3. BONTRAGER
Básicas
1-PA Ortostáticos
2- Perfil esquerdo.
Especiais
1- Decúbito dorsal ou semi-ortostático.
2- Decúbito lateral em AP.
3- AP lordótica, Apicolordótica ou Fleischner .
4- Oblíquas anteriores (OAD/OAE).
5- Oblíquas posteriores (OPD/OPE).
6- Decúbito Lateral Direito ou Esquerdo com Raios Horizontais.
4. Tamanho do Filme:
Os filmes precisam ter tamanhos que incluam todo o CPP e estruturas adjacentes de interesse.
35x43cm, 35x35cm ou até mesmo 24x30 para incidência de apicograma se o interesse for
somente os ápices pulmonares.
Distância Foco Objeto Filme (DFoFi):
A DFoFi deve ser de 1,80m sendo no mínimo de 1,50m, pois quanto maior a DFoO menor será
a penumbra e a distorção da imagem.
Uma exceção é a realização de exames no leito, centros cirúrgicos e enfermarias, em que os
aparelhos transportáveis, por muitas vezes não tendo recurso de distância maior que 1,20m
PA ou AP:
A radiografia de preferência é PA, devido a localização anatômica do coração em sua parte
anterior, posterior ao externo com o ápice localizado no encaixe do espaço da 5º costela
anterior, sendo assim, quanto mais próximo a estrutura estiver do RI (chassi), mais real
possível será o seu tamanho.
5. Técnica Utilizada:
A técnica empregada em exames de tórax deve ser realizada com alto KV e baixo MA, pois a
radiografia precisa apresentar uma técnica que atenue o contraste das estruturas adjacentes
do tórax.
O tempo sendo o mais curto possível para diminuir a falta de nitidez da imagem causada pela
movimentação do paciente ou de estruturas com movimentos autônomos. (Coração)
Paciente geriátrico:
O posicionamento convencional do exame do tórax torna-se às vezes muito difícil em
pacientes muito idosos que estejam ou não em cadeira de rodas. Nestes casos fazemos o AP
de tórax com o paciente sentado num banco ou numa cadeira sem encosto. Quando acontecer
do paciente ter dificuldade de fazer a apnéia inspiratória, para evitar que a radiografia saia
tremida, devemos ordenar que o paciente apenas prenda a respiração na hora da exposição.
6. Paciente Obeso:
Na radiografia de tórax em pacientes obesos, às vezes torna-se difícil obtermos um bom
padrão porque após termos usado o máximo de KV, só nos resta a opção de aumentarmos o
mAs. Com o aumento do mAs passamos a trabalhar com tempo longo, o que nos tira o detalhe
do mediastino, por causa do movimento do coração e vasos da base. Para minorar este
problema, devemos diminuir a DFoFi de 30 cm, isto é, se tivermos realizado a radiografia na
distância de 1,80 m passaremos a 1,50 m.
Paciente gestante:
No exame radiológico de tórax da gestante devemos ter o cuidado de colocar um avental
plumbífero ao nível das cristas ilíacas e diafragmar o feixe de radiação exclusivamente para o
tórax. Sempre devemos evitar repetir radiografias e para isso aumentamos 5 kV em média na
constante do aparelho com a finalidade de diminuir a possibilidade de repetição por ter saído
fraca.
7. Criança Chorando:
Na hora da exposição devemos surpreender a criança numa fase inspiratória. Para obtermos
uma boa radiografia utilizando esta técnica, devemos usar o maior mA, com a finalidade de
trabalharmos com tempo curto, para evitar o flou cinético. As radiografias de tórax da criança
podem ser feitas sem bucky.
Criança com menos de 4 anos:
Se não houver indicação de pesquisa de nível líquido, pode-se fazer de rotina em crianças
menores de 4 anos as radiografias de tórax em decúbito dorsal (AP) e decúbito lateral (perfil).
Esta providência apresenta grande vantagem de conseguirmos radiografias em AP e perfil
rigorosos, escolhermos com maior facilidade uma fase inspiratória, e a maior comodidade na
fixação do posicionamento.
8. Criança com pesquisa de nível líquido:
Quando interessa a pesquisa de nível líquido colocamos a criança sentada numa das
extremidades da mesa de exame e entramos com o RC horizontal. Um acompanhante deve
fixar os braços da criança de encontro aos bordos laterais e a porção anterior do tórax deve
estar o mais próximo possível do filme. No perfil, a criança fica sentada de lado, com os braços
totalmente erguidos fixados pelo acompanhante e o chassi mantido em contato direto com a
parede lateral do tórax.
9. Criança com pesquisa de nível líquido:
Quando interessa a pesquisa de nível líquido colocamos a criança sentada numa das
extremidades da mesa de exame e entramos com o RC horizontal. Um acompanhante deve
fixar os braços da criança de encontro aos bordos laterais e a porção anterior do tórax deve
estar o mais próximo possível do filme. No perfil, a criança fica sentada de lado, com os braços
totalmente erguidos fixados pelo acompanhante e o chassi mantido em contato direto com a
parede lateral do tórax.
10. Paciente Mastectomizado:
Normalmente para pacientes que apresentam volumosas mamas são necessárias duas
radiografias. A que demonstra bem o lado que tem a mama, normalmente fica muito forte
para campos pleuro-pulmonares no lado mastectomizado. Assim, temos que fazer uma outra
radiografia com menos 5kVp aproximadamente para o lado que a mama foi retirada.
13. Nódulo no ápice pulmonar
Esta incidência é demonstrada em
Posicionamento radiológico para ápices
Pulmonares.
Incidência de Fleshnner, podendo também
Ser realizada com o paciente encostado no
Bucky mural e angulação cefálica de 30º
Incidência de Fleshnner ou apicograma
14. Enfisema pulmonar
Pacientes efisematosos apresentam
grande volume de ar residual, portanto
deves-se diminuir em média 8Kv pois as
radiografias de pacientes com essa
patologia ficam hipertransparentes ou
hipodensas.
16. Chassi: 35x35 ou 35x43 Longitudinal - Horizontal
RC: 18 a 20 Abaixo da proeminência cervical
_I_ ao RI > em T7
DFoFi: 1,80m
Respiração: Segunda Inspiração Total
Paciente em ortostático, bípede e deambulando com PMS alinhado ao plano vertical do bucky,
pés ligeiramente abduzidos. Queixo levemente hiperflexionado. Colocando a região volar da
mão para a fora . Ombros rodados para região anterior para permitir que as escápulas saiam
do CPP.
Assegurar de que não haja rotação nenhuma do tórax.
18. Chassi: 35x35 ou 35x43 Longitudinal - Horizontal
RC: 18 a 20 Abaixo da
proeminência cervical
_I_ ao RI > em T7
DFoFi: 1,80m
Respiração: Segunda Inspiração Total
Paciente sentado na maca ou na extremidade da mesa com PMS alinhado ao plano vertical do
bucky. Queixo levemente hiperflexionado. Colocando a região volar da mão para a fora ou
abraçando o chassi. Ombros rodados para região anterior para permitir que as escápulas
saiam do CPP.
Assegurar de que não haja rotação nenhuma do tórax
19. Chassi: 35x43 Longitudinal
RC:
_I_ ao RI > em T7
Ou
Borda Inferior da Escápula
em T4 (Segundo Boisson)
DFoFi: 1,80m
Respiração: Segunda Inspiração Total
Paciente em ortostático com o lado esquerdo contra o RI (chassi). Braços levantados apoiando
sobre a cabeça.
Plano coranal do corpo perpendicular ao RI. (perfil verdadeiro) sem rotação.
A base do tórax em seus recessos costofrênicos no aumento da DOFi ou DORI com os feixes
divergentes irá proporcionar um aumento na imagem. Abaixar um pouco o chassi para que
não corte os recessos costofrênicos.
20. Chassi: 35x35 ou 35x43 Longitudinal - Horizontal
5
8 a 10 cm abaixo da incisura
jugular
5º Cefálico _I_ ao esterno
DFoFi: 1,00m (no mínimo)
Respiração: Segunda Inspiração Total
Paciente em decúbito dorsal (supinado) ou semi ereto, com o PMS alinhado a LMM horizontal
ou vertical. Braços ligeiramente afastado do tórax.
Virar anteriormente os ombros do paciente para desassociar a escápula do CPP.
Neste tipo de Exame não consegue-se fazer inspiração total;
Paciente demonstrará um possível aumento da área cardíaca.
21. Chassi: 35x43 Horizontal
DFoFi: 1,80m 8 a 10 cm abaixo da incisura
Respiração: Segunda Inspiração Total jugular _I_ ao RI > T7
Também denominada incidência de Müller, deve-se utilizar um objeto radioluscente ou
radiotransparente para desassociar o CPP da maca.
O paciente precisa estar nesta posição no mínimo de 5min para que o líquido na cavidade
pleural se desloque para o lado do pulmão que estiver para baixo . (Em caso de pneumotórax:
colocar o lado de interesse para cima).
Em caso do paciente tiver pneumotórax e não derrame pleural, fazer uma incidência com
expiração.
22. Lesão de derrame pleural detectado apontado pelas setas, mostrando acúmulo anormal de
nível hidroaéreo no lobo pulmonar direito. Grande espessamento com imagem hiperdensa.
23.
24. Chassi: 35x43 Horizontal
9cm abaixo da incisura
jugular _I_ ao RI > T7, no
meio do corpo do esterno
DFoFi: 1,80m
Respiração: Segunda Inspiração Total
Paciente com a parte póstero superior contra o RI em ortostático com o PMS alinhado a LMM
vertical. Afastado cerca de 30cm da parte ínfero posterior.
Se o paciente Não conseguir ficar em bípede, colocá-lo em DD e angular o RC de 15 a 20º
cefálico.
25.
26. Chassi: 35x43 Longitudinal
RC: 18 a 20 Abaixo da
proeminência cervical
_I_ ao RI > em T7
Ou em T4 na borda inferior
da escápula (Boisson)
DFoFi: 1,80m
Respiração: Segunda Inspiração Total
Paciente em ortostáse com uma obliqüidade de 45º da região anterior para o RI. Braço da
região de interesse levantado apoiado acima da cabeça com a outra mão na cintura com a
parte volar da mão voltada para fora. Queixo levemente levantado.
OBS: A região de interesse nas oblíquas anteriores é sempre o lado mais afastado.
Para pesquisa de patologias associadas ao coração é necessário uma obliqüidade de 60º
27. Chassi: 35x43 Longitudinal
RC: 8 a 10cm Abaixo da
incisura jugular
_I_ ao RI > em T7 na linha
hemi-clavícular
DFoFi: 1,80m
Respiração: Segunda Inspiração Total
Paciente em ortostáse com uma obliqüidade de 45º da região posterior para o RI. Braço da
região de interesse levantado apoiado acima da cabeça com a outra mão na cintura. Queixo
levemente levantado.
OBS: A região de interesse nas oblíquas posteriores é sempre o lado mais próximo.
Para pesquisa de patologias associadas ao coração é necessário uma obliqüidade de 60º