EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
Anne Frank1
1. Para lembrar Anne Frank Frankfurt, 12 de Junho de 1929 Bergen-Belsen, Março de 1945
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12. A vida no Anexo (1942 -1944) Registos no diário Querida Kitty: “ Entre domingo de manhã e hoje foi como se tivessem passado muitos anos. É como se a Terra estivesse toda ela transformada. ” (8/7/1942) “ Assim corremos debaixo da chuva, cada um com uma pasta e uma saca de compras(…) Os operários que iam para o trabalho olhavam-nos. Bem se lhes lia no rosto que tinham pena de nós por irmos tão carregados e por não nos deixarem andar nos carros eléctricos. A nossa estrela amarela no braço falava por si. Pelo caminho fora os pais contaram-me tintim- por-tintim, como nascera o plano do nosso esconderijo.” (9/7/1942) “ O nosso quarto até agora estava nu completamente. O pai trouxe toda a minha colecção de postais de estrelas de cinema e de vistas, e eu transformei-os em lindos quadros para as paredes. (…) Ontem, pela primeira vez, a mãe quis cozinhar. Sopa de ervilhas! Mas enquanto tagarelava em baixo esqueceu-se da sopa por completo, e esta esturrou toda(…)É pena que eu não possa contar esta história ao meu professor Kepler…teoria da hereditariedade.” (11/7/1942) Crédito das ilustrações: Angela Barret in Anne Frank, ed.Terramar, 2005
13. A relação com Peter (1942 -1944) Registos no diário No dia 13 de Julho chega ao esconderijo a família Van Pels (a do sócio de Otto) constituída por três elementos, pai, mãe e o filho, Peter que se tornará um bom amigo de Anne. Com ele, passará muitas horas, no sótão, olhando o céu e a grande árvore defronte do prédio, fazendo jogos, ouvindo música…. “ Chegou o Peter Van Daan (pseudónimo criado por Anne), um rapazote de dezasseis anos, enfadonho, bastante tímido, que não promete vir a ser um companheiro interessante.” – regista Anne no seu diário. “ Sinto como que marteladas na cabeça! Nem sei por onde começar. Sexta-feira à tarde, e no sábado também, fizemos vários jogos. Esses dias passaram-se sem novidade e bastante depressa. No domingo pedi ao Peter que viesse aqui e mais tarde subimos e ficámos lá em cima até às seis horas. Das seis e quinze até às sete horas ouvimos um belo concerto de música de Mozart; do que mais gostei foi da «K'eine Nachtmusik». Não consigo escutar bem quando há muita gente à minha volta, porque a boa música comove-me profundamente.” (11/4/1944) O sótão passará a ser um local de refúgio, recolhimento e intimidade, onde se pode sonhar, dar largas à imaginação e alimentar a esperança e a fé num mundo melhor.