O projeto propõe a construção de uma vila de habitação social no Bixiga utilizando contêineres modulares. A vila teria 183 unidades habitacionais distribuídas em blocos ao longo de ruas elevadas, proporcionando moradia para aproximadamente 915 pessoas. O projeto prioriza a insolação, ventilação e qualidade dos espaços, com áreas de lazer e comércio integradas à comunidade.

1. PROJETO 4 UMA VILA DE CONTÊINERES NO BIXIGA E por que não?

3. A Cidade

4. A Cidade Este retalho multiforme.

5. O Arquiteto & Urbanista

6. O Arquiteto & Urbanista

7. O Arquiteto & Urbanista O pensador da urbe.

8. O lote

9. O lote

10. O lote acrescido

11. Optamos usar as 4 faces para acesso.

12. Como lidar com vizinho mais famoso, o Teatro Oficina? Vamos ver no final.

13. Torres residenciais. Vantagem: aproveitar o térreo com maior amplidão.

15. Uma grande torre equivale a mais terreno livre!

17. Nível do térreo: estacionamento e circulação livre em qualquer direção. No 2. nível, galeria comercial, pública. No terceiro nível, laje do retângulo, praça.

19. Livre pensar...

22. Mais torres? Basta de arranha-céus! O céu já tá muito arranhado em São Paulo

23. Decidido: Uma vila!

24. Na vila as pessoas se encontram: a costureira, o professor particular, a cabeleireira, a manicure, a massagista, o técnico de computador, os namorados, os parentes, o pintor, o web-design, a ex-esposa (!)... Enfim, o mundo todo!

25. Chega de guetos!

26. Santo Amaro Teatro Oficina Japurá Jaceguai Abolição

27. Pedestres entram e saem pelos 4 lados. Carros não circularão na entrada da rua Japurá Japurá

28. Sem estacionamento! Incentivar a vida sem carro é tornar menos pobre o pobre. Quem puder ter carro, pague seu estacionamento. A região permite vários modos de circular pela cidade, inclusive a pé.

29. O partido?

30. Construção modular de contêineres! Tamanho básico: 12 x 3 x 2,90m.

31. Um módulo = 2 kit-nets pequenas. 5 pessoas ao total. Vamos estudar mais adiante a validade desse cálculo de número de moradores.

32. Aqui, 2 pavimentos.

33. Desafio: usar com criatividade. Buscar luz e ventilação.

37. Aproveitar o desnível para criar uma rua elevada. Acesso pela rua Santo Amaro. Na abolição, a torre de suporte possui elevador.

38. Conseguimos assim liberar boa parte do térreo na parte mais larga do lote para circulação de carros e pedestres.

39. Sustentação da rua é feita com módulos residencias.

40. A estrutura normal do contêiner suporta 12 peças semelhantes empilhadas.

41. O vai-e-vem no assentamento produz rica situação espacial.

42. Varandas, coberturas para entrada e contato entre vizinhos.

43. Nesse arranjo podemos ter janelas para os 4 lados, em qualquer módulo!

44. Há muito que explorar no uso inteligente da implantação

45. Que tal um contêiner vertical?

46. Talvez sirva bem como torre de serviço de água e eletricidade.

47. 2 pavimentos, com pátio interno.

49. E se a gente separasse os 2 pavimentos, para ventilar mais?

52. 2 módulos erguem o segundo pavimento. Resultado: luz e ventilação.

54. O suporte estrutural pode tirar proveito da intepolação.

61. Óia que legal!

62. Um pátio interno sem paredes oclusivas obstruindo a luz e o vento.

63. E 4 acessos pelo térreo.

64. Cada apartamento alto ganha uma varanda!

65. Esquerda: rua Santo Amaro. Direita: rua da Abolição.

66. Passarela elevada com 2 pavimentos.

69. Agora com 3 pavimentos.

72. Á área vizinha ao Teatro Oficina será de lazer.

73. Vermelho: cultura e lazer. Amarelo: administração e creche.

74. Creche.

78. Padaria, pequeno comércio e serviços ao condomínio.

79. A ilha de comércio pequeno no meio da rua é para privilegiar o pedestre. Carros e veículos precisam andar muito devagar no interior da vila.

86. Aqui a administração foi para a área vizinha ao teatro.

87. Agora os 9 blocos da rua Jaceguai conseguem melhor insolação.

88. 136 módulos, até agora. 1 módulo = 5 pessoas. 680 moradores. Podemos ir mais longe?

89. Pausa prá repensar tudo.

91. Voltando com novas ideias.

92. Ruas marrons mais estreitas: acesso aos blocos.

94. Uma passarela da direita é mais larga possui apartamentos nos dois lados.

97. Creche. Ela está no eixo da rua de pedestres. Também dá acesso ao patamar da área de lazer.

101. Passarelas interligando os o blocos.

107. Caixa dágua no lado mais alto do terreno.

108. Surgem 2 passarelas menores, com uma rua elevada tendo unidades dos dois lados da rua.

109. Portaria principal com controle de acesso, na rua Santo Amaro. Cada entrada terá sua portaria de controle.

110. Salão de eventos. Uso decidido pelos moradores.

111. Na área de lazer, um auditório aberto, tipo anfiteatro grego. Uso livre. Duas quadras esportivas. Tudo sem muro, comunicando-se com o Oficina

116. Área de lazer também tem acesso na ponta que fica sob a via elevada.

117. As unidades altas tem face norte. Distância entre elas busca otimizar a insolação. Algumas unidades mais baixas são menos favorecidas, mas são poucas.

118. Rua Santo Amaro. Portaria e torre de água.

119. Agora: 183 unidades, tipo contêiner. 5 pessoas por unidade. Total: 915.

120. Uma perguntinha impertinente...

121. Se a ideia era criar uma vila com ruas elevadas, por que não se usou o perímetro do terreno, para acomodar mais unidades?

123. Essa solução tem suas vantagens. Uma delas é a valorização da fachada para a rua da Abolição. Mas optamos pelas ruas paralelas. Veja por quê.

126. Baita esforço prá alocar 1.000 pessoas. Não achamos conveniente por mais de 3 pavimentos nas ruas elevadas. Tentamos manter a insolação e ventilação mais generosa.

127. Como diz o pedreiro: Edifício!

128. Mas que deu uma bela vila, colorida, movimentada e de ótima qualidade espacial, ah, isso deu!

129. SAUDOSA MALOCA Carlos Elson L. da Cunha Fau-Mackenzie Plano de massas Para habitação de 1.000 pessoas no Bixiga. 4. Semestre – Março 2011 a D. criarefazer@hotmail.com