Poesia Soneto

4. Parti. Levei no cesto aquele
sol
queimando no meu rosto rosa-
claro,
deixando na minha alma um
desamparo
e a falta do trinar dum
rouxinol.

6. Guardei minhas memórias no
paiol
das uvas, com um néctar muito
raro,
também encontrei lá um sonho
amaro,
nos restos do que foi o meu
lençol.

8. Cheguei já muito tarde e com
entraves.
Não vi os rouxinóis e outras
aves
nos galhos que eu sabia ter
lá posto.

10. Olhei para o meu nada
outrora tudo,
o sol rodopiava feito
entrudo,
no cesto mascarado com meu
rosto.

12. Parti. Levei no cesto aquele sol
queimando no meu rosto rosa-claro,
deixando na minha alma um desamparo
e a falta do trinar dum rouxinol.
Guardei minhas memórias no paiol
das uvas, com um néctar muito raro,
também encontrei lá um sonho amaro,
nos restos do que foi o meu lençol.
Cheguei já muito tarde e com entraves.
Não vi os rouxinóis e outras aves
nos galhos que eu sabia ter lá posto.
Olhei para o meu nada outrora tudo,
o sol rodopiava feito entrudo,
no cesto mascarado com meu rosto.
O
Cesto
Glória Marreiros
Portimão -
Portugal
Direitos

13. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Glória Marreiros
Imagens: Arquivo Pessoal e Internet
Música: Anthony Ventura Yesterday
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Data: 17 de Agosto de 2022
Fortaleza - Ceará - Brasil