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Dueto A Ti Regresso, Mar José Saramago & A Ti Regresso, Mar Eigénio De Sá.ppsx

  1. A ti regresso, Mar, ao gosto forte Do sal que o vento traz à minha boca, À tua claridade, a esta sorte Que me foi dada de esquecer a morte Sabendo embora como a vida é pouca.
  2. A ti regresso, Mar, corpo deitado, Ao teu poder de paz e tempestade, Ao teu clamor de deus acorrentado, De terra feminina rodeado, Prisioneiro da própria
  3. A ti regresso, Mar, como quem sabe Dessa tua lição tirar proveito. E antes que esta vida se me acabe, De toda a água que na terra cabe Em vontade tornada, armado o peito.
  4. A ti regresso, Mar, ao gosto forte Do sal que o vento traz à minha boca, À tua claridade, a esta sorte Que me foi dada de esquecer a morte Sabendo embora como a vida é pouca. A ti regresso, Mar, corpo deitado, Ao teu poder de paz e tempestade, Ao teu clamor de deus De terra feminina rodeado, Prisioneiro da própria liberdade. A ti regresso, Mar, como quem sabe Dessa tua lição tirar proveito. E antes que esta vida se me acabe, De toda a água que na terra cabe Em vontade tornada, armado o peito. A Ti Regresso, Mar José Saramago Azinhaga de Ribatejo-Distrito de Santarém Portugal
  5. Agora menos, que a idade manda Mas sempre procuro recrear a alma Olhando o Mar e o que por lá anda Na mansidão da tarde, que me acalma Ou se o vento é braveza, que desanda.
  6. Agora menos do que foi outrora Mas não resisto, Mar, a ver-te a cor; Umas vezes torquesa promissora Outras em verde escuro, e és temor Mas deslumbrante nos alvores da aurora.
  7. A ti regresso, Mar, sempre saudoso Pois esquecer-te jamais poderia Recordo as ondas que singrei garboso Em noites luarentas, ou de dia Sinto-te a falta, Mar, esplendoroso.
  8. Agora menos, que a idade manda Mas sempre procuro recrear a alma Olhando o Mar e o que por lá anda Na mansidão da tarde, que me acalma Ou se o vento é braveza, que desanda. Agora menos do que foi outrora Mas não resisto, Mar, a ver-te a cor; Umas vezes torquesa promissora Outras em verde escuro, e és temor Mas deslumbrante nos alvores da aurora. A ti regresso, Mar, sempre saudoso Pois esquecer-te jamais poderia Recordo as ondas que singrei garboso Em noites luarentas, ou de dia Sinto-te a falta, Mar, esplendoroso. A Ti Regresso, Mar Eugénio de Sá Sintra – Portugal 03/3/2023
  9. Eugénio de Sá Sintra – Portugal 03/3/2023 José Saramago Nasceu em 16-11-1922 Morreu em 18-06-2011
  10. Formatação e Criação: Luzia Gabriele E-mail: luziagabriele@hotmail.com Texto: José Saramago & Eugénio de Sá Imagens: Internet e Arquivo Pessoal Música: Canção do Mar by Pelageya & Elmira Kalimulina http://www.slideshare.net/luziagabriele https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskj l4zkow Data: 04 de Março de 2023 Fortaleza-Ceará-Brasil
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