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PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA SALA DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: organizando o
atendimento educacional especializado na Rede
Municipal de Ensino de Barro Alto/BA
EmpresaResponsável:
AthusConsultoriaeGestãodePessoas
ProfessorFormador:EdineiMessias
SUMÁRIO
1. PLANO DE TRABALHO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA – 2011
2. MAPA DAS AÇÕES
3. DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL,
NUMA PERSPECTIVA INCLUSIVA
4. PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O AEE NAS SALAS DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS
5. RESOLUÇÃO MUNICIPAL PARA O FUNCIONAMENTO DAS SALAS DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
6.
1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE TRABALHO – 2011
A educação especial inclusiva no Brasil se tornou um mecanismo de
discussão e práticas de ações que contemple o exercício da efetivação do respeito
aos direitos humanos e repúdio ao preconceito. As crescentes discussões sobre
inclusão e acessibilidade possibilitaram que milhões de crianças, adolescentes,
jovens e adultos pudessem ter o direito de freqüentar uma escola com qualidade.
Nesse tocante, sabe-se que só a discussão teórica não efetiva o exercício pleno do
direito de toda criança, independente de sua condição, ir a uma escola, ser aceito e
aprender o que se espera para sua idade. Porém, com o advento das reflexões
sobre a educação especial inclusiva no cenário educacional brasileiro, efetiva-se ai
práticas educativas que possibilita que crianças, adolescentes e jovens em idade
escolar tenham garantidos o direito de não somente freqüentar uma escola, mas
aprender.
Com a democratização do país, muitas foram às modificações no cenário
educacional, principalmente no campo do atendimento a alunos com deficiência.
Assim, no Brasil do sistema de ensino que contribuísse para um atendimento
especializado aos alunos com alguma deficiência, mas reforçou o encaminhamento
destes alunos para salas e turmas especiais.
Os alunos considerados com níveis cognitivos acima do esperado para a
idade (altas habilidades/superdotados) não tinham um lugar específico dentro do
sistema de ensino da época. Nesse tocante, as políticas especiais para esta
demanda não construiu uma organização para o atendimento educacional
especializado, naquele momento histórico.
É evidente que o município aqui enfatizado, ainda não se encontra
organizado (currículo específico) para o trabalho com alunos portadores de
necessidades educacionais especiais, sendo esta uma das metas deste Plano de
Trabalho, que é o de assegurar nos Projetos Políticos Pedagógicos das Unidades de
Ensino contempladas com as salas de recursos, a temática da Educação Especial
Inclusiva.
O acesso e a permanência da criança na escola são um direito
constitucional garantido e um dever das instâncias governamentais. Neste sentido,
Brasil (2008, p. 07), esclarece que:
A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos
fundamentais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º
inciso IV). Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos,
garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a
“igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, como um
dos princípios para o ensino e, garante como dever do Estado, a oferta do
atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular
de ensino (art. 208).
A permanência da criança portadora de necessidade educacional especial é algo
extremamente complexo e desafiador. Atrelado a esta questão, está um grande
número de alunos com alguma dificuldade de aprendizagem que consideravelmente
contribui para o seu fracasso escolar. Neste sentido, as escolas devem visualizar
esta demanda, por se tratar de um número significativo. Nesse tocante, o Plano de
Trabalho, visa também possibilitar a observação, acompanhamento e o diagnóstico
de alunos com dificuldades de aprendizagem, articulando junto aos educadores
estudos continuados sobre os diversos problemas de aprendizagem apresentados,
bem como contribuindo para a construção de planos específicos de aprendizagem
em áreas da educação especial.
Existe nos ambientes educativos, um número grandioso de crianças,
adolescentes e jovens com algum problema de aprendizagem, de ordem bio-psico-
social-afetivo. Estes alunos carregam problemas que precisam ser observados e
identificados o mais rápido possível, caso contrário, permanecerão rotulados como
aqueles “que não aprendem”. Assim, sabe-se que o aprender está no indivíduo a
partir da sua relação que faz com o objeto a ser manuseado. Se este manuseio não
acontece consideravelmente, o aprendizado tenderá a ser diferente da outra criança
que o manipulou de forma ordenada e coerente. Assim, estes desníveis quando não
detectados, possibilita o fracasso escolar.
A formação continuada e a construção de oficinas pedagógicas possibilitarão
aos educadores das salas de recursos multifuncionais uma ampla visão do sentido
da educação especial inclusiva, fomentando a concepção de inclusão como
ferramenta para o processo de ensino-aprendizagem da demanda a ser atendida.
O referido Plano de Trabalho pretende também criar momentos de formação
com pais e/ou responsáveis dos alunos, que depois de identificados e
diagnosticados se encontrem em atendimento educacional especializado.
A relação em que a família e a escola se estabelecem é fator decisivo para
que se articule de forma significativa um trabalho intensivo em que a criança seja
observada também pelo horizonte familiar. A família é peça fundamental, e o
presente Plano de Trabalho pretende articular e fortalecer a presença dos vínculos
familiares dos alunos envolvidos nas salas de recursos multifuncionais. Estabelecer
parcerias com a família é de forma ampla algo extremamente relevante, pois
potencializa um olhar diferenciado e valoroso sobre o papel da família na escola.
Contudo, favorecer um clima de esperança significa dizer que pais, alunos,
professores, coordenadores pedagógicos e gestores educacionais, precisam traçar
rumos significativos para os destinos destes sujeitos. Cada sujeito é de forma
particular, um agente se sua própria formação, mas que precisa se olhado,
observado, a partir da sua ação na realidade onde se encontra inserido.
2. AÇÕES A SEREM REALIZADAS
2.1 Orientações Técnicas:
 Reflexão sobre Educação Especial Inclusiva;
 Mapeamento dos alunos por escola;
 Mapeamento dos familiares dos alunos por comunidade;
 Construção da ficha de identificação e perfil destes alunos;
 Construção de diagnósticos pedagógicos; psicopedagógicos; parecer social,
etc.);
 Encaminhamento de alunos para outros profissionais (psicólogo, neuro, fono,
pediatra, psiquiatra, assistente social, terapeuta, etc.);
 Construção de Planos de trabalho individuais para alunos nas salas de
recursos multifuncionais;
 Acompanhamento destes alunos nas salas de recursos multifuncionais.
2.2 Atendimentos dos alunos
 Individuais ou coletivos;
 Nas salas de recursos multifuncionais;
 No consultório psicopedagógico;
 Por meio de visitas domiciliares;
 Por meio de visitas escolares.
2.3 Atendimentos aos pais e/ou responsáveis
 Individuais ou coletivos;
 No consultório psicopedagógico;
 Por meio de visitas domiciliares;
2.4 Temáticas para estudos continuados:
 Deficiência Mental;
 Deficiência Física;
 Deficiência Visual;
 Deficiência auditiva;
 Pessoa com surdez (surdo);
 Pessoa com cegueira (cego);
 Autismo;
 Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade;
 Altas Habilidades/Superdotação;
 Libras;
 Braile;
 Soroban;
 Problemas, dificuldades e distúrbios de aprendizagem;
 A avaliação do sujeito portador de NEE;
 Terminalidade específica;
 Serão acrescentas outras temáticas durante o processo.
2.5 Oficinais
 Construção de materiais específicos para o trabalho no atendimento
educacional especializado nas de recursos multifuncionais;
 Construção de indicadores da avaliação dos alunos Portadores de
Necessidade Educacionais Especiais.
3. PRINCÍPIOS NORTEADORES
 Garantir o atendimento educacional especializado às pessoas com
necessidades educacionais especiais nas escolas contempladas com as
Salas de recursos multifuncionais da rede pública municipal de Barro Alto;
 Possibilitar a compreensão do sentido da inclusão e estimular a reflexão e a
discussão social, envolvendo, gestores escolares, coordenadores
pedagógicos, professores, pessoal de apoio à equipe escolar e as famílias,
bem como secretários municipais.
4. OBJETIVOS
 Orientar, apoiar e acompanhar o trabalho das escolas.
 Oferecer suporte aos gestores, coordenadores e professores para que
possam localizar e analisar as causas das dificuldades dos alunos em
todas as áreas das suas atividades;
 Identificar, avaliar e propor intervenções nas diversas áreas da
aprendizagem com foco nos possíveis ajustamentos;
 Propor a equipe gestora uma reflexão coletiva do Projeto Político
Pedagógico de sua escola e dar suporte para a construção coletiva de
uma proposta de inclusão.
 Propor ao grupo de professores a flexibilização do currículo.
 Fazer o levantamento da demanda a ser atendida nas Salas de Recursos
multifuncionais;
 Realizar oficinais de formação e confecção de materiais para as salas de
recursos multifuncionais;
5. PLANO OPERATIVO
AÇÃO OBJETIVO META CRONOGR
AMA
PUBLICO
ALVO
Análise da realidade
educacional do
município e do
atendimento aos
PNEE;
Criar um diagnóstico
do atendimento da
demanda pelo
município;
Possibilitar a
discussão e a
criação da
coordenação da
Educação Especial
Inclusiva no
município;
Maio de
2011
Profissionais
técnicos da
Secretaria
Municipal de
Educação;
educadores;
gestores e
coordenadores
pedagógicos
Mapeamento dos
alunos por escola;
Coletar informações
para construção da
ficha de
identificação e perfil
destes alunos;
Visitar 30% da
demanda;
Maio de
2011
Alunos,
familiares,
professores e
gestores;
Mapeamento dos
alunos por escola;
Coletar informações
para construção da
ficha de
identificação e perfil
destes alunos;
Visitar 70% da
demanda;
1ª quinzena
de junho de
2011
Alunos,
familiares,
professores e
gestores;
Construção do perfil
diagnóstico da
demanda a ser
atendida;
Construir a partir
das informações
levantadas, o perfil
diagnóstico dos
alunos a serem
atendidos;
Construir 100% dos
diagnósticos e/ou
relatórios da
demanda a ser
atendida;
Julho de
2011
Alunos,
familiares,
professores e
gestores;
Seleção dos
educadores das salas
de recursos
multifuncionais
Selecionar a partir
de critérios
específicos e
técnicos,
educadores para o
atendimento das
crianças nas salas
de recursos;
Selecionar 2 (dois)
educadores (turnos -
matutino e
vespertino) para
cada sala de
recursos;
Julho de
2011
Educadores
Implantação das salas Implantar as salas Implantar 100% das Agosto de Equipe escolar
de recursos
multifuncionais;
de recursos
multifuncionais;
salas de recursos; 2011
Atendimento,
diagnóstico e
acompanhamento
psicopedagógico para
alunos com
dificuldades de
aprendizagem;
Construir por meio
do atendimento
psicopedagógico
clínico, matrizes
operacionais para a
construção de
planos específicos
para o atendimento
às crianças que
apresentarem
problemas de
aprendizagem;
Promover nas
escolas
contempladas com
as salas de
recursos, o
atendimento
psicopedagógico de
alunos com
dificuldades de
aprendizagem;
2º semestre Educadores,
alunos e pais;
1ª oficina de formação
em educação especial
inclusiva para os
educadores das salas
de recursos;
Contribuir com
discussões para a
construção da
identidade da
educação especial
inclusiva na rede
municipal de ensino;
Formação para
todos os
educadores das
salas de recursos,
gestores e
coordenadores
pedagógicos;
Agosto de
2011
Educadores das
salas de
recursos,
gestores e
coordenadores
pedagógicos
1ª oficina de formação
em educação especial
inclusiva para pais com
filhos nas salas de
recursos;
Discutir com a
família da demanda
a ser atendida, o
sentido da educação
especial inclusiva e
o funcionamento
das salas de
recursos;
Realizar ao menos
01 (uma) reunião
em cada localidade
onde se encontra
instalada a sala de
recursos;
Setembro
de 2011
Educadores das
salas de
recursos,
familiares dos
alunos, gestores
e coordenadores
pedagógicos
Atendimento
individualizado ou
coletivo aos
educadores das salas
de recursos para
estudos sobre o
processo de avaliação
pedagógica para
diagnóstico das
necessidades
educacionais
especiais, possíveis
encaminhamentos,
orientação sobre a
aquisição e utilização
de materiais
específicos;
Proporcionar aos
envolvidos com a
sala de recursos, o
entendimento sobre
o processo
avaliativo, o
diagnóstico,
encaminhamentos e
construção de
alternativas para
aquisição de
materiais e/ou sua
construção.
Realizar ao menos
01 (um) encontro
para discussão
sobre o processo
avaliativo,
diagnóstico e
encaminhamentos
de alunos;
Realizar ao menos
01 (uma) oficina
para construção de
materiais
específicos para
atendimento da
demanda nas
diferentes áreas;
2º semestre Educadores das
salas de
recursos;
Proporcionar
momentos de estudo,
sobre os alunos com
necessidades
educacionais especiais
com os educadores
das salas de recursos
multifuncionais;
Possibilitar a
reflexão sobre os
alunos portadores
de necessidades
educacionais
especiais a serem
atendidos nas salas
de recursos;
Realizar ao menos
01 (um) encontro
por unidade escolar
contemplada com a
sala de recursos;
2º semestre Educadores,
gestores e
coordenadores
pedagógicos;
Promover formação
continuada e em
serviço, oferecendo
pelo menos um curso
de atualização, de 40
horas, contemplando
100% da demanda, em
áreas da educação
especial inclusiva.
Criar momentos de
formação
continuada para os
educadores das
salas de recursos;
Realizar inscrição
de 100% dos
educadores das
salas de recursos ao
menos em 01 (um)
curso com carga
horária de 40h, em
caráter de
atualização em
temáticas da área
da educação
especial inclusiva;
2º semestre Educadores,
gestores e
coordenadores
pedagógicos
Inclusão da Educação
Especial Inclusiva nos
Projetos Políticos
Pedagógicos das
Escolas atendidas com
as salas de recursos.
Sistematizar a
concepção de
educação especial
inclusiva nas
unidades de ensino
contempladas com
as salas de
recursos,
favorecendo a
inclusão da temática
nos seus PPP;
Incluir a temática da
Educação Especial
Inclusiva em 100%
das unidades de
ensino
contempladas com
as salas de recursos
a Educação
Especial Inclusiva;
2º semestre Equipe escolar
----------------------------------
Edinei Messias Alecrim
Psicopedagogo Clínico e Institucional
RELATÓRIO DA DEMANDA:
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA, TRANSTORNO GLOBAL DO
DESENVOLVIMENTO OU ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DA REDE
MUNICIPAL DE ENSINO DE BARRO ALTO, CONFORME CENSO ESCOLAR –
2011
BARRO ALTO - BA
2011
RELATÓRIO DA DEMANDA1
APRESENTAÇÃO
O presente relatório apresenta um retrato dos alunos que necessitam DE
“um olhar diferenciado” da equipe que irá coordenar a Educação Especial na Rede
Municipal de Ensino, Barro Alto. Assim, os alunos aqui relacionados representam
inicialmente a clientela das salas de recursos multifuncionais, que ora foram
identificados nas suas respectivas unidades de ensino e notificados pelo Censo
Escolar.
A educação especial inclusiva é neste contexto um enorme desafio dos
municípios, por se perceber que em muitas escolas muitos educadores ainda não se
encontram aptos a lidarem com alunos considerados especiais, por outro lado, há
uma defasagem nos Projetos Políticos Pedagógicos, os quais não mencionam o
trabalho com esta clientela.
Assim, foi visível perceber durante os quase 60 (sessenta) dias de
levantamento da demanda, que muitos educadores acabam pela falta de experiência
no trato com alunos especiais, rotularem estes sujeitos com alguma dificuldade de
aprendizagem, como se eles fossem alunos portadores de algum
distúrbio/transtorno.
No entanto, a demanda que abaixo relaciono, serão os alunos que passarão
a freqüentar a Sala de Recursos Multifuncionais2 no turno oposto da sala regular a
qual freqüentam, com possibilidades da incorporação de outros que surgirem
1 Contém de forma sistemática relação de onde se encontram os alunos que necessitam de um olhar
diferenciado da Coordenação da Educação Especial da Rede Municipal de Ensino – Barro Alto/BA.
2 Os princípios para organização das salas de recursos multifuncionais partem da concepção de que
a escolarização de todos os alunos, com ou sem necessidades educacionais especiais, realiza-se em
classes comuns do Ensino Regular, quando se reconhece que cada criança aprende e se desenvolve
de maneira diferente e que o atendimento educacional especializado complementar e suplementar à
escolarização pode ser desenvolvido em outro espaço escolar.
durante o ano em curso. Assim, se faz importante salientar que os alunos aqui
referenciados estão incluídos no Censo Escolar 2011.
QUADRO SINTÉTICO DA DEMANDA3
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
01 Centro de Estudos H.
Batista de Oliveira
Distrito de
Lagoa Funda
Alexia Souza Lima 16/06/1998 6ª B Deficiência
Física
02 Centro de Estudos H.
Batista de Oliveira
Distrito de
Lagoa Funda
Yago Malaquias dos Anjos 09/05/1996 6ª A Deficiência
Auditiva,
múltipla e
Baixa visão
03 Centro de Estudos H.
Batista de Oliveira
Distrito de
Lagoa Funda
Ires Araújo Borges 16/12/1984 4ª B Deficiência
Intelectual
04 Centro de Estudos H.
Batista de Oliveira
Distrito de
Lagoa Funda
Lívia Maria da Silva Xavier 16/10/2004 PRÉ -
ESCOLAR II
TURMA B
Deficiência
Física
TOTAL 04
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
05 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Lucas de Souza Gomes 12/08/1994 5ª D Deficiência
Intelectual
06 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Vilson José dos Santos 08/07/1991 5ª D Deficiência
Física
07 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Ygor dos Anjos Alves 04/02/1999 5ª D Baixa Visão
08 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Gustavo Souto dos Santos 16/12/1995 6ª B Transtorno
Degenerativo
da Infância
09 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
José Antônio Ferreira da
Silva Santos
17/09/1992 6ª C Deficiência
Intelectual
10 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
André Vieira dos Santos 19/12/1996 7ª B Baixa Visão
11 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Carmem Souza de Almeida
Silva
28/04/1997 8ª A Baixa Visão
12 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Pâmela de Souza Ribeiro 08/08/1997 8ª A Baixa Visão
13 Colégio Tancredo Lima Distrito de Igor Miranda dos Anjos 04/09/1997 8ª B Baixa Visão
3 O referido quadro resume sinteticamente onde se encontram os alunos “que necessitam de um olhar
diferenciado da Coordenação da Educação Especial da Rede Municipal de Ensino – Barro Alto/BA,
sob a perspectiva inclusiva.
Gameleira
14 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Luciano Santos dos Anjos 28/06/1997 8ª B Deficiência
Física
15 Colégio Tancredo Lima Distrito de
Gameleira
Edilene dos Anjos Lima 17/03/1997 8ª C Baixa Visão
TOTAL 11
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
17 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Wendel Miranda de Souza 12/05/2005 Pré-escolar II Deficiência
Intelectual
18 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Amanda Sousa Santos 14/12/2003 Multisseriada
1º/2º ano
Deficiência
Intelectual
19 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Diego Miranda de Souza 16/01/2005 Multisseriada
1º/2º ano
Deficiência
Intelectual
20 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Sabrina Gaspar de Souza 18/12/2004 Multisseriada
1º/2º ano
Deficiência
Intelectual
21 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Danielle Pereira Santos 28/05/2002 Multisseriada
3º ano/4ª
série
Deficiência
Intelectual
22 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Luan Carlos Silva de Souza 04/04/2002 Multisseriada
3º ano/4ª
série
Deficiência
Intelectual
23 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Maicon Teles dos Santos 07/09/2000 Multisseriada
3º ano/4ª
série
Deficiência
Intelectual
24 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Tatiane de Souza Santos 01/01/1995 Multisseriada
3º ano/4ª
série
Deficiência
Intelectual
25 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Vinicius Souza Silva 04/02/2000 Multisseriada
3º ano/4ª
série
Deficiência
Intelectual
TOTAL 09
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
26 Escola Castro Alves Volta Grande Daniel Lima de Oliveira 20/10/2000 Multisseriada
Pré-escolar
II; 1º ano/2º
ano
2ª, 3ª e 4ª
série
Transtorno
Degenerativo
da Infância
27 Escola Castro Alves Volta Grande Evanilton Gomes Alecrim da
Silva
29/01/2001 Multisseriada
Pré-escolar
II; 1º ano/2º
ano
2ª, 3ª e 4ª
série
Deficiência
Intelectual
28 Escola Castro Alves Volta Grande Jobson Santos de Souza 13/09/2003 Multisseriada
Pré-escolar
II; 1º ano/2º
ano
2ª, 3ª e 4ª
série
Cegueira
TOTAL 03
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
29 Escola Castro Alves Morrinhos Jeane Conceição Souza 26/06/2000 Pré-escolar I;
1º ano - 3º
ano/4ª série
Transtorno
Degenerativo
da Infância
30 Escola Castro Alves Morrinhos Rita de Cássia dos Santos 27/09/2004 Pré-escolar I;
1º ano - 3º
ano/4ª série
Deficiência
Intelectual
31 Escola Castro Alves Morrinhos Tiago Anjos de Oliveira 07/10/2003 Pré-escolar I;
1º ano - 3º
ano/4ª série
Deficiência
Intelectual
TOTAL 03
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
32 Escola Catulino Medeiros
dos Anjos
Baixa Funda
dos Rebolas
Cássio Joaquim de Araújo 05/01/2003 Multisseriada Deficiência
Intelectual
33 Escola Catulino Medeiros
dos Anjos
Baixa Funda
dos Rebolas
Fabrícia Maria de Araújo 17/11/2005 Multisseriada Deficiência
Intelectual
34 Escola Catulino Medeiros
dos Anjos
Baixa Funda
dos Rebolas
Glauci Maria de Araújo 29/03/2004 Multisseriada Deficiência
Intelectual
35 Escola Catulino Medeiros
dos Anjos
Baixa Funda
dos Rebolas
Leonardo Luiz de Souza 19/02/2004 Multisseriada Deficiência
Intelectual
TOTAL 04
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
36 Escola Costa e Silva Lagedinho Ângela Souza Teixeira 14/10/1994 Multisseriada
1º ano – 2º
ano – 3º ano
Deficiência
Intelectual
37 Escola Costa e Silva Lagedinho Igor Felipe Silva de Souza 15/03/2002 Multisseriada
1º ano – 2º
ano – 3º ano
Deficiência
Intelectual
38 Escola Costa e Silva Lagedinho Jhonatas Barbosa Santos 30/08/2003 Multisseriada
1º ano – 2º
ano – 3º ano
Deficiência
Intelectual
39 Escola Costa e Silva Lagedinho Joézio dos Anjos Oliveira 03/12/1998 Multisseriada
1º ano – 2º
ano – 3º ano
Deficiência
Intelectual
40 Escola Costa e Silva Lagedinho Alan Santos Alves 10/05/1999 Multisseriada
3ª série – 4ª
série
Deficiência
Intelectual
41 Escola Costa e Silva Lagedinho André Souza Alves 02/08/2000 Multisseriada
3ª série – 4ª
série
Deficiência
Intelectual
42 Escola Costa e Silva Lagedinho Felipe Gabriel Gomes de
Souza
21/03/2002 Multisseriada
3ª série – 4ª
série
Deficiência
Intelectual
43 Escola Costa e Silva Lagedinho Jerônimo da Silva Barros 07/07/2002 Multisseriada
3ª série – 4ª
série
Deficiência
Intelectual
TOTAL 08
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
44 Escola Duque de Caxias Honorato Igor dos Anjos Barbosa 05/09/2001 Multisseriada
Pré-escolar I,
II/1º ano
Deficiência
física
45 Escola Duque de Caxias Honorato Deivison dos Anjos Barbosa 13/07/2000 Multisseriada
2º ano – 3ª
série/4ª série
Deficiência
Intelectual
46 Escola Duque de Caxias Honorato Romilton Guimarães de
Souza
03/11/2000 Multisseriada
2º ano – 3ª
série/4ª série
Deficiência
Intelectual
TOTAL 03
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
47 Escola Joana Angélica Gameleira Maria Luiza Vieira da Silva 20/03/2005 1º ano Deficiência
física
48 Escola Joana Angélica Gameleira Florisvaldo Teixeira da Silva
Neto
12/08/2000 4ª série Deficiência
Intelectual
49 Escola Joana Angélica Gameleira Julaine Oliveira dos Santos 20/07/2000 3º ano Deficiência
Intelectual
TOTAL 03
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
50 Escola Maria Quitéria Baixa Funda
do Izídio
Éric Mendes Ribeiro 30/01/1998 Multisseriada
Pré-escolar I
- II
Deficiência
auditiva
Deficiência
física
deficiência
Múltipla
51 Escola Maria Quitéria Baixa Funda
do Izídio
Gabriela Rosa Cirqueira 12/10/2000 Multisseriada
1º ano – 2º
ano – 3º ano
– 3ª série
Baixa Visão
Deficiência
Intelectual
Deficiência
Múltipla
52 Escola Maria Quitéria Baixa Funda
do Izídio
Shaiane Mendes dos
Santos
14/11/2002 Multisseriada
1º ano – 2º
ano – 3º ano
– 3ª série
Deficiência
Intelectual
TOTAL 03
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
53 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Kauan Mário Barbosa
Novaes
22/04/2005 Pré-escolar II Deficiência
Intelectual
54 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Maritânia de Souza Miranda 09/05/2005 Pré-escolar II Baixa Visão
55 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Mateus Batista de Brito 27/07/2000 3º ano Deficiência
Intelectual
56 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Elias Francisco Dourado 12/04/1999 4ª série Deficiência
Intelectual
57 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Bruno de Souza Gouveia 03/10/1997 7ª série Baixa Visão
58 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Ivanilson Rodrigues
Figueiredo
04/11/1994 8ª série Baixa Visão
59 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Jneton Amorim Santos 04/11/1993 8ª série Surdez
60 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Mateus Rodrigues Saraiva 13/05/1997 8ª série Deficiência
Intelectual
61 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Eduardo Martins dos Anjos 19/05/1990 EJA/5ª, 6ª Deficiência
Intelectual
62 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Ivani Moraes de Oliveira 09/01/1964 EJA/5ª, 6ª Deficiência
Intelectual
63 Escola Municipal de Barro
Alto
Barro
Alto/Sede
Taína Rodrigues de Novaes 01/05/1983 EJA/5ª, 6ª Cegueira
TOTAL 11
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
64 Escola José Teixeira Queimada de
Claro
Caio Caitano de Sousa 22/12/2001 Multisseriada
2º ano/3ª
série/4ª série
Deficiência
Intelectual
65 Escola José Teixeira Queimada de
Claro
Laura Ribeiro Andrade 25/09/2003 Multisseriada
2º ano/3ª
série/4ª série
Deficiência
Intelectual
66 Escola José Teixeira Queimada de
Claro
Leandro de Souza 07/05/2004 Multisseriada
2º ano/3ª
série/4ª série
Deficiência
Intelectual
67 Escola José Teixeira Queimada de
Claro
Murilo Andrade de Souza 19/12/2003 Multisseriada
2º ano/3ª
série/4ª série
Deficiência
Intelectual
TOTAL 04
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
68 Escola Julião Rodrigues Formosa Michele Jesus de Oliveira 23/10/1995 8ª série Baixa Visão
69 Escola Julião Rodrigues Formosa Felix da Silva Silvino 14/05/1997 7ª série Baixa Visão
70 Escola Julião Rodrigues Formosa José Milton Alves dos
Santos
10/11/1990 7ª série Baixa Visão
71 Escola Julião Rodrigues Formosa Luana Tomaz da Silva 01/10/1998 7ª série Baixa Visão
72 Escola Julião Rodrigues Formosa Diogo Alves de Sousa 20/04/1996 6ª série Baixa Visão
73 Escola Julião Rodrigues Formosa Janaína Lopes Gomes 01/08/1999 6ª série Baixa Visão
74 Escola Julião Rodrigues Formosa José Nilton Alves Santos 10/11/1996 6ª série Baixa Visão
75 Escola Julião Rodrigues Formosa Vitor Miranda da Silva 10/11/1999 6ª série Baixa Visão
76 Escola Julião Rodrigues Formosa Helber Roque de Souza 18/06/2000 6ª série Baixa Visão
77 Escola Julião Rodrigues Formosa Larissa Beatriz da Silva
Lopes
19/02/1999 5ª série Deficiência
Intelectual
Deficiência
Auditiva
Deficiência
Múltipla
78 Escola Julião Rodrigues Formosa Marcílio Santos Rocha 18/02/1998 5ª série Deficiência
Intelectual
79 Escola Julião Rodrigues Formosa Moab de Oliveira da Silva 03/03/2000 5ª série Baixa Visão
80 Escola Julião Rodrigues Formosa Anthony Andrade de Souza
Silva
26/04/2001 4ª série Baixa Visão
81 Escola Julião Rodrigues Formosa Hercules Fernandes
Medeiros
29/07/1997 4ª série Surdez
82 Escola Julião Rodrigues Formosa Marineis da Silva dos Anjos 22/10/2005 Pré-escolar II Baixa Visão
83 Escola Julião Rodrigues Formosa Isabela Silva dos Anjos 24/03/2007 Pré-escolar I Baixa Visão
84 Escola Julião Rodrigues Formosa Talita Dos Santos
Silva
2º ano Altas
Habilidades/
Superdotação
TOTAL 17
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
85 Escola Municipal Patrício
Martins
Lagoa de Anjo Wevert Medeiros dos Anjos 27/12/2001 MUltisseriada Deficiência
Intelectual
TOTAL 01
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
86 Escola Municipal Rui
Barbosa
Pé de Limão Taina Teixeira da Silva
Castro
07/05/1996 7ª série Deficiência
Intelectual
87 Escola Municipal Rui
Barbosa
Pé de Limão Kauane dos Santos Anjos
Mendes
06/04/2004 1º ano Deficiência
Intelectual
TOTAL 02
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
88 Escola Municipal
Tiradentes
Barreiro Tarcísio Ramos da Silva 20/12/2003 2º ano Deficiência
Intelectual
89 Escola Municipal
Tiradentes
Barreiro Ana Clara Fernandes de
Oliveira
14/02/2005 1º ano Deficiência
Intelectual
Deficiência
Múltipla
Baixa Visão
90 Escola Municipal
Tiradentes
Barreiro Bruno Gomes dos Santos
Rosa
01/03/1997 5ª série Deficiência
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91 Escola Municipal
Tiradentes
Barreiro Dehilson Quirino da
Conceição
29/06/1999 3ª/4ª série Deficiência
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92 Escola Municipal
Tiradentes
Barreiro Ricardo da Silva Barbosa 17/09/1994 3ª/4ª série Deficiência
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TOTAL 05
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
93 Escola São José Meloso Naelton Sousa Oliveira 19/04/1999 Pré-escolar I,
II - 1º/ 2º/3º
ano
Deficiência
Intelectual
TOTAL 01
Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE
DEFICIÊNCIA
94 Escola Senhor do Bonfim Lagoa do
Gado
Elicássio da Silva Santos 15/07/2003 Multisseriada Deficiência
Intelectual
TOTAL 01
TOTA GERAL 94
RESUMO DO QUADRO DA DEMANDA
TIPO DE DEFICIÊNCIA, TRANSTORNO GLOBAL DO
DESENVOLVIMENTO OU ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÃO
Nº DE ALUNOS TIPO DE ATENDIMENTO
Deficiência Física 07 “não se aplica”
Deficiência Auditiva 03 “não se aplica”
Cegueira 02 “não se aplica”
Surdez 02 “não se aplica”
Transtorno Degenerativo da Infância 02 “não se aplica”
Altas Habilidades Superdotação 01 “não se aplica”
Baixa Visão 16 “não se aplica”
Deficiência Múltipla 05 “não se aplica”
Deficiência Intelectual 56 “não se aplica”
Os Portadores de Necessidades Educativas Especiais da Rede Municipal de
Ensino de Barro Alto tornam nesse sentido, uma diversidade, compondo: Deficiência
física, auditiva, intelectual, múltipla, Cegueira, Surdez, Altas
Habilidades/Superdotação, Transtorno Degenerativo da Infância e Baixa Visão.
Assim sendo, é desafiador a diversidade de sujeitos com problemas de
aprendizagem escolar dentro das salas de aula da Rede Municipal. Porém, BRASIL
(2006, p. 15-16), explica quem são a clientela a ser atendida
A sala de recursos multifuncionais é um espaço para a realização do
atendimento educacional especializado de alunos que apresentam, ao longo
de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial,
temporária ou permanente, compreendida, segundo as Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica, em três grupos:
• alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no
processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das
atividades curriculares: aquelas não vinculada a uma causa orgânica
específica ou aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou
deficiências;
• alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos
demais alunos;
• alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem
uma grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande
criatividade ou talento específico.
Encontrar caminhos para superar os preconceitos referentes ao atendimento
desta clientela é um dos grandes desafios para os municípios. Formar os
educadores, construir um novo conceito de aluno especial, se torna algo
extremamente relevante, pois a educação especial se torna nesse cenário um
mecanismo de inclusão social.
Nesse tocante, alunos com necessidades educativas especiais não são
somente aqueles com uma deficiência visível, mas também os sujeitos que se
encontram com alguma dificuldade que atrapalha sua condição de aprendiz,
conforme salienta BRASIL (2006, p.16)
Incluem-se, nesses grupos, alunos que enfrentam limitações no processo
de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências,
tais como, autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência
física, paralisia cerebral e outros.
Contudo, espera-se que este relatório evidenciando a demanda a ser
atendida pelas salas de recursos multifuncionais neste município, possibilite também
a articulação e a criação da Coordenação de Educação Especial Inclusiva na Rede
Municipal de Ensino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A construção do quadro da clientela a ser atendida pelas salas de recursos
multifuncionais cria a possibilidade da articulação e da criação pelo município da
Coordenação de Educação Especial Inclusiva para a Rede Municipal de Ensino. Tal
coordenação é algo extremamente urgente, haja vista que os alunos portadores de
necessidades educativas especiais são pessoas de direitos.
Pensar a educação especial inclusiva é almejar o ideal de justiça. É
favorecer a todos as mesmas oportunidades de ir a uma escola, conviver e aprender
a ser. Assim, é notório que no município de Barro Alto, precisa de forma breve a
articulação de um Projeto de Educação Inclusiva que contemple uma séria e
articulada formação de toda a Rede Municipal de Ensino com foco na inclusão dos
Portadores de Necessidades Educacionais Especiais nas salas de aula regular.
Esse foco deve contemplar uma formação dos educadores e gestores
escolares para melhor compreender o conceito de inclusão e assim articular um
trabalho no interior das unidades de ensino que ajude na prática a concretização de
uma educação verdadeiramente inclusiva no município de Barro Alto.
Uma educação inclusiva deve contemplar não somente os sujeitos que
tenham uma deficiência visível, conforme especifica o quadro sintético da demanda,
mas encontrar caminhos para o atendimento dos alunos com problemas de
aprendizagem. Estes alunos estão espalhados por todas as salas de aula e muitos
deles fracassam por terem problemas na aquisição da aprendizagem. Assim, as
salas de recursos multifuncionais também deve ser o espaço para atender esta
clientela, pois estes se tornam um grupo de alunos também especiais, haja vista que
necessitam de um atendimento diferenciado para que consigam aprender
significativamente.
No entanto, após a construção do quadro da clientela a ser atendida nas
salas de recursos multifuncionais na Rede Municipal de Ensino de Barro Alto, os
dados levantados servirão como base fundamental para a construção do perfil
diagnóstico individualizado desses alunos. Assim, a construção desses perfis
contribuirá significativamente para a elaboração dos Planos de Atendimento
individualizado para o acompanhamento destes nas salas de recursos
multifuncionais na Rede municipal de Ensino.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALVES, Denise de Oliveira. Sala de recursos multifuncionais: espaços para
atendimento educacional especializado. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Especial, 2006. 36
BRASIL, Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento
Educacional Especializado: aspectos legais e orientação pedagógica. SEESP /
SEED / MEC, Brasília/DF – 2007.
_________ Formação Continuada a Distância de Professores para o
Atendimento educacional Especializado: deficiência mental. SEESP / SEED /
MEC, Brasília/DF – 2007.
_________ Formação Continuada a Distância de Professores para o
Atendimento Educacional Especializado: deficiência visual. SEESP / SEED /
MEC, Brasília/DF – 2007.
_________ Formação Continuada a Distância de Professores para o
Atendimento Educacional Especializado: deficiência física. SEESP / SEED /
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Atendimento Educacional Especializado: pessoa com surdez. SEESP / SEED /
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Plano de trabalho em ed especial 2011 (relatório da demanda)

  • 1. PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: organizando o atendimento educacional especializado na Rede Municipal de Ensino de Barro Alto/BA EmpresaResponsável: AthusConsultoriaeGestãodePessoas ProfessorFormador:EdineiMessias
  • 2. SUMÁRIO 1. PLANO DE TRABALHO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA – 2011 2. MAPA DAS AÇÕES 3. DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, NUMA PERSPECTIVA INCLUSIVA 4. PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O AEE NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS 5. RESOLUÇÃO MUNICIPAL PARA O FUNCIONAMENTO DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS 6.
  • 3. 1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE TRABALHO – 2011 A educação especial inclusiva no Brasil se tornou um mecanismo de discussão e práticas de ações que contemple o exercício da efetivação do respeito aos direitos humanos e repúdio ao preconceito. As crescentes discussões sobre inclusão e acessibilidade possibilitaram que milhões de crianças, adolescentes, jovens e adultos pudessem ter o direito de freqüentar uma escola com qualidade. Nesse tocante, sabe-se que só a discussão teórica não efetiva o exercício pleno do direito de toda criança, independente de sua condição, ir a uma escola, ser aceito e aprender o que se espera para sua idade. Porém, com o advento das reflexões sobre a educação especial inclusiva no cenário educacional brasileiro, efetiva-se ai práticas educativas que possibilita que crianças, adolescentes e jovens em idade escolar tenham garantidos o direito de não somente freqüentar uma escola, mas aprender. Com a democratização do país, muitas foram às modificações no cenário educacional, principalmente no campo do atendimento a alunos com deficiência. Assim, no Brasil do sistema de ensino que contribuísse para um atendimento especializado aos alunos com alguma deficiência, mas reforçou o encaminhamento destes alunos para salas e turmas especiais. Os alunos considerados com níveis cognitivos acima do esperado para a idade (altas habilidades/superdotados) não tinham um lugar específico dentro do sistema de ensino da época. Nesse tocante, as políticas especiais para esta demanda não construiu uma organização para o atendimento educacional especializado, naquele momento histórico. É evidente que o município aqui enfatizado, ainda não se encontra organizado (currículo específico) para o trabalho com alunos portadores de necessidades educacionais especiais, sendo esta uma das metas deste Plano de Trabalho, que é o de assegurar nos Projetos Políticos Pedagógicos das Unidades de
  • 4. Ensino contempladas com as salas de recursos, a temática da Educação Especial Inclusiva. O acesso e a permanência da criança na escola são um direito constitucional garantido e um dever das instâncias governamentais. Neste sentido, Brasil (2008, p. 07), esclarece que: A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV). Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, como um dos princípios para o ensino e, garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). A permanência da criança portadora de necessidade educacional especial é algo extremamente complexo e desafiador. Atrelado a esta questão, está um grande número de alunos com alguma dificuldade de aprendizagem que consideravelmente contribui para o seu fracasso escolar. Neste sentido, as escolas devem visualizar esta demanda, por se tratar de um número significativo. Nesse tocante, o Plano de Trabalho, visa também possibilitar a observação, acompanhamento e o diagnóstico de alunos com dificuldades de aprendizagem, articulando junto aos educadores estudos continuados sobre os diversos problemas de aprendizagem apresentados, bem como contribuindo para a construção de planos específicos de aprendizagem em áreas da educação especial. Existe nos ambientes educativos, um número grandioso de crianças, adolescentes e jovens com algum problema de aprendizagem, de ordem bio-psico- social-afetivo. Estes alunos carregam problemas que precisam ser observados e identificados o mais rápido possível, caso contrário, permanecerão rotulados como aqueles “que não aprendem”. Assim, sabe-se que o aprender está no indivíduo a partir da sua relação que faz com o objeto a ser manuseado. Se este manuseio não acontece consideravelmente, o aprendizado tenderá a ser diferente da outra criança que o manipulou de forma ordenada e coerente. Assim, estes desníveis quando não detectados, possibilita o fracasso escolar.
  • 5. A formação continuada e a construção de oficinas pedagógicas possibilitarão aos educadores das salas de recursos multifuncionais uma ampla visão do sentido da educação especial inclusiva, fomentando a concepção de inclusão como ferramenta para o processo de ensino-aprendizagem da demanda a ser atendida. O referido Plano de Trabalho pretende também criar momentos de formação com pais e/ou responsáveis dos alunos, que depois de identificados e diagnosticados se encontrem em atendimento educacional especializado. A relação em que a família e a escola se estabelecem é fator decisivo para que se articule de forma significativa um trabalho intensivo em que a criança seja observada também pelo horizonte familiar. A família é peça fundamental, e o presente Plano de Trabalho pretende articular e fortalecer a presença dos vínculos familiares dos alunos envolvidos nas salas de recursos multifuncionais. Estabelecer parcerias com a família é de forma ampla algo extremamente relevante, pois potencializa um olhar diferenciado e valoroso sobre o papel da família na escola. Contudo, favorecer um clima de esperança significa dizer que pais, alunos, professores, coordenadores pedagógicos e gestores educacionais, precisam traçar rumos significativos para os destinos destes sujeitos. Cada sujeito é de forma particular, um agente se sua própria formação, mas que precisa se olhado, observado, a partir da sua ação na realidade onde se encontra inserido. 2. AÇÕES A SEREM REALIZADAS 2.1 Orientações Técnicas:  Reflexão sobre Educação Especial Inclusiva;  Mapeamento dos alunos por escola;  Mapeamento dos familiares dos alunos por comunidade;  Construção da ficha de identificação e perfil destes alunos;  Construção de diagnósticos pedagógicos; psicopedagógicos; parecer social, etc.);
  • 6.  Encaminhamento de alunos para outros profissionais (psicólogo, neuro, fono, pediatra, psiquiatra, assistente social, terapeuta, etc.);  Construção de Planos de trabalho individuais para alunos nas salas de recursos multifuncionais;  Acompanhamento destes alunos nas salas de recursos multifuncionais. 2.2 Atendimentos dos alunos  Individuais ou coletivos;  Nas salas de recursos multifuncionais;  No consultório psicopedagógico;  Por meio de visitas domiciliares;  Por meio de visitas escolares. 2.3 Atendimentos aos pais e/ou responsáveis  Individuais ou coletivos;  No consultório psicopedagógico;  Por meio de visitas domiciliares; 2.4 Temáticas para estudos continuados:  Deficiência Mental;  Deficiência Física;  Deficiência Visual;  Deficiência auditiva;  Pessoa com surdez (surdo);  Pessoa com cegueira (cego);  Autismo;  Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade;  Altas Habilidades/Superdotação;  Libras;  Braile;
  • 7.  Soroban;  Problemas, dificuldades e distúrbios de aprendizagem;  A avaliação do sujeito portador de NEE;  Terminalidade específica;  Serão acrescentas outras temáticas durante o processo. 2.5 Oficinais  Construção de materiais específicos para o trabalho no atendimento educacional especializado nas de recursos multifuncionais;  Construção de indicadores da avaliação dos alunos Portadores de Necessidade Educacionais Especiais. 3. PRINCÍPIOS NORTEADORES  Garantir o atendimento educacional especializado às pessoas com necessidades educacionais especiais nas escolas contempladas com as Salas de recursos multifuncionais da rede pública municipal de Barro Alto;  Possibilitar a compreensão do sentido da inclusão e estimular a reflexão e a discussão social, envolvendo, gestores escolares, coordenadores pedagógicos, professores, pessoal de apoio à equipe escolar e as famílias, bem como secretários municipais. 4. OBJETIVOS  Orientar, apoiar e acompanhar o trabalho das escolas.  Oferecer suporte aos gestores, coordenadores e professores para que possam localizar e analisar as causas das dificuldades dos alunos em todas as áreas das suas atividades;  Identificar, avaliar e propor intervenções nas diversas áreas da aprendizagem com foco nos possíveis ajustamentos;
  • 8.  Propor a equipe gestora uma reflexão coletiva do Projeto Político Pedagógico de sua escola e dar suporte para a construção coletiva de uma proposta de inclusão.  Propor ao grupo de professores a flexibilização do currículo.  Fazer o levantamento da demanda a ser atendida nas Salas de Recursos multifuncionais;  Realizar oficinais de formação e confecção de materiais para as salas de recursos multifuncionais; 5. PLANO OPERATIVO AÇÃO OBJETIVO META CRONOGR AMA PUBLICO ALVO Análise da realidade educacional do município e do atendimento aos PNEE; Criar um diagnóstico do atendimento da demanda pelo município; Possibilitar a discussão e a criação da coordenação da Educação Especial Inclusiva no município; Maio de 2011 Profissionais técnicos da Secretaria Municipal de Educação; educadores; gestores e coordenadores pedagógicos Mapeamento dos alunos por escola; Coletar informações para construção da ficha de identificação e perfil destes alunos; Visitar 30% da demanda; Maio de 2011 Alunos, familiares, professores e gestores; Mapeamento dos alunos por escola; Coletar informações para construção da ficha de identificação e perfil destes alunos; Visitar 70% da demanda; 1ª quinzena de junho de 2011 Alunos, familiares, professores e gestores; Construção do perfil diagnóstico da demanda a ser atendida; Construir a partir das informações levantadas, o perfil diagnóstico dos alunos a serem atendidos; Construir 100% dos diagnósticos e/ou relatórios da demanda a ser atendida; Julho de 2011 Alunos, familiares, professores e gestores; Seleção dos educadores das salas de recursos multifuncionais Selecionar a partir de critérios específicos e técnicos, educadores para o atendimento das crianças nas salas de recursos; Selecionar 2 (dois) educadores (turnos - matutino e vespertino) para cada sala de recursos; Julho de 2011 Educadores Implantação das salas Implantar as salas Implantar 100% das Agosto de Equipe escolar
  • 9. de recursos multifuncionais; de recursos multifuncionais; salas de recursos; 2011 Atendimento, diagnóstico e acompanhamento psicopedagógico para alunos com dificuldades de aprendizagem; Construir por meio do atendimento psicopedagógico clínico, matrizes operacionais para a construção de planos específicos para o atendimento às crianças que apresentarem problemas de aprendizagem; Promover nas escolas contempladas com as salas de recursos, o atendimento psicopedagógico de alunos com dificuldades de aprendizagem; 2º semestre Educadores, alunos e pais; 1ª oficina de formação em educação especial inclusiva para os educadores das salas de recursos; Contribuir com discussões para a construção da identidade da educação especial inclusiva na rede municipal de ensino; Formação para todos os educadores das salas de recursos, gestores e coordenadores pedagógicos; Agosto de 2011 Educadores das salas de recursos, gestores e coordenadores pedagógicos 1ª oficina de formação em educação especial inclusiva para pais com filhos nas salas de recursos; Discutir com a família da demanda a ser atendida, o sentido da educação especial inclusiva e o funcionamento das salas de recursos; Realizar ao menos 01 (uma) reunião em cada localidade onde se encontra instalada a sala de recursos; Setembro de 2011 Educadores das salas de recursos, familiares dos alunos, gestores e coordenadores pedagógicos
  • 10. Atendimento individualizado ou coletivo aos educadores das salas de recursos para estudos sobre o processo de avaliação pedagógica para diagnóstico das necessidades educacionais especiais, possíveis encaminhamentos, orientação sobre a aquisição e utilização de materiais específicos; Proporcionar aos envolvidos com a sala de recursos, o entendimento sobre o processo avaliativo, o diagnóstico, encaminhamentos e construção de alternativas para aquisição de materiais e/ou sua construção. Realizar ao menos 01 (um) encontro para discussão sobre o processo avaliativo, diagnóstico e encaminhamentos de alunos; Realizar ao menos 01 (uma) oficina para construção de materiais específicos para atendimento da demanda nas diferentes áreas; 2º semestre Educadores das salas de recursos; Proporcionar momentos de estudo, sobre os alunos com necessidades educacionais especiais com os educadores das salas de recursos multifuncionais; Possibilitar a reflexão sobre os alunos portadores de necessidades educacionais especiais a serem atendidos nas salas de recursos; Realizar ao menos 01 (um) encontro por unidade escolar contemplada com a sala de recursos; 2º semestre Educadores, gestores e coordenadores pedagógicos; Promover formação continuada e em serviço, oferecendo pelo menos um curso de atualização, de 40 horas, contemplando 100% da demanda, em áreas da educação especial inclusiva. Criar momentos de formação continuada para os educadores das salas de recursos; Realizar inscrição de 100% dos educadores das salas de recursos ao menos em 01 (um) curso com carga horária de 40h, em caráter de atualização em temáticas da área da educação especial inclusiva; 2º semestre Educadores, gestores e coordenadores pedagógicos
  • 11. Inclusão da Educação Especial Inclusiva nos Projetos Políticos Pedagógicos das Escolas atendidas com as salas de recursos. Sistematizar a concepção de educação especial inclusiva nas unidades de ensino contempladas com as salas de recursos, favorecendo a inclusão da temática nos seus PPP; Incluir a temática da Educação Especial Inclusiva em 100% das unidades de ensino contempladas com as salas de recursos a Educação Especial Inclusiva; 2º semestre Equipe escolar ---------------------------------- Edinei Messias Alecrim Psicopedagogo Clínico e Institucional
  • 12. RELATÓRIO DA DEMANDA: ALUNOS COM DEFICIÊNCIA, TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO OU ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BARRO ALTO, CONFORME CENSO ESCOLAR – 2011 BARRO ALTO - BA 2011
  • 13. RELATÓRIO DA DEMANDA1 APRESENTAÇÃO O presente relatório apresenta um retrato dos alunos que necessitam DE “um olhar diferenciado” da equipe que irá coordenar a Educação Especial na Rede Municipal de Ensino, Barro Alto. Assim, os alunos aqui relacionados representam inicialmente a clientela das salas de recursos multifuncionais, que ora foram identificados nas suas respectivas unidades de ensino e notificados pelo Censo Escolar. A educação especial inclusiva é neste contexto um enorme desafio dos municípios, por se perceber que em muitas escolas muitos educadores ainda não se encontram aptos a lidarem com alunos considerados especiais, por outro lado, há uma defasagem nos Projetos Políticos Pedagógicos, os quais não mencionam o trabalho com esta clientela. Assim, foi visível perceber durante os quase 60 (sessenta) dias de levantamento da demanda, que muitos educadores acabam pela falta de experiência no trato com alunos especiais, rotularem estes sujeitos com alguma dificuldade de aprendizagem, como se eles fossem alunos portadores de algum distúrbio/transtorno. No entanto, a demanda que abaixo relaciono, serão os alunos que passarão a freqüentar a Sala de Recursos Multifuncionais2 no turno oposto da sala regular a qual freqüentam, com possibilidades da incorporação de outros que surgirem 1 Contém de forma sistemática relação de onde se encontram os alunos que necessitam de um olhar diferenciado da Coordenação da Educação Especial da Rede Municipal de Ensino – Barro Alto/BA. 2 Os princípios para organização das salas de recursos multifuncionais partem da concepção de que a escolarização de todos os alunos, com ou sem necessidades educacionais especiais, realiza-se em classes comuns do Ensino Regular, quando se reconhece que cada criança aprende e se desenvolve de maneira diferente e que o atendimento educacional especializado complementar e suplementar à escolarização pode ser desenvolvido em outro espaço escolar.
  • 14. durante o ano em curso. Assim, se faz importante salientar que os alunos aqui referenciados estão incluídos no Censo Escolar 2011. QUADRO SINTÉTICO DA DEMANDA3 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 01 Centro de Estudos H. Batista de Oliveira Distrito de Lagoa Funda Alexia Souza Lima 16/06/1998 6ª B Deficiência Física 02 Centro de Estudos H. Batista de Oliveira Distrito de Lagoa Funda Yago Malaquias dos Anjos 09/05/1996 6ª A Deficiência Auditiva, múltipla e Baixa visão 03 Centro de Estudos H. Batista de Oliveira Distrito de Lagoa Funda Ires Araújo Borges 16/12/1984 4ª B Deficiência Intelectual 04 Centro de Estudos H. Batista de Oliveira Distrito de Lagoa Funda Lívia Maria da Silva Xavier 16/10/2004 PRÉ - ESCOLAR II TURMA B Deficiência Física TOTAL 04 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 05 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Lucas de Souza Gomes 12/08/1994 5ª D Deficiência Intelectual 06 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Vilson José dos Santos 08/07/1991 5ª D Deficiência Física 07 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Ygor dos Anjos Alves 04/02/1999 5ª D Baixa Visão 08 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Gustavo Souto dos Santos 16/12/1995 6ª B Transtorno Degenerativo da Infância 09 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira José Antônio Ferreira da Silva Santos 17/09/1992 6ª C Deficiência Intelectual 10 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira André Vieira dos Santos 19/12/1996 7ª B Baixa Visão 11 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Carmem Souza de Almeida Silva 28/04/1997 8ª A Baixa Visão 12 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Pâmela de Souza Ribeiro 08/08/1997 8ª A Baixa Visão 13 Colégio Tancredo Lima Distrito de Igor Miranda dos Anjos 04/09/1997 8ª B Baixa Visão 3 O referido quadro resume sinteticamente onde se encontram os alunos “que necessitam de um olhar diferenciado da Coordenação da Educação Especial da Rede Municipal de Ensino – Barro Alto/BA, sob a perspectiva inclusiva.
  • 15. Gameleira 14 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Luciano Santos dos Anjos 28/06/1997 8ª B Deficiência Física 15 Colégio Tancredo Lima Distrito de Gameleira Edilene dos Anjos Lima 17/03/1997 8ª C Baixa Visão TOTAL 11 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 17 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Wendel Miranda de Souza 12/05/2005 Pré-escolar II Deficiência Intelectual 18 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Amanda Sousa Santos 14/12/2003 Multisseriada 1º/2º ano Deficiência Intelectual 19 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Diego Miranda de Souza 16/01/2005 Multisseriada 1º/2º ano Deficiência Intelectual 20 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Sabrina Gaspar de Souza 18/12/2004 Multisseriada 1º/2º ano Deficiência Intelectual 21 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Danielle Pereira Santos 28/05/2002 Multisseriada 3º ano/4ª série Deficiência Intelectual 22 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Luan Carlos Silva de Souza 04/04/2002 Multisseriada 3º ano/4ª série Deficiência Intelectual 23 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Maicon Teles dos Santos 07/09/2000 Multisseriada 3º ano/4ª série Deficiência Intelectual 24 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Tatiane de Souza Santos 01/01/1995 Multisseriada 3º ano/4ª série Deficiência Intelectual 25 Escola Bom Jesus Lagoa do Boi Vinicius Souza Silva 04/02/2000 Multisseriada 3º ano/4ª série Deficiência Intelectual TOTAL 09 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 26 Escola Castro Alves Volta Grande Daniel Lima de Oliveira 20/10/2000 Multisseriada Pré-escolar II; 1º ano/2º ano 2ª, 3ª e 4ª série Transtorno Degenerativo da Infância 27 Escola Castro Alves Volta Grande Evanilton Gomes Alecrim da Silva 29/01/2001 Multisseriada Pré-escolar II; 1º ano/2º ano 2ª, 3ª e 4ª série Deficiência Intelectual 28 Escola Castro Alves Volta Grande Jobson Santos de Souza 13/09/2003 Multisseriada Pré-escolar II; 1º ano/2º ano 2ª, 3ª e 4ª série Cegueira TOTAL 03
  • 16. Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 29 Escola Castro Alves Morrinhos Jeane Conceição Souza 26/06/2000 Pré-escolar I; 1º ano - 3º ano/4ª série Transtorno Degenerativo da Infância 30 Escola Castro Alves Morrinhos Rita de Cássia dos Santos 27/09/2004 Pré-escolar I; 1º ano - 3º ano/4ª série Deficiência Intelectual 31 Escola Castro Alves Morrinhos Tiago Anjos de Oliveira 07/10/2003 Pré-escolar I; 1º ano - 3º ano/4ª série Deficiência Intelectual TOTAL 03 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 32 Escola Catulino Medeiros dos Anjos Baixa Funda dos Rebolas Cássio Joaquim de Araújo 05/01/2003 Multisseriada Deficiência Intelectual 33 Escola Catulino Medeiros dos Anjos Baixa Funda dos Rebolas Fabrícia Maria de Araújo 17/11/2005 Multisseriada Deficiência Intelectual 34 Escola Catulino Medeiros dos Anjos Baixa Funda dos Rebolas Glauci Maria de Araújo 29/03/2004 Multisseriada Deficiência Intelectual 35 Escola Catulino Medeiros dos Anjos Baixa Funda dos Rebolas Leonardo Luiz de Souza 19/02/2004 Multisseriada Deficiência Intelectual TOTAL 04 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 36 Escola Costa e Silva Lagedinho Ângela Souza Teixeira 14/10/1994 Multisseriada 1º ano – 2º ano – 3º ano Deficiência Intelectual 37 Escola Costa e Silva Lagedinho Igor Felipe Silva de Souza 15/03/2002 Multisseriada 1º ano – 2º ano – 3º ano Deficiência Intelectual 38 Escola Costa e Silva Lagedinho Jhonatas Barbosa Santos 30/08/2003 Multisseriada 1º ano – 2º ano – 3º ano Deficiência Intelectual 39 Escola Costa e Silva Lagedinho Joézio dos Anjos Oliveira 03/12/1998 Multisseriada 1º ano – 2º ano – 3º ano Deficiência Intelectual 40 Escola Costa e Silva Lagedinho Alan Santos Alves 10/05/1999 Multisseriada 3ª série – 4ª série Deficiência Intelectual 41 Escola Costa e Silva Lagedinho André Souza Alves 02/08/2000 Multisseriada 3ª série – 4ª série Deficiência Intelectual 42 Escola Costa e Silva Lagedinho Felipe Gabriel Gomes de Souza 21/03/2002 Multisseriada 3ª série – 4ª série Deficiência Intelectual 43 Escola Costa e Silva Lagedinho Jerônimo da Silva Barros 07/07/2002 Multisseriada 3ª série – 4ª série Deficiência Intelectual TOTAL 08 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA
  • 17. 44 Escola Duque de Caxias Honorato Igor dos Anjos Barbosa 05/09/2001 Multisseriada Pré-escolar I, II/1º ano Deficiência física 45 Escola Duque de Caxias Honorato Deivison dos Anjos Barbosa 13/07/2000 Multisseriada 2º ano – 3ª série/4ª série Deficiência Intelectual 46 Escola Duque de Caxias Honorato Romilton Guimarães de Souza 03/11/2000 Multisseriada 2º ano – 3ª série/4ª série Deficiência Intelectual TOTAL 03 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 47 Escola Joana Angélica Gameleira Maria Luiza Vieira da Silva 20/03/2005 1º ano Deficiência física 48 Escola Joana Angélica Gameleira Florisvaldo Teixeira da Silva Neto 12/08/2000 4ª série Deficiência Intelectual 49 Escola Joana Angélica Gameleira Julaine Oliveira dos Santos 20/07/2000 3º ano Deficiência Intelectual TOTAL 03 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 50 Escola Maria Quitéria Baixa Funda do Izídio Éric Mendes Ribeiro 30/01/1998 Multisseriada Pré-escolar I - II Deficiência auditiva Deficiência física deficiência Múltipla 51 Escola Maria Quitéria Baixa Funda do Izídio Gabriela Rosa Cirqueira 12/10/2000 Multisseriada 1º ano – 2º ano – 3º ano – 3ª série Baixa Visão Deficiência Intelectual Deficiência Múltipla 52 Escola Maria Quitéria Baixa Funda do Izídio Shaiane Mendes dos Santos 14/11/2002 Multisseriada 1º ano – 2º ano – 3º ano – 3ª série Deficiência Intelectual TOTAL 03 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 53 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Kauan Mário Barbosa Novaes 22/04/2005 Pré-escolar II Deficiência Intelectual 54 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Maritânia de Souza Miranda 09/05/2005 Pré-escolar II Baixa Visão 55 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Mateus Batista de Brito 27/07/2000 3º ano Deficiência Intelectual 56 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Elias Francisco Dourado 12/04/1999 4ª série Deficiência Intelectual 57 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Bruno de Souza Gouveia 03/10/1997 7ª série Baixa Visão 58 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Ivanilson Rodrigues Figueiredo 04/11/1994 8ª série Baixa Visão
  • 18. 59 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Jneton Amorim Santos 04/11/1993 8ª série Surdez 60 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Mateus Rodrigues Saraiva 13/05/1997 8ª série Deficiência Intelectual 61 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Eduardo Martins dos Anjos 19/05/1990 EJA/5ª, 6ª Deficiência Intelectual 62 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Ivani Moraes de Oliveira 09/01/1964 EJA/5ª, 6ª Deficiência Intelectual 63 Escola Municipal de Barro Alto Barro Alto/Sede Taína Rodrigues de Novaes 01/05/1983 EJA/5ª, 6ª Cegueira TOTAL 11 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 64 Escola José Teixeira Queimada de Claro Caio Caitano de Sousa 22/12/2001 Multisseriada 2º ano/3ª série/4ª série Deficiência Intelectual 65 Escola José Teixeira Queimada de Claro Laura Ribeiro Andrade 25/09/2003 Multisseriada 2º ano/3ª série/4ª série Deficiência Intelectual 66 Escola José Teixeira Queimada de Claro Leandro de Souza 07/05/2004 Multisseriada 2º ano/3ª série/4ª série Deficiência Intelectual 67 Escola José Teixeira Queimada de Claro Murilo Andrade de Souza 19/12/2003 Multisseriada 2º ano/3ª série/4ª série Deficiência Intelectual TOTAL 04 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 68 Escola Julião Rodrigues Formosa Michele Jesus de Oliveira 23/10/1995 8ª série Baixa Visão 69 Escola Julião Rodrigues Formosa Felix da Silva Silvino 14/05/1997 7ª série Baixa Visão 70 Escola Julião Rodrigues Formosa José Milton Alves dos Santos 10/11/1990 7ª série Baixa Visão 71 Escola Julião Rodrigues Formosa Luana Tomaz da Silva 01/10/1998 7ª série Baixa Visão 72 Escola Julião Rodrigues Formosa Diogo Alves de Sousa 20/04/1996 6ª série Baixa Visão 73 Escola Julião Rodrigues Formosa Janaína Lopes Gomes 01/08/1999 6ª série Baixa Visão 74 Escola Julião Rodrigues Formosa José Nilton Alves Santos 10/11/1996 6ª série Baixa Visão 75 Escola Julião Rodrigues Formosa Vitor Miranda da Silva 10/11/1999 6ª série Baixa Visão 76 Escola Julião Rodrigues Formosa Helber Roque de Souza 18/06/2000 6ª série Baixa Visão 77 Escola Julião Rodrigues Formosa Larissa Beatriz da Silva Lopes 19/02/1999 5ª série Deficiência Intelectual Deficiência Auditiva Deficiência
  • 19. Múltipla 78 Escola Julião Rodrigues Formosa Marcílio Santos Rocha 18/02/1998 5ª série Deficiência Intelectual 79 Escola Julião Rodrigues Formosa Moab de Oliveira da Silva 03/03/2000 5ª série Baixa Visão 80 Escola Julião Rodrigues Formosa Anthony Andrade de Souza Silva 26/04/2001 4ª série Baixa Visão 81 Escola Julião Rodrigues Formosa Hercules Fernandes Medeiros 29/07/1997 4ª série Surdez 82 Escola Julião Rodrigues Formosa Marineis da Silva dos Anjos 22/10/2005 Pré-escolar II Baixa Visão 83 Escola Julião Rodrigues Formosa Isabela Silva dos Anjos 24/03/2007 Pré-escolar I Baixa Visão 84 Escola Julião Rodrigues Formosa Talita Dos Santos Silva 2º ano Altas Habilidades/ Superdotação TOTAL 17 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 85 Escola Municipal Patrício Martins Lagoa de Anjo Wevert Medeiros dos Anjos 27/12/2001 MUltisseriada Deficiência Intelectual TOTAL 01 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 86 Escola Municipal Rui Barbosa Pé de Limão Taina Teixeira da Silva Castro 07/05/1996 7ª série Deficiência Intelectual 87 Escola Municipal Rui Barbosa Pé de Limão Kauane dos Santos Anjos Mendes 06/04/2004 1º ano Deficiência Intelectual TOTAL 02 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 88 Escola Municipal Tiradentes Barreiro Tarcísio Ramos da Silva 20/12/2003 2º ano Deficiência Intelectual 89 Escola Municipal Tiradentes Barreiro Ana Clara Fernandes de Oliveira 14/02/2005 1º ano Deficiência Intelectual Deficiência Múltipla Baixa Visão 90 Escola Municipal Tiradentes Barreiro Bruno Gomes dos Santos Rosa 01/03/1997 5ª série Deficiência Intelectual 91 Escola Municipal Tiradentes Barreiro Dehilson Quirino da Conceição 29/06/1999 3ª/4ª série Deficiência Intelectual 92 Escola Municipal Tiradentes Barreiro Ricardo da Silva Barbosa 17/09/1994 3ª/4ª série Deficiência Intelectual TOTAL 05
  • 20. Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 93 Escola São José Meloso Naelton Sousa Oliveira 19/04/1999 Pré-escolar I, II - 1º/ 2º/3º ano Deficiência Intelectual TOTAL 01 Nº ESCOLA LOCALIDADE ALUNO (A) IDADE SÉRIE/ANO TIPO DE DEFICIÊNCIA 94 Escola Senhor do Bonfim Lagoa do Gado Elicássio da Silva Santos 15/07/2003 Multisseriada Deficiência Intelectual TOTAL 01 TOTA GERAL 94 RESUMO DO QUADRO DA DEMANDA TIPO DE DEFICIÊNCIA, TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO OU ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÃO Nº DE ALUNOS TIPO DE ATENDIMENTO Deficiência Física 07 “não se aplica” Deficiência Auditiva 03 “não se aplica” Cegueira 02 “não se aplica” Surdez 02 “não se aplica” Transtorno Degenerativo da Infância 02 “não se aplica” Altas Habilidades Superdotação 01 “não se aplica” Baixa Visão 16 “não se aplica” Deficiência Múltipla 05 “não se aplica” Deficiência Intelectual 56 “não se aplica” Os Portadores de Necessidades Educativas Especiais da Rede Municipal de Ensino de Barro Alto tornam nesse sentido, uma diversidade, compondo: Deficiência física, auditiva, intelectual, múltipla, Cegueira, Surdez, Altas Habilidades/Superdotação, Transtorno Degenerativo da Infância e Baixa Visão. Assim sendo, é desafiador a diversidade de sujeitos com problemas de aprendizagem escolar dentro das salas de aula da Rede Municipal. Porém, BRASIL (2006, p. 15-16), explica quem são a clientela a ser atendida A sala de recursos multifuncionais é um espaço para a realização do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam, ao longo
  • 21. de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente, compreendida, segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, em três grupos: • alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares: aquelas não vinculada a uma causa orgânica específica ou aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; • alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos; • alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico. Encontrar caminhos para superar os preconceitos referentes ao atendimento desta clientela é um dos grandes desafios para os municípios. Formar os educadores, construir um novo conceito de aluno especial, se torna algo extremamente relevante, pois a educação especial se torna nesse cenário um mecanismo de inclusão social. Nesse tocante, alunos com necessidades educativas especiais não são somente aqueles com uma deficiência visível, mas também os sujeitos que se encontram com alguma dificuldade que atrapalha sua condição de aprendiz, conforme salienta BRASIL (2006, p.16) Incluem-se, nesses grupos, alunos que enfrentam limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais como, autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros. Contudo, espera-se que este relatório evidenciando a demanda a ser atendida pelas salas de recursos multifuncionais neste município, possibilite também a articulação e a criação da Coordenação de Educação Especial Inclusiva na Rede Municipal de Ensino. CONSIDERAÇÕES FINAIS A construção do quadro da clientela a ser atendida pelas salas de recursos multifuncionais cria a possibilidade da articulação e da criação pelo município da Coordenação de Educação Especial Inclusiva para a Rede Municipal de Ensino. Tal
  • 22. coordenação é algo extremamente urgente, haja vista que os alunos portadores de necessidades educativas especiais são pessoas de direitos. Pensar a educação especial inclusiva é almejar o ideal de justiça. É favorecer a todos as mesmas oportunidades de ir a uma escola, conviver e aprender a ser. Assim, é notório que no município de Barro Alto, precisa de forma breve a articulação de um Projeto de Educação Inclusiva que contemple uma séria e articulada formação de toda a Rede Municipal de Ensino com foco na inclusão dos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais nas salas de aula regular. Esse foco deve contemplar uma formação dos educadores e gestores escolares para melhor compreender o conceito de inclusão e assim articular um trabalho no interior das unidades de ensino que ajude na prática a concretização de uma educação verdadeiramente inclusiva no município de Barro Alto. Uma educação inclusiva deve contemplar não somente os sujeitos que tenham uma deficiência visível, conforme especifica o quadro sintético da demanda, mas encontrar caminhos para o atendimento dos alunos com problemas de aprendizagem. Estes alunos estão espalhados por todas as salas de aula e muitos deles fracassam por terem problemas na aquisição da aprendizagem. Assim, as salas de recursos multifuncionais também deve ser o espaço para atender esta clientela, pois estes se tornam um grupo de alunos também especiais, haja vista que necessitam de um atendimento diferenciado para que consigam aprender significativamente. No entanto, após a construção do quadro da clientela a ser atendida nas salas de recursos multifuncionais na Rede Municipal de Ensino de Barro Alto, os dados levantados servirão como base fundamental para a construção do perfil diagnóstico individualizado desses alunos. Assim, a construção desses perfis contribuirá significativamente para a elaboração dos Planos de Atendimento individualizado para o acompanhamento destes nas salas de recursos multifuncionais na Rede municipal de Ensino.
  • 23. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALVES, Denise de Oliveira. Sala de recursos multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006. 36 BRASIL, Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientação pedagógica. SEESP / SEED / MEC, Brasília/DF – 2007. _________ Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento educacional Especializado: deficiência mental. SEESP / SEED / MEC, Brasília/DF – 2007. _________ Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado: deficiência visual. SEESP / SEED / MEC, Brasília/DF – 2007. _________ Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado: deficiência física. SEESP / SEED / MEC, Brasília/DF – 2007. _________ Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado: pessoa com surdez. SEESP / SEED / MEC, Brasília/DF – 2007.