4. Géneros dentro de cada modo
• [narrativo:] epopeia, romance, novela,
conto
• [dramático:] tragédia, comédia,
farsa, ...
• [lírico:] soneto, ode, canção, écloga, ...
19. No primeiro verso («O mito é o nada
que é tudo») há
a) uma metonímia e uma metáfora.
b) uma metáfora e um oxímoro.
c) uma comparação e uma antítese.
d) um polissíndeto e uma aliteração.
20. Nos vv. 2-5, ilustra-se a relevância dos
mitos através da alusão
a) ao Sol, que é mudo mas brilhante.
b) a Deus, nu mas vivo.
c) ao Céu.
d) a Cristo crucificado, a luz que a
todos ilumina.
21. No v. 1 da segunda estrofe, o deítico
«Este» corresponde a
a) ‘o mito’.
b) ‘o mesmo sol que abre os céus’.
c) ‘Ulisses’.
d) ‘o corpo morto de Deus’.
22. O advérbio «aqui» — um deítico,
também — vale por
a) ‘Ítaca’.
b) ‘Tróia’.
c) ‘Grécia’.
d) ‘Lisboa’.
23. Na última estrofe, defende-se que
a) a vida é mais importante do que o
mito.
b) só há mito enquanto dura a vida.
c) só há vida enquanto dura o mito.
d) o mito permanece, mesmo quando a
vida acaba.
24. Primeira parte: estrofe 1 (a) e 3 (b)
Mito: significado e função
Definição axiomática de ‘mito’:
«O mito é o nada que é tudo» [v. 1] (c)
Identificação do papel do mito:
«Fecunda» a realidade (d)
Tempo verbal predominante e seu valor
expressivo: Presente do indicativo, que confere
às afirmações um valor universal e intemporal
(e)
25. Segunda parte: estrofe 2 (f)
Exemplo de mito
Apresentação de uma figura mítica
exemplar:
«Este, que aqui aportou, / Foi por não ser
existindo» [vv. 6-7] (g)
Importância do exemplo:
Com o exemplo de Ulisses e da sua importância na fundação
lendária de Portugal, apresenta-se a origem de Portugal associada a
um caráter mítico; por outro lado, a gesta de Ulisses ajuda a explicar
a vocação marítima dos portugueses. (h)
26. Tempos verbais predominantes e respetivo
valor expressivo: Pretérito perfeito do
indicativo, que situa as ações de Ulisses num
passado remoto, e gerúndio, que atribui à sua
lembrança valor duradouro. (i)
27.
28. a. O primeiro verso do poema apresenta
um predicado que integra um predicativo
do sujeito e um modificador do nome
restritivo.
predicativo do sujeito
O mito é o nada que é tudo.
modificador
restritivo
29. b. O deítico «Este» (v. 6) retoma o nome
«Ulisses».
Ulisses
....
…
…
Este, que aqui aportou,
30. c. A oração subordinada adjetiva relativa
explicativa, presente no verso 6,
funciona sintaticamente como vocativo.
adjetiva relativa explicativa
Este, que aqui aportou,
modificador apositivo do nome
31. d. O verso «Sem existir nos bastou.» (v. 8)
apresenta um sujeito nulo indeterminado.
subentendido
Sem existir [este] nos bastou.
32. e. A forma do pronome pessoal «la» (v. 13)
retoma anaforicamente o nome «lenda» (v.
11).
Assim, a lenda se escorre / a entrar na
realidade, / e a fecundá-la decorre.
a realidade
33.
34. Vês outro que do Tejo a terra pisa [...]:
Ulisses é, o que faz a santa casa
À deusa que lhe dá língua facunda;
Que se lá na Ásia Tróia insigne abrasa,
Cá na Europa Lisboa ingente funda.
(Os Lusíadas, VIII, 5)
35.
36. Escolhe o primeiro verso de dois
dos poemas do quadro que estivemos a
preencher. Escreve dois textos em prosa
que comecem com cada um desses
trechos.
(Os teus dois textos podem ficar
inconclusos.)
37. • A gente da cidade, aquele dia,
• À dolorosa luz das grandes lâmpadas
elétricas da fábrica
• Triste de quem vive em casa,
• D. João, quinto do nome na tabela real, irá
esta noite ao quarto da sua mulher
• E há poetas que são artistas
• Cada dia sem gozo não foi teu
• Quando as crianças brincam
• [Manel:] Que posso eu fazer? Sim: que posso
eu fazer?
• Vem ver agora o meu país que já
38. TPC — Escreve o texto pedido em
«Escrita/1.» na p. 206. (Anota, no final, o
número de palavras.)