SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 38
Downloaden Sie, um offline zu lesen
MÉTODOS 
TÉRMOANALÍTICOS 
PROFESSOR: LUÍS HENRIQUE BEMBO FILHO
Conteúdos 
Análise térmica 
Termogravimetria (TG) 
Termogravimetria Derivada (DTG) 
Análise Térmica Diferencial (DTA) 
Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)
Análise Térmica 
Análise térmica (TA) é o estudo da relação entre uma propriedade 
de uma amostra e sua temperature quando a amostra é aquecida ou 
refrigerada em um programa controlado de temperatura. 
The ICTAC TA Nomenclature has been endorsed by the IUPAC and this has been published in the April 2014 issue of Pure and Applied 
Chemistry.
Técnicas 
Propriedade ou Grandeza 
Física 
Técnica SIGLA Notas 
Massa Termogravimetria TG ou TGA É diferente de Tg (transição vítria) 
Diferença de Temperatura Análise Térmica DIferencial DTA Nesta técnica a diferença de temperature entre a 
amostra e um material de referencia é medida. 
Diferença de Fluxo de Calor Calorimetria Explotatória 
Diferencial 
DSC A diferença entra o fluxo de calor da amostra e de 
um material de referência é medido.
Técnicas 
Propriedade ou Grandeza 
Física 
Técnica SIGLA Notas 
Propriedades mecânicas e 
dimensionais 
Análise Mecânica Dinâmica; 
Análise termomecânica; 
Termodilatometria 
DMA 
TMA 
TD 
Módulos (armazenamento/perda) são calculados; 
Medida de deformações; 
Dimensões são medidas. 
Propriedades Elétricas Análise térmica dielétrica; 
Corrente Estimulada 
Termicamente; 
DEA 
TSC 
Constante dielétrica/perda dielétrica é medida; 
A corrente é medida; 
Propriedades Magnéticas 
Fluxo de Gás 
Termomanometria; 
Análise de Gases envolvidos; 
Análise térmica de “Emanação” 
EGA 
ETA 
A natureza e/ou quantidade de gases/vapores são 
determinados; Gases radioativos presos dentro da 
amostra são liberados e medidos. 
Pressão Termomanometria; 
Termobarometria 
Evolução do gás é detectada por mudanças de pressão; 
Pressão exercida por uma amostra densa nas paredes 
de uma célula de volume constante são estudadas.
Técnicas 
Propriedade ou Grandeza 
Física 
Técnica SIGLA Notas 
Propriedades Óticas Termoptometria Uma família de técnicas em que uma característica 
ou propriedade óptica da amostra é estudada. 
Propriedades Acústicas Termoluminescencia 
Termosonimetria ou 
Termoacustimetria 
TL A luz emitida é medida; 
O som emitido (sonimetria) ou absorvido 
(acustimetria) pela amostra é estudado. 
Estrutura Termodifratometria 
Termoespectrometria 
A composição ou a natureza química da amostra é 
estudada.
TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS
Principais Técnicas
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
INSTRUMENTAÇÃO GERAL
Curvas Comuns
CRITÉRIOS 
Faixa de temperatura 
Tempo de análise (função da taxa de aquecimento/resfriamento) 
Massa requerida 
Estabilidade térmica da amostra 
Possíveis reações indesejadas 
Porta-amostra inerte 
Atmosfera (N2, ar sintético, etc.) 
Procedimento segundo normas
TERMOGRAVIMETRIA 
Pesagem contínua de uma amostra em função da temperatura (a medida em que ela é aquecida ou 
resfriada); 
As curvas de variação de massa (em geral perda, mais raramente ganho de massa) em função da 
temperatura; 
Conclusões sobre a estabilidade térmica da amostra, sua composição e estabilidade dos compostos 
intermediários e sobre a composição do resíduo; 
Nas curvas TG, os desníveis em relação ao eixo das ordenadas correspondem às variações de massa 
sofridas pela amostra e permitem obter dados que podem ser utilizados com finalidades quantitativas.
TERMOGRAVIMETRIA
EQUIPAMENTOS NO MERCADO
EXEMPLO DE CURVA TG
DECOMPOSIÇÃO DO OXALATO DE CÁLCIO
APLICAÇÕES DA TG 
Estudo da decomposição térmica de substâncias orgânicas, inorgânicas e dos mais variados tipos 
de materiais como: minerais, minérios, carvão, petróleo, madeira, polímeros, alimentos, 
materiais explosivos etc. 
Estudos sobre corrosão de metais em atmosferas controladas, em faixas muito amplas de 
temperatura. 
Estudos sobre a velocidade de destilação e evaporação de líquidos, e de sublimação de sólidos. 
Identificação de polímeros novos, conhecidos e intermediários;
APLICÃÇÕES
APLICAÇÕES
Fatores operacionais que influenciam um 
experimento de análises térmicas 
• Amostra: estado físico (sólido ou líquido), forma (pó, filme, tarugo, etc), tamanho, distribuição, 
quantidade, diluição, pureza, histórico. 
• Porta-amostra: reatividade, estabilidade, capacidade e condutividade térmicas, tamanho, forma, 
atuação como catalisador. 
• Atmosfera: reatividade, influência no equilíbrio da reação, condutividade térmica, fluxo (atmosfera 
estática ou dinâmica). 
• Taxa de aquecimento/resfriamento: resolução, intensidade de sinais diferenciais, passagem pelo 
equilíbrio, eventos dinâmicos, análise cinética.
TERMOGRAVIMETRIA DERIVADA (DTG) 
◦ Neste método são obtidas curvas que 
correspondem à derivada primeira da curva TG e 
nos quais os degraus são substituídos por picos 
que delimitam áreas proporcionais às alterações 
de massa sofridas pela amostra.
Vantagens da Termogravimetria Derivada 
As curvas DTG indicam com exatidão, as temperaturas correspondentes ao inicio e ao instante 
em que a velocidade de reação é máxima. 
Os picos agudos permitem distinguir claramente uma sucessão de reações que muitas vezes não 
podem ser claramente distinguidas nas curvas TG 
As áreas dos picos correspondem exatamente à perda ou ganho de massa e podem ser 
utilizadas em determinações quantitativas, etc.
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Análise Térmica Diferencial (DTA) 
Técnica térmica de medição contínua das temperaturas da amostra e de um material de 
referência termicamente inerte, à medida que ambos vão sendo aquecidos ou resfriados em um 
forno. Estas medições de temperatura são diferenciais, pois registra-se a diferença entre a 
temperatura da referência Tr, e a da amostra Ta, ou seja (Tr – Ta = ΔT), em função da 
temperatura ou do tempo, dado que o aquecimento ou resfriamento são sempre feitos em 
ritmo linear (dT/dt = Cte)
Curva DTA
Diagrama de Bloco de um sistema térmico 
diferencial moderno
Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) 
Foi desenvolvido com o intuito de evitar as dificuldades encontradas no DTA ou 
compensá-las, criando um equipamento capaz de quantificar a energia 
envolvida nas reações.
Diferenças entre DTA e DSC 
Na DTA, é medida a diferença de temperatura entre a amostra e o material referência inerte (ΔT 
= Ta – Tr). 
Na DSC com compensação de potência a amostra e o material referência são mantidas 
isotermicamente pelo uso de aquecedores individuais. O Parâmetro medido é a diferença na 
potência de entrada dos aquecedores, d (ΔQ/dt ou dH/dt).
Diferenças Instrumentais
Interpretação dos Dados da Curva DSC 
No caso dos polímeros a curva pode ser interpretada conforme 
aparece no link: 
http://chasqueweb.ufrgs.br/~ruth.santana/analise_instrumental/aul 
a2j.html
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Aplicações da Análise Térmica
BIBLIOGRAFIA 
IONASHIRO, M. Giolito: Fundamentos da Termogravimetria, Análise Térmica Diferencial, 
Calorimetria Exploratória Diferencial. São Paulo : Giz, 2005. 
Trevor Lever, Peter Haines, Jean Rouquerol, Edward L. Charsley, Paul Van Eckeren and Donald J. 
Burlett (2014) ICTAC nomenclature of thermal analysis (IUPAC Recommendations 2014). Pure 
Appl. Chem. 86(4), 545–553. DOI 10.1515/pac-2012-0609. 
http://www.cce.ufes.br/jair/web/anterm.pdf (Acessado: 30/07/2014 23:45 h) 
http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/termodinamica2/material/M7_Analises_ter 
micas.pdf (Acessado: 29/07/2014 03:28 h) 
http://www.uel.br/eventos/simbbtec/pages/arquivos/Minicurso%202-IRiegelVidotti- 
Parte1e2.pdf (Acessado 27/07/2014 01:32 h)

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICAEzequias Guimaraes
 
Aula 2 diagrama de fases
Aula 2 diagrama de fasesAula 2 diagrama de fases
Aula 2 diagrama de fasesGian Remundini
 
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)Raineldes Cruz
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoGraziela Leal
 
Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Tuane Paixão
 
Capítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calorCapítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calorJorge Almeida
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoFernando Santos
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaarceariane87
 
Relatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em QuímicaRelatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em QuímicaLauryenne Oliveira
 
Aula analises termicas
Aula analises termicasAula analises termicas
Aula analises termicasHélio Júnior
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃOEzequias Guimaraes
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoLarissa Cadorin
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Sarah Ornellas
 

Was ist angesagt? (20)

Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
 
Aula 2 diagrama de fases
Aula 2 diagrama de fasesAula 2 diagrama de fases
Aula 2 diagrama de fases
 
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
Equilíbrio de fases em sistema simples (1)
 
Drx
DrxDrx
Drx
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirredução
 
Quimica instrumental
Quimica instrumentalQuimica instrumental
Quimica instrumental
 
Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)
 
Termodinâmica2
Termodinâmica2Termodinâmica2
Termodinâmica2
 
Capítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calorCapítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calor
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
 
Relatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em QuímicaRelatorio de Estagio Supervisionado em Química
Relatorio de Estagio Supervisionado em Química
 
Aula analises termicas
Aula analises termicasAula analises termicas
Aula analises termicas
 
Teste chama 2014
Teste chama 2014Teste chama 2014
Teste chama 2014
 
Cien mat aula3
Cien mat aula3Cien mat aula3
Cien mat aula3
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenação
 
Relatório viscosidade
Relatório viscosidade Relatório viscosidade
Relatório viscosidade
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
 

Ähnlich wie Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)

Aula-análise-térmica-REVISADO.pptx
Aula-análise-térmica-REVISADO.pptxAula-análise-térmica-REVISADO.pptx
Aula-análise-térmica-REVISADO.pptxLucasPortilhodaCunha1
 
Apostila analise termica
Apostila  analise termicaApostila  analise termica
Apostila analise termicaFelipe Cunha
 
Aula-análise-térmica-REVISADO.pdf
Aula-análise-térmica-REVISADO.pdfAula-análise-térmica-REVISADO.pdf
Aula-análise-térmica-REVISADO.pdfphpupucha
 
Cromatografia PrincíPios Cg
Cromatografia   PrincíPios CgCromatografia   PrincíPios Cg
Cromatografia PrincíPios CgBruno Cortez
 
Medições de temperatura
Medições de temperaturaMedições de temperatura
Medições de temperaturaHenrique Dória
 
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02Cesinha Colaco
 
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidasMecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas55267123
 
curso basico de CG_FAEPI.pptx
curso basico de CG_FAEPI.pptxcurso basico de CG_FAEPI.pptx
curso basico de CG_FAEPI.pptxjoao mario silva
 
✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.br
✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.br✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.br
✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.brCarlos Braga
 
Ensaio de fluencia
Ensaio de fluenciaEnsaio de fluencia
Ensaio de fluenciaLucas Kauê
 
Cap 9-temperatura
Cap 9-temperaturaCap 9-temperatura
Cap 9-temperaturaCEFET
 
Ciências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos MateriaisCiências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos MateriaisFelipe Machado
 
Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...
Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...
Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...Lucas Costa
 
Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...
Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...
Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...Marcelo Tramontin
 
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02Carolina Teles
 

Ähnlich wie Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC) (20)

Aula-análise-térmicA.pptx
Aula-análise-térmicA.pptxAula-análise-térmicA.pptx
Aula-análise-térmicA.pptx
 
Aula-análise-térmica-REVISADO.pptx
Aula-análise-térmica-REVISADO.pptxAula-análise-térmica-REVISADO.pptx
Aula-análise-térmica-REVISADO.pptx
 
Apostila analise termica
Apostila  analise termicaApostila  analise termica
Apostila analise termica
 
Aula-análise-térmica-REVISADO.pdf
Aula-análise-térmica-REVISADO.pdfAula-análise-térmica-REVISADO.pdf
Aula-análise-térmica-REVISADO.pdf
 
Cromatografia PrincíPios Cg
Cromatografia   PrincíPios CgCromatografia   PrincíPios Cg
Cromatografia PrincíPios Cg
 
Dissipadores
DissipadoresDissipadores
Dissipadores
 
Medições de temperatura
Medições de temperaturaMedições de temperatura
Medições de temperatura
 
Relatório expansão
Relatório expansãoRelatório expansão
Relatório expansão
 
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
Relatorioexpanso 120523010416-phpapp02
 
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidasMecânica dos fluidos instrumentação e medidas
Mecânica dos fluidos instrumentação e medidas
 
curso basico de CG_FAEPI.pptx
curso basico de CG_FAEPI.pptxcurso basico de CG_FAEPI.pptx
curso basico de CG_FAEPI.pptx
 
✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.br
✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.br✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.br
✔ "Análise Térmica" por AnalisesTermicas.com.br
 
Ensaio de fluencia
Ensaio de fluenciaEnsaio de fluencia
Ensaio de fluencia
 
Cap 9-temperatura
Cap 9-temperaturaCap 9-temperatura
Cap 9-temperatura
 
Ciências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos MateriaisCiências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos Materiais
Ciências dos Materiais - Aula 7 - Caracterização dos Materiais
 
Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...
Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...
Estudo da variação dos parâmetros de eletroerosão no desgaste relativo do ele...
 
Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...
Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...
Eficiência Energética: A Economia Gerada pelo Isolamento Térmico em uma Tubul...
 
Slides de Transferência de Calor.pdf
Slides de Transferência de Calor.pdfSlides de Transferência de Calor.pdf
Slides de Transferência de Calor.pdf
 
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
Sensoresetemperatura 100224112635-phpapp02
 
Relatorio pou 2
Relatorio pou 2 Relatorio pou 2
Relatorio pou 2
 

Kürzlich hochgeladen

SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 

Kürzlich hochgeladen (20)

SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 

Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)

  • 1. MÉTODOS TÉRMOANALÍTICOS PROFESSOR: LUÍS HENRIQUE BEMBO FILHO
  • 2. Conteúdos Análise térmica Termogravimetria (TG) Termogravimetria Derivada (DTG) Análise Térmica Diferencial (DTA) Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)
  • 3. Análise Térmica Análise térmica (TA) é o estudo da relação entre uma propriedade de uma amostra e sua temperature quando a amostra é aquecida ou refrigerada em um programa controlado de temperatura. The ICTAC TA Nomenclature has been endorsed by the IUPAC and this has been published in the April 2014 issue of Pure and Applied Chemistry.
  • 4. Técnicas Propriedade ou Grandeza Física Técnica SIGLA Notas Massa Termogravimetria TG ou TGA É diferente de Tg (transição vítria) Diferença de Temperatura Análise Térmica DIferencial DTA Nesta técnica a diferença de temperature entre a amostra e um material de referencia é medida. Diferença de Fluxo de Calor Calorimetria Explotatória Diferencial DSC A diferença entra o fluxo de calor da amostra e de um material de referência é medido.
  • 5. Técnicas Propriedade ou Grandeza Física Técnica SIGLA Notas Propriedades mecânicas e dimensionais Análise Mecânica Dinâmica; Análise termomecânica; Termodilatometria DMA TMA TD Módulos (armazenamento/perda) são calculados; Medida de deformações; Dimensões são medidas. Propriedades Elétricas Análise térmica dielétrica; Corrente Estimulada Termicamente; DEA TSC Constante dielétrica/perda dielétrica é medida; A corrente é medida; Propriedades Magnéticas Fluxo de Gás Termomanometria; Análise de Gases envolvidos; Análise térmica de “Emanação” EGA ETA A natureza e/ou quantidade de gases/vapores são determinados; Gases radioativos presos dentro da amostra são liberados e medidos. Pressão Termomanometria; Termobarometria Evolução do gás é detectada por mudanças de pressão; Pressão exercida por uma amostra densa nas paredes de uma célula de volume constante são estudadas.
  • 6. Técnicas Propriedade ou Grandeza Física Técnica SIGLA Notas Propriedades Óticas Termoptometria Uma família de técnicas em que uma característica ou propriedade óptica da amostra é estudada. Propriedades Acústicas Termoluminescencia Termosonimetria ou Termoacustimetria TL A luz emitida é medida; O som emitido (sonimetria) ou absorvido (acustimetria) pela amostra é estudado. Estrutura Termodifratometria Termoespectrometria A composição ou a natureza química da amostra é estudada.
  • 12. CRITÉRIOS Faixa de temperatura Tempo de análise (função da taxa de aquecimento/resfriamento) Massa requerida Estabilidade térmica da amostra Possíveis reações indesejadas Porta-amostra inerte Atmosfera (N2, ar sintético, etc.) Procedimento segundo normas
  • 13. TERMOGRAVIMETRIA Pesagem contínua de uma amostra em função da temperatura (a medida em que ela é aquecida ou resfriada); As curvas de variação de massa (em geral perda, mais raramente ganho de massa) em função da temperatura; Conclusões sobre a estabilidade térmica da amostra, sua composição e estabilidade dos compostos intermediários e sobre a composição do resíduo; Nas curvas TG, os desníveis em relação ao eixo das ordenadas correspondem às variações de massa sofridas pela amostra e permitem obter dados que podem ser utilizados com finalidades quantitativas.
  • 18. APLICAÇÕES DA TG Estudo da decomposição térmica de substâncias orgânicas, inorgânicas e dos mais variados tipos de materiais como: minerais, minérios, carvão, petróleo, madeira, polímeros, alimentos, materiais explosivos etc. Estudos sobre corrosão de metais em atmosferas controladas, em faixas muito amplas de temperatura. Estudos sobre a velocidade de destilação e evaporação de líquidos, e de sublimação de sólidos. Identificação de polímeros novos, conhecidos e intermediários;
  • 21. Fatores operacionais que influenciam um experimento de análises térmicas • Amostra: estado físico (sólido ou líquido), forma (pó, filme, tarugo, etc), tamanho, distribuição, quantidade, diluição, pureza, histórico. • Porta-amostra: reatividade, estabilidade, capacidade e condutividade térmicas, tamanho, forma, atuação como catalisador. • Atmosfera: reatividade, influência no equilíbrio da reação, condutividade térmica, fluxo (atmosfera estática ou dinâmica). • Taxa de aquecimento/resfriamento: resolução, intensidade de sinais diferenciais, passagem pelo equilíbrio, eventos dinâmicos, análise cinética.
  • 22. TERMOGRAVIMETRIA DERIVADA (DTG) ◦ Neste método são obtidas curvas que correspondem à derivada primeira da curva TG e nos quais os degraus são substituídos por picos que delimitam áreas proporcionais às alterações de massa sofridas pela amostra.
  • 23. Vantagens da Termogravimetria Derivada As curvas DTG indicam com exatidão, as temperaturas correspondentes ao inicio e ao instante em que a velocidade de reação é máxima. Os picos agudos permitem distinguir claramente uma sucessão de reações que muitas vezes não podem ser claramente distinguidas nas curvas TG As áreas dos picos correspondem exatamente à perda ou ganho de massa e podem ser utilizadas em determinações quantitativas, etc.
  • 29. Análise Térmica Diferencial (DTA) Técnica térmica de medição contínua das temperaturas da amostra e de um material de referência termicamente inerte, à medida que ambos vão sendo aquecidos ou resfriados em um forno. Estas medições de temperatura são diferenciais, pois registra-se a diferença entre a temperatura da referência Tr, e a da amostra Ta, ou seja (Tr – Ta = ΔT), em função da temperatura ou do tempo, dado que o aquecimento ou resfriamento são sempre feitos em ritmo linear (dT/dt = Cte)
  • 31. Diagrama de Bloco de um sistema térmico diferencial moderno
  • 32. Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Foi desenvolvido com o intuito de evitar as dificuldades encontradas no DTA ou compensá-las, criando um equipamento capaz de quantificar a energia envolvida nas reações.
  • 33. Diferenças entre DTA e DSC Na DTA, é medida a diferença de temperatura entre a amostra e o material referência inerte (ΔT = Ta – Tr). Na DSC com compensação de potência a amostra e o material referência são mantidas isotermicamente pelo uso de aquecedores individuais. O Parâmetro medido é a diferença na potência de entrada dos aquecedores, d (ΔQ/dt ou dH/dt).
  • 35. Interpretação dos Dados da Curva DSC No caso dos polímeros a curva pode ser interpretada conforme aparece no link: http://chasqueweb.ufrgs.br/~ruth.santana/analise_instrumental/aul a2j.html
  • 38. BIBLIOGRAFIA IONASHIRO, M. Giolito: Fundamentos da Termogravimetria, Análise Térmica Diferencial, Calorimetria Exploratória Diferencial. São Paulo : Giz, 2005. Trevor Lever, Peter Haines, Jean Rouquerol, Edward L. Charsley, Paul Van Eckeren and Donald J. Burlett (2014) ICTAC nomenclature of thermal analysis (IUPAC Recommendations 2014). Pure Appl. Chem. 86(4), 545–553. DOI 10.1515/pac-2012-0609. http://www.cce.ufes.br/jair/web/anterm.pdf (Acessado: 30/07/2014 23:45 h) http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/termodinamica2/material/M7_Analises_ter micas.pdf (Acessado: 29/07/2014 03:28 h) http://www.uel.br/eventos/simbbtec/pages/arquivos/Minicurso%202-IRiegelVidotti- Parte1e2.pdf (Acessado 27/07/2014 01:32 h)