2. A tradução como era antes...
O tradutor trabalhava contando
principalmente com seus próprios
conhecimentos. Para ampliar sua base de
pesquisa consultava dicionários e obras de
referência “em papel”, recorrendo a
especialistas, quando necessário, via telefone
ou pessoalmente. Os trabalhos eram
recebidos também em “papel” e a tradução
era transcrita e impressa via máquinas de
escrever.
4. A tradução como é agora...
As entradas em cena da internet e dos demais
aparatos tecnológicos ampliaram as
possibilidades de interação e reduziram o
isolamento do tradutor que pode se valer dos
variados recursos eletrônicos on-line para
pesquisa: dicionários, glossários, corpus, sites
específicos para o contexto pesquisado além
do imenso oceano de informações da internet
que também funciona como corpus não formal
para validação das pesquisas
8. OUTROS RECURSOS ÚTEIS
Editores e conversores de arquivos (em especial
para arquivos em PDF): Abbyy*, Wondershare*,
Foxit*, Online OCR, Zanzar.
Ferramentas de reconhecimento de voz para
transcrição de textos: Dragon.
Discos virtuais para armazenar e compartilhar
arquivos: Dropbox, Google Drive, One Drive.
* Ferramentas pagas.
14. TRADUÇÃO AUDIOVISUAL (TAV)
Inclui todos os modos de tradução que
lidam com sons e imagens:
Legendagem;
Dublagem, narração, voice-over;
Interpretação simultânea/consecutiva de eventos
ao vivo;
Tradução e localização de software interativo e
videogame;
Tradução audiovisual inclusiva;
Legenda fechada (closed caption) e teletexto;
Audiodescrição.
15. LEGENDAGEM
O texto é segmentado em trechos curtos
que são geralmente uma versão
condensada do original. Isso ocorre devido
a limitações de tempo e de espaço e da
velocidade de leitura dos espectadores.
“O texto deve ser o mais “enxuto” possível,
e, ao mesmo tempo, passar o maior
número de informações a fim de
proporcionar bom entendimento da
mensagem ao espectador.” (JOIA, 2004)
16. LEGENDAGEM INCLUSIVA
Deve incluir sons não verbais relevantes para
a compreensão, como uma campainha
tocando, pessoas rindo e assim por diante.
Para facilitar a identificação do interlocutor,
cores diferentes podem ser atribuídas a
participantes do vídeo, e as legendas
propriamente ditas podem ser posicionadas
mais próximas de quem está falando, ao
invés de aparecerem no centro da tela.
17. LIMITES PARA LEGENDAS
2 linhas.
36 caracteres por linha idealmente,
contabilizados espaços e pontuações, sendo
toleráveis até 40 caracteres.
Não se divide sílabas entre linhas.
Não havendo restrição de caracteres, é
preferível dividir as linhas de acordo com seu
sentido completo.
18. SINCRONIA
A legenda deve respeitar o tempo de entrada e
saída das falas, dentro do possível, mas também
procurar permitir um confortável tempo de
leitura.
Duração mínima de 1 segundo (1000
milissegundos). Aparecer antes da fala dos
personagens - 300ms. E sumir depois da fala
dos personagens no mínimo - 300ms
21. SÍNTESE
Substituir palavras mais longas por sinônimos
compactos ("Digo", em vez de "Eu quero dizer";
"algo", em vez de "alguma coisa"; "cerca de", em
vez de "aproximadamente“).
Omitir (dentro do possível):
– Interjeições e onomatopéias .
– Adjetivos, advérbios e pronomes:
Orig.: "Do you think you can use your mind...".
Trad.: "Você acha que pode usar a mente...".
Orig.: "I’m gonna go kiss Ben goodnight".
Trad.: "Vou dar um beijinho no Ben".
– Termos e expressões implícitas no contexto.
29. CAT Tools
As CAT Tools (Computer-assisted translation tools
ou Computer-aided translation tools), ferramentas
de tradução auxiliada por computador, são
softwares que auxiliam o processo da tradução
feita por um humano. Elas não realizam
traduções automáticas, mas facilitam a
digitação, a consulta a glossários além de permitir
criar bancos de dados (memórias) de tradução,
entre outros recursos.
34. OMEGA T – Início
Para começar a usar o OmegaT, primeiro crie um projeto que irá
armazenar todos os seus arquivos, ou seja, o arquivo fonte, as
memórias de tradução, os glossários e, eventualmente, o seu
arquivo traduzido. No menu Projeto, selecione Novo... e digite um
nome para o seu projeto. Lembre-se de onde você criou o projeto,
porque você precisará voltar lá mais tarde.
Depois que o projeto for nomeado, o programa abrirá a caixa de
diálogo Criar novo projeto. No topo desta caixa de diálogo,
selecione a língua do seu arquivo fonte e a língua para a qual será
traduzido, e clique em OK para continuar.
Se estiver interessado em outras configurações desta caixa de
diálogo, você pode voltar a ela a qualquer momento,
pressionando Ctrl+E.
Em seguida, surge a caixa de diálogo Arquivos do projeto. Clique
em Importar arquivos fonte... para selecionar seus arquivos fonte. O
OmegaT copiará o(s) arquivo(s) selecionado(s) para a subpasta
/source/do seu novo projeto recém-criado. Depois que o arquivo
fonte foi carregado no painel do Editor, você pode fechar a caixa
de diálogo Arquivos do projeto.
35. REFERÊNCIAS
CARROLL, Mary; IVARSON, Jan. Code of Good Subtitling
Practice . European Association for Studies in Screen Translation
, Berlin, 1998
JOIA, Lucia Kerr. A tradução audiovisual e a voz do tradutor.
Tradução em Revista Estudos da tradução: questões linguísticas
e literárias. v. 1, n. 1, p. 75–100 , 2004.
SANTOS, Hitalo. Oficina de tradução: legendagem para
cinema e TV. 2012. Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/hitalosantos/oficina-dublagem-e-
legendagem-aula-3> . Acesso em: 24 ago. 2014.
VITER, Luciana Nunes. Gestão de qualidade em comunidades
on-line de tradução. In-Traduções Revista do Programa de Pós-
Graduação em Estudos da Tradução da UFSC v. 6, n. 10, p. 24–
52 , jun. 2014. Disponível em:
<http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/intraducoes/a
rticle/view/2740>. Acesso em: 3 jul. 2014.