3. Desenvolvimento
O processo do desenvolvimento humano inclui
todas as mudanças nas estruturas e funções
orgânicas e no modo de pensar e agir dos
indivíduos, desde a concepção até a morte, através
de sucessivas gerações
Resulta de recíprocas influências de processos
biológicos, psicológicos e sociais, que incluem o
crescimento e a maturação orgânica, as ações do
indivíduo, as condições materiais de vida e as
relações e práticas sociais, como aquelas
relacionadas à criação das crs, à maternidade e à
paternidade.
4. Desenvolvimento
A promoção do desenvolvimento da criança
envolve os diversos aspectos do bem-estar da
população, como a moradia, o lazer, a educação, o
trabalho, a saúde e a participação social.
O profissional de saúde em atenção primária pode
promover o desenvolvimento da criança atuando
sobre o indivíduo e a coletividade.
A promoção e a proteção do desenvolvimento
realizam-se por meio de políticas, programas e
ações que favorecem fatores facilitadores do
desenvolvimento e evitam, eliminam ou reduzem
condições clínicas e ambientais de risco para
deficiências e incapacidades no pensar e agir das
crianças
5. Acompanhamento do
Desenvolvimento
No nível ambulatorial, a promoção e a proteção do
desenvolvimento da criança ocorrem
principalmente por meio de ações de educação
para a saúde, acompanhamento da saúde da
família e atenção integral à saúde da criança.
Deve-se ouvir, informar e discutir assuntos
relacionados à saúde e ao desenvolvimento das
crianças como a relação entre as habilidades
desenvolvidas, modos de explorar o ambiente,
riscos de acidentes e medidas para a sua
prevenção.
6. Acompanhamento do
Desenvolvimento
O acompanhamento do desenvolvimento é etapa
indispensável das consultas sistemáticas da
revisão da saúde de todas as crianças.
O diagnóstico de deficiências de desenvolvimento
com tratamento precoce melhora a saúde mental
da mãe, o relacionamento entre os pais e entre
pais e filhos, diminui problemas emocionais na cr,
melhora seu ajuste social, seu comportamento e
desempenho escolar e ainda aumenta a chance de
concluir o ensino médio, a conseguir emprego,
além de diminuir a chance de engravidar na
adolescência
7. Acompanhamento do
Desenvolvimento
As avaliações de desenvolvimento devem ser
realizadas nas consultas de acompanhamento
sistemático da saúde
No decorrer das avaliações, constrói-se um perfil
do desenvolvimento da criança, baseado na
História +
Exames Clínicos
que podem incluir testes e avaliação por especialistas
Tal perfil servirá de base para as condutas clínicas
8. Acompanhamento do
Desenvolvimento
A construção do perfil de desenvolvimento deve
incluir no mínimo 7 etapas:
1. Identificação de fatores de risco para a saúde
2. Identificação de problemas de saúde
3. Escuta das informações e opiniões dos pais sobre o
desenvolvimento do filho
4. Avaliação clínica de comportamentos funcionais adaptativos
5. Exame de reflexos primitivos
6. Exame do tônus muscular
7. Pesquisa de sinais neurológicos
9. Identificação de fatores de
risco e de problemas de saúde
O profissional de saúde deve estar atento para
identificar situações que colocam a cr em maior
risco para deficiências e incapacidades. Dentre
elas, destacam-se:
Situações do ambiente físico: renda familiar baixa
Discriminação social: crs indesejadas, tímidas
Condições paternas: pais com baixa escolaridade
Antecedentes gestacionais: desnutrição materna
Condições perinatais: prematuridade, baixo peso
Antecedentes mórbidos: malformações congênitas
Antecedentes familiares: deficiência mental entre familiares
Presença de outras deficiências e problemas clínicos como
miopia, surdez
10. Escuta das informações e opiniões dos
pais sobre o desenvolvimento do filho
Recomenda-se que as avaliações do
desenvolvimento da cr seja subsidiadas por
informações e opiniões dos pais sobre o
desenvolvimento do filho
A opinião dos pais deve ser pedida informalmemnte
solicitando:
– Observação da maneira de agir dos filhos em
relação as outras crs da mesma idade
– Perguntando se há alguma preocupação qto ao
desenvolvimento, comportamento ou
aprendizado da cr
– Aplicando quetionários de opinião dos pais
sobre o desenvolvimento ou comportamento do
11. Escuta das informações e opiniões dos
pais sobre o desenvolvimento do filho
Importante ter em mente que as opiniões dos pais
sobre o desenvolvimento do filho são elementos da
anamnese, e não um método isolado da triagem,
elas complementam a avaliação clínica pelo
pediatra
12. Avaliação clínica de comportamentos
funcionais adaptativos
(Marcos do Desenvolvimento)
Estudos epidemiológicos e quantitativos demonstram que em
cada população as habilidades que refletem o
desenvolvimento de funções adaptativas como a
comunicação, a locomoção e a manipulação de objetos
tendem a emergir,mudar e desaparecer em sequência e faixa
etária semelhantes construindo um “ padrão” de
desenvolvimento.
Recomenda-se que as avaliações das funções adaptativas
iniciem-se nos primeiros dias de vida e prossigam,
preferencialmente nas ocasiões em que a cr não apresente
doença aguda que interfira em suas condições gerais e
disposição, o que pode levar a erro.
13. Avaliação clínica de comportamentos
funcionais adaptativos
(Marcos do Desenvolvimento)
A avaliação do ritmo de desenvolvimento das
habilidades correspondentes às funções
adaptativas, a cronologia e o desaparecimento de
habilidades é fundamental, pois a sua ordem é
razoavelmente estável, devido à maturação do SN
e às práticas comuns em cuidados na infância.
Importante tb avaliar o modo como as novas
aquisições se apresentam e se integram como as
demais funções no cotidiano da cr: na marcha,
deve-se observar o equilíbrio, a força, a simetria, a
direção, a medida e o ritmo dos movimentos e
analisar como o caminhar se insere no contexto
das atividades da cr.
14. Avaliação clínica de comportamentos
funcionais adaptativos
(Marcos do Desenvolvimento)
Mais importante do que verificar o alcance de alguns marcos
de desenvolvimento em épocas bem definidas é construir um
“perfil do desenvolvimento das funções adaptativas” da cr no
decorrer das consultas de revisão da saúde.
Para isso, pode basear-se em marcos do desenvolvimento.
Os mais utilizados são o Teste de Desenvolvimento de
Denver, que é simples e rápida a aplicação e as escalas de
desenvolvimento de Griffiths e Bayley, que demoram mais de
45 min.
No Brasil, o MS incluiu no Cartão da Cr uma seleção de
marcos do desenvolvimento de cr , de 5ª, devendo o
profissional de saúde anotar a idade em que a cr adquiriu as
habilidades apresentadas no cartão.
Os testes e escalas investigam o desenvolvimento de
habilidades, e não a inteligência da cr
18. Exame de reflexos primitivos
A motricidade reflexa independe do controle
voluntário e é produzida, em resposta a estímulos
específicos.
No primeiro ano de vida algumas atividades
desaparece ou dá lugar a atividade similar.
Isso ocorre em virtude da maturação do sistema
nervoso
Somente em questões patológicas os reflexos
primitivos persistem.
No mínimo, devem ser pesquisados na avaliação
dos lactentes os seguintes reflexos:
19. Exame de reflexos primitivos
No mínimo, devem ser pesquisados na avaliação
dos lactentes os seguintes reflexos:
1. Reflexo do apoio plantar: pesquisado segurando-se
a cr pelas axilas em posição vertical, com as
plantas dos pés apoiadas em um plano e o corpo
posicionado de maneira que cause uma pequena
pressão dos pés sobre o apoio.Evidencia-se o
endireitamento do corpo
como reação ao apoio.
Desaparece até o 6° mês.
20. Exame de reflexos primitivos
2. Sucção Reflexa: pode ser desencadeada
colocando-se a mão da cr em sua boca. Não deve
persistir a partir do 6º mês
21. Exame de reflexos primitivos
3.Reflexos flexores: sinergias flexoras reflexas são pesquisadas
por meio da estimulação de receptores da pele que recobre
músculos e tendões flexores. A resposta muscular reflexa é
desencadeada apenas no lado do corpo que é estimulado.
Qdo realizada bilateralmente o resultado é semelhante pois
os reflexos são simétricos. São úteis para pesquisar
deficiências de sensibilidade. Três reflexos devem ser
pesquisados:
Reflexo da preensão palmar: pode ser obtido ao roçar a
palma da mão ou a superfície palmar dos dedos da cr.
Desaparece até o 6º mês
22. Exame de reflexos primitivos
Reflexo da apreensão dos artelhos: obtido ao roçar a
superfície plantar dos artelhos. Desaparece em torno do 11
mês de vida.
Reflexo cutâneo plantar: é obtido pela excitação da porção
lateral do pé. Este estímulo desencadeia flexão dorsal do
hálux, acompanhada ou não da flexão dos demais artelhos.
Do 13° mês em diante toda cr deve apresentar a flexão do
hálux. A partir desta idade a dorsiflexão é considerado
patológica – sinal de Babinski -
23. Exame de reflexos primitivos
4. Reflexo de Moro: realizado colocando-se a cr em decúbito
dorsal e a cabeça na linha média. Desencadeia-se este
reflexo segurando a cr pelas duas mãos, distendendo seus
membros superiores e liberando-os bruscamente. Tem
resposta incompleta a partir do 3° mês; no 4° apenas
esboçado e desde o final do 6º mês ausente. A assimetria
indica patologia subjacente, por exemplo lesão de membro
superior e da clávicula, paresia por lesão do SNC
24. Exame de reflexos primitivos
5. Reflexo tônico-cervical: para desencadear este reflexo deve-
se produzir a rotação da cabeça da cr para um dos
lados.Essa manobra produz a extensão dos membros
superior e inferior do lado facial e flexão dos membros
contralaterais. Desaparece até o terceiro mês.
25.
26. Exame do tônus muscular
Modifica-se intensamente no primeiro ano de vida.
O RN a termo apresenta hipertonia geral
Evidente nos primeiros dois ou três meses de vida e diminui
gradativamente
No quinto ou sexto mês acontece o oposto, a hipotonia
fisiológica que permite ao bebê brincar com os seus pés e
colocá-lo na boca.
Do oitavo mês em diante há nítida diminuição da hipotonia
fisiológica , mas ainda é observada até 10 ou 12 meses de
idade.
Se o tônus muscular for muito diferente do esperado para a
idade da cr, é provável a existência de agravo neurológico.
27. Pesquisa de sinais neurológicos
Sofrimento ou lesões do SN, mesmo qdo graves, podem
ocorrer sem manifestações clínicas aberrantes, sendo
imprescindível investigar sinais sugestivos de agravos
neurológicos.
Alguns indicadores de alta probabilidade de agravo
neurológico:
– No crânio: assimetria após 3m, pode ser cranioestenose,
ou simplesmente o hábito de deitar a cr do mesmo lado;
– Na linha média da face em cr em atraso de
desenvolvimento: fenda palatina
– No exame oftalmológico: estrabismo
– No exame da audição e da linguagem: ausência de
resposta ao som em qq idade
– Entre outros
28. Fases distintas do
desenvolvimento
PERÍODO NEONATAL
– PRIMEIROS 28 DIAS DE VIDA / FASE DE
ADAPTABILIDADE
– ATIVIDADE MOTORA REFLÉXICA / REFLEXOS
ARCÁICOS PRESENTES
– MATURIDADE AUDITIVA + IMATURIDADE VISUAL
29. PERÍODO LACTENTE (1ª
INFÂNCIA)
• COMPREENDE DOS 29 DIAS ATÉ O SEGUNDO ANO DE VIDA
• MARCADA POR INTENSA ACELERAÇÃO DAS DIMENSÕES
ANTROPOMÉTRICAS (PESO E COMPRIMENTO) ASSIM COMO
DAS AQUISIÇÕES MOTORAS,COGNITIVAS E SÓCIO-
ADAPTATIVAS, DECORRENTES: DO PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO + DOS CUIDADOS DE
SAÚDE E NUTRIÇÃO + DA ESTIMULAÇÃO PSICOSSOCIAL
(VÍNCULO AFETIVO)
• NESTA FASE TAMBÉM AS FUNÇÕES MOTORA, COGNITIVA E
INTELECTUAL PROGRIDEM,COM O PROCESSO DE
MIELINIZAÇÃO: SUSTENTANDO A CABEÇA E SORRINDO AOS 2
MESES; PEGANDO OBJETOS À FRENTE AOS 4 MESES;
SENTANDO COM APOIO AOS 7 MESES; ENGATINHANDO E
FICANDO EM PÉ AOS 9 MESES; FALANDO E CONHECENDO
BEM A FAMÍLIA APÓS OS 9 MESES
• SEGUNDO PIAGET - DO NASCIMENTO AOS 2 ANOS DE VIDA, O
DESESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E PSICOSSOCIAL
CORRESPONDE AO PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR
(EXPLORAÇÃO DE SI E DO MUNDO)
30. PERÍODO DA 2ª INFÂNCIA
ABRANGE OS PERÍODOS PRÉ-ESCOLAR (DOS 2 AOS 5 ANOS) E ESCOLAR (DOS
6 AOS 9 ANOS)
•PERÍODO DE INTENSO DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO E MOTOR QUE
PERMITEM A EVOLUÇÃO SÓCIO-EDUCATIVA E COGNITIVA DA CRIANÇA.
•PRINCIPAL CARACTERÍSTICA: O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E O INÍCIO DO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM
•SEGUNDO PIAGET:
NO PERÍODO PRE-ESCOLAR - DESENVOLVE-SE O PENSAMENTO PRÉ-
OPERATÓRIO, CARACTERIZADO PELA CAPACIDADE DE FORMAR
SÍMBOLOS E CRIAR REPRESENTAÇÕES MENTAIS PARA OBJETOS
AOS 2 ANOS: JOGOS SOLITÁRIOS/ CONTROLE DE ESFÍNCTERES
AOS 3 ANOS: JOGOS INTERAGINDO PARCIALMENTE COM COLEGAS/
INÍCIO DAS FANTASIAS
AOS 4 ANOS: EXACERBAÇÃO DAS FANTASIAS/ USO DA IMAGINAÇÃO/
APRENDE CONDUTAS SOCIAIS
LINGUAGEM EVOLUI DA PALAVRA CHAVE ATÉ A LINGUAGEM
SOCIAL
NO PERÍODO ESCOLAR - DESENVOLVE-SE O PENSAMENTO OPERATÓRIO
OU CONCRETO,QUE É A CAPACIDADE DE REALIZAR OPERAÇÕES
LÓGICAS/ EXECUTA MENTALMENTE O PENSAMENTO REVERSÍVEL, QUE É
CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA REALIZAR AS 4 OPERAÇÕES (SOMA,
SUBTRAÇÃO, DIVISÃO E MULTIPLICÃO). OS JOGOS TÊM REGRAS E USAM
O CONHECIMENTO/ APARECE INTERESSE PELO ESPORTE.
31. Adolescência
Desenvolvimento Biológico, Psicológico e Social
Síndrome da Adolescência Normal ou Variações
Comportamentais Normais da Adolescência
– 1. Busca de si mesmo e da identidade adulta.
– 2. Tendência grupal
– 3. Necessidade de intelectualizar e fantasiar.
– 4. Crises religiosas
– 5. Deslocação temporal
– 6. Evolução sexual, do auto-erotismo até a heterossexualidade.
– 7. Atitudes sociais reivindicatórias.
– 8. Contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta.
– 9. Separação progressiva dos pais.
– 10. Constantes situações de humor e estado de ânimo.
32. Sub-Divisão da Adolescência:
ADOLESCÊNCIA PRECOCE (10 AOS 14)
- PREOCUPADO COM INÚMERAS MODIFICAÇÕES
CORPORAIS (PUBERDADE), ASSIM COMO, COM AS
MUDANÇAS NAS RELAÇÕES INTER-PESSOAIS COM A
FAMÍLIA, DEMONSTRANDO A REBELDIA E A
AMBIVALÊNCIA QUANTO À NECESSIDADE DE
SEPARAÇÃO DOS PAIS, SEM O REAL
DISTANCIAMENTO INTERNO. VIVENCIA TAMBÉM
INTENSAMENTE A RELAÇÃO COM GRUPOS DE IGUAIS,
ASSIM COMO A RELIGIOSIDADE, EMBORA AINDA SE
ENCONTRE MUITO LIGADO À FAMÍLIA.
33. Sub-Divisão da Adolescência:
MÉDIA ADOLESCÊNCIA (14 AOS 16)
- INICIA-SE A SEPARAÇÃO DOS PAIS E DA FAMÍLIA ASSIM
COMO A SELEÇÃO DE AMIGOS. PREDOMÍNIO DO
INTERESSE PELO COMPANHEIRISMO. CONDUTA
EXPLORATÓRIA EM RELAÇÃO À SEXUALIDADE.
INTENSIFICA-SE TAMBÉM O PROCESSO DE
ELABORAÇÃO DO PENSAMENTO ABSTRATO E
FILOSÓFICO
34. Sub-Divisão da Adolescência:
ADOLESCÊNCIA TARDIA (17 AOS 19
ANOS, 11 MESES E 29 DIAS )
- INICIAM-SE OS RELACIONAMENTOS MAIS ESTÁVEIS,
COM MAIOR ENVOLVIMENTO E COMPROMISSO. FASE
MARCADA PELO ESTABELECIMENTO DA IDENTIDADE E
DA CAPACIDADE DE PLANEJAR O FUTURO, DE FORMA
CONCRETA, ASSIM COMO MANIFESTAM-SE
MODIFICAÇÕES NA RELAÇÃO E NO JUÍZO CRÍTICO DA
FAMÍLIA.
35. PERÍODO DA ADOLESCÊNCIA
ETAPA COMPREENDIDA ENTRE OS 10 E 18 ANOS DE
VIDA , COM INTENSAS MUDANÇAS CORPORAIS E
PSICOSSOCIAIS QUE PREPARAM O INDIVÍDUO PARA
ASSUMIR A ETAPA ADULTA, NO QUE SE REFERE À
IDENTIDADE, À INTEGRAÇÃO SOCIAL / PROFISSIONAL,
ASSIM COMO AUTO-SUSTENTABILIDADE
NA ADOLESCÊNCIA ESTABELE-SE A MATURIDADE
FÍSICA E REPRODUTIVA, A IDENTIDADE PSÍQUICA E
SEXUAL, A INDEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA, A
CAPACIDADE DE INSERÇÃO NO MEIO SOCIAL E A
INTERAÇÃO EMOCIONAL E SEXUAL COM UM (A)
PARCEIRO (A).
NA ADOLESCÊNCIA SE CONSTRÓI A IDENTIDADE
ADULTA, A PARTIR DE DOIS MODELOS BÁSICOS: AS
VIVÊNCIAS DA INFÂNCIA E OS NODELOS DE
36. PERÍODO DA ADOLESCÊNCIA
SEGUNDO PIAGET - É NA ADOLESCÊNCIA QUE SE
DESENVOLVE O PENSAMENTO FORMAL OU ADULTO,
QUE SE POSSIBILITA AO INDIVÍDUO RESOLVER
SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS, REGISTRAR EFEITOS E
TIRAR CONCLUSÕES, ALEM DE ADQUIRIR A
CAPACIDADE DE INTROSPECÇÃO E
REFLEXÃO A RESPEITO DE SENTIMENTOS
37. PUBERDADE
DESENVOLVIMENTO SEXUAL – SEXO
FEMININO
• Ocorre: 1 a 2 anos mais cedo que no sexo masculino;
• Primeira manifestação: broto mamário – M 2
• Idade: 9 a 13 anos, podendo ser 6, 7 a 12,7 anos
(9,7 anos);
• Início do estirão do crescimento em M 2
• P.V.C.: M2
MENARCA
Ocorre entre 10 a 14 anos – 2 a 5 anos após M 2 entre M 3 e
M 4 , após o P.V.C. – desaceleração. Ciclos menstruais
iniciais tendem a ser anovulatórios e irregulares e poderá
acontecer maior sangramento.
OVULAÇÃO
Pode ocorre desde a 1º menstruação/habitualmente 1 ano
após a menarca.
39. PUBERDADE
DESENVOLVIMENTO SEXUAL – SEXO MASCULINO
Um a dois anos mais tarde que no sexo feminino
Primeira manifestação – crescimento testicular
Avaliação do tamanho do testículo
Vol. 1-2-3 ml – Pré-púbere
4 ml – Início da puberdade
12 a 25ml – adulto
Pelos axilares: dois anos após início de pelos pubiano
Pelos faciais
Pelos do restante do corpo ,
aumento das glândulas sudoríparas (igual pelo axilar) ,
odor adulto característico
alteração da voz (em fase adiantada do desenvolvimento
genital )
40. DESENVOLVIMENTO SEXUAL – SEXO MASCULINO
PRÓSTATA
Glândulas bulbouretrais – vesículas seminais e epidídimo –
crescimento acentuado no início do desenvolvimento
testicular G2.
ESPERMARCA
Primeira ejaculação – variável geralmente no início do
crescimento do pênis – 14 anos de idade cronológica e 13,5
de idade óssea G2 – G3.
MAMAS (MASC.)
Aumento do diâmetro e pigmentação da aréola