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PARASITOLOGIA GERAL
ACADÊMICAS:
 Antônia
Albertina
 Cléia Regina
 Elizafran Sousa
 Josiane
Monteiro
 Marcélia Reis
 Márcia Maria
 Renata Letícia
* ANCYLOSTOMIDAE - ANCILOSTOMÍASE
* STRONGYLOI DES STERCORALIS -
ESTRONGILOÍDES
* ENTEROBIUS VERMICULARIS.
HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO
• Os ancilostomídeos são
helmintos que foram
herdados pela espécie
humana.....
• Porem os homens
nômades das épocas
pré-históricas não
apresentavam a doença.
• Tornando-se
sedentários e com
residência fixa.
REDESCOBERTA
 A ancilostomíase despertou a atenção do mundo,
no começo do século XX, como grave problema de
saúde pública e deu origem aos primeiros planos
sistemáticos de controle de uma endemia em larga
escala.
ANCILÓSTOMA E NECÁTOR
 O Ancylostoma duodenale e
o Necator americanus são
espécies aparentadas de
vermes parasitas
nematelmintos, com
corpos filiformes e fêmeas
(com até um centímetro)
maiores que machos.
 A doença pode
também ser
conhecida
popularmente como
"amarelão", "doença
do jeca-tatu", "mal-
da-terra", "anemia-
dos-mineiros,
"opilação", etc.
 A pessoa se contagia ao
manter contato com o
solo contaminado por
dejetos. As larvas
filarióides penetram
ativamente através da
pele (quando ingeridas,
podem penetrar através
da mucosa). As larvas
têm origem nos ovos
eliminados pelo homem.
AS PESSOAS PORTADORAS DESTA VERMINOSE
SÃO PÁLIDAS, COM A PELE AMARELADA, POIS
OS VERMES VIVEM NO INTESTINO DELGADO
E, COM SUAS PLACAS CORTANTES OU DENTES,
RASGAM AS PAREDES INTESTINAIS, SUGAM O
SANGUE E PROVOCAM HEMORRAGIAS E
ANEMIA.
ONDE TUDO COMEÇA
PREVALÊNCIA
 Nos anos 90, a OMS estima que mais de um
bilhão de pessoas foram infectadas no
mundo, porém menos da metade tiveram os
sintomas. No Brasil entre 1920 e 1998 a
prevalência caiu de 74% para 5,4 (rural) a
0,8% (urbana) da população conforme a
urbanização aumentava e o uso de calçados
se tornou cada vez mais comum.
OS RECURSOS HOJE DISPONÍVEIS SÃO VÁRIOS;
 O uso constante de calçado é condição básica
para a prevenção das infecções e reinfecções e,
portanto, para o êxito de quaisquer
tratamentos; pois estes se tornam precários se
ocorrerem reinfecções.
ATUAÇÃO DOS REMÉDIOS
• Mebendazol: Eficaz contra Necator,
Ancylostoma, Ascaris, Trichuris e Enterobius,
• Albendazol: Eficaz contra as duas espécies de
ancilostomídeos e outros nematóides (menos
ativo contra Trichuris e Strongyloides)
• Pirantel: O pamoato ou emboato de pirantel
induz paralisia espástica dos vermes adultos (
Necator, Ancylostoma, Ascaris e Enterobius ).
CONT.
• Saneamento. A construção e o uso de
latrinas ou de outros tipos de instalações
sanitárias são aspectos importantes do
saneamento ambiental.
• A educação sanitária deve visar mudanças
comportamentais que reduzam a poluição
fecal do solo, no peridomicílio e nos locais
de trabalho, atuando junto a crianças e
adultos.
SINAIS E SINTOMAS
 Migração pulmonar das larvas, febre, tosse, sibilos,
eosinofilia, desconforto abdominal, dor epigástrica, anemia
em variados graus, palidez, perda de coloração das
mucosas e das conjuntivas, fraqueza, cansaço físico,
dores musculares, sopros no coração, palpitações, dores
de cabeça, hipertensão arterial.
DIAGNÓSTICO
 Ele se dá através da realização do
exame laboritorial de EPF, havendo demora
no exame do material fecal por muitas horas,
esses ovos poderão liberar larvas.
 O exame laboratorial de sangue poderá
revelar um quadro clinico de anemia.
PREVENÇÃO
• Utilização de calçados;
• Evitar o contato com possível solo
contaminado;
• Governo local asfaltar e calçar as ruas;
• Bons hábitos de higiene e sanitários para
toda a população;
• Alimentação saudável, rica em vegetais,
legumes e frutas (pra prevenir anemia);
• Dar antiparasitário aos animais (apesar da
infecção inter-espécies ser rara e mais leve).
ACONTECIMENTOS
 Nos anos 90, a OMS estima que mais de um
bilhão de pessoas foram infectadas no mundo,
porém menos da metade tiveram os sintomas.
No Brasil entre 1920 e 1998 a prevalência
caiu de 74% para 5,4 (rural) a 0,8% (urbana)
da população conforme a urbanização
aumentava e o uso de calçados se tornou cada
vez mais comum.
STRONGYLOI DES STERCORALIS -
ESTRONGILOÍDES
 A Estrongiloidíase, é uma DIP – que tem
como agente etiológicos patogênicos O
Strongyloides stercoralis ou Strongiloides
fulleborni, que são helmintos nematóides
pertencentes a família strongyloididae. A
contaminação ocorre no contato com as larvas
filarioides do helminto que penetram pela pele
quando o paciente pisar com os pés descalsos
no solo infectado por fezes contaninadas.
SINAIS E SINTOMAS
 Manifestações iniciais:
• Urticária Lenear, eritema.
• Infecção Pulmonar: poderar ser assintomática.
• Estado Febril, tosse, sibilo, eosinofilias.
• Infecção intestinal
• Dor epigástrica, vômitos diarréia.
• Lesões necróticas intestinais.
DIAGNÓSTICO
 Se dará com realização do EPF .
Outros exames laboratoriais que
também poderão ser realizados são:
• Exame de aspirados duodenais
• Exame de Biópsias do jejuno.
TRATAMENTO
 Tratamento médico normalmente se processa
satisfatoriamente no ambulatório, salvo no casos
de complicações graves que requeiram cuidados
médicos especiais sob internação hospitalar.
• Cambendazol
• Tiabendazol
• Ivermectina
ENTEROBIUS VERMICULARIS
ENTEROBIUS VERMICULARIS
 É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm,
Morfologicamente, apresenta como característica do
verme adulto um par de asas cefálicas.
Após o acasalamento, o macho é eliminado com
as fezes e a fêmea adulta (1) se dirige até o ânus
para fazer a ovipostura, principalmente à noite. Com
freqüência, não consegue retornar para a ampola
retal, morrendo nesse local. Os ovos (2) maturam
rapidamente na pele da região perianal ou no solo,
apresentando larvas infectantes. Então, os ovos
maduros devem ser ingeridos pelo hospedeiro para a
continuidade do ciclo.
CONT.
 A Fêmea mede 1 cm de comprimento, por 0,4 mm de diâmetro
a cauda é ponteaguda e longa. A vulva abre-se na porção média
anterior, a qual é seguida por uma curta vagina que se
comunica com dois úteros; cada ramo uterino se continua com
o oviduto e ovário.
 O macho mede cerca de 5 mm de comprimento, por 0,2mm de
diametro. Cauda fortemente recurvada em sentido ventral,
com espículo presente; apresenta um único testículo.
 Macho e femea vivem no ceco e apêndice. As fêmeas repletas
de ovos ( 5 a 16 mil ovos), são encontradas na região perianal.
 Em mulheres, às vezes pode-se encontrar esse parasita na
vagina, útero e bexiga.
DIAGNOSTICO
 Clinico: o prurido anal noturno e continuado pode
levar a uma suspeita de clinica de enterobiose.
 Laboratorial: o exame de fezes não funciona para
essa verminose intestinal. O melhor método é o
da fita adesiva ( transparente ) ou método de
graham.
PROFILAXIA
 Devido o comportamento especial desse
helminto os métodos profiláticos
recomendados são:
Cuidados com as roupas.
Tratamento
Corte das unhas
Lavagem das mãos
TRATAMENTO
 Os medicamentos mais utilizados são os
mesmos empregados contra o A.
lumbricoides.
• Pirantel,
• Albendazol,
• Ivermectina
• Mebendazol
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  • 2. ACADÊMICAS:  Antônia Albertina  Cléia Regina  Elizafran Sousa  Josiane Monteiro  Marcélia Reis  Márcia Maria  Renata Letícia
  • 3. * ANCYLOSTOMIDAE - ANCILOSTOMÍASE * STRONGYLOI DES STERCORALIS - ESTRONGILOÍDES * ENTEROBIUS VERMICULARIS.
  • 4. HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO • Os ancilostomídeos são helmintos que foram herdados pela espécie humana..... • Porem os homens nômades das épocas pré-históricas não apresentavam a doença. • Tornando-se sedentários e com residência fixa.
  • 5. REDESCOBERTA  A ancilostomíase despertou a atenção do mundo, no começo do século XX, como grave problema de saúde pública e deu origem aos primeiros planos sistemáticos de controle de uma endemia em larga escala.
  • 6. ANCILÓSTOMA E NECÁTOR  O Ancylostoma duodenale e o Necator americanus são espécies aparentadas de vermes parasitas nematelmintos, com corpos filiformes e fêmeas (com até um centímetro) maiores que machos.
  • 7.
  • 8.  A doença pode também ser conhecida popularmente como "amarelão", "doença do jeca-tatu", "mal- da-terra", "anemia- dos-mineiros, "opilação", etc.  A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. As larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, podem penetrar através da mucosa). As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem.
  • 9.
  • 10. AS PESSOAS PORTADORAS DESTA VERMINOSE SÃO PÁLIDAS, COM A PELE AMARELADA, POIS OS VERMES VIVEM NO INTESTINO DELGADO E, COM SUAS PLACAS CORTANTES OU DENTES, RASGAM AS PAREDES INTESTINAIS, SUGAM O SANGUE E PROVOCAM HEMORRAGIAS E ANEMIA.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. PREVALÊNCIA  Nos anos 90, a OMS estima que mais de um bilhão de pessoas foram infectadas no mundo, porém menos da metade tiveram os sintomas. No Brasil entre 1920 e 1998 a prevalência caiu de 74% para 5,4 (rural) a 0,8% (urbana) da população conforme a urbanização aumentava e o uso de calçados se tornou cada vez mais comum.
  • 16. OS RECURSOS HOJE DISPONÍVEIS SÃO VÁRIOS;  O uso constante de calçado é condição básica para a prevenção das infecções e reinfecções e, portanto, para o êxito de quaisquer tratamentos; pois estes se tornam precários se ocorrerem reinfecções.
  • 17. ATUAÇÃO DOS REMÉDIOS • Mebendazol: Eficaz contra Necator, Ancylostoma, Ascaris, Trichuris e Enterobius, • Albendazol: Eficaz contra as duas espécies de ancilostomídeos e outros nematóides (menos ativo contra Trichuris e Strongyloides) • Pirantel: O pamoato ou emboato de pirantel induz paralisia espástica dos vermes adultos ( Necator, Ancylostoma, Ascaris e Enterobius ).
  • 18.
  • 19. CONT. • Saneamento. A construção e o uso de latrinas ou de outros tipos de instalações sanitárias são aspectos importantes do saneamento ambiental. • A educação sanitária deve visar mudanças comportamentais que reduzam a poluição fecal do solo, no peridomicílio e nos locais de trabalho, atuando junto a crianças e adultos.
  • 20. SINAIS E SINTOMAS  Migração pulmonar das larvas, febre, tosse, sibilos, eosinofilia, desconforto abdominal, dor epigástrica, anemia em variados graus, palidez, perda de coloração das mucosas e das conjuntivas, fraqueza, cansaço físico, dores musculares, sopros no coração, palpitações, dores de cabeça, hipertensão arterial.
  • 21. DIAGNÓSTICO  Ele se dá através da realização do exame laboritorial de EPF, havendo demora no exame do material fecal por muitas horas, esses ovos poderão liberar larvas.  O exame laboratorial de sangue poderá revelar um quadro clinico de anemia.
  • 22. PREVENÇÃO • Utilização de calçados; • Evitar o contato com possível solo contaminado; • Governo local asfaltar e calçar as ruas; • Bons hábitos de higiene e sanitários para toda a população; • Alimentação saudável, rica em vegetais, legumes e frutas (pra prevenir anemia); • Dar antiparasitário aos animais (apesar da infecção inter-espécies ser rara e mais leve).
  • 23. ACONTECIMENTOS  Nos anos 90, a OMS estima que mais de um bilhão de pessoas foram infectadas no mundo, porém menos da metade tiveram os sintomas. No Brasil entre 1920 e 1998 a prevalência caiu de 74% para 5,4 (rural) a 0,8% (urbana) da população conforme a urbanização aumentava e o uso de calçados se tornou cada vez mais comum.
  • 24.
  • 25. STRONGYLOI DES STERCORALIS - ESTRONGILOÍDES  A Estrongiloidíase, é uma DIP – que tem como agente etiológicos patogênicos O Strongyloides stercoralis ou Strongiloides fulleborni, que são helmintos nematóides pertencentes a família strongyloididae. A contaminação ocorre no contato com as larvas filarioides do helminto que penetram pela pele quando o paciente pisar com os pés descalsos no solo infectado por fezes contaninadas.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. SINAIS E SINTOMAS  Manifestações iniciais: • Urticária Lenear, eritema. • Infecção Pulmonar: poderar ser assintomática. • Estado Febril, tosse, sibilo, eosinofilias. • Infecção intestinal • Dor epigástrica, vômitos diarréia. • Lesões necróticas intestinais.
  • 32.
  • 33. DIAGNÓSTICO  Se dará com realização do EPF . Outros exames laboratoriais que também poderão ser realizados são: • Exame de aspirados duodenais • Exame de Biópsias do jejuno.
  • 34.
  • 35.
  • 36. TRATAMENTO  Tratamento médico normalmente se processa satisfatoriamente no ambulatório, salvo no casos de complicações graves que requeiram cuidados médicos especiais sob internação hospitalar. • Cambendazol • Tiabendazol • Ivermectina
  • 38.
  • 39. ENTEROBIUS VERMICULARIS  É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm, Morfologicamente, apresenta como característica do verme adulto um par de asas cefálicas. Após o acasalamento, o macho é eliminado com as fezes e a fêmea adulta (1) se dirige até o ânus para fazer a ovipostura, principalmente à noite. Com freqüência, não consegue retornar para a ampola retal, morrendo nesse local. Os ovos (2) maturam rapidamente na pele da região perianal ou no solo, apresentando larvas infectantes. Então, os ovos maduros devem ser ingeridos pelo hospedeiro para a continuidade do ciclo.
  • 40. CONT.  A Fêmea mede 1 cm de comprimento, por 0,4 mm de diâmetro a cauda é ponteaguda e longa. A vulva abre-se na porção média anterior, a qual é seguida por uma curta vagina que se comunica com dois úteros; cada ramo uterino se continua com o oviduto e ovário.  O macho mede cerca de 5 mm de comprimento, por 0,2mm de diametro. Cauda fortemente recurvada em sentido ventral, com espículo presente; apresenta um único testículo.  Macho e femea vivem no ceco e apêndice. As fêmeas repletas de ovos ( 5 a 16 mil ovos), são encontradas na região perianal.  Em mulheres, às vezes pode-se encontrar esse parasita na vagina, útero e bexiga.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. DIAGNOSTICO  Clinico: o prurido anal noturno e continuado pode levar a uma suspeita de clinica de enterobiose.  Laboratorial: o exame de fezes não funciona para essa verminose intestinal. O melhor método é o da fita adesiva ( transparente ) ou método de graham.
  • 45. PROFILAXIA  Devido o comportamento especial desse helminto os métodos profiláticos recomendados são: Cuidados com as roupas. Tratamento Corte das unhas Lavagem das mãos
  • 46.
  • 47.
  • 48. TRATAMENTO  Os medicamentos mais utilizados são os mesmos empregados contra o A. lumbricoides. • Pirantel, • Albendazol, • Ivermectina • Mebendazol