1. ORIGEM DA PALAVRA TOMOGRAFIA
Do Grego TOMUS = corte ou fatia
Do Português, GRAFIA = escrita, estudo
HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
No ano de 1967, iniciaram-se as 11pesquisas sobre reconhecimento de imagens e
técnicas de armazenamento de dados em um computador. Em 1971 foi realizado o
primeiro teste de um “Scanner” do crânio, num Hospital em Londres. A partir destes
dados os progressos foram rápidos.
O Scanner foi oficialmente apresentado em 1972 e a coleta de dados foi evoluindo por
várias gerações. Os inventores do Scanner-Tomógrafo foram A.M.Comark( um físico
norte americano) e Geoffrey Hounsfield( um engenheiro inglês).
Em 1973, a EMI (primeira empresa a fabricar o scanner), instalou os primeiros “scanners”
de crânio nos EUA, que mais tarde passariam a se chamar TOMÓGRAFOS
COMPUTADORIZADOS. Em 1974, os primeiros TCs para exame de corpo já estavam
em funcionamento, e em 1979, estes dois cientistas receberam o prêmio Nobel, pois este
invento tem importância comparada á descoberta dos Raios x.
A HISTÓRIA DE SIR GODFFREY HOUNSFIELD:
Sua invenção foi um verdadeiro marco para a medicina diagnóstica. A criação da
TC teve dimensão semelhante para a medicina à descoberta dos Raios-x por WILLIAN
CONRAD ROENTGEN.
2. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
HOUNSFIELD nasceu em Nottinghamshire, na Inglaterra, no dia 28 de agosto de 1919. Era
o caçula de cinco irmãos. Em setembro de 1939 ingressou como voluntário, na
Royal Air Force-RAF. Logo após a guerra, obteve uma bolsa para estudar engenharia
mecânica e elétrica na Casa Faraday, em Londres, tendo em seguida se juntado ao staff de
pesquisa da Eletric and Musical Instruments-EMI, em 1951.
Em 1967 transferiu-se para o Laboratório Central de Pesquisas, da EMI. Neste
ano, durante uma caminhada, um dos seus prazeres, se perguntou:
-Será que existe um jeito, uma maneira de determinar o quê está dentro de uma caixa
fechada, fazendo-se leitura desta por todos os ângulos possíveis de análise
HOUNSFIELD imaginou que isso seria possível, em termos biológicos, colimando-se com
precisão um feixe de Raios-x. O desenvolvimento da tecnologia dos computadores e a
noção de que o crânio era uma espécie de caixa-preta, que poderia ser investigada e
interrogada com o uso de raios-x, forneceram as circunstâncias ideais para a sua descoberta.
Em seus experimentos iniciais, usando uma fonte de radiação Gama, levou nove
dias para adquirir os dados e duas horas e meia para reconstruir a imagem na tela do
computador. Substituindo a fonte de Raios Gama por um tubo de Raios X, reduziu o tempo
de scan para nove horas. O princípio baseava-se na rotação-translação do tubo ao redor do
crânio.
A EMI, nessa época, era uma empresa quase totalmente voltada para a fabricação
de discos e componentes eletrônicos e não tinha nenhuma experiência com equipamentos
radiológicos. Os Beatles, que gravavam na época para o selo EMI, foram os responsáveis
pelo apoio financeiro mais significativo para a companhia. O então Departamento de Saúde
foi procurado por Hounsfield e pelos radiologistas James Ambrose e Louis Kreel para
financiar, junto com a EMI, o desenvolvimento de um scanner para a cabeça.
O radiologista Ambrose forneceu a orientação clínica necessária e também
conduziu o primeiro experimento, utilizando um protótipo de scanner de cabeça da EMI, o
Mark 1, em 1972. Logo depois, o Departamento de Saúde solicitaria mais três scanners. Em
1975, enfim, numa conferência internacional em Bermuda, Hounsfield anunciou um
scanner para o acesso a outras partes do corpo. Este pronunciamento foi recebido com
aplausos de pé, da seleta audiência.
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3. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Em 1972, Hounsfield ganhou o prêmio MacRobert, a mais alta condecoração do Reino
Unido dedicada a inovações científicas. Em 1975 foi eleito Fellow da Royal Society e
recebeu o prêmio Lasker, nos Estados Unidos da América. Em 1979, junto com Comarck,
recebeu o prêmio Nobel de Medicina. Em 1981 foi condecorado por Sua Excelência, a
Rainha da Inglaterra. Em 1994 foi eleito Honorary Fellow da Academia Real de
Engenharia. Depois de sua aposentadoria oficial em 1986, continuou a trabalhar como
cientista consultor da EMI e de vários departamentos de Hospitais da Inglaterra.
“Hounsfield foi um homem que contribuiu enormemente, com o seu trabalho,
para o avanço da medicina e do radiodiagnóstico”
PRINCIPIOS BÁSICOS
Uma imagem de tomografia computadorizada (TC) é uma apresentação da anatomia de
uma fatia fina do corpo desenvolvida por múltiplas medidas de absorção de raios X, feita ao
redor da periferia do corpo. Ao contrário da tomografia linear, onde a imagem de corte fino
é criada mediante borramento da informação de regiões indesejadas, a imagem da TC é
construída matematicamente.
São necessárias no mínimo 180 projeções diferentes para obter uma imagem
diagnosticamente útil.
EVOLUÇÃO DA TC
1º. Geração: Exigiam cerca de 7 minutos para reunir informações suficientes de cada corte.
Consistam de uma ampola de RX, que emitia feixes lineares de RX que eram captados por
um único detector.
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4. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
2º. Geração: É utilizado o mesmo tipo de ampola de RX, com a diferença de emitir não um
único feixe, mais vários, e aumenta o número de detectores.
3º. Geração: Aumentaram os números de detectores e o tamanho de feixe, fa- zendo reduzir
ainda mais o tempo de exploração.
4º. Geração: Necessitam somente de 2 a 10 segundos por varredura. Os TC desta geração
possuem um anel de 600 ou mais detectores, que circundam completamente o paciente em
um circulo dentro do pórtico (GANTRY).
O tubo de raios-X faz um arco de 360 graus durante a coleta de dados. Durante movimento
contínuo, rápidas cargas são emitidas pelo tubo com ânodo rotatório.
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5. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
TOMÓGRAFO HELICOIDAL (OU ESPIRAL)
Avanço da 4º. Geração: São conhecidos por espirais ou helicoidais, a ampola apresenta giro
contínuo sincronizado dos detectores.
Multislice: Possuem duas ou mais fileiras de detectores e fazem de 2 a 40 imagens por
segundo.
Os aparelhos de última geração chamados de Multislice. Estes são compostos por mais de
1000 detectores, com tempos de cortes baixíssimos, e resoluções de imagem aumentadas,
reduzindo os artefatos causados pelos movimentos respiratórios, peristaltismo e até
batimentos cardíacos.
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6. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
SISTEMA TOMOGRÁFICO COMPUTADORIZADO
Esse sistema é composto de quatro unidades que são:
1-Unidade de Varredura:
*Mesa do paciente
*Gantry - onde fica situado o tubo de raios X e os detectores.
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7. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
2-Unidade de Processamento:
*Computador - processa os dados enviados pela unidade de varredura.
3-Unidade de Exibição:
*Console do Operador - onde é feita a programação e o resultado do exame
(fotografia/documentação).
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8. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
4-Unidade de Armazenamento:
*Sistema de Armazenamento - discos rígidos (memória), CDs, MODs ou outro
computador, se estiver em rede, e que armazenam os exames para serem revistos quando
necessário.
FONTE E DETECTOR DE COLIMAÇÃO
Nos tomográficos temos os pré-colimadores e os pós-colimadores. Os pré-colimadores
limitam a extensão do feixe de luz, reduzindo a radiação espalhada. São desenhados para
minimizar a divergência do feixe.
Já os pós-colimadores, ajudam a definir a espessura de corte e reduzem a radiação
espalhada que alcança os detectores.
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9. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
DETECTORES:
Constituem-se em cristais de cintilação e câmaras de ionização, que permite quantificar as
medidas. Sua sensibilidade é extremamente maior que a película do filme radiográfico.
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10. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
PITCH
Representa a razão entre o deslocamento da mesa pela espessura do corte. Nas aquisições
das imagens helicoidais com pitch de 1 (1:1), observamos que a mesa se desloca na mesma
proporção da espessura do corte em cada revolução. Assim, se os cortes forem de 10 mm,
para cada imagem a mesa de deslocará 10 mm.
Se alterarmos a relação do pitch para 2:1, a mesa se deslocará numa distância equivalente
ao dobro da espessura do corte por resolução. Nessas circunstâncias podemos concluir que
o tempo necessário para a aquisição de 20 imagens será de 10 segundos, considerando-se
um tempo de resolução de 1 segundo.
Um fator importante a considerar nos casos de trabalho com pitch de relação maior que 1 é
a redução da quantidade de radiação por fatia de corte, o conhecido fator mAs. A redução
desse fator afeta diretamente a qualidade da imagem gerada, que poderá, dependendo das
condições em que foi obtida, se apresentar com exercível nível de ruído, inviabilizando o
seu aproveitamento para fins diagnósticos.
Pitch: Velocidade da mesa x rotação do tubo colimação do feixe emitido
PITCH = deslocamento da mesa
espessura de corte
PIXEL
É o menor ponto de uma imagem.
Pixel
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11. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
ELEMENTO VOLUME (VOXEL)
Após a detecção de dados, a anatomia reconstruída parece ser composta de um
grande número de pequenos blocos alongados. Cada um destes pequenos blocos representa
um volume de tecido definido pela abertura do colimador.
Na linguagem da TC, cada bloco é denominado Elemento de Volume, que é abreviado por
VOXEL. Qualquer corte é composto de uma grande quantidade de VOXEL.
MATRIZ
É o número de linhas e colunas formadas pelos pixels da tela. Quanto maior o seu número,
melhor a definição da imagem. A matriz utilizada na tomografia é definida como quadrada,
logo o número de linhas será igual ao número de colunas, as matrizes mais comuns são:
128 x 128 = 16.384
256 x 256 = 65.536
512 x 512 = 262.144
1024 x 1024 = 1.048.576
A mais utilizada hoje é 512x512.
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12. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
ARTEFATOS DE IMAGEM
São considerados artefatos quaisquer distúrbios na nitidez das imagens.
*Artefato de Anel - Pode ser causado por uma disfunção de qualquer detector causando
uma projeção errada ao longo do anel de dados. Se os detectores não são equivalentes ou
intercalibrados com precisão, a projeção posterior para cada anel de dados seria
ligeiramente diferente produzindo múltiplos anéis.
* Borramento - O mau alinhamento do tubo e detectores causará erro de posicionamento
dos valores calculados, pois os valores medidos estão ocorrendo em linhas diferentes
daquelas assumidas pelo algaritmo de re-
Construção. O resultado pode ser borramento ou também anel ou listras.
* Artefatos ligados ao Paciente - Os artefatos induzidos por movimento freqüentemente
são discretos. Estes artefatos geralmente tem aspecto de listra ou estrela e ocorre quando há
interfaces de alta ou baixa densidade,
por exemplo gás no intestino.Isso ocorre porque o movimento durante o processo de
medida faz com que as estruturas estejam em diferentes posições, quando são feitas
diferentes vistas,de forma que as projeções posteriores não se somam corretamente.
A presença de objetos que possuem atenuação excepcionalmente alta ou baixa pode criar
artefatos, por forçar os detectores a operar em uma região de resposta não-linear.
* EFEITO DE VOLUME PARCIAL:
Isto ocorre quando um mesmo corte apresentar estruturas com densidades muito diferentes
provocando um borramento da imagem.
Se ocorrer uma imagem anormal que pareça sofrer efeito de volume parcial, avalie a região
usando cortes finos anteriores e posteriores.
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13. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
ESCALA DE HOUNSFIELD (HU):
É uma escala que vai do preto até o branco, variando tonalidades do cinza e sendo
interpretada numericamente. Essas tonalidades de cinza são adquiridas pela leitura que o
computador faz do valor de atenuação das diferentes estruturas, com diferentes densidades
da mesma. Para cada estrutura haverá um valor de atenuação, que estarão entre + 1000Hu
até –1000Hu passando
pelo zero (0). Estruturas que forem sólidas como osso compacto terá uma densidade em
torno de +1000Hu ,as líquidas terão a densidade 0(zero) e o ar –1000Hu.
Então podemos dizer que para cada estrutura há um valor de atenuação, e estes estarão
sempre entre +1000 HU até –1000HU passando pelo 0 (zero).
ESCALA DE HU:
-1000__________________________0________________________+_1000
AR ÁGUA SÓLIDO
EXEMPLOS DE DENSIDADE DAS ESTRUTURAS:
Tecido TC Aspecto
Ar -1.000 Preto
Pulmão -900 a -400 Cinza escuro a preto
Gordura -110 a -65 Cinza escuro a preto
Água 0 Escala de cinza
Rim 30 Escala de cinza
Sangue normal 35 a 55 Escala de cinza
Sangue coagulado 80 Escala de cinza
Substancia cinzenta 30 a 40 Escala de cinza
Substancia branca 35 a 45 Escala de cinza
Músculo 40 a 60 Escala de cinza
Fígado 50 a 85 Escala de cinza
Osso medular 130 a 250 Escala de cinza
Osso cortical 300 a 1.000 Branco
Não existe um número especifico para cada material. Esse valor depende da estrutura de
que é feito o objeto e da energia inicial aplicada.
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14. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
OBS: Conforme a escala de cinza diremos Hipodenso, Isodenso ou Hiperdenso.
Janela
Janelas são recursos computacionais que permitem após a obtenção das imagens as escala
de cinza possa ser estreitada ou alargada, facilitando a diferenciação entre certas estruturas
de acordo com a necessidade.
A janela é composta por dois elementos: o contraste (W – width ou largura) e a densidade
óptica (L – level ou centro). A largura da janela controla o contraste: uma janela ampla
indica mais números de TC que refletem uma escala longa e, portanto, menos contraste na
imagem, como o exemplo da janela pulmonar.
WC: 55 WC: 95 WC: - 650
WW: 350 WW: 350 WW: 1200
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15. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Outro fator é o centro da janela, também denominado nível, que controla a densidade da
imagem. Esse valor determina o número de TC que será o cinza central e os extremos da
largura da janela. Escolhe-se, normalmente, o tecido mais freqüentemente de uma
determinada pela maior estrutura anatômica que se encontra em estudo.
EX: No exame de Tórax mediastino devera corresponder a densidade média do coração.
Coração
No exame de Tórax parênquima devera corresponder a densidade media do pulmão.
Pulmão
No exame de abdome superior devera corresponder a densidade média do fígado.
Fígado
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16. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Reconstrução das imagens
Utilizam-se métodos analíticos (retropojeção filtrada) e o método algébrico (ART –
Algebraic Reconstruction Techniques) que serão descritos a seguir:
Back projection (retroprojeção)
Caracteriza-se como o processo de projeção de perfis de atenuação para uma matriz. Ao
girar em torno de um objeto, o tubo adquire várias informações por corte em diversos
ângulos. Cada movimento do tubo produz uma curva relativa aos valores de atenuação do
objeto. A imagem final é a soma das retroprojeções de todas as projeções angulares.
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17. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Convolução Kernel (CK ou algoritmo ou curva matemática)
Representa o somatório de todos os cálculos CK + retroprojeção. Cada parte dessa curva
tem um valor de X e Y que serão transformados e acondicionados em forma de matriz. Os
dados brutos são provenientes dos detectores. Cada sistema tem algoritmos específicos para
reconstrução de cada estrutura do corpo, os quais devem ser respeitados pelo operador. Se o
operador tentar usar um algoritmo inadequado em determinada estrutura, a reconstrução
poderá perder muito em qualidade.
Resolução
O desempenho de um tomógrafo é medido pela resolução espacial e pela resolução de
densidade, que podem ser calculadas por meio de phantons destinados para essa avaliação.
A resolução, ou o grau de definição das imagens está relacionado com a matriz utilizada.
Quanto maior a matriz, melhor será a resolução, pois os pixels serão menores.
Resolução espacial (RE)
Resolução espacial – é a capacidade do sistema de distinguir dois pontos como separados e
distintos, controlado pelo voxel.
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18. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Fatores que influenciam a RE
Tamanho da matrix:
Quanto maior a matriz, maior a resolução, porque os pixels serão menores e, quanto menor
o pixel, maiores as chances de visualização de estruturas pequenas.
Tamanho da abertura dos detectores:
Próximo a cada arranjo de detectores há colimadores que limitam a radiação à área de
interesse. Quanto menor a abertura, mais aumenta a resolução, porém são necessárias doses
maiores para compensar a perda de fótons.
Espessura de corte ou slice:
A espessura do corte indica a porção examinada de tecido naquela exposição. Por isso.
Mediante o uso de colimadores na fonte, o feixe de fótons é restrito e uma espessura
determinada previamente.
Incremento:
O incremento é determinado pelo movimento da mesa durante a varredura.
Resolução de baixo contraste
Consistem na habilidade de se distinguirem pequenas diferenças de contraste entre duas
regiões adjacentes, sendo determinada por imagens obtidas de um phanton com orifícios de
diferentes tamanhos em material com pouca diferença densitometrica.
Os fatores determinantes são: dose de radiação, eficiência de detecção, ruído no sistema,
algoritmo etc. O aumento da radiação melhora a qualidade de imagem, o que implica
aumento da dose/paciente. Para evitar esse acontecimento é necessário melhorar o
desempenho do detector (eficiência de detecção) e reduzir o ruído do sistema de detecção.
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19. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
PHANTONS
Resolução temporal (RT)
E caracterizada pela existência de dois parâmetros: tempo e índice de corte.
Ao realizar o exame em um paciente, o melhor é reduzir o tempo de corte o máximo
possível, evitando, assim, as interferências dos movimentos do corpo. O índice do corte é o
número de cortes que podem ser realizados por unidade de tempo.
Os dois parâmetros que caracterizam a RT sofrem influência de outros três elementos:
espaço, densidade e tempo.
No entanto, as resoluções de cada parâmetro são dependentes entre si. Com o aumento de
qualquer uma das resoluções, ocorre diminuição das outras. Assim, é importante aprender a
equilibrar as resoluções, estabilizando o sistema, e a promover alterações, de modo que
atenda as necessidades.
Informações Técnicas
São dados necessários para aquisição e reconstrução das imagens.
kV (quilovolts)
mAs (milliamperagem por seg.)
Slice (espessura do corte)
Incremento (intervalo de corte ou feed)
Tilt (angulação do gantry)
Fov (Field of view – campo de visão)
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20. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Matrix: que está diretamente relacionada ao pixel e voxel.
Mag: fator zoom – fator de ampliação
Coordenadas X e Y (reconstrução da imagem)
Extensão do estudo.
KV – Tensão aplicada ao tubo, pode variar de 40 a 120KV, dependendo do fabricante.
mAs – Corrente e tempo de exposição – em alguns aparelhos, o mAs pode variar de 100 a
800mA.
Slice (espessura de corte) – Consiste na abertura do diafragma do tubo, que determina a
espessura do corte de TC. Essa abertura acompanha a do detector.
O feixe de raios X é divergente, ao realizar – se por exemplo um corte de 10mm, o
colimador fecha-se em uma equivalência de 10mm, sendo o espaço entre os detectores
ajustado mecanicamente para compensar essa divergência.
Cortes muito finos aumentam o número de cortes sobre a mesma área e, com isso aumenta
os ruídos da imagem. Nos aparelhos multidetector esses artefatos são anulados por filtros e
a capacidade dos detectores.
Meios de Contraste
Contraste é um termo fotográfico ou, mais precisamente, no contexto atual, o termo
radiológico que denota a diferença de aspecto em qualquer imagem entre uma região
anatômica e outra, ou entre uma região de anormalidade e o tecido normal circundante. Este
último ás vezes é denominado “conspicuidade da lesão”. Na radiografia simples, a
resolução de contraste natural dos tecidos moles é ruim, sendo esse o motivo pelo qual
começaram a ser desenvolvidos inicialmente meios de contraste para uso oral e
intravascular.
A introdução da TC trouxe uma enorme vantagem em relação ás radiografias simples, no
que se refere á resolução do contraste de tecidos moles. Não obstante, mesmo a TC
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21. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
beneficia-se no uso de contraste farmacológico artificiais pelas vias oral, retal e
intravascular.
Contraste intravascular são soluções injetáveis de materiais que absorvem raios-X. O fator
de absorção de raios X poderia, em princípio, corresponder a uma variedade de elementos,
mas o iodo é usado universalmente em todas as fórmulas comerciais. A química dos meios
de contraste já foi bem descrita e não será repetida aqui. Sucintamente, os meios de
contraste têm como base um anel triiodado. Os produtos comerciais apresentam diversas
fórmulas e concentrações. Não nos preocuparemos aqui com os efeitos farmacológicos que
também já foram bem descritos em outros locais, mas abordaremos exclusivamente sua
farmacocinética, pois é ela que dita a distribuição e a concentração corporal em qualquer
momento após a injeção e que, portanto, regula a contrastação.
Farmacocinética:
Todos os meios de contraste são moléculas pequenas que, conseqüentemente, cruzam com
bastante liberdade as membranas endoteliais, exceto as do cérebro, no qual a barreira
hematoencefálica impede essa ação. Os meios de contraste não penetram células em grau
significativo e, assim, distribuem – se no líquido extracelular, tanto no espaço intravascular
quanto no extravascular. As vezes são descritos como marcadores do espaço líquido
extracelular. São excretados exclusivamente pelos rins, por filtração glomerular passiva,
sem reabsorção ou secreção tubular ativa.
Fase arterial
Após uma injeção venosa periférica, o meio de contraste chega em cerca de 10 seg.
dependendo do débito cardíaco, á aorta e, daí, á artéria hepática. Uma vez que o fígado
normal só recebe cerca de 15% de sua irrigação sanguínea da artéria hepática, apresenta
uma contrastação sanguínea da artéria hepática, apresenta uma constratação modesta
durante esta fase.
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22. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Por outro lado, tumores hepáticos derivam 85% de sua irrigação sanguinea da artéria
hepática e podem apresentar uma contrastação significativa, já nessa fase inicial. Na
verdade, alguns tumores especialmente vascularizados podem aparecer realçados de forma
mais brilhante do que o fígado normal nesse estagio.
Fase venosa
Quando o contraste atinge a artéria hepática, chegam também às artérias esplênica,
mesentérica superior e mesentérica inferior. Cerca de 10 seg. depois retorna via veias
esplênicas, mesentérica superior e inferior, para preencher a veia porta. Uma vez que o
fígado normal deriva cerca de 85% de sua irrigação sanguínea dessa veia, uma acentuada
contrastação hepática normal é observada nessa fase.
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23. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Incremento da mesa (intervalo de corte ou feed) – Consiste no espaço, em milímetros,
estabelecido mediante o deslocamento da mesa em relação a uma determinada região
anatômica. O deslocamento pode ser positivo ou negativo, para dentro ou para fora do
gantry.
Tilt (angulação do gantry) – Consiste na movimentação do gantry até a angulação
necessária para melhor obtenção da imagem, dependendo da área estudada e dos reparos
anatômicos dessa região.
Fov (Field of view – campo de visão) – O Fov é responsável pela determinação do tamanho
da área do objeto que será visualizado para estudo, é o diâmetro de visão mínimo de uma
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24. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
imagem (cm ou mm), ou seja é a parte da matriz que será representada na tonalidade da tela
do monitor de vídeo.
A alteração do diâmetro do FOV irá alterar a área do pixel, pois seu valor é obtido pela
razão entre o FOV e a matriz.
EX: Crânio – Fov: 25cm
Corpo – Fov 35 a 42cm
Fator de zoom – MAG – fator de ampliação – Consiste no fator de ampliação que pode ser
aplicado a uma imagem. O fator normal de aquisição é de 1.0, podendo – se modificar a
imagem em até + ou – 10 vezes.
Coordenadas X e Y (reconstrução da imagem) – Os sistemas de TC usam como centro de
reconstrução original X = 0 e Y = 0, descrevendo a sua posição em centímetros com relação
à escala de tamanho do objeto que está sendo cortado.
y
x
Extensão do estudo – Caracteriza – se pelo volume de interesse, que varia com relação à
extensão da área de estudo, modificando – se diretamente de acordo com o número de
cortes.
Exames
Depois de ter sido feito o registro do paciente e o posicionamento do mesmo, se começa o
exame pelo topograma, que é uma radiografia digitalizada da parte a ser estudada, para em
seguida passarmos para o tomograma, que é a parte que vamos definir nosso estudo, para
começarmos os cortes.
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25. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
* Topograma ou Escanograma
O Topograma é uma imagem seqüencial digital obtida por meio do movimento longitudinal
da mesa com o tubo fixo em determinada posição.
A imagem adquirida e semelhante a radiografia convencional porem e um programa de
localização de cortes, em que se marcam os limites superior e inferior das aquisições axiais.
Por meio dele determinamos, também, a que altura encontra-se o corte axial avaliado.
Tube position = Posição do tubo de raios-X
A.P. = Antero Posterior
Lateral = Perfil
P.A. = Póstero Anterior
KV
mAs
Lengt (mm) = Tamanho longitudinal do topograma:
128 mm // 256 mm // 512 mm // 1024 mm
Filtro
Recurso algoritmo usado nos processos de reconstrução das imagens, adequado para cada
tipo de estrutura anatômica em estudo (filtros moles e filtros duros).
Filtros moles - tem sua utilização para estudar partes anatômicas (tecido parenquimatoso,
ou parênquima) e recebe denominação de filtros para partes moles, poderá variar conforme
o fabricante do aparelho.
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26. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Filtros duros - filtro com maior nitidez e definição da imagem realçando as bordas,
margens ou estrutura anatômica, utilizado para estruturas com grande densidade (osso).
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27. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Exemplos de filtros utilizados
Algorithm ou filtro = Nos dá a definição da imagem
Smooth = algaritmo homogenizador, não dá muitos detalhes
Standard = algaritmo normal, lhe dá uma imagem real
Sharp = algaritmo ressaltador, aumenta o detalhe da imagem,
principalmente estruturas ósseas.
Crânio
Encéfalo – Ocupa a cavidade do crânio.
Medula espinhal sólida - Estende-se inferiormente a partir do cérebro e está
protegida pela coluna vertebral óssea e termina na borda inferior de L1. Extensões de
raízes nervosas da medula espinhal, entretanto, continuam para baixo até o primeiro
segmento coccígeo. O espaço subaracnóide continua descendo até a segunda vértebra sacral
(S2).
Tanto o encéfalo quanto à medula espinhal são envolvidos por três envoltórios ou
membranas protetoras denominadas meninges.
1. Dura – máter
2. Pia – máter
3. Aracnóide
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28. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Dura – máter a mais externa e significa “mãe dura”. Camada forte e fibrosa que possui
uma camada interna (juntam-se para formar a foice cerebral) e outra externa (adere-
se à camada interna da calota craniana).
Espaço epidural ou extra-dural é o espaço virtual entre o osso e a dura-máter. Numa TC,
um hematoma epidural ou extra-dural apresenta-se como uma coleção de sangue
entre a calota craniana e a dura-máter.
Pia – máter a mais interna e significa “mãe delicada”. Muito fina e vascularizada, repousa
junto ao cérebro (envolvendo-o totalmente) e a medula espinhal.
Região infra-parenquimatosa é o espaço virtual entre a pia-máter e a região interior do
cérebro. Numa TC, um hematoma infra-parenquimatoso apresenta-se como uma
coleção de sangue entre a a pia-máter e a região interior do cérebro.
Hematoma infra
parenquimatoso e
interventricular
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29. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Aracnóide - localizada entre a pia-máter e a dura-máter e significa “mãe aranha”. Espaço
sub-dural é o espaço virtual entre a dura-máter e a aracnóide. Numa TC, um hematoma sub-
dural apresenta-se como uma coleção de sangue entre a dura-máter e a aracnóide.
Divisões do encéfalo
Prosencéfalo
Cérebro – (Telencéfalo)
Tálamo – (Diencéfalo)
Hipotálamo – (Diencéfalo)
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30. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Anatomia
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32. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Patologias
Traumas (edema cerebral, hemorragia, hematoma extra ou subdural, hemorragia
subaracnóidea)
AVC (isquêmico ou hemorrágico).
Tumor cerebral.
TC de Crânio - Exame que permite uma avaliação rápida na distinção das lesões.
Planejamento do exame
Entrevista.
Preparo do paciente.
Exame propriamente dito.
Processamento e documentação da imagem.
Análise do exame.
Posicionamento do paciente
Mesa com suporte axial para crânio.
Paciente em decúbito dorsal, o mais confortável possível.
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33. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Imobilizar a cabeça.
Colocar as mãos do paciente sobre o abdome ou ao lado do corpo.
Observar: simetria, altura e angulação da cabeça.
Tompograma: perfil View angle: 90
Length: 130
KV: 120
mA: 30
Inicio dos cortes: abaixo do forame magno
Final dos cortes: acima da convexidade cerebral.
Protocolo
Helical
Thickness (slice): 1mm
Increment: 0.5mm
KV: 120
mAs: 200
Resolução: Standard
Colimação: 64x0.625
Pitch: 0.923
Rotação: 0.75
Filtro: Brain standard
Window: C: 40 / W: 80
Matrix: 512
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34. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Anatomia Seccional do
crânio
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35. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
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36. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Feed Direction: A direção em que a mesa avança.
IN: Entrando no Gantry (Cranio-caudal)
OUT: Saindo do Gantry (Caudo-cranial)
OBS: No caso de TCs Helicoidais:
Não fazer Spiral nos exames de crânio ou exames que tenham que angular o Gantry, pois o
padrão da imagem cai de qualidade.
Nos exames que não haja angulação, fazer Spiral sempre, pois economiza o tubo.
HEAD TC ( TC DE CRÂNIO)
Na TC de Crânio fazemos duas programações. A primeira é na base do crânio(região infra-
tentorial) e a segunda é no parênquima cerebral (região supra-tentorial), e a angulação ideal
é a supra-órbito-meatal (para fugir do cristalino).
Indicação: Qualquer processo patológico suspeito envolvendo o encéfalo, é indicado uma
tomografia computadoriza do crânio. A TCC praticamente eliminou a necessidade de
pneumografia cerebral. Houve ainda uma diminuição no número de angiografia cerebral e
cintilografia encefálicas.
Algumas indicações comuns: Suspeita de massas encefálicas; metástases encefálicas;
hemorragia intracraniana; aneurisma; abscesso; atrofia cerebral e anormalidades pós
traumáticas como: hematomas epidurais e subdurais, além de anormalidades adquiridas ou
congênitas.
Contra Indicação: Paciente que não pode ser transportado até o aparelho, devido a seu
quadro de saúde e gestantes com período inferior a 6 meses de gravidez. Tirando isto não
há contra indicação real à tomografia computadorizada.
Preparo do Paciente: Solicitar um jejum de no mínimo 04 horas para evitar complicações
associadas ao esvaziamento gástrico prematuro, durante a administração do contraste
venoso.
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37. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
TOMOGRAFIA DOS SEIOS DA FACE
O nariz, a parte superior da via respiratória, contém o órgão periférico do olfato, dividido
em narina direita e esquerda pelo septo nasal. Cada narina pode ser dividida em uma região
olfatória e uma região respiratória. As funções do nariz e das cavidades nasais são:
respiração, olfação, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, e recepção de
secreções dos seios paranasais e dos ductos nasolacrimais.
O ar que passa na região respiratória é aquecido e umedecido antes de atravessar o restante
da via respiratória superior até os pulmões.
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38. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
O septo nasal parcialmente ósseo e parcialmente cartilaginoso divide o nariz em duas
cavidades estreitas. A parte óssea do septo geralmente está localizada no plano mediano até
os 7 anos de idade; depois disso, com freqüência, desvia-se ligeiramente para um lado,
freqüentemente para a direita. O septo nasal possui três componentes principais: a lâmina
perpendicular do osso etmóide; o vômer; e a cartilagem do septo nasal. A lâmina
perpendicular, que forma a parte superior do septo, é muito fina e desce a partir da lâmina
crivosa do osso etmóide. O vômer, um osso fino e plano, forma a parte póstero-inferior do
septo; ele se articula com a lâmina perpendicular do etmóide e com a cartilagem do septo
nasal. As cavidades nasais, que têm por entrada as narinas, abrem-se na parte nasal da
faringe através das coanas. A túnica mucosa reveste toda a cavidade, exceto o vestíbulo. A
entrada para o vestíbulo do nariz é revestida por pele tanto no lado do septo quanto na
parede lateral.
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39. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Fossa Nasal e Cavidades Paranasais
NARIZ
Parte óssea – ossos nasais.
Parte cartilaginosa.
PARTE ÓSSEA OSSOS NASAIS
O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares.
Os pequenos e retangulares ossos nasais unem-se na linha mediana para formar o dorso
do nariz. Os ossos nasais suportam flexíveis lâminas cartilagíneas que participam do
arcabouço do nariz. Fraturas dos ossos nasais ou fragmentação das cartilagens
associadas são lesões comuns da face. A cavidade nasal contém várias aberturas de
drenagem, pelos quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os seios paranasais
compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.
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40. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
NARIZ (VISTA ÂNTERO-LATERAL)
É uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada
nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal.
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja face
posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa
do nariz. O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas.
Em seguida, flui para as cavidades nasais, direita e esquerda que são revestidas por
mucosa respiratória.
O septo nasal separa essas duas cavidades. A cavidade nasal é a escavação que
encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um
direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a
narina e um posterior denominado coana. As coanas fazem a comunicação da
cavidade nasal com a faringe
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41. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
CONCHAS NASAIS (CORNETOS)
Concha nasal (ou sistema turbinado) é uma protuberância óssea na parede lateral da
fossa nasal. As conchas nasais estão localizadas lateralmente nas cavidades nasais,
curvando-se medialmente e para baixo em direção à via respiratória nasal. Cada par é
composto por uma concha nasal de cada lado da cavidade nasal, divididas pelo septo
nasal. Os três pares, com seus componentes esquerdo e direito, são:
Concha Nasal Superior: parte do osso etmóide.
Concha Nasal Média: parte do osso etmóide.
Concha Nasal Inferior: estende-se horizontalmente ao longo da parede lateral da
cavidade nasal e consiste de uma lâmina de osso esponjoso, curvada em si
mesmo. Cada concha nasal inferior é considerada um par de ossos faciais já que elas
surgem dos ossos maxilares e se projetam horizontalmente dentro da cavidade
nasal.
Vamos estudar os seios paranasais para diagnosticar possíveis lesões como: sinusite;
poliposes; tumores ou más formações.
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42. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
As posições para este exame são:
axial com cortes paralelos ao palato duro até o término do seio frontal.
coronal com cortes perpendiculares ao plano infra-órbito-meatal até o término do seio
esfenoidal.
SPN
Cortes Coronais – Prono e Supino
TÉCNICA DE EXAME
Perpendicular ao palato duro.
Início na parede posterior do seio maxilar e término na margem anterior do seio frontal.
3 mm de espessura.
3 mm de intervalo.
Filtro para partes moles/ósseas.
Uso de contraste depende da indicação clínica.
Tompograma:
perfil View angle: 90
Length: 130
KV: 120
mA: 30
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43. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Posicionamento do paciente
Mesa com suporte axial para crânio.
Paciente em decúbito dorsal, o mais confortável possível.
Imobilizar a cabeça.
Colocar as mãos do paciente sobre o abdome ou ao lado do corpo.
Observar: simetria, altura e angulação da cabeça.
Topograma:
perfil View angle: 90
Length: 130
KV: 120
mA: 30
Protocolo
Helical
Thickness (slice): 1mm
Increment: 0.5mm
KV: 120
mAs: 150
Resolução: High
Colimação: 64x0.625
Pitch: 0.923
Rotação: 0.75
Filtro: Y- Detail (YD)
Window: C: 300 / W: 3000
Matrix: 512
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44. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
INDICAÇÕES CLÍNICAS (SEM CONTRASTE)
Sinusite;
Desvio de septo nasal;
Má formação;
Osteomas (tumores benignos mais freqüentes dos seios paranasais);
Encondroma (tumor benigno de cartilagem).
Fraturas
INDICAÇÕES CLÍNICAS (COM CONTRASTE)
Tumores.
Metástases.
Polipose.
Cisto de retenção.
PREPARO PARA O EXAME
Não é necessário, apenas realizar a higiene nasal.
Imagem 1
Corte axial. 1, Cavidade orbitária. 2, Seio frontal. 3, Osso esfenóide
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46. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
TOMOGRAFIA DO OUVIDO E MASTÓIDES
A orelha ou pavilhão é formada por uma lâmina de cartilagem elástica de formato
irregular, recoberta por uma fina camada de pele. Possui várias depressões e elevações,
sendo a concha a maior depressão. A margem elevada da orelha é chamada de hélice, e,
localizada logo abaixo da hélice se encontra a escafa ou fossa escafóide, que é uma longa
depressão que se encontra logo abaixo da hélice. Abaixo da escafa, se encontra uma
elevação chamada anti-hélice, que termina bifurcada em dois ramos, encontrando-se uma
fossa entre eles, chamada de fossa triangular ou navicular. O lóbulo é um apequena
porção de tecido mole que se encontra na região inferior do pavilhão. Localizados
superiormente ao lóbulo, encontram-se o trago e o anti-trago, o primeiro localizado logo
na abertura do meato acústico externo e o segundo, logo acima do lóbulo.
A função principal do pavilhão auditivo é coletar sons, agindo como um funil e
direcionando o som para o conduto auditivo. Outra função é a filtração do som, processo
este que ajuda a localizar a origem dos sons que chegam ao individuo. Além disso, no caso
dos humanos, o processo de filtração seleciona sons na faixa de freqüência da voz humana
facilitando o entendimento.
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47. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Já o conduto auditivo externo tem a função de transmitir os sons captados pela orelha para
o tímpano além de servir de câmara de ressonância ampliando algumas freqüências de sons.
Ele é constituído por cartilagem no terço lateral e osso nos dois terços mediais.
As mastóides e ouvidos ficam situados na base do crânio, nos ossos temporais. Este exame
é indicado para: otite; neurinoma de acústico; otosclerose e colesteatoma.
As posições para este estudo são:
Axial iniciando da porção petrosa da cóclea até a porção final do canal semi- circular
posterior.
Coronal: começa na porção posterior da mandíbula até a porção final do canal semi-
circular posterior.
Cortes e incrementos finos (se possível, 1 mm).
Tompograma:
perfil View angle: 90
Length: 130
KV: 120
mA: 30
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50. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
PLANO CORONAL
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51. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
TOMOGRAFIA DA MANDÍBULA
Sua forma é semelhante a uma ferradura horizontal com abertura posterior (corpo), de cujas
extremidades livres saem dois prolongamentos (ramos).
Na parte posterior, há uma articulação sinovial, com os ossos temporais através do processo
condilar, alongado ortogonalmente ao plano medial; esta articulação designa-se
temporomandibular (ATM).
Cada lado contém, da extremidade anterior à posterior, oito alvéolos para a inserção dos
dentes, respectivamente: dois alvéolos para o engaste dos incisivos; um alvéolo canino,
bastante profundo; dois alvéolos pré-molares e dois ou três molares, dependendo da
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formação ou não do terceiro molar ou dente siso. Ainda sobre a anatomia humana da
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52. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
mandíbula humana nota-se a inserção de todos os músculos da mastigação, tendo como
principais o Masseter, o Músculo temporal e os pterigóides, medial e lateral.
Este exame é solicitado em caso de trauma, disfunção óssea ou tratamento odontológico.
TOMOGRAFIA DE ATM (Articulação TemporoMandibular)
A Articulação Temporomandibular (ATM) é uma pequena juntura localizada na frente do
ouvido, onde o crânio e a mandíbula se encontram. Essa articulação permite que a
mandíbula (arcada inferior) se mova.
As desordens da ATM não são tão incomuns e têm uma variedade de sinais e sintomas. Os
pacientes podem se queixar de dor de ouvido, dor de cabeça (cefaléia), limitação na
abertura bucal. Também podem relatar clique ou sons de crepiação dentro dessa juntura e
sentem dor quando abrem e fecham a boca. O que deve ser determinado, obviamente é a
causa. Mesmo o simples fato de ouvir um estalido dentro da ATM é sinal de que existe algo
errado; esse estalido não é normal, como se pensa!
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53. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
As posições para este estudo são:
axial iniciando da porção superior da ATM até a porção final do mento da mandíbula.
coronal começa na ponta do mento até a porção posterior da mandíbu-la junto a ATM.
Este exame é solicitado em caso de luxação. É realizado em axial e coronal,sendo que na
posição axial deve ser feito com a boca aberta e fechada.
A marcação deve ser feita do início ao fim do côndilo da mandíbula.
Posicionamento do paciente
Mesa com suporte axial para crânio.
Paciente em decúbito dorsal, o mais confortável possível.
Imobilizar a cabeça.
Colocar as mãos do paciente sobre o abdome ou ao lado do corpo.
Observar: simetria, altura e angulação da cabeça.
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54. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Protocolo
Helical
Thickness (slice): 0.9mm
Increment: 0.45mm
KV: 120
mAs: 150
Resolução: Standard
Colimação: 64x0.625
Pitch: 0.64
Rotação: 0.5 sec
Filtro: Bone (D)
Window: C: 300 / W: 3000
Matrix: 512
Tompograma: perfil View angle: 90
Length: 130
KV: 120
mA: 30
Obs: o exame e realizado de duas etapas boca aberta e boca fechada.
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55. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
RECONSTRUCOES CORONAL, SAGITAL E 3D
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56. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
TOMOGRAFIA DE ÓRBITA
A órbita é uma cavidade do esqueleto da face em forma de pirâmide onde estão inseridos o
bulbo do olho, músculos, nervos, vasos e o aparelho lacrimal. A parede superior é formada
pelos ossos frontal e esfenóide; a parede medial pelo etmóide, esfenóide, lacrimal e frontal;
a parede inferior ou assoalho pela maxila, zigomático e palatino; a parede lateral pelo
processo frontal do zigomático e asa maior do esfenóide. O ápice da órbita fica no canal
óptico, formado pela asa menor do esfenóide.
A base que abre para a face possui quatro margens:
margem superior: osso frontal
margem inferior: ossos maxilar e zigomático
margem medial: ossos frontal, lacrimal e maxilar
margem lateral: ossos zigomático e frontal
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57. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
As paredes medial e inferior são finas e podem ser fraturadas por golpe. O deslocamento
das paredes pode causar um tipo de lesão chamada "fratura por explosão", podendo
envolver os seios etmoidais e esfenoidais, em caso de fratura da parede medial, e o seio
maxilar, em caso de fratura da parede inferior. A parede superior é mais resistente, mas é
fina e um objeto pontiagudo pode penetrá-la, atingindo o lobo frontal do cérebro.
Uma fratura normalmente causa sangramento e, como consequência, aumento de pressão do
olho e exoftalmia. Estruturas adjacentes podem ser afetadas e causar sangramento no seio
maxilar, deslocamento dos dentes maxilares, fratura dos ossos nasais.
Realiza-se este exame em duas posições:
Axial - cortes paralelos ao cone orbitário, começando do teto da órbita até o assoalho da
órbita.
Coronal - perpendicular a linha órbito-meatal, começando da porção anterior da órbita até
o quiasma óptico.
OBS. Pedir ao paciente para manter os olhos fechados durante o exame.
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59. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
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60. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
PLANO CORONAL
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62. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
TOMOGRAFIA DE SELA TURCICA OU HIPÓFISE
O QUE É HIPÓFISE?
É uma glândula localizada na base do cérebro logo atrás dos olhos, numa região chamada
sela túrcica. Além da prolactina, ela produz vários outros hormônios que estimulam o
crescimento, a contração do útero, o volume da urina e controla o funcionamento de outras
glândulas.
A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise, que estimula a produção de
leite pela mama no período da amamentação
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63. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Indicações Comuns:
• Investigação de doenças relacionadas a função hipofisária;
• Transtornos do hipotálamo;
• Defeitos do campo visual;
• Avaliação pós-operatória de adenomas de hipófise.
Este exame é feito em duas posições:
axial iniciando da base da sela até a superfície dos processos clinóides.
coronal corte perpendicular a linha órbito-meatal, começando do pro-
cesso clinóide anterior até o posterior.
Posicionamento da mesa com suporte axial;
Paciente em DD (Head First Sup);
Imobilizar a Cabeça;
Mãos ao lado do corpo;
Linha transversal paralela a órbita;
Linha sagital paralela ao plano sagital;
Linha coronal na altura do MAE.
Scout: Lateral
•Início dos Cortes: Anterior ao dorso da sela
•Término dos Cortes: Ultrapassar os
limites do seio esfenoidal
• Espessura dos Cortes
coronais: Helicoidal 2mm / 2mm.
Multislice 1mm / 0,5mm
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65. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
RECONSTRUCOES CORONAL E SAGITAL.
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67. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
TOMOGRAFIA DO PESCOÇO
Exame que avalia as alterações em processos inflamatórios, infecciosos, traumáticos,
tumorais e vasculares de várias estruturas como língua, glândulas submandibulares, laringe,
hipofaringe, espaços, recessos, vasos e estruturas musculares de todo o pescoço, até a
entrada do tórax como podemos observar anteriormente.
ANATOMIA
O estudo da anatomia do pescoço pode ser entendido esquematicamente através de um
sistema de triângulos baseados em referenciais anatômicas de superfície. Desta maneira o
músculo esternocleidomastóideo divide o pescoço nos triângulos anterior e posterior. O
osso hióide divide o triângulo anterior nos compartimentos infra e supra-hióide. O ventre
anterior do músculo digástrico divide o compartimento supra-hióide em triângulos
submandibular e submentoniano. O ventre superior do músculo omohióide divide o
compartimento infra-hióide em triângulos carotídeo e muscular. Já o ventre inferior deste
músculo divide o triângulo posterior em triângulos subclávio e occipital. Cada um destes
triângulos contém diferentes estruturas anatômicas.
TRIÂGULO ESTRUTURAS ANATÔMICAS
Submandibular Glândula submandibular e linfonodos
Submentoniano Linfonodos
Carotídeo Artéria carótida e veia jugular, nervo vago
e linfonodos da cadeia jugular interna.
Muscular Laringe, hipofaringe, traquéia, esôfago,
tireóide, paratireóide e músculos infra-
hióideos.
Occipital Linfonodos e nervo espinhal acessório
Subclávio Artéria e veia subclávia, linfonodos, nervo
frênico e plexo braquial.
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68. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Uma alternativa ao método dos triângulos cervicais é estudar a anatomia do pescoço através
dos espaços criados pela fáscia cervical profunda (FCP). Esta corresponde a camadas de
fáscia que contornam e envolvem a musculatura e demais estruturas desta região. Ela está
situada profundamente à fáscia cervical superficial e é formada por três camadas
(superficial, média e profunda), que dividem o pescoço em compartimentos ou espaços. O
conhecimento e o entendimento destes espaços são indispensáveis para o cirurgião e
também para o radiologista, uma vez que o diagnóstico diferencial entre as diversas
patologias é freqüentemente definido pelo espaço em que a lesão se localiza. Além disto,
existem comunicações entre diferentes espaços que nos permitem predizer possíveis vias de
disseminação de diversos processos patológicos.
Triângulos cervicais: A-submandibular, B-submentoniano; C-carotídeo; D-muscular; E-
occipital; F-subclávio.
ESPAÇO SUBLINGUAL: localiza-se no assoalho da boca e é definido pela mandíbula, osso
hióide e músculo milo-hióide. Comunica-se posteriormente com o espaço submandibular.
Lateralmente ao músculo gênio-glosso existe um plano gorduroso que contém o ducto da
glândula submandibular, glândula salivar sublingual, artéria e veia sublinguais, ramos
linguais de V3, nervo glossofaríngeo e nervo hipoglosso, músculo hioglosso e músculo
estiloglosso. O músculo hioglosso é o reparo cirúrgico que separa o ducto
submandibular situado mais superficialmente da artéria lingual mais profunda.
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Lesões: Ca. do assoalho da boca e da língua, rânulas, dermóides e epidermóides,
hemangiomas e lingangiomas, abcessos, linfonodomegalias, cálculos e tumores de
glândulas salivares.
ESPAÇO BUCAL: não tem limites fasciais propriamente ditos. Contém a gordura bucal,
artéria e veia faciais, ducto parotídeo e músculo bucinador. Em geral é envolvido por
patologias do espaço mastigador. Localiza-se anteriormente ao músculo masséter. O ducto
parotídeo apresenta seu orifício de drenagem localizado na altura do segundo molar
superior, após atravessar o músculo bucinador.
ESPAÇO PAROTÍDEO: localiza-se póstero-lateralmente ao músculo masséter e contém a
glândula parótida, parte de seu ducto (ducto de Stensen), nervo facial, linfonodos
intraparotídeos e vasos, quais sejam a veia retromandibular e a artéria carótida externa. A
parótida pode ser dividida pelo nervo facial em lobos superficial e profundo, não havendo,
entretanto, uma real separação anatômica e/ou histológica entre estes lobos. A topografia do
nervo facial pode ser inferida pela identificação da veia retromandibular, uma vez que o
mesmo tem seu trajeto situado imediatamente lateral a este vaso. Ao contrário da glândula
submandibular, a parótida é encapsulada pela camada superficial da fáscia cervical
profunda tardiamente no desenvolvimento fetal. Este encapsulamento relativamente
retardado tem como consequência a permanência de tecido linfóide no espaço parotídeo,
que resultará na presença de linfonodos intraparotídeos. Estes são em número variável,
podendo chegar a 20. Os linfonodos intraparotídeos constituem pontos de drenagem de
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70. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
primeira ordem do couro cabeludo e região facial profunda periparotídea. Com o passar dos
anos pode-se observar um progressivo aumento dos depósitos de gordura no parênquima
glandular, o que torna o contraste desta estrutura com as vizinhas mais evidente aos
métodos de imagem. Duas estruturas que frequentemente nos ajudam a definir que
determinada lesão está situada neste espaço são o ventre posterior do músculo digástrico
(forma uma parte da borda póstero-medial do espaço parotídeo) e o túnel estilo-
mandibular.
Lesões: cistos do primeiro arco branquial, hemangiomas, linfangiomas, abcessos,
linfonodomegalias, lesões inflamatórias e tumorais da glândula parótida, schwanoma do
nervo facial, lipomas.
ESPAÇO MASTIGADOR: este espaço estende-se da borda superior do músculo temporal
à borda inferior da mandíbula. Anteriormente a ele está o espaço bucal, posteriormente o
parotídeo e póstero-medialmente o espaço parafaríngeo. Os músculos da mastigação
constituem o maior volume deste espaço e, devido à extensa implantação dos mesmos na
base do crânio, processos inflamatórios e tumorais deste compartimento podem envolver e
disseminar-se para aquela região e mesmo para a fossa craniana e vice-e-versa. O forame
oval é também uma via de passagem entre estas regiões, uma vez que dá passagem ao ramo
mandibular do nervo trigêmeo. Dos músculos da mastigação somente o pterigóideo lateral
promove a abertura da boca. Ele consiste de dois ventres: o superior insere-se na cápsula da
ATM e cabeça mandibular (algumas fibras tendíneas atravessam a cápsula e se fixam na
borda anterior do disco interarticular), enquanto o inferior insere-se no colo da cabeça
mandibular. Contém o ramo e corpo da mandíbula, músculos pterigóideos medial e lateral,
masséter, temporal e nervo alveolar inferior (ramo de V3), ramos mastigatórios de V3,
artéria maxilar interna.
Lesões: hipertrofia massetérica, hemangiomas, linfangiomas, abcesso odontogênico,
osteomielite da mandíbula, schwanoma, sarcomas, linfoma, metástases para mandíbula e
carcinoma (disseminação perineural).
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71. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
ESPAÇO CAROTÍDEO: estende-se da base do crânio ao arco aórtico. É envolvido pela
bainha carotídea, que é uma condensção das três camadas da fáscia cervical profunda.
Pode-se dividi-lo nos segmentos nasofaríngeo, orofaríngeo, cervical e mediastinal. Contém
as artérias carótidas, veia jugular interna, IX, X XI e XII pares cranianos na porção
nasofaríngea e linfonodos.
Lesões: tortuosidade da artéria carótida, celulite, abscesso, trombose da veia jugular,
paraganglioma, schwanoma, metástases (particularmente de carcinoma de células
escamosas), linfoma.
ESPAÇO MUCOSO-FARÍNGEO: a importância do estudo deste espaço vem do fato de
que a malignidade estatisticamente mais comum do trato aerodigestivo superior nele se
origina: o carcinoma de células escamosas. Este espaço é composto pelos tecidos situados
profundamente à camada média da fáscia cervical profunda (fáscia bucofaríngea).
Estende-se da base do crânio à cartilagem cricóide. Pode ser dividido em nasofaringe,
orofaringe e hipofaringe. Um plano que passa através dos palatos duro e mole separa a naso
da orofaringe e as pregas faringoepiglóticas e glossoepiglóticas separam a oro da
hipofaringe. A mucosa da nasofaringe é o epitélio colunar pseudoestratificado ciliado com
células caliciformes e a da orofaringe é o epitélio escamoso estratificado não queratinizado.
Próximo à base do crânio a fáscia bucofaríngea contorna os aspectos laterais e posterior da
fáscia faringobasilar, que é a aponeurose do músculo constritor superior. Esta fáscia
prende o músculo constritor superior e a faringe superior como um todo à base do crânio.
Apresenta uma falha lateralmente, chamada seio de Morgani, por onde passa a tuba
auditiva e o músculo elevador do véu palatino. Este seio é uma importante via de
disseminação de neoplasias da nasofaringe para o espaço parafaríngeo e regiões contíguas.
Contém o músculo constritor superior, de Passavant, constritor médio, constritor e elevador
do véu palatino, salpingofaríngeo, torus tubário, músculos palatoglosso e palatofaríngeo
(pilares tonsilares), estilofaríngeo, mucosa, anel de Waldeyer, glândulas salivares menores.
Lesões: hipertrofia linfóide, abscessos, tumores de glândulas salivares menores, carcinoma
de células escamosas, linfoma e cisto de Thornwaldt.
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72. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
ESPAÇO PARAFARÍNGEO: é uma área de tecido gorduroso que ocupa uma localização
central no pescoço. Apesar de não estar contido em uma fáscia própria e abrigar poucas
estruturas esta área é um espaço crítico para o entendimento e localização de lesões dos
diversos espaços supra-hióides (figura 4). Estende-se da base do crânio, onde aparece como
o pequeno ponto de gordura medial aos forames oval e espinhoso, continuando-se
inferiormente até o corno superior do osso hióide. Seus limites são compostos pelas fáscias
dos espaços vizinhos, entretanto inferiormente comunica-se livremente com o espaço
submandibular. Contém gordura, ramos de V3. Ramos das artérias maxilar interna e
faringéia ascendente e plexo venoso faríngeo.
ESPAÇOS RETROFARÍNGEO, PRÉ-VERTEBRAL E PERIGOSO: a camada
profunda da fáscia cervical profunda se divide em duas lâminas, sendo uma anterior (fáscia
alar) e outra posterior (fáscia pré-vertebral). Esta última envolve a musculatura pré-
vertebral e paraespinhal, o nervo frênico e o plexo cervical, as vértebras, as artérias e veias
vertebrais e troncos do plexo braquial. Define, portanto, o espaço pré-vertebral, que se
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73. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
estende inferiormente até o cóccix. A fáscia alar tem origem na base do crânio, assim como
a pré-vertebral, e estende-se inferiormente formando as paredes posterior e laterais do
espaço retrofaríngeo, cuja parede anterior é formada pela fáscia bucofaríngea (camada
média da fáscia cervical profunda).
TC em corte sagital evidenciando tumoração expansiva em cavum, com invasão retrofaríngea.
TC em corte axial evidenciando destruição óssea,invasão retrocraniana e parede lateral do seio cavernoso.
O espaço potencial existente entre a fáscia alar e a fáscia pré-vertebral é o espaço perigoso.
O espaço retrofaríngeo estende-se da base do crânio ao mediastino superior, sendo seu
limite inferior a fusão das fáscias bucofaríngea e fáscia alar, que ocorre no nível de T3
(pode ocorrer no intervalo de C6 a T6). É uma via de disseminação potencial de lesões
cervicais para o mediastino. Contém gordura e linfonodos. Estes estão presentes na
porção supra-hióidea e são divididos em cadeias medial e laterais (gânglio de Rouvière).
Após a fusão com a fáscia bucofaríngea, descrita acima, a fáscia alar continua-se
inferiormente até o nível do diafragma. Portanto este é o limite inferior do espaço perigoso,
assim denominado pela possibilidade de servir de via de disseminação de infecções do
pescoço para o mediastino posterior, até o nível do diafragma. Do ponto de vista dos
métodos de imagem não é possível a visibilização das diferentes fáscias, portanto lesões
deste espaço apresentam-se de forma indistinta das lesões do espaço retrofaríngeo (no
compartimento infra-hióide este espaço pode ser denominado retrovisceral).
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Lesões do espaço retrofaríngeo: linfonodomegalia, abscesso, celulite, lipoma, hemangioma,
linfoma, metástases, invasão direta por carcinoma de células escamosas.
Lesões do espaço pré-vertebral: osteomielite vertebral, cordoma, tumores vertebrais,
metástases, linfoma, invasão direta por carcinoma de células escamosas, tendinite do
músculo longus colli.
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ESPAÇO VISCERAL: é exclusivamente infra-hióide e está contido pela camada média da
fáscia cervical profunda. Sua margem inferior é determinada por um plano que vai da
fúrcula esternal a T1. Inferiormente o componente visceral da camada média da FCP fixa-se
ao pericárdio, estabelecendo, portanto uma comunicação deste espaço com o mediastino
superior. Contém a tireóide e paratireóides, vasos tireodeanos inferiores, nervos laríngeos
recorrentes, esôfago, traquéia, linfonodos e laringe. Os linfonodos contidos no espaço
visceral pertencem ao grupo profundo de gânglios da cadeia cervical anterior, sendo
também chamados de justaviscerais ou paraesofageanos. Localizam-se lateralmente à
tireóide, traquéia e esôfago. A drenagem dos mesmos se faz inferiormente para os
linfonodos mediastinais. Portanto, linfonodomegalia metastática para estes linfonodos,
como ocorre, por exemplo, em tumores tireodeanos, têm grande tendência para extensão
mediastinal precoce. O mesmo já não acontece com os carcinomas de células escamosas da
cabeça e pescoço, uma vez que o envolvimento metastático ganglionar se dá primariamente
para linfonodos da cadeia cervical lateral, que não se comunicam diretamente com
linfonodos mediastinais.
Lesões: carcinoma de células escamosas da laringe, condrosarcoma de laringe, laringocele,
tumores e cistos de tireóide, bócio, adenomas de paratireóide, divertículo de Zenker,
carcinoma de esôfago, linfonodomegalia metastática, linfoma, abscesso, etc.
ESPAÇO CERVICAL POSTERIOR: localiza-se no aspecto póstero-lateral do pescoço,
estendendo-se desde a base do crânio até a clavícula. Separando este espaço do espaço pré-
vertebral está a camada profunda da fáscia cervical profunda. Superficialmente ele é
limitado pela fáscia cervical superficial. Anteriormente está separado do espaço carotídeo
pela bainha carotídea. Contém linfonodos da cadeia espinhal acessória, XI nervo craniano e
gordura, que é seu principal componente.
Lesões: linfonodomegalia metastática, linfoma, linfonodomegalia inflamatória,
linfangioma, cisto branquial (III fenda), abscesso e lipoma.
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76. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
ESPAÇO CERVICAL ANTERIOR: estende-se desde o osso hióide até a clavícula e está
preenchido por gordura. A fáscia visceral o separa do espaço visceral medialmente; a
camada superficial da fáscia cervical profunda limita o espaço ântero-lateralmente e a
bainha carotídea o limita posteriormente. O espaço submandibular está situado
superiormente, sem separação por planos fasciais.
Lesões: lipoma, cisto branquial, abscesso e linfangioma
TÉCNICA DE EXAME
O paciente é deitado na mesa de exames e lentamente será levado para o interior do gantry,
onde serão feitas as imagens da região cervical. É muito importante permanecer imóvel e
seguir as instruções do profissional que realizará o exame. O tempo de exame é variável,
podendo durar de 5 a 20 minutos.
Em relação ao preparo este exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de quatro
horas, cliente deve suspender, nas 48 horas que antecedem o exame e com o consentimento
do médico assistente, o uso de medicamentos que contenham a metformina (Dimefor®,
Glifage®, Glucoformin®, Glucovance® ou Starform®) e a fenformina (Debei®), que é
contraindicado nos exames com contraste iodado endovenoso. A suspensão dessas
medicações ainda precisa ser mantida por 48 horas após o exame.
Posicionamento do paciente
Mesa com suporte axial para crânio.
Paciente em decúbito dorsal, o mais confortável possível.
Imobilizar a cabeça.
Colocar as mãos do paciente ao lado do corpo.
Observar: simetria, altura e angulação da cabeça.
Começando do manúbrio ate a base do crânio.
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CORTES AXIAIS
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79. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Reconstruções
Axial 2/2
Sagital e Coronal 3/3
Sagital pós contraste Coronal pós contraste
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Torax
Cartilage
Esterno:
Costal
Manúbrio
Arcos Corpo
Costais
Processo
Segmento vertebral xifóide
torácico
Traquéia
Pulmão
Pleura F
(Recesso pleural) E
IG Seio Costofrênico
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81. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Recesso
costodiafragmático
da cavidade pleural
O sistema respiratório consiste em partes do corpo através das quais o ar passa do nariz e da
boca para o interior dos pulmões, possibilitando a troca gasosa entre o ar e a corrente
sangüínea. Está dividido em 4 partes: laringe, traquéia, brônquios direito e esquerdo e
pulmões. Seguindo da laringe para baixo temos a traquéia, que é a segunda divisão
propriamente dita do sistema respiratório.
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82. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
É um tubo fibroso muscular com cerca de 20 anéis cartilaginosos em forma de C, que
mantém a via aérea aberta evitando que a traquéia colabe durante a inspiração.
Localizada anteriormente ao esôfago, da junção com a laringe ao nível de C6 até o nível de
T4 ou T5 onde se divide nos brônquios fonte direito e esquerdo.
Glândulas localizadas próximo ao sistema respiratório: tireóide, paratireóides e o timo.
Tireóide: localizadas anteriormente na região do pescoço logo abaixo da laringe. Bastante
radio - sensível. Armazena hormônios que ajudam na regulação do metabolismo corporal,
regulam o crescimento e o desenvolvimento do corpo e a ativação do SNC, principalmente
em crianças.
Paratireóides: localizadas nas superfícies posteriores dos lobos laterais da tireóide.
Normalmente duas, ligadas a cada lobo da tireóide. Armazenam e secretam certos
hormônios que ajudam em funções sangüíneas especiais, incluindo os níveis de cálcio
sérico.
Timo: localização distal à tireóide. Faz parte das estruturas do mediastino.
Brônquio direito é mais largo, mais curto, possui menor ângulo de divergência (25º
) em relação à traquéia distal e é menos abrupto à direita do que à esquerda. Possui
cerca de 2,5 cm de comprimento por 1,3 cm de largura. Divide-se em três brônquios
secundários (deste modo o pulmão direito possui três lobos) que se subdividem em
ramos menores os bronquíolos, que se espalham por t odas as partes de cada lobo e
terminam em sacos muito pequenos chamados alvéolos, onde são trocados o oxigênio e
o gás carbônico do sangue.
Qual a importância nesta diferença em forma e tamanho? Partículas de comidas e outros
corpos estranhos têm maior tendência a entrar e se alojar no brônquio direito.
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83. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Brônquio esquerdo possui ângulo de divergência com diâmetro 1,1 cm menor que o
direito e duas vezes mais comprido (5 cm). Divide-se em dois brônquios
secundários (o pulmão direito possui dois lobos) que se subdividem em ramos
menores os bronquíolos, que se espalham por todas as partes de cada lobo e
terminam em sacos muito pequenos chamados alvéolos, onde são trocados o
oxigênio e o gás carbônico do sangue.
Carina: localizada ao nível de T5. Local onde os brônquios se dividem em direito e
esquerdo.
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84. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Patologias
Lesões mediastinais
Aneurismas
Abscesso ou cisto
Doença pericárdica
Nódulo
Lesões mediastinais
Aneurismas
Abscesso
Cistos
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85. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Para TC Convencional, o paciente e instruído a respirar antes de cada nova aquisição de
imagem, então suspender a respiração por alguns segundos.
Caso o paciente não consiga cooperar, o movimento diafragmático causará imagens
borradas com uma marcante perda de qualidade.
Posicionamento do paciente
• Paciente em decúbito dorsal com os braços para cima
• Feixe sagital alinhado a chanfradura esternal.
• Feixe transversal acima dos ápices pulmonares.
• Feixe coronal na altura da linha hemiaxilar.
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86. Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________
Tompograma: AP View angle: 180
Length: 400
KV: 120
mA: 30
A varredura é planejada desde acima dos ápices até abaixo do diafragma, centrada na linha
média e na linha hemiaxilar
Protocolo
Helical
Thickness (slice): 1mm
Increment: 0.5mm
KV: 120
mAs: 200
Resolução: Standard
Colimação: 64x0.625
Pitch: 0.923
Rotação: 0.75
Filtro: Lung Enhacend (L)
Window: C: - 600 / W: 1600
Matrix: 512
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