SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
Versão preliminar
6 de setembro de 2002

Notas de Aula de Física
02. VETORES E ESCALARES........................................................................................... 2
UM POUCO DE TRIGONOMETRIA............................................................................................ 2
MÉTODO GEOMÉTRICO ........................................................................................................ 2
MÉTODO ANALÍTICO ............................................................................................................ 3
MULTIPLICAÇÃO DE VETORES............................................................................................... 3
Multiplicação de um vetor por um escalar..................................................................... 4
Produto escalar ............................................................................................................. 4
Produto vetorial ............................................................................................................. 5
SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS ....................................................................................... 7
02 .................................................................................................................................. 7
06 .................................................................................................................................. 7
32 .................................................................................................................................. 8
39 .................................................................................................................................. 8
45 .................................................................................................................................. 9
46 .................................................................................................................................. 9
47 ................................................................................................................................ 10
51 ................................................................................................................................ 10
Prof. Romero Tavares da Silva

02. Vetores e escalares
Algumas grandezas físicas ficam completamente definidas quando informamos um
número e uma unidade. Quando dizemos que a temperatura de uma pessoa é 370C a
informação está completa. A temperatura é uma grandeza escalar. Se dissermos que a
velocidade de um automóvel é de 50km/h não definimos completamente a informação.
Não foi dito em que direção e sentido esse corpo se movimentava. A necessidade dessa
informação complementar - direção e sentido - caracteriza a velocidade como um vetor.
Os vetores são representados por setas, e costuma-se representar um vetor com
módulo maior que outro por uma seta de tamanho maior. Usamos basicamente de dois
modos de representar os vetores, o método geométrico e o método analítico.
Um pouco de trigonometria
Vamos considerar um triângulo retângulo com hipotenusa a e catetos b e c respectivamente. O teorema de
Pitágoras diz que:
a2 = b2 + c2

α

As funções seno e cosseno são definidas como:
c
c
= cos α
a
b
cos θ = = sen α
a
E do Teorema de Pitágoras, encontramos que:

a

senθ =

θ
b

sen 2 θ + cos 2 = 1
senθ
c
cos α
= tan θ = = cot α =
cos θ
a
sen α
Método geométrico
No método geométrico, a visualização dos vetores fica mais óbvia, mas não é adequado para a operações com diversos vetores.
Método geométrico
A força é uma grandeza vetorial.
Quando consideramos duas forças atuando
sobre um dado corpo, o efeito resultante será !
igual à atuação de uma única força que seja a
!
!
a soma vetorial das duas forças mencionab
c
das.
!
!
A soma desses dois vetores pode ser
a
b
efetuada usando-se a regra do paralelogramo.
! ! !
c =a+b
Cap 02

romero@fisica.ufpb.br

2
Prof. Romero Tavares da Silva
Método analítico
O método analítico consiste basicamente em definir um sistema de coordenadas
cartesianas e decompor os vetores segundo as suas componentes nestes eixos.
Vamos considerar um sistema de coordenadas
bidimensional, definido pelos eixos x ! e y , como
mostrados na figura ao lado. O vetor a tem componentes cartesianas ax e ay que tem a forma:
y
ax = a . cosθ
ay = a . senθ

!
a
ay

Ou de maneira inversa:
a = a +a
2
x

tan θ =

θ
ax

2
y

x

ay
ax

Uma maneira de representar vetores é através de suas componentes num dado
sistema de coordenadas, como foi antecipado na figura anterior. Desse modo:
!
a = iˆa x + ˆa y
j
onde iˆ e ˆ são vetores unitários (ou versores) que apontam nas direções dos eixos x
j
e y respectivamente e têm módulos iguais a um.
A soma de dois vetores será então definida como:
" ! !
c =a+b

onde

!
a = iˆa x +

e
!
b = iˆb +
x


ˆa
j y

!
c = iˆ (a x + b x ) + ˆ (a y + b y )
j

⇒
ˆb
j y

ou seja:
!
c = iˆc x + ˆc y
j

onde

c x = a x + b x

e

c = a + b
y
y
 y

Multiplicação de vetores
As operações com vetores são utilizadas de maneira muito ampla na Física, para
expressar as relações que existem entre as diversas grandezas.

Cap 02

romero@fisica.ufpb.br

3
Prof. Romero Tavares da Silva
Multiplicação de um vetor por um escalar
!
!
Sejam dois vetores a e b e um escalar k. Definimos a multiplicação mencionada como:
!
!
b = ka
!
!
O vetor k a tem a mesma direção do vetor a . Terá
mesmo sentido se k for positivo e sentido contrário se
k for negativo.

!
ka

!
a

Produto escalar
!
Define-se o produto escalar de dois vetores a e
!
b como a operação:
! !
a ⋅ b = ab cos ϕ

!
a
ϕ
!
b

onde ϕ é o ângulo formado pelos dois vetores.

Podemos dizer que o produto escalar de dois vetores é igual ao módulo do primeiro
vezes a componente do segundo no eixo determinado pelo primeiro, ou vice-versa. Isso
pode-se resumir na propriedade :
! ! ! !
a ⋅b = b ⋅a
Uma aplicação do produto escalar é a definição de trabalho W executado por uma
força constante que atua ao longo de um percurso d:
! !
W = F .d = Fd cos θ
Usando o conceito de vetor unitário encontramos que:
iˆ ⋅ iˆ = iˆ iˆ cos 0 0 = 1

z

ˆ⋅ ˆ =1
j j
ˆ ˆ
k ⋅k =1
e de modo equivalente:
iˆ ⋅ ˆ = iˆ ˆ cos 90 0 = 0
j
j

ˆ
k
iˆ

ˆ
j

y

ˆ
iˆ ⋅ k = 0
x
ˆ⋅k = 0
j ˆ
Podemos utilizar a decomposição de um vetor segundo as suas componentes cartesianas e definir o produto escalar:

Cap 02

romero@fisica.ufpb.br

4
Prof. Romero Tavares da Silva
!
ˆ
a = iˆa x + ˆa y + ka z
j
!
ˆ
b = iˆb x + ˆb y + kb z
j

(

)(

! !
ˆ
ˆ
a ⋅ b = iˆa x + ˆa y + ka z ⋅ iˆb x + ˆb y + kbz
j
j
e portanto:

)

! !
a ⋅ b = a x b x + a y by + a z bz

Fica fácil perceber que:
! !
2
2
a ⋅ a = a 2 = a x + a y + a z2
!!
! !
a.b
Como a ⋅ b = ab cos ϕ , temos que cos ϕ =
, e assim poderemos calcular o
ab
ângulo entre os dois vetores, em função de suas componentes cartesianas:
cos ϕ =

a x b x + a y by + az bz
2
2
2
a x + a y + a z b x2 + b y2 + b z2

Produto vetorial
!
Define-se o produto vetorial de dois vetores a e
!
b como a operação:
! ! !
c = a×b
e módulo c é definido como:
c = ab sen ϕ
!
onde c é um vetor perpendicular ao plano defino pe!
!
los vetores a e b e ϕ é o ângulo formado por esses
dois últimos dois vetores.

!
c

!
b
ϕ
!
a

!
Uma aplicação do produto vetorial é a definição da força F que atua em uma car!
ga elétrica q que penetra com velocidade v numa região que existe um campo magnéti!
co B :
!
! !
F = qv ×B
ou ainda:
F = q v B senϕ

Cap 02

romero@fisica.ufpb.br

5
Prof. Romero Tavares da Silva
Usando a definição de produto vetorial, encontramos que:
iˆ × ˆ = k = − ˆ × iˆ
j ˆ
j
ˆ ˆ
ˆ j
j × k = iˆ = −k × ˆ

z

ˆ
k

ˆ
ˆ
ˆ
k × iˆ = j = −iˆ × k

iˆ

ˆ ˆ ˆ ˆ
iˆ × iˆ = j × j = k × k = 0

ˆ
j

y

x

De modo genérico, podemos definir o produto vetorial como:

(

)(

! ! !
ˆ
ˆ
c = a × b = iˆa x + ˆa y + ka z × iˆb x + ˆb y + kb z
j
j

)

e usando os resultados dos produtos vetoriais entre os vetores unitários, encontramos
que:
!
ˆ
c = iˆ(a y b z − a z b y ) + ˆ(a z b x − a x bz ) + k (a x b y − a y b x )
j
Usando as propriedades de matrizes, encontramos que o produto vetorial pode ser
expresso como o determinante da matriz definida a seguir:
 iˆ
! ! ! 
c = a × b =  ax

 bx


Cap 02

ˆ
j
ay
by

romero@fisica.ufpb.br

ˆ
k

az 

bz 


6
Prof. Romero Tavares da Silva
Solução de alguns problemas
Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
!
!
02 Quais são as propriedades dos vetores a e b tais que:
! ! !
a)
a+b =c e a+b=c
Temos que:
! !
! ! ! !
! ! ! !
! !
c ⋅ c = a + b ⋅ a + b = a ⋅ a + b ⋅ b + 2a ⋅ b
ou seja:
c 2 = a 2 + b 2 + 2ab cos θ

(

)(

)

!
b

!
c
θ

!
a

Para que c = a + b é necessário que θ = 0 pois
!
b

!
a

c2 = a2 + b2 + 2ab = (a + b)2
! !
Portanto a b
! ! ! !
a+b =a−b

b)

Da equação acima, temos que:
!
!
! ! ! !
a − a = b + b ∴ 2b = 0 ∴ b = 0
! ! !
a+b =c

c)

e

a2 + b2 = c 2

Como
c 2 = a 2 + b 2 + 2ab cos θ ,
para que

2

2

2

!
b

2

c = a + b + 2ab = (a + b)
devemos ter

θ =

θ

! !
π
portanto a ⊥ b
2

!
a

Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
!
!
O vetor a tem módulo de 3 unidades e está dirigido para Leste. O vetor b está diri06 gido para 350 a Oeste do Norte e tem módulo 4 unidades. Construa os diagramas
!
!
!
!
vetoriais para ! a + b e b - a . Estime o módulo e a orientação dos vetores
!
!
!
a + b e a - b a partir desse diagramas.
!
a = iˆa x

! ˆ
j
b = i b x + ˆb y

a x = a = 3

0
b x = −b senθ = −4 sen 35 = −2,29
b = b cos θ == 4 cos 35 0 = 3,27
 y
Cap 02

romero@fisica.ufpb.br

y
!
b
θ
Oeste

Leste
!
a

x
7
Prof. Romero Tavares da Silva
a)

! ! !
c =a+b

c x = a x + b x

c y = a y + b y

cx = 3 - 2,29 = 0,71
cy = 3,27
2
2
c = c x + c y = 3,34

b)

! ! !
d = b −a

d x = b x − a x

d y = b y − a y

dx = -2,29 - 3 = -5,29
dy = 3,27
2
d = d x + d y2 = 6,21

Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
Prove que dois vetores devem ter o mesmo módulo para que sua soma seja perpen32 dicular á sua diferença.
! ! ! !
(a + b )⋅ (a − b ) = a

2

− b2 = 0

⇒

a=b

Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
39 Mostre que num sistema de coordenadas destrógiro:
iˆ ⋅ iˆ = ˆ ⋅ ˆ = k ⋅ k = 1
j j ˆ ˆ
e
iˆ ⋅ ˆ = ˆ ⋅ k = k ⋅ iˆ = 0
j j ˆ ˆ
! !
A definição de produto escalar é tal que: a ⋅ b = a b cos θ , onde θ é o ângulo formado
pelos vetores. Logo:
iˆ ⋅ iˆ = iˆ iˆ cos 0 0 = 1.1.1 = 1
e
iˆ ⋅ ˆ = iˆ ˆ cos 90 0 = 1.1.0 = 0
j
j
Os outros itens seguem-se como extensão desses anteriores.

Cap 02

romero@fisica.ufpb.br

8
Prof. Romero Tavares da Silva
Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
45
A soma de três vetores é igual a zero, como mostra a
figura. Calcule:

α

!
c
θ

! !
a) a ⋅ b = ?
! !
π
a ⋅ b = a b cos = 0
2
! !
b) a ⋅ c = - a c cosθ = -a c (a/c) = - a2
c)

!
b

!
a

! !
b ⋅ c = - b c cosα = - b c (b/c) = - b2
Podemos concluir que:
! ! !
c +a+b =0
! ! ! ! ! !
c ⋅c + c ⋅b + c ⋅a = 0
logo:
c2 = a2 + b2

Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
46 Para o problema anterior, calcule:
! !
a) a × b = ?

!
b

Suponhamos que o eixo z seja! perpendicular ao pla!
no definido pelos vetores a e b .
! !
ˆ
ˆ
a × b = z a b sen(π/2) = z a b

β
!
a

! !
b) a × c = ?

c)

θ

! !
a × c = a c senθ
! !
ˆ
ˆ
ˆ
a × c = (- z ) a c senθ = - z a c (b/c) = - z a b
! !
b×c =?
! !
b × c = b c senα
! !
ˆ
ˆ
b × c = z b c senα = z b c (a/c)
! !
ˆ
b×c = z a b

Cap 02

romero@fisica.ufpb.br

!
c

!
a

!
b

!
c

α

9
Prof. Romero Tavares da Silva
Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
47 Produto escalar em função das coordenadas: Suponha que dois vetores sejam
representados em termos das coordenadas como:
!
!
ˆ
ˆ
a = iˆa x + ˆa y + ka z e b = iˆb x + ˆb y + kb z
j
j
mostre que:

! !
a ⋅ b = a x b x + a y by + a z bz

Por definição temos que:

(

)(

! !
ˆ
ˆ
a ⋅ b = iˆa x + ˆa y + ka z ⋅ iˆb x + ˆb y + kb z
j
j

)

Usando os resultados do problema 39, resolvido anteriormente, temos a resposta
pedida.
! !
a ⋅ b = a x b x + a y by + a z bz

Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
!
!
Dois vetores são dados por a = 3iˆ + 5 ˆ e b = 2iˆ + 4 ˆ . Calcule:
j
j

51

! !
a) a × b =?
 iˆ ˆ k 
j ˆ

! ! 
ˆ
ˆ
a × b =  3 5 0  = k (3.4 − 5.2) = 2k


2 4 0


!
!
b) a ⋅ b =?
! !
a ⋅ b = 3.2 + 5.4 = 26
c)

! ! !
(a + b )⋅ b =?
!
(a + b )⋅ b = (5iˆ + 9 jˆ)⋅ (2iˆ + 4 jˆ)= 5.2 + 9.4 = 46
!

Cap 02

!

romero@fisica.ufpb.br

10

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Força magnética
Força magnéticaForça magnética
Força magnéticaEco Card
 
Movimento uniforme
Movimento uniformeMovimento uniforme
Movimento uniformeBetine Rost
 
Eletrostatica caj terceirão
Eletrostatica caj terceirãoEletrostatica caj terceirão
Eletrostatica caj terceirãorillaryalvesj
 
Aula 01 e 02 introdução a óptica
Aula 01 e 02  introdução a ópticaAula 01 e 02  introdução a óptica
Aula 01 e 02 introdução a ópticaCris Oliveira
 
3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BM3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BMO mundo da FÍSICA
 
Ondas exercicios
Ondas exerciciosOndas exercicios
Ondas exerciciosmatheusrl98
 
Energia potencial gravitacional.pptx
Energia potencial gravitacional.pptxEnergia potencial gravitacional.pptx
Energia potencial gravitacional.pptxISAIASDONASCIMENTOSI
 
Leis De Kepler
Leis De KeplerLeis De Kepler
Leis De KeplerISJ
 
Física 3º ano ensino médio conservação da carga
Física 3º ano ensino médio   conservação da cargaFísica 3º ano ensino médio   conservação da carga
Física 3º ano ensino médio conservação da cargaTiago Gomes da Silva
 
LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.
LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.
LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.Ramon Souza
 
Gráficos do MU e MUV
Gráficos do MU e MUVGráficos do MU e MUV
Gráficos do MU e MUVMiky Mine
 

Mais procurados (20)

Força magnética
Força magnéticaForça magnética
Força magnética
 
Movimento uniforme
Movimento uniformeMovimento uniforme
Movimento uniforme
 
Eletrostatica caj terceirão
Eletrostatica caj terceirãoEletrostatica caj terceirão
Eletrostatica caj terceirão
 
Aula 01 e 02 introdução a óptica
Aula 01 e 02  introdução a ópticaAula 01 e 02  introdução a óptica
Aula 01 e 02 introdução a óptica
 
Força elétrica
Força elétricaForça elétrica
Força elétrica
 
3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BM3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BM
3° Bimestre_1° Avaliação_3° ano EJA_AM_BM
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Aula 1 gravitação universal
Aula 1   gravitação universalAula 1   gravitação universal
Aula 1 gravitação universal
 
Ondas exercicios
Ondas exerciciosOndas exercicios
Ondas exercicios
 
Energia potencial gravitacional.pptx
Energia potencial gravitacional.pptxEnergia potencial gravitacional.pptx
Energia potencial gravitacional.pptx
 
Lei de coulomb
Lei de coulombLei de coulomb
Lei de coulomb
 
Leis De Kepler
Leis De KeplerLeis De Kepler
Leis De Kepler
 
Física 3º ano ensino médio conservação da carga
Física 3º ano ensino médio   conservação da cargaFísica 3º ano ensino médio   conservação da carga
Física 3º ano ensino médio conservação da carga
 
LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.
LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.
LISTA 01 - ESPAÇO PERCORRIDO E DESLOCAMENTO - Resoluções.
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Aula 4 vetores
Aula 4  vetoresAula 4  vetores
Aula 4 vetores
 
Dilatacao linear exercicios
Dilatacao linear exerciciosDilatacao linear exercicios
Dilatacao linear exercicios
 
Gráficos do MU e MUV
Gráficos do MU e MUVGráficos do MU e MUV
Gráficos do MU e MUV
 

Semelhante a 02. vetores e escalares

120662893 fisica-para-concursos-militares
120662893 fisica-para-concursos-militares120662893 fisica-para-concursos-militares
120662893 fisica-para-concursos-militaresCreusa Nascimento
 
03 Mecânica - Vetores
03 Mecânica - Vetores03 Mecânica - Vetores
03 Mecânica - VetoresEletrons
 
Aula 03 mecância - vetores
Aula 03   mecância - vetoresAula 03   mecância - vetores
Aula 03 mecância - vetoresJonatas Carlos
 
Física - Mecânica - Vetores
Física - Mecânica - VetoresFísica - Mecânica - Vetores
Física - Mecânica - VetoresCarson Souza
 
Aula 03 mecância - vetores
Aula 03   mecância - vetoresAula 03   mecância - vetores
Aula 03 mecância - vetoresBruno San
 
Exercícios rec física 2ª série - vetores
Exercícios rec física   2ª série - vetoresExercícios rec física   2ª série - vetores
Exercícios rec física 2ª série - vetoresWilson Passos
 
08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.
08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.
08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.luiggi50
 
Aula 1 2_3_2010_11
Aula 1 2_3_2010_11Aula 1 2_3_2010_11
Aula 1 2_3_2010_11ersfd
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisfisicaatual
 
Aula 1 mecânica aplicada
Aula 1   mecânica aplicada Aula 1   mecânica aplicada
Aula 1 mecânica aplicada Juliana Jeniffer
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004aldobrasilro
 
Notas de aula 1 cinematica mecanismos
Notas de aula 1 cinematica mecanismosNotas de aula 1 cinematica mecanismos
Notas de aula 1 cinematica mecanismosVanessa Santos
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAthieresaulas
 
Fis mat resolucao comentada 001
Fis mat resolucao comentada   001Fis mat resolucao comentada   001
Fis mat resolucao comentada 001comentada
 
ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?
ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?
ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?A. R. Silva
 
Aula 15 matrizes e determinantes(parte ii)
Aula 15    matrizes e determinantes(parte ii)Aula 15    matrizes e determinantes(parte ii)
Aula 15 matrizes e determinantes(parte ii)J M
 

Semelhante a 02. vetores e escalares (20)

120662893 fisica-para-concursos-militares
120662893 fisica-para-concursos-militares120662893 fisica-para-concursos-militares
120662893 fisica-para-concursos-militares
 
03 Mecânica - Vetores
03 Mecânica - Vetores03 Mecânica - Vetores
03 Mecânica - Vetores
 
Aula 03 mecância - vetores
Aula 03   mecância - vetoresAula 03   mecância - vetores
Aula 03 mecância - vetores
 
Física - Mecânica - Vetores
Física - Mecânica - VetoresFísica - Mecânica - Vetores
Física - Mecânica - Vetores
 
Aula 03 mecância - vetores
Aula 03   mecância - vetoresAula 03   mecância - vetores
Aula 03 mecância - vetores
 
Exercícios rec física 2ª série - vetores
Exercícios rec física   2ª série - vetoresExercícios rec física   2ª série - vetores
Exercícios rec física 2ª série - vetores
 
08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.
08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.
08 algoritmo de euclides propriedades do m.m.c. e m.d.c.
 
Aula 1 2_3_2010_11
Aula 1 2_3_2010_11Aula 1 2_3_2010_11
Aula 1 2_3_2010_11
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais
 
Aula 2-vetores.pptx
Aula 2-vetores.pptxAula 2-vetores.pptx
Aula 2-vetores.pptx
 
Finit Elements Analysis
Finit Elements AnalysisFinit Elements Analysis
Finit Elements Analysis
 
Aula 1 mecânica aplicada
Aula 1   mecânica aplicada Aula 1   mecânica aplicada
Aula 1 mecânica aplicada
 
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004Apostila de matemática aplicada vol i 2004
Apostila de matemática aplicada vol i 2004
 
Notas de aula 1 cinematica mecanismos
Notas de aula 1 cinematica mecanismosNotas de aula 1 cinematica mecanismos
Notas de aula 1 cinematica mecanismos
 
Caderno deexercicios1 2
Caderno deexercicios1 2Caderno deexercicios1 2
Caderno deexercicios1 2
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
 
1º física
1º física1º física
1º física
 
Fis mat resolucao comentada 001
Fis mat resolucao comentada   001Fis mat resolucao comentada   001
Fis mat resolucao comentada 001
 
ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?
ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?
ABSURDOS DA MATEMÁTICA: 1 é igual 2?
 
Aula 15 matrizes e determinantes(parte ii)
Aula 15    matrizes e determinantes(parte ii)Aula 15    matrizes e determinantes(parte ii)
Aula 15 matrizes e determinantes(parte ii)
 

Mais de leonardoenginer

Mais de leonardoenginer (18)

Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveisSistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
 
13. equilíbrio
13. equilíbrio13. equilíbrio
13. equilíbrio
 
11. rotação b
11. rotação b11. rotação b
11. rotação b
 
11. rotação
11. rotação11. rotação
11. rotação
 
10. colisões
10. colisões10. colisões
10. colisões
 
09. sistema de partículas
09. sistema de partículas09. sistema de partículas
09. sistema de partículas
 
08. conservação da energia
08. conservação da energia08. conservação da energia
08. conservação da energia
 
07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética
 
06. força de atrito
06. força de atrito06. força de atrito
06. força de atrito
 
05. leis de newton
05. leis de newton05. leis de newton
05. leis de newton
 
04. movimento em duas e três dimensões
04. movimento em duas e três dimensões04. movimento em duas e três dimensões
04. movimento em duas e três dimensões
 
03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneo03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneo
 
01. medição
01. medição01. medição
01. medição
 
00. como resolver problemas de física
00. como resolver problemas de física00. como resolver problemas de física
00. como resolver problemas de física
 
12. rolamento torque e momento angular
12. rolamento torque e momento angular12. rolamento torque e momento angular
12. rolamento torque e momento angular
 
Agronegócio
AgronegócioAgronegócio
Agronegócio
 
Nbr gerais1067
Nbr gerais1067Nbr gerais1067
Nbr gerais1067
 
Física1 09
Física1 09Física1 09
Física1 09
 

Último

Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 

Último (20)

Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

02. vetores e escalares

  • 1. Versão preliminar 6 de setembro de 2002 Notas de Aula de Física 02. VETORES E ESCALARES........................................................................................... 2 UM POUCO DE TRIGONOMETRIA............................................................................................ 2 MÉTODO GEOMÉTRICO ........................................................................................................ 2 MÉTODO ANALÍTICO ............................................................................................................ 3 MULTIPLICAÇÃO DE VETORES............................................................................................... 3 Multiplicação de um vetor por um escalar..................................................................... 4 Produto escalar ............................................................................................................. 4 Produto vetorial ............................................................................................................. 5 SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS ....................................................................................... 7 02 .................................................................................................................................. 7 06 .................................................................................................................................. 7 32 .................................................................................................................................. 8 39 .................................................................................................................................. 8 45 .................................................................................................................................. 9 46 .................................................................................................................................. 9 47 ................................................................................................................................ 10 51 ................................................................................................................................ 10
  • 2. Prof. Romero Tavares da Silva 02. Vetores e escalares Algumas grandezas físicas ficam completamente definidas quando informamos um número e uma unidade. Quando dizemos que a temperatura de uma pessoa é 370C a informação está completa. A temperatura é uma grandeza escalar. Se dissermos que a velocidade de um automóvel é de 50km/h não definimos completamente a informação. Não foi dito em que direção e sentido esse corpo se movimentava. A necessidade dessa informação complementar - direção e sentido - caracteriza a velocidade como um vetor. Os vetores são representados por setas, e costuma-se representar um vetor com módulo maior que outro por uma seta de tamanho maior. Usamos basicamente de dois modos de representar os vetores, o método geométrico e o método analítico. Um pouco de trigonometria Vamos considerar um triângulo retângulo com hipotenusa a e catetos b e c respectivamente. O teorema de Pitágoras diz que: a2 = b2 + c2 α As funções seno e cosseno são definidas como: c c = cos α a b cos θ = = sen α a E do Teorema de Pitágoras, encontramos que: a senθ = θ b sen 2 θ + cos 2 = 1 senθ c cos α = tan θ = = cot α = cos θ a sen α Método geométrico No método geométrico, a visualização dos vetores fica mais óbvia, mas não é adequado para a operações com diversos vetores. Método geométrico A força é uma grandeza vetorial. Quando consideramos duas forças atuando sobre um dado corpo, o efeito resultante será ! igual à atuação de uma única força que seja a ! ! a soma vetorial das duas forças mencionab c das. ! ! A soma desses dois vetores pode ser a b efetuada usando-se a regra do paralelogramo. ! ! ! c =a+b Cap 02 romero@fisica.ufpb.br 2
  • 3. Prof. Romero Tavares da Silva Método analítico O método analítico consiste basicamente em definir um sistema de coordenadas cartesianas e decompor os vetores segundo as suas componentes nestes eixos. Vamos considerar um sistema de coordenadas bidimensional, definido pelos eixos x ! e y , como mostrados na figura ao lado. O vetor a tem componentes cartesianas ax e ay que tem a forma: y ax = a . cosθ ay = a . senθ ! a ay Ou de maneira inversa: a = a +a 2 x tan θ = θ ax 2 y x ay ax Uma maneira de representar vetores é através de suas componentes num dado sistema de coordenadas, como foi antecipado na figura anterior. Desse modo: ! a = iˆa x + ˆa y j onde iˆ e ˆ são vetores unitários (ou versores) que apontam nas direções dos eixos x j e y respectivamente e têm módulos iguais a um. A soma de dois vetores será então definida como: " ! ! c =a+b onde ! a = iˆa x +  e ! b = iˆb + x  ˆa j y ! c = iˆ (a x + b x ) + ˆ (a y + b y ) j ⇒ ˆb j y ou seja: ! c = iˆc x + ˆc y j onde c x = a x + b x  e  c = a + b y y  y Multiplicação de vetores As operações com vetores são utilizadas de maneira muito ampla na Física, para expressar as relações que existem entre as diversas grandezas. Cap 02 romero@fisica.ufpb.br 3
  • 4. Prof. Romero Tavares da Silva Multiplicação de um vetor por um escalar ! ! Sejam dois vetores a e b e um escalar k. Definimos a multiplicação mencionada como: ! ! b = ka ! ! O vetor k a tem a mesma direção do vetor a . Terá mesmo sentido se k for positivo e sentido contrário se k for negativo. ! ka ! a Produto escalar ! Define-se o produto escalar de dois vetores a e ! b como a operação: ! ! a ⋅ b = ab cos ϕ ! a ϕ ! b onde ϕ é o ângulo formado pelos dois vetores. Podemos dizer que o produto escalar de dois vetores é igual ao módulo do primeiro vezes a componente do segundo no eixo determinado pelo primeiro, ou vice-versa. Isso pode-se resumir na propriedade : ! ! ! ! a ⋅b = b ⋅a Uma aplicação do produto escalar é a definição de trabalho W executado por uma força constante que atua ao longo de um percurso d: ! ! W = F .d = Fd cos θ Usando o conceito de vetor unitário encontramos que: iˆ ⋅ iˆ = iˆ iˆ cos 0 0 = 1 z ˆ⋅ ˆ =1 j j ˆ ˆ k ⋅k =1 e de modo equivalente: iˆ ⋅ ˆ = iˆ ˆ cos 90 0 = 0 j j ˆ k iˆ ˆ j y ˆ iˆ ⋅ k = 0 x ˆ⋅k = 0 j ˆ Podemos utilizar a decomposição de um vetor segundo as suas componentes cartesianas e definir o produto escalar: Cap 02 romero@fisica.ufpb.br 4
  • 5. Prof. Romero Tavares da Silva ! ˆ a = iˆa x + ˆa y + ka z j ! ˆ b = iˆb x + ˆb y + kb z j ( )( ! ! ˆ ˆ a ⋅ b = iˆa x + ˆa y + ka z ⋅ iˆb x + ˆb y + kbz j j e portanto: ) ! ! a ⋅ b = a x b x + a y by + a z bz Fica fácil perceber que: ! ! 2 2 a ⋅ a = a 2 = a x + a y + a z2 !! ! ! a.b Como a ⋅ b = ab cos ϕ , temos que cos ϕ = , e assim poderemos calcular o ab ângulo entre os dois vetores, em função de suas componentes cartesianas: cos ϕ = a x b x + a y by + az bz 2 2 2 a x + a y + a z b x2 + b y2 + b z2 Produto vetorial ! Define-se o produto vetorial de dois vetores a e ! b como a operação: ! ! ! c = a×b e módulo c é definido como: c = ab sen ϕ ! onde c é um vetor perpendicular ao plano defino pe! ! los vetores a e b e ϕ é o ângulo formado por esses dois últimos dois vetores. ! c ! b ϕ ! a ! Uma aplicação do produto vetorial é a definição da força F que atua em uma car! ga elétrica q que penetra com velocidade v numa região que existe um campo magnéti! co B : ! ! ! F = qv ×B ou ainda: F = q v B senϕ Cap 02 romero@fisica.ufpb.br 5
  • 6. Prof. Romero Tavares da Silva Usando a definição de produto vetorial, encontramos que: iˆ × ˆ = k = − ˆ × iˆ j ˆ j ˆ ˆ ˆ j j × k = iˆ = −k × ˆ z ˆ k ˆ ˆ ˆ k × iˆ = j = −iˆ × k iˆ ˆ ˆ ˆ ˆ iˆ × iˆ = j × j = k × k = 0 ˆ j y x De modo genérico, podemos definir o produto vetorial como: ( )( ! ! ! ˆ ˆ c = a × b = iˆa x + ˆa y + ka z × iˆb x + ˆb y + kb z j j ) e usando os resultados dos produtos vetoriais entre os vetores unitários, encontramos que: ! ˆ c = iˆ(a y b z − a z b y ) + ˆ(a z b x − a x bz ) + k (a x b y − a y b x ) j Usando as propriedades de matrizes, encontramos que o produto vetorial pode ser expresso como o determinante da matriz definida a seguir:  iˆ ! ! !  c = a × b =  ax   bx  Cap 02 ˆ j ay by romero@fisica.ufpb.br ˆ k  az   bz   6
  • 7. Prof. Romero Tavares da Silva Solução de alguns problemas Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição ! ! 02 Quais são as propriedades dos vetores a e b tais que: ! ! ! a) a+b =c e a+b=c Temos que: ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! c ⋅ c = a + b ⋅ a + b = a ⋅ a + b ⋅ b + 2a ⋅ b ou seja: c 2 = a 2 + b 2 + 2ab cos θ ( )( ) ! b ! c θ ! a Para que c = a + b é necessário que θ = 0 pois ! b ! a c2 = a2 + b2 + 2ab = (a + b)2 ! ! Portanto a b ! ! ! ! a+b =a−b b) Da equação acima, temos que: ! ! ! ! ! ! a − a = b + b ∴ 2b = 0 ∴ b = 0 ! ! ! a+b =c c) e a2 + b2 = c 2 Como c 2 = a 2 + b 2 + 2ab cos θ , para que 2 2 2 ! b 2 c = a + b + 2ab = (a + b) devemos ter θ = θ ! ! π portanto a ⊥ b 2 ! a Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição ! ! O vetor a tem módulo de 3 unidades e está dirigido para Leste. O vetor b está diri06 gido para 350 a Oeste do Norte e tem módulo 4 unidades. Construa os diagramas ! ! ! ! vetoriais para ! a + b e b - a . Estime o módulo e a orientação dos vetores ! ! ! a + b e a - b a partir desse diagramas. ! a = iˆa x  ! ˆ j b = i b x + ˆb y  a x = a = 3  0 b x = −b senθ = −4 sen 35 = −2,29 b = b cos θ == 4 cos 35 0 = 3,27  y Cap 02 romero@fisica.ufpb.br y ! b θ Oeste Leste ! a x 7
  • 8. Prof. Romero Tavares da Silva a) ! ! ! c =a+b c x = a x + b x  c y = a y + b y cx = 3 - 2,29 = 0,71 cy = 3,27 2 2 c = c x + c y = 3,34 b) ! ! ! d = b −a d x = b x − a x  d y = b y − a y dx = -2,29 - 3 = -5,29 dy = 3,27 2 d = d x + d y2 = 6,21 Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição Prove que dois vetores devem ter o mesmo módulo para que sua soma seja perpen32 dicular á sua diferença. ! ! ! ! (a + b )⋅ (a − b ) = a 2 − b2 = 0 ⇒ a=b Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 39 Mostre que num sistema de coordenadas destrógiro: iˆ ⋅ iˆ = ˆ ⋅ ˆ = k ⋅ k = 1 j j ˆ ˆ e iˆ ⋅ ˆ = ˆ ⋅ k = k ⋅ iˆ = 0 j j ˆ ˆ ! ! A definição de produto escalar é tal que: a ⋅ b = a b cos θ , onde θ é o ângulo formado pelos vetores. Logo: iˆ ⋅ iˆ = iˆ iˆ cos 0 0 = 1.1.1 = 1 e iˆ ⋅ ˆ = iˆ ˆ cos 90 0 = 1.1.0 = 0 j j Os outros itens seguem-se como extensão desses anteriores. Cap 02 romero@fisica.ufpb.br 8
  • 9. Prof. Romero Tavares da Silva Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 45 A soma de três vetores é igual a zero, como mostra a figura. Calcule: α ! c θ ! ! a) a ⋅ b = ? ! ! π a ⋅ b = a b cos = 0 2 ! ! b) a ⋅ c = - a c cosθ = -a c (a/c) = - a2 c) ! b ! a ! ! b ⋅ c = - b c cosα = - b c (b/c) = - b2 Podemos concluir que: ! ! ! c +a+b =0 ! ! ! ! ! ! c ⋅c + c ⋅b + c ⋅a = 0 logo: c2 = a2 + b2 Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 46 Para o problema anterior, calcule: ! ! a) a × b = ? ! b Suponhamos que o eixo z seja! perpendicular ao pla! no definido pelos vetores a e b . ! ! ˆ ˆ a × b = z a b sen(π/2) = z a b β ! a ! ! b) a × c = ? c) θ ! ! a × c = a c senθ ! ! ˆ ˆ ˆ a × c = (- z ) a c senθ = - z a c (b/c) = - z a b ! ! b×c =? ! ! b × c = b c senα ! ! ˆ ˆ b × c = z b c senα = z b c (a/c) ! ! ˆ b×c = z a b Cap 02 romero@fisica.ufpb.br ! c ! a ! b ! c α 9
  • 10. Prof. Romero Tavares da Silva Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 47 Produto escalar em função das coordenadas: Suponha que dois vetores sejam representados em termos das coordenadas como: ! ! ˆ ˆ a = iˆa x + ˆa y + ka z e b = iˆb x + ˆb y + kb z j j mostre que: ! ! a ⋅ b = a x b x + a y by + a z bz Por definição temos que: ( )( ! ! ˆ ˆ a ⋅ b = iˆa x + ˆa y + ka z ⋅ iˆb x + ˆb y + kb z j j ) Usando os resultados do problema 39, resolvido anteriormente, temos a resposta pedida. ! ! a ⋅ b = a x b x + a y by + a z bz Capítulo 3 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição ! ! Dois vetores são dados por a = 3iˆ + 5 ˆ e b = 2iˆ + 4 ˆ . Calcule: j j 51 ! ! a) a × b =?  iˆ ˆ k  j ˆ  ! !  ˆ ˆ a × b =  3 5 0  = k (3.4 − 5.2) = 2k   2 4 0   ! ! b) a ⋅ b =? ! ! a ⋅ b = 3.2 + 5.4 = 26 c) ! ! ! (a + b )⋅ b =? ! (a + b )⋅ b = (5iˆ + 9 jˆ)⋅ (2iˆ + 4 jˆ)= 5.2 + 9.4 = 46 ! Cap 02 ! romero@fisica.ufpb.br 10