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Leonardo A Alves
• No processo de desenvolvimento de software, todos
  os defeitos são humanos e, apesar do uso dos
  melhores métodos de desenvolvimento, ferramentas
  ou profissionais, permanecem presentes nos
  produtos, o que torna a atividade de teste
  fundamental durante o desenvolvimento de um
  software.
• O tamanho do projeto a ser desenvolvido e a
  quantidade de pessoas envolvidas no processo são
  dois possíveis fatores que aumentam a complexidade
  dessa tarefa, e consequentemente aumentam a
  probabilidade de defeitos. Assim, a ocorrência de
  falhas é inevitável. Mas o que significa dizer que um
  programa falhou? Basicamente significa que o
  funcionamento do programa não está de acordo com
  o esperado pelo usuário.
 Esse tipo de falha pode ser originado por diversos
  motivos:
  • A especificação pode estar errada ou incompleta;
  • A especificação pode conter requisitos impossíveis
  de serem implementados devido a limitações de
  hardware ou software;
  • A base de dados pode estar organizada de forma
  que não seja permitido distinguir os tipos de usuário;
  • Pode ser que haja um defeito no algoritmo de
  controle dos usuários.
Níveis de teste de software
O planejamento dos testes deve ocorrer em diferentes níveis e
em paralelo ao desenvolvimento do software :
• Teste de Unidade: também conhecido como testes unitários.
  Tem por objetivo explorar a menor unidade do projeto,
  procurando provocar falhas ocasionadas por defeitos de
  lógica e de implementação em cada módulo, separadamente.
  O universo alvo desse tipo de teste são os métodos dos
  objetos ou mesmo pequenos trechos de código.
• Teste de Integração: visa provocar falhas associadas às
  interfaces entre os módulos quando esses são integrados para
  construir a estrutura do software que foi estabelecida na fase
  de projeto.
• Teste de Sistema: avalia o software em busca de falhas
  por meio da utilização do mesmo, como se fosse um
  usuário final. Dessa maneira, os testes são executados
  nos mesmos ambientes, com as mesmas condições e
  com os mesmos dados de entrada que um usuário
  utilizaria no seu dia-a-dia de manipulação do software.
  Verifica se o produto satisfaz seus requisitos.
• Teste de Aceitação: são realizados geralmente por um
  restrito grupo de usuários finais do sistema. Esses
  simulam operações de rotina do sistema de modo a
  verificar se seu comportamento está de acordo com o
  solicitado.
• Teste de Regressão: Teste de regressão não
  corresponde a um nível de teste, mas é uma
  estratégia importante para redução de “efeitos
  colaterais”. Consiste em se aplicar, a cada nova
  versão do software ou a cada ciclo, todos os testes
  que já foram aplicados nas versões ou ciclos de teste
  anteriores do sistema. Pode ser aplicado em
  qualquer nível de teste
• Técnica Estrutural (ou teste caixa-branca)
Técnica de teste que avalia o comportamento interno
do componente de software. Essa técnica trabalha
diretamente sobre o código fonte do componente de
software para avaliar aspectos tais como: teste de
condição, teste de fluxo de dados, teste de ciclos e
teste de caminhos lógicos (PRESSMAN, 2005)
• Teste Funcional (ou teste caixa-preta)
Técnica de teste em que o componente de software a ser testado é
abordado como se fosse uma caixa-preta, ou seja, não se considera o
comportamento interno do mesmo. Dados de entrada são fornecidos,
o teste é executado e o resultado obtido é comparado a um resultado
esperado previamente conhecido. Haverá sucesso no teste se o
resultado obtido for igual ao resultado esperado. O componente de
software a ser testado pode ser um método, uma função interna, um
programa, um componente, um conjunto de programas e/ou
componentes ou mesmo uma funcionalidade. A técnica de teste
funcional é aplicável a todos os níveis de teste (PRESSMAN, 2005).
• Análise do valor limite
Por razões não completamente identificadas, um
grande número de erros tende a ocorrer nos limites do
domínio de entrada invés de no “centro”. Esse critério
de teste explora os limites dos valores de cada classe
de equivalência para preparar os casos de teste.
Se uma condição de entrada especifica uma faixa de
valores limitada em a e b, casos de teste devem ser
projetados com valores a e b e imediatamente acima e
abaixo de a e b. Exemplo: Intervalo = {1..10}; Casos de
Teste  {1, 10, 0,11}.
• Caixa-cinza
A técnica de teste de caixa-cinza é um mesclado do uso
das técnicas de caixa-preta e de caixa-branca.
• Análise do valor limite
Por razões não completamente identificadas, um
grande número de erros tende a ocorrer nos limites do
domínio de entrada invés de no “centro”. Esse critério
de teste explora os limites dos valores de cada classe
de equivalência para preparar os casos de teste.
Se uma condição de entrada especifica uma faixa de
valores limitada em a e b, casos de teste devem ser
projetados com valores a e b e imediatamente acima e
abaixo de a e b. Exemplo: Intervalo = {1..10}; Casos de
Teste  {1, 10, 0,11}.
• Grafo de causa-efeito
Esse critério de teste verifica o efeito combinado de
dados de entrada. As causas (condições de entrada) e
os efeitos (ações) são identificados e combinados em
um grafo a partir do qual é montada uma tabela de
decisão, e a partir desta, são derivados os casos de
teste e as saídas. (usado em alguns casos)
Eng de testes   aula2
• Testes Manuais
  – Revelam muitas falhas;
  – Tarefa complexa, desgastante e consome muito tempo;
  – Pode não ser efetiva para certas partes do software.
• Testes automatizados
  – Podem ser executados rapidamente;
  – Custo mais efetivo;
  – Requer um maior gerenciamento a fim de manter os casos
    de teste;
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Preparatório uml
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Eng de testes aula2

  • 2. • No processo de desenvolvimento de software, todos os defeitos são humanos e, apesar do uso dos melhores métodos de desenvolvimento, ferramentas ou profissionais, permanecem presentes nos produtos, o que torna a atividade de teste fundamental durante o desenvolvimento de um software.
  • 3. • O tamanho do projeto a ser desenvolvido e a quantidade de pessoas envolvidas no processo são dois possíveis fatores que aumentam a complexidade dessa tarefa, e consequentemente aumentam a probabilidade de defeitos. Assim, a ocorrência de falhas é inevitável. Mas o que significa dizer que um programa falhou? Basicamente significa que o funcionamento do programa não está de acordo com o esperado pelo usuário.
  • 4.  Esse tipo de falha pode ser originado por diversos motivos: • A especificação pode estar errada ou incompleta; • A especificação pode conter requisitos impossíveis de serem implementados devido a limitações de hardware ou software; • A base de dados pode estar organizada de forma que não seja permitido distinguir os tipos de usuário; • Pode ser que haja um defeito no algoritmo de controle dos usuários.
  • 5. Níveis de teste de software O planejamento dos testes deve ocorrer em diferentes níveis e em paralelo ao desenvolvimento do software : • Teste de Unidade: também conhecido como testes unitários. Tem por objetivo explorar a menor unidade do projeto, procurando provocar falhas ocasionadas por defeitos de lógica e de implementação em cada módulo, separadamente. O universo alvo desse tipo de teste são os métodos dos objetos ou mesmo pequenos trechos de código. • Teste de Integração: visa provocar falhas associadas às interfaces entre os módulos quando esses são integrados para construir a estrutura do software que foi estabelecida na fase de projeto.
  • 6. • Teste de Sistema: avalia o software em busca de falhas por meio da utilização do mesmo, como se fosse um usuário final. Dessa maneira, os testes são executados nos mesmos ambientes, com as mesmas condições e com os mesmos dados de entrada que um usuário utilizaria no seu dia-a-dia de manipulação do software. Verifica se o produto satisfaz seus requisitos. • Teste de Aceitação: são realizados geralmente por um restrito grupo de usuários finais do sistema. Esses simulam operações de rotina do sistema de modo a verificar se seu comportamento está de acordo com o solicitado.
  • 7. • Teste de Regressão: Teste de regressão não corresponde a um nível de teste, mas é uma estratégia importante para redução de “efeitos colaterais”. Consiste em se aplicar, a cada nova versão do software ou a cada ciclo, todos os testes que já foram aplicados nas versões ou ciclos de teste anteriores do sistema. Pode ser aplicado em qualquer nível de teste
  • 8. • Técnica Estrutural (ou teste caixa-branca) Técnica de teste que avalia o comportamento interno do componente de software. Essa técnica trabalha diretamente sobre o código fonte do componente de software para avaliar aspectos tais como: teste de condição, teste de fluxo de dados, teste de ciclos e teste de caminhos lógicos (PRESSMAN, 2005)
  • 9. • Teste Funcional (ou teste caixa-preta) Técnica de teste em que o componente de software a ser testado é abordado como se fosse uma caixa-preta, ou seja, não se considera o comportamento interno do mesmo. Dados de entrada são fornecidos, o teste é executado e o resultado obtido é comparado a um resultado esperado previamente conhecido. Haverá sucesso no teste se o resultado obtido for igual ao resultado esperado. O componente de software a ser testado pode ser um método, uma função interna, um programa, um componente, um conjunto de programas e/ou componentes ou mesmo uma funcionalidade. A técnica de teste funcional é aplicável a todos os níveis de teste (PRESSMAN, 2005).
  • 10. • Análise do valor limite Por razões não completamente identificadas, um grande número de erros tende a ocorrer nos limites do domínio de entrada invés de no “centro”. Esse critério de teste explora os limites dos valores de cada classe de equivalência para preparar os casos de teste. Se uma condição de entrada especifica uma faixa de valores limitada em a e b, casos de teste devem ser projetados com valores a e b e imediatamente acima e abaixo de a e b. Exemplo: Intervalo = {1..10}; Casos de Teste  {1, 10, 0,11}.
  • 11. • Caixa-cinza A técnica de teste de caixa-cinza é um mesclado do uso das técnicas de caixa-preta e de caixa-branca.
  • 12. • Análise do valor limite Por razões não completamente identificadas, um grande número de erros tende a ocorrer nos limites do domínio de entrada invés de no “centro”. Esse critério de teste explora os limites dos valores de cada classe de equivalência para preparar os casos de teste. Se uma condição de entrada especifica uma faixa de valores limitada em a e b, casos de teste devem ser projetados com valores a e b e imediatamente acima e abaixo de a e b. Exemplo: Intervalo = {1..10}; Casos de Teste  {1, 10, 0,11}.
  • 13. • Grafo de causa-efeito Esse critério de teste verifica o efeito combinado de dados de entrada. As causas (condições de entrada) e os efeitos (ações) são identificados e combinados em um grafo a partir do qual é montada uma tabela de decisão, e a partir desta, são derivados os casos de teste e as saídas. (usado em alguns casos)
  • 15. • Testes Manuais – Revelam muitas falhas; – Tarefa complexa, desgastante e consome muito tempo; – Pode não ser efetiva para certas partes do software. • Testes automatizados – Podem ser executados rapidamente; – Custo mais efetivo; – Requer um maior gerenciamento a fim de manter os casos de teste; – Necessário conhecimento técnico.
  • 16. - Automação dos testes - Planejamento e execução de testes...