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Geografia sudeste-aspectos gerais

  1. REGIÃO SUDESTE Prof. Lenivaldo
  2. CAP. 01 - ASPECTOS FÍSICOS
  3. REGIÃO SUDESTE
  4. VEGETAÇÃO ORIGINAL E DEVASTAÇÃO  A Região teve sua vegetação original devastada pela ação humana, desde o Brasil colônia, dando lugar a plantações de café, centros urbanos e etc.  A vegetação da região é muito diversificada, constituída, principalmente, por: Mata atlântica, Cerrado, Caatinga e vegetação litorânea.
  5.  Mata atlântica – Subsiste em trechos de relevo acidentado, como as Serras do Mar e da Mantiqueira, graças a criação de reservas de preservação ambiental.  Cerrado – Recobria áreas do estado de Minas Gerais e São Paulo.  Caatinga – encontrada em áreas de clima semiárido no extremo norte de Minas Gerais.  Vegetação Litorânea – encontradas nos litorais do Rio de Janeiro e Espírito Santo, nas formas de Restingas e Manguezais.
  6. CLIMA  Destaca-se pelos climas tropical, tropical de altitude, litorâneo úmido e Subtropical úmido.  É marcado por verão chuvoso e inverno seco, abrangendo parte dos estados de Minas Gerais e de São Paulo.  O Clima tropical de altitude ocorre em áreas serranas do sudeste.  O Clima litorâneo é encontrado no Espírito Santo e Rio de Janeiro e o Subtropical no sul de São Paulo.
  7. RELEVO  A maior parte do relevo da região encontra-se acima de 500 m de altitude.  Destacam-se as serras do Mar, Mantiqueira e do Espinhaço.  Uma característica marcante da região é a formação de um conjunto de serras com topo arredondado encontrado no trecho leste de Norte a sul, denominado de “Mares de Morros”.
  8. HIDROGRAFIA  É abrangida pelas bacias hidrográficas do Rio Paraná, do Rio São Francisco e pelas bacias de Leste e do Sudeste.  Os rios da região tem sua importância restrita a navegação através da construção de Hidrovias e eclusas e produção de energia elétrica em grandes usinas, principalmente no Rio Paraná.
  9. CAP. 02 - OCUPAÇÃO DO SUDESTE
  10. MINERAÇÃO E OCUPAÇÃO  A decadência da economia do açúcar no Nordeste e a descoberta de ouro e pedras preciosas em áreas do estado de Minas Gerais, no século XVII, levaram muitas pessoas para o Sudeste.  Com o desenvolvimento dessa atividade, no decorrer do século XVIII, muitas cidades e vilas foram fundadas.
  11.  Com a exploração do ouro, já no século XVIII, o centro político e econômico do Brasil foi deslocado de Salvador, no Nordeste, para a cidade do Rio de Janeiro, aumentando o número de núcleos urbanos na região.  Na segunda metade do século XVIII, a produção de ouro estava em decadência e boa parte da população de Minas Gerais migrou para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro em busca de áreas para o plantio de café que tinha início nesse período.
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  13. CAFEICULTURA E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO  Fortemente desenvolvida na região do Vale do rio Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro, que a cafeicultura prosperou exportando para os Estados Unidos e países europeus.  Nesse período, eram utilizados escravos como mão-de-obra, e a estrutura fundiária era baseada no Latifúndio, em geral monocultor.
  14.  As fazendas de café buscavam o Oeste Paulista, áreas pouco ocupadas, utilizando mão-de-obra livre e assalariada de imigrantes (italianos e japoneses).  Com a cafeicultura, a organização do espaço geográfico foi profundamente modificada, ocorrendo de forma mais intensa na antiga província de São Paulo.
  15.  Houve intenso crescimento das cidades, acelerando a urbanização da região.  Avançou pelo interior da região a construção de ferrovias para escoamento da produção cafeeira, integrando cidades e fundando outras.  Houve um aumento populacional com as migrações internas e de estrangeiros, principalmente os italianos (1870).  Aumentou o número de casas comerciais e financeiras na cidade de São Paulo.
  16.  A economia do país voltava a crescer, baseada, agora, na atividade da cafeicultura.  Houve um enriquecimento dos barões do café, empresários e banqueiros.  Os lucros obtidos na cafeicultura foram investidos no setor industrial, que se beneficiou principalmente da mão-de-obra imigrante e da infraestrutura provenientes das atividades ligadas a produção e à exportação do café.
  17. FERROVIAS  Foram construídas para transportar a produção cafeeiras das fazendas até o porto de Santos.  Aos poucos foram sendo estendidas, avançando até áreas menos povoadas e interligaram novos povoados e vilas, fazendo surgir fazendas e outros aglomerados urbanos ao longo das paradas dos trens.  A primeira ferrovia foi inaugurada em 1854, em Petrópolis.
  18. PRIORIDADE ÀS RODOVIAS  A partir de 1950, os governos brasileiros passaram a privilegiar a construção de rodovias.  Essa preferência se deve a instalação de indústrias automobilísticas estrangeiras no país.  O Sudeste é a região que apresenta a maior malha de rodovias do país.
  19. CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA  O processo de industrialização encontrou condições mais favoráveis ao seu desenvolvimento: disponibilidade monetária e de mão-de-obra, existência de um mercado consumidor interno e infraestrutura adequada à implantação das fábricas.  Os setores que mais empregam são o secundário e o terciário.
  20. DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL  Várias indústrias estão deixando a região para se instalar em outras localidades do país.  As causas são: busca por menores impostos, mão- de-obra barata, e a busca por novos mercados consumidores.
  21. CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL  Além da concentração econômica, ocorreu a concentração populacional.  A região é a mais populosa com cerca de 72 milhões de habitantes (40% da população do país).  Apresenta a maior densidade demográfica do país com 78 hab./Km2, sendo que 92% da população se encontra no meio urbano.
  22.  São registradas profundas desigualdades sociais evidenciadas nas favelas e cortiços, presentes em grandes centros urbanos.  São registradas mais de 6 mil favelas na região sudeste, com a população vivendo de forma precária.
  23. CAP. 03 - ECONOMIA
  24. ATIVIDADES INDUSTRIAIS  O parque industrial é bastante diversificado, podendo-se verificar a presença de todos os tipos de indústria: de transformação, extrativa e da construção.  Nessa região, são encontrados os principais Tecnopolos ou centros de alta tecnologia do Brasil.
  25. SETOR TERCIÁRIO  É o responsável por mais da metade do PIB do Sudeste. Nessa região, relacionam-se às atividades comerciais: 1 – Centros atacadistas 2 – Shopping centers 3 – Regiões comerciais. 4 – Empresas de importação e de exportação.
  26.  Até o inicio dos anos 90, a cidade do Rio de Janeiro dividia com São Paulo, a importância nesse setor (Financeiro).  Na capital paulista estão localizadas sedes de bancos nacionais e estrangeiros, a Bolsa de Valores(Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros(BM&F).
  27. ESPAÇO AGRÁRIO  Grande parte da Região conta com agropecuária modernizada.  Agricultura – caracteriza-se pela utilização de elevadas tecnologias de produção, uso intenso de fertilizantes, agrotóxicos, cultivo de vários produtos. Entre os principais produtos, destacam- se: Laranja, Café e Cana-de-açúcar.
  28.  Pecuária – Grande parte das atividades pecuárias no sudeste desenvolve-se com espécies selecionadas e vacinadas, garantindo alta produtividade. Destaca-se a criação de gado de corte e leiteiro.  Extrativismo – baseia-se na extração de recursos minerais. Encontramos jazidas de níquel, cobre, prata, cromo, zinco, calcário, chumbo, urânio, cassiterita, manganês, bauxita, diamante e ouro. Destaca-se também a extração de petróleo e minério de ferro.
  29. REGIÃO MAIS DESENVOLVIDA DO BRASIL - A maior população do país; - A maior densidade demográfica; - O maior índice de urbanização; - A maior área industrializada; - O maior consumo de energia; - As maiores universidades e centro de pesquisas; - Os portos e aeroportos mais movimentados; - Um setor terciário diversificado e o mais volumoso comércio do Brasil; - Maior produtor de café, leite e laranja; - Um numeroso rebanho de bovinos e maior produção de leite e seus derivados.
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