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Biotherapeutics

Imunodeficiências Primárias




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Órgãos do Sistema Imune




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Células Tronco Totipotente


Células Tronco Hematopoiética



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                   Pró-linfócito T




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Mecanismos da Resposta Imune




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Mecanismos da Resposta Imune
  Patógeno                                                                          Linfócitos B
  entra no organismo                                                                podem se ligar
                                                                                    aos antígenos
                                                                                    diretamente
  É atacado
  pelos                                                        Linfócitos B
  macrófagos                                                                        Linfócitos T
                                                                                    helper se ligam
                                               patógenos                            aos antígenos
                    macrófagos                                                      aderidos à
                                                                                    superfície dos
Antígenos                                                                           linfócitos B
dos patógenos
são dispotos na                                                                   Linfócitos T liberam fatores de
superfície dos                                                                    ativação que estimulam a
 macrófagos                                                                       replicação
                                                                                  de linfócitos B
                                                    Sítio do
  Linfócitos T helper                               Receptor                            Linfócitos B
  têm receptores                                    do
                                                    antígeno
  que reconhecem
  os patógenos na
  superfície dos        Linfócitos                                Células
   macrófagos           T helper                                  plasmáticas


                           Anticorpos              superfície das células plasmáticas

                           Linfócitos B circulantes      Cada Linfócitos B produz mais de 2000 anticorpos
                           produzem anticorpos que       por segundo no sangue. A memória imunológica
                           se ligam à superfície das     humoral permanece no sangue para responder a
                           células infectadas use statement goes here.
                                           Internal      futuras infecções pelo mesmo patógeno
Desenvolvimento Fisiológico do Sistema Imune




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Desenvolvimento Fisiológico do Sistema Imune



                 Neutrófilos
                 Sistema complemento
                                         Resposta Celular – Linfócitos T

                                                   Anticorpos antipolissacarídeos

                                                       IgA mucosas




         meses                                            Anos



                          Internal use statement goes here.
Imunodeficiências primárias


        Importância Clínica




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Imunodeficiências primárias


        Importância Clínica




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Incidência




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10 Sinais Clínicos de Alerta




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10 Sinais Clínicos de Alerta




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Exames iniciais




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Exames diagnóstico




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Avaliação da Imunidade Celular




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Tratamento


1- Reposição com imunoglobulinas

2- Transplante de Medula Óssea:




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Tratamento com antimicrobianos




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Tratamento - orientações gerais




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IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS

INDICAÇÕES COMUNS DO USO DE GAMAGLOBULINAS

– Agamaglobulinemia ligada ao X e A.R.
– Imunodeficiência comum variável
– Síndrome da Hiper IgM
– Imunodeficiências combinadas graves
– Deficiência de subclasses de IgG
– Deficiência de anticorpos específicos
– Síndrome de Wiskott-Aldrich
– Síndrome de Hiper IgE
– Ataxia Teleangiectasia



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KIOVIG- Indicações autorizadas
 I - REPOSIÇÃO:

− Imunodeficiências Primárias:
    agamablogulinemia e hipogamaglobulinemia congênitas
    imunodeficiência comum variável
    imunodeficiência combinada grave
    síndrome de Wiskott-Aldrich

− Mieloma ou leucemia linfóide crônica com
  hipogamaglobullinemia secundária grave e infecções
  recorrentes

− Crianças com AIDS congênita e infecções de
  repetição

                          Internal use statement goes here.
KIOVIG- Indicações autorizadas
    I - REPOSIÇÃO:
  − Imunodeficiências Primárias:
        agamablogulinemia e hipogamaglobulinemia congênitas
•Herança genética ligada ao cromossoma X (agamaglobulinemia de Bruton),
•Apenas crianças a partir dos 6 meses de vida
•Número reduzido ou mesmo ausência de linfócitos B e concentrações muito baixas de
anticorpos
•Infecções nos pulmões, nos seios perinasais e nos ossos
•Haemophilus e Streptococcus, além de encefalites virais não usuais
•Poliomielite se lhes for administrada a vacina Sabin para poliomielíite
•Estas pacientes devem receber injeções ou transfusões de imunoglobulinas durante
toda a sua vida para assim disporem de anticorpos e dessa forma evitar infecções.
•Antibióticos são necessários quando se verifica uma infecção bacteriana.
•Muitas crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossomo X desenvolvem uma
infecção crônicas e de repeticão dos seios perinasais e pulmões e tendem a sofrer de
câncer.

                                Internal use statement goes here.
KIOVIG- Indicações autorizadas
    I - REPOSIÇÃO:
 − Imunodeficiências Primárias:
        imunodeficiência comum variável
•Níveis baixos de imunoglobulinas de causa exata desconhecida e cursa com aumento de
infecções oportunistas, ex. : Mycoplasma e Giardia
•É uma forma relativamente comum de imunodeficiência, daí o termo “comum”.
•O gravidade da deficiência das imunoglobulinas, assim como o curso clínico, variam de
doente para doente, daí o termo “variável”.
•Alguns doentes apresentam uma diminuição tanto da IgG, como da IgA. Outros doentes
podem apresentar níveis baixos em três tiposde imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM).
•Os sinais e sintomas clínicos também variam desde graves a leves.
•Podem ocorrer infecções freqüentes com início na infância, adolescência ou enquanto
adultos.
•Na maioria dos doentes, o diagnóstico só é feito na 3.a ou 4.a décadas de vida.
•Em cerca de 20% dos doentes, os sintomas da doença ou mesmo o diagnóstico ocorrem
antes dos 16 anos. Devido à idade relativamente tardia do início dos sintomas e
diagnóstico, têm sido atribuídos outros nomes errôneos, como agamaglobulinemia
“adquirida”, agamaglobulinemia de “manifestação em adulto” ou hipogamaglobulinemia de
“manifestação tardia”.

                                 Internal use statement goes here.
KIOVIG- Indicações autorizadas
   I - REPOSIÇÃO:
 − Imunodeficiências Primárias:
       imunodeficiência comum variável (cont.)
•Evolução: apesar dos doentes com IDCV terem uma resposta de anticorpos reduzida e
baixos níveis de imunoglobulina no seu sangue (hipogamaglobulinemia), alguns dos
anticorpos que são produzidos por estes doentes podem atacar os seus próprios tecidos
(auto-anticorpos) destruindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
•Apesar da maioria dos indivíduos com IDCV apresentarem primeiro infecções bacterianas
recorrentes, em cerca de 20% dos casos a primeira manifestação da deficiência imunitária
é a descoberta de níveis muito baixos de plaquetas no sangue ou uma anemia grave,
devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Os auto-anticorpos podem também causar
artrite ou perturbações endócrinas, como doença da tiróide.
•Doentes com IDCV têm um maior risco de câncer, em especial do sistema linfático, da
pele e TGI.
•Alguns doentes com IDCV apresentam aumento de volume do baço e gânglios linfáticos.
•Se o TGI for afetado, em alguns casos isso pode interferir com o crescimento anormal nas
crianças ou conduzir à perda de peso nos adultos.


                                  Internal use statement goes here.
KIOVIG- Indicações autorizadas
  I - REPOSIÇÃO:
− Imunodeficiências Primárias:
     Imunodeficiência Combinada Grave
Síndrome rara e fatal com diversas causas genéticas, na qual existe a
ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B

Em muitos casos, também está ausente a função dos linfócitos NK; do
inglês “Natural Killer” ou destruidor natural.

Susceptibilidade extrema a infecções graves.

Várias causas genéticas diferentes conhecidas.




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KIOVIG- Indicações autorizadas
   I - REPOSIÇÃO:
 − Imunodeficiências Primárias:
       síndrome de Wiskott-Aldrich
 Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua
   relação com o cromossomo X.
 A criança apresenta infecções constantes e de repetição: otite,pneumonia, além de
   plaquetopenia e eczemas na pele e sangramentos espontâneos, principalmente nasal,
   gengival.

 Diagnóstico: exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho
 Tratamaneto: transplante de medula óssea (melhores resultados com Células-tronco de
   cordão umbilical) e quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura.
 Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um tratamento com imunoglobulina,
   corticóide, e plaquetas conforme o quadro clínico apresentado.




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Imunodeficiências Primárias: Causas, Sinais e Tratamento

  • 1. Biotherapeutics Imunodeficiências Primárias Internal use statement goes here.
  • 2. Órgãos do Sistema Imune Internal use statement goes here.
  • 3. Células Tronco Totipotente Células Tronco Hematopoiética Pró-linfócito B Pró-linfócito T Internal use statement goes here.
  • 4. Mecanismos da Resposta Imune Internal use statement goes here.
  • 5. Mecanismos da Resposta Imune Patógeno Linfócitos B entra no organismo podem se ligar aos antígenos diretamente É atacado pelos Linfócitos B macrófagos Linfócitos T helper se ligam patógenos aos antígenos macrófagos aderidos à superfície dos Antígenos linfócitos B dos patógenos são dispotos na Linfócitos T liberam fatores de superfície dos ativação que estimulam a macrófagos replicação de linfócitos B Sítio do Linfócitos T helper Receptor Linfócitos B têm receptores do antígeno que reconhecem os patógenos na superfície dos Linfócitos Células macrófagos T helper plasmáticas Anticorpos superfície das células plasmáticas Linfócitos B circulantes Cada Linfócitos B produz mais de 2000 anticorpos produzem anticorpos que por segundo no sangue. A memória imunológica se ligam à superfície das humoral permanece no sangue para responder a células infectadas use statement goes here. Internal futuras infecções pelo mesmo patógeno
  • 6. Desenvolvimento Fisiológico do Sistema Imune Internal use statement goes here.
  • 7. Desenvolvimento Fisiológico do Sistema Imune Neutrófilos Sistema complemento Resposta Celular – Linfócitos T Anticorpos antipolissacarídeos IgA mucosas meses Anos Internal use statement goes here.
  • 8. Imunodeficiências primárias Importância Clínica Internal use statement goes here.
  • 9. Imunodeficiências primárias Importância Clínica Internal use statement goes here.
  • 10. Incidência Internal use statement goes here.
  • 11. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 12. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 13. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 14. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 15. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 16. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 17. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 18. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 19. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 20. 10 Sinais Clínicos de Alerta Internal use statement goes here.
  • 21. Exames iniciais Internal use statement goes here.
  • 22. Exames diagnóstico Internal use statement goes here.
  • 23. Avaliação da Imunidade Celular Internal use statement goes here.
  • 24. Tratamento 1- Reposição com imunoglobulinas 2- Transplante de Medula Óssea: Internal use statement goes here.
  • 25. Tratamento com antimicrobianos Internal use statement goes here.
  • 26. Tratamento - orientações gerais Internal use statement goes here.
  • 28. IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS INDICAÇÕES COMUNS DO USO DE GAMAGLOBULINAS – Agamaglobulinemia ligada ao X e A.R. – Imunodeficiência comum variável – Síndrome da Hiper IgM – Imunodeficiências combinadas graves – Deficiência de subclasses de IgG – Deficiência de anticorpos específicos – Síndrome de Wiskott-Aldrich – Síndrome de Hiper IgE – Ataxia Teleangiectasia Internal use statement goes here.
  • 29. KIOVIG- Indicações autorizadas I - REPOSIÇÃO: − Imunodeficiências Primárias: agamablogulinemia e hipogamaglobulinemia congênitas imunodeficiência comum variável imunodeficiência combinada grave síndrome de Wiskott-Aldrich − Mieloma ou leucemia linfóide crônica com hipogamaglobullinemia secundária grave e infecções recorrentes − Crianças com AIDS congênita e infecções de repetição Internal use statement goes here.
  • 30. KIOVIG- Indicações autorizadas I - REPOSIÇÃO: − Imunodeficiências Primárias: agamablogulinemia e hipogamaglobulinemia congênitas •Herança genética ligada ao cromossoma X (agamaglobulinemia de Bruton), •Apenas crianças a partir dos 6 meses de vida •Número reduzido ou mesmo ausência de linfócitos B e concentrações muito baixas de anticorpos •Infecções nos pulmões, nos seios perinasais e nos ossos •Haemophilus e Streptococcus, além de encefalites virais não usuais •Poliomielite se lhes for administrada a vacina Sabin para poliomielíite •Estas pacientes devem receber injeções ou transfusões de imunoglobulinas durante toda a sua vida para assim disporem de anticorpos e dessa forma evitar infecções. •Antibióticos são necessários quando se verifica uma infecção bacteriana. •Muitas crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossomo X desenvolvem uma infecção crônicas e de repeticão dos seios perinasais e pulmões e tendem a sofrer de câncer. Internal use statement goes here.
  • 31. KIOVIG- Indicações autorizadas I - REPOSIÇÃO: − Imunodeficiências Primárias: imunodeficiência comum variável •Níveis baixos de imunoglobulinas de causa exata desconhecida e cursa com aumento de infecções oportunistas, ex. : Mycoplasma e Giardia •É uma forma relativamente comum de imunodeficiência, daí o termo “comum”. •O gravidade da deficiência das imunoglobulinas, assim como o curso clínico, variam de doente para doente, daí o termo “variável”. •Alguns doentes apresentam uma diminuição tanto da IgG, como da IgA. Outros doentes podem apresentar níveis baixos em três tiposde imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM). •Os sinais e sintomas clínicos também variam desde graves a leves. •Podem ocorrer infecções freqüentes com início na infância, adolescência ou enquanto adultos. •Na maioria dos doentes, o diagnóstico só é feito na 3.a ou 4.a décadas de vida. •Em cerca de 20% dos doentes, os sintomas da doença ou mesmo o diagnóstico ocorrem antes dos 16 anos. Devido à idade relativamente tardia do início dos sintomas e diagnóstico, têm sido atribuídos outros nomes errôneos, como agamaglobulinemia “adquirida”, agamaglobulinemia de “manifestação em adulto” ou hipogamaglobulinemia de “manifestação tardia”. Internal use statement goes here.
  • 32. KIOVIG- Indicações autorizadas I - REPOSIÇÃO: − Imunodeficiências Primárias: imunodeficiência comum variável (cont.) •Evolução: apesar dos doentes com IDCV terem uma resposta de anticorpos reduzida e baixos níveis de imunoglobulina no seu sangue (hipogamaglobulinemia), alguns dos anticorpos que são produzidos por estes doentes podem atacar os seus próprios tecidos (auto-anticorpos) destruindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. •Apesar da maioria dos indivíduos com IDCV apresentarem primeiro infecções bacterianas recorrentes, em cerca de 20% dos casos a primeira manifestação da deficiência imunitária é a descoberta de níveis muito baixos de plaquetas no sangue ou uma anemia grave, devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Os auto-anticorpos podem também causar artrite ou perturbações endócrinas, como doença da tiróide. •Doentes com IDCV têm um maior risco de câncer, em especial do sistema linfático, da pele e TGI. •Alguns doentes com IDCV apresentam aumento de volume do baço e gânglios linfáticos. •Se o TGI for afetado, em alguns casos isso pode interferir com o crescimento anormal nas crianças ou conduzir à perda de peso nos adultos. Internal use statement goes here.
  • 33. KIOVIG- Indicações autorizadas I - REPOSIÇÃO: − Imunodeficiências Primárias: Imunodeficiência Combinada Grave Síndrome rara e fatal com diversas causas genéticas, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B Em muitos casos, também está ausente a função dos linfócitos NK; do inglês “Natural Killer” ou destruidor natural. Susceptibilidade extrema a infecções graves. Várias causas genéticas diferentes conhecidas. Internal use statement goes here.
  • 34. KIOVIG- Indicações autorizadas I - REPOSIÇÃO: − Imunodeficiências Primárias: síndrome de Wiskott-Aldrich Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua relação com o cromossomo X. A criança apresenta infecções constantes e de repetição: otite,pneumonia, além de plaquetopenia e eczemas na pele e sangramentos espontâneos, principalmente nasal, gengival. Diagnóstico: exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho Tratamaneto: transplante de medula óssea (melhores resultados com Células-tronco de cordão umbilical) e quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura. Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um tratamento com imunoglobulina, corticóide, e plaquetas conforme o quadro clínico apresentado. Internal use statement goes here.

Hinweis der Redaktion

  1. DEFINIÇÕES: 1- A agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X (agamaglobulinemia de Bruton), que afeta apenas as crianças, é devida à existência de um reduzido número (ou mesmo ausência) de linfócitos B e concentrações muito baixas de anticorpos devidas a um defeito no cromossoma X. As crianças afetadas de agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X contraem infecções nos pulmões, nos seios perinasais e nos ossos, geralmente a partir de bactérias como Haemophilus e Streptococcus, além de algumas infecções víricas inabituais no cérebro. Contudo, as infecções não ocorrem geralmente até aos seis meses de vida porque os anticorpos protectores da mãe permanecem na corrente sanguínea do bebê até esse momento. As crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X podem contrair a poliomielite se lhes for administrada a vacina antipoliomielítica (uma vacina oral). Podem também sofrer de artrite. Estas pessoas devem receber injeções ou transfusões de imunoglobulinas durante toda a sua vida para assim disporem de anticorpos e dessa forma evitar as infecções. Os antibióticos são necessários quando se verifica uma infecção bacteriana. Apesar destas medidas, muitas crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X desenvolvem uma infecção crônica dos seios perinasais e dos pulmões e tendem a sofrer de cancer. 2 -A Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) é uma doença caracterizada por níveis baixos de imunoglobulinas séricas (anticorpos) e por um aumento da susceptibilidade às infecções. A causa exata dos baixos níveis de imunoglobulinas séricas não é geralmente conhecida. É uma forma relativamente comum de imunodeficiência, daí o termo “comum”. O grau de tipo de deficiência das imunoglobulinas séricas, assim como o percurso clínico, variam de doente para doente, daí o termo “variável”. Alguns doentes apresentam uma diminuição tanto da IgG, como da IgA. Outros doentes podem apresentar níveis baixos em todos os três principais tipos de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM). Os sinais e sintomas clínicos também variam desde graves a ligeiros. Podem ocorrer infecções freqüentes com início na infância, adolescência ou enquanto adultos. Na maioria dos doentes, o diagnóstico só é feito na 3.a ou 4.a décadas de vida. Contudo, em cerca de 20% dos doentes, os sintomas da doença ou mesmo o diagnóstico de imunodeficiência ocorrem antes dos 16 anos. Devido à idade relativamente tardia na altura do início dos sintomas e diagnóstico, têm sido atribuídos outros nomes a esta doença, como agamaglobulinemia “adquirida”, agamaglobulinemia de “manifestação em adulto” ou hipogamaglobulinemia de “manifestação tardia”. O termo “imunodeficiência adquirida” é hoje utilizado para fazer referência a uma síndrome causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (vírus VIH) e não deve ser usado para indivíduos com Imunodeficiência Comum Variável (IDCV), uma vez que estas duas doenças são muito diferentes. As causas da IDCV são pouco conhecidas, apesar de estudos recentes terem mostrado o envolvimento de um pequeno grupo de genes em alguns doentes. Nas últimas décadas, os estudos sobre as células do sistema imunitário em doentes com IDCV têm revelado um espectro alargado de anomalias nos linfócitos. A maioria dos doentes apresenta níveis normais de linfócitos B, mas estes não conseguem passar por uma maturação normal para se tornarem plasmócitos capazes de produzir diferentes tipos de imunoglobulinas e anticorpos. Outros doentes não possuem uma função suficiente dos linfócitos T “helper” (auxiliadores), necessária para uma resposta normal dos anticorpos. Um terceiro grupo de doentes apresenta um número excessivo de linfócitos T citotóxicos, apesar do papel destas células na doença não ser claro. Ambos os sexos podem ser afetado pela Imunodeficiência Comum Variável (IDCV). Alguns doentes apresentam sintomas nos primeiros anos de vida, enquanto que muitos outros só desenvolvem sintomas na segunda ou terceira décadas, ou até mais tarde. A maioria dos doentes com IDCV apresenta infecções recorrentes nos ouvidos, seios Peri nasais, brônquios e pulmões. Quando as infecções pulmonares são graves e ocorrem de forma repetida, poderão ocorrer danos permanentes na árvore brônquica e desenvolve-se uma doença crônica nos brônquios, traduzida por dilatação e formação de cicatrizes nestas estruturas-Bronquiectasias. Os organismos geralmente responsáveis por estas infecções são bactérias que estão espalhadas na população e que muitas vezes causam pneumonias (Haemophilus influenzae, pneumococo e estafilococo). Os objetivo do tratamento nas infecções pulmonares incluem a prevenção da sua recorrência e dos danos crônicos associados no tecido pulmonar. A tosse crônica matinal, com expectoração amarela ou verde, pode sugerir a presença de infecção crônica ou bronquiectasias. Os doentes com IDCV também podem desenvolver aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, tórax ou abdômen. A causa específi ca é desconhecida, mas este aumento pode ser induzido por infecção, desregulação do sistema imunitário, ou ambas. Igualmente, o aumento de volume do baço é relativamente comum, tal como o aumento dos agregados de linfócitos nas paredes do intestino, denominados de placas de Peyer. Apesar dos doentes com IDCV terem uma resposta de anticorpos reduzida e baixos níveis de imunoglobulina no seu sangue (hipogamaglobulinemia), alguns dos anticorpos que são produzidos por estes doentes podem atacar os seus próprios tecidos (auto-anticorpos). Estes auto-anticorpos podem atacar e destruir as células sanguíneas (por exemplo, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas). Apesar da maioria dos indivíduos com IDCV apresentarem primeiro infecções bacterianas recorrentes, em cerca de 20% dos casos a primeira manifestação da deficiência imunitária é a descoberta de níveis muito baixos de plaquetas no sangue ou uma anemia grave, devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Os auto-anticorpos podem também causar artrite ou perturbações endócrinas, como doença da tiróide. Alguns doentes com IDCV, poderão também desenvolver uma inflamação dolorosa numa ou mais articulações. Esta condição chama-se artrite. Na maioria destes casos, o líquido da articulação não contém bactérias. Para se ter a certeza de que a artrite não é causada por uma infecção tratável, o líquido da articulação deve ser retirado através de aspiração por agulha e examinado para verificar a presença de bactérias. Nalguns casos, a causa pode ser uma bactéria chamada Mycoplasma, que pode ser difícil de diagnosticar. A artrite típica associada à IDCV pode afetar articulações grandes, como os joelhos, os tornozelos, os cotovelos e os punhos. As articulações mais pequenas, como por exemplo as articulações dos dedos, raramente são afetadas. Os sintomas de inflamação nas articulações normalmente desaparecem com uma terapia adequada de imunoglobulina e antibióticos apropriados. Nalguns doentes, a artrite pode ocorrer mesmo quando o doente está a receber substituição com imunoglobulina em dose adequada. Alguns doentes com IDCV apresentam queixas gastrointestinais, como dor abdominal, distensão abdominal, náusea, vômitos, diarréia e perda de peso. Uma exame cuidado dos órgãos digestivos pode revelar a má absorção de gorduras e de certos açúcares. Se for obtida uma pequena amostra (biópsia) da mucosa intestinal, poderão ser observadas alterações características. Estas alterações são úteis no diagnóstico do problema e no seu tratamento. Nalguns doentes com problemas digestivos foi identificado um parasita chamado Giardia lambia, nas biópsias e amostras fecais. A erradicação destes parasitas, através de medicação, pode eliminar os sintomas gastrointestinais. Por fim, os doentes com IDCV poderão Apresentar um maior risco de cancro, em especial do sistema linfático, da pele e do trato gastrointestinal. Os doentes com IDCV não possuem anomalias físicas, exceto se tiverem desenvolvido complicações. Alguns doentes com IDCV poderão apresentar aumento de volume do baço e gânglios linfáticos. Se desenvolveu uma doença pulmonar crônica, o doente poderá ter uma capacidade reduzida para fazer exercício físico e uma capacidade vital diminuída (volume máximo de ar que pode ser inspirado de forma voluntária para o pulmão). Se o trato gastrointestinal tiver sido afetado, nalguns casos isso pode interferir com o crescimento normal nas crianças ou conduzir à perda de peso nos adultos. DIAGNÓSTICO Suspeita-se de Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) em crianças ou adultos que tenham um história de infecções recorrentes nos ouvidos, seios perinasais, brônquios e pulmões. O diagnóstico é confirmado pela detecção de níveis baixos de imunoglobulinas séricas, incluindo a IgG, IgA e, geralmente, a IgM. Os doentes que receberam imunizações completas contra a poliomielite, sarampo, difteria e tétano apresentarão, normalmente, níveis muito baixos ou inexistência de anticorpos em relação a uma ou mais destas vacinas. A imunização com outras vacinas, como a vacina contra o pneumococo, é feita para melhor caracterizar o tipo / grau de imunodeficiência. Nalguns casos, estes exames ajudam o médico a decidir se o doente poderá beneficiar com a terapia de Substituição com imunoglobulina G. O número de linfócitos T pode também ser determinado e a sua função examinada em amostras de sangue. 3- rara, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B. Existem vários defeitos genéticos diferentes que podem causar a Imunodefi ciência Combinada Grave. Estes defeitos conduzem a uma extrema susceptibilidade a infecções muito graves. Este distúrbio é considerado, em geral, o mais grave entre as imunodefi ciências primárias. Felizmente, existem tratamentos efi cazes que podem curar a doença, como o transplante de medula óssea, e o futuro contempla a possibilidade da terapia genética. DEFINIÇÃO A Imunodefi ciência Combinada Grave (IDCG) é uma síndrome rara e fatal com diversas causas genéticas, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B (em muitos casos, também está ausente a função dos linfócitos NK; do inglês “Natural Killer” ou destruidor natural). Estes defeitos conduzem a uma susceptibilidade extrema a infecções graves. Existem, actualmente, várias causas genéticas diferentes conhecidas para a IDCG. Apesar de poderem variar em relação ao defeito específi co que causa a imunodefi ciência, em alguns resultados laboratoriais, assim como no padrão de hereditariedade, apresentam todos graves defi ciências, tanto na função das células T, como das células B. Defi ciência na Cadeia Gama Comum de 6 differentes receptores da citocinas A forma mais comum de IDCG, que afecta quase 45% de todos os casos, deve-se a uma mutação num gene no cromossoma X, que codifi ca uma componente (ou cadeia) partilhada entre o receptor do factor de crescimento da célula T e outros receptores de factores de crescimento. Esta componente é referida como cγ, para a cadeia gama comum. As mutações neste gene resultam em níveis muito baixos de linfócitos T e linfócitos 4-síndrome de Wiskott-Aldrich Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua relação com o cromossomo X. Sintomas A criança apresenta infecções constantes e de repetição ( otite , pneumonia ...), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpura...) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares). Diagnóstico Exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho confirmando o traço genético. Tratamento Transplante de medula óssea (o mais recente e com mais resultados é o de cordão umbilical ). Quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura. Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um monitoramento onde são ministrados remédios que mantenham a qualidade de vida do paciente como imunoglobulina , corticóide , plaquetas conforme o quadro clínico apresentado. A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma imunodefiiência primária que envolve os linfócitos T e B. Para além disso, os fragmentos de células sanguíneas que ajudam a controlar as hemorragias, as plaquetas, são também afectadas. A forma clássica da Síndrome de Wiskott-Aldrich apresenta um padrão característico de manifestações que incluem uma maior tendência para hemorragias (devida a presença reduzida de plaquetas, que, caracteristicamente, têm pequeno tamanho), infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes e eczema. Com a identifi cação do gene responsável por esta doença, sabe-se agora que formas mais ligeiras da doença também podem ocorrer e manifestamse por algumas, mas não todas, as características acima referidas. DEFINIÇÃO Em 1937, o Dr. Wiskott descreveu três irmãos com um número baixo de plaquetas (trombocitopenia), diarreia com sangue, eczema e otites recorrentes. Dezessete anos mais tarde, em 1954, o Dr. Aldrich demonstrou que esta síndrome era herdada como uma forma recessiva ligada ao cromossoma X. Nos anos 50 e 60, as características da imunodeficiência subjacente foram identifi cadas e a Síndrome de Wiskott-Aldrich juntou-se à lista das doenças denominadas imunodefi ciências primárias. A Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária que envolve tanto os linfócitos T, como os B. Os fragmentos de células sanguíneas responsáveis por controlar as hemorragias, as plaquetas, são gravemente afetadas. Na sua forma clássica, a SWA apresenta um padrão característico de manifestações que incluem: 1. Maior tendência para sangramentos, causada por diminuição significativa do número de plaquetas 2. Infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes 3. Eczema Para além disso, a observação a longo prazo de doentes com SWA, tem também revelado maior incidência de doenças malignas (cancer), incluindo linfoma e leucemia, e, em muitos doentes, maior incidência de várias de doenças auto-imunes. A SWA é causada por mutações (ou erros) no gene que produz uma proteína, cujo nome foi dado de acordo com a denominação da doença, a Proteína da Síndrome de Wiskott-Aldrich (PSWA). O gene da PSWA localiza-se no braço curto do cromossoma X. A maioria destas mutações são “únicas”. Isto signifi ca que quase todas as famílias possuem as suas próprias mutações características no gene da SWA. Se a mutação é grave e interfere quase por completo com a capacidade do gene para produzir a proteína da SWA, o doente apresenta a forma clássica e mais grave da SWA. Por outro lado, se existir alguma produção da PSWA mutada, poderá surgir uma forma mais ligeira da doença.
  2. DEFINIÇÕES: 1- A agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X (agamaglobulinemia de Bruton), que afeta apenas as crianças, é devida à existência de um reduzido número (ou mesmo ausência) de linfócitos B e concentrações muito baixas de anticorpos devidas a um defeito no cromossoma X. As crianças afetadas de agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X contraem infecções nos pulmões, nos seios perinasais e nos ossos, geralmente a partir de bactérias como Haemophilus e Streptococcus, além de algumas infecções víricas inabituais no cérebro. Contudo, as infecções não ocorrem geralmente até aos seis meses de vida porque os anticorpos protectores da mãe permanecem na corrente sanguínea do bebê até esse momento. As crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X podem contrair a poliomielite se lhes for administrada a vacina antipoliomielítica (uma vacina oral). Podem também sofrer de artrite. Estas pessoas devem receber injeções ou transfusões de imunoglobulinas durante toda a sua vida para assim disporem de anticorpos e dessa forma evitar as infecções. Os antibióticos são necessários quando se verifica uma infecção bacteriana. Apesar destas medidas, muitas crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X desenvolvem uma infecção crônica dos seios perinasais e dos pulmões e tendem a sofrer de cancer. 2 -A Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) é uma doença caracterizada por níveis baixos de imunoglobulinas séricas (anticorpos) e por um aumento da susceptibilidade às infecções. A causa exata dos baixos níveis de imunoglobulinas séricas não é geralmente conhecida. É uma forma relativamente comum de imunodeficiência, daí o termo “comum”. O grau de tipo de deficiência das imunoglobulinas séricas, assim como o percurso clínico, variam de doente para doente, daí o termo “variável”. Alguns doentes apresentam uma diminuição tanto da IgG, como da IgA. Outros doentes podem apresentar níveis baixos em todos os três principais tipos de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM). Os sinais e sintomas clínicos também variam desde graves a ligeiros. Podem ocorrer infecções freqüentes com início na infância, adolescência ou enquanto adultos. Na maioria dos doentes, o diagnóstico só é feito na 3.a ou 4.a décadas de vida. Contudo, em cerca de 20% dos doentes, os sintomas da doença ou mesmo o diagnóstico de imunodeficiência ocorrem antes dos 16 anos. Devido à idade relativamente tardia na altura do início dos sintomas e diagnóstico, têm sido atribuídos outros nomes a esta doença, como agamaglobulinemia “adquirida”, agamaglobulinemia de “manifestação em adulto” ou hipogamaglobulinemia de “manifestação tardia”. O termo “imunodeficiência adquirida” é hoje utilizado para fazer referência a uma síndrome causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (vírus VIH) e não deve ser usado para indivíduos com Imunodeficiência Comum Variável (IDCV), uma vez que estas duas doenças são muito diferentes. As causas da IDCV são pouco conhecidas, apesar de estudos recentes terem mostrado o envolvimento de um pequeno grupo de genes em alguns doentes. Nas últimas décadas, os estudos sobre as células do sistema imunitário em doentes com IDCV têm revelado um espectro alargado de anomalias nos linfócitos. A maioria dos doentes apresenta níveis normais de linfócitos B, mas estes não conseguem passar por uma maturação normal para se tornarem plasmócitos capazes de produzir diferentes tipos de imunoglobulinas e anticorpos. Outros doentes não possuem uma função suficiente dos linfócitos T “helper” (auxiliadores), necessária para uma resposta normal dos anticorpos. Um terceiro grupo de doentes apresenta um número excessivo de linfócitos T citotóxicos, apesar do papel destas células na doença não ser claro. Ambos os sexos podem ser afetado pela Imunodeficiência Comum Variável (IDCV). Alguns doentes apresentam sintomas nos primeiros anos de vida, enquanto que muitos outros só desenvolvem sintomas na segunda ou terceira décadas, ou até mais tarde. A maioria dos doentes com IDCV apresenta infecções recorrentes nos ouvidos, seios Peri nasais, brônquios e pulmões. Quando as infecções pulmonares são graves e ocorrem de forma repetida, poderão ocorrer danos permanentes na árvore brônquica e desenvolve-se uma doença crônica nos brônquios, traduzida por dilatação e formação de cicatrizes nestas estruturas-Bronquiectasias. Os organismos geralmente responsáveis por estas infecções são bactérias que estão espalhadas na população e que muitas vezes causam pneumonias (Haemophilus influenzae, pneumococo e estafilococo). Os objetivo do tratamento nas infecções pulmonares incluem a prevenção da sua recorrência e dos danos crônicos associados no tecido pulmonar. A tosse crônica matinal, com expectoração amarela ou verde, pode sugerir a presença de infecção crônica ou bronquiectasias. Os doentes com IDCV também podem desenvolver aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, tórax ou abdômen. A causa específi ca é desconhecida, mas este aumento pode ser induzido por infecção, desregulação do sistema imunitário, ou ambas. Igualmente, o aumento de volume do baço é relativamente comum, tal como o aumento dos agregados de linfócitos nas paredes do intestino, denominados de placas de Peyer. Apesar dos doentes com IDCV terem uma resposta de anticorpos reduzida e baixos níveis de imunoglobulina no seu sangue (hipogamaglobulinemia), alguns dos anticorpos que são produzidos por estes doentes podem atacar os seus próprios tecidos (auto-anticorpos). Estes auto-anticorpos podem atacar e destruir as células sanguíneas (por exemplo, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas). Apesar da maioria dos indivíduos com IDCV apresentarem primeiro infecções bacterianas recorrentes, em cerca de 20% dos casos a primeira manifestação da deficiência imunitária é a descoberta de níveis muito baixos de plaquetas no sangue ou uma anemia grave, devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Os auto-anticorpos podem também causar artrite ou perturbações endócrinas, como doença da tiróide. Alguns doentes com IDCV, poderão também desenvolver uma inflamação dolorosa numa ou mais articulações. Esta condição chama-se artrite. Na maioria destes casos, o líquido da articulação não contém bactérias. Para se ter a certeza de que a artrite não é causada por uma infecção tratável, o líquido da articulação deve ser retirado através de aspiração por agulha e examinado para verificar a presença de bactérias. Nalguns casos, a causa pode ser uma bactéria chamada Mycoplasma, que pode ser difícil de diagnosticar. A artrite típica associada à IDCV pode afetar articulações grandes, como os joelhos, os tornozelos, os cotovelos e os punhos. As articulações mais pequenas, como por exemplo as articulações dos dedos, raramente são afetadas. Os sintomas de inflamação nas articulações normalmente desaparecem com uma terapia adequada de imunoglobulina e antibióticos apropriados. Nalguns doentes, a artrite pode ocorrer mesmo quando o doente está a receber substituição com imunoglobulina em dose adequada. Alguns doentes com IDCV apresentam queixas gastrointestinais, como dor abdominal, distensão abdominal, náusea, vômitos, diarréia e perda de peso. Uma exame cuidado dos órgãos digestivos pode revelar a má absorção de gorduras e de certos açúcares. Se for obtida uma pequena amostra (biópsia) da mucosa intestinal, poderão ser observadas alterações características. Estas alterações são úteis no diagnóstico do problema e no seu tratamento. Nalguns doentes com problemas digestivos foi identificado um parasita chamado Giardia lambia, nas biópsias e amostras fecais. A erradicação destes parasitas, através de medicação, pode eliminar os sintomas gastrointestinais. Por fim, os doentes com IDCV poderão Apresentar um maior risco de cancro, em especial do sistema linfático, da pele e do trato gastrointestinal. Os doentes com IDCV não possuem anomalias físicas, exceto se tiverem desenvolvido complicações. Alguns doentes com IDCV poderão apresentar aumento de volume do baço e gânglios linfáticos. Se desenvolveu uma doença pulmonar crônica, o doente poderá ter uma capacidade reduzida para fazer exercício físico e uma capacidade vital diminuída (volume máximo de ar que pode ser inspirado de forma voluntária para o pulmão). Se o trato gastrointestinal tiver sido afetado, nalguns casos isso pode interferir com o crescimento normal nas crianças ou conduzir à perda de peso nos adultos. DIAGNÓSTICO Suspeita-se de Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) em crianças ou adultos que tenham um história de infecções recorrentes nos ouvidos, seios perinasais, brônquios e pulmões. O diagnóstico é confirmado pela detecção de níveis baixos de imunoglobulinas séricas, incluindo a IgG, IgA e, geralmente, a IgM. Os doentes que receberam imunizações completas contra a poliomielite, sarampo, difteria e tétano apresentarão, normalmente, níveis muito baixos ou inexistência de anticorpos em relação a uma ou mais destas vacinas. A imunização com outras vacinas, como a vacina contra o pneumococo, é feita para melhor caracterizar o tipo / grau de imunodeficiência. Nalguns casos, estes exames ajudam o médico a decidir se o doente poderá beneficiar com a terapia de Substituição com imunoglobulina G. O número de linfócitos T pode também ser determinado e a sua função examinada em amostras de sangue. 3- rara, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B. Existem vários defeitos genéticos diferentes que podem causar a Imunodefi ciência Combinada Grave. Estes defeitos conduzem a uma extrema susceptibilidade a infecções muito graves. Este distúrbio é considerado, em geral, o mais grave entre as imunodefi ciências primárias. Felizmente, existem tratamentos efi cazes que podem curar a doença, como o transplante de medula óssea, e o futuro contempla a possibilidade da terapia genética. DEFINIÇÃO A Imunodefi ciência Combinada Grave (IDCG) é uma síndrome rara e fatal com diversas causas genéticas, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B (em muitos casos, também está ausente a função dos linfócitos NK; do inglês “Natural Killer” ou destruidor natural). Estes defeitos conduzem a uma susceptibilidade extrema a infecções graves. Existem, actualmente, várias causas genéticas diferentes conhecidas para a IDCG. Apesar de poderem variar em relação ao defeito específi co que causa a imunodefi ciência, em alguns resultados laboratoriais, assim como no padrão de hereditariedade, apresentam todos graves defi ciências, tanto na função das células T, como das células B. Defi ciência na Cadeia Gama Comum de 6 differentes receptores da citocinas A forma mais comum de IDCG, que afecta quase 45% de todos os casos, deve-se a uma mutação num gene no cromossoma X, que codifi ca uma componente (ou cadeia) partilhada entre o receptor do factor de crescimento da célula T e outros receptores de factores de crescimento. Esta componente é referida como cγ, para a cadeia gama comum. As mutações neste gene resultam em níveis muito baixos de linfócitos T e linfócitos 4-síndrome de Wiskott-Aldrich Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua relação com o cromossomo X. Sintomas A criança apresenta infecções constantes e de repetição ( otite , pneumonia ...), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpura...) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares). Diagnóstico Exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho confirmando o traço genético. Tratamento Transplante de medula óssea (o mais recente e com mais resultados é o de cordão umbilical ). Quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura. Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um monitoramento onde são ministrados remédios que mantenham a qualidade de vida do paciente como imunoglobulina , corticóide , plaquetas conforme o quadro clínico apresentado. A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma imunodefiiência primária que envolve os linfócitos T e B. Para além disso, os fragmentos de células sanguíneas que ajudam a controlar as hemorragias, as plaquetas, são também afectadas. A forma clássica da Síndrome de Wiskott-Aldrich apresenta um padrão característico de manifestações que incluem uma maior tendência para hemorragias (devida a presença reduzida de plaquetas, que, caracteristicamente, têm pequeno tamanho), infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes e eczema. Com a identifi cação do gene responsável por esta doença, sabe-se agora que formas mais ligeiras da doença também podem ocorrer e manifestamse por algumas, mas não todas, as características acima referidas. DEFINIÇÃO Em 1937, o Dr. Wiskott descreveu três irmãos com um número baixo de plaquetas (trombocitopenia), diarreia com sangue, eczema e otites recorrentes. Dezessete anos mais tarde, em 1954, o Dr. Aldrich demonstrou que esta síndrome era herdada como uma forma recessiva ligada ao cromossoma X. Nos anos 50 e 60, as características da imunodeficiência subjacente foram identifi cadas e a Síndrome de Wiskott-Aldrich juntou-se à lista das doenças denominadas imunodefi ciências primárias. A Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária que envolve tanto os linfócitos T, como os B. Os fragmentos de células sanguíneas responsáveis por controlar as hemorragias, as plaquetas, são gravemente afetadas. Na sua forma clássica, a SWA apresenta um padrão característico de manifestações que incluem: 1. Maior tendência para sangramentos, causada por diminuição significativa do número de plaquetas 2. Infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes 3. Eczema Para além disso, a observação a longo prazo de doentes com SWA, tem também revelado maior incidência de doenças malignas (cancer), incluindo linfoma e leucemia, e, em muitos doentes, maior incidência de várias de doenças auto-imunes. A SWA é causada por mutações (ou erros) no gene que produz uma proteína, cujo nome foi dado de acordo com a denominação da doença, a Proteína da Síndrome de Wiskott-Aldrich (PSWA). O gene da PSWA localiza-se no braço curto do cromossoma X. A maioria destas mutações são “únicas”. Isto signifi ca que quase todas as famílias possuem as suas próprias mutações características no gene da SWA. Se a mutação é grave e interfere quase por completo com a capacidade do gene para produzir a proteína da SWA, o doente apresenta a forma clássica e mais grave da SWA. Por outro lado, se existir alguma produção da PSWA mutada, poderá surgir uma forma mais ligeira da doença.
  3. DEFINIÇÕES: 1- A agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X (agamaglobulinemia de Bruton), que afeta apenas as crianças, é devida à existência de um reduzido número (ou mesmo ausência) de linfócitos B e concentrações muito baixas de anticorpos devidas a um defeito no cromossoma X. As crianças afetadas de agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X contraem infecções nos pulmões, nos seios perinasais e nos ossos, geralmente a partir de bactérias como Haemophilus e Streptococcus, além de algumas infecções víricas inabituais no cérebro. Contudo, as infecções não ocorrem geralmente até aos seis meses de vida porque os anticorpos protectores da mãe permanecem na corrente sanguínea do bebê até esse momento. As crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X podem contrair a poliomielite se lhes for administrada a vacina antipoliomielítica (uma vacina oral). Podem também sofrer de artrite. Estas pessoas devem receber injeções ou transfusões de imunoglobulinas durante toda a sua vida para assim disporem de anticorpos e dessa forma evitar as infecções. Os antibióticos são necessários quando se verifica uma infecção bacteriana. Apesar destas medidas, muitas crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X desenvolvem uma infecção crônica dos seios perinasais e dos pulmões e tendem a sofrer de cancer. 2 -A Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) é uma doença caracterizada por níveis baixos de imunoglobulinas séricas (anticorpos) e por um aumento da susceptibilidade às infecções. A causa exata dos baixos níveis de imunoglobulinas séricas não é geralmente conhecida. É uma forma relativamente comum de imunodeficiência, daí o termo “comum”. O grau de tipo de deficiência das imunoglobulinas séricas, assim como o percurso clínico, variam de doente para doente, daí o termo “variável”. Alguns doentes apresentam uma diminuição tanto da IgG, como da IgA. Outros doentes podem apresentar níveis baixos em todos os três principais tipos de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM). Os sinais e sintomas clínicos também variam desde graves a ligeiros. Podem ocorrer infecções freqüentes com início na infância, adolescência ou enquanto adultos. Na maioria dos doentes, o diagnóstico só é feito na 3.a ou 4.a décadas de vida. Contudo, em cerca de 20% dos doentes, os sintomas da doença ou mesmo o diagnóstico de imunodeficiência ocorrem antes dos 16 anos. Devido à idade relativamente tardia na altura do início dos sintomas e diagnóstico, têm sido atribuídos outros nomes a esta doença, como agamaglobulinemia “adquirida”, agamaglobulinemia de “manifestação em adulto” ou hipogamaglobulinemia de “manifestação tardia”. O termo “imunodeficiência adquirida” é hoje utilizado para fazer referência a uma síndrome causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (vírus VIH) e não deve ser usado para indivíduos com Imunodeficiência Comum Variável (IDCV), uma vez que estas duas doenças são muito diferentes. As causas da IDCV são pouco conhecidas, apesar de estudos recentes terem mostrado o envolvimento de um pequeno grupo de genes em alguns doentes. Nas últimas décadas, os estudos sobre as células do sistema imunitário em doentes com IDCV têm revelado um espectro alargado de anomalias nos linfócitos. A maioria dos doentes apresenta níveis normais de linfócitos B, mas estes não conseguem passar por uma maturação normal para se tornarem plasmócitos capazes de produzir diferentes tipos de imunoglobulinas e anticorpos. Outros doentes não possuem uma função suficiente dos linfócitos T “helper” (auxiliadores), necessária para uma resposta normal dos anticorpos. Um terceiro grupo de doentes apresenta um número excessivo de linfócitos T citotóxicos, apesar do papel destas células na doença não ser claro. Ambos os sexos podem ser afetado pela Imunodeficiência Comum Variável (IDCV). Alguns doentes apresentam sintomas nos primeiros anos de vida, enquanto que muitos outros só desenvolvem sintomas na segunda ou terceira décadas, ou até mais tarde. A maioria dos doentes com IDCV apresenta infecções recorrentes nos ouvidos, seios Peri nasais, brônquios e pulmões. Quando as infecções pulmonares são graves e ocorrem de forma repetida, poderão ocorrer danos permanentes na árvore brônquica e desenvolve-se uma doença crônica nos brônquios, traduzida por dilatação e formação de cicatrizes nestas estruturas-Bronquiectasias. Os organismos geralmente responsáveis por estas infecções são bactérias que estão espalhadas na população e que muitas vezes causam pneumonias (Haemophilus influenzae, pneumococo e estafilococo). Os objetivo do tratamento nas infecções pulmonares incluem a prevenção da sua recorrência e dos danos crônicos associados no tecido pulmonar. A tosse crônica matinal, com expectoração amarela ou verde, pode sugerir a presença de infecção crônica ou bronquiectasias. Os doentes com IDCV também podem desenvolver aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, tórax ou abdômen. A causa específi ca é desconhecida, mas este aumento pode ser induzido por infecção, desregulação do sistema imunitário, ou ambas. Igualmente, o aumento de volume do baço é relativamente comum, tal como o aumento dos agregados de linfócitos nas paredes do intestino, denominados de placas de Peyer. Apesar dos doentes com IDCV terem uma resposta de anticorpos reduzida e baixos níveis de imunoglobulina no seu sangue (hipogamaglobulinemia), alguns dos anticorpos que são produzidos por estes doentes podem atacar os seus próprios tecidos (auto-anticorpos). Estes auto-anticorpos podem atacar e destruir as células sanguíneas (por exemplo, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas). Apesar da maioria dos indivíduos com IDCV apresentarem primeiro infecções bacterianas recorrentes, em cerca de 20% dos casos a primeira manifestação da deficiência imunitária é a descoberta de níveis muito baixos de plaquetas no sangue ou uma anemia grave, devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Os auto-anticorpos podem também causar artrite ou perturbações endócrinas, como doença da tiróide. Alguns doentes com IDCV, poderão também desenvolver uma inflamação dolorosa numa ou mais articulações. Esta condição chama-se artrite. Na maioria destes casos, o líquido da articulação não contém bactérias. Para se ter a certeza de que a artrite não é causada por uma infecção tratável, o líquido da articulação deve ser retirado através de aspiração por agulha e examinado para verificar a presença de bactérias. Nalguns casos, a causa pode ser uma bactéria chamada Mycoplasma, que pode ser difícil de diagnosticar. A artrite típica associada à IDCV pode afetar articulações grandes, como os joelhos, os tornozelos, os cotovelos e os punhos. As articulações mais pequenas, como por exemplo as articulações dos dedos, raramente são afetadas. Os sintomas de inflamação nas articulações normalmente desaparecem com uma terapia adequada de imunoglobulina e antibióticos apropriados. Nalguns doentes, a artrite pode ocorrer mesmo quando o doente está a receber substituição com imunoglobulina em dose adequada. Alguns doentes com IDCV apresentam queixas gastrointestinais, como dor abdominal, distensão abdominal, náusea, vômitos, diarréia e perda de peso. Uma exame cuidado dos órgãos digestivos pode revelar a má absorção de gorduras e de certos açúcares. Se for obtida uma pequena amostra (biópsia) da mucosa intestinal, poderão ser observadas alterações características. Estas alterações são úteis no diagnóstico do problema e no seu tratamento. Nalguns doentes com problemas digestivos foi identificado um parasita chamado Giardia lambia, nas biópsias e amostras fecais. A erradicação destes parasitas, através de medicação, pode eliminar os sintomas gastrointestinais. Por fim, os doentes com IDCV poderão Apresentar um maior risco de cancro, em especial do sistema linfático, da pele e do trato gastrointestinal. Os doentes com IDCV não possuem anomalias físicas, exceto se tiverem desenvolvido complicações. Alguns doentes com IDCV poderão apresentar aumento de volume do baço e gânglios linfáticos. Se desenvolveu uma doença pulmonar crônica, o doente poderá ter uma capacidade reduzida para fazer exercício físico e uma capacidade vital diminuída (volume máximo de ar que pode ser inspirado de forma voluntária para o pulmão). Se o trato gastrointestinal tiver sido afetado, nalguns casos isso pode interferir com o crescimento normal nas crianças ou conduzir à perda de peso nos adultos. DIAGNÓSTICO Suspeita-se de Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) em crianças ou adultos que tenham um história de infecções recorrentes nos ouvidos, seios perinasais, brônquios e pulmões. O diagnóstico é confirmado pela detecção de níveis baixos de imunoglobulinas séricas, incluindo a IgG, IgA e, geralmente, a IgM. Os doentes que receberam imunizações completas contra a poliomielite, sarampo, difteria e tétano apresentarão, normalmente, níveis muito baixos ou inexistência de anticorpos em relação a uma ou mais destas vacinas. A imunização com outras vacinas, como a vacina contra o pneumococo, é feita para melhor caracterizar o tipo / grau de imunodeficiência. Nalguns casos, estes exames ajudam o médico a decidir se o doente poderá beneficiar com a terapia de Substituição com imunoglobulina G. O número de linfócitos T pode também ser determinado e a sua função examinada em amostras de sangue. 3- rara, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B. Existem vários defeitos genéticos diferentes que podem causar a Imunodefi ciência Combinada Grave. Estes defeitos conduzem a uma extrema susceptibilidade a infecções muito graves. Este distúrbio é considerado, em geral, o mais grave entre as imunodefi ciências primárias. Felizmente, existem tratamentos efi cazes que podem curar a doença, como o transplante de medula óssea, e o futuro contempla a possibilidade da terapia genética. DEFINIÇÃO A Imunodefi ciência Combinada Grave (IDCG) é uma síndrome rara e fatal com diversas causas genéticas, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B (em muitos casos, também está ausente a função dos linfócitos NK; do inglês “Natural Killer” ou destruidor natural). Estes defeitos conduzem a uma susceptibilidade extrema a infecções graves. Existem, actualmente, várias causas genéticas diferentes conhecidas para a IDCG. Apesar de poderem variar em relação ao defeito específi co que causa a imunodefi ciência, em alguns resultados laboratoriais, assim como no padrão de hereditariedade, apresentam todos graves defi ciências, tanto na função das células T, como das células B. Defi ciência na Cadeia Gama Comum de 6 differentes receptores da citocinas A forma mais comum de IDCG, que afecta quase 45% de todos os casos, deve-se a uma mutação num gene no cromossoma X, que codifi ca uma componente (ou cadeia) partilhada entre o receptor do factor de crescimento da célula T e outros receptores de factores de crescimento. Esta componente é referida como cγ, para a cadeia gama comum. As mutações neste gene resultam em níveis muito baixos de linfócitos T e linfócitos 4-síndrome de Wiskott-Aldrich Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua relação com o cromossomo X. Sintomas A criança apresenta infecções constantes e de repetição ( otite , pneumonia ...), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpura...) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares). Diagnóstico Exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho confirmando o traço genético. Tratamento Transplante de medula óssea (o mais recente e com mais resultados é o de cordão umbilical ). Quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura. Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um monitoramento onde são ministrados remédios que mantenham a qualidade de vida do paciente como imunoglobulina , corticóide , plaquetas conforme o quadro clínico apresentado. A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma imunodefiiência primária que envolve os linfócitos T e B. Para além disso, os fragmentos de células sanguíneas que ajudam a controlar as hemorragias, as plaquetas, são também afectadas. A forma clássica da Síndrome de Wiskott-Aldrich apresenta um padrão característico de manifestações que incluem uma maior tendência para hemorragias (devida a presença reduzida de plaquetas, que, caracteristicamente, têm pequeno tamanho), infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes e eczema. Com a identifi cação do gene responsável por esta doença, sabe-se agora que formas mais ligeiras da doença também podem ocorrer e manifestamse por algumas, mas não todas, as características acima referidas. DEFINIÇÃO Em 1937, o Dr. Wiskott descreveu três irmãos com um número baixo de plaquetas (trombocitopenia), diarreia com sangue, eczema e otites recorrentes. Dezessete anos mais tarde, em 1954, o Dr. Aldrich demonstrou que esta síndrome era herdada como uma forma recessiva ligada ao cromossoma X. Nos anos 50 e 60, as características da imunodeficiência subjacente foram identifi cadas e a Síndrome de Wiskott-Aldrich juntou-se à lista das doenças denominadas imunodefi ciências primárias. A Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária que envolve tanto os linfócitos T, como os B. Os fragmentos de células sanguíneas responsáveis por controlar as hemorragias, as plaquetas, são gravemente afetadas. Na sua forma clássica, a SWA apresenta um padrão característico de manifestações que incluem: 1. Maior tendência para sangramentos, causada por diminuição significativa do número de plaquetas 2. Infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes 3. Eczema Para além disso, a observação a longo prazo de doentes com SWA, tem também revelado maior incidência de doenças malignas (cancer), incluindo linfoma e leucemia, e, em muitos doentes, maior incidência de várias de doenças auto-imunes. A SWA é causada por mutações (ou erros) no gene que produz uma proteína, cujo nome foi dado de acordo com a denominação da doença, a Proteína da Síndrome de Wiskott-Aldrich (PSWA). O gene da PSWA localiza-se no braço curto do cromossoma X. A maioria destas mutações são “únicas”. Isto signifi ca que quase todas as famílias possuem as suas próprias mutações características no gene da SWA. Se a mutação é grave e interfere quase por completo com a capacidade do gene para produzir a proteína da SWA, o doente apresenta a forma clássica e mais grave da SWA. Por outro lado, se existir alguma produção da PSWA mutada, poderá surgir uma forma mais ligeira da doença.
  4. DEFINIÇÕES: 1- A agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X (agamaglobulinemia de Bruton), que afeta apenas as crianças, é devida à existência de um reduzido número (ou mesmo ausência) de linfócitos B e concentrações muito baixas de anticorpos devidas a um defeito no cromossoma X. As crianças afetadas de agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X contraem infecções nos pulmões, nos seios perinasais e nos ossos, geralmente a partir de bactérias como Haemophilus e Streptococcus, além de algumas infecções víricas inabituais no cérebro. Contudo, as infecções não ocorrem geralmente até aos seis meses de vida porque os anticorpos protectores da mãe permanecem na corrente sanguínea do bebê até esse momento. As crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X podem contrair a poliomielite se lhes for administrada a vacina antipoliomielítica (uma vacina oral). Podem também sofrer de artrite. Estas pessoas devem receber injeções ou transfusões de imunoglobulinas durante toda a sua vida para assim disporem de anticorpos e dessa forma evitar as infecções. Os antibióticos são necessários quando se verifica uma infecção bacteriana. Apesar destas medidas, muitas crianças com agamaglobulinemia ligada ao cromossoma X desenvolvem uma infecção crônica dos seios perinasais e dos pulmões e tendem a sofrer de cancer. 2 -A Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) é uma doença caracterizada por níveis baixos de imunoglobulinas séricas (anticorpos) e por um aumento da susceptibilidade às infecções. A causa exata dos baixos níveis de imunoglobulinas séricas não é geralmente conhecida. É uma forma relativamente comum de imunodeficiência, daí o termo “comum”. O grau de tipo de deficiência das imunoglobulinas séricas, assim como o percurso clínico, variam de doente para doente, daí o termo “variável”. Alguns doentes apresentam uma diminuição tanto da IgG, como da IgA. Outros doentes podem apresentar níveis baixos em todos os três principais tipos de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM). Os sinais e sintomas clínicos também variam desde graves a ligeiros. Podem ocorrer infecções freqüentes com início na infância, adolescência ou enquanto adultos. Na maioria dos doentes, o diagnóstico só é feito na 3.a ou 4.a décadas de vida. Contudo, em cerca de 20% dos doentes, os sintomas da doença ou mesmo o diagnóstico de imunodeficiência ocorrem antes dos 16 anos. Devido à idade relativamente tardia na altura do início dos sintomas e diagnóstico, têm sido atribuídos outros nomes a esta doença, como agamaglobulinemia “adquirida”, agamaglobulinemia de “manifestação em adulto” ou hipogamaglobulinemia de “manifestação tardia”. O termo “imunodeficiência adquirida” é hoje utilizado para fazer referência a uma síndrome causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (vírus VIH) e não deve ser usado para indivíduos com Imunodeficiência Comum Variável (IDCV), uma vez que estas duas doenças são muito diferentes. As causas da IDCV são pouco conhecidas, apesar de estudos recentes terem mostrado o envolvimento de um pequeno grupo de genes em alguns doentes. Nas últimas décadas, os estudos sobre as células do sistema imunitário em doentes com IDCV têm revelado um espectro alargado de anomalias nos linfócitos. A maioria dos doentes apresenta níveis normais de linfócitos B, mas estes não conseguem passar por uma maturação normal para se tornarem plasmócitos capazes de produzir diferentes tipos de imunoglobulinas e anticorpos. Outros doentes não possuem uma função suficiente dos linfócitos T “helper” (auxiliadores), necessária para uma resposta normal dos anticorpos. Um terceiro grupo de doentes apresenta um número excessivo de linfócitos T citotóxicos, apesar do papel destas células na doença não ser claro. Ambos os sexos podem ser afetado pela Imunodeficiência Comum Variável (IDCV). Alguns doentes apresentam sintomas nos primeiros anos de vida, enquanto que muitos outros só desenvolvem sintomas na segunda ou terceira décadas, ou até mais tarde. A maioria dos doentes com IDCV apresenta infecções recorrentes nos ouvidos, seios Peri nasais, brônquios e pulmões. Quando as infecções pulmonares são graves e ocorrem de forma repetida, poderão ocorrer danos permanentes na árvore brônquica e desenvolve-se uma doença crônica nos brônquios, traduzida por dilatação e formação de cicatrizes nestas estruturas-Bronquiectasias. Os organismos geralmente responsáveis por estas infecções são bactérias que estão espalhadas na população e que muitas vezes causam pneumonias (Haemophilus influenzae, pneumococo e estafilococo). Os objetivo do tratamento nas infecções pulmonares incluem a prevenção da sua recorrência e dos danos crônicos associados no tecido pulmonar. A tosse crônica matinal, com expectoração amarela ou verde, pode sugerir a presença de infecção crônica ou bronquiectasias. Os doentes com IDCV também podem desenvolver aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, tórax ou abdômen. A causa específi ca é desconhecida, mas este aumento pode ser induzido por infecção, desregulação do sistema imunitário, ou ambas. Igualmente, o aumento de volume do baço é relativamente comum, tal como o aumento dos agregados de linfócitos nas paredes do intestino, denominados de placas de Peyer. Apesar dos doentes com IDCV terem uma resposta de anticorpos reduzida e baixos níveis de imunoglobulina no seu sangue (hipogamaglobulinemia), alguns dos anticorpos que são produzidos por estes doentes podem atacar os seus próprios tecidos (auto-anticorpos). Estes auto-anticorpos podem atacar e destruir as células sanguíneas (por exemplo, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas). Apesar da maioria dos indivíduos com IDCV apresentarem primeiro infecções bacterianas recorrentes, em cerca de 20% dos casos a primeira manifestação da deficiência imunitária é a descoberta de níveis muito baixos de plaquetas no sangue ou uma anemia grave, devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Os auto-anticorpos podem também causar artrite ou perturbações endócrinas, como doença da tiróide. Alguns doentes com IDCV, poderão também desenvolver uma inflamação dolorosa numa ou mais articulações. Esta condição chama-se artrite. Na maioria destes casos, o líquido da articulação não contém bactérias. Para se ter a certeza de que a artrite não é causada por uma infecção tratável, o líquido da articulação deve ser retirado através de aspiração por agulha e examinado para verificar a presença de bactérias. Nalguns casos, a causa pode ser uma bactéria chamada Mycoplasma, que pode ser difícil de diagnosticar. A artrite típica associada à IDCV pode afetar articulações grandes, como os joelhos, os tornozelos, os cotovelos e os punhos. As articulações mais pequenas, como por exemplo as articulações dos dedos, raramente são afetadas. Os sintomas de inflamação nas articulações normalmente desaparecem com uma terapia adequada de imunoglobulina e antibióticos apropriados. Nalguns doentes, a artrite pode ocorrer mesmo quando o doente está a receber substituição com imunoglobulina em dose adequada. Alguns doentes com IDCV apresentam queixas gastrointestinais, como dor abdominal, distensão abdominal, náusea, vômitos, diarréia e perda de peso. Uma exame cuidado dos órgãos digestivos pode revelar a má absorção de gorduras e de certos açúcares. Se for obtida uma pequena amostra (biópsia) da mucosa intestinal, poderão ser observadas alterações características. Estas alterações são úteis no diagnóstico do problema e no seu tratamento. Nalguns doentes com problemas digestivos foi identificado um parasita chamado Giardia lambia, nas biópsias e amostras fecais. A erradicação destes parasitas, através de medicação, pode eliminar os sintomas gastrointestinais. Por fim, os doentes com IDCV poderão Apresentar um maior risco de cancro, em especial do sistema linfático, da pele e do trato gastrointestinal. Os doentes com IDCV não possuem anomalias físicas, exceto se tiverem desenvolvido complicações. Alguns doentes com IDCV poderão apresentar aumento de volume do baço e gânglios linfáticos. Se desenvolveu uma doença pulmonar crônica, o doente poderá ter uma capacidade reduzida para fazer exercício físico e uma capacidade vital diminuída (volume máximo de ar que pode ser inspirado de forma voluntária para o pulmão). Se o trato gastrointestinal tiver sido afetado, nalguns casos isso pode interferir com o crescimento normal nas crianças ou conduzir à perda de peso nos adultos. DIAGNÓSTICO Suspeita-se de Imunodeficiência Comum Variável (IDCV) em crianças ou adultos que tenham um história de infecções recorrentes nos ouvidos, seios perinasais, brônquios e pulmões. O diagnóstico é confirmado pela detecção de níveis baixos de imunoglobulinas séricas, incluindo a IgG, IgA e, geralmente, a IgM. Os doentes que receberam imunizações completas contra a poliomielite, sarampo, difteria e tétano apresentarão, normalmente, níveis muito baixos ou inexistência de anticorpos em relação a uma ou mais destas vacinas. A imunização com outras vacinas, como a vacina contra o pneumococo, é feita para melhor caracterizar o tipo / grau de imunodeficiência. Nalguns casos, estes exames ajudam o médico a decidir se o doente poderá beneficiar com a terapia de Substituição com imunoglobulina G. O número de linfócitos T pode também ser determinado e a sua função examinada em amostras de sangue. 3- rara, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B. Existem vários defeitos genéticos diferentes que podem causar a Imunodefi ciência Combinada Grave. Estes defeitos conduzem a uma extrema susceptibilidade a infecções muito graves. Este distúrbio é considerado, em geral, o mais grave entre as imunodefi ciências primárias. Felizmente, existem tratamentos efi cazes que podem curar a doença, como o transplante de medula óssea, e o futuro contempla a possibilidade da terapia genética. DEFINIÇÃO A Imunodefi ciência Combinada Grave (IDCG) é uma síndrome rara e fatal com diversas causas genéticas, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B (em muitos casos, também está ausente a função dos linfócitos NK; do inglês “Natural Killer” ou destruidor natural). Estes defeitos conduzem a uma susceptibilidade extrema a infecções graves. Existem, actualmente, várias causas genéticas diferentes conhecidas para a IDCG. Apesar de poderem variar em relação ao defeito específi co que causa a imunodefi ciência, em alguns resultados laboratoriais, assim como no padrão de hereditariedade, apresentam todos graves defi ciências, tanto na função das células T, como das células B. Defi ciência na Cadeia Gama Comum de 6 differentes receptores da citocinas A forma mais comum de IDCG, que afecta quase 45% de todos os casos, deve-se a uma mutação num gene no cromossoma X, que codifi ca uma componente (ou cadeia) partilhada entre o receptor do factor de crescimento da célula T e outros receptores de factores de crescimento. Esta componente é referida como cγ, para a cadeia gama comum. As mutações neste gene resultam em níveis muito baixos de linfócitos T e linfócitos 4-síndrome de Wiskott-Aldrich Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua relação com o cromossomo X. Sintomas A criança apresenta infecções constantes e de repetição ( otite , pneumonia ...), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpura...) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares). Diagnóstico Exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho confirmando o traço genético. Tratamento Transplante de medula óssea (o mais recente e com mais resultados é o de cordão umbilical ). Quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura. Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um monitoramento onde são ministrados remédios que mantenham a qualidade de vida do paciente como imunoglobulina , corticóide , plaquetas conforme o quadro clínico apresentado. A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma imunodefiiência primária que envolve os linfócitos T e B. Para além disso, os fragmentos de células sanguíneas que ajudam a controlar as hemorragias, as plaquetas, são também afectadas. A forma clássica da Síndrome de Wiskott-Aldrich apresenta um padrão característico de manifestações que incluem uma maior tendência para hemorragias (devida a presença reduzida de plaquetas, que, caracteristicamente, têm pequeno tamanho), infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes e eczema. Com a identifi cação do gene responsável por esta doença, sabe-se agora que formas mais ligeiras da doença também podem ocorrer e manifestamse por algumas, mas não todas, as características acima referidas. DEFINIÇÃO Em 1937, o Dr. Wiskott descreveu três irmãos com um número baixo de plaquetas (trombocitopenia), diarreia com sangue, eczema e otites recorrentes. Dezessete anos mais tarde, em 1954, o Dr. Aldrich demonstrou que esta síndrome era herdada como uma forma recessiva ligada ao cromossoma X. Nos anos 50 e 60, as características da imunodeficiência subjacente foram identifi cadas e a Síndrome de Wiskott-Aldrich juntou-se à lista das doenças denominadas imunodefi ciências primárias. A Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária que envolve tanto os linfócitos T, como os B. Os fragmentos de células sanguíneas responsáveis por controlar as hemorragias, as plaquetas, são gravemente afetadas. Na sua forma clássica, a SWA apresenta um padrão característico de manifestações que incluem: 1. Maior tendência para sangramentos, causada por diminuição significativa do número de plaquetas 2. Infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes 3. Eczema Para além disso, a observação a longo prazo de doentes com SWA, tem também revelado maior incidência de doenças malignas (cancer), incluindo linfoma e leucemia, e, em muitos doentes, maior incidência de várias de doenças auto-imunes. A SWA é causada por mutações (ou erros) no gene que produz uma proteína, cujo nome foi dado de acordo com a denominação da doença, a Proteína da Síndrome de Wiskott-Aldrich (PSWA). O gene da PSWA localiza-se no braço curto do cromossoma X. A maioria destas mutações são “únicas”. Isto signifi ca que quase todas as famílias possuem as suas próprias mutações características no gene da SWA. Se a mutação é grave e interfere quase por completo com a capacidade do gene para produzir a proteína da SWA, o doente apresenta a forma clássica e mais grave da SWA. Por outro lado, se existir alguma produção da PSWA mutada, poderá surgir uma forma mais ligeira da doença.
  5. A Imunodefi ciência Combinada Grave (IDCG) é uma síndrome rara e fatal com diversas causas genéticas, na qual existe a ausência combinada das funções dos linfócitos T e dos linfócitos B (em muitos casos, também está ausente a função dos linfócitos NK; do inglês “Natural Killer” ou destruidor natural). Estes defeitos conduzem a uma susceptibilidade extrema a infecções graves. Existem, actualmente, várias causas genéticas diferentes conhecidas para a IDCG. Apesar de poderem variar em relação ao defeito específi co que causa a imunodefi ciência, em alguns resultados laboratoriais, assim como no padrão de hereditariedade, apresentam todos graves defi ciências, tanto na função das células T, como das células B. Defi ciência na Cadeia Gama Comum de 6 differentes receptores da citocinas A forma mais comum de IDCG, que afecta quase 45% de todos os casos, deve-se a uma mutação num gene no cromossoma X, que codifi ca uma componente (ou cadeia) partilhada entre o receptor do factor de crescimento da célula T e outros receptores de factores de crescimento. Esta componente é referida como cγ, para a cadeia gama comum. As mutações neste gene resultam em níveis muito baixos de linfócitos T e linfócitos 4-síndrome de Wiskott-Aldrich Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua relação com o cromossomo X. Sintomas A criança apresenta infecções constantes e de repetição ( otite , pneumonia ...), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpura...) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares). Diagnóstico Exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho confirmando o traço genético. Tratamento Transplante de medula óssea (o mais recente e com mais resultados é o de cordão umbilical ). Quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura. Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um monitoramento onde são ministrados remédios que mantenham a qualidade de vida do paciente como imunoglobulina , corticóide , plaquetas conforme o quadro clínico apresentado. A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma imunodefiiência primária que envolve os linfócitos T e B. Para além disso, os fragmentos de células sanguíneas que ajudam a controlar as hemorragias, as plaquetas, são também afectadas. A forma clássica da Síndrome de Wiskott-Aldrich apresenta um padrão característico de manifestações que incluem uma maior tendência para hemorragias (devida a presença reduzida de plaquetas, que, caracteristicamente, têm pequeno tamanho), infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes e eczema. Com a identifi cação do gene responsável por esta doença, sabe-se agora que formas mais ligeiras da doença também podem ocorrer e manifestamse por algumas, mas não todas, as características acima referidas. DEFINIÇÃO Em 1937, o Dr. Wiskott descreveu três irmãos com um número baixo de plaquetas (trombocitopenia), diarreia com sangue, eczema e otites recorrentes. Dezessete anos mais tarde, em 1954, o Dr. Aldrich demonstrou que esta síndrome era herdada como uma forma recessiva ligada ao cromossoma X. Nos anos 50 e 60, as características da imunodeficiência subjacente foram identifi cadas e a Síndrome de Wiskott-Aldrich juntou-se à lista das doenças denominadas imunodefi ciências primárias. A Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária que envolve tanto os linfócitos T, como os B. Os fragmentos de células sanguíneas responsáveis por controlar as hemorragias, as plaquetas, são gravemente afetadas. Na sua forma clássica, a SWA apresenta um padrão característico de manifestações que incluem: 1. Maior tendência para sangramentos, causada por diminuição significativa do número de plaquetas 2. Infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes 3. Eczema Para além disso, a observação a longo prazo de doentes com SWA, tem também revelado maior incidência de doenças malignas (cancer), incluindo linfoma e leucemia, e, em muitos doentes, maior incidência de várias de doenças auto-imunes. A SWA é causada por mutações (ou erros) no gene que produz uma proteína, cujo nome foi dado de acordo com a denominação da doença, a Proteína da Síndrome de Wiskott-Aldrich (PSWA). O gene da PSWA localiza-se no braço curto do cromossoma X. A maioria destas mutações são “únicas”. Isto signifi ca que quase todas as famílias possuem as suas próprias mutações características no gene da SWA. Se a mutação é grave e interfere quase por completo com a capacidade do gene para produzir a proteína da SWA, o doente apresenta a forma clássica e mais grave da SWA. Por outro lado, se existir alguma produção da PSWA mutada, poderá surgir uma forma mais ligeira da doença.
  6. 4-síndrome de Wiskott-Aldrich Dr. Wiskott descobriu os sintomas em 3 meninos da mesma família e o Dr. Aldrich a sua relação com o cromossomo X. Sintomas A criança apresenta infecções constantes e de repetição (otite, pneumonia...), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpura...) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares). Diagnóstico Exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho confirmando o traço genético. Tratamento Transplante de medula óssea (o mais recente e com mais resultados é o de cordão umbilical). Quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura. Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um monitoramento onde são ministrados remédios que mantenham a qualidade de vida do paciente como imunoglobulina, corticóide, plaquetas conforme o quadro clínico apresentado. A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma imunodefiiência primária que envolve os linfócitos T e B. Para além disso, os fragmentos de células sanguíneas que ajudam a controlar as hemorragias, as plaquetas, são também afectadas. A forma clássica da Síndrome de Wiskott-Aldrich apresenta um padrão característico de manifestações que incluem uma maior tendência para hemorragias (devida a presença reduzida de plaquetas, que, caracteristicamente, têm pequeno tamanho), infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes e eczema. Com a identifi cação do gene responsável por esta doença, sabe-se agora que formas mais ligeiras da doença também podem ocorrer e manifestamse por algumas, mas não todas, as características acima referidas. DEFINIÇÃO Em 1937, o Dr. Wiskott descreveu três irmãos com um número baixo de plaquetas (trombocitopenia), diarreia com sangue, eczema e otites recorrentes. Dezessete anos mais tarde, em 1954, o Dr. Aldrich demonstrou que esta síndrome era herdada como uma forma recessiva ligada ao cromossoma X. Nos anos 50 e 60, as características da imunodeficiência subjacente foram identifi cadas e a Síndrome de Wiskott-Aldrich juntou-se à lista das doenças denominadas imunodefi ciências primárias. A Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA) é uma imunodeficiência primária que envolve tanto os linfócitos T, como os B. Os fragmentos de células sanguíneas responsáveis por controlar as hemorragias, as plaquetas, são gravemente afetadas. Na sua forma clássica, a SWA apresenta um padrão característico de manifestações que incluem: 1. Maior tendência para sangramentos, causada por diminuição significativa do número de plaquetas 2. Infecções bacterianas, virais e fúngicas recorrentes 3. Eczema Para além disso, a observação a longo prazo de doentes com SWA, tem também revelado maior incidência de doenças malignas (cancer), incluindo linfoma e leucemia, e, em muitos doentes, maior incidência de várias de doenças auto-imunes. A SWA é causada por mutações (ou erros) no gene que produz uma proteína, cujo nome foi dado de acordo com a denominação da doença, a Proteína da Síndrome de Wiskott-Aldrich (PSWA). O gene da PSWA localiza-se no braço curto do cromossoma X. A maioria destas mutações são “únicas”. Isto signifi ca que quase todas as famílias possuem as suas próprias mutações características no gene da SWA. Se a mutação é grave e interfere quase por completo com a capacidade do gene para produzir a proteína da SWA, o doente apresenta a forma clássica e mais grave da SWA. Por outro lado, se existir alguma produção da PSWA mutada, poderá surgir uma forma mais ligeira da doença.