O documento discute os impactos da crise econômica mundial na economia capixaba a médio e longo prazos. Ele analisa a crise no mundo e no Brasil, e discute dois cenários possíveis para a economia global pós-crise. Por fim, analisa os pontos fortes e fraquezas do Espírito Santo frente ao futuro incerto.
Palestra de José Teófilo Oliveira - I Fórum de Finanças Empresariais
Impactos da crise econômica mundial na economia capixaba
1. A crise econômica mundial: impactos sobre a
economia capixaba a médio e longo prazos
Claudio Porto e Alexandre Mattos
29 de setembro de 2009
2. Parte I: O mundo e o Brasil - crise e pós-crise Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Plano da
Apresentação 1 O mundo e o Brasil em tempos de crise
O mundo e o Brasil pós-crise
2
Pontos fortes e debilidades do Espírito Santo face
3 ao futuro
Parte II: O futuro do Espírito Santo
4 O que é certo ou quase certo
5 O que é incerto
2
3. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
“A construção de cenários é uma reflexão
sistemática que visa orientar a ação presente
à luz de futuros possíveis”
Michel Godet
3
4. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
1 O mundo e o Brasil em tempos
de crise
4
5. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Economia global: o que é certo ou quase certo até 2012
“O capitalismo sobreviverá mas sem o esplendor, a glória e a abundância desta última
década” (Martin Wolf)
• Queda da atividade econômica mundial, com recessão nos EUA e demais economias
desenvolvidas e desaceleração do crescimento nos países emergentes
• Desaceleração do comércio internacional e redução do fluxo de capitais ao redor do mundo
• Redução do consumo e aumento da poupança nos EUA
• Risco de deflação nas economias desenvolvidas
• Diminuição da liquidez e do crédito em escala mundial
• Aumento da regulação sobre o sistema financeiro internacional
• Maior aversão ao risco
• Aumento da demanda por ativos reais de baixo risco
• o que pode trazer benefícios para o Brasil, que se destaca como uma fronteira de
oportunidades de investimentos de menor risco, em especial na área de infraestrutura
5
6. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Economia global: O que é certo ou quase certo até 2012
“O impacto fiscal desta crise será tão oneroso quanto o de uma guerra de grande escala”
(Martin Wolf)
Nas economias desenvolvidas haverá forte aumento da dívida pública como proporção
do PIB nos próximos quatro anos, reduzindo o espaço para a política fiscal
Dívida pública do G20 Dívida pública (% do PIB)
(em % do PIB)
2007 2014
Reino Unido 46,9 87,8
França 70,1 89,7
Alemanha 65,5 91
Itália 113,2 129,4
Japão 170,6 234,2
Espanha 42,7 69,2
EUA 62,9 106,7
Fonte: IMF Fonte: OCDE apud The Economist (jun/09)
6
7. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
A crise econômica mundial
Principais incertezas
Como evoluirá a atual crise econômica mundial?
• Como evoluirá o mercado imobiliário nas economias desenvolvidos e quais serão seus efeitos sobre
o crédito?
• As grandes instituições financeiras e não financeiras conseguirão equacionar de forma sustentável
os problemas em seus balanços patrimoniais?
• As políticas econômicas de enfrentamento à crise serão implementadas de forma orquestrada entre
os países?
• O risco de deflação neutralizará a expansão monetária, inibindo, assim, a recuperação econômica?
• Quais serão os efeitos da política macroeconômica sobre a demanda agregada? Conseguirão
impulsioná-la?
• Como evoluirão as economias emergentes neste contexto?
Superação eficaz Dupla recessão
(formato U) (formato W)
7
8. Dois cenários para a crise: Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
2009-2012
“Superação eficaz (U)” “Dupla recessão (W)”
1. Risco de calote no mercado imobiliário
1. Reequilíbrio rápido do mercado imobiliário
permanece elevado, acentuando o risco
nos países desenvolvidos, redução do risco
sistêmico e inibindo o crédito e o consumo
sistêmico e aumento dos níveis de crédito e
consumo 2. Implantação fragmentada das políticas
macroeconômicas, abrindo excessivo espaço
2. Cooperação dos países na implantação das
para arbitragem nos mercados
políticas macroeconômicas
3. Queda nos preços dos ativos, perdas nos
3. Recuperação dos balanços patrimoniais e
balanços patrimoniais e aumento do número
aumento da confiança do setor privado
de falências
4. Risco de deflação neutralizado pela
4. Deflação nos principais países desenvolvidos,
recuperação da atividade econômica
anulando os efeitos da política monetária
5. Recuperação da confiança dos agentes e
5. Ausência de reformas institucionais
incremento da demanda agregada (efetividade
profundas no setor financeiro anulam os
da política macroeconômica expansionista e
efeitos da política fiscal expansionista e do
das reformas institucionais no setor financeiro)
suporte financeiro dos governos
6. Descolamento incremental dos emergentes,
6. Aumento do grau de incerteza,
com crescimento da China, Índia e Brasil
aprofundamento da recessão mundial e
impulsionado pelos seus mercados internos
desaceleração dos emergentes
8
9. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O Brasil provavelmente será um dos países menos
afetados pela crise mundial
• Relativo fechamento da economia + magnitude do mercado interno reduzem os
impactos negativos no crescimento do PIB
• Expectativas mais recentes (Boletim Focus) 0%
• Tamanho e cobertura da rede de proteção social
• Mitigação ou neutralização dos impactos sobre segmentos da população de menor renda,
condicionado à situação fiscal
• Inflação não será problema em 2009
• Há espaço para uma queda acentuada dos juros (em especial o cobrado pelos
bancos para PF e PJ) e para expansão do crédito
• A solidez do sistema financeiro nacional é uma ‘blindagem’ contra crises de
confiança
9
10. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Brasil: o crescimento econômico a médio e longo
prazos
• Entre 1910 e 1974 o Brasil foi o país que
experimentou a maior taxa de Crescimento Econômico Acumulado entre
1980 e 2008 – Brasil x Mundo (Índice
crescimento do mundo: 7% a.a. em média
1980 = 100)
• Mas entre 1980 e 2007 o crescimento 300
arrefeceu e o país cresceu a taxas 250
200
inferiores às da média mundial 150
Brasil
100
Mundo
• A partir de 2005 o Brasil acelerou o 50
crescimento e em 2008 superou a média 0
1981
1984
1987
1990
1993
1996
1999
2002
2005
2008
mundial (5,08 x 3,4%)
Fonte: Banco Mundial (2009)
• A atual crise econômica mundial
abortará nossa aceleração recente?
10
11. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Uma incerteza fundamental: que coalizão de forças políticas será
vitoriosa em 2010 ?
Coalizão Pró Mudanças Coalizão Pró Adaptações
Coalizão Neopopulista
Estruturais Incrementais
Mudanças estruturais: Melhorias incrementais
• Previdência Social • Previdência social
• Sistema tributário • Sistema tributário
Não há reformas nem
Escopo das mudanças • Sistema político • Sistema político
Desfechos plausíveis das •eleições de 2010
• Legislação Trabalhista Regulação
melhorias
• Regulação • Educação
• Educação
•Câmbio flutuante •Câmbio flutuante •Câmbio administrado
• Metas de inflação • Metas de inflação •Controle de preços
Política econômica
• Responsabilidade fiscal • Responsabilidade fiscal •Forte expansão do gasto
(superávit nominal) (superávit primário) e do déficit público
Atratividade do ambiente de
negócios para investimentos Muito alta Média Baixa
privados
11
12. Cenário de ajustes estruturais x Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Cenário de adaptações incrementais
Cenário de ajustes estruturais Cenário de adaptações incrementais
• Medidas anticíclicas capazes de produzir efeitos
• Medidas anticíclicas orientadas à mitigação de
mais imediatos, mitigando riscos econômicos (e
riscos de curto prazo e à sustentabilidade do
políticos) de curto prazo, predominantemente
crescimento no médio prazo, predominantemente
por meio de:
por meio de:
• expansão das despesas públicas correntes
• investimentos públicos de grande porte e
em caráter temporário ou permanente com
elevado poder multiplicador, com bom
impactos imediatos na renda e no consumo
potencial de impacto na competitividade
• desonerações fiscais setoriais para
• forte incentivo aos investimentos privados
estimular o consumo e/ou investimentos
• desonerações fiscais horizontais e bônus
• Estímulo à expansão do consumo
ficais temporários
doméstico
• redução agressiva dos juros e forte contenção
• Avanços incrementais na agenda de reformas
das despesas públicas de custeio
econômicas
• Retomada da agenda de reformas econômicas
• Ampliação da presença do Estado na economia
• Atração de empreendedores privados nacionais e (por meio das empresas estatais e parcerias com
estrangeiros para investimentos em grandes empreendedores privados nacionais e
projetos estrangeiros)
Neste segundo cenário, o Estado (incluindo suas
Neste primeiro cenário, o setor privado é o principal
empresas) é o principal ’motor’ do crescimento
’motor’ do crescimento econômico
econômico
12
13. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Pontos de atenção
Riscos potenciais:
• Afrouxamento fiscal, potencializado pelo recrudescimento do déficit previdenciário
• Risco inflacionário
• Aumento, a médio prazo, da desconfiança dos agentes quanto à solvência das finanças
públicas (redução do superávit primário)
• Necessidade de novos aumentos nos juros no futuro
• Diminuição do espaço de atuação da política fiscal
• Redução do espaço para investimentos públicos
• Aperto do setor exportador (apreciação do câmbio)?
13
14. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
2 O mundo e o Brasil pós-crise
14
15. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
A principal incerteza de longo prazo para o Brasil
• Incerteza síntese: o Brasil consolidará ou não uma trajetória de
crescimento sustentado e em patamares elevados nos
próximos anos?
• Esta incerteza se desdobra em:
1. Incerteza externa: como evoluirá o comportamento do ambiente econômico
mundial em relação ao Brasil?
2. Incerteza interna: com que intensidade nós enfrentaremos os gargalos
estruturais ao desenvolvimento sustentado do país nos próximos anos?
15
16. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Como evoluirá o comportamento do ambiente econômico
mundial em relação ao Brasil?
• O mundo no pós-crise
• Como a economia global e o sistema financeiro internacional
que a suporta emergirão da atual crise econômica mundial?
“As recessões são parte inerente do capitalismo. Os períodos de alta e baixa
do ciclo de negócio ‘purificam’ a economia e têm o potencial de prepará-la
para novos ciclos de inovação.”
(Joseph Schumpeter)
16
17. Dois mundos “pós-crise” Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
“Business as Usual” “A Emergência dos Emergentes”
1. Equacionamento gradual dos desequilíbrios
1. Manutenção dos desequilíbrios globais, globais, com aumento da poupança nos EUA e
reduzindo a atratividade dos ativos UE e incremento da demanda interna no Japão
americanos. Aumento do protecionismo. e nos emergentes. Recuperação do fluxo de
2. Leve aumento na regulamentação das finanças, capitais.
propiciando o surgimento de novas bolhas e 2. Reforma regulatória das finanças, com
ativos de risco recuperação da confiançano setor financeiro
3. Incertezas e riscos inibem a recuperação 3. Recuperação da confiança do setor privado,
econômica sustentável estimulando a recuperação econômica
4. Retorno lento aos padrões de endividamento 4. Retorno gradual aos padrões de
nos países desenvolvidos (em percentual do endividamento nos países, incentivado pela
PIB), com pressões inflacionárias recuperação econômica
5. Predomínio das inovações financeiras 5. Predomínio das inovações tecnológicas e
6. Dólar continua como moeda de referência produtivas, estimulando o aumento da
produtividade
7. Mulltipolaridade econômica. Maior
protagonismo econômico dos emergentes. 6. Progressiva adoção de uma cesta de moedas
Aumento gradual de sua relevância política 7. Mulltipolaridade política e econômica. Maior
8. Combustíveis fósseis predominam protagonismo dos emergentes
9. Baixa adesão a Copenhagen e mitigação 8. Mais destaque para a “economia verde”
reativa de impactos ambientais 9. Adesão a Copenhagen e mobilização global em
face das mudanças climáticas
17
18. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Brasil: Potencialidades x Gargalos Estruturais
O futuro da economia brasileira no longo prazo está condicionado
à evolução de alguns fatores estruturais que poderão impulsionar
ou inibir o seu desenvolvimento sustentado:
• Potencialidades
• Gargalos
18
19. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Potencialidades estruturais
1. Diversidade e abundância de fontes de energia, inclusive renováveis
2. Disponibilidade de água e solos agricultáveis
3. Mercado nacional integrado e de grande escala, com segmentos econômicos
mundialmente competitivos
4. Solidez e elevado desempenho do Sistema Financeiro Nacional
5. Dimensão e dinamismo do mercado interno
6. Pujança do mercado acionário
7. Acúmulo de reservas internacionais
8. Diversificação de mercados
19
20. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
1. Diversidade e abundância de fontes de energia,
inclusive renováveis
• Produção de petróleo:
• 2008: 2 milhões de barris dia
Matriz Energética Brasileira - 2007
• 2015: 3,5 a 4 milhões de barris dia
• As reservas do Pré-sal: Carvão e mineral e derivados Urânio e derivados
6,2% 1,4%
Gás Natural
• 11 reservatórios 9,3%
Petróleo e derivados
• Bep: Tupi (4 a 8 bi) e Iara (3 a 4 bi)
Energia hidráulica 36,7%
e eletricidade
• Bioenergia: 14,7%
Produtos da
• Forte expansão cana-de-açúcar
Biomassa
15,6% 16,0%
• 2ª maior fonte de geração primária de
energia
Fonte: EPE (2007)
• Energia hidráulica:
• Potencial - 258.410 MW
• Somente 28,2% é explorado
20
21. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
2. Disponibilidade de água e solos agricultáveis
Áreas disponíveis para agropecuária
• A maior disponibilidade hídrica (em milhões de hectares)
do planeta: cerca de 10% da Áreas
degradadas
vazão média mundial está nos
rios brasileiros Novas áreas
• 106 milhões de hectares de Uso e disponibilidade da terra – EUA x Brasil
Estados
terras agricultáveis não Unidos
Brasil
utilizadas, área correspondente Plantio de grãos
140 milhões de 40 milhões de
hectares hectares
à soma dos territórios de França Pastagens
320 milhões de 220 milhões de
hectares hectares
e Espanha Áreas disponíveis 106 milhões de
0
para agropecuária hectares
Fonte: Revista Veja edição 1843 (2004) 21
22. A Multiplicação dos Grãos
Macroplan®
Evolução da produtividade da safra brasileira
Prospectiva, Estratégia & Gestão
(em milhões de toneladas colhidas e em milhões
de hectares plantados)
A produção aumenta...
3. Mercado nacional integrado e de grande
120
escala, com segmentos econômicos 100,3
116,2
mundialmente competitivos
90 81,2 78,9 82,4
76 96,6
68,2
82,8
76,5
• 1º produtor mundial de jatos regionais (exportações da 68,3
73,8
Embraer 2006: US$ 3,3 bilhões) 50 57,8
91 92 93 94 95 96 97 98 99 01 01 02 03
• Maior exportador mundial de café, açúcar, carne bovina ... A área cultivada cresce lentamente e....
e frango 45
42,7
41,1
• 2º maior exportador de soja
39
40 38,4 38,4
• 2º maior produtor de pisos e azulejos 37,7
37,3
37,8 36,8 36,7
36,4
• 3º maior mercado de cosméticos e celulares do mundo 35,6 35
35
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03
• 3º produtor mundial de calçados
... A produtividade dispara
• 3º produtor mundial de refrigerantes (em toneladas por hectare)
3
• 5º maior parque de computadores 2,7
2,4
1,5
1,5
• 8º maior mercado de automóveis do mundo
0
1991 2002 2003
*previsão IBGE Fonte: Ministério de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento 22
23. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
4. Solidez e elevado desempenho do Sistema
Financeiro Nacional
• Elevada (Bradesco e Itaú) estão entre as 10 maiores instituições financeiras das Américas
produtividade em função de investimentos pesados em novas tecnologias de informação e
automação bancária
• Reestruturação do setor bancário (liderada pelo Bacen), levando à consolidação, fechamento e
liquidação de muitos bancos privados
• Dois bancos brasileiros em valor de mercado
• Há apenas quatro anos ocupavam o 43º e o 34º lugares
Lucro líquido dos principais bancos atuantes no Brasil (em bilhões de reais)
8,8
8,5 8,0
7,6
2008
6,0
5,1 5,1 2006
4,3 3,2 3,9
3,4
2,4 2,5 2,0
1,9
1,8 1,3
Itaú Bradesco BB Unibanco CEF Santander
Fonte: FSP (2009) 23
24. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
5. Dimensão e dinamismo do mercado interno
• Expansão da classe média de 44%
para 52% da população brasileira
(2002 a 2008)
• (Famílias com renda entre R$ 1.064 e
R$ 4.561) (FGV)
• Principais fatores:
• Melhora do nível de escolaridade da
população
• Migração dos empregos informais para
os formais
• Rápido crescimento do crédito
Próximo slide 24
25. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
5. Dimensão e dinamismo do mercado interno
(cont.)
Grande espaço para crescimento do consumo energético final no Brasil
Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE, 2007) 25
26. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
6. Pujança do mercado acionário
Capitalização das ações em bolsas ( em US$ bilhões)
1370
710
592
México
475
398 Santiago
330 348
239 234 São Paulo
226 231
172 136 174
123 86 117 132
Buenos Aires
35 14 41 18 48 24 51 40 57 69
Lima38 38
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Federação Mundial de Bolsas de Valores - Ibovespa (2008) APUD Mundo Corporativo 20 (2º trim./2008) Próximo slide 26
27. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
6. Pujança do mercado acionário (cont.)
“Em 2009 ... as operações de captação somam 13,5 bilhões ...
Volume que supera os 8,8 bilhões levantados na Bovespa em 2004,
primeiro ano da retomada do mercado de capitais brasileiro”
(Valor Econômico, 2 de junho de 2009)
“Somente entre janeiro e maio de 2009, os Investimentos Externos
Diretos somaram US$ 11,2 bilhões. A perspectiva para 2009 é de
que o IED atinja US$ 25 bilhões”
(Banco Central, julho de 2009)
27
28. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
7. Acúmulo de reservas internacionais
O Brasil ocupa a 7ª posição no ranking de países com maior volume de reservas
internacionais: US$ 209,5 bilhões
Reservas internacionais e spread da dívida As 10 maiores reservas do mundo
(2001-2008)
(Bilhões de US$)
2.000 220
Reservas
1.800 Internacionais 200
1.600 180
1.400 160
1.200 140
1.000 120
800 100
600 80
Spread
400 (Global 40) 60
200 40
0 20
Jan/01
Mai/01
Set/01
Jan/02
Mai/02
Set/02
Jan/03
Mai/03
Set/03
Jan/04
Mai/04
Set/04
Jan/05
Mai/05
Set/05
Jan/06
Mai/06
Set/06
Jan/07
Mai/07
Set/07
Jan/08
Mai/08
Fonte: Ipeadata (2008) Fonte: Banco Central (2009)
28
29. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
8. Diversificação de mercados
• Os 8 principais destinos (países) das
exportações brasileiras respondem, Principais destinos das exportações brasileiras
(em bilhões de US$)
atualmente, por 48% do volume
exportado Outros 18,2
União Européia 40,4
África 8,6
• Na década de 90, o mesmo grupo
respondia por 65% do total vendido Mercosul 17,4
• A ampliação das vendas para mercados Aladi 19,1
Nafta 31,9
pouco tradicionais é um importante
Ásia 25,1
ativo estratégico em tempos de crise
• Forma de reduzir o impacto negativo de Fonte: MDIC (2008)
crises internacionais sobre as
exportações brasileiras
29
30. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Debilidades: os principais gargalos ao
desenvolvimento
1. Baixo nível de escolaridade e de capacitação da população
2. Violência urbana
3. Gargalos na infra-estrutura logística
4. Carga tributária elevada, sistema tributário distorcido e má qualidade do gasto
público
5. Déficit da previdência e pressões crescentes sobre o sistema previdenciário
6. Excesso de burocracia
7. Elevada pressão antrópica
8. Baixo desempenho em P&D e Inovação
30
31. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
1. Baixo nível de escolaridade e de capacitação da
população
Proficiência em Leitura – PISA 2006 Proficiência em Matemática– PISA 2006
547 556 548 547
527 517 527 501
492 498
461 480
393 370
Canadá Finlândia Irlanda Coréia do Espanha Média Brasil Canadá Finlândia Irlanda Coréia do Espanha Média Brasil
Sul Sul
OCDE OCDE
Fonte: OCDE
Resultados do teste Pisa em 2006 com estudantes de 15 anos
• O Brasil está abaixo da faixa de 400 pontos – é o antepenúltimo colocado
entre 44 países
31
32. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
2. Violência urbana
Até 1999, os pólos da violência localizavam-se nas grandes metrópoles. A partir daí observou-se o
deslocamento da dinâmica para o interior dos estados. (Mapa da Violência, 2008)
Os 10 municípiosmais violentos do Brasil Brasil: Taxa média de homicídios – População total 2006
Fonte: Mapa da Violência (2008) 32
33. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
3. Gargalos na infra-estrutura logística
Condições das rodovias no • As deficiências em transportes custaram
Brasil (2007)
R$ 271 bi (11,7% do PIB) para as empresas
em 2006
Péssimo
Ruim
11,00% • Entre 2005 e 2006 o tempo médio de
22,10% Ótimo
10,50% espera de navios para atracar em portos
aumentou 78%
Bom
15,60%
• 18 dias é o tempo médio de demora de
Regular
exportação do produto brasileiro em
40,80%
contêineres, saindo do Porto de Santos;
em Hong Kong, a média é 5 dias
Fonte: CNT (2008)
33
34. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
4. Carga tributária elevada e má qualidade do
gasto público
• As despesas correntes do governo federal
Crescimento das Receitas e Despesas Correntes do
saltaram de R$ 339 bi (2002) para 692 bi Governo Federal (2002 = 100)
(2008). Crescimento de 104%
300
Despesa
• O crescimento nominal do PIB no mesmo
250 Receita
período foi de 78% PIB
200
• A receita corrente teve expansão nominal 150
superior à do PIB (96%), porém inferior ao
100
crescimento das despesas
50
• A carga tributária cresceu 11% entre 2002 -
a 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: SIAFI/STN (2008)
• 2002 – 32,65% do PIB
• 2008 – 36,5% do PIB
Próximo slide 34
35. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
4. Carga tributária elevada e má qualidade do
gasto público (cont.)
• Nos 4 primeiros meses de 2009, A rigidez do orçamento
na União as despesas
Cortar gastos, como?
aumentaram 19% e a receita
Composição da despesa corrente da União
total encolheu 1,7%.
Investimentos
Demais Despesas
• As despesas de pessoal da União Correntes 2% Pessoal e
Encargos Sociais
cresceram 24,2% em 16% 22%
Rigidez superior a 80%
Margem de
comparação com 2008 manobra
34%
• Há forte rigidez nas despesas de 26%
Transferências a
Benefícios
custeio e nas transferências no Previdenciários
Estados, DF e
Municípios
orçamento federal.
Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional
35
36. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
5. Déficit da previdência e pressões crescentes
sobre o sistema previdenciário
• A previdência no Brasil consome 12% do PIB. Na China e no Chile, apenas 3%.
• Relação contribuinte/ beneficiário caiu de 2,5 em 1990, para 1,2 em 2002
• Com o envelhecimento da população e o atual modelo previdenciário esta relação tende a cair
ainda mais
Gastos anuais do INSS 1988-2007 (% do PIB) Relação contribuinte/beneficiário do sistema
previdenciário (1950-2002)
8,0
7,80
7,0
6,0
5,0 4,10
3,03
4,0 2,50
3,0 1,20
2,0
1997
2007*
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
1950 1970 1980 1990 2002
Fonte: Giambiagi (2007) Fonte: Rossetti (2002)
36
37. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
6. Excesso de burocracia
A Burocracia tira competitividade do Brasil...
• O Brasil ocupa a 122ª posição 120 122
109
do ranking de facilidades para 83
realizar negócios entre 178 44
33
países estudados 1
12
Cingapura Japão Chile México China Argentina Índia Brasil
• O tempo médio de abertura de
...E a Posição Relativa do País tem Piorado
empresas é de 152 dias
Abertura de empresa
Licenciamento
• São necessários em média 4 Contratação de empregados 2007
Registro de prioridade 2008
anos para o fechamento de Obtenção de crédito
uma empresa Pagamento de tributos
Comércio exterior
Fechamento de empresa
• Justiça: cara e lenta 0 25 50 75 100 125 150
Fonte: Doing Business 2008, Banco Mundial 37
38. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
7. Elevada pressão
antrópica
• Aumento do desmatamento na Amazônia Legal
• Entre 2001 e 2004 cerca de 5,4 mil Km² de florestas foram
diretamente convertidas em áreas de plantio de grãos ou
em pastagens
• Visível queda da vegetação nativa no cerrado
decorrente da expansão do agronegócio
• Mantidas as atuais taxas de desmatamento, este bioma
poderá estar extinto em 2030
Área de distribuição original do Cerrado Principais remanescentes de
vegetação nativa de Cerrado 2002
Fonte: Ministério Meio ambiente
Fonte: CI-Brasil Próximo slide 38
39. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
7. Elevada pressão antrópica (Cont.)
... mas a expansão da produção de
cana-de-açúcar não é
Floresta Amazônica M CE RN
A
parte relevante desta
PB
PI PE pressão
AL
TO
BA SE
MT
GO
MS M ES Convenções
G
Áreas de produção
SP RJ Áreas de expansão ~ 1990-2005
PR
Floresta Amazônica
SC
RS
Fonte: MPOG / IBGE, 2007 39
40. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
8. Baixo desempenho em P&D e Inovação
Recursos Investidos em P&D (US$ bilhões de 2005) Pedidos de patentes solicitadas no Wipo
5000
350
320 Coréia do Sul
4500
300 China
4000
Brasil
250 3500
3000
200
2500
150 136
2000
130
1500
100
1000
50 500
14
0
0 1990 1995 2000 2005
1º EUA 2º China 3º Japão 13º Brasil Fonte: Wipo (World International Patent Organization)
Fonte: MCT
Próximo slide 40
41. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
8. A China está ‘disparando’ em P&D e o Brasil é o
últimos entre os BRICs (Cont.)
Crescimento dos investimentos em P&D dos 4 BRICs – 1996 a 2006
Índice 525
(1996 = 100) China
475
425
375
325
275
225 Índia
175
Rússia
Brasil
125
75
1996 1998 2000 2002 2004 2006
Fonte: Banco Mundial (2007) e Unesco (2007)
Nota: Dados extrapolados para 2006
41
42. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O Brasil no pós-crise
• Com que intensidade nós enfrentaremos os gargalos estruturais ao desenvolvimento
sustentado do país nos próximos anos?
• Excesso de burocracia
• Baixo nível de escolaridade e de
capacitação da população • Elevada pressão antrópica
• Gargalos na infra-estrutura logística • Baixo desempenho em P&D e Inovação
• Carga tributária elevada, sistema tributário • Forte crescimento e generalização da
distorcido e má qualidade do gasto público. violência
urbana
• Baixo nível de poupança.
• Baixo crescimento da produtividade total
• Déficit da previdência e pressões crescentes
dos fatores de produção
sobre o sistema previdenciário
• Como o Brasil lidará com a questão fiscal nos próximos anos?
• Como se dará a inserção internacional do Brasil nos próximos anos?
42
43. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Quatro Cenários Econômicos para o Brasil
2012-2030
Intensidade de enfrentamento dos gargalos estruturais ao
desenvolvimento sustentado
Alta Baixa
1. Um salto para o 2. Um emergente
retardatário
Ambiente econômico mundial
A emergência dos 1º mundo
emergentes
A conquista da prosperidade Perdendo espaço em um
sustentável mundo de oportunidades
3. Mudança de 4. Crescimento
patamar inercial
“Business as usual”
O desperdício das melhores
Prosperidade à vista
oportunidades
43
44. Dois mundos “pós-crise” Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
(Conjecturas sobre a evolução do PIB Global)
PIB Mundial (variação % anual do PIB)
6,0%
5,0%
4,0%
3,0%
2,0%
1,0%
0,0%
-1,0%
-2,0%
-3,0%
A Emergência dos Emergentes Business As Usual
Fonte: Macroplan, 2009 44
45. Quatro Cenários Econômicos para o Brasil Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
2012-2030
(Conjecturas sobre a evolução do PIB brasileiro)
PIB Brasil (variação % anual do PIB)
7,0%
6,0%
5,0%
4,0%
C1. Um salto para o 1º mundo
3,0%
C2. Um emergente retardatário
C3. Mudança de patamar
2,0%
C4. Crescimento inercial
1,0%
0,0%
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
-1,0%
-2,0%
Fonte: Macroplan, 2009 45
46. Quatro Cenários Econômicos para o Brasil Macroplan®
2012-2030 Prospectiva, Estratégia & Gestão
(Conjecturas sobre a evolução da taxa de investimento)
Brasil: Taxa de Investimento (% do PIB)
28,0
26,0
24,0
22,0
20,0
C1. Um salto para o 1º mundo
C2. Um emergente retardatário
18,0
C3. Mudança de patamar
16,0 C4. Crescimento inercial
14,0
12,0
10,0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
Fonte: Macroplan, 2009 46
47. Quatro Cenários Econômicos para o Brasil Macroplan®
2012-2030 Prospectiva, Estratégia & Gestão
(Conjecturas sobre a evolução do IED)
Brasil: Investimento Estrangeiro Direto (% do fluxo mundial de capitais)
8,00
7,00
6,00
5,00
C1. Um salto para o 1º mundo
4,00
C2. Um emergente retardatário
C3. Mudança de patamar
3,00
C4. Crescimento inercial
2,00
1,00
0,00
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
Fonte: Macroplan, 2009 47
48. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
3 Pontos Fortes e Debilidades do
Espírito Santo Face ao Futuro
48
49. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Pontos Fortes
1. Inserção diferenciada e competitiva no processo de globalização da
economia brasileira
2. Crescentes reservas de óleo e gás em fase de expansão da produção
3. Qualidade e robustez do setor público, notadamente do Governo
Estadual (um Governo que funciona)
4. Capital social e institucional: elevada capacacidade de articulação e
cooperação entre os principais atores públicos, privados e da
sociedade civil
49
50. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Debilidades
• Capital humano – qualificação da força de trabalho
• Infraestrutura física (rodovias, aeroporto e malha ferroviária) e
tecnológica
• Insuficiente capacidade de internalização dos benefícios do
crescimento
• Segurança e saúde públicas
50
51. Parte I: O mundo e o Brasil - crise e pós-crise Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Plano da
Apresentação 1 O mundo e o Brasil em tempos de crise
O mundo e o Brasil pós-crise
2
Pontos fortes e debilidades do Espírito Santo face
3 ao futuro
Parte II: O futuro do Espírito Santo
4 O que é certo ou quase certo
5 O que é incerto
51
52. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Cenários para o Futuro do Espírito Santo - 2025
Integração competitiva de uma
economia diversificada e de maior
valor agregado sustentada pelo
capital humano, social e
institucional de alta qualidade
CENÁRIO A
Industrialização Mudança de qualidade
baseada no
CENÁRIO B
capital estatal,
Industrialização privado e
baseada no internacional
Ciclo do Café capital Local
CENÁRIO C
1960 2005 2025
Fonte: Macroplan
53. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Plano de Apresentação
• Futuro do ES no longo prazo - pós crise
• O que é certo ou quase certo
• Restrições nos países desenvolvidos
• A China, as commodities e o Espírito Santo
• A expansão da atividade de produção de petróleo
• O que ainda é incerto
• Internalização dos benefícios do crescimento industrial e da exploração mineral
• Diversificação econômica, agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas
(grandes cadeias e APLs)
• Competitividade sistêmica: educação e capital humano, base tecnológica, qualidade
das instituições, segurança pública, saúde pública e metrópole de qualidade,
sustentabilidade
54. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
4 O que é certo ou quase certo
54
55. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O que é certo ou quase certo
Endividamento americano e europeu restringem a intensidade da retomada do
crescimento econômico destes países no médio prazo. (Risco: Caso Japonês)
China e demais emergentes: principal expectativa para a sustentação do crescimento
econômico mundial na próxima década
Impacto ES: Volumes e preços das commodities no mercado internacional: A recuperação
atual é passageira ou será sustentada?
Expectativa: recuperação e manutenção de volumes por longo prazo. No entanto, os preços são
ainda uma incerteza!
Manutenção das condições favoráveis aos produtos capixabas no exterior e retomada de
investimentos
Forte atividade de exploração e produção de petróleo no pós e pré-sal
56. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
A População Mundial
10
População mundial (em Bilhões)
8
2000
6,1 Bilhões
6
Países menos desenvolvidos
4
2
Países mais desenvolvidos
0
1750 1800 1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150
Fonte: United Nations, World Population Prospects, The 1998 Revision (New York: UM, 1998); and estimates by the Population Reference Bureau.
57. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Consumo de Alimentos, Petróleo e Emissões
Projeção de Consumo de Alimentos no Mundo Disponibilidade de terras agricultável e água por País
3.000 Trigo
Milhões de toneladas
2.000 Arroz
Grãos Terra / Água
1.000 +
0
1964 -66 1974-76 1984-86 1997-99 2015 2030 - Fonte: ICONE – Instituto de Estudos do Comércio e
ND Negociações Internacionais – “A
Dinâmica do Agronegócio Mundial no
Fonte: Food and Agriculture Organization of the United Nations (2000) Século XXI “ (2007)
Projeção de Consumo de Petróleo Projeção de emissões de CO2
35 8500
30 China 8000
Milhões de barris por dia
7500
25 EUA
7000
Milhões toneladas
Milhões toneladas
20 6500 + 1,75 bilhão
15 6000 de toneladas
10 5500
Índia 5000
5
4500
0 4000
2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 1990 1995 2003 2006 2010 2015 2020 2025
Fonte: U.S. Department of Energy e IAGS (2004) Fonte: EIA, 2005
58. Pré-Sal Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Fonte: Santos Basin Pre-Salt Cluster – José Formigli – Rio Oil & Gas (2008) - Petrobras
59. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
5 O que ainda é incerto
59
60. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O que ainda é incerto
• Apropriação dos recursos de royalties e participações especiais pelo
Espírito Santo
• Discussão da política nacional para o pré-sal
• Internalização dos benefícios da economia do petróleo por meio de
fornecimento de bens e serviços de valor agregado
• Desenvolver empresas fornecedoras de base tecnológica foi uma das
estratégias bem sucedidas na Noruega!
• São Paulo (especialmente São José dos Campos) e Rio de Janeiro serão
fortes competidores.
61. Pré-Sal Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Aracruz
Vitória
Anchieta
Itabora Macaé
São José dos Campos
í
Itaguaí
Niterói
Angra
Caraguatatuba
S.Sebastião
Santos
Fonte: Santos Basin Pre-Salt Cluster – José Formigli – Rio Oil & Gas (2008) - Petrobras
62. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O que ainda é incerto
• Qual o volume, a localização e o “timing” de investimentos na cadeia
minero-siderúrgica no Brasil e no Espírito Santo?
63. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Novos portos nas costas do Espírito Santo e Rio de Janeiro
Super Porto do Açu (em construção) Porto de Praia Mole: Exemplo (há opções
• 6 berços de atracação para navios graneleiros alternativas de mesma magnitude na Barra
• 4 berços de atracação para cargas gerais,
do Riacho e em Ubu)
• 5 berços para navios porta-contêiners
• Embarcações de apoio à atividades offshore.
• Profundidade mínima de 26 m
• Profundidade 18,50 m- atracação de navios Capesize
(até 220.000 ton) e navios superconteineiros (até
11,000 TEUs)
Fonte: site da LLX - Fonte: site da CODESA -
ttp://www.llx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=162&lng=br http://www.portodevitoria.gov.br/noticias.php?uid=3720&language=english e
site da codesa http://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/Portos/Vitoria.pdf
64. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O que ainda é incerto
• Qual o volume, a localização e o “timing” de investimentos na cadeia
minero-siderúrgica no Brasil e no Espírito Santo?
• Papel e celulose – Como evoluirão preços no mercado internacional e quais
serão os impactos da consolidação do setor?
• Haverá avanços significativos na competitividade dos principais arranjos
produtivos capixabas
• Consolidação de alguns segmentos
• Inovação tecnológica
• Agregação de valor
65. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O que ainda é incerto
• Haverá sucesso na promoção de investimentos no Espírito
Santo?
• Diversificação econômica
• Agregação de valor
• Adensamento das cadeias produtivas
66. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
O que ainda é incerto
• Haverá avanços significativos na competitividade sistêmica da
economia capixaba?
• Fundap e a Reforma tributária
• Base de capital humano
• Base tecnológica estadual
• Qualidade institucional
• Pobreza
• Segurança
• Saúde da população
• Qualidade da metrópole e rede de cidades
• Ambiente
67. Macroplan®
Prospectiva, Estratégia & Gestão
Pobreza
Pessoas pobres – perfil bolsa família 2006 (% da população)
40%
35%
35%
30% 27%
25% 24%
20%
20%
15% 11%
SP
10%
5%
0%
Guarapari Cariacica Serra Vila Velha Vitória
Notas: Renda per capita mensal de até R$ 137,00.
Cálculo da estimativa percentual de pessoas pobres considerou a média do Espírito Santo de 4,4 pessoas por família com renda per capita mensal de até ¼ de salário mínimo
(IBGE, 2005).
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome – 2008. Disponível em <http://www.mds.gov.br/adesao/mib/matrizsrch.asp>