12. A fonte, o imã, o êxtase, o final de todos os caminhos.
13. Teu corpo
Teu corpo nu é como um vale calmo
Com pequenos montes, gramíneas perfumadas
Onde o vento sussurra canções de ninar.
Nele encontro travesseiros macios, luas, morangos silvestres
Um porto onde minha nau invade e ancora.
Teu corpo nu tem poemas que jamais escreverei
Porque são apenas meus.
És como um sino que chama minha alma obediente e
encantada com a magia dos teus movimentos.
És trigo dourado, delicadeza, suor temperado com sândalo.
És a carcereira angelical dos meus sentidos
A fonte, o imã, o êxtase, o final de todos os caminhos.