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AGRONOMIA




                        HIDRÓLISE ÁCIDA DO AMIDO




Disciplina: Bioquímica                              Turma: XXXXXXXXX
Professora: XXXXXXXXXXXXXXX
Data da experiência: XXXXXXXX                       Data da entrega:
Nomes: Jessica Varjão                               nº: Aula 4
          Jhessica Bortolotti
          Larissa Corradi Voss



                           NOTA:




                                   Dois Vizinhos
                                 1º semestre/2013
1. RESUMO


   Para que se possa comprovar a hidrólise ácida do amido, são utilizados métodos de
coloração com reagentes DNS e Lugol. Para que essa reação aconteça é necessário
aquecer a solução em banho-maria, desta forma o amido é hidrolisado transformando-
se em glicose como produto final e obtendo como produtos intermediários dextrinas e
oligossacarídeos, sendo que estes obtém colorações diferentes com relação ao tempo
em que permanecem em banho-maria.
   A coloração ideal obtida é gradual crescente nos tons de amarelo/laranja/vermelho
para o método DNS de determinação de açucares redutores (glicose) e tons de
azul/roxo para o método com Lugol (pigmentação das dextrinas).
   O experimento prático obteve erros de execução no método Lugol, a coloração no
método DNS obteve sucesso, sendo possível comprovar experimentalmente a hidrólise
ácida do amido.
2. INTRODUÇÃO


   O amido é um homopolisacarídeo não-redutor constituído essencialmente por
resíduos de glicose unidos por ligações alfa-1,4 (amilose e amilopectina) e alfa-11,6
(amilopectina).
   Entre as peculiaridades deste polissacarídeo, está à diferença entre as moléculas
que o compõe, a amilose além de apresentar estrutura linear, é mais hidrossolúvel que
a amilopectina, a qual apresenta altamente ramificada, tornando-se possível
a separação destes componentes após aquecimento.
   Desta forma, quando uma solução de amido é tratada com ácido à quente, ocorrem
sucessivas hidrólises até que suas moléculas sejam convertidas totalmente em sua ose
fundamental, a glicose. Durante esse processo, são encontrados como produtos
intermediários dextrinas e oligossacarídeos.
   Para comprovação da hidrólise ácida do amido, utiliza-se como prova a mudança de
coloração da solução durante o processo. Sendo utilizados como reagentes a solução
de Ácido 3,5-Dinitrosalicílico, conhecido como método DNS para determinação de
açucares redutores (glicose) e a solução de Lugol (iodo-iodeto de potássio) para
reação com as dextrinas produzidas durante a hidrólise.
3. OBJETIVOS


 Demonstrar que um polissacarídeo pode ser hidrolisado com a produção de
açucares redutores;
 Verificar através de reações especifica o desaparecimento do amido e o
concomitante aparecimento de açucares redutores durante o curso da hidrólise;
4. HIPÓTESES

   Quando realiza-se uma hidrólise ácida de uma solução de amido, deve-se obter
como produtos intermediários dextrinas e oligossacarídeos e como produto final a
glicose.
   Com a utilização das soluções de reagentes, sendo estes o lugol e o método DNS,
espera-se que a mudança de coloração dos tubos possa ser observada após o tempo
de banho-maria especifico para cada tubo, conforme descrito abaixo.
   Método DNS : apresenta coloração em tons de amarelo, laranja e vermelho;
   Método Lugol: Apresenta coloração em tons de azul forte e roxo.
   O Método DNS é o responsável pela determinação de açucares redutores, a glicose
como produto final da hidrólise irá reagir com o DNS, e obterá coloração
laranja/vermelho aumentando de forma gradual.
   O método Lugol, irá reagir com as dextrinas, produzidas durante a hidrólise como
produtos intermediários. As dextrinas dependendo do seu tamanho e complexidade
molecular desenvolvem diferentes colorações com o iodo. A coloração obtida no
experimento possui tom azul/roxo e aumenta de forma gradual assim como a coloração
do método DNS.


Tempo (min.)         0               0             10              20             30               40

   Tubos        0 (branco)           1              2               3              4                5

 Alíquota e    0,5mL água        0,5 mL          0,5 mL        0,5 mL           0,5 mL          0,5 mL
  amostra       destilada      solução de      solução de    solução de       solução de      solução de
                               amido com       amido com     amido com        amido com       amido com
                                  ácido           ácido         ácido            ácido           ácido
                                clorídrico      clorídrico    clorídrico       clorídrico      clorídrico
                                               em banho      em banho         em banho        em banho
                                                  maria         maria            maria           maria
                               Sem coloração    Pequena        Já se nota
DNS + NaOH     Sem coloração    (sem quebra     mudança      mudança para      Tom forte       Tom forte
                                   amido)       coloração    tom mais forte

                                                              Diminuição      Diminuição    Praticamente sem
   Lugol       Sem coloração     Tom forte      Tom forte
                                                              gradual cor     gradual cor       coloração

Quadro 1. Distribuição de amostras e tempos com os respectivos tubos para observação da
hidrólise do amido, hipóteses reais.
5. MATERIAS E MÉTODOS


5.1 MATERIAIS UTILIZADOS

1.   Erlenmeyer de 125 mL;
2.   Tubos de ensaio e estante para tubos de ensaio;
3.   Micropipeta e Pipeta;
4.   Banho-Maria.



5.2 REAGENTES UTILIZADOS

1.   Solução de Amido 1% (m/v);
2.   Solução de Lugol (iodo-iodeto de potássio);
3.   Solução de Ácido 3,5- Dinitrosalicílico;
4.   Solução de Hidróxido de sódio 50%;
5.   Ácido Clorídrico concentrado.



5.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1.Preparou-se 2 conjuntos de 6 tubos de ensaio (kit A e kit B), numerando-os de 0 a 5;
2. Foram adicionadas com pipeta duas gotas de lugol nos seis tubos do kit A;
3. Transferiu-se 1 mL do reagente DNS para cada tubo do kit B, mais 100 µL da
solução de Hidróxido de sódio 50%; (foi observado que o NaOH já estava se
cristalizando pelo fato da temperatura ambiente)
4. Adicionou-se 0,5 mL de água destilada, nos tubos de ensaio número 0 de cada kit.
5. Colocou-se 0,5 mL de solução de amido nos tubos 1 do kit A e Kit B;
(Os itens 5 e 6 a seguir dizem respeito ao preparo da solução, que havia sido
preparada previamente pelo monitor)
6. No ernlenmeyer de 125 mL adicionou-se 100 mL da solução de amido 1%;
7. Adicionou-se 2 mL ou 4mL de ácido clorídrico concentrado no erlenmeyer
8. Misturou-se e retirou-se imediatamente uma alíquota de 0,5 mL para o tubo 1 de
cada kit (sem aquecer, temperatura ambiente);
9. Levou-se o erlenmeyer ao banho-maria em ebulição;
10. A cada 10 minutos, foi retirada uma alíquota de 0,5 mL para os tubos de cada kit
conforme apresentado no quadro 2;
11. Colocou-se os cinco tubos contendo o hidrolisado contendo o reativo DNS em
banho-maria em ebulição por 5 minutos.
12. Observou-se a coloração apresentada pela reação com o lugol e pela reação com o
DNS, após o banho-maria.
13. Foram anotadas as alterações de cores apresentadas nos dois kits durante a
hidrólise do amido.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao realizar-se os experimentos, observou-se os seguintes resultados apresentados no
quadro 2:

Tempo (min.)         0                 0                 10                  20                  30                 40

   Tubos        0 (branco)             1                  2                   3                   4                  5

 Alíquota e     0,5mL água      0,5 mL solução     0,5 mL solução      0,5 mL solução      0,5 mL solução     0,5 mL solução
                 destilada      de amido com        de amido com        de amido com       de amido com        de amido com
  amostra                       ácido clorídrico   ácido clorídrico    ácido clorídrico    ácido clorídrico   ácido clorídrico
                                                   em banho maria      em banho maria         em banho        em banho maria
                                                                                                maria

                Sem coloração   Sem coloração        Pequena             Já se nota             Tom forte         Tom forte
DNS + NaOH                       (sem quebra         mudança           mudança para
                                    amido)           coloração         tom mais forte

                Sem coloração    Coloração fraca   Coloração forte (     Coloração forte       Coloração          Coloração
                                                   Diferença brusca)                        intermediária       intermediária
   Lugol                                                                                      (Pequena            (Pequena
                                                                                              diferença)          diferença)

Quadro 2. Distribuição de amostras e tempos com os respectivos tubos para observação da
hidrólise do amido, experimento real.


    Tendo como base os resultados esperados, apresentados anteriormente nas
hipóteses, com relação aos resultados obtidos na prática do experimento, é possível
notar que o experimento realizado com o reagente DNS para determinação de
açucares redutores foi realizado com sucesso, pois os resultados alcançados são
condizentes com o esperado.
     A coloração observada atendeu ao que foi proposto na teoria, sendo os primeiros
tubos (0 e I) sem coloração, os tubos do meio (II e III) com coloração intermediaria,
com tons de amarelo e laranja devido a quebra progressiva do amido, e os últimos
tubos (IV e V) apresentando uma coloração em tons fortes de laranja avermelhado.
    Já a experiência com o reagente Lugol, apresentou algumas variâncias em relação a
hipótese apresentada anteriormente. Foi observado que no primeiro tubo (0) não houve
coloração, no tubo ( I ) ocorreu uma coloração fraca de roxo, nos tubos do meio (II eIII )
houve coloração em tons fortes de azul/roxo, com mudança brusca da coloração, e nos
últimos tubos ( IV e V) a coloração observada foi em tons de azul/roxo fraca, notando-
se pouca diferença entre o tom dos dois últimos tubos.
    O erro pode ter ocorrido por diversos fatores, dentre eles a possibilidade de troca de
tubo no momento de adição dos reagentes, ou adição de uma quantidade errada de
reagente em um tubo (erro de calibração da micropipeta), troca de tubos no momento
de banho-maria dos mesmos, dentre muitos outros, alguns talvez nem observados pelo
grupo.
7. CONCLUSÃO


   Apesar do experimento prático ter apresentado falhas em sua execução, tendo em
vista o erro na coloração com o reagente Lugol, foi possível demonstrar que o amido
pode ser hidrolisado e obtido como produto final da hidrólise a glicose. Sendo    a
glicose um açúcar redutor, que ao passo em que a hidrólise acontece ocorre a
diminuição da quantidade de amido ao mesmo tempo (proporcional) que a glicose é
formada.
8. BIBLIOGRAFIA


REMIÃO, Jose Oscar R. et al. Bioquímica: guia de aulas práticas. Versão online,
Porto        Alegre,      EDI-PUCRS,       2003.    Disponível     em:       <
http://books.google.com.br/books?id=9DTw-
nE1dOQC&pg=PA109&lpg=PA109&dq=hidrolise+acida+do+amido&source=bl&ots=TQH
u6Y-
yaw&sig=aiNHoMD3rxEuMLJoj8SrboRFNS8&hl=pt&sa=X&ei=WecfUeflJo2W8gSl4YGg
Aw&redir_esc=y > Acessado em: 19 fev. 2013.

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Hidrólise Ácida do Amido

  • 1. AGRONOMIA HIDRÓLISE ÁCIDA DO AMIDO Disciplina: Bioquímica Turma: XXXXXXXXX Professora: XXXXXXXXXXXXXXX Data da experiência: XXXXXXXX Data da entrega: Nomes: Jessica Varjão nº: Aula 4 Jhessica Bortolotti Larissa Corradi Voss NOTA: Dois Vizinhos 1º semestre/2013
  • 2. 1. RESUMO Para que se possa comprovar a hidrólise ácida do amido, são utilizados métodos de coloração com reagentes DNS e Lugol. Para que essa reação aconteça é necessário aquecer a solução em banho-maria, desta forma o amido é hidrolisado transformando- se em glicose como produto final e obtendo como produtos intermediários dextrinas e oligossacarídeos, sendo que estes obtém colorações diferentes com relação ao tempo em que permanecem em banho-maria. A coloração ideal obtida é gradual crescente nos tons de amarelo/laranja/vermelho para o método DNS de determinação de açucares redutores (glicose) e tons de azul/roxo para o método com Lugol (pigmentação das dextrinas). O experimento prático obteve erros de execução no método Lugol, a coloração no método DNS obteve sucesso, sendo possível comprovar experimentalmente a hidrólise ácida do amido.
  • 3. 2. INTRODUÇÃO O amido é um homopolisacarídeo não-redutor constituído essencialmente por resíduos de glicose unidos por ligações alfa-1,4 (amilose e amilopectina) e alfa-11,6 (amilopectina). Entre as peculiaridades deste polissacarídeo, está à diferença entre as moléculas que o compõe, a amilose além de apresentar estrutura linear, é mais hidrossolúvel que a amilopectina, a qual apresenta altamente ramificada, tornando-se possível a separação destes componentes após aquecimento. Desta forma, quando uma solução de amido é tratada com ácido à quente, ocorrem sucessivas hidrólises até que suas moléculas sejam convertidas totalmente em sua ose fundamental, a glicose. Durante esse processo, são encontrados como produtos intermediários dextrinas e oligossacarídeos. Para comprovação da hidrólise ácida do amido, utiliza-se como prova a mudança de coloração da solução durante o processo. Sendo utilizados como reagentes a solução de Ácido 3,5-Dinitrosalicílico, conhecido como método DNS para determinação de açucares redutores (glicose) e a solução de Lugol (iodo-iodeto de potássio) para reação com as dextrinas produzidas durante a hidrólise.
  • 4. 3. OBJETIVOS  Demonstrar que um polissacarídeo pode ser hidrolisado com a produção de açucares redutores;  Verificar através de reações especifica o desaparecimento do amido e o concomitante aparecimento de açucares redutores durante o curso da hidrólise;
  • 5. 4. HIPÓTESES Quando realiza-se uma hidrólise ácida de uma solução de amido, deve-se obter como produtos intermediários dextrinas e oligossacarídeos e como produto final a glicose. Com a utilização das soluções de reagentes, sendo estes o lugol e o método DNS, espera-se que a mudança de coloração dos tubos possa ser observada após o tempo de banho-maria especifico para cada tubo, conforme descrito abaixo. Método DNS : apresenta coloração em tons de amarelo, laranja e vermelho; Método Lugol: Apresenta coloração em tons de azul forte e roxo. O Método DNS é o responsável pela determinação de açucares redutores, a glicose como produto final da hidrólise irá reagir com o DNS, e obterá coloração laranja/vermelho aumentando de forma gradual. O método Lugol, irá reagir com as dextrinas, produzidas durante a hidrólise como produtos intermediários. As dextrinas dependendo do seu tamanho e complexidade molecular desenvolvem diferentes colorações com o iodo. A coloração obtida no experimento possui tom azul/roxo e aumenta de forma gradual assim como a coloração do método DNS. Tempo (min.) 0 0 10 20 30 40 Tubos 0 (branco) 1 2 3 4 5 Alíquota e 0,5mL água 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL amostra destilada solução de solução de solução de solução de solução de amido com amido com amido com amido com amido com ácido ácido ácido ácido ácido clorídrico clorídrico clorídrico clorídrico clorídrico em banho em banho em banho em banho maria maria maria maria Sem coloração Pequena Já se nota DNS + NaOH Sem coloração (sem quebra mudança mudança para Tom forte Tom forte amido) coloração tom mais forte Diminuição Diminuição Praticamente sem Lugol Sem coloração Tom forte Tom forte gradual cor gradual cor coloração Quadro 1. Distribuição de amostras e tempos com os respectivos tubos para observação da hidrólise do amido, hipóteses reais.
  • 6. 5. MATERIAS E MÉTODOS 5.1 MATERIAIS UTILIZADOS 1. Erlenmeyer de 125 mL; 2. Tubos de ensaio e estante para tubos de ensaio; 3. Micropipeta e Pipeta; 4. Banho-Maria. 5.2 REAGENTES UTILIZADOS 1. Solução de Amido 1% (m/v); 2. Solução de Lugol (iodo-iodeto de potássio); 3. Solução de Ácido 3,5- Dinitrosalicílico; 4. Solução de Hidróxido de sódio 50%; 5. Ácido Clorídrico concentrado. 5.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1.Preparou-se 2 conjuntos de 6 tubos de ensaio (kit A e kit B), numerando-os de 0 a 5; 2. Foram adicionadas com pipeta duas gotas de lugol nos seis tubos do kit A; 3. Transferiu-se 1 mL do reagente DNS para cada tubo do kit B, mais 100 µL da solução de Hidróxido de sódio 50%; (foi observado que o NaOH já estava se cristalizando pelo fato da temperatura ambiente) 4. Adicionou-se 0,5 mL de água destilada, nos tubos de ensaio número 0 de cada kit. 5. Colocou-se 0,5 mL de solução de amido nos tubos 1 do kit A e Kit B; (Os itens 5 e 6 a seguir dizem respeito ao preparo da solução, que havia sido preparada previamente pelo monitor) 6. No ernlenmeyer de 125 mL adicionou-se 100 mL da solução de amido 1%; 7. Adicionou-se 2 mL ou 4mL de ácido clorídrico concentrado no erlenmeyer 8. Misturou-se e retirou-se imediatamente uma alíquota de 0,5 mL para o tubo 1 de cada kit (sem aquecer, temperatura ambiente); 9. Levou-se o erlenmeyer ao banho-maria em ebulição; 10. A cada 10 minutos, foi retirada uma alíquota de 0,5 mL para os tubos de cada kit conforme apresentado no quadro 2; 11. Colocou-se os cinco tubos contendo o hidrolisado contendo o reativo DNS em banho-maria em ebulição por 5 minutos. 12. Observou-se a coloração apresentada pela reação com o lugol e pela reação com o DNS, após o banho-maria. 13. Foram anotadas as alterações de cores apresentadas nos dois kits durante a hidrólise do amido.
  • 7. 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao realizar-se os experimentos, observou-se os seguintes resultados apresentados no quadro 2: Tempo (min.) 0 0 10 20 30 40 Tubos 0 (branco) 1 2 3 4 5 Alíquota e 0,5mL água 0,5 mL solução 0,5 mL solução 0,5 mL solução 0,5 mL solução 0,5 mL solução destilada de amido com de amido com de amido com de amido com de amido com amostra ácido clorídrico ácido clorídrico ácido clorídrico ácido clorídrico ácido clorídrico em banho maria em banho maria em banho em banho maria maria Sem coloração Sem coloração Pequena Já se nota Tom forte Tom forte DNS + NaOH (sem quebra mudança mudança para amido) coloração tom mais forte Sem coloração Coloração fraca Coloração forte ( Coloração forte Coloração Coloração Diferença brusca) intermediária intermediária Lugol (Pequena (Pequena diferença) diferença) Quadro 2. Distribuição de amostras e tempos com os respectivos tubos para observação da hidrólise do amido, experimento real. Tendo como base os resultados esperados, apresentados anteriormente nas hipóteses, com relação aos resultados obtidos na prática do experimento, é possível notar que o experimento realizado com o reagente DNS para determinação de açucares redutores foi realizado com sucesso, pois os resultados alcançados são condizentes com o esperado. A coloração observada atendeu ao que foi proposto na teoria, sendo os primeiros tubos (0 e I) sem coloração, os tubos do meio (II e III) com coloração intermediaria, com tons de amarelo e laranja devido a quebra progressiva do amido, e os últimos tubos (IV e V) apresentando uma coloração em tons fortes de laranja avermelhado. Já a experiência com o reagente Lugol, apresentou algumas variâncias em relação a hipótese apresentada anteriormente. Foi observado que no primeiro tubo (0) não houve coloração, no tubo ( I ) ocorreu uma coloração fraca de roxo, nos tubos do meio (II eIII ) houve coloração em tons fortes de azul/roxo, com mudança brusca da coloração, e nos últimos tubos ( IV e V) a coloração observada foi em tons de azul/roxo fraca, notando- se pouca diferença entre o tom dos dois últimos tubos. O erro pode ter ocorrido por diversos fatores, dentre eles a possibilidade de troca de tubo no momento de adição dos reagentes, ou adição de uma quantidade errada de reagente em um tubo (erro de calibração da micropipeta), troca de tubos no momento de banho-maria dos mesmos, dentre muitos outros, alguns talvez nem observados pelo grupo.
  • 8. 7. CONCLUSÃO Apesar do experimento prático ter apresentado falhas em sua execução, tendo em vista o erro na coloração com o reagente Lugol, foi possível demonstrar que o amido pode ser hidrolisado e obtido como produto final da hidrólise a glicose. Sendo a glicose um açúcar redutor, que ao passo em que a hidrólise acontece ocorre a diminuição da quantidade de amido ao mesmo tempo (proporcional) que a glicose é formada.
  • 9. 8. BIBLIOGRAFIA REMIÃO, Jose Oscar R. et al. Bioquímica: guia de aulas práticas. Versão online, Porto Alegre, EDI-PUCRS, 2003. Disponível em: < http://books.google.com.br/books?id=9DTw- nE1dOQC&pg=PA109&lpg=PA109&dq=hidrolise+acida+do+amido&source=bl&ots=TQH u6Y- yaw&sig=aiNHoMD3rxEuMLJoj8SrboRFNS8&hl=pt&sa=X&ei=WecfUeflJo2W8gSl4YGg Aw&redir_esc=y > Acessado em: 19 fev. 2013.