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Trabalho de pesquisa realizado
por:

      Ricardo Pinto
Conímbriga
  Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em
Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana
mais bem estudada no país.
  Conímbriga foi à época da Invasão romana da Península Ibérica a principal
cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia. Localiza-se
a 16 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a-
Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão
expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas,
incluindo moedas e instrumentos cirúrgicos.




                            Conímbriga - Casa dos repuxos


Características
  Conímbriga é uma das raras cidades romanas que conserva a cintura de
muralhas, de planta aproximadamente triangular. O tramo Norte-Sul das
muralhas divide a cidade em duas zonas. Particularmente notável pela planta e
pela riqueza dos mosaicos que a pavimentam, é a grande villa urbana com
peristilo central, a Norte da via. Em trabalhos junto à muralha Sul foi descoberto
um grande edifício cujas finalidades seriam termas públicas, com as suas
divisões características.




             Cavaleiros, um dos elaborados pavimentos revestidos a mosaico.
História
  A evidência arqueológica revela-nos que Conímbriga foi habitada, pelo
menos, entre o séc. IX a.C. e sécs. VII-VIII, da nossa era.
Quando os Romanos chegaram, na segunda metade do séc. I a.C.,
Conímbriga era um povoado florescente. Graças à paz estabelecida na
Lusitânia operou-se uma rápida romanização da população indígena e
Conímbriga         tornou-se           uma           próspera        cidade.
  Seguindo a profunda crise política e administrativa do Império, Conímbriga
sofreu      as      consequências         das        invasões      bárbaras.
  Em 465 e em 468 os Suevos capturaram e saquearam parcialmente a
cidade, levando a que, paulatinamente, esta fosse abandonada.
  Conímbriga corresponde actualmente a uma área consagrada como
monumento nacional, definida por decreto em 1910.




A pesquisa arqueológica
  As primeiras escavações arqueológicas sistemáticas em seu sítio
começaram em 1899 graças a um subsídio concedido pela rainha D. Amélia.
Entre os seus pesquisadores destaca-se Virgílio Correia que, entre 1930 e
1944 (ano em que veio a falecer), escavou sistematicamente toda a área
contígua à muralha Leste, colocando a descoberto, extramuros, as termas
públicas e três vivendas. Entre estas últimas, destaca-se a chamada Casa dos
Repuxos, com uma área de 569 m², pavimentada com mosaicos e com um
jardim central onde se conservava todo um sistema de canalizações com mais
de 500 repuxos. Na zona interna à muralha as escavações revelaram uma
basílica paleocristã e uma luxuosa vivenda com termas privativas.




As escavações revelaram ainda um fórum augustano, demolido na época dos
Flávios, altura em que a cidade recebeu um estatuto municipal, para dar lugar a
um novo fórum de maiores dimensões e monumentalidade; e umas termas,
também construídas no reinado de Augusto. Entre estes sectores monumentais
foi escavada uma zona habitacional, da época claudiana, constituída por
insulae que seria ocupada pela classe média da população ligada ao
artesanato. A partir de uma nascente localizada em Alcabideque a água era
conduzida até Conímbriga por um aqueduto.

  Em meados do século XX, a partir de 1955 o ritmo das investigações
intensificou-se. Os abundantes materiais arqueológicos de toda a espécie, que
não era possível conservar no local encontram-se no Museu Monográfico de
Conímbriga.
Trabalho de pesquisa realizado
por:

     José Pedro
Visita de estudo a CONÍMBRIGA

Leça do Balio, 16 de Março de 2010



Alguns dias antes deste, todas as turmas do 4º ano, da Junta de Freguesia Leça do Balio, foram
convidados a ir a Conímbriga.



O que é Conímbriga?



Conímbriga, classificada com Monumento Nacional, é o mais bem preservado conjunto de
vestígios Romanos em Portugal. Isto deve-se ao facto de ,após as invasões bárbaras do séc.IV,
a sua função de sede episcopal ,e por conseguinte de cidade mais importante da região ter
sido passada para Aeminium ,a actual Coimbra .Na idade média, Conímbriga foi abandonada
completamente.



Então, ás 08:50, já estávamos a sair da escola (EB1 JI de Gondivai).

Quando lá chegámos eram aproximadamente 10:30. A nossa professora foi chamar o guia e
começámos a nossa visita de estudo. Em primeiro lugar o guia explicou-nos o que era
Conímbriga e quem lá habitava.
Depois passámos para o museu, onde vimos alguns vestígios, deixados pelos Romanos nas
ruínas.




Em seguida, o guia levou-nos até ás ruínas. Lá o Carlos (guia) ensinou-nos algumas palavras em
latim (Domus = casa rica). Também nos disse, porque é que havia uma muralha na “cidade”. Vi
pavimentos espectaculares, termas, casas ricas e pobres daquela época, uma casa luxuosa que
tinha repuxos no jardim e grandes salas, etc.
Depois daquela visita toda, fomos almoçar, num jardim. Foi um almoço muito divertido!

Passado algum tempo, voltamos ao museu para comprar lembranças e comer um gelado.

Finalmente saímos de Conímbriga e fomos dar um passeio de autocarro. Foi pena não irmos às
universidades e ao jardim botânico de Coimbra, como estava previsto…



E assim se passou o dia …

Quando cheguei a casa estava cansado, mas muito satisfeito!

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  • 1. Trabalho de pesquisa realizado por: Ricardo Pinto
  • 2. Conímbriga Conímbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país. Conímbriga foi à época da Invasão romana da Península Ibérica a principal cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia. Localiza-se a 16 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a- Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas, incluindo moedas e instrumentos cirúrgicos. Conímbriga - Casa dos repuxos Características Conímbriga é uma das raras cidades romanas que conserva a cintura de muralhas, de planta aproximadamente triangular. O tramo Norte-Sul das muralhas divide a cidade em duas zonas. Particularmente notável pela planta e pela riqueza dos mosaicos que a pavimentam, é a grande villa urbana com peristilo central, a Norte da via. Em trabalhos junto à muralha Sul foi descoberto um grande edifício cujas finalidades seriam termas públicas, com as suas divisões características. Cavaleiros, um dos elaborados pavimentos revestidos a mosaico.
  • 3. História A evidência arqueológica revela-nos que Conímbriga foi habitada, pelo menos, entre o séc. IX a.C. e sécs. VII-VIII, da nossa era. Quando os Romanos chegaram, na segunda metade do séc. I a.C., Conímbriga era um povoado florescente. Graças à paz estabelecida na Lusitânia operou-se uma rápida romanização da população indígena e Conímbriga tornou-se uma próspera cidade. Seguindo a profunda crise política e administrativa do Império, Conímbriga sofreu as consequências das invasões bárbaras. Em 465 e em 468 os Suevos capturaram e saquearam parcialmente a cidade, levando a que, paulatinamente, esta fosse abandonada. Conímbriga corresponde actualmente a uma área consagrada como monumento nacional, definida por decreto em 1910. A pesquisa arqueológica As primeiras escavações arqueológicas sistemáticas em seu sítio começaram em 1899 graças a um subsídio concedido pela rainha D. Amélia. Entre os seus pesquisadores destaca-se Virgílio Correia que, entre 1930 e 1944 (ano em que veio a falecer), escavou sistematicamente toda a área contígua à muralha Leste, colocando a descoberto, extramuros, as termas públicas e três vivendas. Entre estas últimas, destaca-se a chamada Casa dos Repuxos, com uma área de 569 m², pavimentada com mosaicos e com um jardim central onde se conservava todo um sistema de canalizações com mais de 500 repuxos. Na zona interna à muralha as escavações revelaram uma basílica paleocristã e uma luxuosa vivenda com termas privativas. As escavações revelaram ainda um fórum augustano, demolido na época dos Flávios, altura em que a cidade recebeu um estatuto municipal, para dar lugar a um novo fórum de maiores dimensões e monumentalidade; e umas termas,
  • 4. também construídas no reinado de Augusto. Entre estes sectores monumentais foi escavada uma zona habitacional, da época claudiana, constituída por insulae que seria ocupada pela classe média da população ligada ao artesanato. A partir de uma nascente localizada em Alcabideque a água era conduzida até Conímbriga por um aqueduto. Em meados do século XX, a partir de 1955 o ritmo das investigações intensificou-se. Os abundantes materiais arqueológicos de toda a espécie, que não era possível conservar no local encontram-se no Museu Monográfico de Conímbriga.
  • 5. Trabalho de pesquisa realizado por: José Pedro
  • 6. Visita de estudo a CONÍMBRIGA Leça do Balio, 16 de Março de 2010 Alguns dias antes deste, todas as turmas do 4º ano, da Junta de Freguesia Leça do Balio, foram convidados a ir a Conímbriga. O que é Conímbriga? Conímbriga, classificada com Monumento Nacional, é o mais bem preservado conjunto de vestígios Romanos em Portugal. Isto deve-se ao facto de ,após as invasões bárbaras do séc.IV, a sua função de sede episcopal ,e por conseguinte de cidade mais importante da região ter sido passada para Aeminium ,a actual Coimbra .Na idade média, Conímbriga foi abandonada completamente. Então, ás 08:50, já estávamos a sair da escola (EB1 JI de Gondivai). Quando lá chegámos eram aproximadamente 10:30. A nossa professora foi chamar o guia e começámos a nossa visita de estudo. Em primeiro lugar o guia explicou-nos o que era Conímbriga e quem lá habitava.
  • 7. Depois passámos para o museu, onde vimos alguns vestígios, deixados pelos Romanos nas ruínas. Em seguida, o guia levou-nos até ás ruínas. Lá o Carlos (guia) ensinou-nos algumas palavras em latim (Domus = casa rica). Também nos disse, porque é que havia uma muralha na “cidade”. Vi pavimentos espectaculares, termas, casas ricas e pobres daquela época, uma casa luxuosa que tinha repuxos no jardim e grandes salas, etc.
  • 8.
  • 9. Depois daquela visita toda, fomos almoçar, num jardim. Foi um almoço muito divertido! Passado algum tempo, voltamos ao museu para comprar lembranças e comer um gelado. Finalmente saímos de Conímbriga e fomos dar um passeio de autocarro. Foi pena não irmos às universidades e ao jardim botânico de Coimbra, como estava previsto… E assim se passou o dia … Quando cheguei a casa estava cansado, mas muito satisfeito!