1. Actividade religiosa
Religião
Fenómeno individual
social e universal
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2. Religião como:
Fenómeno individual
social e universal.
Caracterizar a religião como fenómeno individual, social e universal;
Identificar as grandes religiões;
Caracterizar as grandes religiões;
Identificar elementos comuns às religiões;
Identificar categorias comuns as religiões.
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3. Fenómeno individual:
Em primeiro lugar, temos a consciência do nosso limite. É
uma experiência, subjetiva em que um indivíduo pode
relacionar com uma entidade divina. Caráter subjetivo.
Fenómeno social:
O segundo elemento fundamental é a relação de diálogo com
Deus (oração). A oração acontece dentro da relação, do EU e
TU, formando a corrente do NÓS.
O fenômeno universal.
Em todos os tempos, lugares e povos, encontramos o
fenómeno religioso. Caráter objetivo da religião.
"Não há povo tão primitivo, tão bárbaro, que não admita a
existência de deuses”
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4. A religião surgiu naquele momento em que o homem
explicou o inexplicável com Deus; onde ele não
encontrava mais respostas a não ser a única
resposta, DEUS.
No mundo encontramos cinco grandes religiões
presencializadas ou manifestadas em diversos
grupos, igrejas, filosofias ou credos:
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5. Cristianismo Hinduísmo Budismo
o que é a religião?
Não nos permite obter
uma resposta imediata
à pergunta, devido a
multiplicidade das
Islamismo judaísmo religiões .
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6. Incluem-se nas religiões:
Animismo Politeísmo Monoteísmo
Crença na existência
Atribui alma
Crença na de um único Deus,
aos seres omnipotente,
existência de
inanimados, omnisciente,
muitos deuses,
procurando infinitamente bom,
antropomórficos
obter seus absoluto
hierarquizados e
benefícios
com poderes
mediante específicos . Cristianismo
certas práticas
Judaísmo
Islamismo
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7. A religião oferece um conjunto de dogmas
(crença estabelecida) e de normas a cumprir. Cada
religião integram indivíduos que partilham a mesma
fé.
A religião está presente em todas as épocas, povos e
culturas conhecidas desde as mais primitivas.
É um fenómeno universal e diversificado e constitui
uma experiência humana fundamental.
Como fenómeno complexo podemos identificar vários
elementos comuns.
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8. . Um corpo de Um
crenças mediador
Um A ideia de
culto salvação
Uma Livros
moral sagrados
Uma
organização
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9. Um corpo de Um culto
crenças
Conjunto de Conjunto de ritos e
princípios ou cerimónias em que
dogmas que não se exterioriza a
podem questionar. relação com Deus
(sacrifícios, cerimónias,
A comunidade deve orações)
acreditar.
Uma
Uma moral organização
Conjunto de Estrutura que
normas e valores garante a
transmissão de
morais que valores e saberes da
orientam as religião (Igrejas, estado
relações humanas democrático)
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10. A ideia de
Um mediador salvação
.
Figuras históricas É a recompensa
que fazem a por agir de acordo
mediação entre o com os princípios
homem e Deus defendidos pela
(Cristo, Moisés, Abraão)
religião
Livros
sagrados
Corpo de escrituras
através das quais
Deus se revelou
aos seres
humanos.
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12. Hinduísmo
Os hindus possuem
os VEDAS como livro
sagrado, acreditam
em encarnações
anteriores e
reencarnações
futuras. São
politeístas. É a
religião dominante na
Índia.
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13. Judaísmo
As origens do são
atribuídas a Abraão,
escolhido por Deus (Javé).
Os Judeus possuem a
BIBLIA , como livro
sagrado. Acreditam na vida
depois da morte e são
monoteístas .
Consideram Deus como
onipotente, e
transcendente.
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14. Cristianismo É a continuação do judaísmo,
acreditam num único Deus,
criador, onipotente.
A novidade na mensagem de
Jesus é a substituição da lei do
"dente por dente" pela Lei do
"Amai-vos uns aos outros".
Os cristãos possuem a BIBLIA
(novo e velho testamento)
como livro sagrado. Acreditam
na imortalidade e na
ressurreição. São monoteístas
e professam a fé em Jesus
Cristo.
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15. .
Islamismo O Islamismo tem sua origem na
palavra árabe "islam",
obediência a Deus.
Fundada por Maomé no século
VII d.C..
O Islão é uma religião
monoteísta fundamentada na
existência de um único Deus,
“Alá”, criador de tudo, juiz e
soberano da humanidade.
Maomé é o profeta. O Alcorão
é o livro sagrado .
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16. Budismo O Budismo é religião e
filosofia fundada nos
ensinamentos de
Siddharta Gautama que
viveu índia entre 560 e
480 a . C.
O nome BUDA provem
de "bodhi", isto é, aquele
que atingiu o estado de
iluminação.
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17. Deus – significa “brilhar”; “dia”. Tradicionalmente é
aquele que criou o mundo e o sustém (onipotente e
onipresente)
Ritos – É a expressão da religiosidade que permite
transcender e participar do divino. São modos de
ação especificas que dirigem a um objeto através da
crença. Conjunto de regras que organizam o culto e
manifesta-se através de gestos, sacrifícios e festas.
Crenças – estados de opinião que consistem em
representações (símbolos);
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18. Sagrado – realidade absoluta que transcende este
mundo, mas que manifesta nele. É uma realidade
misteriosa que o ser humano não pode dominar,
nem compreender, porque transcende e supera o
ser humano. Provoca respeito, admiração.
Profano – o que está fora do templo; algo que
pertence ao quotidiano, do natural, do humano;
Hierofania – manifestação do sagrado.
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19. Resumo
A multiplicidade das religiões não permite responder
de imediato a questão: O que é a religião?
Nas religiões incluem-se o animismo, o politeísmo e o
monoteísmo.
Na sua dimensão social a religião oferece um conjunto
de dogmas e de crenças a cumprir.
Orienta e integra o indivíduo num grupo que artilha da
mesma fé.
É um fenómeno individual, social e universal
diversificado.
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20. Nas religiões existem vários elementos comuns a saber:
corpo de crenças, um culto, uma moral, uma
organização, um mediador, a ideia da salvação e os
livros sagrados.
As grandes religiões são cinco: Hinduísmo, Judaísmo,
Cristianismo, Budismo e Islamismo.
As categorias das religiões são: Deus, Ritos, Crenças,
profano, sagrado, Hierofania.
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21. Questões:
1. Elabore um comentários sobre a seguinte frases : “Não
há povo tão primitivo, tão bárbaro, que não admita a
existência de deuses”
2. Poder-se-á chegar facilmente a uma definição do que
seja a religião? Porque?
3. Elabore um texto onde estejam presentes, as grandes
religiões e as suas respectivas caterísticas.
4. indica e caracteriza quatro elementos comuns a todas
as religiões.
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22. Sagrado – realidade absoluta que transcende este
mundo, mas que manifesta nele. É uma realidade
misteriosa que o ser humano não pode dominar,
nem compreender, porque transcende e supera o
ser humano. Provoca respeito, admiração.
Profano – o que está fora do templo; algo que
pertence ao quotidiano, do natural, do humano;
Hierofania – manifestação do sagrado
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23. Actividade religiosa
.
Posições filosóficas Relação
entre o humano e o divino
Religião ao longo da
história e críticas à religião
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24. Sumário
Actividade religiosa
Posições filosóficas Relação entre o humano e o divino.
Religião ao longo da história e críticas à religião.
Objetivos.
Caracterizar a relação entre o humano e o divino;
Relacionar as várias posições filosóficas relativamente ao
divino;
Identificar as principais críticas à religião.
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25. A relação do ser humano com o divino,pode assumir
diversas formas em função da posição filosófica:
1. Teísmo:
a) monoteísmo;
b) politeísmo;
c) panteísmo.
2. Ateísmo;
3. Agnosticismo.
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26. Posição filosófica que afirma a existência de Deus como
transcendente, soberano e criador do mundo. Pode ter vários
significados com:
Monoteísmo Politeísmo Panteísmo
Crê na Tudo é Deus.
Crê na Deus e mundo
existência de
existência de são a mesma
um só Deus,
vários Deuses . realidade. Existe
soberano,.
Ex: Hinduístas e uma unidade
Ex: Cristãos,
os povos entre Deus e o
Judeus,
antigos universo
Muçulmanos
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27. 2. 3.
Ateísmo Agnosticismo
.
Posição filosófica
Sustenta que não há
que nega todas a
uma solução racional
doutrinas teístas,
para a existência de
e a existência de
Deus. Não há como
Deus.
afirmar ou negar a
existência de Deus,
Nietzsche
porque não pode
e
constituir objecto de
conhecimento humano
Schopenhauer.
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29. Quase todos os povos
da Antigüidade desenvolvem religiões politeístas.
Seus deuses tinham diferentes nomes, funções ou
grau de importância ao longo dos tempos.
As mudanças nos panteões de deuses refletem
movimentos internos dos povos antigos, processos
migratórios, conquistas e miscigenações.
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30. RELIGIÕES DO EGITO
Os faraós eram considerados personificações de deuses e
os sacerdotes constituem uma camada culta e de grande
poder
CULTOS E RITUAIS DA MESOPOTÂMIA
A relação com os deuses era marcada pela total
submissão às suas vontades para implorar o perdão.
DEUSES GREGOS
Os deuses gregos representam forças e fenômenos da
natureza e também impulsos e paixões humanas. O
panteão grego inclui semideuses, heróis e inúmeras
entidades (sátiros e ninfas, espíritos dos bosques, das
águas ou das flores).
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31. Durante a idade média muitos filósofos defendiam um
acordo entre a fé a razão. Mas as verdades da razão
estavam submetidas a autoridade da revelação.
São Tomás de
Santo Agostinho
Aquino
Defendiam a conciliação entre a razão e da fé, mas
valorizando mais as verdades da fé.
Uma verdade da razão só era válida quando era
aprovada pela revelação divina.
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32. Com o aparecimento da Ciência moderna acentua-
se a separação entre a fé a razão. Houve uma
emancipação progressiva da razão.
O Deus da fé foi progressivamente substituída pelo
Deus dos filósofos.
Alguns filósofos tentaram encontrar uma explicação
racional para a existência de Deus:
Descartes Espinosa Leibniz
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33. Surgem vários filósofos que defendiam que a razão
e a fé eram incompatíveis. (impossíveis de serem
conciliadas).
Kant Hegel
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34. Kant
Kant nega a
possibilidade do
. conhecimento
racional de Deus
, mas admite a
sua existência
por razões de
ordem moral.
1724- 1804
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35. Hegel
Hegel
concebeu
Deus como o
Espírito
Absoluto que
se manifesta
na história
para qual se
orienta.
1770 - 1831
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36. Na seqüência da oposição cada vez mais entre a
ciência e a fé (religião),[ secularização] surgiram
diversas críticas à religião.
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37. Auguste Comte Marx
Crítica positivista Crítica marxista
Feurebach Nietzsche
Crítica antropológica Crítica de Nietzsche
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38. . A religião será
suplantada ela
ciência , recorrendo
a leis da natureza e
não a intervenções
divinas
“Há verdades que devemos sentir, antes de as compreender”
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39. Deus já não é a
projeção da parte
. mais nobre do ser
humano. Deus é feito
a imagem e a
semelhança do ser
humano, que projeta
nele a sua essência .
“O homem é o Deus do homem”.
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40. A religião é um
.
instrumento de
denominação das
classes exploradas
pelas classes
detentoras do poder .
“A religião é o Ópio do povo”.
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41. A morte de Deus pode
ser interpretada como
uma negação da sua
existência ou como
uma constatação da
quebra progressiva das
referencias religiosas
na vida das pessoas
"Fé significa não querer saber a verdade”.
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42. Resumo
A relação com o divino assume várias formas:
Teísmo : monoteísmo, panteísmo e politeísmo.
Ateísmo
Agnosticismo
Quase todos os povos da Antigüidade desenvolvem religiões
politeístas.
Seus deuses tinham diferentes nomes, funções ou grau de
importância ao longo dos tempos.
As mudanças nos panteões de deuses refletem movimentos
internos dos povos. RELIGIÕES DO EGITO, CULTOS E RITUAIS DA
MESOPOTÂMIA E DEUSES GREGOS
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43. Durante a idade média muitos filósofos defendiam
um acordo entre a fé a razão.
Defendiam a conciliação entre a razão e da fé, mas
valorizando mais as verdades da fé.
Uma verdade da razão só era válida quando era
aprovada pela revelação divina.
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44. Com o aparecimento da Ciência moderna acentua-se a
separação entre a fé a razão.
Alguns filósofos tentaram encontrar uma explicação racional
para a existência de Deus: Descartes; Espinosa, Leibniz
Surgem vários filósofos que defendiam que a razão e a fé
eram incompatíveis. (impossíveis de serem
conciliadas).Kant, Hegel.
Na seqüência da oposição cada vez mais entre a ciência e a
fé (religião),[ secularização] surgiram diversas críticas à
religião. Crítica positivista; Crítica antropológica; Crítica
marxista; Crítica de Nietzsche
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