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1. O que é o feudalismo?
2. As relações pessoais no feudalismo
3. O feudo e o poder do senhor feudal
4. A servidão: base da economia feudal
5. As duras condições de vida
4
1. O que é o feudalismo?
Bridgeman
Images/Fotoarena/Biblioteca
Marciana,
Veneza.
Itália
De forma simplificada, podemos dizer
que o feudalismo é uma organização
social, política e econômica que
ganhou força, principalmente, entre
os séculos X e XIII, em algumas regiões
da Europa – como os territórios atuais
da França, Itália e Alemanha.
5
1. O que é o feudalismo?
Bridgeman
Images/Fotoarena/Biblioteca
Marciana,
Veneza.
Itália
Nesse sistema, caracterizado por
uma forte relação de fidelidade
entre as pessoas, um pequeno grupo
de guerreiros, os senhores feudais,
dominava e explorava grande
número de camponeses – conhecidos
como servos.
6
1. O que é o feudalismo?
Bridgeman
Images/Fotoarena/Biblioteca
Marciana,
Veneza.
Itália
Nessa iluminura, observamos uma
cena tipicamente feudal: os servos
cuidam dos animais e cultivam a
plantação nas proximidades de um
poderoso castelo, residência de
nobres guerreiros.
7
2. As relações pessoais no feudalismo
Prisma/UIG/Getty
Images
A partir do século III, quando o
Império Romano do Ocidente já
estava em declínio, os povos
bárbaros ultrapassaram as
fronteiras romanas.
8
2. As relações pessoais no feudalismo
Prisma/UIG/Getty
Images
Com medo e em busca de
proteção, muitas pessoas passaram
a se deslocar para o campo,
considerado um local mais seguro:
esse processo ficou conhecido como
ruralização ou êxodo urbano.
9
2. As relações pessoais no feudalismo
Prisma/UIG/Getty
Images
Durante o feudalismo, a maioria da
população europeia vivia no
campo. Por esse motivo, as antigas
cidades diminuíram seu tamanho e
contavam com poucos moradores.
Na ilustração, a cidade italiana de
Siena na Idade Média.
10
2. As relações pessoais no feudalismo
De forma gradual, a maioria dos
centros urbanos europeus começou
a se esvaziar. Assim, a insegurança
provocada pelas invasões bárbaras e
a precariedade das técnicas de
produção reduziram a oferta de
produtos para o comércio.
Granger/Fotoarena
11
2. As relações pessoais no feudalismo
O pouco que se produzia não ia para
o mercado e era armazenado para
garantir a sobrevivência das
famílias. Como as propriedades
eram quase autossuficientes, não
havia praticamente necessidade de
comprar e, consequentemente, de
vender produtos.
Granger/Fotoarena
12
2. As relações pessoais no feudalismo
Era comum, por exemplo, que uma
pessoa pagasse por um serviço
trazendo quem realizou o trabalho
para morar em sua própria casa.
Ou ainda uma pessoa dar a outra,
como pagamento, uma fonte de
renda que lhe garantisse o sustento,
como um pedaço de terra.
Granger/Fotoarena
13
2. As relações pessoais no feudalismo
Por essa razão, a economia
feudal tinha como característica
uma prática conhecida como
escambo, na qual produtos e
serviços são trocados, sendo raro
o uso de moedas.
Granger/Fotoarena
14
2. As relações pessoais no feudalismo
Durante a Idade Média, as doações
de moedas para a Igreja católica
também eram frequentes. Muitas
vezes, as moedas eram fundidas e
transformadas em objetos sagrados.
Granger/Fotoarena
15
2. As relações pessoais no feudalismo
Suserania e vassalagem
The
Print
Collector/Getty
Images
16
2. As relações pessoais no feudalismo
Suserania e vassalagem
The
Print
Collector/Getty
Images
A insegurança geral e as dificuldades na sociedade feudal contribuíram
para criar diferentes relações entre as pessoas. Duas eram consideradas
as mais importantes: a relação de suserania e vassalagem.
17
2. As relações pessoais no feudalismo
Suserania e vassalagem
The
Print
Collector/Getty
Images
Essa relação unia os diferentes senhores de terras (membros da nobreza
guerreira) por meio de vínculos de fidelidade, e a relação servil – que
ligava os trabalhadores aos senhores de terras.
18
2. As relações pessoais no feudalismo
Suserania e vassalagem
The
Print
Collector/Getty
Images
O nobre que oferecia proteção econômica e militar e recebia o
juramento era chamado de suserano. Aquele que jurava fidelidade ao
seu senhor e devia obrigações militares era conhecido como vassalo.
19
2. As relações pessoais no feudalismo
Suserania e vassalagem
The
Print
Collector/Getty
Images
Visão artística de uma cerimônia de homenagem: o nobre sentado na
cadeira torna-se o suserano do nobre ajoelhado, convertido a seu
vassalo. O uso da espada e as mãos unidas eram alguns símbolos desse
antigo rito.
20
3. O feudo e o poder do senhor feudal
21
3. O feudo e o poder do senhor feudal
Descentralização do poder
Bridgeman
Images/Fotarena
22
3. O feudo e o poder do senhor feudal
Descentralização do poder
Bridgeman
Images/Fotarena
Possuir um feudo significava, além da possibilidade de explorar a terra, ter o direito de
aplicar a justiça, cobrar impostos e definir as leis no território recebido. Cada senhor
feudal tinha autonomia para organizar a vida dentro de seu feudo.
23
3. O feudo e o poder do senhor feudal
Descentralização do poder
Bridgeman
Images/Fotarena
Para os grandes senhores, a única maneira de preservar a liderança em seus domínios
era conquistar novas terras constantemente, o que acabou definindo uma sociedade
guerreira e expansionista.
24
3. O feudo e o poder do senhor feudal
Descentralização do poder
Bridgeman
Images/Fotarena
A sociedade feudal tem como característica marcante o poder descentralizado. Isso
significa que os senhores feudais exerciam grande influência local e tinham plenos
poderes dentro de suas terras. O rei, por outro lado, continuou existindo no período
feudal, mas já não tinha tanto prestígio e poder como em épocas passadas.
25
3. O feudo e o poder do senhor feudal
Descentralização do poder
Bridgeman
Images/Fotarena
Ilustração de guerreiros medievais prontos para o combate.
A nobreza era representada pelos senhores de terras e de armas.
26
4. A servidão: base da economia feudal
British
Library/SPL/Fotoarena
No final do Império Romano,
uma relação de trabalho
conhecida como colonato havia
se difundido pela Europa.
27
4. A servidão: base da economia feudal
British
Library/SPL/Fotoarena
O clima generalizado de
insegurança motivou os
trabalhadores europeus a se
deslocarem para o campo.
Para evitar um ataque militar,
como podemos observar nessa
imagem, eles se associaram
aos senhores guerreiros.
28
4. A servidão: base da economia feudal
DEA/A.
DAGLI
ORTI/DeAgostini/Getty
Images
Corveia
Os servos deviam trabalhar em
certos períodos do ano na
construção e reparação de castelos,
pontes, igrejas e, principalmente,
no cultivo do manso senhorial.
O trabalho era compulsório – isto é,
era obrigatório e não remunerado.
Obrigações servis
29
4. A servidão: base da economia feudal
DEA/A.
DAGLI
ORTI/DeAgostini/Getty
Images
Talha
Pagamento pela utilização do manso
servil. O senhor determinava uma
soma para cada comunidade servil,
e os membros a dividiam entre si.
Obrigações servis
30
4. A servidão: base da economia feudal
DEA/A.
DAGLI
ORTI/DeAgostini/Getty
Images
Banalidades
Pagamento pela utilização de
instrumentos ou bens pertencentes
ao senhor, como fornos, moinhos,
lagar (espécie de tanque onde se
espremem certas frutas para a
obtenção de líquidos,
principalmente o vinho).
Obrigações servis
31
4. A servidão: base da economia feudal
DEA/A.
DAGLI
ORTI/DeAgostini/Getty
Images
Mão-morta
A herança do servo morto não
podia ser transmitida aos seus
familiares, por isso ela retornava
às mãos do senhor.
Obrigações servis
32
4. A servidão: base da economia feudal
DEA/A.
DAGLI
ORTI/DeAgostini/Getty
Images
Albergagem
Os servos eram obrigados a receber
os nobres e sua comitiva (pessoas
que acompanham alguém em uma
viagem), fornecendo-lhes
acomodação e alimentação.
Obrigações servis
33
4. A servidão: base da economia feudal
DEA/A.
DAGLI
ORTI/DeAgostini/Getty
Images
Dízimo ou vintém de São Pedro
Era o imposto pago à Igreja, a
décima ou vigésima parte das
colheitas antes de serem extraídas
as taxas senhoriais.
Obrigações servis
34
4. A servidão: base da economia feudal
DEA/A.
DAGLI
ORTI/DeAgostini/Getty
Images
Imagem retratando a poda de
videiras feita por servos
camponeses. Essa era uma das
diversas atividades que esses
trabalhadores deveriam executar
ao longo do ano.
Obrigações servis
35
5. As duras condições de vida
Dziurek/Shutterstock
O isolamento entre as comunidades dificultava a comunicação e as trocas de
experiências. Para piorar, as velhas estradas e pontes romanas sofreram
grandes danos por falta de manutenção – até serem abandonadas.
36
5. As duras condições de vida
Dziurek/Shutterstock
O transporte marítimo e fluvial, embora fosse mais rápido, passou a ser pouco
utilizado, especialmente após as invasões de grupos bárbaros, como os vikings,
que provocaram a fuga das populações das faixas costeiras e ribeirinhas em
direção ao interior da Europa.
37
5. As duras condições de vida
Dziurek/Shutterstock
Assim, o meio de transporte mais utilizado na Idade Média foi o cavalo.
Porém, como era muito caro mantê-lo, somente os senhores feudais
conseguiam ter esse animal. Além disso, o cavalo era também um
importante instrumento de guerra.
38
5. As duras condições de vida
Dziurek/Shutterstock
O desenvolvimento da cavalaria foi beneficiado por duas importantes
inovações: o estribo e a ferradura. A ferradura facilitava a cavalgada em
terrenos de má qualidade e auxiliava o transporte da carga. O estribo cansava
menos o cavaleiro, dando-lhe melhor postura, que favorecia seu impulso –
especialmente nos ataques.
39
5. As duras condições de vida
Dziurek/Shutterstock
O cavalo tornou-se o principal meio de transporte na Idade Média. O elevado
custo de manutenção restringiu seu uso à nobreza guerreira. Na imagem,
cavalo e cavaleiro com trajes típicos de guerra em apresentação atual na
Polônia.
40
5. As duras condições de vida
Ferramentas e alimentação
DEA/G.
SIOEN/De
Agostini/Getty
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  • 1.
  • 2.
  • 3. 1. O que é o feudalismo? 2. As relações pessoais no feudalismo 3. O feudo e o poder do senhor feudal 4. A servidão: base da economia feudal 5. As duras condições de vida
  • 4. 4 1. O que é o feudalismo? Bridgeman Images/Fotoarena/Biblioteca Marciana, Veneza. Itália De forma simplificada, podemos dizer que o feudalismo é uma organização social, política e econômica que ganhou força, principalmente, entre os séculos X e XIII, em algumas regiões da Europa – como os territórios atuais da França, Itália e Alemanha.
  • 5. 5 1. O que é o feudalismo? Bridgeman Images/Fotoarena/Biblioteca Marciana, Veneza. Itália Nesse sistema, caracterizado por uma forte relação de fidelidade entre as pessoas, um pequeno grupo de guerreiros, os senhores feudais, dominava e explorava grande número de camponeses – conhecidos como servos.
  • 6. 6 1. O que é o feudalismo? Bridgeman Images/Fotoarena/Biblioteca Marciana, Veneza. Itália Nessa iluminura, observamos uma cena tipicamente feudal: os servos cuidam dos animais e cultivam a plantação nas proximidades de um poderoso castelo, residência de nobres guerreiros.
  • 7. 7 2. As relações pessoais no feudalismo Prisma/UIG/Getty Images A partir do século III, quando o Império Romano do Ocidente já estava em declínio, os povos bárbaros ultrapassaram as fronteiras romanas.
  • 8. 8 2. As relações pessoais no feudalismo Prisma/UIG/Getty Images Com medo e em busca de proteção, muitas pessoas passaram a se deslocar para o campo, considerado um local mais seguro: esse processo ficou conhecido como ruralização ou êxodo urbano.
  • 9. 9 2. As relações pessoais no feudalismo Prisma/UIG/Getty Images Durante o feudalismo, a maioria da população europeia vivia no campo. Por esse motivo, as antigas cidades diminuíram seu tamanho e contavam com poucos moradores. Na ilustração, a cidade italiana de Siena na Idade Média.
  • 10. 10 2. As relações pessoais no feudalismo De forma gradual, a maioria dos centros urbanos europeus começou a se esvaziar. Assim, a insegurança provocada pelas invasões bárbaras e a precariedade das técnicas de produção reduziram a oferta de produtos para o comércio. Granger/Fotoarena
  • 11. 11 2. As relações pessoais no feudalismo O pouco que se produzia não ia para o mercado e era armazenado para garantir a sobrevivência das famílias. Como as propriedades eram quase autossuficientes, não havia praticamente necessidade de comprar e, consequentemente, de vender produtos. Granger/Fotoarena
  • 12. 12 2. As relações pessoais no feudalismo Era comum, por exemplo, que uma pessoa pagasse por um serviço trazendo quem realizou o trabalho para morar em sua própria casa. Ou ainda uma pessoa dar a outra, como pagamento, uma fonte de renda que lhe garantisse o sustento, como um pedaço de terra. Granger/Fotoarena
  • 13. 13 2. As relações pessoais no feudalismo Por essa razão, a economia feudal tinha como característica uma prática conhecida como escambo, na qual produtos e serviços são trocados, sendo raro o uso de moedas. Granger/Fotoarena
  • 14. 14 2. As relações pessoais no feudalismo Durante a Idade Média, as doações de moedas para a Igreja católica também eram frequentes. Muitas vezes, as moedas eram fundidas e transformadas em objetos sagrados. Granger/Fotoarena
  • 15. 15 2. As relações pessoais no feudalismo Suserania e vassalagem The Print Collector/Getty Images
  • 16. 16 2. As relações pessoais no feudalismo Suserania e vassalagem The Print Collector/Getty Images A insegurança geral e as dificuldades na sociedade feudal contribuíram para criar diferentes relações entre as pessoas. Duas eram consideradas as mais importantes: a relação de suserania e vassalagem.
  • 17. 17 2. As relações pessoais no feudalismo Suserania e vassalagem The Print Collector/Getty Images Essa relação unia os diferentes senhores de terras (membros da nobreza guerreira) por meio de vínculos de fidelidade, e a relação servil – que ligava os trabalhadores aos senhores de terras.
  • 18. 18 2. As relações pessoais no feudalismo Suserania e vassalagem The Print Collector/Getty Images O nobre que oferecia proteção econômica e militar e recebia o juramento era chamado de suserano. Aquele que jurava fidelidade ao seu senhor e devia obrigações militares era conhecido como vassalo.
  • 19. 19 2. As relações pessoais no feudalismo Suserania e vassalagem The Print Collector/Getty Images Visão artística de uma cerimônia de homenagem: o nobre sentado na cadeira torna-se o suserano do nobre ajoelhado, convertido a seu vassalo. O uso da espada e as mãos unidas eram alguns símbolos desse antigo rito.
  • 20. 20 3. O feudo e o poder do senhor feudal
  • 21. 21 3. O feudo e o poder do senhor feudal Descentralização do poder Bridgeman Images/Fotarena
  • 22. 22 3. O feudo e o poder do senhor feudal Descentralização do poder Bridgeman Images/Fotarena Possuir um feudo significava, além da possibilidade de explorar a terra, ter o direito de aplicar a justiça, cobrar impostos e definir as leis no território recebido. Cada senhor feudal tinha autonomia para organizar a vida dentro de seu feudo.
  • 23. 23 3. O feudo e o poder do senhor feudal Descentralização do poder Bridgeman Images/Fotarena Para os grandes senhores, a única maneira de preservar a liderança em seus domínios era conquistar novas terras constantemente, o que acabou definindo uma sociedade guerreira e expansionista.
  • 24. 24 3. O feudo e o poder do senhor feudal Descentralização do poder Bridgeman Images/Fotarena A sociedade feudal tem como característica marcante o poder descentralizado. Isso significa que os senhores feudais exerciam grande influência local e tinham plenos poderes dentro de suas terras. O rei, por outro lado, continuou existindo no período feudal, mas já não tinha tanto prestígio e poder como em épocas passadas.
  • 25. 25 3. O feudo e o poder do senhor feudal Descentralização do poder Bridgeman Images/Fotarena Ilustração de guerreiros medievais prontos para o combate. A nobreza era representada pelos senhores de terras e de armas.
  • 26. 26 4. A servidão: base da economia feudal British Library/SPL/Fotoarena No final do Império Romano, uma relação de trabalho conhecida como colonato havia se difundido pela Europa.
  • 27. 27 4. A servidão: base da economia feudal British Library/SPL/Fotoarena O clima generalizado de insegurança motivou os trabalhadores europeus a se deslocarem para o campo. Para evitar um ataque militar, como podemos observar nessa imagem, eles se associaram aos senhores guerreiros.
  • 28. 28 4. A servidão: base da economia feudal DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images Corveia Os servos deviam trabalhar em certos períodos do ano na construção e reparação de castelos, pontes, igrejas e, principalmente, no cultivo do manso senhorial. O trabalho era compulsório – isto é, era obrigatório e não remunerado. Obrigações servis
  • 29. 29 4. A servidão: base da economia feudal DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images Talha Pagamento pela utilização do manso servil. O senhor determinava uma soma para cada comunidade servil, e os membros a dividiam entre si. Obrigações servis
  • 30. 30 4. A servidão: base da economia feudal DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images Banalidades Pagamento pela utilização de instrumentos ou bens pertencentes ao senhor, como fornos, moinhos, lagar (espécie de tanque onde se espremem certas frutas para a obtenção de líquidos, principalmente o vinho). Obrigações servis
  • 31. 31 4. A servidão: base da economia feudal DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images Mão-morta A herança do servo morto não podia ser transmitida aos seus familiares, por isso ela retornava às mãos do senhor. Obrigações servis
  • 32. 32 4. A servidão: base da economia feudal DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images Albergagem Os servos eram obrigados a receber os nobres e sua comitiva (pessoas que acompanham alguém em uma viagem), fornecendo-lhes acomodação e alimentação. Obrigações servis
  • 33. 33 4. A servidão: base da economia feudal DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images Dízimo ou vintém de São Pedro Era o imposto pago à Igreja, a décima ou vigésima parte das colheitas antes de serem extraídas as taxas senhoriais. Obrigações servis
  • 34. 34 4. A servidão: base da economia feudal DEA/A. DAGLI ORTI/DeAgostini/Getty Images Imagem retratando a poda de videiras feita por servos camponeses. Essa era uma das diversas atividades que esses trabalhadores deveriam executar ao longo do ano. Obrigações servis
  • 35. 35 5. As duras condições de vida Dziurek/Shutterstock O isolamento entre as comunidades dificultava a comunicação e as trocas de experiências. Para piorar, as velhas estradas e pontes romanas sofreram grandes danos por falta de manutenção – até serem abandonadas.
  • 36. 36 5. As duras condições de vida Dziurek/Shutterstock O transporte marítimo e fluvial, embora fosse mais rápido, passou a ser pouco utilizado, especialmente após as invasões de grupos bárbaros, como os vikings, que provocaram a fuga das populações das faixas costeiras e ribeirinhas em direção ao interior da Europa.
  • 37. 37 5. As duras condições de vida Dziurek/Shutterstock Assim, o meio de transporte mais utilizado na Idade Média foi o cavalo. Porém, como era muito caro mantê-lo, somente os senhores feudais conseguiam ter esse animal. Além disso, o cavalo era também um importante instrumento de guerra.
  • 38. 38 5. As duras condições de vida Dziurek/Shutterstock O desenvolvimento da cavalaria foi beneficiado por duas importantes inovações: o estribo e a ferradura. A ferradura facilitava a cavalgada em terrenos de má qualidade e auxiliava o transporte da carga. O estribo cansava menos o cavaleiro, dando-lhe melhor postura, que favorecia seu impulso – especialmente nos ataques.
  • 39. 39 5. As duras condições de vida Dziurek/Shutterstock O cavalo tornou-se o principal meio de transporte na Idade Média. O elevado custo de manutenção restringiu seu uso à nobreza guerreira. Na imagem, cavalo e cavaleiro com trajes típicos de guerra em apresentação atual na Polônia.
  • 40. 40 5. As duras condições de vida Ferramentas e alimentação DEA/G. SIOEN/De Agostini/Getty Images