2. INTRODUÇÃO
Órgão localizado no abdomen superior
encontrando-se em íntima relação topográfica
com estômago, intestino, fígado e baço.
Anatomicamente é dividido em três partes:
cabeça que é a porção mais volumosa estando
em contato com o duodeno; corpo que é a
porção intermediária e cauda que é sua porção
final encontrando-se próxima ao baço
3.
4.
5. O pâncreas é uma glândula que tem duas funções
principais.
Secreção exócrina produzindo o suco pancreático rico
em proteínas (enzimas) são essenciais no processo de
digestão.
Função endócrina produzindo hormônios
Os principais são a insulina e o glucagon.
6. CÂNCER DO PÂNCREAS
MORTALIDADE
Responsável por 4% das mortes por câncer, no
Brasil. Nos Estados Unidos, é a quinta causa
de morte por câncer
7. INCIDÊNCIA
Responsável por cerca de 2% de todos os tipos de
câncer, no Brasil.
Apresenta a segunda maior incidência dentre os
tumores malignos do tubo digestivo, sendo
superado apenas pelo tumor colorretal.
São estimados, no mundo, 185.000 novos casos
por anos
8. ETIOLOGIA
Desconhecida
A absoluta maioria origina-se nos ductos que
transportam o suco pancreático
adenocarcinomas (90%)
Um outro tipo mais raro é aquele que tem
origem nas chamadas ilhotas pancreáticas, que
são células produtoras de hormônios como a
insulina.
9. Tendem a invadir e infiltrar estruturas
adjacentes como o estômago ou duodeno.
Metástase.
Os órgãos mais freqüentemente envolvidos são
o fígado, os pulmões e, algumas vezes, os
ossos.
10. FACTORES DE RISCO
Idade.
Tabagismo (duas a três vezes mais freqüente
entre os fumantes).
Diabetes (duas vezes mais que pessoas não
diabéticas).
Dieta (ricas em gorduras e pobres em frutas e
vegetais).
16. Colangiopancreatografia retrograda endoscópica
Ultrasonografía endoscópica
Marcadores Tumorais (CA 19-9; CA 494;
Elastasa imuno-reativa; relação testosterona-
dihdrotesostrona; Oncoproteinas)
Laparoscopia
Biópsia
17. CLASSIFICAÇÃO TNM
Tumor primário
TX Tumor primário não pode ser avaliado
T0 Não tem evidencia do tumor primario
T1 Tumor limitado ao pâncreas
T1a Tumor < 2 cm de diâmetro maior
T1b Tumor > 2 cm de diâmetro maior
T2 Tumor com metástase a: duodeno, ducto
biliar, tecidos peripancreáticos
T3 Tumor com metástase a: estômago, baço,
cólon, grandes vasos adjacentes
18. Gânglios linfáticos regionais
NX Gânglios linfáticos regionais não avaliáveis
N0 Não apresenta metástase dos gânglios
linfáticos regionais
N1 Metástase dos gânglios linfáticos regionais
Metástase a distância
MX Presença de metástase a distância não pode
ser avaliada
M0 Não tem metástase a distância
M1 metástase a distância
19. CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPOS
Estágio I T1, N0, M0
T2, N0, M0
Estágio II T3, N0, M0
Estágio III Qualquer T, N1, M0
Estágio IV Qualquer T, Qualquer N, M1
20. TRATAMENTO
Doença de difícil controle.
Pode ser curada somente se diagnosticada em
fase precoce.
Nas fases mais avançadas, o tratamento é
sintomático.
21. A escolha do tratamento depende: do tipo,
da localização, tamanho, extensão
(estadiamento), idade e condição clínica
do paciente.
22. MODALIDADES DE TRATAMENTO
Cirurgias:
Gastroduodenopancreatectomia (Cirurgia de
Whipple).
Pancreatectomia corpo-caudal.
Radioterapia
Quimioterapia
23.
24. PREVALÊNCIA
< 10 por 1 milhão de habitantes
Insulinomas, Gastrinomas e PET não
funcionantes são os mais comuns.
Incidência de três novos casos por 1 milhão de
habitantes
25. INSULINOMAS
Tumor endócrino pancreático mais comum
Incidência 1 caso por 1 milhão de pessoas
por ano
Pâncreas (100%), localizam-se na mesma
proporção na cabeça, corpo ou cauda
Malignidade 5-15%
27. Diagnóstico
Hospitalização para observação dos sintomas da
hipoglicemia
Amostras de glicemia, insulina e péptido C
Tratamento
Dieta fracionada
Diazóxido
Cirurgia
28.
29. SINDROME DE ZOLLINGER-
ELLISON (GASTRINOMAS)
Tumor endócrino liberador de gastrina localizado no
pâncreas (30%) ou duodeno (60%).
Idade: 35 a 65 anos
Mais comum em homens (60%)
20-25% apresenta-se como parte do MEN1 Síndrome
de neoplasia endócrina múltipla do tipo 1
30. Sinais e sintomas:
Úlcera péptica
Dor abdominal (sintomas mais comum >80%)
>85% úlceras no duodeno, jejuno ou estômago
Doença de refluxo esofágico
Azia 20%
Diarréia
60 a 70%
Pode preceder a ulceração péptica 10-20%
31. Diagnóstico clínico
Úlcera péptica recorrente, sem cura com o tratamento.
Várias úlceras ou situadas em locais incomuns
Sem associação com H. pylori
Diarréia secretória crônica
Tumor pancreático
Historia Familiar ou pessoal de cálculos renais ou
endocrinopatias
32. Diagnóstico laboratorial
Achado laboratorial de hipercalcemia,
hipergastrinemia ou hipersecreção de ácido gástrico
Deve-se obter nível sérico de gastrina (paciente em
jejum)
pH do estômago (paciente em jejum)
Teste de secretina e produção basal de ácido
33. Diagnóstico por imagem
Cintigrafía de receptores da somatostatina (SRS)
usando tomografia computadorizada de emissão de
fótons.
Identifica 60% dos gastrinomas primários
Mais do 90% das metástases hepáticas prónóstico
34. Tratamento controle da hipersecreção de
ácido gástrico e para o próprio gastrinoma
Inibidores da bomba de prótons
Antagonistas dos receptores do H2
Gastrectomia total
Vagotomia seletiva
Agentes quimioterápicos (estreptozocina, 5-
fluorouracil e doxorrubicina)
35. GLUCAGONOMAS
Aspectos fundamentais:
Eritema migratório necrolítico (70-90%), em
virilhas e nádegas
Diabete Melito ou intolerância à glicose (40-90%)
Anemia (30-85%)
Hipoaminoacidemia (80-90%)
38. VIPOMAS
Síndrome De Verner-Morrison, cólera pancreática e
síndrome WDHA.
80 a 90% situam-se no pâncreas
Crianças com menos de 10 anos
Decorrente de ganglioneuromas ou
ganglioneuroblastomas em locais extrapancreáticos.
50-75% cauda do pâncreas
Secretam VIP e peptídeo histidina metionina
39. Clínica
Diarréia aquosa intensa e de Rubor
grande volume( >3 l/dia),
persiste durante o jejum, de Hiperglicemia
natureza secretória.
Hipercalcemia
Hipopotassemia
Esteatorréia
Desidratação
Hipocloridria o Acloridria
41. SOMATOSTATINOMAS
Pâncreas (60%)
60-80% na cabeça do pâncreas
Duodeno/Jejuno (40%)
70-92% já terão feito metástase
Associados com corpúsculos de psamoma
42. Clínica
Diabetes Melito
Doença da vesícula biliar
Diarréia
Esteatorréia
Perda de peso
Os sintomas ocorrem 3 a 4 vezes mais em
pacientes com somatostatinomas pancreáticos.
Freqüentemente associado a pacientes com
doença de Von Recklinghausen
43. Diagnóstico
Casual por laparotomia exploratória para
colecistectomia ou durante uma endoscopia
Aumento das concentrações plasmáticas e tumorais
de imunorreatividade similar à somatostatina
Tratamento
Octreotide
Cirurgia
Quimioterapia
Quimioembolização
44. GRFOMAS
Pulmão 54%
Pâncreas 30%
Ocorrem em combinação com ZES e associados
com MEN 1
Clínica Acromegalia e queixa abdominal
Diagnóstico pela clínica, sem tumor
pituitario ou com hiperprolactinemia
Tratamento Octreotide
46. Diagnóstico
Por sintomas ou sinais de metástase
Nível plasmático elevado de cromogranina A ou
Polipeptídeo pancreático
Tratamento
Cirurgia
Quimioterapia
Quimioembolização
47. ACTHOMAS E OUTROS TUMORES
ENDÓCRINOS PANCREÁTICOS
RAROS
PET que secretam ACTH (4-16%) das causas
de síndrome de Cushing ectópica
PET que produz Hipercalcemia paraneoplásica
PET causador de síndrome carcinóide
48. TUMOR SINDROME SINAIS OU SINTOMAS
PRINCIPAIS
GASTRINOMA S. Zollinger-Ellison Dor abdominal, Diarréia
Sintomas esofágicos
INSULINOMA Insulinoma Sintomas Hiperglicêmicos
GLUCAGONOMA Glucagonoma Dermatite, Diabetes
Perda de peso
VIPOMA Verner-Morrison Diarréia aquosa intensa
Cólera Pancreática WDHA Hipopotasemia
Acloridria
SOMATOSTATINOMA Somatostatinoma Diabete Melito, diarréia
Colelitíase
GFROMA GRFoma Acromegalia
ACTHOMA ACTHoma Síndrome de Cushing
NÃO-FUNCIONAL PPoma não-funcional Perda de peso
Massa abdominal