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Conquista do
Sertão
No início do século 17, o Brasil era um território a ser explorado.
No século 16,‘deSertão’ ,deriva da Portuguesa, significava a ausência
de colonos - não havia súditos do rei de Portugal.
• A primeira vez em que o sertão aportou no Brasil foi na pena
de Pero Vaz de Caminha, na carta escrita ao rei dom Manuel
dando conta de que as caravelas de Cabral tinham chegado a
uma terra desconhecida.
• Na carta de Caminha o sertão começava onde terminava a
areia da praia. De lá para cá, o sertão pôs-se a caminhar, indo
cada vez mais para dentro da “nova” terra, cada vez mais
longe do litoral, e também foi se modificando.
• Entre esse século e o 18 o sertão passou por uma grande
transformação. Era a terra do gentio, de “completamente
estranho”, ou a terra “por desbravar”, ainda “por conquistar”.
A Conquista do Norte e
Nordeste
• Até o início do século XVII, a região mais rica da
colônia era a faixa litorânea das capitanias de
Pernambuco e Bahia sucedida produção açucareira.
• Nesse movimento os criadores de gado alcançaram
o rio São Francisco, apelidado de "rio dos currais", e
chegaram até o interior dos atuais estados
nordestinos. Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do
Norte e Paraíba foram ocupados pelas fazendas de
gado.
A Conquista do Sul
• A ocupação do sul do Brasil ganhou intensidades
com o início do movimento bandeirante,
principalmente com a expulsão dos jesuítas
espanhóis das missões da religião.
• Com a pecuária gaúcha, desenvolveu-se também
a produção de charque, carne seca e salgada
mais fácil de transportar, conservar e utilizar. A
pecuária tornou-se, assim, a base da economia
da região sulista.
Cana-de-Açúcar
Foi a principal atividade econômica desenvolvida
no Brasil colônia.
• Solo e Clima – favoreceram.
• O gado era utilizado nos engenhos - deveria também
alimentar essa população em expansão.
Espaço Colonial - desenvolvimento do plantation
• solos férteis (massapé)
• solos arenosos - menor fertilidade -
pecuária e a agricultura de subsistência.
• Esta atividade cumpriu um importante papel no processo
de ocupação definitiva dessa região.
• Havia uma população que dedicada às atividades
urbanas - exportação do açúcar.
• Decorreu a perseguição e desterritorialização dos
vários grupos indígenas.
• Intenso fluxo de entrada de escravos africanos.
Pecuária Colonial
• O desenvolvimento da pecuária no período colonial
aconteceu com o próprio processo de colonização, quando os
portugueses trouxeram as primeiras reses para a realização
da tração animal, o consumo local e o transporte de cargas e
pessoas.
• Com o passar do tempo, o aumento dessa população bovina
gerou um problema aos plantadores de cana. O gado acabava
ocupando um espaço que era originalmente reservado ao
desenvolvimento da economia açucareira.
• Os primeiros criadores de gado adentrassem o território e
rompessem com os limites do Tratado de Tordesilhas.
• No século XVIII, essa experiência foi potencializada por um
decreto da Coroa Portuguesa que proibia a criação de gado em
uma faixa de terras de oitenta quilômetros, da costa até o
interior.
• Geralmente, os trabalhadores ligados à pecuária eram mestiços,
índios e escravos alforriados. A existência de escravos era
minoritária e grande parte desses trabalhadores – na qualidade
de vaqueiros e peões – recebiam uma compensação financeira,
considerada regular, pelos seus serviços.
• Os vaqueiros, que coordenavam as atividades junto ao gado e
comandavam os peões, recebiam um quarto das crias do
rebanho nascidas ao longo de um período de quatro ou cinco
anos.
EXPANSÃO
TERRITORIAL BRASILEIRA
No século XVII, teve início a expansão territorial, interiorizando
a colonização lusa, em que se destacaram três figuras humanas:
• Bandeirante: organizando as ex-pedições de apresamento
indígena e de prospecção mine-ral;
• Vaqueiro: ocupando as áreas de pastagens nordes-tinas
e criando o gado;
• Missionário: prin-cipalmente o jesuíta, envolvido na
catequese e na funda-ção das missões.
Entradas e Bandeiras
Entradas e Bandeiras eram expedições que,
partindo de núcleos de povoamento litorâneos ou
próximo da costa, penetravam pelo interior
desconhecido a pé ou em canoas, usando
caminhos utilizados e indicados pelos indígenas,
objetivando encontrar riquezas, metais ou pedras
raras.
Entradas
• Eram expedições organizadas pelo governo, formadas por um
pequeno número de homens armados, que saíam pelo interior
em busca de riquezas minerais.
• As Entradas incorporaram ao território brasileiro vastas extensões
de terras, a oeste da linha de Tordesilhas, alargando o Norte do
território brasileiro.
• A primeira Entrada foi chefiada por Américo Vespúcio, em 1504.
Seu objetivo era explorar o interior da região de Cabo Frio, mas
não teve sucesso.
• Martim Afonso de Sousa também organizou uma Entrada em
1531, mas os componentes desta expedição nunca voltaram.
As Entradas tiveram caráter oficial.
Bandeiras
• Eram expedições particulares, em geral
organizadas por comerciantes e fazendeiros.
• Constituíram-se em verdadeiras expedições de
caráter militar, compostas por soldados,
escravos, Índios, religiosos, trabalhadores e
comerciantes.
• As Bandeiras, em sua maioria, realizadas por
particulares.
Tipos de Bandeiras
Bandeirismo Apresador
• Se dedicavam à caça aos índios.
• Atacavam principalmente as aldeias indígenas
organizadas pelos padres jesuítas.
Bandeirismo Prospector
• Bandeiras pioneiras à procura de ouro.
• Fernão Dias que explicou o interior de MG.
Sertanismo de Contrato
• Prestavam serviços de combate aos índios
e aos negros para a classe dominante.
Expedições Militares
A contínua presença estrangeira, especialmente
francesa, levou o governo a organizar expedições
militares para expulsar os invasores.
Na região do rio Amazonas, os portugueses
também organizaram diversas expedições
militares para a expulsão dos franceses, ingleses e
holandeses.
• Forte de Filipéia de Nossa Senhora das Neves
(l584)- na Paraíba, atual João Pessoa.
• Forte dos Reis Magos (1597) - Rio Grande do
Norte, atual Natal.
• Forte de São Luís do Maranhão (l612) - Maranhão,
atual São Luís.
• Forte de Nossa Senhora da Assunção (l613)- Ceará,
atual Fortaleza.
• Forte do Presépio (1616)- Pará, atual Belém.
Tratados de Fronteiras
Após a Restauração, não eram boas as relações diplomáticas entre os
reinos ibérios, o que acarretou, entre os séculos XVII e XIX, a
assinatura de vários tratados que possibilitaram a consolidação das
fronteiras, ampliadas pela ação de bandeirantes e entradistas.
• Tratado de Lisboa - 1681: A criação da Colônia do Sacramento
gerou grave descontentamento entre Espanha e Portugal.
• Tratado de Utrecht - 1713-1715: No norte do país, a França
aceitava o rio Oiapoque como limite entre a Guiana Francesa e o
Brasil. No sul do país, a Espanha concordava em devolver a Colônia
do Sacramento para Portugal.
• Tratado de Madri - 1750: Definição da fronteira sul: Portugal
entregou a Colônia do Sacramento à Espanha, em troca
recebeu a de Sete Povos das Missões.
• Tratado de Santo Ildefonso - 1777: A Espanha se comprometia
a devolver para Portugal a ilha de Santa Catarina e boa parte do
território do atual Rio Grande do Sul. Ficava porém com a
Colônia do Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões.
• Tratado de El Pardo - 1761: Anulou todas as demarcações do
Tratado de Madri.
• Tratado de Badajós - 1801: Retomou à situação já existente
antes do Tratado de Madri - os Sete Povos das Missões ficaram
com Portugal e a Colônia do Sacramento, mais uma vez,
retomou à Espanha.
Jesuítas
• Os jesuítas faziam parte de uma ordem religiosa
católica chamada Companhia de Jesus. Criados com
o objetivo de disseminar a fé católica pelo mundo.
• No Brasil, eles chegaram em 1549 na expedição de
Tomé de Souza, tendo como Superior o Padre
Manuel da Nobréga.
• Desembarcam na Bahia, onde ajudaram na fundação
da cidade de Salvador com o objetivo de cristianizar
as populações indígenas do território colonial.
• Incumbidos dessa missão, promoveram a criação
das missões, onde organizavam as populações
indígenas em torno de um regime que combinava
trabalho e religiosidade.
• Fundando dezenas de missões (aldeias de
catequese), foram os jesuítas que mais se
destacaram na exploração das drogas do sertão.
• Assim, a pecuária, as expedições militares, a coleta
de drogas do sertão e, principalmente os jesuítas
foram os responsáveis pela colonização da região.
• Ao mesmo tempo em que atuavam junto aos
nativos, os jesuítas foram responsáveis pela
fundação das primeiras instituições de ensino do
Brasil Colonial.
• Quando os jesuítas perceberam o interesse dos
portugueses em escravizar os índios, migraram as
missões para as cidades interioranas.
• Além de ensinar a doutrina católica, os jesuítas
iniciaram o trabalho de orientação agrícola para
que vivessem independentes e afastados dos
colonizadores portugueses.
Revolta De Beckman
A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista
ocorrida na cidade de São Luís (estado do
Maranhão) em 1684.
• Na noite de 24 de fevereiro de 1684, os irmãos Manuel e
Tomás Beckman, dois proprietários rurais da região, com o
apoio de comerciantes, invadiram e saquearam um
depósito da Companhia de Comércio do Maranhão. Os
revoltosos também expulsaram os jesuítas da região e
tiraram do poder o governador.
• Grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e
população em geral com a Companhia de Comércio do
Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682.
• Os proprietários rurais contestavam os preços pelos quais a
Companhia pagava por seus produtos.
• Finalizar as atividades da Companhia de Comércio do
Maranhão, para acabar com o monopólio.
• A corte portuguesa enviou ao Maranhão um novo
governador para acabar com a revolta e colocar ordem na
região.
• Os revoltosos foram presos e julgados. Os irmãos Beckman e
Jorge Sampaio foram condenados a forca.
Grande Sertão
• João Guimarães Rosa
• Grande Sertão: Veredas, publicada em 1956.
Vidas Secas
• Graciliano Ramos.
• Escrito entre 1937 e 1938, publicado em 1938.
Referências
• http://www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_de_beckman.htm
• http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/missoes-jesuiticas-no-brasil/
• http://www.cmjf.com.br/cmjf24horas/aluno/material/1179169530.pdf
• http://www.kelvinprevestibular.com.br/2012/ftpListas/SERTAO%20NORDESTINO.pdf
• http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/18/a-conquista-do-sertao
• http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/conquista-brasil-506893.shtml
• http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/jesuitas.htm
• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/companhia-de-jesus/jesuitas-no-brasil-1.php
• http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/pecuaria-colonial.htm
• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/expansao-territorial-brasileira/expansao-territorial-
brasileira-1.php
• http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/expansao-territorial-do-brasil
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• Jéssica Elaine Thamanhon
• Kaíne Colodetti Lisardo
• Thays Iolanda Neves
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Conquista do Sertão

  • 1. Conquista do Sertão No início do século 17, o Brasil era um território a ser explorado. No século 16,‘deSertão’ ,deriva da Portuguesa, significava a ausência de colonos - não havia súditos do rei de Portugal.
  • 2. • A primeira vez em que o sertão aportou no Brasil foi na pena de Pero Vaz de Caminha, na carta escrita ao rei dom Manuel dando conta de que as caravelas de Cabral tinham chegado a uma terra desconhecida. • Na carta de Caminha o sertão começava onde terminava a areia da praia. De lá para cá, o sertão pôs-se a caminhar, indo cada vez mais para dentro da “nova” terra, cada vez mais longe do litoral, e também foi se modificando. • Entre esse século e o 18 o sertão passou por uma grande transformação. Era a terra do gentio, de “completamente estranho”, ou a terra “por desbravar”, ainda “por conquistar”.
  • 3. A Conquista do Norte e Nordeste • Até o início do século XVII, a região mais rica da colônia era a faixa litorânea das capitanias de Pernambuco e Bahia sucedida produção açucareira. • Nesse movimento os criadores de gado alcançaram o rio São Francisco, apelidado de "rio dos currais", e chegaram até o interior dos atuais estados nordestinos. Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba foram ocupados pelas fazendas de gado.
  • 4. A Conquista do Sul • A ocupação do sul do Brasil ganhou intensidades com o início do movimento bandeirante, principalmente com a expulsão dos jesuítas espanhóis das missões da religião. • Com a pecuária gaúcha, desenvolveu-se também a produção de charque, carne seca e salgada mais fácil de transportar, conservar e utilizar. A pecuária tornou-se, assim, a base da economia da região sulista.
  • 5.
  • 6. Cana-de-Açúcar Foi a principal atividade econômica desenvolvida no Brasil colônia. • Solo e Clima – favoreceram. • O gado era utilizado nos engenhos - deveria também alimentar essa população em expansão. Espaço Colonial - desenvolvimento do plantation • solos férteis (massapé) • solos arenosos - menor fertilidade - pecuária e a agricultura de subsistência. • Esta atividade cumpriu um importante papel no processo de ocupação definitiva dessa região.
  • 7. • Havia uma população que dedicada às atividades urbanas - exportação do açúcar. • Decorreu a perseguição e desterritorialização dos vários grupos indígenas. • Intenso fluxo de entrada de escravos africanos.
  • 8. Pecuária Colonial • O desenvolvimento da pecuária no período colonial aconteceu com o próprio processo de colonização, quando os portugueses trouxeram as primeiras reses para a realização da tração animal, o consumo local e o transporte de cargas e pessoas. • Com o passar do tempo, o aumento dessa população bovina gerou um problema aos plantadores de cana. O gado acabava ocupando um espaço que era originalmente reservado ao desenvolvimento da economia açucareira. • Os primeiros criadores de gado adentrassem o território e rompessem com os limites do Tratado de Tordesilhas.
  • 9. • No século XVIII, essa experiência foi potencializada por um decreto da Coroa Portuguesa que proibia a criação de gado em uma faixa de terras de oitenta quilômetros, da costa até o interior. • Geralmente, os trabalhadores ligados à pecuária eram mestiços, índios e escravos alforriados. A existência de escravos era minoritária e grande parte desses trabalhadores – na qualidade de vaqueiros e peões – recebiam uma compensação financeira, considerada regular, pelos seus serviços. • Os vaqueiros, que coordenavam as atividades junto ao gado e comandavam os peões, recebiam um quarto das crias do rebanho nascidas ao longo de um período de quatro ou cinco anos.
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  • 11. EXPANSÃO TERRITORIAL BRASILEIRA No século XVII, teve início a expansão territorial, interiorizando a colonização lusa, em que se destacaram três figuras humanas: • Bandeirante: organizando as ex-pedições de apresamento indígena e de prospecção mine-ral; • Vaqueiro: ocupando as áreas de pastagens nordes-tinas e criando o gado; • Missionário: prin-cipalmente o jesuíta, envolvido na catequese e na funda-ção das missões.
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  • 14. Entradas e Bandeiras Entradas e Bandeiras eram expedições que, partindo de núcleos de povoamento litorâneos ou próximo da costa, penetravam pelo interior desconhecido a pé ou em canoas, usando caminhos utilizados e indicados pelos indígenas, objetivando encontrar riquezas, metais ou pedras raras.
  • 15. Entradas • Eram expedições organizadas pelo governo, formadas por um pequeno número de homens armados, que saíam pelo interior em busca de riquezas minerais. • As Entradas incorporaram ao território brasileiro vastas extensões de terras, a oeste da linha de Tordesilhas, alargando o Norte do território brasileiro. • A primeira Entrada foi chefiada por Américo Vespúcio, em 1504. Seu objetivo era explorar o interior da região de Cabo Frio, mas não teve sucesso. • Martim Afonso de Sousa também organizou uma Entrada em 1531, mas os componentes desta expedição nunca voltaram. As Entradas tiveram caráter oficial.
  • 16. Bandeiras • Eram expedições particulares, em geral organizadas por comerciantes e fazendeiros. • Constituíram-se em verdadeiras expedições de caráter militar, compostas por soldados, escravos, Índios, religiosos, trabalhadores e comerciantes. • As Bandeiras, em sua maioria, realizadas por particulares.
  • 17. Tipos de Bandeiras Bandeirismo Apresador • Se dedicavam à caça aos índios. • Atacavam principalmente as aldeias indígenas organizadas pelos padres jesuítas. Bandeirismo Prospector • Bandeiras pioneiras à procura de ouro. • Fernão Dias que explicou o interior de MG. Sertanismo de Contrato • Prestavam serviços de combate aos índios e aos negros para a classe dominante.
  • 18. Expedições Militares A contínua presença estrangeira, especialmente francesa, levou o governo a organizar expedições militares para expulsar os invasores. Na região do rio Amazonas, os portugueses também organizaram diversas expedições militares para a expulsão dos franceses, ingleses e holandeses.
  • 19. • Forte de Filipéia de Nossa Senhora das Neves (l584)- na Paraíba, atual João Pessoa. • Forte dos Reis Magos (1597) - Rio Grande do Norte, atual Natal. • Forte de São Luís do Maranhão (l612) - Maranhão, atual São Luís. • Forte de Nossa Senhora da Assunção (l613)- Ceará, atual Fortaleza. • Forte do Presépio (1616)- Pará, atual Belém.
  • 20. Tratados de Fronteiras Após a Restauração, não eram boas as relações diplomáticas entre os reinos ibérios, o que acarretou, entre os séculos XVII e XIX, a assinatura de vários tratados que possibilitaram a consolidação das fronteiras, ampliadas pela ação de bandeirantes e entradistas. • Tratado de Lisboa - 1681: A criação da Colônia do Sacramento gerou grave descontentamento entre Espanha e Portugal. • Tratado de Utrecht - 1713-1715: No norte do país, a França aceitava o rio Oiapoque como limite entre a Guiana Francesa e o Brasil. No sul do país, a Espanha concordava em devolver a Colônia do Sacramento para Portugal.
  • 21. • Tratado de Madri - 1750: Definição da fronteira sul: Portugal entregou a Colônia do Sacramento à Espanha, em troca recebeu a de Sete Povos das Missões. • Tratado de Santo Ildefonso - 1777: A Espanha se comprometia a devolver para Portugal a ilha de Santa Catarina e boa parte do território do atual Rio Grande do Sul. Ficava porém com a Colônia do Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões. • Tratado de El Pardo - 1761: Anulou todas as demarcações do Tratado de Madri. • Tratado de Badajós - 1801: Retomou à situação já existente antes do Tratado de Madri - os Sete Povos das Missões ficaram com Portugal e a Colônia do Sacramento, mais uma vez, retomou à Espanha.
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  • 23. Jesuítas • Os jesuítas faziam parte de uma ordem religiosa católica chamada Companhia de Jesus. Criados com o objetivo de disseminar a fé católica pelo mundo. • No Brasil, eles chegaram em 1549 na expedição de Tomé de Souza, tendo como Superior o Padre Manuel da Nobréga. • Desembarcam na Bahia, onde ajudaram na fundação da cidade de Salvador com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial.
  • 24. • Incumbidos dessa missão, promoveram a criação das missões, onde organizavam as populações indígenas em torno de um regime que combinava trabalho e religiosidade. • Fundando dezenas de missões (aldeias de catequese), foram os jesuítas que mais se destacaram na exploração das drogas do sertão. • Assim, a pecuária, as expedições militares, a coleta de drogas do sertão e, principalmente os jesuítas foram os responsáveis pela colonização da região.
  • 25. • Ao mesmo tempo em que atuavam junto aos nativos, os jesuítas foram responsáveis pela fundação das primeiras instituições de ensino do Brasil Colonial. • Quando os jesuítas perceberam o interesse dos portugueses em escravizar os índios, migraram as missões para as cidades interioranas. • Além de ensinar a doutrina católica, os jesuítas iniciaram o trabalho de orientação agrícola para que vivessem independentes e afastados dos colonizadores portugueses.
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  • 27. Revolta De Beckman A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís (estado do Maranhão) em 1684. • Na noite de 24 de fevereiro de 1684, os irmãos Manuel e Tomás Beckman, dois proprietários rurais da região, com o apoio de comerciantes, invadiram e saquearam um depósito da Companhia de Comércio do Maranhão. Os revoltosos também expulsaram os jesuítas da região e tiraram do poder o governador.
  • 28. • Grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682. • Os proprietários rurais contestavam os preços pelos quais a Companhia pagava por seus produtos. • Finalizar as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão, para acabar com o monopólio. • A corte portuguesa enviou ao Maranhão um novo governador para acabar com a revolta e colocar ordem na região. • Os revoltosos foram presos e julgados. Os irmãos Beckman e Jorge Sampaio foram condenados a forca.
  • 29. Grande Sertão • João Guimarães Rosa • Grande Sertão: Veredas, publicada em 1956.
  • 30. Vidas Secas • Graciliano Ramos. • Escrito entre 1937 e 1938, publicado em 1938.
  • 31. Referências • http://www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_de_beckman.htm • http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/missoes-jesuiticas-no-brasil/ • http://www.cmjf.com.br/cmjf24horas/aluno/material/1179169530.pdf • http://www.kelvinprevestibular.com.br/2012/ftpListas/SERTAO%20NORDESTINO.pdf • http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/18/a-conquista-do-sertao • http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/conquista-brasil-506893.shtml • http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/jesuitas.htm • http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/companhia-de-jesus/jesuitas-no-brasil-1.php • http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/pecuaria-colonial.htm • http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/expansao-territorial-brasileira/expansao-territorial- brasileira-1.php • http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/expansao-territorial-do-brasil
  • 32. Componentes • Jéssica Elaine Thamanhon • Kaíne Colodetti Lisardo • Thays Iolanda Neves • Paula Cristina • Daniel • Flávio