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Linguagem Bidimensional e
Tridimensional
MATERIAL DESENVOLVIDO E PESQUISADO PELO PROF. Ms. EDUARDO SCORZELLI
O que é bidimensional e tridimensional num
desenho?
Um desenho, por ser realizado numa superfície plana,
é totalmente bidimensional.
A tridimensionalidade que o desenhista expressa é
produto de séculos de convenção e sedimentação do
conceito de linhas de ponto de fuga.
Por ser a representação pictórica uma consequência da
assimilação de convenções culturais, é possível brincar com
as leis que todos aceitam.
Fazem isto os fotógrafos escolhendo ângulos inusitados para
os seus planos de profundidade e o fazem os desenhistas e
pintores rompendo as tradições renascentistas ao brincar com
a noção de profundidade.
O artista que aproveitou genialmente as tensões conflituosas
presentes na representação pictórica, resultantes da relação
entre espaço e superfície plana foi Escher.
Ele desde cede se viu confrontado com a situação de conflito
que é própria de qualquer representação espacial: três
dimensões têm de ser representadas na bi dimensionalidade
do plano.
Superfície Plana Escher
Assim, Escher deu expressão ao seu próprio espanto
sobre este fato, nas suas “gravuras de conflito”,
investigando criticamente as leis da perspectiva,
aceites desde a renascença, para a representação do
espaço e encontra novas leis que ele ilustra nas suas
gravuras de perspectiva.
A sugestão espacial sobre a superfície pode ir tão longe que
sobre um plano são sugeridos mundos que não podem existir
em três dimensões.
A imagem aparece como projeção de um objeto tridimensional
sobre uma superfície, porém, é uma figura que não poderia
existir no espaço.
Nesta categoria da obra de Escher vamos encontrar
três grupos de gravuras:
a) A essência da representação (conflito espaço-
superfície);
b) Perspectiva;
c) Figuras impossíveis.
O que é um mundo bidimensional?
As duas dimensões são comprimento e largura.
Estas em conjunto estabelecem uma superfície plana,
sobre a qual podem ser dispostas marcas visíveis planas
que não tem profundidade, podem ser figurativas ou
abstratas.
É uma criação humana.
O desenho, a pintura, a impressão, o tingimento ou
mesmo a escrita são atividades que levam diretamente a
formação do mundo bidimensional.
O mundo Tridimensional
Vivemos, de fato, em um mundo tridimensional.
O que vemos à nossa frente não é uma imagem
plana, tendo somente comprimento e largura, mas
um espaço com profundidade física, a terceira
dimensão.
Qualquer objeto pequeno, leve e próximo pode ser
pego e girado em nossas mãos.
Cada movimento do objeto mostra um formato
diferente porque a relação o objeto e nossos olhos
foi modificada.
É na mente humana que o mundo tridimensional
ganha o seu significado.
As dimensões primárias são: comprimento, largura e profundidade.
E possuí também: cor, textura, ponto, linha, direção, posição,
contrastes...
Trabalha com escultura tridimensional AMILCAR DE CASTRO
– 1920-2002 – BRASIL
ELEMENTOS BÁSICOS DA
LINGUAGEMVISUAL
A linguagem visual transmite
ideias e sensações através
de símbolos que causam um
maior impacto e efeito no
observador do que a
linguagem conceitual (oral e
escrita) em alguns
momentos.
A linguagem visual pode ser
reduzida aos seus elementos
básicos, aqueles que
formam a imagem e o modo
como os percebemos.
 PONTO: primeira unidade da
imagem, tendo como
característica a simplicidade e
irredutibilidade (não pode ser
reduzido), não possuindo
formato nem dimensão.
O ponto indica uma posição no
espaço e constrói a imagem e
funciona como referência no
espaço visual por ter um grande
poder de atração para a visão
humana.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
AMPLIANDOOCONHECIMENTO
Os pontos podem agir
agrupados obtendo um
expressivo efeito visual com
formas ordenadas ou
aleatórias em que o olho irá
reuni-los em uma única
imagem. Uma série de pontos
forma uma linha, uma massa
de pontos torna-se textura,
forma ou plano.
Dependendo de como os pontos são organizados eles
podem ser muito expressivos.
AMPLIANDOOCONHECIMENTO
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Os pontos, enquanto elementos visuais, podem ser observados facilmente
na natureza e no mundo construído. Fotos: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Imagem figurativa formada por pontos.
Ilustração:Garcia Junior
Imagem abstrata formada por pontos.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Domingo à tarde na Ilha Grande Jatte. Georges Seurat. França. 1884-86.
Pontilhismo:
Foi uma técnica inovadora de
pintura desenvolvida pelo
artista francês Georges Seurat
no final do séc. XIX que tinha
como proposta formar a
imagem através de
minúsculos pontos de cores
pincelados na tela de maneira
que, quando as pessoas
observassem à distância
correta, misturassem os
milhares de pontos formando
a imagem.
PARA SABER MAIS
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 LINHA: quando agrupamos
os pontos muito próximos, em
uma sequência ordenada uns
após os outros e de mesmo
tamanho, causam à visão uma
ilusão de direcionamento e
acabamos visualizando-os
como uma linha. Uma linha
pode ser uma marca positiva ou
uma lacuna negativa. Aparecem
nos limites dos objetos e onde
dois planos se encontram.
Linhas gráficas delineando um desenho.
Linhas físicas imaginárias na natureza.
AMPLIANDOOCONHECIMENTO
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
As LINHAS podem ser
classificadas como:
> Geométricas: são abstratas e
tem apenas uma dimensão, o
comprimento;
> Gráficas: linhas desenhadas
ou traçadas numa superfície
qualquer;
> Físicas: podem ser
observadas, principalmente,
nos contornos dos objetos,
naturais ou construídos, criada
de maneira abstrata na forma
de uma percepção visual
ilusória e imaginária como fios
de energia, rachaduras em
pisos, o horizonte etc.
AMPLIANDOO
CONHECIMENTO
www.imagetica.net/blog garcia@imagetica.net @imageticadesign Imagética Design
ARTE – ARTES VISUAIS
Prof. Esp. Garcia Junior
ARTE-EDUCADOR / DESIGNER GRÁFICO
UNIDADE 02 – A LINGUAGEM VISUAL
Parte 7: ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Ilustrações e foto: Garcia Junior.
A Linha Gráfica pode indicar
a trajetória de um ou vários
pontos de maneira contínua
variando quanto:
> à espessura (fina ou
grossa);
> à forma (reta, sinuosa,
quebrada ou mista);
> ao traçado (cheia,
tracejada, pontilhada, traço e
ponto, etc);
> à posição (horizontal,
vertical ou inclinada).
Destas características
destacamos a forma e a posição
que, dependendo da intenção de
quem a desenha, a linha pode
estar carregada de movimento e
energia, assumindo diversas
apresentações para expressar
vários significados.
AMPLIANDOOCONHECIMENTO
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Podemos visualizar linhas sendo traçadas de modo aleatório ou ordenado na natureza. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Os contornos das construções humanas são facilmente visualizados. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
- Reta: linha ilimitada nos dois
sentidos (sem começo ou fim) e possui
uma única direção.
- Semi-reta: linha que parte de um
ponto de origem e é ilimitada apenas
num sentido de crescimento.
- Retas paralelas: linhas retas que não
se cruzam e todos os seus pontos
possuem a mesma distância.
- Retas perpendiculares: linhas retas
que se cruzam tem “aberturas” iguais
formando um “canto reto”
- Ângulo: é a “abertura” formada por
duas linhas semi-retas que partem de
um mesmo ponto.
- Curva: linha que muda o seu sentido
de direção podendo ser sinuosa,
quebrada ou mista.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 A FORMA é derivada da
organização imaginária que damos a
um conjunto de linhas dando um
sentido de orientação espacial e de
reconhecimento da imagem
representada. A mesma forma pode
se apresentar diferente para nossa
observação de acordo com a
referência visual da superfície em ela
está.
Existem três formas básicas: o
círculo, o quadrado e o triângulo
equilátero, cada qual com suas
características e especificidades,
exercendo no observador
diferentes efeitos visuais e
impressões quanto aos seus
significados.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
As formas podem evidenciar
potenciais características de
acordo com a intenção do criador
da imagem e como trabalhar com
os elementos juntos.
Movimento
Estabilidade
Tensão
As formas também podem se dividir
em dois grandes grupos:
> Geométricas: figuras ordenadas
perfeitamente (formas básicas,
polígonos etc), não tão facilmente
reconhecidos na natureza no seu
estado mais puro;
> Orgânicas: formas ordenadas ou
aleatórias em estruturas não
geométricas, observadas
principalmente na natureza, daí o seu
nome (asa de inseto, folha de árvore,
curso e ramificações de um rio etc).
Fotos:Garcia Junior
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Formas geométricas - polígonos
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
As formas geométricas que observamos no
mundo real são construídas pelo ser humano.
Foto: Garcia Junior.
As formas orgânicas são facilmente
observadas na natureza. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Piet Mondrian era um artista holandês
que trabalhava com a arte abstrata
geométrica buscando romper com a
representação figurativa na arte, ou
seja, sendo contra a cópia mais ou
menos fiel da realidade. Seguia o
movimento chamado De Stijl (o Estilo) e
reduzia a imagem aos seus elementos
básicos – linhas, formas, cores e ritmo
numa composição que abandona a arte
do “natural” e passa a seguir formas
rígidas e geométricas.
Composição com vermelho, amarelo e azul. Piet Mondrian.
Holanda. 1921.
A arte abstrata ou não-figurativa
constitui uma das mais significativas
correntes da arte moderna,
desenvolvida no mundo ocidental, na
primeira metade do século XX,
principalmente na Europa, quando
alguns artistas resolveram romper com
a forma tradicional de representação da
realidade através da mera cópia, como
passaram a considerar a pintura
acadêmica.
ComposiçãoVIII. Wassily Kandinsky. Rússia. 1923.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 TEXTURA é a qualidade
impressa em uma superfície,
enriquecendo as impressões e sentidos
que teremos de determinada forma.
A textura pode ser classificada de duas
maneiras: quanto à sua natureza e
quanto à forma que ela se apresenta.
Quanto à natureza:
> Textura tátil - é aquela que
podemos tocar e sentir fisicamente
a sua característica peculiar pelo
tato, como, por exemplo, o reboco
granuloso de uma parede, a
aspereza de uma lixa, a lisura de
uma cerâmica polida;
> Textura ótica - é aquela existente
apenas na ilusão criada pelo olho
humano, como, por exemplo, a capa
de um livro que reproduza a
imagem de uma parede rebocada
ou as imagens impressas num
tecido que criam um padrão de
textura reconhecido pela visão, mas
não sentido pelo tato
Textura tátil
Textura ótica
Quanto à forma que se apresenta:
> Geométrica – a organização de
formas geométricas num padrão
dentro de uma área ou superfície
acaba dando a esta a característica
de uma textura. Isto acontece por
que agrupamos muito próximos
visualmente os elementos
semelhantes.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Quanto à forma que se apresenta:
> Orgânica – a superfície possui
uma aparência de algo natural,
iludindo o olho como se pudesse
ser percebida pelo toque.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Ao fazer sua arte de modo
inovador o artista pôde
expressar as características dos
elementos básicos da
linguagem visual.
Composição VII. Piet Mondrian. Holanda. 1913.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
A aplicação da textura nas formas dá qualidade às superfícies dando um efeito mais interessante à
imagem.
Ilustração:Garcia Junior
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Sabendo trabalhar a textura o artista cria efeitos de
impressões visuais das superfícies nas imagens.
Ilustrações:Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Texturas criadas em peças de artesanato a partir de técnicas e materiais diferentes. Fotos:Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 DIMENSÃO / PLANO: trabalha
em conjunto com a linha e com a
forma para iludir o nosso olhar
criando um efeito tridimensional na
imagem, que está numa superfície
bidimensional, uma folha de papel,
por exemplo. As três dimensões
são: altura, comprimento e
profundidade.
Junto com o elemento da dimensão
relacionaremos o conceito de plano
numa superfície, que é uma área da
imagem que possui duas
dimensões (comprimento e largura)
e que, através de sua sobreposição,
podemos obter uma ilusão de uma
terceira dimensão (altura).
ALTURA
COMPRIMENTO
PROFUNDIDADE
ALTURA
COMPRIMENTO
PROFUNDIDADE
OU LARGURA
EIXO
HORIZONTAL
Sobreposição de planos. Ilustração:Garcia
Junior
PLANO
HORIZONTAL
EIXOVERTICAL
PLANO
VERTICAL
ALTURA
COMPRIMENTO
PROFUNDIDADE
OU LARGURA
1.
2.
3.
4.
A representação de uma terceira
dimensão numa superfície
bidimensional vai depender da
capacidade que o olho tem de se
iludir quanto ao modo de
perceber a imagem.
A linha funciona como o contorno
das formas obtidas que, por sua
vez, são projetadas na superfície
plana bidimensional de modo que
pareçam estar em diferentes
planos.
Foto: Garcia Junior
O principal artifício usado para criar este
efeito de profundidade é a perspectiva,
podendo ser intensificado pelos efeitos de
claro-escuro nos diferentes tons da
imagem.
A representação do espaço tridimensional
numa superfície bidimensional, através da
perspectiva, vai exigir uma série de regras e
métodos estabelecidos tanto
intuitivamente quanto matematicamente
para iludir o olhar.
Ilustração: MarcosCaldas
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Ilustração: MarcosCaldas
A ilusão de perspectiva pode ser
causada de duas maneiras no
desenho artístico:
- Perspectiva Linear – que tem
como referência a linha do
horizonte e um ou mais pontos de
fuga localizados nesta linha para
causar o efeito de profundidade.
- PerspectivaTonal ou
Atmosférica – usa diferentes
tonalidades de cores, graduando
conforme a distância que se quer
representar – quanto mais próxima
do observador a figura está (1º
plano) os tons são mais fortes e
quanto mais distante do
observador os tons são mais fracos.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Perspectiva Linear. Foto: Garcia Junior
Perspectiva tonal ou atmosférica. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Paisagem urbana com perspectiva notada por planos sobrepostos na imagem. Foto: Garcia Junior
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Projeção de perspectiva: linha do horizonte, linhas convergentes e dois pontos de fuga.
Ilustração:Garcia Junior
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Projeção de perspectiva: linha do horizonte, linhas convergentes e dois pontos de fuga.
Ilustração:Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
M.C. Escher (1898-1972):
Maurits Cornelis Escher foi um
dos maiores artistas gráficos do
mundo. Suas obras podem ser
apreciadas em muitos sites
relacionados ao tema. Sua arte
baseava-se em estruturas
impossíveis de existirem no
mundo real tridimensional, em
sobreposições de planos e
dimensões, explorando os
recursos do desenho e da gravura
brincando com a ilusão de ótica e
a percepção visual dos
observadores.
Répteis. Litogravura - 1943.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 DIREÇÃO: ao observamos
qualquer imagem procuramos
sempre organizá-la e entendê-
la visualmente quanto à sua
forma, dimensão, tamanho e
outros elementos.Também
procuramos um sentido para a
nossa observação, isto é, a
direção que percebemos na
imagem.
Podemos fazer relação das
direções principais com as três
formas básicas: quadrado
(horizontal e vertical); triângulo
(inclinada); o círculo (curva).
Cada direção básica expressa
um sentido próprio.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 DIREÇÃO
• horizontal - estática, calma
• vertical - prontidão, equilíbrio
• inclinada - instabilidade, atividade
• curva - continuidade, totalidade
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 MOVIMENTO: Percorrendo uma
imagem com os olhos durante a
observação seguindo uma ou várias
direções (horizontal, vertical,
inclinado e curva) estamos
trabalhando também com o
elemento básico do movimento.
O movimento funciona como uma ação
que se realiza através da ilusão criada
pelo olho humano. Podemos observar
uma imagem estática num papel e
parecer que ela está se movimentando
para os nossos olhos. Isso acontece
devido à maneira como os elementos
básicos são arranjados e combinados
entre si para criar a ilusão do movimento.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Museu do Ipiranga, São Paulo. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Escultura de Gilberto salvador, Pinacoteca de Arte de São Paulo. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Futurismo:
Estilo artístico surgido na
França, em 1909, com um
manifesto literário promovido
pelo poeta Marinetti
convocando os artistas para
demonstrarem “audácia,
coragem e revolta” e
comemorarem a “nova beleza, a
beleza da velocidade”. O estilo
se desenvolveu mais na Itália
onde os pintores foram
influenciados pela vida urbana
moderna com suas máquinas, a
velocidade dos carros, o barulho
da cidade grande.
Formas únicas de continuidade do
espaço. Umberto Boccioni. Itália. 1913.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Futurismo:
Os pintores combinavam
cores fortes e vibrantes com
formas e linhas que
transmitissem uma sensação
de movimento na tela. Para
os futuristas, a visão humana
é dinâmica, observa tudo,
por isso seu trabalho não
podia ser estático, tinha de
mostrar todos os espaços e
formas ao mesmo tempo.
Entre os principais artistas
deste movimento estavam
Giacomo Balla, Umberto
Boccioni, Carlo Carrá e Gino
Severini.
As flechas da vida. Giacomo Balla. Itália. 1928.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Noite estrelada.VincentVan Gogh. 1889
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Gravuras de M.
C. Escher
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Tron. Disney Pictures.
2010
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Namor (Marvel Comics). Bryan Hitch. 2006
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Vagabond. Takehiko Inoue. 2007
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 ESCALA: quando trabalhamos com os
elementos visuais em uma área
específica bidimensional, devemos
prestar atenção na relação entre os
tamanhos das imagens.
Esta relação entre os tamanhos é a
escala, também conhecida como
proporção.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 ESCALA: ao falarmos
sobre escala ou
proporção vamos estar
comparando conceitos
opostos: grande e
pequeno.
Monumento do Ipiranga, São Paulo. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 ESCALA: A medida para
se estabelecer uma relação
comparativa de escala é o
próprio ser humano, tendo
sido desenvolvida pelos
gregos antigos uma relação
proporcional perfeita, a
seção áurea.
O Homem Vitruviano. Estudo de desenho. Leonardo Da Vinci.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Templo de Atena (Acropolis - Partenon). Atenas, Grécia. C. 447-432 A.C.
ESCALA: A proporção áurea é
uma constante real algébrica irracional d
enotada pela letra grega PHI (não
confundir com o número Pi), em
homenagem ao escultor Phidias (Fídias),
que a teria utilizado para conceber
o Parthenon, e com o
valor arredondado a três casas decimais
de 1,618.
Também é chamada de seção
áurea (do latim sectio aurea), razão
áurea,razão de ouro, média e extrema
razão (Euclides), divina
proporção, divina seção (do latim sectio
divina), proporção em extrema
razão, divisão de extrema
razão ou áurea excelência.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ESCALA: Desde a Antiguidade, a
proporção áurea é usada na Arte.
Este número está envolvido com a
natureza do crescimento. Phi pode ser
encontrado na proporção dos seres
humanos (o tamanho
das falanges, ossos dos dedos, por
exemplo) e nas colmeias, entre inúmeros
outros exemplos que envolvem a ordem
do crescimento. Justamente por estar
envolvido no crescimento, este número se
torna tão frequente.
E justamente por haver essa frequência, o
número de ouro ganhou um status de
"quase mágico", sendo alvo de
pesquisadores, artistas e escritores.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ESCALA: A proporção áurea
também aparece na mundialmente
conhecida sequência de Fibonacci,
assim quando aplicamos os dois
juntos diversas formas do mundo
podem ser encontradas, como a
espiral de uma concha, nos furacões,
no movimento da água, em quadros
famosos e até mesmo no formato das
galáxias
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Templo de Atena (Acropolis - Partenon).Atenas,Grécia.C. 447-432 A.C.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 A escala, como elemento da linguagem visual, traz em si um grande
potencial de criação de efeitos e significados na construção de mensagens
comunicativas e expressivas.
Efeito de perspectiva forçada por distanciamento e posicionamento de planos.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Efeito de perspectiva forçada só funciona se o observador estiver no correto ponto de vista.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Efeito de perspectiva anamórfica em arte de rua que só funciona num único ponto de observação.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Ilusão de perspectiva e escala. Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo. Foto: Garcia Junior.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 TOM: A sensibilidade dos olhos
para a luz faz com que possamos
discernir formas, movimentos,
texturas, cores e tons.
 O tom é a quantidade relativa de luz
existente em um ambiente ou numa
imagem, definindo sua obscuridade
ou claridade, ausência ou presença
de luz.
 Temos uma relação de contraste
entre o claro-escuro.
 Sem esta relação não veríamos o
mundo da maneira que ele nos
aparenta.
 A luz natural emitida pelo sol, a luz
branca, é refletida, absorvida,
circunda e penetra nos objetos que,
por sua vez, têm características de
absorver ou refletir a luminosidade
que recebe.
Relação entre luz, sombras e área obscura.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
 TOM: Assim, podemos enxergar as
sombras e perceber o volume das
coisas (elemento da dimensão), o
espaço que elas ocupam,
identificando sua forma, massa, cor,
textura, se está estática ou em
movimento etc.
 As múltiplas gradações entre o claro
e escuro consistem numa escala
tonal.
Efeito de forma definida pela luz em
ângulo específico sob os objetos
distribuídos de modo ordenado.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Escalas tonais
A luz e as sombras dão a ilusão de volume às imagens.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
O tom (quantidade de luz) é independente da cor (matiz).
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
O contraste entre os tons de uma
imagem podem ser explorados para
criar efeitos dramáticos
interessantes. Foto:GarciaJunior
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
COR: Ao longo da história, teóricos e
artistas tentaram explicar a natureza da
cor e como o ela ocorre enquanto
fenômeno percebido pela visão.
Como foi dito, enxergamos graças à
presença da luz, e as cores só existem
devido à sua presença também.
A luz natural ou solar é também
denominada de luz branca, deslocando-
se a uma velocidade a cerca de 300.000
km/s quando propagada no vácuo
(espaço sem ar).
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
COR: A luz branca pode ser decomposta em milhões
de tonalidades de cores na natureza, mas o ser
humano só é capaz de enxergar e identificar uma
parte que chamamos de espectro luminoso visível.
Estas cores podem ser observadas na natureza na
forma do arco-íris, com as gotículas de água
suspensas na atmosfera funcionando como prismas
para a decomposição da luz branca.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ONDASDE
RADIOCOMUNICAÇÃO
RAIOS
INFRAVERMELHOS
LUZVISÍVEL
RAIOS
ULTRAVIOLETAS
RAIOSGAMA
RAIOSCÓSIMCOS
ESPECTRO VISÍVEL AO SER HUMANO
RAIOSX
RADAR
MICROONDAS
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO – RADIAÇÃO
SOLAR
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
COR: As cores principais do
espectro luminoso visível obtido
através da decomposição da luz
branca são: vermelho, laranja,
amarelo, verde, azul, anil e
violeta.
A cor enquanto fenômeno físico
possui leis naturais que a regem,
e, enquanto fenômeno
fisiológico, possui características
identificáveis quanto ao modo
como é percebida pelo olho
humano.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
MATIZ ou CROMA é a cor em si, com suas
especificidades individuais. A saturação é a pureza
relativa da cor ou a intensidade da sua presença
indo da presença máxima do seu matiz até um tom
de cinza (ausência de saturação da cor). É o local da
cor no interior do espectro da luz visível pelo olho
humano.
De acordo com a percepção, as cores possuem três dimensões:
LUMINOSIDADE ouVALOR da cor é o brilho
relativo corresponde ao valor tonal das gradações
entre sua luminosidade ou obscuridade. Vale
destacar que a presença ou ausência de cor não
afeta o tom, que é constante.
SATURAÇÃO ou INTENSIDADE da cor é a
vivacidade ou o esmaecimento da mesma. Quando
diminuímos a saturação de um matiz ele se torna
gradativamente um cinza perdendo toda sua
informação cromática.
Síntese aditiva – cor luz:
as três cores primárias
formam a luz branca.
Em editoração eletrônica
essa tríade é conhecida
como cores RGB (Red,
Green e Blue).
Síntese subtrativa – cor
pigmento opaco: a
mistura das cores
primárias de pigmento
opaco produz o cinza
neutro.
Síntese subtrativa – cor
pigmento transparente:
a mistura dessas cores
primárias também
produz o cinza neutro.
Em artes gráficas essas
cores são conhecidas
como cores CMYK (Cian,
Magent,Yellow e Black –
preto – para dar o tom).
VERMELHO
VERDE AZUL-VIOLETADO
VERMELHO
AMARELO AZUL
MAGENTA
AMARELO CIANO
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
VERMELHO
AMARELO AZUL
LARANJA ROXO
VERDE
CÍRCULO
CROMÁTICO – cores
primárias e
secundárias quanto
à percepção visual.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Efeito de pós-imagem causado pelos contrastes simultâneos das cores. Olhe fixamente para a imagem
acima por alguns segundos. Em seguida olhe fixamente pra uma área branca.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Imagem com saturação e tom normal nas cores. Imagem sem nenhuma saturação de cores somente
com o tom normal.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Imagem em policromia. Imagem em monocromia.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
As cores têm forte influência
sobre as pessoas.Animam,
relaxam, provocam emoções
boas e más. As cores quentes
aumentam o apetite nas pessoas,
não é à toa que as lanchonetes
preferem os tons de vermelho,
laranja e amarelo na decoração.
Já as chamadas cores frias têm
efeito inverso. Eis por que se tem
uma sensação de relaxamento ao
se olhar o mar. Essas cores,
principalmente o azul, levam à
redução das atividades do corpo,
como se a pessoa estivesse
prestes a adormecer. De certa
maneira, instintivamente, se
conhece a ação das cores.
Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
Ninguém associa emoções
fortes, que fazem disparar o
coração, com tonalidades
suaves e, muito menos,
escuras.
A paixão, por exemplo, é
eternamente simbolizada por
corações vermelhos. Já quando
se está desanimado, a
tendência é usar roupas de
cores frias.
Se as cores estimulam as
pessoas, há quem acredite que
podem até curar doenças, cada
matiz fornecendo energia para
uma parte específica do
organismo.
Mulher africana.
Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Nos quartos dos hospitais
modernos, as paredes estão sendo
pintadas de cores suaves em
substituição ao clássico branco,
isso porque o branco traz tamanha
sensação de paz que, em pessoas
deprimidas por causa de doenças,
pode acabar resultando numa
impressão de solidão.
A ideia de usar cores para obter
determinadas reações de
comportamento é antiga.
Gueixas com quimonos tradicionais do
Japão. O rosto, ombros e costas pintadas
de branco representam a pureza e a parte
de trás do pescoço à mostra e não pintado
estimula a sedução.
Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Os monges tibetanos há milhares de anos
enfatizam uma cor — como o verde, para
obter harmonia — conforme a meditação
que pretendem fazer.
Tem lógica: na escala cromática, que vai do
vermelho ao violeta, a cor verde fica bem no
meio.
Nessa posição estratégica, parece quente ou
frio, dependendo da tonalidade.
Os tons que puxam mais para o azul, como o
musgo, são repousantes.
Já o verde-limão, próximo do amarelo, é
considerado uma cor estimulante.
O verde médio é o perfeito equilíbrio.
Monges tibetanos.
Roupa tradicional
de mulher tibetana.
Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
Nas roupas vestir tons fortes e
contrastantes dá mais colorido à
vida, quando a situação parece
“preta”. Em relação à idade, é
interessante perceber que os jovens
— cujo organismo funciona rápido —
gostam dos tons fortes, justamente
os que os estimulam ainda mais. Os
mais velhos, porém, combinam o
passar dos anos com uma crescente
sobriedade. A cultura de uma
sociedade também influi na escolha
das cores. Povos tropicais costumam
apreciar cores vivas. É só lembrar a
arte plumária dos índios brasileiros.
Já as sociedades do hemisfério norte
gostam de tons mais sóbrios, como
os das milenares porcelanas
chinesas.
Indígenas brasileiros
Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
Às vezes, também, uma mesma
situação é colorida de modo
diferente em lugares diferentes. O
luto nos países ocidentais é preto
porque essa é a cor da morte — a
sensação de preto é causada
justamente pela ausência de luz, que
por sua vez é relacionada à vida. Mas
os budistas, por exemplo, usam
branco nos enterros, como símbolo
da paz alcançada pelo morto. A
preferência por esta ou aquela cor
também está relacionada à época.
Em matéria de cor, porém, não se
pode pintar tudo em um único tom.
Os mais recentes estudos mostram
que tudo depende do estado
emocional e da personalidade de
cada um — e principalmente dos
valores a que se adere. Muçulmanas com burka tradicional e roupa mais moderna.
Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
FIM...
MATERIAL DESENVOLVIDO E PESQUISADO PELO PROF. Ms. EDUARDO SCORZELLI
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires.Temas de Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1992.
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. 12ª ed. rev. e ampl., São Paulo: Pioneira, 1998.
BOCCARA, Ernesto Giovanni. O design e a convergência da mídia através da tecnologia computacional – o surgimento de linguagens híbridas no
contexto da comunicação social contemporânea. Revista da Associação dos Designers Gráficos/Brasil. São Paulo, n. 23, outubro, 2001.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais / PCN:Arte (3º e 4º ciclos). Brasília :MEC/SEF, 1998.
_______. Parâmetros Curriculares Nacionais / PCN: ensino médio: bases legais. Brasília: MEC/SEMT, 1999.
_______. Parâmetros Curriculares Nacionais / PCN: ensino médio: linguagem, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999a.
_______. Linguagens, códigos e suas tecnologias – orientações curriculares para o ensino médio – vol. 01. Brasília: Secretaria de Educação Básica,
2006.
SUPERINTERESSANTE.Coleção completa em cd’s da Revista Superinteressante. Ed. Abril, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo:Ática, 1995.
D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo:Atlas, 1999.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que arte-educação? 5ª ed., Campinas: Papirus, 1998.
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. 2ª ed., São Paulo: Edgar Blücher, 1986.
FERRAZ, Maria H. e FUSARI, Maria F. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.
FUSARI, Maria F. e FERRAZ, Maria H.Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993.
HERNANDÉZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. PortoAlegre: Artes Médicas Sul, 2000.
KUENZER, Acácia. Ensino Médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. 3ª ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa
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MARANHÃO,Gerência de Desenvolvimento Humano. Proposta Curricular – Arte: ensino fundamental, 1ª a 8ª série. São Luís, 2001.
MARCONI, Marina de Andrade.Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e
interpretação de dados. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
NIEMEYER, Lucy. Elementos da semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: Ed. 2AB, 2003.
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ROSA, Sanny S. da.Construtivismo e mudança . 8ª ed., São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Questões da Nossa época; v. 29).
SANTANELLA, Lúcia. O que é semiótica. 1ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SODRÉ, Muniz. A comunicação do grotesco: introdução à cultura de massa brasileira. 6ª ed., Petrópolis: EditoraVozes, 1977.
STRICKLAND,Carol.ArteComentada: da pré-história ao pós-moderno.Tradução:Ângela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
VENTURELLI, Suzete. Arte: espaço_tempo_imagem. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004.
ZABALA,Antoni (org.). Como trabalhar conteúdos procedimentais em aula. PortoAlegre: EditoraArtes Médicas Sul Ltda., 1999.
ZAMBOINI, Silvio.A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. 2ª ed.Campinas: AutoresAssociados, 2001. (coleção Polêmicas do NossoTempo, vol. 59).
VIDEOS YOUTUBE:
M.C. Escher Documentary (by CINEMEDIA-NPS-RNTV) [1999]
https://www.youtube.com/watch?v=g4VAxilTRGs
Bidimensional e Tridimensional

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Bidimensional e Tridimensional

  • 1. Linguagem Bidimensional e Tridimensional MATERIAL DESENVOLVIDO E PESQUISADO PELO PROF. Ms. EDUARDO SCORZELLI
  • 2. O que é bidimensional e tridimensional num desenho? Um desenho, por ser realizado numa superfície plana, é totalmente bidimensional. A tridimensionalidade que o desenhista expressa é produto de séculos de convenção e sedimentação do conceito de linhas de ponto de fuga.
  • 3. Por ser a representação pictórica uma consequência da assimilação de convenções culturais, é possível brincar com as leis que todos aceitam. Fazem isto os fotógrafos escolhendo ângulos inusitados para os seus planos de profundidade e o fazem os desenhistas e pintores rompendo as tradições renascentistas ao brincar com a noção de profundidade.
  • 4. O artista que aproveitou genialmente as tensões conflituosas presentes na representação pictórica, resultantes da relação entre espaço e superfície plana foi Escher. Ele desde cede se viu confrontado com a situação de conflito que é própria de qualquer representação espacial: três dimensões têm de ser representadas na bi dimensionalidade do plano.
  • 6. Assim, Escher deu expressão ao seu próprio espanto sobre este fato, nas suas “gravuras de conflito”, investigando criticamente as leis da perspectiva, aceites desde a renascença, para a representação do espaço e encontra novas leis que ele ilustra nas suas gravuras de perspectiva.
  • 7. A sugestão espacial sobre a superfície pode ir tão longe que sobre um plano são sugeridos mundos que não podem existir em três dimensões. A imagem aparece como projeção de um objeto tridimensional sobre uma superfície, porém, é uma figura que não poderia existir no espaço.
  • 8. Nesta categoria da obra de Escher vamos encontrar três grupos de gravuras: a) A essência da representação (conflito espaço- superfície); b) Perspectiva; c) Figuras impossíveis.
  • 9. O que é um mundo bidimensional? As duas dimensões são comprimento e largura. Estas em conjunto estabelecem uma superfície plana, sobre a qual podem ser dispostas marcas visíveis planas que não tem profundidade, podem ser figurativas ou abstratas. É uma criação humana. O desenho, a pintura, a impressão, o tingimento ou mesmo a escrita são atividades que levam diretamente a formação do mundo bidimensional.
  • 10. O mundo Tridimensional Vivemos, de fato, em um mundo tridimensional. O que vemos à nossa frente não é uma imagem plana, tendo somente comprimento e largura, mas um espaço com profundidade física, a terceira dimensão. Qualquer objeto pequeno, leve e próximo pode ser pego e girado em nossas mãos. Cada movimento do objeto mostra um formato diferente porque a relação o objeto e nossos olhos foi modificada. É na mente humana que o mundo tridimensional ganha o seu significado.
  • 11. As dimensões primárias são: comprimento, largura e profundidade. E possuí também: cor, textura, ponto, linha, direção, posição, contrastes... Trabalha com escultura tridimensional AMILCAR DE CASTRO – 1920-2002 – BRASIL
  • 13. A linguagem visual transmite ideias e sensações através de símbolos que causam um maior impacto e efeito no observador do que a linguagem conceitual (oral e escrita) em alguns momentos. A linguagem visual pode ser reduzida aos seus elementos básicos, aqueles que formam a imagem e o modo como os percebemos.  PONTO: primeira unidade da imagem, tendo como característica a simplicidade e irredutibilidade (não pode ser reduzido), não possuindo formato nem dimensão. O ponto indica uma posição no espaço e constrói a imagem e funciona como referência no espaço visual por ter um grande poder de atração para a visão humana. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL AMPLIANDOOCONHECIMENTO
  • 14. Os pontos podem agir agrupados obtendo um expressivo efeito visual com formas ordenadas ou aleatórias em que o olho irá reuni-los em uma única imagem. Uma série de pontos forma uma linha, uma massa de pontos torna-se textura, forma ou plano. Dependendo de como os pontos são organizados eles podem ser muito expressivos. AMPLIANDOOCONHECIMENTO ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 15. Os pontos, enquanto elementos visuais, podem ser observados facilmente na natureza e no mundo construído. Fotos: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 16. Imagem figurativa formada por pontos. Ilustração:Garcia Junior Imagem abstrata formada por pontos. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 17. Domingo à tarde na Ilha Grande Jatte. Georges Seurat. França. 1884-86. Pontilhismo: Foi uma técnica inovadora de pintura desenvolvida pelo artista francês Georges Seurat no final do séc. XIX que tinha como proposta formar a imagem através de minúsculos pontos de cores pincelados na tela de maneira que, quando as pessoas observassem à distância correta, misturassem os milhares de pontos formando a imagem. PARA SABER MAIS ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 18.  LINHA: quando agrupamos os pontos muito próximos, em uma sequência ordenada uns após os outros e de mesmo tamanho, causam à visão uma ilusão de direcionamento e acabamos visualizando-os como uma linha. Uma linha pode ser uma marca positiva ou uma lacuna negativa. Aparecem nos limites dos objetos e onde dois planos se encontram. Linhas gráficas delineando um desenho. Linhas físicas imaginárias na natureza. AMPLIANDOOCONHECIMENTO ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 19. As LINHAS podem ser classificadas como: > Geométricas: são abstratas e tem apenas uma dimensão, o comprimento; > Gráficas: linhas desenhadas ou traçadas numa superfície qualquer; > Físicas: podem ser observadas, principalmente, nos contornos dos objetos, naturais ou construídos, criada de maneira abstrata na forma de uma percepção visual ilusória e imaginária como fios de energia, rachaduras em pisos, o horizonte etc. AMPLIANDOO CONHECIMENTO www.imagetica.net/blog garcia@imagetica.net @imageticadesign Imagética Design ARTE – ARTES VISUAIS Prof. Esp. Garcia Junior ARTE-EDUCADOR / DESIGNER GRÁFICO UNIDADE 02 – A LINGUAGEM VISUAL Parte 7: ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL Ilustrações e foto: Garcia Junior.
  • 20. A Linha Gráfica pode indicar a trajetória de um ou vários pontos de maneira contínua variando quanto: > à espessura (fina ou grossa); > à forma (reta, sinuosa, quebrada ou mista); > ao traçado (cheia, tracejada, pontilhada, traço e ponto, etc); > à posição (horizontal, vertical ou inclinada). Destas características destacamos a forma e a posição que, dependendo da intenção de quem a desenha, a linha pode estar carregada de movimento e energia, assumindo diversas apresentações para expressar vários significados. AMPLIANDOOCONHECIMENTO ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 21. Podemos visualizar linhas sendo traçadas de modo aleatório ou ordenado na natureza. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 22. Os contornos das construções humanas são facilmente visualizados. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 23. - Reta: linha ilimitada nos dois sentidos (sem começo ou fim) e possui uma única direção. - Semi-reta: linha que parte de um ponto de origem e é ilimitada apenas num sentido de crescimento. - Retas paralelas: linhas retas que não se cruzam e todos os seus pontos possuem a mesma distância. - Retas perpendiculares: linhas retas que se cruzam tem “aberturas” iguais formando um “canto reto” - Ângulo: é a “abertura” formada por duas linhas semi-retas que partem de um mesmo ponto. - Curva: linha que muda o seu sentido de direção podendo ser sinuosa, quebrada ou mista. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 24.  A FORMA é derivada da organização imaginária que damos a um conjunto de linhas dando um sentido de orientação espacial e de reconhecimento da imagem representada. A mesma forma pode se apresentar diferente para nossa observação de acordo com a referência visual da superfície em ela está. Existem três formas básicas: o círculo, o quadrado e o triângulo equilátero, cada qual com suas características e especificidades, exercendo no observador diferentes efeitos visuais e impressões quanto aos seus significados. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 25. As formas podem evidenciar potenciais características de acordo com a intenção do criador da imagem e como trabalhar com os elementos juntos. Movimento Estabilidade Tensão
  • 26. As formas também podem se dividir em dois grandes grupos: > Geométricas: figuras ordenadas perfeitamente (formas básicas, polígonos etc), não tão facilmente reconhecidos na natureza no seu estado mais puro; > Orgânicas: formas ordenadas ou aleatórias em estruturas não geométricas, observadas principalmente na natureza, daí o seu nome (asa de inseto, folha de árvore, curso e ramificações de um rio etc). Fotos:Garcia Junior ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 27. Formas geométricas - polígonos ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 28. As formas geométricas que observamos no mundo real são construídas pelo ser humano. Foto: Garcia Junior. As formas orgânicas são facilmente observadas na natureza. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 29. Piet Mondrian era um artista holandês que trabalhava com a arte abstrata geométrica buscando romper com a representação figurativa na arte, ou seja, sendo contra a cópia mais ou menos fiel da realidade. Seguia o movimento chamado De Stijl (o Estilo) e reduzia a imagem aos seus elementos básicos – linhas, formas, cores e ritmo numa composição que abandona a arte do “natural” e passa a seguir formas rígidas e geométricas. Composição com vermelho, amarelo e azul. Piet Mondrian. Holanda. 1921.
  • 30. A arte abstrata ou não-figurativa constitui uma das mais significativas correntes da arte moderna, desenvolvida no mundo ocidental, na primeira metade do século XX, principalmente na Europa, quando alguns artistas resolveram romper com a forma tradicional de representação da realidade através da mera cópia, como passaram a considerar a pintura acadêmica. ComposiçãoVIII. Wassily Kandinsky. Rússia. 1923. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 31.  TEXTURA é a qualidade impressa em uma superfície, enriquecendo as impressões e sentidos que teremos de determinada forma. A textura pode ser classificada de duas maneiras: quanto à sua natureza e quanto à forma que ela se apresenta.
  • 32. Quanto à natureza: > Textura tátil - é aquela que podemos tocar e sentir fisicamente a sua característica peculiar pelo tato, como, por exemplo, o reboco granuloso de uma parede, a aspereza de uma lixa, a lisura de uma cerâmica polida; > Textura ótica - é aquela existente apenas na ilusão criada pelo olho humano, como, por exemplo, a capa de um livro que reproduza a imagem de uma parede rebocada ou as imagens impressas num tecido que criam um padrão de textura reconhecido pela visão, mas não sentido pelo tato Textura tátil Textura ótica
  • 33. Quanto à forma que se apresenta: > Geométrica – a organização de formas geométricas num padrão dentro de uma área ou superfície acaba dando a esta a característica de uma textura. Isto acontece por que agrupamos muito próximos visualmente os elementos semelhantes. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 34. Quanto à forma que se apresenta: > Orgânica – a superfície possui uma aparência de algo natural, iludindo o olho como se pudesse ser percebida pelo toque. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 35. Ao fazer sua arte de modo inovador o artista pôde expressar as características dos elementos básicos da linguagem visual. Composição VII. Piet Mondrian. Holanda. 1913. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 36. A aplicação da textura nas formas dá qualidade às superfícies dando um efeito mais interessante à imagem. Ilustração:Garcia Junior ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 37. Sabendo trabalhar a textura o artista cria efeitos de impressões visuais das superfícies nas imagens. Ilustrações:Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 38. Texturas criadas em peças de artesanato a partir de técnicas e materiais diferentes. Fotos:Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 39.  DIMENSÃO / PLANO: trabalha em conjunto com a linha e com a forma para iludir o nosso olhar criando um efeito tridimensional na imagem, que está numa superfície bidimensional, uma folha de papel, por exemplo. As três dimensões são: altura, comprimento e profundidade. Junto com o elemento da dimensão relacionaremos o conceito de plano numa superfície, que é uma área da imagem que possui duas dimensões (comprimento e largura) e que, através de sua sobreposição, podemos obter uma ilusão de uma terceira dimensão (altura). ALTURA COMPRIMENTO PROFUNDIDADE
  • 40. ALTURA COMPRIMENTO PROFUNDIDADE OU LARGURA EIXO HORIZONTAL Sobreposição de planos. Ilustração:Garcia Junior PLANO HORIZONTAL EIXOVERTICAL PLANO VERTICAL
  • 42. A representação de uma terceira dimensão numa superfície bidimensional vai depender da capacidade que o olho tem de se iludir quanto ao modo de perceber a imagem. A linha funciona como o contorno das formas obtidas que, por sua vez, são projetadas na superfície plana bidimensional de modo que pareçam estar em diferentes planos. Foto: Garcia Junior
  • 43. O principal artifício usado para criar este efeito de profundidade é a perspectiva, podendo ser intensificado pelos efeitos de claro-escuro nos diferentes tons da imagem. A representação do espaço tridimensional numa superfície bidimensional, através da perspectiva, vai exigir uma série de regras e métodos estabelecidos tanto intuitivamente quanto matematicamente para iludir o olhar. Ilustração: MarcosCaldas ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 45. A ilusão de perspectiva pode ser causada de duas maneiras no desenho artístico: - Perspectiva Linear – que tem como referência a linha do horizonte e um ou mais pontos de fuga localizados nesta linha para causar o efeito de profundidade. - PerspectivaTonal ou Atmosférica – usa diferentes tonalidades de cores, graduando conforme a distância que se quer representar – quanto mais próxima do observador a figura está (1º plano) os tons são mais fortes e quanto mais distante do observador os tons são mais fracos. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 46. Perspectiva Linear. Foto: Garcia Junior
  • 47. Perspectiva tonal ou atmosférica. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 48. Paisagem urbana com perspectiva notada por planos sobrepostos na imagem. Foto: Garcia Junior ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 49. Projeção de perspectiva: linha do horizonte, linhas convergentes e dois pontos de fuga. Ilustração:Garcia Junior ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 50. Projeção de perspectiva: linha do horizonte, linhas convergentes e dois pontos de fuga. Ilustração:Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 51. M.C. Escher (1898-1972): Maurits Cornelis Escher foi um dos maiores artistas gráficos do mundo. Suas obras podem ser apreciadas em muitos sites relacionados ao tema. Sua arte baseava-se em estruturas impossíveis de existirem no mundo real tridimensional, em sobreposições de planos e dimensões, explorando os recursos do desenho e da gravura brincando com a ilusão de ótica e a percepção visual dos observadores. Répteis. Litogravura - 1943. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 52.  DIREÇÃO: ao observamos qualquer imagem procuramos sempre organizá-la e entendê- la visualmente quanto à sua forma, dimensão, tamanho e outros elementos.Também procuramos um sentido para a nossa observação, isto é, a direção que percebemos na imagem. Podemos fazer relação das direções principais com as três formas básicas: quadrado (horizontal e vertical); triângulo (inclinada); o círculo (curva). Cada direção básica expressa um sentido próprio. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 53.  DIREÇÃO • horizontal - estática, calma • vertical - prontidão, equilíbrio • inclinada - instabilidade, atividade • curva - continuidade, totalidade ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 54.  MOVIMENTO: Percorrendo uma imagem com os olhos durante a observação seguindo uma ou várias direções (horizontal, vertical, inclinado e curva) estamos trabalhando também com o elemento básico do movimento. O movimento funciona como uma ação que se realiza através da ilusão criada pelo olho humano. Podemos observar uma imagem estática num papel e parecer que ela está se movimentando para os nossos olhos. Isso acontece devido à maneira como os elementos básicos são arranjados e combinados entre si para criar a ilusão do movimento. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 55. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 56. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 57. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 58. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 59. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 60. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 61. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 62. Museu do Ipiranga, São Paulo. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 63. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 64. Escultura de Gilberto salvador, Pinacoteca de Arte de São Paulo. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 65. Futurismo: Estilo artístico surgido na França, em 1909, com um manifesto literário promovido pelo poeta Marinetti convocando os artistas para demonstrarem “audácia, coragem e revolta” e comemorarem a “nova beleza, a beleza da velocidade”. O estilo se desenvolveu mais na Itália onde os pintores foram influenciados pela vida urbana moderna com suas máquinas, a velocidade dos carros, o barulho da cidade grande. Formas únicas de continuidade do espaço. Umberto Boccioni. Itália. 1913. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 66. Futurismo: Os pintores combinavam cores fortes e vibrantes com formas e linhas que transmitissem uma sensação de movimento na tela. Para os futuristas, a visão humana é dinâmica, observa tudo, por isso seu trabalho não podia ser estático, tinha de mostrar todos os espaços e formas ao mesmo tempo. Entre os principais artistas deste movimento estavam Giacomo Balla, Umberto Boccioni, Carlo Carrá e Gino Severini. As flechas da vida. Giacomo Balla. Itália. 1928. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 67. Noite estrelada.VincentVan Gogh. 1889 ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 68. Gravuras de M. C. Escher ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 69. Tron. Disney Pictures. 2010 ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 70. Namor (Marvel Comics). Bryan Hitch. 2006 ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 71. Vagabond. Takehiko Inoue. 2007 ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 72.  ESCALA: quando trabalhamos com os elementos visuais em uma área específica bidimensional, devemos prestar atenção na relação entre os tamanhos das imagens. Esta relação entre os tamanhos é a escala, também conhecida como proporção. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 73.  ESCALA: ao falarmos sobre escala ou proporção vamos estar comparando conceitos opostos: grande e pequeno. Monumento do Ipiranga, São Paulo. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 74.  ESCALA: A medida para se estabelecer uma relação comparativa de escala é o próprio ser humano, tendo sido desenvolvida pelos gregos antigos uma relação proporcional perfeita, a seção áurea. O Homem Vitruviano. Estudo de desenho. Leonardo Da Vinci. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 75. Templo de Atena (Acropolis - Partenon). Atenas, Grécia. C. 447-432 A.C. ESCALA: A proporção áurea é uma constante real algébrica irracional d enotada pela letra grega PHI (não confundir com o número Pi), em homenagem ao escultor Phidias (Fídias), que a teria utilizado para conceber o Parthenon, e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. Também é chamada de seção áurea (do latim sectio aurea), razão áurea,razão de ouro, média e extrema razão (Euclides), divina proporção, divina seção (do latim sectio divina), proporção em extrema razão, divisão de extrema razão ou áurea excelência. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 76. ESCALA: Desde a Antiguidade, a proporção áurea é usada na Arte. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi pode ser encontrado na proporção dos seres humanos (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo) e nas colmeias, entre inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento. Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão frequente. E justamente por haver essa frequência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 77. ESCALA: A proporção áurea também aparece na mundialmente conhecida sequência de Fibonacci, assim quando aplicamos os dois juntos diversas formas do mundo podem ser encontradas, como a espiral de uma concha, nos furacões, no movimento da água, em quadros famosos e até mesmo no formato das galáxias ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 78. Templo de Atena (Acropolis - Partenon).Atenas,Grécia.C. 447-432 A.C. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 79.  A escala, como elemento da linguagem visual, traz em si um grande potencial de criação de efeitos e significados na construção de mensagens comunicativas e expressivas. Efeito de perspectiva forçada por distanciamento e posicionamento de planos. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 80. Efeito de perspectiva forçada só funciona se o observador estiver no correto ponto de vista. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 81. Efeito de perspectiva anamórfica em arte de rua que só funciona num único ponto de observação. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 82. Ilusão de perspectiva e escala. Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo. Foto: Garcia Junior. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 83.  TOM: A sensibilidade dos olhos para a luz faz com que possamos discernir formas, movimentos, texturas, cores e tons.  O tom é a quantidade relativa de luz existente em um ambiente ou numa imagem, definindo sua obscuridade ou claridade, ausência ou presença de luz.  Temos uma relação de contraste entre o claro-escuro.  Sem esta relação não veríamos o mundo da maneira que ele nos aparenta.  A luz natural emitida pelo sol, a luz branca, é refletida, absorvida, circunda e penetra nos objetos que, por sua vez, têm características de absorver ou refletir a luminosidade que recebe. Relação entre luz, sombras e área obscura. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 84.  TOM: Assim, podemos enxergar as sombras e perceber o volume das coisas (elemento da dimensão), o espaço que elas ocupam, identificando sua forma, massa, cor, textura, se está estática ou em movimento etc.  As múltiplas gradações entre o claro e escuro consistem numa escala tonal. Efeito de forma definida pela luz em ângulo específico sob os objetos distribuídos de modo ordenado. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 85. Escalas tonais A luz e as sombras dão a ilusão de volume às imagens. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 86. O tom (quantidade de luz) é independente da cor (matiz). ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 87. O contraste entre os tons de uma imagem podem ser explorados para criar efeitos dramáticos interessantes. Foto:GarciaJunior ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 88. COR: Ao longo da história, teóricos e artistas tentaram explicar a natureza da cor e como o ela ocorre enquanto fenômeno percebido pela visão. Como foi dito, enxergamos graças à presença da luz, e as cores só existem devido à sua presença também. A luz natural ou solar é também denominada de luz branca, deslocando- se a uma velocidade a cerca de 300.000 km/s quando propagada no vácuo (espaço sem ar). ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 89. COR: A luz branca pode ser decomposta em milhões de tonalidades de cores na natureza, mas o ser humano só é capaz de enxergar e identificar uma parte que chamamos de espectro luminoso visível. Estas cores podem ser observadas na natureza na forma do arco-íris, com as gotículas de água suspensas na atmosfera funcionando como prismas para a decomposição da luz branca. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 90. ONDASDE RADIOCOMUNICAÇÃO RAIOS INFRAVERMELHOS LUZVISÍVEL RAIOS ULTRAVIOLETAS RAIOSGAMA RAIOSCÓSIMCOS ESPECTRO VISÍVEL AO SER HUMANO RAIOSX RADAR MICROONDAS ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO – RADIAÇÃO SOLAR ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 91. COR: As cores principais do espectro luminoso visível obtido através da decomposição da luz branca são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. A cor enquanto fenômeno físico possui leis naturais que a regem, e, enquanto fenômeno fisiológico, possui características identificáveis quanto ao modo como é percebida pelo olho humano. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 92. MATIZ ou CROMA é a cor em si, com suas especificidades individuais. A saturação é a pureza relativa da cor ou a intensidade da sua presença indo da presença máxima do seu matiz até um tom de cinza (ausência de saturação da cor). É o local da cor no interior do espectro da luz visível pelo olho humano. De acordo com a percepção, as cores possuem três dimensões: LUMINOSIDADE ouVALOR da cor é o brilho relativo corresponde ao valor tonal das gradações entre sua luminosidade ou obscuridade. Vale destacar que a presença ou ausência de cor não afeta o tom, que é constante. SATURAÇÃO ou INTENSIDADE da cor é a vivacidade ou o esmaecimento da mesma. Quando diminuímos a saturação de um matiz ele se torna gradativamente um cinza perdendo toda sua informação cromática.
  • 93. Síntese aditiva – cor luz: as três cores primárias formam a luz branca. Em editoração eletrônica essa tríade é conhecida como cores RGB (Red, Green e Blue). Síntese subtrativa – cor pigmento opaco: a mistura das cores primárias de pigmento opaco produz o cinza neutro. Síntese subtrativa – cor pigmento transparente: a mistura dessas cores primárias também produz o cinza neutro. Em artes gráficas essas cores são conhecidas como cores CMYK (Cian, Magent,Yellow e Black – preto – para dar o tom). VERMELHO VERDE AZUL-VIOLETADO VERMELHO AMARELO AZUL MAGENTA AMARELO CIANO ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 94. VERMELHO AMARELO AZUL LARANJA ROXO VERDE CÍRCULO CROMÁTICO – cores primárias e secundárias quanto à percepção visual. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 95. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 96. Efeito de pós-imagem causado pelos contrastes simultâneos das cores. Olhe fixamente para a imagem acima por alguns segundos. Em seguida olhe fixamente pra uma área branca. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 97. Imagem com saturação e tom normal nas cores. Imagem sem nenhuma saturação de cores somente com o tom normal. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 98. Imagem em policromia. Imagem em monocromia. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 99. As cores têm forte influência sobre as pessoas.Animam, relaxam, provocam emoções boas e más. As cores quentes aumentam o apetite nas pessoas, não é à toa que as lanchonetes preferem os tons de vermelho, laranja e amarelo na decoração. Já as chamadas cores frias têm efeito inverso. Eis por que se tem uma sensação de relaxamento ao se olhar o mar. Essas cores, principalmente o azul, levam à redução das atividades do corpo, como se a pessoa estivesse prestes a adormecer. De certa maneira, instintivamente, se conhece a ação das cores. Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
  • 100. Ninguém associa emoções fortes, que fazem disparar o coração, com tonalidades suaves e, muito menos, escuras. A paixão, por exemplo, é eternamente simbolizada por corações vermelhos. Já quando se está desanimado, a tendência é usar roupas de cores frias. Se as cores estimulam as pessoas, há quem acredite que podem até curar doenças, cada matiz fornecendo energia para uma parte específica do organismo. Mulher africana. Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 101. Nos quartos dos hospitais modernos, as paredes estão sendo pintadas de cores suaves em substituição ao clássico branco, isso porque o branco traz tamanha sensação de paz que, em pessoas deprimidas por causa de doenças, pode acabar resultando numa impressão de solidão. A ideia de usar cores para obter determinadas reações de comportamento é antiga. Gueixas com quimonos tradicionais do Japão. O rosto, ombros e costas pintadas de branco representam a pureza e a parte de trás do pescoço à mostra e não pintado estimula a sedução. Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 102. Os monges tibetanos há milhares de anos enfatizam uma cor — como o verde, para obter harmonia — conforme a meditação que pretendem fazer. Tem lógica: na escala cromática, que vai do vermelho ao violeta, a cor verde fica bem no meio. Nessa posição estratégica, parece quente ou frio, dependendo da tonalidade. Os tons que puxam mais para o azul, como o musgo, são repousantes. Já o verde-limão, próximo do amarelo, é considerado uma cor estimulante. O verde médio é o perfeito equilíbrio. Monges tibetanos. Roupa tradicional de mulher tibetana. Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 103. Nas roupas vestir tons fortes e contrastantes dá mais colorido à vida, quando a situação parece “preta”. Em relação à idade, é interessante perceber que os jovens — cujo organismo funciona rápido — gostam dos tons fortes, justamente os que os estimulam ainda mais. Os mais velhos, porém, combinam o passar dos anos com uma crescente sobriedade. A cultura de uma sociedade também influi na escolha das cores. Povos tropicais costumam apreciar cores vivas. É só lembrar a arte plumária dos índios brasileiros. Já as sociedades do hemisfério norte gostam de tons mais sóbrios, como os das milenares porcelanas chinesas. Indígenas brasileiros Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55.
  • 104. Às vezes, também, uma mesma situação é colorida de modo diferente em lugares diferentes. O luto nos países ocidentais é preto porque essa é a cor da morte — a sensação de preto é causada justamente pela ausência de luz, que por sua vez é relacionada à vida. Mas os budistas, por exemplo, usam branco nos enterros, como símbolo da paz alcançada pelo morto. A preferência por esta ou aquela cor também está relacionada à época. Em matéria de cor, porém, não se pode pintar tudo em um único tom. Os mais recentes estudos mostram que tudo depende do estado emocional e da personalidade de cada um — e principalmente dos valores a que se adere. Muçulmanas com burka tradicional e roupa mais moderna. Texto adaptado de: Superinteressante, fev / 1998, ed. 005, p. 52-55. ARTE – ARTES VISUAIS ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEMVISUAL
  • 105. FIM... MATERIAL DESENVOLVIDO E PESQUISADO PELO PROF. Ms. EDUARDO SCORZELLI
  • 106. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires.Temas de Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1992. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. 12ª ed. rev. e ampl., São Paulo: Pioneira, 1998. BOCCARA, Ernesto Giovanni. O design e a convergência da mídia através da tecnologia computacional – o surgimento de linguagens híbridas no contexto da comunicação social contemporânea. Revista da Associação dos Designers Gráficos/Brasil. São Paulo, n. 23, outubro, 2001. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais / PCN:Arte (3º e 4º ciclos). Brasília :MEC/SEF, 1998. _______. Parâmetros Curriculares Nacionais / PCN: ensino médio: bases legais. Brasília: MEC/SEMT, 1999. _______. Parâmetros Curriculares Nacionais / PCN: ensino médio: linguagem, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999a. _______. Linguagens, códigos e suas tecnologias – orientações curriculares para o ensino médio – vol. 01. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2006. SUPERINTERESSANTE.Coleção completa em cd’s da Revista Superinteressante. Ed. Abril, 2006. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo:Ática, 1995. D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo:Atlas, 1999. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que arte-educação? 5ª ed., Campinas: Papirus, 1998. FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. 2ª ed., São Paulo: Edgar Blücher, 1986. FERRAZ, Maria H. e FUSARI, Maria F. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993. FUSARI, Maria F. e FERRAZ, Maria H.Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. HERNANDÉZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. PortoAlegre: Artes Médicas Sul, 2000. KUENZER, Acácia. Ensino Médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. 3ª ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época)
  • 107. MARANHÃO,Gerência de Desenvolvimento Humano. Proposta Curricular – Arte: ensino fundamental, 1ª a 8ª série. São Luís, 2001. MARCONI, Marina de Andrade.Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 1982. NIEMEYER, Lucy. Elementos da semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: Ed. 2AB, 2003. PEDROSA, Israel. O universo da cor. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2003. ROSA, Sanny S. da.Construtivismo e mudança . 8ª ed., São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Questões da Nossa época; v. 29). SANTANELLA, Lúcia. O que é semiótica. 1ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1983. SODRÉ, Muniz. A comunicação do grotesco: introdução à cultura de massa brasileira. 6ª ed., Petrópolis: EditoraVozes, 1977. STRICKLAND,Carol.ArteComentada: da pré-história ao pós-moderno.Tradução:Ângela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. VENTURELLI, Suzete. Arte: espaço_tempo_imagem. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004. ZABALA,Antoni (org.). Como trabalhar conteúdos procedimentais em aula. PortoAlegre: EditoraArtes Médicas Sul Ltda., 1999. ZAMBOINI, Silvio.A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. 2ª ed.Campinas: AutoresAssociados, 2001. (coleção Polêmicas do NossoTempo, vol. 59). VIDEOS YOUTUBE: M.C. Escher Documentary (by CINEMEDIA-NPS-RNTV) [1999] https://www.youtube.com/watch?v=g4VAxilTRGs