O documento descreve a história da higiene do trabalho, desde os primeiros escritos sobre ventilação e doenças de mineiros no século XVI, passando pela publicação do primeiro tratado sobre doenças relacionadas a profissões no século XVIII, até a criação de agências como a NIOSH e normas regulatórias no Brasil no século XX. Também apresenta os principais agentes ambientais de risco no trabalho e suas propriedades.
1. Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho
OS AGENTES QUÍMICOS NOS
AMBIENTES DE TRABALHO
José Possebon
outubro de 2010
2. Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
José Possebon
outubro de 2010
3. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1556 - Georgius Agrícola – Prevenção de
doenças através da ventilação.
Georgius Agrícola morreu em 1555 e em 1556
foi publicada sua obra “De Re Metalica”, um
verdadeiro trato sobre Mineração, Mineralurgia, e
Metalúrgia, que durante cerca de 250 anos serviu
de referência nessas ciências. Nesse tratado,
composto por 12 livros, um deles discorria sobre
a higiene e as doenças dos trabalhadores em
minas.
1556
4. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1556
17 1700 - Bernardino Ramazzini – Publicação do
livro “ De Morbis Artificum Diatriba”
18 - Doença dos massagistas
19 - Doença dos Judeus
20 - Doença dos Cloaqueiros e outras num total de 50
profissões.
21 Fez uma descrição suscinta de várias atividades,
preocupando-se com a prevenção, relacionando as doenças
com as atividades dos trabalhadores, sendo por isso
chamado de “Pai da Medicina Ocupacional”
5. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1910 - Dra Alice Hamilton – preocupação
com as doenças ocupacionais e com a
avaliação dos agentes e com o seu
controle.
Nasceu em 22 de setembro de 1869 e faleceu
aos 22 de setembro de 1970 com 101 anos
dedicados à Medicina Ocupacional. Morou
próximo a uma região industrial e fazia
constantes contatos com os trabalhadores e suas
esposas. Foi uma precursora da Higiene
Ocupacional, pois se preocupava com o
reconhecimento, avaliação, os efeitos nos
trabalhadores e o controle desses agentes no
ambiente de trabalho.
6. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1914 - Criação da NIOSH – National Institute of
Occupational Safety and Health.
A NIOSH é a agência federal dos EUA
responsável pela realização de pesquisas e
elaboração de recomendações para a prevenção
de acidentes e doenças relacionadas com o
trabalho.
7. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1938 - Criação da ACGIH – American Conference of
Governmental Industrial Higienists.
A ACGIH publica anualmente um livreto com os
TLVs e BEIs e mantem programas de
treinamentos para higienistas ocupacionais
8. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1939 - Criação da AIHA – American Industrial
Hygienists Association
Possui 10460 membros, sendo 96% com curso
universitário, 51% com grau de mestre e 12% de doutores.
Promove a certificação de higienistas e opera programas de
acreditação de laboratórios.
9. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1946 - ACGIH –listagem de 148 substâncias com
Limite de Tolerância
1966 - Criação da FUNDACENTRO – Fund.
Jorge Duprat Fig. de Segurança e Medicina do
Trabalho
1969 - Início das atividades da Fundacentro
1978 - Portaria 3214 – 28 Normas
Regulamentadoras Segurança e Medicina do
Trabalho
10. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
IOHA(International Occupational
Hygiene Association)
Foi fundada em 1987 com o propósito
de promover e desenvolver a higiene
ocupacional a nível mundial através de
suas organizações membros, e melhorar
e manter a segurança e a saúde dos
ambientes de trabalho para todos.
11. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1992 - Introdução do Mapa de Riscos
O Mapa de Risco deve ser elaborado pelos
trabalhadores, com o auxílio da CIPA e/ou do
SESMT.
1994 - Criação da ABHO – Associação Brasileira de
Higienistas
Ocupacionais.
1994 - Modificação NR-9 que é um programa de Higiene do
Trabalho e introduziu o conceito prevencionista do
Nível de Ação, segundo o qual quando a
concentração
ambiental atinge 50% do Limite de Tolerância, a
empresa deve iniciar as medidas de controle.
12. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
HIGIENE DO TRABALHO
É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE
DAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE
SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM
CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO
BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS
ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS
DA COMUNIDADE.
13. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
AMBIENTE
INSALUBR
E
TRABALHADO
R
DOENTE
DIAGNÓSTIC
O
TRATAMENT
O
CURA
TRABALHADO
R
SAUDÁVEL
14. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
Se o trabalhador estiver em um ambiente
contaminado e sofrer exposição ficará
doente, será afastado e após tratamento
médico volta novamente no mesmo posto de
trabalho, que não foi modificado.
Provavelmente o trabalhador adoecerá de
novo só que num tempo cada vez menor até
ficar incapacitado para o trabalho.
Neste caso tratou-se somente das
consequências do ambiente contaminado
que é a doença e não da causa básica que é
o ambiente contaminado.
15. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
AMBIENTE
INSALUBR
E
TRABALHADO
R
DOENTE
RECONHECIMEN
TO
AVALIAÇÃO
CONTROLE
DIAGNÓSTIC
O
TRATAMENT
O
CURA
TRABALHADO
R
SAUDÁVEL
AMBIENTE
SAUDÁVEL
20. Agentes FísicosAgentes Físicos
RUÍDORUÍDO
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Contínuo
ou
intermitente
Auditivos:
surdez
condut./
neurosensorial
e desloc.do
limiar auditivo
85dBA e
130dBC(i
mpacto)
Enclausuramento,
isolamento,
atenuadores e
silenciadores,
e de
impacto
Não auditivos:
irritação,
insônia,
inapetência,
dor de cabeça,
pressão
arterial
D<=100% manutenção,
audiometria e
protetores
auriculares e
organização do
trabalho.
21. Agentes FísicosAgentes Físicos
VibraçãoVibração
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Localizada
Equilíbrio,
Articulações
ósseas,
Função
aceleração
x
freqüência
Utilização de
materiais isolantes e
sistemas
absorvedores e
luvas especiais.
De corpo
inteiro
Necrose das
extremidades
22. Agentes FísicosAgentes Físicos
Temperaturas ExtremasTemperaturas Extremas
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Calor
Vasodilatação,
sobrecarga
térmica, cãimbras
de calor,
alterações nos
Sistemas
Circulat./respir./
endócrino
IBUTG(
°C)
Ventilação,
mecanização dos
processos,
barreiras térmicas,
reposição hídrica e
salina, regime
trabalho/descanso,
Frio Vasoconstrição,
congelamento e
necrose das
extremidades
Tbs
(°C)
aclimatização,
roupas isolantes e
refletivas e
condicionamento
do ar.
23. Agentes FísicosAgentes Físicos
Radiações IonizantesRadiações Ionizantes
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Particulad
a (α, β+β-,
neutrons)
Câncer,
leucemia,
alterações
genéticas e
Trabalhador
2,5mR/h
Dose anual
5Rem
(50mSv)
Blindagem,
distância, limitação
do tempo,
monitoramento,
dosimetria,
hemogramas,
sinalização e
Eletromag
nética (RX
e gama)
embrionárias,
envelheciment
o e catarata
Indivíduo
do público
dose= 1mSv
isolamento de áreas,
roupas protetoras e
alteração
procedimentos
operacionais
24. Agentes FísicosAgentes Físicos
Pressões AnormaisPressões Anormais
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Hiperbáric
a
Hemorragia,
ruptura de
tecidos,
trauma
barométrico,
alterações no
SNC
Tabelas de
compressão,
descompressão
Estágios de
compressão e
descompressão,
limitação da idade e
número de
compressões,
hipobárica Alterações
sist.
Circulatório e
respiratório
ventilação e
acompanhamento
médico.
25. Agentes FísicosAgentes Físicos
Radiações Não IonizantesRadiações Não Ionizantes
Tipos Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Radiofrequência
microondas,
Infravermelho,
Radiação visível
Ultravioleta e
Laser
Sensação
auditiva,
aquecimento,
queimaduras,
câncer de
pele, danos
na retina e
conjuntivite.
Varia com a
densidade
de energia
e com a
freqüência
Blindagem, óculos e
roupas especiais,
ambientes bem
iluminados,
isolamento, limitação
do tempo de
exposição, barreira
refletiva e áreas
sinalizadas e restritas
26. Estado físico dos agentes químicosEstado físico dos agentes químicos
27. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E
FONTES
GASOSO GASES
Geralmente
grande
(mistura no ar)
Ind.química
petroquim.e
combustão
VAPORES
Função da
T e PV
Processos
com
solventes
28. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E
FONTES
LÍQUIDO NÉVOAS
Geração mec.
D> 0,5 µ m
Pulveriza-
ções
NEBLINAS
Geração por
condensação
D< 0,5 µ m
Ácidos e
bases
29. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Estado Forma Concentr./
Tamanho
Operações
Fontes
POEIRAS
Natural d>10 µ m
Industr.d(0/100 µ m)
Lixamento
moagem
peneiramento
SÓLIDO
FUMOS
Gerados por
oxidação/cond. E
d<0,5 µ m
Processo de
Soldagens e
fundição
FIBRAS
L/D ≥ 3 Moagem, fiação
e tecelagem
30. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Sob o ponto de vista da Higiene do Trabalho
é muito importante a capacidade do agente
de se espalhar na atmosfera, assim sendo
nos interessa os Gases e Vapores e os
Aerodispersóides, que são partículas sólidas
e líquidas de tamanho tão reduzido que são
capazes de ficar em suspensão por longo
tempo.
31. HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
Uma Unidade de Destilação de Petróleo,
recebe o petróleo bruto, separando-o em
várias frações em uma coluna de destilação,
obtendo-se os mais leves no topo e os mais
pesados no fundo da coluna. Em uma
refinaria outros processos químicos são
utilizados para aumentar o teor de
determinados produtos químicos , bem
como para modificar a estrutura das
moléculas obtendo-se novos produtos.
32. HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS
(cadeia aberta)
Parafinas (alcanos)..........CnH2n+2 (Hc saturado)
Olefinas (alcenos).............CnH2n(Hc insaturado,
(1 ou + duplas ligações)
Acetilenos(alcinos)............CnHn (ligação tripla)
33.
34. HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO
CORRENTE PRODUTOS Pebul.(°C)
C1 a C4 Gás natural ---
C5 a C8 Éter de petróleo 20 a 70
C7 Ligroina ou benzina 70 a 100
C6 a C12 Gasolina 85 a 200
C12 a C15 Querosene 200 a 275
C15 a C18 Óleos combustíveis >275
C16 a C24 Óleo lubrificante, graxas,
ceras parafínicas, asfalto
e alcatrão
C20 a C34 Parafinas
35. PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICASPROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS
DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS
PRODUTO ODOR CARACTERÍSTICO
ACETALDEÍDO
ACETATO DE AMILA
ACETATO DE VINILA
ACETONA
ÁCIDO CLORÍDRICO
ACRILATO DE ETILA
ACRILATO DE METILA
ACRILONITRILA
ACROLEÍNA
ARSINA
BUTILAMINA
CRESOL
CROTONALDEÍDO
DIMETILAMINA
VERDURA, DOCE, FRUTAS
FRUTAS, BANANA, PERA
PENETRANTE, AZÊDO
HORTELÃ, DOCE
IRRITANTE, PUNGENTE
TERRA, PICANTE, PLÁSTICO
PENETRANTE, DOCE, FRUTAS
ALHO, CEBOLA, PUNGENTE
DOCE, QUEIMADO
ALHO
AMÔNIA, PEIXE
CREOSOTO, PICHE, DOCE
PUNGENTE, SUFOCANTE
AMONIACAL, PEIXE
36. PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AOPRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO
ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)
SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO
DO ODOR
LPO
ppm
LT
ppm
STEL
ppm
Acroleína
Amônia
Dimetilacetamida
Dimetilformamida
Fosgênio
Tolueno
-diisocianato
Doce, queimado, penetrante
Penetrante
Amina, queimado oleoso
Peixe, penetrante
Semelhante ao feno
Bandagem medicativa
0,21
46,8
46,8
100
1
2,14
0,1
25
10
10
0,1
0,005
0,3
35
15
20
-
0,02
37. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
CONCEITUAÇÃO
VIAS DE INGRESSO
CLASSIFICAÇÃO
José Possebon
09/02/2009
38. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
GÁS
É UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS
CONDIÇÕES NORMAIS DE
PRESSÃO E TEMPERATURA JÁ
ESTÁ NO ESTADO GASOSO
Exemplo: Oxigênio, Hidrogênio,
Nitrogênio, Monóxido de Carbono
39. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
OS GASES NÃO POSSUEM
FORMA DEFINIDA, SE
ESPALHANDO POR TODAA
ATMOSFERA, COMO NO CASO
DO AR, QUE É UMA MISTURA
DE GASES: Nitrogênio-78%,
Oxigênio-21%,
Diox. Carbono e
Gases Nobres-1%
40. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
NA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS
DE DUAS FORMAS
1) A Pressão Atmosférica (baixas
temperaturas)
2) A Temperatura Ambiente (alta
pressão)
41. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
NA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS
DE DUAS FORMAS
1) A Pressão Atmosférica.
São armazenados a baixíssimas
temperaturas, em tanques com
isolamento térmico e um sistema de
refrigeração
42. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
NA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS
DE DUAS FORMAS
2) A temperatura ambiente.
São armazenados em altas pressões
em recipientes pressurizados e
geralmente na forma de charutos
ou esferas.
43. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES
VAPOR É O ESTADO GASOSO
DE UMA SUBSTÂNCIA QUE
NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE
PRESSÃO E TEMPERTATURA
ESTÁ NO ESTADO LÍQUIDO.
Exemplos: vapores de gasolina, de
álcool, de acetona e de água.
44. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES
A PASSAGEM DE UM LÍQUIDO
PARAA FASE GASOSA,
DEPENDE DE DOIS FATORES:
PRESSÃO DE VAPOR
E TEMPERATURA
45. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES
OS LÍQUIDOS QUE POSSUEM
ALTA PRESSÃO DE VAPOR SÃO
MAIS VOLÁTEIS E QUANTO
MAIS ALTAA TEMPERATURA,
MAIS LÍQUIDO SE
VOLATILIZA.
46. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
OS GASES PODEM OCUPAR O
VOLUME TOTAL DO
AMBIENTE EM QUE ESTÃO
PODENDO CHEGAR À
CONCENTRAÇÃO DE 100%.
OS VAPORES TEM SUA
CONCENTRAÇÃO LIMITADA
PELO EQUILÍBRIO ENTRE A
FASE LÍQUIDA E GASOSA.
47. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
A CONCENTRAÇÃO DOS
VAPORES EM UM AMBIENTE
FECHADO É FUNÇÃO DA
PRESSÃO DE VAPOR E DA
TEMPERATURA.
48. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
EM UMA MISTURA DE DOIS
LÍQUIDOS EM UM AMBIENTE
FECHADO, A CONCENTRAÇÃO
DA FASE GASOSA É
DIFERENTE DA FASE LÍQUIDA
.
49. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
EXEMPLO
Em um recipiente fechado a 20° C,
uma mistura de 90% Xileno e 10%
de Benzeno, produzira uma fase
gasosa de composição:
Benzeno 65%
Xileno 35%
51. GASES E VAPORESGASES E VAPORES
FASE VAPOR
65% Benzeno
35% Xileno
FASE LIQUIDA
90% Xileno
10% Benzeno
52. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
1) Respiratória
2) Epicutânea ou dérmica
3) Oral ou Digestiva
53. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
1) RESPIRATÓRIA
Os contaminantes estão dispersos
na atmosfera na forma de gases, vapores
e aerodispersóides.
O volume de ar inalado é muito
grande(7500 a 15000 litros).
A área de trocas gasosas é de 90m2
O LT só leva em consideração a Via
Respiratória.
54. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA
A pele possui uma camada
protetora de gordura. No
entanto alguns produtos
químicos atravessam essa
camada e a pele, atingindo a
corrente sangüínea
55. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA
Produtos que penetram através da
pele Anilinas
Benzeno
Cloreto de vinila
Metanol
Fenol
Inseticidas
56. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA
Os Produtos que penetram através
da pele, exigem um cuidado
especial, pois o Limite de
Tolerância só leva em consideração
a absorção por via respiratória.
Deve-se portanto evitar a inalação e
o contato do produto com a pele.
57. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
3) DIGESTIVA OU ORAL
ESSA VIA DE ABSORÇÃO OCORRE
POR HÁBITOS NÃO HIGIÊNICOS
COMO:
Comer, beber e fumar nos ambientes
de trabalho.
Não lavar as mãos antes de comer e
não tomar banho após o término do
trabalho.
58. INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de
curta duração, absorção rápida
do agente químico, uma dose
única ou várias doses, em um
período não maior que 24 horas.
59. INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de
curta duração, absorção rápida
do agente químico, uma dose
única ou várias doses, em um
período não maior que 24 horas.
60. INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
Se caracteriza por exposições repetidas durante
períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam
porque:
a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque
a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou
b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se
somam sem acumulação do agente tóxico
61. INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de
curta duração, absorção rápida
do agente químico, uma dose
única ou várias doses, em um
período não maior que 24 horas.
62. INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
Se caracteriza por exposições repetidas durante
períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam
porque:
a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque
a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou
b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se
somam sem acumulação do agente tóxico
63. INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
É o pior tipo de exposição, pois
geralmente é de difícil detecção e
quando isto acontece, geralmente
os danos ao organismo atingiram
um estágio de difícil recuperação.
65. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
A irritabilidade das vias
respiratórias está ligada á
solubilidade dos gases e
vapores em água, pois são
extremamente úmidas.
66. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
Os gases e vapores muito solúveis
em água atacam preferencialmente
as vias aéreas superiores(nariz e
garganta), enquanto que os pouco
solúveis em água atacarão as vias
aéreas inferiores(bronquíolos e
alvéolos)
67. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
MUITO SOLÚVEIS
Ácidos e Bases fortes(ácido
sulfúrico, ácido clorídrico,
amônia e hidróxido de
sódio)
Atacam Nariz e garganta
68. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(Solubilidade média)
Anidrido sulfuroso, dióxido
de enxofre e cloro
Atacam os brônquios
69. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(Baixa solubilidade)
Ozônio, fosgênio e gases
nitrosos(NO2 e N2O4)
Atacam os pulmões
70. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(ATÍPICOS)
Apesar da baixa
solubilidade, irritam as vias
aéreas superiores
Acroleína, ácido acrílico e
gases lacrimogêneos
71. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(SECUNDÁRIOS)
Além da irritação, possuem
ação tóxica generalizada
Alcoois, Éteres e Gás
Sulfídrico
72. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) Anestésicos
Primários
Ação no fígado e rins
Ação Sist.Form.Sangüín.
Ação no S.N.C.
Ação no sangue e sistema
circulatório
73. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(PRIMÁRIOS)
Provocam preferencialmente
efeito narcótico:
Hidroc.Alifáticos(butano,
propano, etileno), Ésteres,
Aldeídos e Cetonas.
74. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Fígado e Rins)
Hidrocarbonetos
Clorados(Tricloroetileno,
Percloroetileno, Tetracloreto
de Carbono,
Diclorometileno etc.)
75. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Sistema
Formador Sangüíneo)
Hidrocarbon.Aromáticos:
Benzeno
Tolueno
Xileno
76. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação sobre o sangue e
sistema circulatório)
Nitrobenzeno, Nitrotolueno,
Nitrito de Etila, Toluidina,
Anilina, etc.
77. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Sistema
Nervoso Central)
Alcoois metílico e etílico,
Dissulfeto de Carbono e
Ésteres de ácidos orgânicos.
79. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES
SIMPLES
(Deslocam o oxigênio)
Nitrogênio, Hélio,
Dióxido de Carbono
Hidrogênio e Gases Nobres
80. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES
QUÍMICOS
(Interferem com o
mecanismo de trocas
gasosas, impedindo o
aproveitamento do oxigênio)
82. MECANISMO DE TROCASMECANISMO DE TROCAS
GASOSASGASOSAS
Hemoglob. + O2 = Oxihemoglobina.
(leva o oxigênio até a célula)
Hemoglob.+ CO2 =Carbohemoglob.
(leva o CO2 até os pulmões)
Hemoglob.+ CO= Carboxihemoglob.
(é estável e não se decompõe, impedindo
o transporte de O2 e CO2
83. LIMITES DE EXPOSIÇÃOLIMITES DE EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL PARAOCUPACIONAL PARA
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
José PossebonJosé Possebon
outubro deoutubro de
20102010
84. LIMITES DE TOLERÂNCIA -LIMITES DE TOLERÂNCIA -
MPMP
LT-MP SÃO VALORES DE
CONCENTRAÇÕES ABAIXO
DAS QUAIS É
RAZOAVELMENTE SEGURO
O EXERCÍCIO DAS
ATIVIDADES PELA MAIORIA
DOS TRABALHADORES SEM
RISCO À SAÚDE DURANTE
TODA A VIDA LABORAL
85. VALOR MÁXIMOVALOR MÁXIMO
É A MÁXIMA FLUTUAÇÃO
PERMITIDA DURANTE A
JORNADA DE TRABALHO,
SENDO O PRODUTO DO LIMITE
DE TOLERÂNCIA-MP POR UM
FATOR DE DESVIO, QUE É
FUNÇÃO DA ORDEM DE
GRANDEZA DO LT-MP
87. VALOR MÁXIMO = LT xVALOR MÁXIMO = LT x
FDFD
EXEMPLO
o LT p/amônia é de 20 ppm
logo o seu Valor Máximo será:
VM = 20 x 1,5
VM(amônia) = 30 ppm
88. LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
É UM VALOR QUE NÃO PODE
SER ULTRAPASSADO EM
MOMENTO ALGUM, POR SER
UM PRODUTO DE EFEITO
EXTREMAMENTE RÁPIDO,
NESSE CASO NÃO APLICAMOS
O FATOR DE DESVIO, SENDO
O LIMITE DE TOLERÂNCIA O
PRÓPRIO VALOR TETO.
89. LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
EXEMPLOS
ÁCIDO CLORÍDRICO .................4,0
(ppm)
DIÓXIDO DE NITROGÊNIO .......4,0
FORMALDEÍDO ..........................1,6
SULFATO DE DIMETILA ........... 0,08
TOLUENO DI-ISOCIANATO...... 0,016
90. VALOR DE REFERÊNCIAVALOR DE REFERÊNCIA
TECNOLÓGICOTECNOLÓGICO
O VRT- Valor de Referência
Tecnológico, não é um Limite de
Tolerância e sim um valor mínimo de
concentração tecnologicamente
possível para a continuidade
operacional, pois o Benzeno é
comprovadamente cancerígeno para
humanos, sendo perigoso em qualquer
concentração, tendo sido esse valor
negociado através de uma Comissão
Tripartite entre Governo, Trabalhadores
91. ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS
MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
LT(H) = LT(40) x FR
FR = 40/H x (168-H)/128
– LT = Limite de tolerância-Média Ponderada
– FR = Fator de Redução
– H = Jornada de Trabalho Semanal
– 40/H = Parcela refer.ao período de exposição
– (168-H)/128 = Parcela refer.ao período de não exp.
92. ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS
MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
LT(H) = LT(40) x FR
FR = 40/H x (168-H)/128
FR = 40/48 X 120/128
FR = 0,78
Exemplo : Cloreto de Vinila LTACGIH = 200 ppm
LTNR15 = 200 x 0,78 = 156 ppm
Hoje LT para Cloreto de Vinila é de 1 ppm pela
ACGIH, que atualiza os LT periodicamente e o
Cloreto de Vinila é cancerígeno.
93. ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS
MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
Existem dois critérios: o Legal que é o da NR-15
anexo 11 (156 ppm) e o critério técnico que seria
o mais atual que é de (1ppm) e que realmente
protege melhor o trabalhador.
Nos levantamentos ambientais deve-se utilizar o
critério técnico para a adoção de medidas de
controle.
94. Cancerígenos – ACGIH 2007
A1 – Carcinógeno humano confirmado
A2 – Carcinógeno humano suspeito
A3 – Carcinógeno animal confirmado com
relevância desconhecida p/ seres humanos
A4 – Não classificável como carcinógeno
humano
A5 – Não suspeito como carcinógeno humano
95. Cancerígenos – ACGIH 2007
A1 – Comprovadamente cancerígeno p/humanos
Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno),
4-Aminodifenil(p) , Arsênico, Asbesto,
Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de
vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter
bisclorometílico, beta Naftilamina, Níquel
(comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio
natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira:
Carvalho e Faia.
96. Cancerígenos – ACGIH 2007
A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos
Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno,
benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de
vinila, 1.3 butadieno, cádmio e compostos,
carbureto de silício(fibroso), cloreto de
dimetilcarbamoila (79-44-7), cromatos de (Ca, Pb,
Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter
metílico de clorometila, fibras cerâmicas
refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’
metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4-
nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo,
tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno,
tricloroetileno, e tríoxido de antimônio. Poeiras
de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira
97. Cancerígenos – IARC 2008
IARC(International Agency for Research on
Cancer)
A listagem da IARC tem 935 substâncias,
misturas ou processos de produção
estudados, divididos em 5 grupos
98. Cancerígenos – IARC 2008
Grupo 1 - Carcinogênico p/humanos(108)
Grupo 2A - Provável carcinogênico para
humanos(63)
Grupo 2B - Possivelmente carcinogênico
para humanos(248)
Grupo 3 - Não classificável como
carcinogênico para humanos(515)
Grupo 4 - Provavelmente não carcinogênico
para humanos(1)
99. Cancerígenos – IARC 2008
A ACGIH apresenta cerca de 16
substâncias, misturas ou processos
comprovadamente cancerígeno para
humanos e cerca de 28 suspeitos de
serem, cancerígenos.
Muitos produtos que pela classificação
ACGIH são considerados suspeitos, na
classificação IARC são comprovadamente
cancerígenos para humanos, como o
formaldeído e o óxido de etileno.
101. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
REAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO.
Uma resposta imunológica a um químico.
O mecanismo de imunização envolve os
seguintes eventos:
a) exposição inicial de uma substância
química ou animal;
b) um período de indução no animal;
c) e a produção de uma nova proteína
chamada de anticorpo.
102. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
A ACGIH utilizou como critério para o
estabelecimento dos limites de
tolerâncias os efeitos mais importantes
e a sensibilização foi considerada na
determinação dos LT das seguintes
substâncias
103. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
-Ácido pícrico
-Acrilato de etila
-Anidrido ftálico
-Captafol
-2-Cloroacetofenona
-Dietileno triamina
-Dihidrocloreto de piperazina
-Diisocianato de isoforona
-Éter alil glicidílico
-Éter n butil glicidílico
104. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
-Etileno diamina
-m e p- fenilenodiamina
-Glutaraldeído
-Hexametileno diisocianato(HDI)
-Metileno bis- 4 ciclohexilisocianato
-Resina de fluxo de solda (Pb/Sn)
-Sais solúveis de Platina
-Tetril
-Tolueno 2,4-diisocianato (TDI)
109. A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES
Construção civil Terebentina Cromatos, resinas epoxi e
thinner, fibra fenólicas, colofônia, terebentina,
de vidro, colas e madeiras
Dentistas e Detergentes e Borracha, monômeros epoxi
Protéticos desinfetantes e acrílicos, catalisadores,
anestésicos locais, ouro
mercúrio, níquel, eugenol,
formaldeído, glutaraldeído
Fazendeiros, Fertilizantes, Plantas, madeiras, fungicidas
Floristas e desinfetantes, e inseticidas
Jardineiros sabões e deter-
gentes
ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
110. A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES
Pessoal médico desinfetantes borracha, colofônia, formaldeído
alcool, sabões glutaraldeído, desisnfetantes,
e detergentes antibióticos, anestésicos locais,
fenotiazinas e benzodiazepinas.
Impressores e solventes, ácido níquel, cobalto, cromo, borracha
Fotógrafos acético, tinta e colofônica, formaldeído, para-
monom.acrílico fenilenodiamina e azo corantes,
hidroquinona, mon. Epoxi e
acrílico, catalisadores amínicos
prod. Para P&B e cor.
ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
111. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
Aerodispersóides são dispersões de
partículas sólidas ou líquidas no ar, de
tamanho tão reduzido que conseguem
permanecer em suspensão por longo
tempo. Quanto mais tempo permanecerem
no ar, maior a possibilidade de serem
inaladas pelos trabalhadores.
POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS E
NEBLINAS
E FIBRAS
112. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
POEIRAS: São partículas sólidas
geradas por ação mecânica de
ruptura de sólidos, através de
operações como: Lixamento,
Moagem, Trituração,
Peneiramento, Perfuração,
Explosão etc. Geralmente são
maiores que 0,5 micrômetros.
113. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
1 micrômetro equivale à milhionésima
parte do metro ou à milésima parte do
milímetro.
1µm = 10-6
m
FUMOS: São partículas sólidas
geradas por condensação ou oxidação
de vapores de substâncias que são
sólidas à temperatura ambiente. Os
fumos são geralmente menores que
0,5 micrômetros e gerados em
operações de: soldagens, fusão de
metais e outras operações com
aquecimento.
114. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
NÉVOAS: São partículas líquidas
geradas por ruptura mecânica e
geralmente maiores que 0,5
micrômetros. Ocorrem em
operações de pulverizações de
líquidos, como inseticidas, tintas,
desmoldantes etc.
116. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS
As fibras são estruturas com uma
relação diâmetro/comprimento menor
ou igual a 1/3, sendo as fibras
respiráveis as de diâmetro menor que
3 micrômetros e de comprimento maior
que 5 micrômetros.
117. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS
As fibras minerais naturais são: Asbesto,
Woolastonita, Erionita, Atalpulgita.
As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as
fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha,
de escória etc.
As fibras são utilizadas na indústria como
isolante térmico e acústico, na proteção
contra o calor e o fogo, no refôrço de
materiais plásticos, cimento e nos
componentes têxteis e automotivos, nos
refratários, nos filtros de ar e de líquidos e
nas fibras óticas.
118. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
SEDIMENTAÇÃO DE UMA PARTÍCULA DE SÍLICA
NO AR TOTALMENTE PARADO
DIÂMETRO TEMPO DE QUEDA
(µm) (p/percorrer 30 cm)
5 2,5 min.
2 14,5 min.
1 54 min.
0,5 187
min.
0,25 590 min.
119. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS
SEGUNDO SEUS EFEITOS NO
ORGANISMO:
FIBROGÊNICAS: São aquelas que
provocam lesões permanentes nos
pulmões (fibrose) e dentre elas as mais
comuns são: a Sílica e o Amianto.
IRRITANTE: São as que provocam a
irritação das mucosas do trato respiratório
provocando uma Doença Pulmonar
Crônica Inespecífica.
120. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS
SEGUNDO SEUS EFEITOS NO
ORGANISMO:
ALERGÊNICAS: Provocam as alergias
respiratórias como a asma ou a alveolite e
geralmente são constituídas por poeiras
vegetais, fungos e pelos de animais.
CANCERÍGENAS: Afetam o
mecanismoregulador bioquímico,
transformando células normais em células
malignas. Como exemplos temos:
Amianto, Arsênico, Cromo, Níquel etc.
121. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS
SEGUNDO SEUS EFEITOS NO
ORGANISMO:
TÓXICAS: São partículas que além do
trato respiratório, atingem o sistema
nervoso central e orgãos internos e como
exemplos encontramos o Cádmio, o
Manganês, o Chumbo e o Níquel.
DE EFEITOS CUTÂNEOS: Produzem
dermatites e urticárias. Como exemplos
temos: as Fibras de Vidro, Lã de Rocha,
Madeiras Exóticas, etc.
122. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
POEIRA RESPIRÁVEL
É a fração de partículas, do ar inspirado, que é
retira no trato respiratório e o local de deposição
depende de vários fatores:
1) Propriedades aerodinâmicas das partículas
Tamanho
Forma
Densidade.
2) Tamanho e forma do canal respiratório
3) Padrão respiratório e quantidade de ar
respirado.
123. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são
perigosos quando depositado em qualquer parte do
trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos
variando de 0 a 100 micrômetros
2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são
perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos
e na região de trocas gasosas, com diâmetro
aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.
3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos
quando depositados na região de trocas gasosas, com
diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..
124. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são
perigosos quando depositado em qualquer parte do
trato respiratório, tendo seus diâmetros
aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros.
Diâmetro aerodinâmico
da partícula(µm)
Massa do particulado
inalável(%)
0
1
2
5
10
20
30
40
50
100
100
97
94
87
77
65
58
54,5
52,5
50
125. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FRAÇÃO INALÁVEL
Como exemplo de fração inalável
temos as poeiras que são absorvidas
em qualquer parte do trato
respiratório:
– Poeira de chumbo(sist.respir.e
corr.sang.),
– Poeira de manganês (sist.respir.e
corrente sanguínea),
– Poeira de madeira(retidas na região
pilífera das narinas).
126. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos
quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de
trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25
micrômetros.
Diâmetro aerodinâmico
da partícula(µm)
Massa do particulado
toráxico(%)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
25
100
94
89
88,5
67
50
35
23
15
9,5
6
2
127. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando
depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro
aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..
Diâmetro aerodinâmico
da partícula(µm)
Massa do particulado
respirável(%)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
100
100
97
91
74
50
30
17
9
5
1
129. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS
As fibras são estruturas com uma
relação diâmetro/comprimento menor
ou igual a 1/3, sendo as fibras
respiráveis as de diâmetro menor que
3 micrômetros e de comprimento
maior que 5 micrômetros.
L/D ≥ 3 D
131. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS
As fibras são utilizadas na indústria
como isolante térmico e acústico, na
proteção contra o calor e o fogo, no
reforço de materiais plásticos,
cimento e nos componentes têxteis e
automotivos, nos refratários, nos
filtros de ar e de líquidos e nas fibras
óticas.
133. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
FONTE
(geração)
PERCURSO
(propagação)
TRABALHADOR
(recepção)
RELATIVAS AO AMBIENTE RELATIVAS AO
TRABALHADOR
134. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
1) RELATIVAS AO AMBIENTE
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
LOCAL EXAUSTORA
SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO
• MUDANÇA DO PROCESSO OU OPERAÇÃO
• ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO
SEGREGAÇÃO DO PROC. NO TEMPO
• NA DISTÂNCIA
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
EQUIPAMENTOS
135. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) MEDIDAS RELATIVAS AOS
TRABALHADORES
TREINAMENTO
–EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
–CONTROLE MÉDICO
–ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO(limitação das exposições)
136. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
1) RELATIVAS AO AMBIENTE
a) VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
• Movimenta grandes massas de ar
• Provoca a diluição dos contaminantes
• Excelente para controle sobre a sobrecarga
térmica
• Utilizada somente para produtos químicos com
LT ≥500ppm
• Utilizada em conjunto com a ventilação local
exaustora
137. VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORAVENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
A Ventilação Geral Diluidora(VGD) pode ser feita
através de uma insuflação, exaustão ou através
de uma combinação com esses dois tipos de
movimentação de ar.
Deve-se tomar cuidado para que uma não
interfira com a outra e evitar também o conhecido
curto circuito de ventilação, que ocorre quando
um exaustor é colocado em uma abertura
próxima de uma janela ou porta e a corrente de ar
circula somente no local
138. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
É excelente para o controle da contaminação
ambiental, porque coleta os contaminantes
diretamente na fonte geradora, impedindo que se
espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as
seguintes características:
- Movimenta pequenas massas de ar
- Excelente p/controle ambiental
- Exige veloc.mínima nos dutos(sedim) -
Exige veloc.de face adequada (função
de tipo de contaminante e velocidade
de geração).
- Um Sistema de V. L. E. é composto por vários
elementos:
139. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
COMPOSIÇÃO DE UM S.V.L.E.
- Sistema de retenção dos contamin.
(Filtro-manga, Precipitador Eletrostático
Lavador de Gases, etc.)
- Exaustor
- Tubulação de diversos diâmetros
- Captores específicos para cada tipo de
geração.
- Sistema de válvulas para balanceam.
140. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
IMPORTANTE:
– O Sistema de retenção dos
contaminantes e o Exaustor devem ficar
fora do ambiente de trabalho, pois além
do ruído e vibração produzido pelo
exaustor, o sistema de retenção
necessita de manutenção e troca de
filtros que são operações extremamente
poluidoras.
143. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
4) CAPTOR TIPO CABINA
Não é muito eficiente porque as velocidades de
face são muito pequenas, por ter uma área
muito grande em relação à área da tubulação
de exaustão.
Esse tipo de captor pode ser melhorado através
da redução da área de entrada com a instalação
de uma janela transparente.
145. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA
Esse tipo de captor é mais eficiente pois,
as frestas diminuem a área de entrada de
ar aumentando sua velocidade de face.
148. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
2) CAPTOR TIPO RECEPTOR
Este tipo de captor é utilizado quando a
velocidade de geração do contaminante é
muito alta, como no caso de operações de
polimento e esmerilhamento.
150. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO
COM EXAUSTÃO
É o mais eficiente dos captores, pois
envolve totalmente a fonte geradora,
mantendo uma pressão interna menor
que a externa.
152. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO
– Substituir por outro menos tóxico
– Corante de Chumbo por Titânio
– Benzeno por Xileno
– Tintas e colas a base de água
– Solventes clorados por não clorados
– Substituição dos refrigerantes CFCs
153. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MUDANÇA DE PROCESSO OU
OPERAÇÃO
- Soldagem por Rebitagem(gases por ruído)
- Trabalhar com materiais umedecidos
- Motores a explosão por elétricos
- Utilização de inibidores e catalisadores
- Pintura(aspersão pincel imersão)
- Pinturas a revolver(c/cortina de água, pintura
eletrostática)
- Utilizar tampas p/recipientes de tintas e colas
154. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MUDANÇA DE PROCESSO OU
OPERAÇÃO
IMPORTANTE:
A mudança do processo ou operação não
elimina os riscos, pois novos riscos
surgirão. Portanto deve ser feita uma
análise criteriosa sobre a aceitação desse
novo risco.
155. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
ENCLAUSURAMENTO DA
OPERAÇÃO
Enclausurar as operações como:
Moagem,
Trituração,
Britagem,
Peneiramento, etc.
156. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
SEGREGAÇÃO DO PROCESSO
Segregar o Processo ou Operação
no Tempo e/ou na Distância,
realizando as operações em locais
e/ou horários onde o número de
expostos é o menor possível.
158. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO CORRETIVA
O conserto só é efeito após a quebra do
equipamento, produzindo:
Acidentes
Contaminação
Interferência no fornecimento p/clientes
159. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O conserto só é efeito antes da quebra,
utilizando-se dados estatísticos de parada
do equipamento, evitando assim:
Acidentes
Contaminação
Interferência no fornecimento p/clientes
160. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO PREDITIVA
É mais eficiente que a Preventiva, pois
permite utilizar o equipamento durante
toda sua vida útil, antes da quebra, sendo
muito utilizado em equipamentos rotativos
de grande porte.
161. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
PROJETOS ADEQUADOS
– Possibilidades de futuras ampliações
– Análises de Risco:
APR - Análise Preliminar de Risco
AMFE - Análise de modos de falha e efeitos
HAZOP - Hazard Operability Studies
162. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
– TREINAMENTO
– É a mais eficiente das medidas, pois o
trabalhador que conhece o risco não se
expõe
– CONTROLE MÉDICO
– Admissional
– Periódico
– Demissional
163. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
– EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Uso em situações de emergência
Uso em situações de curta exposição
Apresenta muitas limitações
Pode oferecer uma falsa sensação de segurança.
164. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
– Redução das exposições através de:
• Redução da jornada de trabalho
• Redução do esforço muscular através da
utilização de dispositivos auxiliares
• Utilização de pausas em tarefas repetitivas
• Redução do ritmo das tarefas extenuantes
165. ESTRATÉGIA DEESTRATÉGIA DE
AMOSTRA-AMOSTRA-
GEM PARA A AVALIAÇÃOGEM PARA A AVALIAÇÃO
DA EXPOSIÇÃODA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL AOSOCUPACIONAL AOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
JoséJosé
PossebonPossebon
outubro deoutubro de
20102010
167. ETAPAS DA AVALIAÇÃOETAPAS DA AVALIAÇÃO
Levantamentos anteriores
Levantamento preliminar
Estabelecimento da Estratégia
Amostragem e análise
Avaliação da eficiência das medidas de
controle adotadas
168. RECONHECIMENTO DOS RISCOSRECONHECIMENTO DOS RISCOS
INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO.
Matérias primas utilizadas
Produtos intermediários
Sub-produtos do processo
Catalisadores e produtos auxiliares
Natureza cíclica do processo
169. RECONHECIMENTO DOSRECONHECIMENTO DOS
RISCOSRISCOS
VISITAS PRELIMINARES
Seguir o fluxo de produção
Entrevistar os trabalhadores
Verificar levantamentos anteriores
Verificar registros de doenças e
afastamentos
Utilizar as propriedades organolépticas dos
produtos
químicos
O RISCO NÃO RECONHECIDO NÃO SERÁ
171. SUBSTÂNCIAS COM LIMITESUBSTÂNCIAS COM LIMITE
DE PERCEPÇÃO AO ODORDE PERCEPÇÃO AO ODOR
SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA -SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA -
ACGIH -1996ACGIH -1996
SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR L.P.O.
(ppm)
L.T.
(ppm)
STEL
(ppm)
Acroleína Doce, queimado, penetrante 0,21 0,1 0,3
Amônia Penetrante 46,8 25 35
Dimetilacetamida Amina, queimado, oleoso 46,8 10 15
Dimetilformamida Peixe, penetrante 100,0 10 20
Fosgênio Semelhante ao feno 1,0 0,1 -
T.D.I. Bandagem medicativa 2,14 0,005 0,02
172. CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA
AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* CICLO DE TRABALHO
É o conjunto das atividades desenvolvidas
pelo trabalhador em uma sequência definida e
que se repete de forma contínua no decorrer
da jornada
de trabalho.
173. CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA
AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* PONTO DE TRABALHO
Todo e qualquer lugar onde o
trabalhador permanece durante o ciclo
de trabalho.
174. CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA
AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* REGIÃO RESPIRATÓRIA
É a região do espaço que compreende
uma distância de aproximadamente 150
+/- 50 mm
a partir das narinas, sob a influência da
respiração.
175. TEMPO DE AMOSTRAGEMTEMPO DE AMOSTRAGEM
SEMPRE SUPERIOR AO PERÍODO DO
CICLO
FUNÇÃO DO TIPO DE PERÍODO A SER
AVALIADO [LT-MP(8hs) ou LT-VT(15
minutos)]
O TEMPO AMOSTRADO DEVERÁ SER
MAIOR OU IGUAL A 75% DA
JORNADA(LT-Média Ponderada)
176. TIPOS DE AMOSTRAGEMTIPOS DE AMOSTRAGEM
EM RELAÇÃO AO LOCAL DO
AMOSTRADOR
PESSOAL
O amostrador acompanha o trabalhador
durante todo o período de amostragem e é
colocado próximo à região respiratória, sendo
o mais indicado para avaliar a exposição
AMBIENTAL
Ponto fixo no local mais poluído, fornecendo
informações para o dimensionamento das
medidas de controle. Não serve para
caracterizar a exposição.
177. TIPOS DETIPOS DE
AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM
EM RELAÇÃO AO TEMPO DE
AMOSTRAGEM
INSTANTÂNEA
Quando o tempo de amostragem for menor que
30 minutos e para verificarmos: VALOR
MÁXIMO, LT-VALOR TETO e o perfil das
concentrações.
CONTÍNUA
Tempo de coleta maior que 30 minutos e
geralmente perfazendo todo o período de
trabalho, sendo adequado para caracterizar a
exposição.
178. VALIDAÇÃO DASVALIDAÇÃO DAS
AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS
AMOSTRAGEM C/ FILTROS OU ADSORV. SÓLIDOS
Vazão dentro dos limites do método
Bomba calibrada e aferida no local da amostragem
Volume coletado dentro dos limites (Vmin. e
Vmax.)
Variação da vazão da bomba inferior ou igual a 5%
Período amostrado ≥ 75% da jornada (LT-MP)
Quando não houver alteração significativa no
processo produtivo (parada de equip. ou sistemas de
ventilação)
179. VALIDAÇÃO DASVALIDAÇÃO DAS
AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS
AMOSTRAGENS COM TUBOS
COLORIMÉTRICOS
O tubo é específico para o produto
O prazo de validade não foi excedido
O teste de vazamento foi realizado
O número de aspirações indicado foi realizado
A coloração da camada indicativa é específica do tubo
A leitura foi feita no ato da amostragem
Se houver ampola, quebrá-la na ordem indicada na bula
Se não existir escala, seguir orientação da bula
Anotar o início e o término nos tubos de leitura direta
por difusão
Preencher a Folha de Campo
180. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
1) AMOSTRA ÚNICA DE
PERÍODO COMPLETO
0 1 2 3 4 5 6 7 8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Ideal para Limite de Tolerância-Média Ponderada
181. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
2) AMOSTRAS CONSECUTIVAS
DE PERÍODO COMPLETO
0 1 2 3 4 5 6 7
8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Ideal para LT-Média Ponderada
permite detectar operações de maior risco
quanto maior o número de amostras consecutivas,
maiores
182. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
3) AMOSTRAS CONSECUTIVAS
DE PERÍODO PARCIAL
0 1 2 3 4 5 6
7 8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Para Limite de Tolerância-Média Ponderada, deverão
cobrir
um período de 4 a 8 horas
183. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
4) AMOSTRAS PONTUAIS OU
DE CURTA DURAÇÃO
0 1 2 3 4 5 6
7 8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Permite verificar a concordância do LT-VT
Permite verificar a concordância do Valor Máximo
Permite conhecer o perfil das concentrações no
período
185. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
COLETA COM
SEPARAÇÃO DOS
CONTAMIANTES
186. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
TIPO EQUIPAM. PRINCÍPIO
DE COLETA
AMOSTRAGEM
AR TOTAL
Seringas
Sacos Amostr.
Frascos de
Vácuo
frascos de
Desloc. de
Líquido
VÁCUO INSTANTÂNEA
COM
SEPARAÇÃO
DOS CONTA-
Tubos de
Adsorventes
sólidos(carvão
ativado, sílica
gel, tenax gc
etc)
ADSORÇÃO
EM MEIO
SÓLIDO
CONTÍNUA
MINANTES Impactadores e
Borbulhadores
ABSORÇÃO
EM MEIO
LÍQUIDO
187. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
É feita a coleta de um determinado
volume do ar contaminado.
(Exige equipamentos muito
sensíveis, porque a massa de
contaminantes é pequena)
188. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
Dispositivos de coleta:
Deslocamento de líquido
Sacos de Amostragem
Frascos de Vácuo
Seringas
189. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA COM SEPARAÇÃO
DOS CONTAMINANTES
Retenção em meio sólido
Retenção em meio líquido
190. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
Curta duração,
TUBOS REAGENTES longa duração,
leitura direta p/difusão.
OXÍMETROS (sensor eletroquímico ou
paramagnético)
EXPLOSÍMETROS (Segurança)
Monóxido de carbono,
Gás sulfídrico,
MEDIDORES DE: Gases nitrosos(Nox),
Etc.
191. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE
1 - pontas seladas
2 - faixa branca p/anotações
3 - número de aspirações
4 - pré-camada
5 - seta indicativa de direção de fluxo
6 - escala (válida p/n aspirações)
7 - camada reagente que muda de cor
192. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE OUTUBO REAGENTE OU
TUBO COLORIMÉTRICOTUBO COLORIMÉTRICO
193. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
APLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTESAPLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTES
CURTA DURAÇÃO
Verificação do Valor Máximo
Levantamento Preliminar
Verificação da existência do produto
Localização de fontes poluidoras
Limite de Tolerância média
ponderada(8 a 11 amostras)
LONGA DURAÇÃO
LT-Média Ponderada
Monitoração de operações críticas
LEITURA DIRETA
POR DIFUSÃO
LT-Média ponderada
194. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE DE LEITURA
DIRETA POR DIFUSÃO
1- Aspiração por difusão(s/bomba)
2- Indicação colorimétrica
3- Leitura em (ppm x h)
4- Avaliação contínua(LT-MP)
5- Conc. = (ppm x h)/Tempo
195. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE DE LEITURA
DIRETA POR DIFUSÃO
196. MATERIAIS PARA COLETAMATERIAIS PARA COLETA
AMBIENTALAMBIENTAL
ADSORVENTES
SÓLIDOS
Carvão ativado
Sílica gel
Hopcalite
XAD-2
Tenax
Poropak(N,Q,R,T,Q,S)
FILTROS
MEMBRANA
PVC baixo teor
cinzas
PTFE Teflon
Membrana de prata
Éster de celulose
mista
197. AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS
Os amostradores pessoais são dispositivos
de coleta montados próximos à Região
Respiratória do trabalhador para a avaliação
da exposição ocupacional a diversos agentes
químicos, utilizando diversos tipos de
adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão
Ativado, Poropak, Tenax etc.)
No caso de materiais particulados,
utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester
de Celulose, Fibra de Vidro. No passado
utilizou-se impingers para a coleta de poeira
de sílica, cuja quantificação era feita por
microscopia ótica por contagem em campo
claro.
198. AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS
No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado
os tubos com carvão ativado como adsorvente
sólido.
Existem dois tipos de amostradores pessoais:
ATIVOS
PASSIVOS
Os Amostradores Ativos utilizam bombas de
amostragem para a aspiração da amostra,
enquanto que os Passivos utilizam o princípio da
difusão para a coleta dos contaminantes.
199. AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS
Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos
especiais com algumas características:
PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do
trabalhador)
FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com
capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem)
VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão
diferente)
SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas
classificadas)
203. BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
BOMBA DE
AMOSTRAGEM
AIRCHEK 2000
204. AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS
Os amostradores passivos não necessitam de bombas de
aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio
da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos,
no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que
interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados
por algumas variáveis ambientais como velocidade de
vento, temperatura e umidade relativa.
A massa coletada é função direta da velocidade de difusão,
que é uma característica do par de gases formado, da Área
do amostrador e indireta do percurso de difusão.
206. AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS
VOLUME = VAZÃO X TEMPO
VAZÃO = D . A / L
MASSA COLETADA = D.A/L x C x T
Onde: D = Coeficiente de Difusão (cm2/seg)
A = Área (cm2)
L = Percurso de Difusão (cm)
C = Concentração do Poluente