SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 207
Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho
OS AGENTES QUÍMICOS NOS
AMBIENTES DE TRABALHO
José Possebon
outubro de 2010
Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
José Possebon
outubro de 2010
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1556 - Georgius Agrícola – Prevenção de
doenças através da ventilação.
Georgius Agrícola morreu em 1555 e em 1556
foi publicada sua obra “De Re Metalica”, um
verdadeiro trato sobre Mineração, Mineralurgia, e
Metalúrgia, que durante cerca de 250 anos serviu
de referência nessas ciências. Nesse tratado,
composto por 12 livros, um deles discorria sobre
a higiene e as doenças dos trabalhadores em
minas.
1556   
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1556   
17 1700 - Bernardino Ramazzini – Publicação do
livro “ De Morbis Artificum Diatriba”
18 - Doença dos massagistas
19 - Doença dos Judeus
20 - Doença dos Cloaqueiros e outras num total de 50
profissões.
21 Fez uma descrição suscinta de várias atividades,
preocupando-se com a prevenção, relacionando as doenças
com as atividades dos trabalhadores, sendo por isso
chamado de “Pai da Medicina Ocupacional”
    
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
   1910 - Dra Alice Hamilton – preocupação
com as doenças ocupacionais e com a
avaliação dos agentes e com o seu
controle.
Nasceu em 22 de setembro de 1869 e faleceu
aos 22 de setembro de 1970 com 101 anos
dedicados à Medicina Ocupacional. Morou
próximo a uma região industrial e fazia
constantes contatos com os trabalhadores e suas
esposas. Foi uma precursora da Higiene
Ocupacional, pois se preocupava com o
reconhecimento, avaliação, os efeitos nos
trabalhadores e o controle desses agentes no
ambiente de trabalho.
 
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
 
1914 - Criação da NIOSH – National Institute of
Occupational Safety and Health.
A NIOSH é a agência federal dos EUA
responsável pela realização de pesquisas e
elaboração de recomendações para a prevenção
de acidentes e doenças relacionadas com o
trabalho.
 
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1938 - Criação da ACGIH – American Conference of
Governmental Industrial Higienists.
A ACGIH publica anualmente um livreto com os
TLVs e BEIs e mantem programas de
treinamentos para higienistas ocupacionais
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1939 - Criação da AIHA – American Industrial
Hygienists Association
Possui 10460 membros, sendo 96% com curso
universitário, 51% com grau de mestre e 12% de doutores.
Promove a certificação de higienistas e opera programas de
acreditação de laboratórios.
 
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
1946 - ACGIH –listagem de 148 substâncias com
Limite de Tolerância
  
1966 - Criação da FUNDACENTRO – Fund.
Jorge Duprat Fig. de Segurança e Medicina do
Trabalho
 
1969 - Início das atividades da Fundacentro
   1978 - Portaria 3214 – 28 Normas
Regulamentadoras Segurança e Medicina do
Trabalho
 
 
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
IOHA(International Occupational
Hygiene Association)
Foi fundada em 1987 com o propósito
de promover e desenvolver a higiene
ocupacional a nível mundial através de
suas organizações membros, e melhorar
e manter a segurança e a saúde dos
ambientes de trabalho para todos.  
HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO
 
1992 - Introdução do Mapa de Riscos
O Mapa de Risco deve ser elaborado pelos
trabalhadores, com o auxílio da CIPA e/ou do
SESMT.
  
1994 - Criação da ABHO – Associação Brasileira de
Higienistas
Ocupacionais.
  1994 - Modificação NR-9 que é um programa de Higiene do
Trabalho e introduziu o conceito prevencionista do
Nível de Ação, segundo o qual quando a
concentração
ambiental atinge 50% do Limite de Tolerância, a
empresa deve iniciar as medidas de controle.
 
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
HIGIENE DO TRABALHO
É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE
DAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE
SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM
CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO
BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS
ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS
DA COMUNIDADE.
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
 
 
 
AMBIENTE
INSALUBR
E
TRABALHADO
R
DOENTE
DIAGNÓSTIC
O
TRATAMENT
O
CURA
TRABALHADO
R
SAUDÁVEL
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
Se o trabalhador estiver em um ambiente
contaminado e sofrer exposição ficará
doente, será afastado e após tratamento
médico volta novamente no mesmo posto de
trabalho, que não foi modificado.
Provavelmente o trabalhador adoecerá de
novo só que num tempo cada vez menor até
ficar incapacitado para o trabalho.
Neste caso tratou-se somente das
consequências do ambiente contaminado
que é a doença e não da causa básica que é
o ambiente contaminado.
HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO
 
 
 
AMBIENTE
INSALUBR
E
TRABALHADO
R
DOENTE
RECONHECIMEN
TO
AVALIAÇÃO
CONTROLE
DIAGNÓSTIC
O
TRATAMENT
O
CURA
TRABALHADO
R
SAUDÁVEL
AMBIENTE
SAUDÁVEL
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
FÍSICOS
QUÍMICOS E
BIOLÓGICOS
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
FÍSICOS
RUÍDO
VIBRAÇÕES
TEMPERATURAS EXTREMAS
PRESSÕES ANORMAIS
RADIAÇÕES IONIZANTES
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
QUÍMICOS
GASES E VAPORES
AERODISPERSÓIDES:
poeiras, fumos névoas e neblinas (fibras)
AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS
BIOLÓGICOS
PRÍONS (encefalopatia espongiforme bovina)
VIRUS
BACTÉRIAS
FUNGOS, ALGAS
E PARASITAS
Agentes FísicosAgentes Físicos
RUÍDORUÍDO
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Contínuo
ou
intermitente
Auditivos:
surdez
condut./
neurosensorial
e desloc.do
limiar auditivo
85dBA e
130dBC(i
mpacto)
Enclausuramento,
isolamento,
atenuadores e
silenciadores,
e de
impacto
Não auditivos:
irritação,
insônia,
inapetência,
dor de cabeça,
pressão
arterial
D<=100% manutenção,
audiometria e
protetores
auriculares e
organização do
trabalho.
Agentes FísicosAgentes Físicos
VibraçãoVibração
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Localizada
Equilíbrio,
Articulações
ósseas,
Função
aceleração
x
freqüência
Utilização de
materiais isolantes e
sistemas
absorvedores e
luvas especiais.
De corpo
inteiro
Necrose das
extremidades
Agentes FísicosAgentes Físicos
Temperaturas ExtremasTemperaturas Extremas
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Calor
Vasodilatação,
sobrecarga
térmica, cãimbras
de calor,
alterações nos
Sistemas
Circulat./respir./
endócrino
IBUTG(
°C)
Ventilação,
mecanização dos
processos,
barreiras térmicas,
reposição hídrica e
salina, regime
trabalho/descanso,
Frio Vasoconstrição,
congelamento e
necrose das
extremidades
Tbs
(°C)
aclimatização,
roupas isolantes e
refletivas e
condicionamento
do ar.
Agentes FísicosAgentes Físicos
Radiações IonizantesRadiações Ionizantes
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Particulad
a (α, β+β-,
neutrons)
Câncer,
leucemia,
alterações
genéticas e
Trabalhador
2,5mR/h
Dose anual
5Rem
(50mSv)
Blindagem,
distância, limitação
do tempo,
monitoramento,
dosimetria,
hemogramas,
sinalização e
Eletromag
nética (RX
e gama)
embrionárias,
envelheciment
o e catarata
Indivíduo
do público
dose= 1mSv
isolamento de áreas,
roupas protetoras e
alteração
procedimentos
operacionais
Agentes FísicosAgentes Físicos
Pressões AnormaisPressões Anormais
Tipo Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Hiperbáric
a
Hemorragia,
ruptura de
tecidos,
trauma
barométrico,
alterações no
SNC
Tabelas de
compressão,
descompressão
Estágios de
compressão e
descompressão,
limitação da idade e
número de
compressões,
hipobárica Alterações
sist.
Circulatório e
respiratório
ventilação e
acompanhamento
médico.
Agentes FísicosAgentes Físicos
Radiações Não IonizantesRadiações Não Ionizantes
Tipos Efeitos L.T. Medidas de
Controle
Radiofrequência
microondas,
Infravermelho,
Radiação visível
Ultravioleta e
Laser
Sensação
auditiva,
aquecimento,
queimaduras,
câncer de
pele, danos
na retina e
conjuntivite.
Varia com a
densidade
de energia
e com a
freqüência
Blindagem, óculos e
roupas especiais,
ambientes bem
iluminados,
isolamento, limitação
do tempo de
exposição, barreira
refletiva e áreas
sinalizadas e restritas
Estado físico dos agentes químicosEstado físico dos agentes químicos



ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E
FONTES
GASOSO GASES
Geralmente
grande
(mistura no ar)
Ind.química
petroquim.e
combustão
VAPORES
Função da
T e PV
Processos
com
solventes
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E
FONTES
LÍQUIDO NÉVOAS
Geração mec.
D> 0,5 µ m
Pulveriza-
ções
NEBLINAS
Geração por
condensação
D< 0,5 µ m
Ácidos e
bases
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Estado Forma Concentr./
Tamanho
Operações
Fontes
POEIRAS
Natural d>10 µ m
Industr.d(0/100 µ m)
Lixamento
moagem
peneiramento
SÓLIDO
FUMOS
Gerados por
oxidação/cond. E
d<0,5 µ m
Processo de
Soldagens e
fundição
FIBRAS
L/D ≥ 3 Moagem, fiação
e tecelagem
ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS
Sob o ponto de vista da Higiene do Trabalho
é muito importante a capacidade do agente
de se espalhar na atmosfera, assim sendo
nos interessa os Gases e Vapores e os
Aerodispersóides, que são partículas sólidas
e líquidas de tamanho tão reduzido que são
capazes de ficar em suspensão por longo
tempo.
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
Uma Unidade de Destilação de Petróleo,
recebe o petróleo bruto, separando-o em
várias frações em uma coluna de destilação,
obtendo-se os mais leves no topo e os mais
pesados no fundo da coluna. Em uma
refinaria outros processos químicos são
utilizados para aumentar o teor de
determinados produtos químicos , bem
como para modificar a estrutura das
moléculas obtendo-se novos produtos.
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO
HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS
(cadeia aberta)
Parafinas (alcanos)..........CnH2n+2 (Hc saturado)
Olefinas (alcenos).............CnH2n(Hc insaturado,
(1 ou + duplas ligações)
Acetilenos(alcinos)............CnHn (ligação tripla)
HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO
CORRENTE PRODUTOS Pebul.(°C)
C1 a C4 Gás natural ---
C5 a C8 Éter de petróleo 20 a 70
C7 Ligroina ou benzina 70 a 100
C6 a C12 Gasolina 85 a 200
C12 a C15 Querosene 200 a 275
C15 a C18 Óleos combustíveis >275
C16 a C24 Óleo lubrificante, graxas,
ceras parafínicas, asfalto
e alcatrão
C20 a C34 Parafinas
PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICASPROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS
DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS
PRODUTO ODOR CARACTERÍSTICO
ACETALDEÍDO
ACETATO DE AMILA
ACETATO DE VINILA
ACETONA
ÁCIDO CLORÍDRICO
ACRILATO DE ETILA
ACRILATO DE METILA
ACRILONITRILA
ACROLEÍNA
ARSINA
BUTILAMINA
CRESOL
CROTONALDEÍDO
DIMETILAMINA
VERDURA, DOCE, FRUTAS
FRUTAS, BANANA, PERA
PENETRANTE, AZÊDO
HORTELÃ, DOCE
IRRITANTE, PUNGENTE
TERRA, PICANTE, PLÁSTICO
PENETRANTE, DOCE, FRUTAS
ALHO, CEBOLA, PUNGENTE
DOCE, QUEIMADO
ALHO
AMÔNIA, PEIXE
CREOSOTO, PICHE, DOCE
PUNGENTE, SUFOCANTE
AMONIACAL, PEIXE
PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AOPRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO
ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)
SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO
DO ODOR
LPO
ppm
LT
ppm
STEL
ppm
Acroleína
Amônia
Dimetilacetamida
Dimetilformamida
Fosgênio
Tolueno
-diisocianato
Doce, queimado, penetrante
Penetrante
Amina, queimado oleoso
Peixe, penetrante
Semelhante ao feno
Bandagem medicativa
0,21
46,8
46,8
100
1
2,14
0,1
25
10
10
0,1
0,005
0,3
35
15
20
-
0,02
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
CONCEITUAÇÃO
VIAS DE INGRESSO
CLASSIFICAÇÃO
José Possebon
09/02/2009
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
GÁS
É UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS
CONDIÇÕES NORMAIS DE
PRESSÃO E TEMPERATURA JÁ
ESTÁ NO ESTADO GASOSO
Exemplo: Oxigênio, Hidrogênio,
Nitrogênio, Monóxido de Carbono
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
OS GASES NÃO POSSUEM
FORMA DEFINIDA, SE
ESPALHANDO POR TODAA
ATMOSFERA, COMO NO CASO
DO AR, QUE É UMA MISTURA
DE GASES: Nitrogênio-78%,
Oxigênio-21%,
Diox. Carbono e
Gases Nobres-1%
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
NA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS
DE DUAS FORMAS
1) A Pressão Atmosférica (baixas
temperaturas)
2) A Temperatura Ambiente (alta
pressão)
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
NA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS
DE DUAS FORMAS
1) A Pressão Atmosférica.
São armazenados a baixíssimas
temperaturas, em tanques com
isolamento térmico e um sistema de
refrigeração
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
NA INDÚSTRIA OS GASES
PODEM SER ARMAZENADOS
DE DUAS FORMAS
2) A temperatura ambiente.
São armazenados em altas pressões
em recipientes pressurizados e
geralmente na forma de charutos
ou esferas.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES
VAPOR É O ESTADO GASOSO
DE UMA SUBSTÂNCIA QUE
NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE
PRESSÃO E TEMPERTATURA
ESTÁ NO ESTADO LÍQUIDO.
Exemplos: vapores de gasolina, de
álcool, de acetona e de água.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES
A PASSAGEM DE UM LÍQUIDO
PARAA FASE GASOSA,
DEPENDE DE DOIS FATORES:
PRESSÃO DE VAPOR
E TEMPERATURA
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
VAPORES
OS LÍQUIDOS QUE POSSUEM
ALTA PRESSÃO DE VAPOR SÃO
MAIS VOLÁTEIS E QUANTO
MAIS ALTAA TEMPERATURA,
MAIS LÍQUIDO SE
VOLATILIZA.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
OS GASES PODEM OCUPAR O
VOLUME TOTAL DO
AMBIENTE EM QUE ESTÃO
PODENDO CHEGAR À
CONCENTRAÇÃO DE 100%.
OS VAPORES TEM SUA
CONCENTRAÇÃO LIMITADA
PELO EQUILÍBRIO ENTRE A
FASE LÍQUIDA E GASOSA.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
A CONCENTRAÇÃO DOS
VAPORES EM UM AMBIENTE
FECHADO É FUNÇÃO DA
PRESSÃO DE VAPOR E DA
TEMPERATURA.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
EM UMA MISTURA DE DOIS
LÍQUIDOS EM UM AMBIENTE
FECHADO, A CONCENTRAÇÃO
DA FASE GASOSA É
DIFERENTE DA FASE LÍQUIDA
.
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
EXEMPLO
Em um recipiente fechado a 20° C,
uma mistura de 90% Xileno e 10%
de Benzeno, produzira uma fase
gasosa de composição:
Benzeno 65%
Xileno 35%
EQUILIBRIO LIQ/VAPOREQUILIBRIO LIQ/VAPOR
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
FASE VAPOR
65% Benzeno
35% Xileno
FASE LIQUIDA
90% Xileno
10% Benzeno
VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
1) Respiratória
2) Epicutânea ou dérmica
3) Oral ou Digestiva
VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
1) RESPIRATÓRIA
Os contaminantes estão dispersos
na atmosfera na forma de gases, vapores
e aerodispersóides.
O volume de ar inalado é muito
grande(7500 a 15000 litros).
A área de trocas gasosas é de 90m2
O LT só leva em consideração a Via
Respiratória.
VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA
A pele possui uma camada
protetora de gordura. No
entanto alguns produtos
químicos atravessam essa
camada e a pele, atingindo a
corrente sangüínea
VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA
Produtos que penetram através da
pele Anilinas
Benzeno
Cloreto de vinila
Metanol
Fenol
Inseticidas
VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
2) EPICUTÂNEA
Os Produtos que penetram através
da pele, exigem um cuidado
especial, pois o Limite de
Tolerância só leva em consideração
a absorção por via respiratória.
Deve-se portanto evitar a inalação e
o contato do produto com a pele.
VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
3) DIGESTIVA OU ORAL
ESSA VIA DE ABSORÇÃO OCORRE
POR HÁBITOS NÃO HIGIÊNICOS
COMO:
Comer, beber e fumar nos ambientes
de trabalho.
Não lavar as mãos antes de comer e
não tomar banho após o término do
trabalho.
INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de
curta duração, absorção rápida
do agente químico, uma dose
única ou várias doses, em um
período não maior que 24 horas.
INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de
curta duração, absorção rápida
do agente químico, uma dose
única ou várias doses, em um
período não maior que 24 horas.
INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
Se caracteriza por exposições repetidas durante
períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam
porque:
a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque
a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou
b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se
somam sem acumulação do agente tóxico
INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA
Se caracteriza por exposições de
curta duração, absorção rápida
do agente químico, uma dose
única ou várias doses, em um
período não maior que 24 horas.
INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
Se caracteriza por exposições repetidas durante
períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam
porque:
a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque
a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou
b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se
somam sem acumulação do agente tóxico
INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA
É o pior tipo de exposição, pois
geralmente é de difícil detecção e
quando isto acontece, geralmente
os danos ao organismo atingiram
um estágio de difícil recuperação.
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) Irritantes
2) Anestésicos
3) Aasfixiantes
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
A irritabilidade das vias
respiratórias está ligada á
solubilidade dos gases e
vapores em água, pois são
extremamente úmidas.
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
Os gases e vapores muito solúveis
em água atacam preferencialmente
as vias aéreas superiores(nariz e
garganta), enquanto que os pouco
solúveis em água atacarão as vias
aéreas inferiores(bronquíolos e
alvéolos)
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
MUITO SOLÚVEIS
Ácidos e Bases fortes(ácido
sulfúrico, ácido clorídrico,
amônia e hidróxido de
sódio)
Atacam Nariz e garganta
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(Solubilidade média)
Anidrido sulfuroso, dióxido
de enxofre e cloro
Atacam os brônquios
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(Baixa solubilidade)
Ozônio, fosgênio e gases
nitrosos(NO2 e N2O4)
Atacam os pulmões
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(ATÍPICOS)
Apesar da baixa
solubilidade, irritam as vias
aéreas superiores
Acroleína, ácido acrílico e
gases lacrimogêneos
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
1) IRRITANTES
(SECUNDÁRIOS)
Além da irritação, possuem
ação tóxica generalizada
Alcoois, Éteres e Gás
Sulfídrico
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) Anestésicos
Primários
Ação no fígado e rins
Ação Sist.Form.Sangüín.
Ação no S.N.C.
Ação no sangue e sistema
circulatório
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(PRIMÁRIOS)
Provocam preferencialmente
efeito narcótico:
Hidroc.Alifáticos(butano,
propano, etileno), Ésteres,
Aldeídos e Cetonas.
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Fígado e Rins)
Hidrocarbonetos
Clorados(Tricloroetileno,
Percloroetileno, Tetracloreto
de Carbono,
Diclorometileno etc.)
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Sistema
Formador Sangüíneo)
Hidrocarbon.Aromáticos:
Benzeno
Tolueno
Xileno
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação sobre o sangue e
sistema circulatório)
Nitrobenzeno, Nitrotolueno,
Nitrito de Etila, Toluidina,
Anilina, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
2) ANESTÉSICOS
(De ação no Sistema
Nervoso Central)
Alcoois metílico e etílico,
Dissulfeto de Carbono e
Ésteres de ácidos orgânicos.
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES
SIMPLES
QUÍMICO
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES
SIMPLES
(Deslocam o oxigênio)
Nitrogênio, Hélio,
Dióxido de Carbono
Hidrogênio e Gases Nobres
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES
QUÍMICOS
(Interferem com o
mecanismo de trocas
gasosas, impedindo o
aproveitamento do oxigênio)
CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
3) ASFIXIANTES
QUÍMICOS
Monóxido de Carbono
Ácido Cianídrico
Anilinas
MECANISMO DE TROCASMECANISMO DE TROCAS
GASOSASGASOSAS
Hemoglob. + O2 = Oxihemoglobina.
(leva o oxigênio até a célula)
Hemoglob.+ CO2 =Carbohemoglob.
(leva o CO2 até os pulmões)
Hemoglob.+ CO= Carboxihemoglob.
(é estável e não se decompõe, impedindo
o transporte de O2 e CO2
LIMITES DE EXPOSIÇÃOLIMITES DE EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL PARAOCUPACIONAL PARA
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
José PossebonJosé Possebon
outubro deoutubro de
20102010
LIMITES DE TOLERÂNCIA -LIMITES DE TOLERÂNCIA -
MPMP
 LT-MP SÃO VALORES DE
CONCENTRAÇÕES ABAIXO
DAS QUAIS É
RAZOAVELMENTE SEGURO
O EXERCÍCIO DAS
ATIVIDADES PELA MAIORIA
DOS TRABALHADORES SEM
RISCO À SAÚDE DURANTE
TODA A VIDA LABORAL
VALOR MÁXIMOVALOR MÁXIMO
É A MÁXIMA FLUTUAÇÃO
PERMITIDA DURANTE A
JORNADA DE TRABALHO,
SENDO O PRODUTO DO LIMITE
DE TOLERÂNCIA-MP POR UM
FATOR DE DESVIO, QUE É
FUNÇÃO DA ORDEM DE
GRANDEZA DO LT-MP
VALOR MÁXIMO = LT xVALOR MÁXIMO = LT x
FDFD
 LIMITE DE TOL. FATOR DE
DESVIO
 0 < LT ≤ 1 .................... 3,00
 1 < LT ≤ 10................... 2,00
 10 < LT ≤ 100...................1,50
 100 < LT ≤ 1000..................1,25
 1000 < LT .............................1,10
VALOR MÁXIMO = LT xVALOR MÁXIMO = LT x
FDFD
EXEMPLO
o LT p/amônia é de 20 ppm
logo o seu Valor Máximo será:
VM = 20 x 1,5
VM(amônia) = 30 ppm
LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
 É UM VALOR QUE NÃO PODE
SER ULTRAPASSADO EM
MOMENTO ALGUM, POR SER
UM PRODUTO DE EFEITO
EXTREMAMENTE RÁPIDO,
NESSE CASO NÃO APLICAMOS
O FATOR DE DESVIO, SENDO
O LIMITE DE TOLERÂNCIA O
PRÓPRIO VALOR TETO.
LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO
EXEMPLOS
ÁCIDO CLORÍDRICO .................4,0
(ppm)
DIÓXIDO DE NITROGÊNIO .......4,0
FORMALDEÍDO ..........................1,6
SULFATO DE DIMETILA ........... 0,08
TOLUENO DI-ISOCIANATO...... 0,016
VALOR DE REFERÊNCIAVALOR DE REFERÊNCIA
TECNOLÓGICOTECNOLÓGICO
O VRT- Valor de Referência
Tecnológico, não é um Limite de
Tolerância e sim um valor mínimo de
concentração tecnologicamente
possível para a continuidade
operacional, pois o Benzeno é
comprovadamente cancerígeno para
humanos, sendo perigoso em qualquer
concentração, tendo sido esse valor
negociado através de uma Comissão
Tripartite entre Governo, Trabalhadores
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS
MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
LT(H) = LT(40) x FR
FR = 40/H x (168-H)/128
– LT = Limite de tolerância-Média Ponderada
– FR = Fator de Redução
– H = Jornada de Trabalho Semanal
– 40/H = Parcela refer.ao período de exposição
– (168-H)/128 = Parcela refer.ao período de não exp.
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS
MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
 LT(H) = LT(40) x FR
 FR = 40/H x (168-H)/128
 FR = 40/48 X 120/128
 FR = 0,78
 Exemplo : Cloreto de Vinila LTACGIH = 200 ppm
 LTNR15 = 200 x 0,78 = 156 ppm
 Hoje LT para Cloreto de Vinila é de 1 ppm pela
ACGIH, que atualiza os LT periodicamente e o
Cloreto de Vinila é cancerígeno.
ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS
MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS
(Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)
 Existem dois critérios: o Legal que é o da NR-15
anexo 11 (156 ppm) e o critério técnico que seria
o mais atual que é de (1ppm) e que realmente
protege melhor o trabalhador.
 Nos levantamentos ambientais deve-se utilizar o
critério técnico para a adoção de medidas de
controle.
Cancerígenos – ACGIH 2007
 A1 – Carcinógeno humano confirmado
 A2 – Carcinógeno humano suspeito
 A3 – Carcinógeno animal confirmado com
relevância desconhecida p/ seres humanos

 A4 – Não classificável como carcinógeno
 humano
 A5 – Não suspeito como carcinógeno humano
Cancerígenos – ACGIH 2007
 A1 – Comprovadamente cancerígeno p/humanos
 Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno),
 4-Aminodifenil(p) , Arsênico, Asbesto,
Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de
vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter
bisclorometílico, beta Naftilamina, Níquel
(comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio
natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira:
Carvalho e Faia.
Cancerígenos – ACGIH 2007
 A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos
 Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno,
benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de
vinila, 1.3 butadieno, cádmio e compostos,
carbureto de silício(fibroso), cloreto de
dimetilcarbamoila (79-44-7), cromatos de (Ca, Pb,
Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter
metílico de clorometila, fibras cerâmicas
refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’
metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4-
nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo,
tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno,
tricloroetileno, e tríoxido de antimônio. Poeiras
de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira
Cancerígenos – IARC 2008
 IARC(International Agency for Research on
Cancer)
 A listagem da IARC tem 935 substâncias,
misturas ou processos de produção
estudados, divididos em 5 grupos
Cancerígenos – IARC 2008
 Grupo 1 - Carcinogênico p/humanos(108)
 Grupo 2A - Provável carcinogênico para
 humanos(63)
 Grupo 2B - Possivelmente carcinogênico
 para humanos(248)
 Grupo 3 - Não classificável como
 carcinogênico para humanos(515)
 Grupo 4 - Provavelmente não carcinogênico
 para humanos(1)
Cancerígenos – IARC 2008
 A ACGIH apresenta cerca de 16
substâncias, misturas ou processos
comprovadamente cancerígeno para
humanos e cerca de 28 suspeitos de
serem, cancerígenos.
 Muitos produtos que pela classificação
ACGIH são considerados suspeitos, na
classificação IARC são comprovadamente
cancerígenos para humanos, como o
formaldeído e o óxido de etileno.
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
REAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO.
Uma resposta imunológica a um químico.
O mecanismo de imunização envolve os
seguintes eventos:
a) exposição inicial de uma substância
química ou animal;
b) um período de indução no animal;
c) e a produção de uma nova proteína
chamada de anticorpo.
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
A ACGIH utilizou como critério para o
estabelecimento dos limites de
tolerâncias os efeitos mais importantes
e a sensibilização foi considerada na
determinação dos LT das seguintes
substâncias
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
-Ácido pícrico
-Acrilato de etila
-Anidrido ftálico
-Captafol
-2-Cloroacetofenona
-Dietileno triamina
-Dihidrocloreto de piperazina
-Diisocianato de isoforona
-Éter alil glicidílico
-Éter n butil glicidílico
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
-Etileno diamina
-m e p- fenilenodiamina
-Glutaraldeído
-Hexametileno diisocianato(HDI)
-Metileno bis- 4 ciclohexilisocianato
-Resina de fluxo de solda (Pb/Sn)
-Sais solúveis de Platina
-Tetril
-Tolueno 2,4-diisocianato (TDI)
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
Alguns ramos de indústria utilizam
muitas substâncias que são
sensibilizantes como:
a) borracha;
b) corantes;
c) fotografia.
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
METAIS:
Níquel
Cromo
Cobalto
Mercúrio
ADITIVOS DE BORRACHA
Mercaptobenzotiazol
Thiuram
Carbamatos
Tiuréias
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
CORANTES:
Parafenilenodiamina
Produtos p/fotografia colorida
Corantes p/texteis
PLÁSTICOS
Monômero epoxi
Monômero acrílico
Resinas fenólicas
Catalisadores amínicos
SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES
BIOCIDAS:
Formaldeído
Kathon CG
Thimerosal
PLANTAS
Toxidendron
Compositae
Prímula obconica
Tulipa, Alstroemeria
ILO-EOHS- 4thedition – 12.4
A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES
Construção civil Terebentina Cromatos, resinas epoxi e
thinner, fibra fenólicas, colofônia, terebentina,
de vidro, colas e madeiras
Dentistas e Detergentes e Borracha, monômeros epoxi
Protéticos desinfetantes e acrílicos, catalisadores,
anestésicos locais, ouro
mercúrio, níquel, eugenol,
formaldeído, glutaraldeído
Fazendeiros, Fertilizantes, Plantas, madeiras, fungicidas
Floristas e desinfetantes, e inseticidas
Jardineiros sabões e deter-
gentes
ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES
OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES
Pessoal médico desinfetantes borracha, colofônia, formaldeído
alcool, sabões glutaraldeído, desisnfetantes,
e detergentes antibióticos, anestésicos locais,
fenotiazinas e benzodiazepinas.
Impressores e solventes, ácido níquel, cobalto, cromo, borracha
Fotógrafos acético, tinta e colofônica, formaldeído, para-
monom.acrílico fenilenodiamina e azo corantes,
hidroquinona, mon. Epoxi e
acrílico, catalisadores amínicos
prod. Para P&B e cor.
ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
Aerodispersóides são dispersões de
partículas sólidas ou líquidas no ar, de
tamanho tão reduzido que conseguem
permanecer em suspensão por longo
tempo. Quanto mais tempo permanecerem
no ar, maior a possibilidade de serem
inaladas pelos trabalhadores.
  
 POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS E
NEBLINAS
 E FIBRAS
  
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 
POEIRAS: São partículas sólidas
geradas por ação mecânica de
ruptura de sólidos, através de
operações como: Lixamento,
Moagem, Trituração,
Peneiramento, Perfuração,
Explosão etc. Geralmente são
maiores que 0,5 micrômetros.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 1 micrômetro equivale à milhionésima
parte do metro ou à milésima parte do
milímetro.
 1µm = 10-6
m
  
 FUMOS: São partículas sólidas
geradas por condensação ou oxidação
de vapores de substâncias que são
sólidas à temperatura ambiente. Os
fumos são geralmente menores que
0,5 micrômetros e gerados em
operações de: soldagens, fusão de
metais e outras operações com
aquecimento.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
NÉVOAS: São partículas líquidas
geradas por ruptura mecânica e
geralmente maiores que 0,5
micrômetros. Ocorrem em
operações de pulverizações de
líquidos, como inseticidas, tintas,
desmoldantes etc.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
NEBLINAS: São partículas
líquidas geradas por
condensação de vapores de
substâncias líquidas às
temperaturas normais sendo
geralmente menores que 0,5
micrômetros.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 FIBRAS

 As fibras são estruturas com uma
relação diâmetro/comprimento menor
ou igual a 1/3, sendo as fibras
respiráveis as de diâmetro menor que
3 micrômetros e de comprimento maior
que 5 micrômetros.
  

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 FIBRAS

 As fibras minerais naturais são: Asbesto,
Woolastonita, Erionita, Atalpulgita.
 As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as
fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha,
de escória etc.
 As fibras são utilizadas na indústria como
isolante térmico e acústico, na proteção
contra o calor e o fogo, no refôrço de
materiais plásticos, cimento e nos
componentes têxteis e automotivos, nos
refratários, nos filtros de ar e de líquidos e
nas fibras óticas.
  

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 SEDIMENTAÇÃO DE UMA PARTÍCULA DE SÍLICA
NO AR TOTALMENTE PARADO
 DIÂMETRO TEMPO DE QUEDA
 (µm) (p/percorrer 30 cm)

 5 2,5 min.
 2 14,5 min.
 1 54 min.
0,5 187
min.
 0,25 590 min.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS
SEGUNDO SEUS EFEITOS NO
ORGANISMO:
  
 FIBROGÊNICAS: São aquelas que
provocam lesões permanentes nos
pulmões (fibrose) e dentre elas as mais
comuns são: a Sílica e o Amianto.
  
 IRRITANTE: São as que provocam a
irritação das mucosas do trato respiratório
provocando uma Doença Pulmonar
Crônica Inespecífica.
  
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS
SEGUNDO SEUS EFEITOS NO
ORGANISMO:
  
 ALERGÊNICAS: Provocam as alergias
respiratórias como a asma ou a alveolite e
geralmente são constituídas por poeiras
vegetais, fungos e pelos de animais.
  
 CANCERÍGENAS: Afetam o
mecanismoregulador bioquímico,
transformando células normais em células
malignas. Como exemplos temos:
Amianto, Arsênico, Cromo, Níquel etc.

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS
SEGUNDO SEUS EFEITOS NO
ORGANISMO:
  
 TÓXICAS: São partículas que além do
trato respiratório, atingem o sistema
nervoso central e orgãos internos e como
exemplos encontramos o Cádmio, o
Manganês, o Chumbo e o Níquel.
  
 DE EFEITOS CUTÂNEOS: Produzem
dermatites e urticárias. Como exemplos
temos: as Fibras de Vidro, Lã de Rocha,
Madeiras Exóticas, etc. 

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 POEIRA RESPIRÁVEL
  
 É a fração de partículas, do ar inspirado, que é
retira no trato respiratório e o local de deposição
depende de vários fatores:

 1) Propriedades aerodinâmicas das partículas
 Tamanho
 Forma
 Densidade.

 2) Tamanho e forma do canal respiratório

 3) Padrão respiratório e quantidade de ar
respirado.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
  
 1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são
perigosos quando depositado em qualquer parte do
trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos
variando de 0 a 100 micrômetros
 2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são
perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos
e na região de trocas gasosas, com diâmetro
aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.
 3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos
quando depositados na região de trocas gasosas, com
diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
  
 1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são
perigosos quando depositado em qualquer parte do
trato respiratório, tendo seus diâmetros
aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros.
  
Diâmetro aerodinâmico
da partícula(µm)
Massa do particulado
inalável(%)
0
1
2
5
10
20
30
40
50
100
100
97
94
87
77
65
58
54,5
52,5
50
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FRAÇÃO INALÁVEL
Como exemplo de fração inalável
temos as poeiras que são absorvidas
em qualquer parte do trato
respiratório:
– Poeira de chumbo(sist.respir.e
corr.sang.),
– Poeira de manganês (sist.respir.e
corrente sanguínea),
– Poeira de madeira(retidas na região
pilífera das narinas).
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  
 2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos
quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de
trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25
micrômetros.
   Diâmetro aerodinâmico
da partícula(µm)
Massa do particulado
toráxico(%)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
25
100
94
89
88,5
67
50
35
23
15
9,5
6
2
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
 CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS
  
 3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando
depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro
aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros.. 
Diâmetro aerodinâmico
da partícula(µm)
Massa do particulado
respirável(%)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
100
100
97
91
74
50
30
17
9
5
1
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FRAÇÃO RESPIRÁVEL
Como exemplo de fração respirável
temos as poeiras que são retidas na
região de trocas gasosas.
– Poeira de Sílica Livre Cristalina
– Poeira de Carvão,
– Poeira de Cana de Açúcar
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS

 As fibras são estruturas com uma
relação diâmetro/comprimento menor
ou igual a 1/3, sendo as fibras
respiráveis as de diâmetro menor que
3 micrômetros e de comprimento
maior que 5 micrômetros.
  L/D ≥ 3   D 
  
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS

As fibras minerais naturais são:
Asbesto, Woolastonita, Erionita,
Atalpulgita.
As fibras minerais fabricadas(mmmf)
são: as fibras de vidro e as lãs de
vidro, de rocha, de escória etc.
AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES
FIBRAS

As fibras são utilizadas na indústria
como isolante térmico e acústico, na
proteção contra o calor e o fogo, no
reforço de materiais plásticos,
cimento e nos componentes têxteis e
automotivos, nos refratários, nos
filtros de ar e de líquidos e nas fibras
óticas.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MEDIDAS DE CONTROLE
PARA AGENTES QUÍMICOS


José Possebon
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

FONTE
(geração)
PERCURSO
(propagação)
TRABALHADOR
(recepção)
RELATIVAS AO AMBIENTE RELATIVAS AO
TRABALHADOR
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
1) RELATIVAS AO AMBIENTE
 VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 LOCAL EXAUSTORA
 SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO
• MUDANÇA DO PROCESSO OU OPERAÇÃO
• ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO
 SEGREGAÇÃO DO PROC. NO TEMPO
• NA DISTÂNCIA
 MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
 EQUIPAMENTOS
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) MEDIDAS RELATIVAS AOS
TRABALHADORES
 TREINAMENTO
–EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
–CONTROLE MÉDICO
–ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO(limitação das exposições)
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
1) RELATIVAS AO AMBIENTE
 a) VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
• Movimenta grandes massas de ar
• Provoca a diluição dos contaminantes
• Excelente para controle sobre a sobrecarga
térmica
• Utilizada somente para produtos químicos com
LT ≥500ppm
• Utilizada em conjunto com a ventilação local
exaustora
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORAVENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 A Ventilação Geral Diluidora(VGD) pode ser feita
através de uma insuflação, exaustão ou através
de uma combinação com esses dois tipos de
movimentação de ar.
 Deve-se tomar cuidado para que uma não
interfira com a outra e evitar também o conhecido
curto circuito de ventilação, que ocorre quando
um exaustor é colocado em uma abertura
próxima de uma janela ou porta e a corrente de ar
circula somente no local
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
 É excelente para o controle da contaminação
ambiental, porque coleta os contaminantes
diretamente na fonte geradora, impedindo que se
espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as
seguintes características:
 - Movimenta pequenas massas de ar
 - Excelente p/controle ambiental
 - Exige veloc.mínima nos dutos(sedim) -
Exige veloc.de face adequada (função
 de tipo de contaminante e velocidade
 de geração).
 - Um Sistema de V. L. E. é composto por vários
elementos:
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
 COMPOSIÇÃO DE UM S.V.L.E.
 - Sistema de retenção dos contamin.
 (Filtro-manga, Precipitador Eletrostático
Lavador de Gases, etc.)
 - Exaustor
 - Tubulação de diversos diâmetros
 - Captores específicos para cada tipo de
 geração.
 - Sistema de válvulas para balanceam.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
IMPORTANTE:
– O Sistema de retenção dos
contaminantes e o Exaustor devem ficar
fora do ambiente de trabalho, pois além
do ruído e vibração produzido pelo
exaustor, o sistema de retenção
necessita de manutenção e troca de
filtros que são operações extremamente
poluidoras.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
4) CAPTOR TIPO CABINA
 Não é muito eficiente porque as velocidades de
face são muito pequenas, por ter uma área
muito grande em relação à área da tubulação
de exaustão.
 Esse tipo de captor pode ser melhorado através
da redução da área de entrada com a instalação
de uma janela transparente.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
 4) CAPTOR TIPO CABINA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA
Esse tipo de captor é mais eficiente pois,
as frestas diminuem a área de entrada de
ar aumentando sua velocidade de face.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
2) CAPTOR TIPO RECEPTOR
Este tipo de captor é utilizado quando a
velocidade de geração do contaminante é
muito alta, como no caso de operações de
polimento e esmerilhamento.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
 1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO
COM EXAUSTÃO
É o mais eficiente dos captores, pois
envolve totalmente a fonte geradora,
mantendo uma pressão interna menor
que a externa.
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
 1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO
COM EXAUSTÃO
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO

– Substituir por outro menos tóxico
– Corante de Chumbo por Titânio
– Benzeno por Xileno
– Tintas e colas a base de água
– Solventes clorados por não clorados
– Substituição dos refrigerantes CFCs
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MUDANÇA DE PROCESSO OU
OPERAÇÃO
 - Soldagem por Rebitagem(gases por ruído)
 - Trabalhar com materiais umedecidos
 - Motores a explosão por elétricos
 - Utilização de inibidores e catalisadores
 - Pintura(aspersão pincel imersão)
 - Pinturas a revolver(c/cortina de água, pintura
eletrostática)
 - Utilizar tampas p/recipientes de tintas e colas
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MUDANÇA DE PROCESSO OU
OPERAÇÃO
IMPORTANTE:
 A mudança do processo ou operação não
elimina os riscos, pois novos riscos
surgirão. Portanto deve ser feita uma
análise criteriosa sobre a aceitação desse
novo risco.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
ENCLAUSURAMENTO DA
OPERAÇÃO
Enclausurar as operações como:
 Moagem,
 Trituração,
 Britagem,
 Peneiramento, etc.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
SEGREGAÇÃO DO PROCESSO
Segregar o Processo ou Operação
no Tempo e/ou na Distância,
realizando as operações em locais
e/ou horários onde o número de
expostos é o menor possível.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
 E EQUIPAMENTOS

 Manutenção Corretiva
 ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓
 Manutenção Preventiva
 ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓
 Manutenção Preditiva
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
 E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO CORRETIVA
 O conserto só é efeito após a quebra do
equipamento, produzindo:
 Acidentes
 Contaminação
 Interferência no fornecimento p/clientes
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
 E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
 O conserto só é efeito antes da quebra,
utilizando-se dados estatísticos de parada
do equipamento, evitando assim:
 Acidentes
 Contaminação
 Interferência no fornecimento p/clientes
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS
 E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO PREDITIVA
 É mais eficiente que a Preventiva, pois
permite utilizar o equipamento durante
toda sua vida útil, antes da quebra, sendo
muito utilizado em equipamentos rotativos
de grande porte.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
PROJETOS ADEQUADOS
– Possibilidades de futuras ampliações
– Análises de Risco:
 APR - Análise Preliminar de Risco
 AMFE - Análise de modos de falha e efeitos
 HAZOP - Hazard Operability Studies
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
– TREINAMENTO
– É a mais eficiente das medidas, pois o
trabalhador que conhece o risco não se
expõe
– CONTROLE MÉDICO
– Admissional
– Periódico
– Demissional
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
– EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
 Uso em situações de emergência
 Uso em situações de curta exposição
 Apresenta muitas limitações
 Pode oferecer uma falsa sensação de segurança.
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
– Redução das exposições através de:
• Redução da jornada de trabalho
• Redução do esforço muscular através da
utilização de dispositivos auxiliares
• Utilização de pausas em tarefas repetitivas
• Redução do ritmo das tarefas extenuantes
ESTRATÉGIA DEESTRATÉGIA DE
AMOSTRA-AMOSTRA-
GEM PARA A AVALIAÇÃOGEM PARA A AVALIAÇÃO
DA EXPOSIÇÃODA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL AOSOCUPACIONAL AOS
AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS
JoséJosé
PossebonPossebon
outubro deoutubro de
20102010
ESTRATÉGIA DEESTRATÉGIA DE
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

OBJETIVOS
Determinar se existe risco à saúde dos trabalhadores
Avaliar a eficiência das Medidas de Controle
Fornecer subsídios para Medidas de Controle
Estabelecer correlações: Exposição/Efeitos à Saúde
ETAPAS DA AVALIAÇÃOETAPAS DA AVALIAÇÃO
Levantamentos anteriores
Levantamento preliminar
Estabelecimento da Estratégia
Amostragem e análise
Avaliação da eficiência das medidas de
controle adotadas
RECONHECIMENTO DOS RISCOSRECONHECIMENTO DOS RISCOS
 INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO.
 Matérias primas utilizadas
 Produtos intermediários
 Sub-produtos do processo
 Catalisadores e produtos auxiliares
 Natureza cíclica do processo
RECONHECIMENTO DOSRECONHECIMENTO DOS
RISCOSRISCOS
VISITAS PRELIMINARES
Seguir o fluxo de produção
Entrevistar os trabalhadores
Verificar levantamentos anteriores
Verificar registros de doenças e
afastamentos
Utilizar as propriedades organolépticas dos
produtos
químicos
O RISCO NÃO RECONHECIDO NÃO SERÁ
PROPRIEDADES ORGANOLÉTICASPROPRIEDADES ORGANOLÉTICAS
DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS
 ACETALDEÍDO VERDURA, DOCE, FRUTAS
 ACETATO DE AMILA FRUTAS, BANANA, PERA
 ACETATO DE VINILA PENETRANTE, AZÊDO
 ACETONA HORTELÃ, DOCE
 ÁCIDO CLORÍDRICO IRRITANTE, PUNGENTE
 ACRILATO DE ETILA TERRA, PICANTE, PLÁSTICO
 ACRILATO DE METILA PENETRANTE, DOCE, FRUTAS
 ACRILONITRILA ALHO, CEBOLA, PUNGENTE
 ACROLEÍNA DOCE, QUEIMADO
 ARSINA ALHO
 BUTILAMINA AMÔNIA, PEIXE
 CRESOL CREOSOTO, PICHE, DOCE
 CROTONALDEÍDO PUNGENTE, SUFOCANTE
 DIMETILAMINA AMONIACAL, PEIXE
SUBSTÂNCIAS COM LIMITESUBSTÂNCIAS COM LIMITE
DE PERCEPÇÃO AO ODORDE PERCEPÇÃO AO ODOR
SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA -SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA -
ACGIH -1996ACGIH -1996
SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR L.P.O.
(ppm)
L.T.
(ppm)
STEL
(ppm)
Acroleína Doce, queimado, penetrante 0,21 0,1 0,3
Amônia Penetrante 46,8 25 35
Dimetilacetamida Amina, queimado, oleoso 46,8 10 15
Dimetilformamida Peixe, penetrante 100,0 10 20
Fosgênio Semelhante ao feno 1,0 0,1 -
T.D.I. Bandagem medicativa 2,14 0,005 0,02
CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA
AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
 * CICLO DE TRABALHO

 É o conjunto das atividades desenvolvidas
pelo trabalhador em uma sequência definida e
que se repete de forma contínua no decorrer
da jornada
 de trabalho.

CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA
AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* PONTO DE TRABALHO

 Todo e qualquer lugar onde o
trabalhador permanece durante o ciclo
de trabalho.



CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA
AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES
QUÍMICOSQUÍMICOS
* REGIÃO RESPIRATÓRIA
 É a região do espaço que compreende
uma distância de aproximadamente 150
+/- 50 mm
 a partir das narinas, sob a influência da
respiração.

TEMPO DE AMOSTRAGEMTEMPO DE AMOSTRAGEM
 SEMPRE SUPERIOR AO PERÍODO DO
CICLO
 FUNÇÃO DO TIPO DE PERÍODO A SER
AVALIADO [LT-MP(8hs) ou LT-VT(15
minutos)]
 O TEMPO AMOSTRADO DEVERÁ SER
MAIOR OU IGUAL A 75% DA
JORNADA(LT-Média Ponderada)
TIPOS DE AMOSTRAGEMTIPOS DE AMOSTRAGEM
EM RELAÇÃO AO LOCAL DO
AMOSTRADOR
PESSOAL
O amostrador acompanha o trabalhador
durante todo o período de amostragem e é
colocado próximo à região respiratória, sendo
o mais indicado para avaliar a exposição
AMBIENTAL
Ponto fixo no local mais poluído, fornecendo
informações para o dimensionamento das
medidas de controle. Não serve para
caracterizar a exposição.
TIPOS DETIPOS DE
AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM
EM RELAÇÃO AO TEMPO DE
AMOSTRAGEM
INSTANTÂNEA
Quando o tempo de amostragem for menor que
30 minutos e para verificarmos: VALOR
MÁXIMO, LT-VALOR TETO e o perfil das
concentrações.
CONTÍNUA
Tempo de coleta maior que 30 minutos e
geralmente perfazendo todo o período de
trabalho, sendo adequado para caracterizar a
exposição.
VALIDAÇÃO DASVALIDAÇÃO DAS
AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS
AMOSTRAGEM C/ FILTROS OU ADSORV. SÓLIDOS
Vazão dentro dos limites do método
Bomba calibrada e aferida no local da amostragem
Volume coletado dentro dos limites (Vmin. e
Vmax.)
Variação da vazão da bomba inferior ou igual a 5%
Período amostrado ≥ 75% da jornada (LT-MP)
Quando não houver alteração significativa no
processo produtivo (parada de equip. ou sistemas de
ventilação)
VALIDAÇÃO DASVALIDAÇÃO DAS
AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS
AMOSTRAGENS COM TUBOS
COLORIMÉTRICOS
O tubo é específico para o produto
O prazo de validade não foi excedido
O teste de vazamento foi realizado
O número de aspirações indicado foi realizado
A coloração da camada indicativa é específica do tubo
A leitura foi feita no ato da amostragem
Se houver ampola, quebrá-la na ordem indicada na bula
Se não existir escala, seguir orientação da bula
Anotar o início e o término nos tubos de leitura direta
por difusão
Preencher a Folha de Campo
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
1) AMOSTRA ÚNICA DE
PERÍODO COMPLETO
0 1 2 3 4 5 6 7 8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Ideal para Limite de Tolerância-Média Ponderada
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
2) AMOSTRAS CONSECUTIVAS
DE PERÍODO COMPLETO
0 1 2 3 4 5 6 7
8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Ideal para LT-Média Ponderada
permite detectar operações de maior risco
quanto maior o número de amostras consecutivas,
maiores
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
3) AMOSTRAS CONSECUTIVAS
DE PERÍODO PARCIAL
0 1 2 3 4 5 6
7 8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Para Limite de Tolerância-Média Ponderada, deverão
cobrir
um período de 4 a 8 horas
TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS
4) AMOSTRAS PONTUAIS OU
DE CURTA DURAÇÃO
0 1 2 3 4 5 6
7 8
HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO
Permite verificar a concordância do LT-VT
Permite verificar a concordância do Valor Máximo
Permite conhecer o perfil das concentrações no
período
AMOSTRAGEM DEAMOSTRAGEM DE
GASES E VAPORESGASES E VAPORES
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
COLETA COM
SEPARAÇÃO DOS
CONTAMIANTES
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
TIPO EQUIPAM. PRINCÍPIO
DE COLETA
AMOSTRAGEM
AR TOTAL
Seringas
Sacos Amostr.
Frascos de
Vácuo
frascos de
Desloc. de
Líquido
VÁCUO INSTANTÂNEA
COM
SEPARAÇÃO
DOS CONTA-
Tubos de
Adsorventes
sólidos(carvão
ativado, sílica
gel, tenax gc
etc)
ADSORÇÃO
EM MEIO
SÓLIDO
CONTÍNUA
MINANTES Impactadores e
Borbulhadores
ABSORÇÃO
EM MEIO
LÍQUIDO
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
É feita a coleta de um determinado
volume do ar contaminado.
(Exige equipamentos muito
sensíveis, porque a massa de
contaminantes é pequena)
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA DE AR TOTAL
Dispositivos de coleta:
 Deslocamento de líquido
 Sacos de Amostragem
 Frascos de Vácuo
 Seringas
MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES
COLETA COM SEPARAÇÃO
DOS CONTAMINANTES
 Retenção em meio sólido
 Retenção em meio líquido
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
Curta duração,
TUBOS REAGENTES longa duração,
leitura direta p/difusão.
OXÍMETROS (sensor eletroquímico ou
paramagnético)
EXPLOSÍMETROS (Segurança)
Monóxido de carbono,
Gás sulfídrico,
MEDIDORES DE: Gases nitrosos(Nox),
Etc.
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE
1 - pontas seladas
2 - faixa branca p/anotações
3 - número de aspirações
4 - pré-camada
5 - seta indicativa de direção de fluxo
6 - escala (válida p/n aspirações)
7 - camada reagente que muda de cor
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE OUTUBO REAGENTE OU
TUBO COLORIMÉTRICOTUBO COLORIMÉTRICO
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
APLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTESAPLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTES
CURTA DURAÇÃO
Verificação do Valor Máximo
Levantamento Preliminar
Verificação da existência do produto
Localização de fontes poluidoras
Limite de Tolerância média
ponderada(8 a 11 amostras)
LONGA DURAÇÃO
LT-Média Ponderada
Monitoração de operações críticas
LEITURA DIRETA
POR DIFUSÃO
LT-Média ponderada
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE DE LEITURA
DIRETA POR DIFUSÃO
1- Aspiração por difusão(s/bomba)
2- Indicação colorimétrica
3- Leitura em (ppm x h)
4- Avaliação contínua(LT-MP)
5- Conc. = (ppm x h)/Tempo
EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA
TUBO REAGENTE DE LEITURA
DIRETA POR DIFUSÃO
MATERIAIS PARA COLETAMATERIAIS PARA COLETA
AMBIENTALAMBIENTAL
 ADSORVENTES
SÓLIDOS
 Carvão ativado
 Sílica gel
 Hopcalite
 XAD-2
 Tenax
 Poropak(N,Q,R,T,Q,S)
 FILTROS
MEMBRANA
 PVC baixo teor
cinzas
 PTFE Teflon
 Membrana de prata
 Éster de celulose
mista
AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS
Os amostradores pessoais são dispositivos
de coleta montados próximos à Região
Respiratória do trabalhador para a avaliação
da exposição ocupacional a diversos agentes
químicos, utilizando diversos tipos de
adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão
Ativado, Poropak, Tenax etc.)
 No caso de materiais particulados,
utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester
de Celulose, Fibra de Vidro. No passado
utilizou-se impingers para a coleta de poeira
de sílica, cuja quantificação era feita por
microscopia ótica por contagem em campo
claro.
 
AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS
No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado
os tubos com carvão ativado como adsorvente
sólido.
Existem dois tipos de amostradores pessoais:
ATIVOS
PASSIVOS
Os Amostradores Ativos utilizam bombas de
amostragem para a aspiração da amostra,
enquanto que os Passivos utilizam o princípio da
difusão para a coleta dos contaminantes.
AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS
Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos
especiais com algumas características:
PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do
trabalhador)
FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com
capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem)
VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão
diferente)
SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas
classificadas)
AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS
VOLUME COLETADO = VAZÃO x TEMPO
MASSA COLETADA = VAZÃO x TEMPO x CONC.
AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS
BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
 BOMBA DE
AMOSTRAGEM
AIRCHEK 2000
AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS
Os amostradores passivos não necessitam de bombas de
aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio
da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos,
no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que
interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados
por algumas variáveis ambientais como velocidade de
vento, temperatura e umidade relativa.
A massa coletada é função direta da velocidade de difusão,
que é uma característica do par de gases formado, da Área
do amostrador e indireta do percurso de difusão.
AMOSTRADORES PASSIVOS
AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS
VOLUME = VAZÃO X TEMPO
VAZÃO = D . A / L
MASSA COLETADA = D.A/L x C x T
Onde: D = Coeficiente de Difusão (cm2/seg)
A = Área (cm2)
L = Percurso de Difusão (cm)
C = Concentração do Poluente
 José Possebon
 11-30666222
 possebon@fundacentro.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sms classificação riscos ambientais
Sms classificação riscos ambientaisSms classificação riscos ambientais
Sms classificação riscos ambientaisRODRIGO MENDES
 
riscos ocupacionais
 riscos ocupacionais riscos ocupacionais
riscos ocupacionaisÂngela Barro
 
Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2Vanessa Dias
 
Analise Ergonômica De Trabalho do Frentista
Analise Ergonômica De Trabalho do FrentistaAnalise Ergonômica De Trabalho do Frentista
Analise Ergonômica De Trabalho do FrentistaSenac São Paulo
 
Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)
Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)
Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)Claudio Cesar Pontes ن
 
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSOPROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSORenata Araújo
 
Aula 01 higiene ocupacional
Aula 01   higiene ocupacionalAula 01   higiene ocupacional
Aula 01 higiene ocupacionalKelvin Silva
 
Manual de segurança da carpintaria
Manual de segurança da carpintariaManual de segurança da carpintaria
Manual de segurança da carpintariaEder Ribeiro
 
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de RiscosRiscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de RiscosGerlane Batista
 
História da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundoHistória da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundoEdison Augusto
 
232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policorte232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policortessuser3dd51f
 
Aula - NR 06 - EPI.ppt
Aula - NR 06 - EPI.pptAula - NR 06 - EPI.ppt
Aula - NR 06 - EPI.pptCristian Briet
 
Plano de emergência interno
Plano de emergência internoPlano de emergência interno
Plano de emergência internoPelo Siro
 

Mais procurados (20)

Sms classificação riscos ambientais
Sms classificação riscos ambientaisSms classificação riscos ambientais
Sms classificação riscos ambientais
 
Riscos químicos
Riscos químicos Riscos químicos
Riscos químicos
 
NR - 06 EPI (Oficial)
NR - 06 EPI (Oficial)NR - 06 EPI (Oficial)
NR - 06 EPI (Oficial)
 
riscos ocupacionais
 riscos ocupacionais riscos ocupacionais
riscos ocupacionais
 
Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2
 
4 higiene ocupacional
4   higiene ocupacional4   higiene ocupacional
4 higiene ocupacional
 
Analise Ergonômica De Trabalho do Frentista
Analise Ergonômica De Trabalho do FrentistaAnalise Ergonômica De Trabalho do Frentista
Analise Ergonômica De Trabalho do Frentista
 
Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)
Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)
Manuseio de Produtos Químicos (Oficial)
 
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSOPROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
 
Aula 10 NR 18
Aula 10   NR 18Aula 10   NR 18
Aula 10 NR 18
 
Aula 01 higiene ocupacional
Aula 01   higiene ocupacionalAula 01   higiene ocupacional
Aula 01 higiene ocupacional
 
Manual de segurança da carpintaria
Manual de segurança da carpintariaManual de segurança da carpintaria
Manual de segurança da carpintaria
 
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de RiscosRiscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
 
Aula 001 Risco Químico
Aula 001 Risco QuímicoAula 001 Risco Químico
Aula 001 Risco Químico
 
Sesmt/Sipat
Sesmt/SipatSesmt/Sipat
Sesmt/Sipat
 
História da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundoHistória da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundo
 
232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policorte232107594 treinamento-serra-policorte
232107594 treinamento-serra-policorte
 
Aula - NR 06 - EPI.ppt
Aula - NR 06 - EPI.pptAula - NR 06 - EPI.ppt
Aula - NR 06 - EPI.ppt
 
Plano de emergência interno
Plano de emergência internoPlano de emergência interno
Plano de emergência interno
 
TST - Riscos Biológicos
TST - Riscos BiológicosTST - Riscos Biológicos
TST - Riscos Biológicos
 

Semelhante a Histórico da Higiene do Trabalho

aula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.pptaula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.pptVictorSchueler
 
Minicurso empregos verdes
Minicurso empregos verdesMinicurso empregos verdes
Minicurso empregos verdesLucy Jesus
 
Higiene do trabalho
Higiene do trabalhoHigiene do trabalho
Higiene do trabalhoVictor Costa
 
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptxCOMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptxSandraoliveira116913
 
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEMSAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEMEmergnciaHGVC
 
Treinamento OHSAS.ppt
Treinamento OHSAS.pptTreinamento OHSAS.ppt
Treinamento OHSAS.pptSheilaAlves44
 
Higiene apresentação
Higiene apresentaçãoHigiene apresentação
Higiene apresentaçãoCEWK2010
 
Apostila doencas ocupacionais
Apostila doencas ocupacionaisApostila doencas ocupacionais
Apostila doencas ocupacionaisCosmo Palasio
 
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfaula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfENFERMAGEMELAINNE
 
Saúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção BásicaSaúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção BásicaProfessor Robson
 
Acidente hospitalar - Enfermagem
Acidente hospitalar -  EnfermagemAcidente hospitalar -  Enfermagem
Acidente hospitalar - EnfermagemTatiana Cavalcante
 
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAntonio Elielton
 

Semelhante a Histórico da Higiene do Trabalho (20)

aula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.pptaula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
 
Minicurso empregos verdes
Minicurso empregos verdesMinicurso empregos verdes
Minicurso empregos verdes
 
Higiene do trabalho
Higiene do trabalhoHigiene do trabalho
Higiene do trabalho
 
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptxCOMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
 
0013.ppt
0013.ppt0013.ppt
0013.ppt
 
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEMSAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
 
Treinamento OHSAS.ppt
Treinamento OHSAS.pptTreinamento OHSAS.ppt
Treinamento OHSAS.ppt
 
Higiene apresentação
Higiene apresentaçãoHigiene apresentação
Higiene apresentação
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Apostila doencas ocupacionais
Apostila doencas ocupacionaisApostila doencas ocupacionais
Apostila doencas ocupacionais
 
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfaula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
 
Meio ambiente trabalho
Meio ambiente trabalhoMeio ambiente trabalho
Meio ambiente trabalho
 
Saúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção BásicaSaúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção Básica
 
1 introdução
1 introdução1 introdução
1 introdução
 
1444150998MASS.pdf
1444150998MASS.pdf1444150998MASS.pdf
1444150998MASS.pdf
 
Material.ppt
Material.pptMaterial.ppt
Material.ppt
 
Acidente hospitalar - Enfermagem
Acidente hospitalar -  EnfermagemAcidente hospitalar -  Enfermagem
Acidente hospitalar - Enfermagem
 
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
 
Medicina do trabalho 2015
Medicina do trabalho 2015Medicina do trabalho 2015
Medicina do trabalho 2015
 
Agricultura
AgriculturaAgricultura
Agricultura
 

Mais de Jupira Silva

Mais de Jupira Silva (20)

Resolucao189 06
Resolucao189 06Resolucao189 06
Resolucao189 06
 
Resolucao187 06
Resolucao187 06Resolucao187 06
Resolucao187 06
 
Resolucao186 06
Resolucao186 06Resolucao186 06
Resolucao186 06
 
Resolucao185 05
Resolucao185 05Resolucao185 05
Resolucao185 05
 
Resolucao184 05
Resolucao184 05Resolucao184 05
Resolucao184 05
 
Resolucao182 05
Resolucao182 05Resolucao182 05
Resolucao182 05
 
Resolucao181 05
Resolucao181 05Resolucao181 05
Resolucao181 05
 
Resolucao179 05
Resolucao179 05Resolucao179 05
Resolucao179 05
 
Resolucao178 05
Resolucao178 05Resolucao178 05
Resolucao178 05
 
Resolucao174 05
Resolucao174 05Resolucao174 05
Resolucao174 05
 
Resolucao169 05
Resolucao169 05Resolucao169 05
Resolucao169 05
 
Resolucao168 04
Resolucao168 04Resolucao168 04
Resolucao168 04
 
Resolucao166 04
Resolucao166 04Resolucao166 04
Resolucao166 04
 
Resolucao165 04
Resolucao165 04Resolucao165 04
Resolucao165 04
 
Resolucao164 04
Resolucao164 04Resolucao164 04
Resolucao164 04
 
Resolucao163 04
Resolucao163 04Resolucao163 04
Resolucao163 04
 
Resolucao157 04
Resolucao157 04Resolucao157 04
Resolucao157 04
 
Resolucao155 03
Resolucao155 03Resolucao155 03
Resolucao155 03
 
Resolucao153 03
Resolucao153 03Resolucao153 03
Resolucao153 03
 
Resolucao151 03
Resolucao151 03Resolucao151 03
Resolucao151 03
 

Histórico da Higiene do Trabalho

  • 1. Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010
  • 2. Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO José Possebon outubro de 2010
  • 3. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO 1556 - Georgius Agrícola – Prevenção de doenças através da ventilação. Georgius Agrícola morreu em 1555 e em 1556 foi publicada sua obra “De Re Metalica”, um verdadeiro trato sobre Mineração, Mineralurgia, e Metalúrgia, que durante cerca de 250 anos serviu de referência nessas ciências. Nesse tratado, composto por 12 livros, um deles discorria sobre a higiene e as doenças dos trabalhadores em minas. 1556   
  • 4. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO 1556    17 1700 - Bernardino Ramazzini – Publicação do livro “ De Morbis Artificum Diatriba” 18 - Doença dos massagistas 19 - Doença dos Judeus 20 - Doença dos Cloaqueiros e outras num total de 50 profissões. 21 Fez uma descrição suscinta de várias atividades, preocupando-se com a prevenção, relacionando as doenças com as atividades dos trabalhadores, sendo por isso chamado de “Pai da Medicina Ocupacional”     
  • 5. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO    1910 - Dra Alice Hamilton – preocupação com as doenças ocupacionais e com a avaliação dos agentes e com o seu controle. Nasceu em 22 de setembro de 1869 e faleceu aos 22 de setembro de 1970 com 101 anos dedicados à Medicina Ocupacional. Morou próximo a uma região industrial e fazia constantes contatos com os trabalhadores e suas esposas. Foi uma precursora da Higiene Ocupacional, pois se preocupava com o reconhecimento, avaliação, os efeitos nos trabalhadores e o controle desses agentes no ambiente de trabalho.  
  • 6. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO   1914 - Criação da NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health. A NIOSH é a agência federal dos EUA responsável pela realização de pesquisas e elaboração de recomendações para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho.  
  • 7. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO 1938 - Criação da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higienists. A ACGIH publica anualmente um livreto com os TLVs e BEIs e mantem programas de treinamentos para higienistas ocupacionais
  • 8. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO 1939 - Criação da AIHA – American Industrial Hygienists Association Possui 10460 membros, sendo 96% com curso universitário, 51% com grau de mestre e 12% de doutores. Promove a certificação de higienistas e opera programas de acreditação de laboratórios.  
  • 9. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO 1946 - ACGIH –listagem de 148 substâncias com Limite de Tolerância    1966 - Criação da FUNDACENTRO – Fund. Jorge Duprat Fig. de Segurança e Medicina do Trabalho   1969 - Início das atividades da Fundacentro    1978 - Portaria 3214 – 28 Normas Regulamentadoras Segurança e Medicina do Trabalho    
  • 10. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO IOHA(International Occupational Hygiene Association) Foi fundada em 1987 com o propósito de promover e desenvolver a higiene ocupacional a nível mundial através de suas organizações membros, e melhorar e manter a segurança e a saúde dos ambientes de trabalho para todos.  
  • 11. HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO   1992 - Introdução do Mapa de Riscos O Mapa de Risco deve ser elaborado pelos trabalhadores, com o auxílio da CIPA e/ou do SESMT.    1994 - Criação da ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais.   1994 - Modificação NR-9 que é um programa de Higiene do Trabalho e introduziu o conceito prevencionista do Nível de Ação, segundo o qual quando a concentração ambiental atinge 50% do Limite de Tolerância, a empresa deve iniciar as medidas de controle.  
  • 12. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS DA COMUNIDADE.
  • 13. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO       AMBIENTE INSALUBR E TRABALHADO R DOENTE DIAGNÓSTIC O TRATAMENT O CURA TRABALHADO R SAUDÁVEL
  • 14. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO Se o trabalhador estiver em um ambiente contaminado e sofrer exposição ficará doente, será afastado e após tratamento médico volta novamente no mesmo posto de trabalho, que não foi modificado. Provavelmente o trabalhador adoecerá de novo só que num tempo cada vez menor até ficar incapacitado para o trabalho. Neste caso tratou-se somente das consequências do ambiente contaminado que é a doença e não da causa básica que é o ambiente contaminado.
  • 15. HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO       AMBIENTE INSALUBR E TRABALHADO R DOENTE RECONHECIMEN TO AVALIAÇÃO CONTROLE DIAGNÓSTIC O TRATAMENT O CURA TRABALHADO R SAUDÁVEL AMBIENTE SAUDÁVEL
  • 17. AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS FÍSICOS RUÍDO VIBRAÇÕES TEMPERATURAS EXTREMAS PRESSÕES ANORMAIS RADIAÇÕES IONIZANTES RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
  • 18. AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS QUÍMICOS GASES E VAPORES AERODISPERSÓIDES: poeiras, fumos névoas e neblinas (fibras)
  • 19. AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS BIOLÓGICOS PRÍONS (encefalopatia espongiforme bovina) VIRUS BACTÉRIAS FUNGOS, ALGAS E PARASITAS
  • 20. Agentes FísicosAgentes Físicos RUÍDORUÍDO Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Contínuo ou intermitente Auditivos: surdez condut./ neurosensorial e desloc.do limiar auditivo 85dBA e 130dBC(i mpacto) Enclausuramento, isolamento, atenuadores e silenciadores, e de impacto Não auditivos: irritação, insônia, inapetência, dor de cabeça, pressão arterial D<=100% manutenção, audiometria e protetores auriculares e organização do trabalho.
  • 21. Agentes FísicosAgentes Físicos VibraçãoVibração Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Localizada Equilíbrio, Articulações ósseas, Função aceleração x freqüência Utilização de materiais isolantes e sistemas absorvedores e luvas especiais. De corpo inteiro Necrose das extremidades
  • 22. Agentes FísicosAgentes Físicos Temperaturas ExtremasTemperaturas Extremas Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Calor Vasodilatação, sobrecarga térmica, cãimbras de calor, alterações nos Sistemas Circulat./respir./ endócrino IBUTG( °C) Ventilação, mecanização dos processos, barreiras térmicas, reposição hídrica e salina, regime trabalho/descanso, Frio Vasoconstrição, congelamento e necrose das extremidades Tbs (°C) aclimatização, roupas isolantes e refletivas e condicionamento do ar.
  • 23. Agentes FísicosAgentes Físicos Radiações IonizantesRadiações Ionizantes Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Particulad a (α, β+β-, neutrons) Câncer, leucemia, alterações genéticas e Trabalhador 2,5mR/h Dose anual 5Rem (50mSv) Blindagem, distância, limitação do tempo, monitoramento, dosimetria, hemogramas, sinalização e Eletromag nética (RX e gama) embrionárias, envelheciment o e catarata Indivíduo do público dose= 1mSv isolamento de áreas, roupas protetoras e alteração procedimentos operacionais
  • 24. Agentes FísicosAgentes Físicos Pressões AnormaisPressões Anormais Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle Hiperbáric a Hemorragia, ruptura de tecidos, trauma barométrico, alterações no SNC Tabelas de compressão, descompressão Estágios de compressão e descompressão, limitação da idade e número de compressões, hipobárica Alterações sist. Circulatório e respiratório ventilação e acompanhamento médico.
  • 25. Agentes FísicosAgentes Físicos Radiações Não IonizantesRadiações Não Ionizantes Tipos Efeitos L.T. Medidas de Controle Radiofrequência microondas, Infravermelho, Radiação visível Ultravioleta e Laser Sensação auditiva, aquecimento, queimaduras, câncer de pele, danos na retina e conjuntivite. Varia com a densidade de energia e com a freqüência Blindagem, óculos e roupas especiais, ambientes bem iluminados, isolamento, limitação do tempo de exposição, barreira refletiva e áreas sinalizadas e restritas
  • 26. Estado físico dos agentes químicosEstado físico dos agentes químicos   
  • 27. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E FONTES GASOSO GASES Geralmente grande (mistura no ar) Ind.química petroquim.e combustão VAPORES Função da T e PV Processos com solventes
  • 28. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E FONTES LÍQUIDO NÉVOAS Geração mec. D> 0,5 µ m Pulveriza- ções NEBLINAS Geração por condensação D< 0,5 µ m Ácidos e bases
  • 29. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS Estado Forma Concentr./ Tamanho Operações Fontes POEIRAS Natural d>10 µ m Industr.d(0/100 µ m) Lixamento moagem peneiramento SÓLIDO FUMOS Gerados por oxidação/cond. E d<0,5 µ m Processo de Soldagens e fundição FIBRAS L/D ≥ 3 Moagem, fiação e tecelagem
  • 30. ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS Sob o ponto de vista da Higiene do Trabalho é muito importante a capacidade do agente de se espalhar na atmosfera, assim sendo nos interessa os Gases e Vapores e os Aerodispersóides, que são partículas sólidas e líquidas de tamanho tão reduzido que são capazes de ficar em suspensão por longo tempo.
  • 31. HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO Uma Unidade de Destilação de Petróleo, recebe o petróleo bruto, separando-o em várias frações em uma coluna de destilação, obtendo-se os mais leves no topo e os mais pesados no fundo da coluna. Em uma refinaria outros processos químicos são utilizados para aumentar o teor de determinados produtos químicos , bem como para modificar a estrutura das moléculas obtendo-se novos produtos.
  • 32. HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS (cadeia aberta) Parafinas (alcanos)..........CnH2n+2 (Hc saturado) Olefinas (alcenos).............CnH2n(Hc insaturado, (1 ou + duplas ligações) Acetilenos(alcinos)............CnHn (ligação tripla)
  • 33.
  • 34. HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO CORRENTE PRODUTOS Pebul.(°C) C1 a C4 Gás natural --- C5 a C8 Éter de petróleo 20 a 70 C7 Ligroina ou benzina 70 a 100 C6 a C12 Gasolina 85 a 200 C12 a C15 Querosene 200 a 275 C15 a C18 Óleos combustíveis >275 C16 a C24 Óleo lubrificante, graxas, ceras parafínicas, asfalto e alcatrão C20 a C34 Parafinas
  • 35. PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICASPROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS PRODUTO ODOR CARACTERÍSTICO ACETALDEÍDO ACETATO DE AMILA ACETATO DE VINILA ACETONA ÁCIDO CLORÍDRICO ACRILATO DE ETILA ACRILATO DE METILA ACRILONITRILA ACROLEÍNA ARSINA BUTILAMINA CRESOL CROTONALDEÍDO DIMETILAMINA VERDURA, DOCE, FRUTAS FRUTAS, BANANA, PERA PENETRANTE, AZÊDO HORTELÃ, DOCE IRRITANTE, PUNGENTE TERRA, PICANTE, PLÁSTICO PENETRANTE, DOCE, FRUTAS ALHO, CEBOLA, PUNGENTE DOCE, QUEIMADO ALHO AMÔNIA, PEIXE CREOSOTO, PICHE, DOCE PUNGENTE, SUFOCANTE AMONIACAL, PEIXE
  • 36. PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AOPRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996) SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR LPO ppm LT ppm STEL ppm Acroleína Amônia Dimetilacetamida Dimetilformamida Fosgênio Tolueno -diisocianato Doce, queimado, penetrante Penetrante Amina, queimado oleoso Peixe, penetrante Semelhante ao feno Bandagem medicativa 0,21 46,8 46,8 100 1 2,14 0,1 25 10 10 0,1 0,005 0,3 35 15 20 - 0,02
  • 37. GASES E VAPORESGASES E VAPORES CONCEITUAÇÃO VIAS DE INGRESSO CLASSIFICAÇÃO José Possebon 09/02/2009
  • 38. GASES E VAPORESGASES E VAPORES GÁS É UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERATURA JÁ ESTÁ NO ESTADO GASOSO Exemplo: Oxigênio, Hidrogênio, Nitrogênio, Monóxido de Carbono
  • 39. GASES E VAPORESGASES E VAPORES OS GASES NÃO POSSUEM FORMA DEFINIDA, SE ESPALHANDO POR TODAA ATMOSFERA, COMO NO CASO DO AR, QUE É UMA MISTURA DE GASES: Nitrogênio-78%, Oxigênio-21%, Diox. Carbono e Gases Nobres-1%
  • 40. GASES E VAPORESGASES E VAPORES NA INDÚSTRIA OS GASES PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS 1) A Pressão Atmosférica (baixas temperaturas) 2) A Temperatura Ambiente (alta pressão)
  • 41. GASES E VAPORESGASES E VAPORES NA INDÚSTRIA OS GASES PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS 1) A Pressão Atmosférica. São armazenados a baixíssimas temperaturas, em tanques com isolamento térmico e um sistema de refrigeração
  • 42. GASES E VAPORESGASES E VAPORES NA INDÚSTRIA OS GASES PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS 2) A temperatura ambiente. São armazenados em altas pressões em recipientes pressurizados e geralmente na forma de charutos ou esferas.
  • 43. GASES E VAPORESGASES E VAPORES VAPORES VAPOR É O ESTADO GASOSO DE UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERTATURA ESTÁ NO ESTADO LÍQUIDO. Exemplos: vapores de gasolina, de álcool, de acetona e de água.
  • 44. GASES E VAPORESGASES E VAPORES VAPORES A PASSAGEM DE UM LÍQUIDO PARAA FASE GASOSA, DEPENDE DE DOIS FATORES: PRESSÃO DE VAPOR E TEMPERATURA
  • 45. GASES E VAPORESGASES E VAPORES VAPORES OS LÍQUIDOS QUE POSSUEM ALTA PRESSÃO DE VAPOR SÃO MAIS VOLÁTEIS E QUANTO MAIS ALTAA TEMPERATURA, MAIS LÍQUIDO SE VOLATILIZA.
  • 46. GASES E VAPORESGASES E VAPORES OS GASES PODEM OCUPAR O VOLUME TOTAL DO AMBIENTE EM QUE ESTÃO PODENDO CHEGAR À CONCENTRAÇÃO DE 100%. OS VAPORES TEM SUA CONCENTRAÇÃO LIMITADA PELO EQUILÍBRIO ENTRE A FASE LÍQUIDA E GASOSA.
  • 47. GASES E VAPORESGASES E VAPORES A CONCENTRAÇÃO DOS VAPORES EM UM AMBIENTE FECHADO É FUNÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DA TEMPERATURA.
  • 48. GASES E VAPORESGASES E VAPORES EM UMA MISTURA DE DOIS LÍQUIDOS EM UM AMBIENTE FECHADO, A CONCENTRAÇÃO DA FASE GASOSA É DIFERENTE DA FASE LÍQUIDA .
  • 49. GASES E VAPORESGASES E VAPORES EXEMPLO Em um recipiente fechado a 20° C, uma mistura de 90% Xileno e 10% de Benzeno, produzira uma fase gasosa de composição: Benzeno 65% Xileno 35%
  • 51. GASES E VAPORESGASES E VAPORES FASE VAPOR 65% Benzeno 35% Xileno FASE LIQUIDA 90% Xileno 10% Benzeno
  • 52. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS 1) Respiratória 2) Epicutânea ou dérmica 3) Oral ou Digestiva
  • 53. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS 1) RESPIRATÓRIA Os contaminantes estão dispersos na atmosfera na forma de gases, vapores e aerodispersóides. O volume de ar inalado é muito grande(7500 a 15000 litros). A área de trocas gasosas é de 90m2 O LT só leva em consideração a Via Respiratória.
  • 54. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS 2) EPICUTÂNEA A pele possui uma camada protetora de gordura. No entanto alguns produtos químicos atravessam essa camada e a pele, atingindo a corrente sangüínea
  • 55. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS 2) EPICUTÂNEA Produtos que penetram através da pele Anilinas Benzeno Cloreto de vinila Metanol Fenol Inseticidas
  • 56. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS 2) EPICUTÂNEA Os Produtos que penetram através da pele, exigem um cuidado especial, pois o Limite de Tolerância só leva em consideração a absorção por via respiratória. Deve-se portanto evitar a inalação e o contato do produto com a pele.
  • 57. VIAS DE INGRESSO DOSVIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS 3) DIGESTIVA OU ORAL ESSA VIA DE ABSORÇÃO OCORRE POR HÁBITOS NÃO HIGIÊNICOS COMO: Comer, beber e fumar nos ambientes de trabalho. Não lavar as mãos antes de comer e não tomar banho após o término do trabalho.
  • 58. INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
  • 59. INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
  • 60. INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque: a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico
  • 61. INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
  • 62. INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque: a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico
  • 63. INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA É o pior tipo de exposição, pois geralmente é de difícil detecção e quando isto acontece, geralmente os danos ao organismo atingiram um estágio de difícil recuperação.
  • 64. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) Irritantes 2) Anestésicos 3) Aasfixiantes
  • 65. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) IRRITANTES A irritabilidade das vias respiratórias está ligada á solubilidade dos gases e vapores em água, pois são extremamente úmidas.
  • 66. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) IRRITANTES Os gases e vapores muito solúveis em água atacam preferencialmente as vias aéreas superiores(nariz e garganta), enquanto que os pouco solúveis em água atacarão as vias aéreas inferiores(bronquíolos e alvéolos)
  • 67. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) IRRITANTES MUITO SOLÚVEIS Ácidos e Bases fortes(ácido sulfúrico, ácido clorídrico, amônia e hidróxido de sódio) Atacam Nariz e garganta
  • 68. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) IRRITANTES (Solubilidade média) Anidrido sulfuroso, dióxido de enxofre e cloro Atacam os brônquios
  • 69. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) IRRITANTES (Baixa solubilidade) Ozônio, fosgênio e gases nitrosos(NO2 e N2O4) Atacam os pulmões
  • 70. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) IRRITANTES (ATÍPICOS) Apesar da baixa solubilidade, irritam as vias aéreas superiores Acroleína, ácido acrílico e gases lacrimogêneos
  • 71. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 1) IRRITANTES (SECUNDÁRIOS) Além da irritação, possuem ação tóxica generalizada Alcoois, Éteres e Gás Sulfídrico
  • 72. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 2) Anestésicos Primários Ação no fígado e rins Ação Sist.Form.Sangüín. Ação no S.N.C. Ação no sangue e sistema circulatório
  • 73. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 2) ANESTÉSICOS (PRIMÁRIOS) Provocam preferencialmente efeito narcótico: Hidroc.Alifáticos(butano, propano, etileno), Ésteres, Aldeídos e Cetonas.
  • 74. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 2) ANESTÉSICOS (De ação no Fígado e Rins) Hidrocarbonetos Clorados(Tricloroetileno, Percloroetileno, Tetracloreto de Carbono, Diclorometileno etc.)
  • 75. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 2) ANESTÉSICOS (De ação no Sistema Formador Sangüíneo) Hidrocarbon.Aromáticos: Benzeno Tolueno Xileno
  • 76. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 2) ANESTÉSICOS (De ação sobre o sangue e sistema circulatório) Nitrobenzeno, Nitrotolueno, Nitrito de Etila, Toluidina, Anilina, etc.
  • 77. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 2) ANESTÉSICOS (De ação no Sistema Nervoso Central) Alcoois metílico e etílico, Dissulfeto de Carbono e Ésteres de ácidos orgânicos.
  • 78. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 3) ASFIXIANTES SIMPLES QUÍMICO
  • 79. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 3) ASFIXIANTES SIMPLES (Deslocam o oxigênio) Nitrogênio, Hélio, Dióxido de Carbono Hidrogênio e Gases Nobres
  • 80. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 3) ASFIXIANTES QUÍMICOS (Interferem com o mecanismo de trocas gasosas, impedindo o aproveitamento do oxigênio)
  • 81. CLASSIFICAÇÃO DOSCLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES 3) ASFIXIANTES QUÍMICOS Monóxido de Carbono Ácido Cianídrico Anilinas
  • 82. MECANISMO DE TROCASMECANISMO DE TROCAS GASOSASGASOSAS Hemoglob. + O2 = Oxihemoglobina. (leva o oxigênio até a célula) Hemoglob.+ CO2 =Carbohemoglob. (leva o CO2 até os pulmões) Hemoglob.+ CO= Carboxihemoglob. (é estável e não se decompõe, impedindo o transporte de O2 e CO2
  • 83. LIMITES DE EXPOSIÇÃOLIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL PARAOCUPACIONAL PARA AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS José PossebonJosé Possebon outubro deoutubro de 20102010
  • 84. LIMITES DE TOLERÂNCIA -LIMITES DE TOLERÂNCIA - MPMP  LT-MP SÃO VALORES DE CONCENTRAÇÕES ABAIXO DAS QUAIS É RAZOAVELMENTE SEGURO O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PELA MAIORIA DOS TRABALHADORES SEM RISCO À SAÚDE DURANTE TODA A VIDA LABORAL
  • 85. VALOR MÁXIMOVALOR MÁXIMO É A MÁXIMA FLUTUAÇÃO PERMITIDA DURANTE A JORNADA DE TRABALHO, SENDO O PRODUTO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA-MP POR UM FATOR DE DESVIO, QUE É FUNÇÃO DA ORDEM DE GRANDEZA DO LT-MP
  • 86. VALOR MÁXIMO = LT xVALOR MÁXIMO = LT x FDFD  LIMITE DE TOL. FATOR DE DESVIO  0 < LT ≤ 1 .................... 3,00  1 < LT ≤ 10................... 2,00  10 < LT ≤ 100...................1,50  100 < LT ≤ 1000..................1,25  1000 < LT .............................1,10
  • 87. VALOR MÁXIMO = LT xVALOR MÁXIMO = LT x FDFD EXEMPLO o LT p/amônia é de 20 ppm logo o seu Valor Máximo será: VM = 20 x 1,5 VM(amônia) = 30 ppm
  • 88. LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO  É UM VALOR QUE NÃO PODE SER ULTRAPASSADO EM MOMENTO ALGUM, POR SER UM PRODUTO DE EFEITO EXTREMAMENTE RÁPIDO, NESSE CASO NÃO APLICAMOS O FATOR DE DESVIO, SENDO O LIMITE DE TOLERÂNCIA O PRÓPRIO VALOR TETO.
  • 89. LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO EXEMPLOS ÁCIDO CLORÍDRICO .................4,0 (ppm) DIÓXIDO DE NITROGÊNIO .......4,0 FORMALDEÍDO ..........................1,6 SULFATO DE DIMETILA ........... 0,08 TOLUENO DI-ISOCIANATO...... 0,016
  • 90. VALOR DE REFERÊNCIAVALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICOTECNOLÓGICO O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de concentração tecnologicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores
  • 91. ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA) LT(H) = LT(40) x FR FR = 40/H x (168-H)/128 – LT = Limite de tolerância-Média Ponderada – FR = Fator de Redução – H = Jornada de Trabalho Semanal – 40/H = Parcela refer.ao período de exposição – (168-H)/128 = Parcela refer.ao período de não exp.
  • 92. ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)  LT(H) = LT(40) x FR  FR = 40/H x (168-H)/128  FR = 40/48 X 120/128  FR = 0,78  Exemplo : Cloreto de Vinila LTACGIH = 200 ppm  LTNR15 = 200 x 0,78 = 156 ppm  Hoje LT para Cloreto de Vinila é de 1 ppm pela ACGIH, que atualiza os LT periodicamente e o Cloreto de Vinila é cancerígeno.
  • 93. ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADASADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS (Fórmula de(Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)  Existem dois critérios: o Legal que é o da NR-15 anexo 11 (156 ppm) e o critério técnico que seria o mais atual que é de (1ppm) e que realmente protege melhor o trabalhador.  Nos levantamentos ambientais deve-se utilizar o critério técnico para a adoção de medidas de controle.
  • 94. Cancerígenos – ACGIH 2007  A1 – Carcinógeno humano confirmado  A2 – Carcinógeno humano suspeito  A3 – Carcinógeno animal confirmado com relevância desconhecida p/ seres humanos   A4 – Não classificável como carcinógeno  humano  A5 – Não suspeito como carcinógeno humano
  • 95. Cancerígenos – ACGIH 2007  A1 – Comprovadamente cancerígeno p/humanos  Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno),  4-Aminodifenil(p) , Arsênico, Asbesto, Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter bisclorometílico, beta Naftilamina, Níquel (comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira: Carvalho e Faia.
  • 96. Cancerígenos – ACGIH 2007  A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos  Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de vinila, 1.3 butadieno, cádmio e compostos, carbureto de silício(fibroso), cloreto de dimetilcarbamoila (79-44-7), cromatos de (Ca, Pb, Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter metílico de clorometila, fibras cerâmicas refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’ metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4- nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo, tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno, tricloroetileno, e tríoxido de antimônio. Poeiras de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira
  • 97. Cancerígenos – IARC 2008  IARC(International Agency for Research on Cancer)  A listagem da IARC tem 935 substâncias, misturas ou processos de produção estudados, divididos em 5 grupos
  • 98. Cancerígenos – IARC 2008  Grupo 1 - Carcinogênico p/humanos(108)  Grupo 2A - Provável carcinogênico para  humanos(63)  Grupo 2B - Possivelmente carcinogênico  para humanos(248)  Grupo 3 - Não classificável como  carcinogênico para humanos(515)  Grupo 4 - Provavelmente não carcinogênico  para humanos(1)
  • 99. Cancerígenos – IARC 2008  A ACGIH apresenta cerca de 16 substâncias, misturas ou processos comprovadamente cancerígeno para humanos e cerca de 28 suspeitos de serem, cancerígenos.  Muitos produtos que pela classificação ACGIH são considerados suspeitos, na classificação IARC são comprovadamente cancerígenos para humanos, como o formaldeído e o óxido de etileno.
  • 101. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES REAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO. Uma resposta imunológica a um químico. O mecanismo de imunização envolve os seguintes eventos: a) exposição inicial de uma substância química ou animal; b) um período de indução no animal; c) e a produção de uma nova proteína chamada de anticorpo.
  • 102. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES A ACGIH utilizou como critério para o estabelecimento dos limites de tolerâncias os efeitos mais importantes e a sensibilização foi considerada na determinação dos LT das seguintes substâncias
  • 103. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES -Ácido pícrico -Acrilato de etila -Anidrido ftálico -Captafol -2-Cloroacetofenona -Dietileno triamina -Dihidrocloreto de piperazina -Diisocianato de isoforona -Éter alil glicidílico -Éter n butil glicidílico
  • 104. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES -Etileno diamina -m e p- fenilenodiamina -Glutaraldeído -Hexametileno diisocianato(HDI) -Metileno bis- 4 ciclohexilisocianato -Resina de fluxo de solda (Pb/Sn) -Sais solúveis de Platina -Tetril -Tolueno 2,4-diisocianato (TDI)
  • 105. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES Alguns ramos de indústria utilizam muitas substâncias que são sensibilizantes como: a) borracha; b) corantes; c) fotografia.
  • 107. SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES CORANTES: Parafenilenodiamina Produtos p/fotografia colorida Corantes p/texteis PLÁSTICOS Monômero epoxi Monômero acrílico Resinas fenólicas Catalisadores amínicos
  • 109. A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES Construção civil Terebentina Cromatos, resinas epoxi e thinner, fibra fenólicas, colofônia, terebentina, de vidro, colas e madeiras Dentistas e Detergentes e Borracha, monômeros epoxi Protéticos desinfetantes e acrílicos, catalisadores, anestésicos locais, ouro mercúrio, níquel, eugenol, formaldeído, glutaraldeído Fazendeiros, Fertilizantes, Plantas, madeiras, fungicidas Floristas e desinfetantes, e inseticidas Jardineiros sabões e deter- gentes ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
  • 110. A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTES Pessoal médico desinfetantes borracha, colofônia, formaldeído alcool, sabões glutaraldeído, desisnfetantes, e detergentes antibióticos, anestésicos locais, fenotiazinas e benzodiazepinas. Impressores e solventes, ácido níquel, cobalto, cromo, borracha Fotógrafos acético, tinta e colofônica, formaldeído, para- monom.acrílico fenilenodiamina e azo corantes, hidroquinona, mon. Epoxi e acrílico, catalisadores amínicos prod. Para P&B e cor. ILO-EOHS- 4thedition – 12.6
  • 111. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES Aerodispersóides são dispersões de partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho tão reduzido que conseguem permanecer em suspensão por longo tempo. Quanto mais tempo permanecerem no ar, maior a possibilidade de serem inaladas pelos trabalhadores.     POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS E NEBLINAS  E FIBRAS   
  • 112. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES   POEIRAS: São partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos, através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão etc. Geralmente são maiores que 0,5 micrômetros.
  • 113. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  1 micrômetro equivale à milhionésima parte do metro ou à milésima parte do milímetro.  1µm = 10-6 m     FUMOS: São partículas sólidas geradas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias que são sólidas à temperatura ambiente. Os fumos são geralmente menores que 0,5 micrômetros e gerados em operações de: soldagens, fusão de metais e outras operações com aquecimento.
  • 114. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES NÉVOAS: São partículas líquidas geradas por ruptura mecânica e geralmente maiores que 0,5 micrômetros. Ocorrem em operações de pulverizações de líquidos, como inseticidas, tintas, desmoldantes etc.
  • 115. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES NEBLINAS: São partículas líquidas geradas por condensação de vapores de substâncias líquidas às temperaturas normais sendo geralmente menores que 0,5 micrômetros.
  • 116. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  FIBRAS   As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.    
  • 117. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  FIBRAS   As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita.  As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc.  As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no refôrço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.    
  • 118. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  SEDIMENTAÇÃO DE UMA PARTÍCULA DE SÍLICA NO AR TOTALMENTE PARADO  DIÂMETRO TEMPO DE QUEDA  (µm) (p/percorrer 30 cm)   5 2,5 min.  2 14,5 min.  1 54 min. 0,5 187 min.  0,25 590 min.
  • 119. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO SEUS EFEITOS NO ORGANISMO:     FIBROGÊNICAS: São aquelas que provocam lesões permanentes nos pulmões (fibrose) e dentre elas as mais comuns são: a Sílica e o Amianto.     IRRITANTE: São as que provocam a irritação das mucosas do trato respiratório provocando uma Doença Pulmonar Crônica Inespecífica.   
  • 120. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO SEUS EFEITOS NO ORGANISMO:     ALERGÊNICAS: Provocam as alergias respiratórias como a asma ou a alveolite e geralmente são constituídas por poeiras vegetais, fungos e pelos de animais.     CANCERÍGENAS: Afetam o mecanismoregulador bioquímico, transformando células normais em células malignas. Como exemplos temos: Amianto, Arsênico, Cromo, Níquel etc. 
  • 121. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO SEUS EFEITOS NO ORGANISMO:     TÓXICAS: São partículas que além do trato respiratório, atingem o sistema nervoso central e orgãos internos e como exemplos encontramos o Cádmio, o Manganês, o Chumbo e o Níquel.     DE EFEITOS CUTÂNEOS: Produzem dermatites e urticárias. Como exemplos temos: as Fibras de Vidro, Lã de Rocha, Madeiras Exóticas, etc.  
  • 122. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  POEIRA RESPIRÁVEL     É a fração de partículas, do ar inspirado, que é retira no trato respiratório e o local de deposição depende de vários fatores:   1) Propriedades aerodinâmicas das partículas  Tamanho  Forma  Densidade.   2) Tamanho e forma do canal respiratório   3) Padrão respiratório e quantidade de ar respirado.
  • 123. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS     1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros  2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.  3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..
  • 124. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS     1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros.    Diâmetro aerodinâmico da partícula(µm) Massa do particulado inalável(%) 0 1 2 5 10 20 30 40 50 100 100 97 94 87 77 65 58 54,5 52,5 50
  • 125. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES FRAÇÃO INALÁVEL Como exemplo de fração inalável temos as poeiras que são absorvidas em qualquer parte do trato respiratório: – Poeira de chumbo(sist.respir.e corr.sang.), – Poeira de manganês (sist.respir.e corrente sanguínea), – Poeira de madeira(retidas na região pilífera das narinas).
  • 126. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES    2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.    Diâmetro aerodinâmico da partícula(µm) Massa do particulado toráxico(%) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 25 100 94 89 88,5 67 50 35 23 15 9,5 6 2
  • 127. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS     3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..  Diâmetro aerodinâmico da partícula(µm) Massa do particulado respirável(%) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 100 100 97 91 74 50 30 17 9 5 1
  • 128. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES FRAÇÃO RESPIRÁVEL Como exemplo de fração respirável temos as poeiras que são retidas na região de trocas gasosas. – Poeira de Sílica Livre Cristalina – Poeira de Carvão, – Poeira de Cana de Açúcar
  • 129. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES FIBRAS   As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.   L/D ≥ 3   D    
  • 130. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES FIBRAS  As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita. As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc.
  • 131. AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES FIBRAS  As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no reforço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.
  • 132. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE MEDIDAS DE CONTROLE PARA AGENTES QUÍMICOS   José Possebon
  • 133. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE  FONTE (geração) PERCURSO (propagação) TRABALHADOR (recepção) RELATIVAS AO AMBIENTE RELATIVAS AO TRABALHADOR
  • 134. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE 1) RELATIVAS AO AMBIENTE  VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA  LOCAL EXAUSTORA  SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO • MUDANÇA DO PROCESSO OU OPERAÇÃO • ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO  SEGREGAÇÃO DO PROC. NO TEMPO • NA DISTÂNCIA  MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS  EQUIPAMENTOS
  • 135. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE 2) MEDIDAS RELATIVAS AOS TRABALHADORES  TREINAMENTO –EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –CONTROLE MÉDICO –ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO(limitação das exposições)
  • 136. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE 1) RELATIVAS AO AMBIENTE  a) VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA • Movimenta grandes massas de ar • Provoca a diluição dos contaminantes • Excelente para controle sobre a sobrecarga térmica • Utilizada somente para produtos químicos com LT ≥500ppm • Utilizada em conjunto com a ventilação local exaustora
  • 137. VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORAVENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA  A Ventilação Geral Diluidora(VGD) pode ser feita através de uma insuflação, exaustão ou através de uma combinação com esses dois tipos de movimentação de ar.  Deve-se tomar cuidado para que uma não interfira com a outra e evitar também o conhecido curto circuito de ventilação, que ocorre quando um exaustor é colocado em uma abertura próxima de uma janela ou porta e a corrente de ar circula somente no local
  • 138. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA  É excelente para o controle da contaminação ambiental, porque coleta os contaminantes diretamente na fonte geradora, impedindo que se espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as seguintes características:  - Movimenta pequenas massas de ar  - Excelente p/controle ambiental  - Exige veloc.mínima nos dutos(sedim) - Exige veloc.de face adequada (função  de tipo de contaminante e velocidade  de geração).  - Um Sistema de V. L. E. é composto por vários elementos:
  • 139. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA  COMPOSIÇÃO DE UM S.V.L.E.  - Sistema de retenção dos contamin.  (Filtro-manga, Precipitador Eletrostático Lavador de Gases, etc.)  - Exaustor  - Tubulação de diversos diâmetros  - Captores específicos para cada tipo de  geração.  - Sistema de válvulas para balanceam.
  • 140. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA IMPORTANTE: – O Sistema de retenção dos contaminantes e o Exaustor devem ficar fora do ambiente de trabalho, pois além do ruído e vibração produzido pelo exaustor, o sistema de retenção necessita de manutenção e troca de filtros que são operações extremamente poluidoras.
  • 143. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA 4) CAPTOR TIPO CABINA  Não é muito eficiente porque as velocidades de face são muito pequenas, por ter uma área muito grande em relação à área da tubulação de exaustão.  Esse tipo de captor pode ser melhorado através da redução da área de entrada com a instalação de uma janela transparente.
  • 144. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA  4) CAPTOR TIPO CABINA
  • 145. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA 3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA Esse tipo de captor é mais eficiente pois, as frestas diminuem a área de entrada de ar aumentando sua velocidade de face.
  • 146. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA 3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA
  • 148. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA 2) CAPTOR TIPO RECEPTOR Este tipo de captor é utilizado quando a velocidade de geração do contaminante é muito alta, como no caso de operações de polimento e esmerilhamento.
  • 150. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA  1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO É o mais eficiente dos captores, pois envolve totalmente a fonte geradora, mantendo uma pressão interna menor que a externa.
  • 151. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA  1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO
  • 152. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO  – Substituir por outro menos tóxico – Corante de Chumbo por Titânio – Benzeno por Xileno – Tintas e colas a base de água – Solventes clorados por não clorados – Substituição dos refrigerantes CFCs
  • 153. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO  - Soldagem por Rebitagem(gases por ruído)  - Trabalhar com materiais umedecidos  - Motores a explosão por elétricos  - Utilização de inibidores e catalisadores  - Pintura(aspersão pincel imersão)  - Pinturas a revolver(c/cortina de água, pintura eletrostática)  - Utilizar tampas p/recipientes de tintas e colas
  • 154. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO IMPORTANTE:  A mudança do processo ou operação não elimina os riscos, pois novos riscos surgirão. Portanto deve ser feita uma análise criteriosa sobre a aceitação desse novo risco.
  • 155. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO Enclausurar as operações como:  Moagem,  Trituração,  Britagem,  Peneiramento, etc.
  • 156. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE SEGREGAÇÃO DO PROCESSO Segregar o Processo ou Operação no Tempo e/ou na Distância, realizando as operações em locais e/ou horários onde o número de expostos é o menor possível.
  • 157. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS  E EQUIPAMENTOS   Manutenção Corretiva  ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓  Manutenção Preventiva  ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓  Manutenção Preditiva
  • 158. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS  E EQUIPAMENTOS MANUTENÇÃO CORRETIVA  O conserto só é efeito após a quebra do equipamento, produzindo:  Acidentes  Contaminação  Interferência no fornecimento p/clientes
  • 159. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS  E EQUIPAMENTOS MANUTENÇÃO PREVENTIVA  O conserto só é efeito antes da quebra, utilizando-se dados estatísticos de parada do equipamento, evitando assim:  Acidentes  Contaminação  Interferência no fornecimento p/clientes
  • 160. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS  E EQUIPAMENTOS MANUTENÇÃO PREDITIVA  É mais eficiente que a Preventiva, pois permite utilizar o equipamento durante toda sua vida útil, antes da quebra, sendo muito utilizado em equipamentos rotativos de grande porte.
  • 161. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE PROJETOS ADEQUADOS – Possibilidades de futuras ampliações – Análises de Risco:  APR - Análise Preliminar de Risco  AMFE - Análise de modos de falha e efeitos  HAZOP - Hazard Operability Studies
  • 162. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES – TREINAMENTO – É a mais eficiente das medidas, pois o trabalhador que conhece o risco não se expõe – CONTROLE MÉDICO – Admissional – Periódico – Demissional
  • 163. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL  Uso em situações de emergência  Uso em situações de curta exposição  Apresenta muitas limitações  Pode oferecer uma falsa sensação de segurança.
  • 164. MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE 2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO – Redução das exposições através de: • Redução da jornada de trabalho • Redução do esforço muscular através da utilização de dispositivos auxiliares • Utilização de pausas em tarefas repetitivas • Redução do ritmo das tarefas extenuantes
  • 165. ESTRATÉGIA DEESTRATÉGIA DE AMOSTRA-AMOSTRA- GEM PARA A AVALIAÇÃOGEM PARA A AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃODA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOSOCUPACIONAL AOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS JoséJosé PossebonPossebon outubro deoutubro de 20102010
  • 166. ESTRATÉGIA DEESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO  OBJETIVOS Determinar se existe risco à saúde dos trabalhadores Avaliar a eficiência das Medidas de Controle Fornecer subsídios para Medidas de Controle Estabelecer correlações: Exposição/Efeitos à Saúde
  • 167. ETAPAS DA AVALIAÇÃOETAPAS DA AVALIAÇÃO Levantamentos anteriores Levantamento preliminar Estabelecimento da Estratégia Amostragem e análise Avaliação da eficiência das medidas de controle adotadas
  • 168. RECONHECIMENTO DOS RISCOSRECONHECIMENTO DOS RISCOS  INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO.  Matérias primas utilizadas  Produtos intermediários  Sub-produtos do processo  Catalisadores e produtos auxiliares  Natureza cíclica do processo
  • 169. RECONHECIMENTO DOSRECONHECIMENTO DOS RISCOSRISCOS VISITAS PRELIMINARES Seguir o fluxo de produção Entrevistar os trabalhadores Verificar levantamentos anteriores Verificar registros de doenças e afastamentos Utilizar as propriedades organolépticas dos produtos químicos O RISCO NÃO RECONHECIDO NÃO SERÁ
  • 170. PROPRIEDADES ORGANOLÉTICASPROPRIEDADES ORGANOLÉTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS  ACETALDEÍDO VERDURA, DOCE, FRUTAS  ACETATO DE AMILA FRUTAS, BANANA, PERA  ACETATO DE VINILA PENETRANTE, AZÊDO  ACETONA HORTELÃ, DOCE  ÁCIDO CLORÍDRICO IRRITANTE, PUNGENTE  ACRILATO DE ETILA TERRA, PICANTE, PLÁSTICO  ACRILATO DE METILA PENETRANTE, DOCE, FRUTAS  ACRILONITRILA ALHO, CEBOLA, PUNGENTE  ACROLEÍNA DOCE, QUEIMADO  ARSINA ALHO  BUTILAMINA AMÔNIA, PEIXE  CRESOL CREOSOTO, PICHE, DOCE  CROTONALDEÍDO PUNGENTE, SUFOCANTE  DIMETILAMINA AMONIACAL, PEIXE
  • 171. SUBSTÂNCIAS COM LIMITESUBSTÂNCIAS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODORDE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA -SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA - ACGIH -1996ACGIH -1996 SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR L.P.O. (ppm) L.T. (ppm) STEL (ppm) Acroleína Doce, queimado, penetrante 0,21 0,1 0,3 Amônia Penetrante 46,8 25 35 Dimetilacetamida Amina, queimado, oleoso 46,8 10 15 Dimetilformamida Peixe, penetrante 100,0 10 20 Fosgênio Semelhante ao feno 1,0 0,1 - T.D.I. Bandagem medicativa 2,14 0,005 0,02
  • 172. CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOSQUÍMICOS  * CICLO DE TRABALHO   É o conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada  de trabalho. 
  • 173. CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOSQUÍMICOS * PONTO DE TRABALHO   Todo e qualquer lugar onde o trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho.   
  • 174. CONCEITOS BÁSICOS NACONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTESAVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOSQUÍMICOS * REGIÃO RESPIRATÓRIA  É a região do espaço que compreende uma distância de aproximadamente 150 +/- 50 mm  a partir das narinas, sob a influência da respiração. 
  • 175. TEMPO DE AMOSTRAGEMTEMPO DE AMOSTRAGEM  SEMPRE SUPERIOR AO PERÍODO DO CICLO  FUNÇÃO DO TIPO DE PERÍODO A SER AVALIADO [LT-MP(8hs) ou LT-VT(15 minutos)]  O TEMPO AMOSTRADO DEVERÁ SER MAIOR OU IGUAL A 75% DA JORNADA(LT-Média Ponderada)
  • 176. TIPOS DE AMOSTRAGEMTIPOS DE AMOSTRAGEM EM RELAÇÃO AO LOCAL DO AMOSTRADOR PESSOAL O amostrador acompanha o trabalhador durante todo o período de amostragem e é colocado próximo à região respiratória, sendo o mais indicado para avaliar a exposição AMBIENTAL Ponto fixo no local mais poluído, fornecendo informações para o dimensionamento das medidas de controle. Não serve para caracterizar a exposição.
  • 177. TIPOS DETIPOS DE AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM EM RELAÇÃO AO TEMPO DE AMOSTRAGEM INSTANTÂNEA Quando o tempo de amostragem for menor que 30 minutos e para verificarmos: VALOR MÁXIMO, LT-VALOR TETO e o perfil das concentrações. CONTÍNUA Tempo de coleta maior que 30 minutos e geralmente perfazendo todo o período de trabalho, sendo adequado para caracterizar a exposição.
  • 178. VALIDAÇÃO DASVALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS AMOSTRAGEM C/ FILTROS OU ADSORV. SÓLIDOS Vazão dentro dos limites do método Bomba calibrada e aferida no local da amostragem Volume coletado dentro dos limites (Vmin. e Vmax.) Variação da vazão da bomba inferior ou igual a 5% Período amostrado ≥ 75% da jornada (LT-MP) Quando não houver alteração significativa no processo produtivo (parada de equip. ou sistemas de ventilação)
  • 179. VALIDAÇÃO DASVALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS AMOSTRAGENS COM TUBOS COLORIMÉTRICOS O tubo é específico para o produto O prazo de validade não foi excedido O teste de vazamento foi realizado O número de aspirações indicado foi realizado A coloração da camada indicativa é específica do tubo A leitura foi feita no ato da amostragem Se houver ampola, quebrá-la na ordem indicada na bula Se não existir escala, seguir orientação da bula Anotar o início e o término nos tubos de leitura direta por difusão Preencher a Folha de Campo
  • 180. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS 1) AMOSTRA ÚNICA DE PERÍODO COMPLETO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Ideal para Limite de Tolerância-Média Ponderada
  • 181. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS 2) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO COMPLETO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Ideal para LT-Média Ponderada permite detectar operações de maior risco quanto maior o número de amostras consecutivas, maiores
  • 182. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS 3) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO PARCIAL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Para Limite de Tolerância-Média Ponderada, deverão cobrir um período de 4 a 8 horas
  • 183. TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS 4) AMOSTRAS PONTUAIS OU DE CURTA DURAÇÃO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO Permite verificar a concordância do LT-VT Permite verificar a concordância do Valor Máximo Permite conhecer o perfil das concentrações no período
  • 184. AMOSTRAGEM DEAMOSTRAGEM DE GASES E VAPORESGASES E VAPORES
  • 185. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES COLETA DE AR TOTAL COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMIANTES
  • 186. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES TIPO EQUIPAM. PRINCÍPIO DE COLETA AMOSTRAGEM AR TOTAL Seringas Sacos Amostr. Frascos de Vácuo frascos de Desloc. de Líquido VÁCUO INSTANTÂNEA COM SEPARAÇÃO DOS CONTA- Tubos de Adsorventes sólidos(carvão ativado, sílica gel, tenax gc etc) ADSORÇÃO EM MEIO SÓLIDO CONTÍNUA MINANTES Impactadores e Borbulhadores ABSORÇÃO EM MEIO LÍQUIDO
  • 187. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES COLETA DE AR TOTAL É feita a coleta de um determinado volume do ar contaminado. (Exige equipamentos muito sensíveis, porque a massa de contaminantes é pequena)
  • 188. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES COLETA DE AR TOTAL Dispositivos de coleta:  Deslocamento de líquido  Sacos de Amostragem  Frascos de Vácuo  Seringas
  • 189. MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES  Retenção em meio sólido  Retenção em meio líquido
  • 190. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA Curta duração, TUBOS REAGENTES longa duração, leitura direta p/difusão. OXÍMETROS (sensor eletroquímico ou paramagnético) EXPLOSÍMETROS (Segurança) Monóxido de carbono, Gás sulfídrico, MEDIDORES DE: Gases nitrosos(Nox), Etc.
  • 191. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA TUBO REAGENTE 1 - pontas seladas 2 - faixa branca p/anotações 3 - número de aspirações 4 - pré-camada 5 - seta indicativa de direção de fluxo 6 - escala (válida p/n aspirações) 7 - camada reagente que muda de cor
  • 192. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA TUBO REAGENTE OUTUBO REAGENTE OU TUBO COLORIMÉTRICOTUBO COLORIMÉTRICO
  • 193. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA APLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTESAPLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTES CURTA DURAÇÃO Verificação do Valor Máximo Levantamento Preliminar Verificação da existência do produto Localização de fontes poluidoras Limite de Tolerância média ponderada(8 a 11 amostras) LONGA DURAÇÃO LT-Média Ponderada Monitoração de operações críticas LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO LT-Média ponderada
  • 194. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA TUBO REAGENTE DE LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO 1- Aspiração por difusão(s/bomba) 2- Indicação colorimétrica 3- Leitura em (ppm x h) 4- Avaliação contínua(LT-MP) 5- Conc. = (ppm x h)/Tempo
  • 195. EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA TUBO REAGENTE DE LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO
  • 196. MATERIAIS PARA COLETAMATERIAIS PARA COLETA AMBIENTALAMBIENTAL  ADSORVENTES SÓLIDOS  Carvão ativado  Sílica gel  Hopcalite  XAD-2  Tenax  Poropak(N,Q,R,T,Q,S)  FILTROS MEMBRANA  PVC baixo teor cinzas  PTFE Teflon  Membrana de prata  Éster de celulose mista
  • 197. AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS Os amostradores pessoais são dispositivos de coleta montados próximos à Região Respiratória do trabalhador para a avaliação da exposição ocupacional a diversos agentes químicos, utilizando diversos tipos de adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão Ativado, Poropak, Tenax etc.)  No caso de materiais particulados, utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester de Celulose, Fibra de Vidro. No passado utilizou-se impingers para a coleta de poeira de sílica, cuja quantificação era feita por microscopia ótica por contagem em campo claro.  
  • 198. AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado os tubos com carvão ativado como adsorvente sólido. Existem dois tipos de amostradores pessoais: ATIVOS PASSIVOS Os Amostradores Ativos utilizam bombas de amostragem para a aspiração da amostra, enquanto que os Passivos utilizam o princípio da difusão para a coleta dos contaminantes.
  • 199. AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos especiais com algumas características: PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do trabalhador) FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem) VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão diferente) SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas classificadas)
  • 200. AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS VOLUME COLETADO = VAZÃO x TEMPO MASSA COLETADA = VAZÃO x TEMPO x CONC.
  • 202. BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
  • 203. BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL  BOMBA DE AMOSTRAGEM AIRCHEK 2000
  • 204. AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS Os amostradores passivos não necessitam de bombas de aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos, no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados por algumas variáveis ambientais como velocidade de vento, temperatura e umidade relativa. A massa coletada é função direta da velocidade de difusão, que é uma característica do par de gases formado, da Área do amostrador e indireta do percurso de difusão.
  • 206. AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS VOLUME = VAZÃO X TEMPO VAZÃO = D . A / L MASSA COLETADA = D.A/L x C x T Onde: D = Coeficiente de Difusão (cm2/seg) A = Área (cm2) L = Percurso de Difusão (cm) C = Concentração do Poluente
  • 207.  José Possebon  11-30666222  possebon@fundacentro.gov.br