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Objetivos
• Entender o conceito de sustentabilidade.
• Perceber a relação entre diferentes tipos de
moradia e aspectos sociais e culturais.
• Conhecer um projeto de moradia sustentável.
• Reconhecer projetos de ONGs, ORGs e dos
governos federal e estadual de oferta e construção
de moradias.
• Avaliar a eficiência desses projetos.
• Ampliar seu conhecimento sobre um objeto
multimídia.
• Ler e compreender uma história interativa.
Assistir a um vídeo
Antes
• vocês moram em casa ou
apartamento?
• Vocês viram a construção da casa ou
apartamento onde moram?
• Na sua casa, vocês têm um quarto só
para vocês ou dividem com alguém?
• Com quem dividem o quarto?
Vídeo
• cujo título é:
• E o seu quarto, como é?
• Quais informações apresentadas no
vídeo vocês conhecem e quais não
conheciam?
Refletir sobre o dia a dia
• Desenhem seus quartos em uma folha
de papel.
• Posteriormente, escrevam uma
pequena descrição de seu quarto e
de sua casa.
Fazer uma apresentação
• Dividir a classe em grupos.
• Cada um apresenta os desenhos e as
descrições para os colegas de grupo.
• Como são as casas de boa parte da
população brasileira?
• E de outras partes do mundo?
• Será que todas as crianças têm um
quarto como o de vocês para dormir?
• Se não são iguais aos de vocês, como
são?
Refletir sobre o
direito à moradia
• As fotos fazem parte de um livro que tem por
objetivo chamar a atenção para os direitos das
crianças.
• Fotógrafo queniano
James Mollison
Continuação da reflexão
• Qual das histórias apresentadas mais chamou a
sua atenção? Por quê?
• Selecionar duas histórias e discuti-las.
• Todas as crianças trabalham?
• Quais direitos não estão sendo respeitados em
cada exemplo?
Desenvolver-se com
sustentabilidade significa:
“suprir as necessidades da geração atual sem afetar
ou comprometer a capacidade das gerações futuras
de atender às próprias necessidades”
A moradia um direito?
• No entanto, uma parte considerável da
humanidade não tem esse direito atendido. ser
sustentável significa, além de ser ecologicamente
correto, ser socialmente justo e culturalmente
diverso.
• No caso das moradias, há aspectos sociais e
culturais envolvidos:
• Dormir em redes é traço cultural;
• Dormir em um sofá ao relento é fruto das
desigualdades sociais: uns com muito, outros sem
nada.
História animada/interativa “O
sabre de luz”, de Victor Bianchin
• Já ouviram falar sobre um sabre de luz?
• O que imaginam que vai acontecer em uma
história com esse título?
• O que a ilustração e o título podem lembrar?
Ler o texto
• Leitura individual do texto “O sabre de luz”, de
Victor Bianchin.
Lucas acordou todo assustado com o banho que
levou. Dizer que havia uma goteira em seu quarto seria
chover no molhado. Aquilo estava mais para uma enorme
cachoeira, que desembocava bem em cima de sua
cama.
Alertados pelo barulho do filho, os pais do garoto
surgiram na porta. “Telha podre!”, disse a mãe de Lucas, e
depois virou os olhos para o marido.
“De que adianta a gente comprar cimento de
qualidade, madeira de primeira e tijolos reforçados se
você economiza nas telhas, Adalberto?” Lucas se
lembrou dos tempos em que sua casa estava sendo
construída e ele via todos esses materiais empilhados.
Quanta coisa era preciso para erguer uma casa!
Ficou decidido que Lucas iria dormir na casinha da
árvore, que ficava no quintal dos fundos. Ele não ficou
chateado: na verdade, adorava arranjar uma desculpa
para dormir lá e ficar lendo histórias de terror. Sim, como
qualquer garoto de 11 anos, ele adorava histórias que
envolvessem meia dúzia de monstros comedores de
tripas.
O único problema era que, ao contrário da casa
principal, que tinha ar-condicionado e aquecedor para
manter a temperatura agradável, a casinha da árvore era
bem simples, sem equipamentos e – pior – gelada! Mas era
lá que ele guardava seu maior tesouro: uma lanterna que
ele havia herdado de seu avô italiano, o Nino. O pai de
Lucas era quem abastecia o garoto com pilhas para o
“sabre de luz dizimador de alienígenas” e, com um sorriso
no rosto, sempre repetia: “Uma coisa a menos para somar
na conta de luz”.
Lucas estava lendo uma de suas histórias quando viu
um vulto enorme se aproximar da casinha. Ele apontou
sua lanterna para a porta, segurou com força a vontade
de gritar e só respirou aliviado quando o vulto disse: “E
então, Luquinha, tem espaço pra mais um aí?”. “Ufa, pai,
é você! Xi, não sei se você cabe aqui, não.”
“Mas é claro que eu caibo”, disse o pai se acomodando
ao lado do garoto. “Você sabia que, só na área da cidade de
São Paulo, caberiam todos as 7 bilhões de pessoas do mundo? E
que, enquanto tem gente que mora isolada em alguns cantos do
país, Victor Bianchin existem casas que abrigam mais de uma
família ao mesmo tempo?” “Como assim, famílias inteiras, pai? As
pessoas gostam tanto de ficar perto umas das outras?”, Lucas
perguntou. “Mais ou menos, Lucas. Algumas não têm opção e
moram aglomeradas em favelas. É tio, tia, cunhado, avô,
enteado, primo... todo mundo junto.” Lucas ficou imaginando o
tamanho que uma casa deveria ter para caber tanta gente.
O pai sabia que quando o filho começava a
imaginar coisas não havia jeito de trazê-lo de volta para a
Terra. “Você se lembra das casas de barro que vimos em
nossa viagem pela Bahia?” “Lembro! E lembro que você
me disse que aquilo era... ‘um aspecto cultural daquela
região’”, disse o menino. O pai deu risada e afagou a
cabeça do filho. “Isso mesmo! É a mesma coisa com as
ocas dos índios, os iglus dos esquimós ou as casas de
palafita em regiões inundadas”, disse ele, e depois pegou
a lanterna na mão. “Quando seu avô veio para o Brasil, ele
morou durante muito tempo em cortiço, que era o que ele
conseguia pagar”, relembrou.
“Pai, conta a história dele de novo?”, pediu Lucas.
“Conto, mas outro dia”, disse o pai. “Na verdade, eu vim
dormir aqui com você porque eu queria ouvir uma de suas
horripilantes histórias de terror.” Lucas segurou firme no
sabre de luz e perdoou a goteira de seu quarto – a chuva
lá fora seria o cenário perfeito para aquela noite.
Interpretar o texto e refletir
sobre ele
• A história foi como você imaginava? E o sabre de
luz? Era como você pensou?
• Quais são as três personagens que participam da
história?
• R: A mãe, o pai e o filho.
• O menino é a personagem principal. O que ele
gosta de fazer?
• R: Ele gosta de brincar na casinha dos fundos e de
ler e contar histórias de terror com sua lanterna.
• Por que a cama de Lucas estava molhada no meio da
noite?
• R: Porque choveu e entrou água por buracos nas telhas,
formando goteiras.
• Qual foi o comentário da mãe sobre a situação?
• R: “De que adianta a gente comprar cimento de
qualidade, madeira de primeira e tijolos reforçados se
você economiza nas telhas, Adalberto?”
• Lucas se lembrou da quantidade de material necessário
para a construção de uma casa. Você sabe quais são
os materiais necessários para isso? Escreva o que sabe.
• R: Cimento, madeira e tijolos já foram mencionados na
fala da mãe. Outros materiais: areia, pedras, pisos,
azulejos, torneiras, vidros, janelas, tinta, massa
• corrida etc.
• Lucas vai dormir na casinha da árvore com seu
“sabre de luz”.
• O que é o sabre de luz de Lucas?
• R:É uma lanterna.
• Quem o deu ao menino e como ele funcionava?
• R:O seu avô Nino. O sabre funcionava com pilhas.
• O pai de Lucas diz ao filho algo sobre as moradias
na cidade de São Paulo?
• R:Algumas [pessoas] não têm opção e moram
aglomeradas em favelas.
• O pai de Lucas diz ao filho que algumas moradias
refletem aspectos culturais de um lugar. Cultural diz
respeito ao conjunto de tradições e costumes de um
grupo ou classe social.
• Que moradias mencionadas pelo pai estão
relacionadas a aspectos culturais?
• R:As casas de barro na Bahia, as ocas dos índios, os
iglus dos esquimós ou as casas de palafita em
regiões inundadas.
• Algumas moradias são fruto de questões sociais e
econômicas, como a má distribuição de renda,
falta de empregos ou de educação de qualidade.
Quais moradias estão relacionadas a aspectos
sociais e econômicos desfavoráveis?
• R:Favelas e cortiços.
Ampliar a reflexão
a partir do texto
• Como é o quarto de Lucas?
• Como é a casa dele?
• A casa de Lucas é semelhante à casa de vocês?
Em que é semelhante?
Em que é diferente?
• De que forma seria possível acomodar na cidade
de São Paulo as 7 bilhões de pessoas do mundo?
Metodologia
do Seja Curioso
• De que são feitas as pilhas? Elas realmente economizam
energia elétrica, como diz o avô de Lucas? De onde elas
vêm? Para onde vão depois
de usadas?
• Você já ouviu falar de uma “casa sustentável”? Como
seria uma casa desse tipo?
• O que é uma favela? Como as favelas são denominadas
atualmente?
• Como é possível melhorar as condições de vida em
moradias como favelas?
• No Brasil faltam moradias para boa parte da
população. Existem projetos da iniciativa pública para
diminuir esse problema? Quais? Esses
projetos são eficientes? Como?
• Pesquise uma Organização Não Governamental que
tenha como missão
a construção de moradias populares. Apresente o
trabalho dessa ONG.
• Por que na região da Amazônia são construídas
palafitas? Pesquise mais duas moradias que revelem
traços culturais da região em que estão localizadas.
Seja Curioso
• Separar a classe em grupos:
• Onde os meus amigos moram?
• Como mantenho agradável a temperatura da
minha casa?
• A conta de luz chegou: quanto vamos pagar?
• Eu preciso de espaço, mas de quanto?
• Quem mora comigo?
• De que material é feita a sua casa?
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  • 1.
  • 2.
  • 3. Objetivos • Entender o conceito de sustentabilidade. • Perceber a relação entre diferentes tipos de moradia e aspectos sociais e culturais. • Conhecer um projeto de moradia sustentável. • Reconhecer projetos de ONGs, ORGs e dos governos federal e estadual de oferta e construção de moradias. • Avaliar a eficiência desses projetos. • Ampliar seu conhecimento sobre um objeto multimídia. • Ler e compreender uma história interativa.
  • 4.
  • 5. Assistir a um vídeo Antes • vocês moram em casa ou apartamento? • Vocês viram a construção da casa ou apartamento onde moram? • Na sua casa, vocês têm um quarto só para vocês ou dividem com alguém? • Com quem dividem o quarto?
  • 6. Vídeo • cujo título é: • E o seu quarto, como é?
  • 7. • Quais informações apresentadas no vídeo vocês conhecem e quais não conheciam?
  • 8.
  • 9. Refletir sobre o dia a dia • Desenhem seus quartos em uma folha de papel. • Posteriormente, escrevam uma pequena descrição de seu quarto e de sua casa.
  • 10. Fazer uma apresentação • Dividir a classe em grupos. • Cada um apresenta os desenhos e as descrições para os colegas de grupo.
  • 11. • Como são as casas de boa parte da população brasileira? • E de outras partes do mundo? • Será que todas as crianças têm um quarto como o de vocês para dormir? • Se não são iguais aos de vocês, como são?
  • 12.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. • As fotos fazem parte de um livro que tem por objetivo chamar a atenção para os direitos das crianças. • Fotógrafo queniano James Mollison
  • 31.
  • 32.
  • 33. Continuação da reflexão • Qual das histórias apresentadas mais chamou a sua atenção? Por quê? • Selecionar duas histórias e discuti-las. • Todas as crianças trabalham? • Quais direitos não estão sendo respeitados em cada exemplo?
  • 34. Desenvolver-se com sustentabilidade significa: “suprir as necessidades da geração atual sem afetar ou comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às próprias necessidades”
  • 35. A moradia um direito? • No entanto, uma parte considerável da humanidade não tem esse direito atendido. ser sustentável significa, além de ser ecologicamente correto, ser socialmente justo e culturalmente diverso. • No caso das moradias, há aspectos sociais e culturais envolvidos: • Dormir em redes é traço cultural; • Dormir em um sofá ao relento é fruto das desigualdades sociais: uns com muito, outros sem nada.
  • 36.
  • 37. História animada/interativa “O sabre de luz”, de Victor Bianchin • Já ouviram falar sobre um sabre de luz? • O que imaginam que vai acontecer em uma história com esse título? • O que a ilustração e o título podem lembrar?
  • 38.
  • 39. Ler o texto • Leitura individual do texto “O sabre de luz”, de Victor Bianchin.
  • 40. Lucas acordou todo assustado com o banho que levou. Dizer que havia uma goteira em seu quarto seria chover no molhado. Aquilo estava mais para uma enorme cachoeira, que desembocava bem em cima de sua cama. Alertados pelo barulho do filho, os pais do garoto surgiram na porta. “Telha podre!”, disse a mãe de Lucas, e depois virou os olhos para o marido.
  • 41. “De que adianta a gente comprar cimento de qualidade, madeira de primeira e tijolos reforçados se você economiza nas telhas, Adalberto?” Lucas se lembrou dos tempos em que sua casa estava sendo construída e ele via todos esses materiais empilhados. Quanta coisa era preciso para erguer uma casa! Ficou decidido que Lucas iria dormir na casinha da árvore, que ficava no quintal dos fundos. Ele não ficou chateado: na verdade, adorava arranjar uma desculpa para dormir lá e ficar lendo histórias de terror. Sim, como qualquer garoto de 11 anos, ele adorava histórias que envolvessem meia dúzia de monstros comedores de tripas.
  • 42. O único problema era que, ao contrário da casa principal, que tinha ar-condicionado e aquecedor para manter a temperatura agradável, a casinha da árvore era bem simples, sem equipamentos e – pior – gelada! Mas era lá que ele guardava seu maior tesouro: uma lanterna que ele havia herdado de seu avô italiano, o Nino. O pai de Lucas era quem abastecia o garoto com pilhas para o “sabre de luz dizimador de alienígenas” e, com um sorriso no rosto, sempre repetia: “Uma coisa a menos para somar na conta de luz”. Lucas estava lendo uma de suas histórias quando viu um vulto enorme se aproximar da casinha. Ele apontou sua lanterna para a porta, segurou com força a vontade de gritar e só respirou aliviado quando o vulto disse: “E então, Luquinha, tem espaço pra mais um aí?”. “Ufa, pai, é você! Xi, não sei se você cabe aqui, não.”
  • 43. “Mas é claro que eu caibo”, disse o pai se acomodando ao lado do garoto. “Você sabia que, só na área da cidade de São Paulo, caberiam todos as 7 bilhões de pessoas do mundo? E que, enquanto tem gente que mora isolada em alguns cantos do país, Victor Bianchin existem casas que abrigam mais de uma família ao mesmo tempo?” “Como assim, famílias inteiras, pai? As pessoas gostam tanto de ficar perto umas das outras?”, Lucas perguntou. “Mais ou menos, Lucas. Algumas não têm opção e moram aglomeradas em favelas. É tio, tia, cunhado, avô, enteado, primo... todo mundo junto.” Lucas ficou imaginando o tamanho que uma casa deveria ter para caber tanta gente.
  • 44. O pai sabia que quando o filho começava a imaginar coisas não havia jeito de trazê-lo de volta para a Terra. “Você se lembra das casas de barro que vimos em nossa viagem pela Bahia?” “Lembro! E lembro que você me disse que aquilo era... ‘um aspecto cultural daquela região’”, disse o menino. O pai deu risada e afagou a cabeça do filho. “Isso mesmo! É a mesma coisa com as ocas dos índios, os iglus dos esquimós ou as casas de palafita em regiões inundadas”, disse ele, e depois pegou a lanterna na mão. “Quando seu avô veio para o Brasil, ele morou durante muito tempo em cortiço, que era o que ele conseguia pagar”, relembrou. “Pai, conta a história dele de novo?”, pediu Lucas. “Conto, mas outro dia”, disse o pai. “Na verdade, eu vim dormir aqui com você porque eu queria ouvir uma de suas horripilantes histórias de terror.” Lucas segurou firme no sabre de luz e perdoou a goteira de seu quarto – a chuva lá fora seria o cenário perfeito para aquela noite.
  • 45. Interpretar o texto e refletir sobre ele • A história foi como você imaginava? E o sabre de luz? Era como você pensou? • Quais são as três personagens que participam da história? • R: A mãe, o pai e o filho. • O menino é a personagem principal. O que ele gosta de fazer? • R: Ele gosta de brincar na casinha dos fundos e de ler e contar histórias de terror com sua lanterna.
  • 46. • Por que a cama de Lucas estava molhada no meio da noite? • R: Porque choveu e entrou água por buracos nas telhas, formando goteiras. • Qual foi o comentário da mãe sobre a situação? • R: “De que adianta a gente comprar cimento de qualidade, madeira de primeira e tijolos reforçados se você economiza nas telhas, Adalberto?” • Lucas se lembrou da quantidade de material necessário para a construção de uma casa. Você sabe quais são os materiais necessários para isso? Escreva o que sabe. • R: Cimento, madeira e tijolos já foram mencionados na fala da mãe. Outros materiais: areia, pedras, pisos, azulejos, torneiras, vidros, janelas, tinta, massa • corrida etc.
  • 47. • Lucas vai dormir na casinha da árvore com seu “sabre de luz”. • O que é o sabre de luz de Lucas? • R:É uma lanterna. • Quem o deu ao menino e como ele funcionava? • R:O seu avô Nino. O sabre funcionava com pilhas. • O pai de Lucas diz ao filho algo sobre as moradias na cidade de São Paulo? • R:Algumas [pessoas] não têm opção e moram aglomeradas em favelas.
  • 48. • O pai de Lucas diz ao filho que algumas moradias refletem aspectos culturais de um lugar. Cultural diz respeito ao conjunto de tradições e costumes de um grupo ou classe social. • Que moradias mencionadas pelo pai estão relacionadas a aspectos culturais? • R:As casas de barro na Bahia, as ocas dos índios, os iglus dos esquimós ou as casas de palafita em regiões inundadas. • Algumas moradias são fruto de questões sociais e econômicas, como a má distribuição de renda, falta de empregos ou de educação de qualidade. Quais moradias estão relacionadas a aspectos sociais e econômicos desfavoráveis? • R:Favelas e cortiços.
  • 49. Ampliar a reflexão a partir do texto • Como é o quarto de Lucas? • Como é a casa dele? • A casa de Lucas é semelhante à casa de vocês? Em que é semelhante? Em que é diferente? • De que forma seria possível acomodar na cidade de São Paulo as 7 bilhões de pessoas do mundo?
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  • 51. Metodologia do Seja Curioso • De que são feitas as pilhas? Elas realmente economizam energia elétrica, como diz o avô de Lucas? De onde elas vêm? Para onde vão depois de usadas? • Você já ouviu falar de uma “casa sustentável”? Como seria uma casa desse tipo? • O que é uma favela? Como as favelas são denominadas atualmente?
  • 52. • Como é possível melhorar as condições de vida em moradias como favelas? • No Brasil faltam moradias para boa parte da população. Existem projetos da iniciativa pública para diminuir esse problema? Quais? Esses projetos são eficientes? Como? • Pesquise uma Organização Não Governamental que tenha como missão a construção de moradias populares. Apresente o trabalho dessa ONG. • Por que na região da Amazônia são construídas palafitas? Pesquise mais duas moradias que revelem traços culturais da região em que estão localizadas.
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  • 54. Seja Curioso • Separar a classe em grupos: • Onde os meus amigos moram? • Como mantenho agradável a temperatura da minha casa? • A conta de luz chegou: quanto vamos pagar? • Eu preciso de espaço, mas de quanto? • Quem mora comigo? • De que material é feita a sua casa?