O documento discute conceitos básicos de saúde coletiva, incluindo a definição de saúde da OMS e como um direito garantido pelo estado. Aborda também qualidade de vida, doença, fatores determinantes, prevenção e vigilância em saúde.
2. C O N C E I T O S B Á S I C O S : SAÚDE
“é um completo estado de bem estar físico mental e social, e não
meramente a ausência de doença” – (OMS 1948)
“é um direito de todos e dever do estado, garantido mediante
politicas sociais e econômicas que visem a redução d o risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (A rt.
196 da constituição Brasileira, 1988)
3. SAÚDE
Lei orgânica da saúde n° 8.0 80/90 define que a saúde
tem como fatores determinantes e condicionantes,
entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento
básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais (Brasil, 1988) .
4. QUALIDADE DE VIDA
Satisfação adequada das necessidades biológicas e a
conservação de seu equilíbrio
Manutenção de um ambiente propício à segurança pessoal
Possibilidade de desenvolvimento cultural
Ambiente social que propicia a comunicação entre os seres
humanos, como base da estabilidade psicológica e da
criatividade.
5. SAÚDE COLETIVA
“é a ciência e a arte de prevenir doenças, prolongar a
vida, promover a saúde física e a eficiência do individuo
através de esforços organizados da comunidade visando
o saneamento do meio ambiente, combate de doenças
transmissíveis que ameaçam a coletividade
6. ATENÇÃO A SAÚDE COLETIVA
“é um conjunto de ações de caráter individual e coletivo,
situadas em todos os níveis de atenção do sistema de saúde
voltadas para promoção da saúde, prevenção de agravos
tratamento e reabilitação, centrado na qualidade de vida das
pessoas e do seu meio ambiente, levando em consideração o
contexto histórico/estrutural da sociedade”
7. DOENÇA
Conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser
vivo, alterando o seu estado normal de saúde” “estado que ao
atingir um individuo provocar distúrbios das funções físicas
e/ou mentais. Pode ser causada por fatores exógenos ou
endógenos.
8. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
1. Fase inicial: (ou de
suscetibilidade): nesta fase ainda
não há doença propriamente dita,
mas existe o risco de adoecer
2. Fase patológica pré-clínica: a
doença ainda está no estágio de
ausência de sintomas, mas o
organismo apresenta alterações
patológicas
3. Fase clínica: a doença já se
encontra em estágio adiantado,
com diferentes graus de
acometimento
4. Fase de incapacidade residual: a
doença pode progredir a para a
morte, ou as alterações se
estabilizam.
9. FATORES DETERMINANTES DA DOENÇA
Endógenos: fatores
determinantes que são
inerentes ao organismo e
estabelecem a receptividade de
do indivíduo.
• Herança genética
• Anatomia e fisiologia do organismo
humano
• Estilo de vida
10. FATORES DETERMINANTES DA DOENÇA
Exógenos: fatores
determinantes que dizem
respeito ao ambiente.
• Ambiente biológico: determinantes
biológicos
• Ambientes físicos: determinantes físico-
químicos
• Ambiente social: determinantes
socioculturais
11. PREVENÇÃO
“Ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o
progresso posterior da doença”
Primária: ações
dirigidas para a
manutenção da
saúde
Promoção a saúde
Proteção específica
Secundária: visam a
prevenção para
regredir a
doença
Diagnóstico e
tratamento precoce
Limitação da invalidez
Terciária: ações que
visam reabilitar o
paciente
Reabilitação
12.
13. Atenção sobre os fatores determinantes e condicionantes do
processo saúde-doença, acompanhando o “comportamento”
desses fatores e das doenças na população. Atua em diversas
frentes, com caráter preventivo e de proteção à saúde, sendo
responsável pela fiscalização e pelo controle das situações que
podem levar ao adoecimento da população
Vigilância em Saúde
14. A análise da situação de saúde permite:
Identificar, descrever, priorizar e explicar os problemas de saúde da população,
por intermédio da:
• Caracterização da população
• Caracterização das condições de vida
• Caracterização do perfil epidemiológico
• Descrição dos problemas: o que, onde, quem e quando.
15. Vigilância em Saúde
Como monitorar determinantes e controlar riscos e danos à saúde?
• Coleta, processamento, análise e interpretação de dados.
• Investigação epidemiológica.
• Recomendação, implementação e avaliações de ações.
• Retroalimentação e divulgação das informações
16. Onde os dados são coletados?
A vigilância deve contar com várias fontes de dados para conhecer e monitorar
eventos de saúde como:
Fichas de notificações
Dados de IBGE
Sistema de Informação em Saúde
Estudos Epidemiológicos
Planejamentos segundo as demandas locais .