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MONTEIRO LOBATO
• José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18
de abril de 1882 (Mas afirmava ter nascido
em 1884) na cidade de Taubaté (SP).
• Filho do fazendeiro José Bento Marcondes
Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro
Lobato.
• Monteiro Lobato morreu, vitimado por um
derrame, às 4 horas da madrugada do dia 4
de julho de 1948.
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Revista da Brasil
Ano: 1919
Gênero: Contos e Crônicas
Subgênero: Contos e Crônicas Nacionais
Paginas: 192 (25 contos)
Análise da obra
• Publicado em 1919, pela Revista do Brasil, este
segundo livro de Lobato levava o subtítulo Contos e
Impressões e reunia trabalhos bastante antigos,
alguns do tempo de estudante de Lobato. Em
edições subsequentes, novo textos acrescentaram-
se à obra. O título do livro é tomado de um texto de
1906. Cidades Mortas está entre os primeiros livros
que corriam o país.
• É no "ambiente marasmático" das pequenas
cidades do Vale do Paraíba, em sua porção
paulista, que o autor vai colher o material de seus
escritos, alguns dos quais não podem ser
considerados, propriamente, como contos.
Personagens
• No entanto, seus personagens são típicos
brasileiros, envolvidos em situações
engraçadas, vivendo acontecimentos
cômicos que quebram a monotonia da vida
de Oblivion e Itaoca, cidades onde o tempo
parou.
• Com objetividade, clareza, espírito jocoso e
pitoresco Monteiro Lobato foi um “criador
sempre feliz em observar seus personagens
caminhando com suas próprias pernas,
segundo suas próprias cabeças. Cidades
Mortas é uma fotografia: o real visto pela
lente lobatiana”.
TEMÁTICA
A obra trata de assuntos relacionados à linguagem,
religião, o comportamento na sociedade, criticando
as futilidades de um encontro em casas de família.
ESPAÇO
• Numa espécie de crônica ou ensaio, num tom entre
irônico e saudosista, Lobato delineia o espaço de
sua obra: O Norte Paulista do Vale do Paraíba.
‘‘onde tudo foi nada é. Não se conjugam verbos no
presente. Tudo é pretérito.’’
• Itaoca é uma cidadezinha qualquer do interior paulista onde
o escritor ambienta suas historias; nela aparecem casas de
tapera, ruas mal iluminadas, políticos corruptos, patriotas,
ignorância, miséria, e representa todas as cidadezinhas que
Lobato viu se afundarem no vale do Paraíba.
“Umas tantas cidades moribundas arrastam um viver
decrépito, gasto em chorar na mesquinhez de hoje as
saudosas grandezas dantes.”
Foco Narrativo
• O Foco Narrativo é centrado na primeira
pessoa, o narrador é também personagem
do relato, fator importante para que a
narração seja próxima, estimada como
uma “confidencia”.
Estilo
• Em Cidades Mortas nota-se a liberdade de
vocabulário, e emprego de expressões que
caracterizam aquelas cidades como “velha
avó entrevada”, que “foi rica um dia e hoje é
quieta”. São “história sobre gente medíocre,
sonolenta, vivendo um sossego que é como o
frio nas regiões árticas: uma permanente.”
Verossimilhança
• O leitor terá ai um quadro bem nítido de S.
Paulo de antes de 1930, um S. Paulo tão
diferente do de nossos dias, mas que, apesar
disso, ainda guarda tantos aspectos
anacrônicos de um tempo que passou. Prova
que muito ainda há por fazer afim de atualizar
e modernizar efetivamente nossas
instituições políticas, econômicas e sociais.
Movimento literário
• Com o início do século XX, surgem autores
dispostos a olhar de frente para o Brasil e a
fazer de suas obras um espaço de
exploração das muitas facetas sociais, ate
então ignoradas pela literatura.
• Além da dificuldade de reunir os autores do
período sob uma mesma perspectiva
estética, também se pode identificar em suas
obras traços de algumas escolas do final XIX.
• Esses dois aspectos fazem com que a critica
especializada opte por considerar esse
momento não uma escola literária, mas como
um período de transição em que novas
tendências foram delineadas. Por essa razão,
o período que se inicia com a publicação em
1902, de Os Sertões( Euclides da Cunha) e
conclui-se em 1922 com a realização da
semana de arte moderna, passou a ser
designada como “Pré-Modernismo”.
• ‘O foco dessa escola é construir um Brasil
Literário.’
CONTO:UM HOMEM DE
CONSCIÊNCIA
- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim
de armas e bagagens?
- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que
Itaoca chegou mesmo ao fim.
- Mas , como? Agora que você está delegado?
- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro
chega a delegado, eu não moro. Adeus.
E sumiu.
Fim!
• Rebeka Suêmya
• Tarcísio André
• Valquíria de Souza
• João Paulo Oliveira
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• Lidiane Maria
3° ANO “B”

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Cidades Mortas de Monteiro Lobato: análise da obra clássica

  • 1.
  • 2. MONTEIRO LOBATO • José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 (Mas afirmava ter nascido em 1884) na cidade de Taubaté (SP). • Filho do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato. • Monteiro Lobato morreu, vitimado por um derrame, às 4 horas da madrugada do dia 4 de julho de 1948.
  • 3.
  • 4. Autor: Monteiro Lobato Editora: Revista da Brasil Ano: 1919 Gênero: Contos e Crônicas Subgênero: Contos e Crônicas Nacionais Paginas: 192 (25 contos)
  • 5. Análise da obra • Publicado em 1919, pela Revista do Brasil, este segundo livro de Lobato levava o subtítulo Contos e Impressões e reunia trabalhos bastante antigos, alguns do tempo de estudante de Lobato. Em edições subsequentes, novo textos acrescentaram- se à obra. O título do livro é tomado de um texto de 1906. Cidades Mortas está entre os primeiros livros que corriam o país. • É no "ambiente marasmático" das pequenas cidades do Vale do Paraíba, em sua porção paulista, que o autor vai colher o material de seus escritos, alguns dos quais não podem ser considerados, propriamente, como contos.
  • 6. Personagens • No entanto, seus personagens são típicos brasileiros, envolvidos em situações engraçadas, vivendo acontecimentos cômicos que quebram a monotonia da vida de Oblivion e Itaoca, cidades onde o tempo parou. • Com objetividade, clareza, espírito jocoso e pitoresco Monteiro Lobato foi um “criador sempre feliz em observar seus personagens caminhando com suas próprias pernas, segundo suas próprias cabeças. Cidades Mortas é uma fotografia: o real visto pela lente lobatiana”.
  • 7. TEMÁTICA A obra trata de assuntos relacionados à linguagem, religião, o comportamento na sociedade, criticando as futilidades de um encontro em casas de família. ESPAÇO • Numa espécie de crônica ou ensaio, num tom entre irônico e saudosista, Lobato delineia o espaço de sua obra: O Norte Paulista do Vale do Paraíba. ‘‘onde tudo foi nada é. Não se conjugam verbos no presente. Tudo é pretérito.’’
  • 8. • Itaoca é uma cidadezinha qualquer do interior paulista onde o escritor ambienta suas historias; nela aparecem casas de tapera, ruas mal iluminadas, políticos corruptos, patriotas, ignorância, miséria, e representa todas as cidadezinhas que Lobato viu se afundarem no vale do Paraíba. “Umas tantas cidades moribundas arrastam um viver decrépito, gasto em chorar na mesquinhez de hoje as saudosas grandezas dantes.”
  • 9. Foco Narrativo • O Foco Narrativo é centrado na primeira pessoa, o narrador é também personagem do relato, fator importante para que a narração seja próxima, estimada como uma “confidencia”.
  • 10. Estilo • Em Cidades Mortas nota-se a liberdade de vocabulário, e emprego de expressões que caracterizam aquelas cidades como “velha avó entrevada”, que “foi rica um dia e hoje é quieta”. São “história sobre gente medíocre, sonolenta, vivendo um sossego que é como o frio nas regiões árticas: uma permanente.”
  • 11. Verossimilhança • O leitor terá ai um quadro bem nítido de S. Paulo de antes de 1930, um S. Paulo tão diferente do de nossos dias, mas que, apesar disso, ainda guarda tantos aspectos anacrônicos de um tempo que passou. Prova que muito ainda há por fazer afim de atualizar e modernizar efetivamente nossas instituições políticas, econômicas e sociais.
  • 12. Movimento literário • Com o início do século XX, surgem autores dispostos a olhar de frente para o Brasil e a fazer de suas obras um espaço de exploração das muitas facetas sociais, ate então ignoradas pela literatura. • Além da dificuldade de reunir os autores do período sob uma mesma perspectiva estética, também se pode identificar em suas obras traços de algumas escolas do final XIX.
  • 13. • Esses dois aspectos fazem com que a critica especializada opte por considerar esse momento não uma escola literária, mas como um período de transição em que novas tendências foram delineadas. Por essa razão, o período que se inicia com a publicação em 1902, de Os Sertões( Euclides da Cunha) e conclui-se em 1922 com a realização da semana de arte moderna, passou a ser designada como “Pré-Modernismo”. • ‘O foco dessa escola é construir um Brasil Literário.’
  • 14. CONTO:UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA - Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? - Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim. - Mas , como? Agora que você está delegado? - Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus. E sumiu.
  • 15. Fim! • Rebeka Suêmya • Tarcísio André • Valquíria de Souza • João Paulo Oliveira • Ozias Cristovão • Lidiane Maria 3° ANO “B”