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Escola Cooperativa de Vale S. Cosme




DESENVOLVIMENTO E A QUESTÃO DEMOGRÁFICA
                                México, Suíça e Timor


                                    Trabalho da disciplina de:

                                        ECONOMIA




Fig.1- Fases da Transição
                                   Fig.2- Globo e demografia     Fig.3- Pirâmide Etária
       Demográfica




                                       Realizado por:

                                           Ana Silva

                                        Fátima Sousa

                                             Tânia



                                         Orientador:

                                Professor Francisco Carvalho




                                   VALE S. COSME

                                        Março 2012
Índice:


Introdução ………………………………………………………………………… 1

México. ……………………………………………………………. ………………2

Suíça ………………………………………………………... ……………………..10

Timor…………………………………………………………….............................19

Conclusão ………………………………………………………………. …………27

Bibliografia……………………………………………………………………….....28
Introdução
       No âmbito da disciplina de Economia, o professor Francisco Carvalho, desafiou-
nos para elaborar um trabalho sobre o “Desenvolvimento e a Questão Demográfica”.
Dentro deste tema, foi nos proposto estudar alguns países como exemplos do tema
principal, na qual a nossa opção recaiu sob o México, a Suíça e Timor.

       Com este trabalho não pretendemos focar-nos no conceito de demografia e dos seus
subtemas pormenorizadamente, mas explicar esses mesmos conceitos de forma simples e
prática através dos exemplos que iremos abordar. Como tal ao longo do trabalho iremos
focar-nos nos pontos essenciais de cada país, como a sua história, a sua evolução e
algumas características relevantes e como foco principal iremos expor a questão
demográfica, (causas e consequências), e a evolução/previsão da população.

       Contudo, é necessário, primeiramente fazer uma breve abordagem de quando se
iniciou a Questão Demográfica, para contextualizar todo o trabalho produzido. Assim, a
Questão Demográfica iniciou-se, principalmente, em meados do século XIX e meados do
século XX. Com o fim da segunda Guerra Mundial, as questões demográficas passam a ter
um outro tratamento, pois muitos passaram a compreender que o crescimento da população
tinha uma importância que transcendia as questões económicas e sociais. Surgindo
considerações sobre a estreita relação entre a evolução demográfica e a transformação dos
modos de vida, das escolhas da sociedade e da dinâmica das relações entre os povos.

       Para finalizar, através dos nossos países pretendemos verificar que a questão
demográfica não está só ligada a questões económicas e sociais visto que os três países
apresentam situações diferentes, ou seja, expõem características diferentes entre si, tal
como, a religião o modo de vida, os seus ideias e interesses.




   Fig.4 e 5 – Imagens alusivas
     à variação demográfica
México

                                                  México ou Estados Unidos Mexicanos é
                                           uma república constitucional federal localizada na
                                           América Central. Este país é dividido por trinta e
                                           um estados e um Distrito Federal, a cidade capital -
                                           Cidade do México.

                                                  O México é considerado o 5º maior país das

                            Américas por área total de 1.972.547 km2, e o 14º maior país do
   Fig.6- Mapa do México
                            mundo.

        O país em estudo tem como língua, predominante, o espanhol e como principal
língua regional o náhuatl, visto que, apenas 5,4% da população fala uma língua indígena e
1,2% não fala espanhol.

        Segundo os censos realizados em 2010, pelo Instituto Nacional de Estatística e
Geografia, o México regista como religião predominante o catolicismo romano, com
82,7% da população.

        A     história     deste   país,    iniciou-se     há
aproximadamente 20.000 anos, tendo atravessado
grandes     progressos     e   desenvolvimentos.         Esses
progressos foram proporcionados pelos habitantes
nativos até ao primeiro contacto com a civilização
europeia. Nesta época as estimativas da população                     Fig.7- Bandeira do México

apontavam para 6 a 25 milhões de habitantes na região do,
(actual), México.

        A 1519, dá-se a primeira invasão ao território por parte dos espanhóis, comandada
por Hernán Cortez. Esta invasão foi marcada pela destruição da cultura da população
daquele território, desde monumentos a crenças e ideais de vida dos nativos; pelas,
milhares de, mortes e pela implantação da fé Cristã. Para além das mortes provocadas
pela invasão, após um ano, em 1520, a população foi infestada pela varíola que devastou
parte da população do território.

       O território apenas foi declarado independente dos espanhóis e constituído como
uma república a 1824.

                                             Anos mais tarde de 1876 a 1910, o México passava
                                      pelo regime de Porfirio Díaz que foi responsável pelo
                                      desenvolvimento da indústria, do comércio e das ferrovias
                                      (período de grande progresso económico), no entanto,
                                      existiam graves desigualdades sociais, que provocou um
                                      movimento social, interrompendo assim, as estruturas
                                      sociais, políticas e económicas do México, na época.


       Fig.8- Porfirio Díaz                  A 1910 dá-se a revolução liderada por Zapata e
                                   Villas, que custou a vida a 10%, (aproximadamente 2
milhões), de habitantes da população daquela época.

       Após uma história de sofrimento e inquietações para com os povos de origem do
México, actualmente este é estudado como um país em evolução e forte crescimento
económico e grande estabilidade populacional.

       A economia deste país latino-americano apenas começou ser visível para o
mundo com a entrada deste para a: “Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico”, (OCDE), em 1994, com o intuito de ultrapassar de vez o fim da crise que
passava na época.

       Relativamente          ao    crescimento   económico,    este   é   caracterizado     pelo
desenvolvimento das principais actividades do México, isto é, indústria, petróleo (maior
fonte de renda externa), agricultura, serviços e turismo, sendo a sua economia orientada
para a exportação.

       Mais de 90% do comércio mexicano é através de acordos de livre comércio
com mais de 40 países.
Presentemente o México é considerado um dos países mais industrializados e
como tal é uma potência emergente no mundo, bem como o segundo país mais
desenvolvido da América Latina, (atrás Brasil), e a quarta maior do continente
Americano por PIB nominal (depois dos EUA, Brasil e Canadá). Para além de ser
considerada    a    14.ª    maior    potência
emergente, é a 11.ª maior economia do
mundo, medida em produto interno bruto
(PIB) em Poder de Compra. Segundo as
últimas informações disponíveis a partir do
Fundo Monetário Internacional.

       A Cidade do México ocupa o 8.º lugar
das cidades mais ricas do mundo ao possuir um PIB de 315        Fig.9- Rua do México

bilhões de dólares que deve se duplicar até 2020,
colocando-a em 7.º lugar e em 4.º lugar no continente.

       O México é o primeiro e único país latino-americano a ser incluído no World
Government Bond Index ou WGBI, que lista as economias globais mais importantes
que circulam títulos da dívida pública. Este país possui uma renda média-alta
consolidada.

       Relativamente a demografia no México esta apresenta aumentos e diminuições
ao longo da sua história.

       É possível verificar, segundo alguns dados antigos, que a taxa de crescimento
aumentou drasticamente entre 1930 a 1980, registando-se índices de crescimento
maiores de 3% entre os períodos de 1950 a 1980. Este forte crescimento, em apenas trinta
anos, foi fundamental para uma previsão do que seria a população em 2000. Esta
apresentava-se como drástica, ou seja, esperava-se em 2000, 120 milhões de mexicanos.

       Diante destes números, o governo federal criou o Conselho Nacional de População
(CONAPO), com a missão de estabelecer políticas de controlo de natalidade e realizar
investigações sobre a população do país.
As políticas de controlo de natalidade tinham como principal objectivo a redução da
taxa de natalidade na época. Estas medidas eram sobretudo na implantação de informações
sobre métodos contracetivos; planeamento familiar; e campanhas educativas, no seio da
sociedade.

         As medidas foram eficazes, visto que, a taxa de crescimento desceu até 1,6 no
período de 1995 a 2000. Além disso a expectativa de vida a nascença, passou de 71 anos
em 2000, para 76 anos em 2011, segundo dados da CIA World Factbook

         Quanto aos dados mais recentes acerca da população do México, estes são
assinalados pelos 113,7 milhões de habitantes (2011), como se comprova no gráfico a
baixo.




Fonte: CIA World Factbook

         Neste gráfico é possível visualizar o aumento da população desde 2000 até 2011.
Este aumento deve-se ao forte desenvolvimento do país, bem como a sua economia. Estes
agentes proporcionam a população melhores condições de vida, isto é, desenvolvimento
na medicina; nas condições de vida e higiene, na melhoria da alimentação e da
educação.

         Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a
aumentar lentamente desde 2005, a Taxa de Natalidade permanece superior, aos valores da
Taxa de Mortalidade, (como iremos verificar mais a frente), e como tal a população
continua a aumentar de forma natural.
Entre 2003 e 2004, não se registou qualquer aumento da população, devido aos
valores de natalidade e mortalidade serem bastante similares.

       Uma outra causa relacionada com o aumento ou diminuição da população tem a ver
com os movimentos migratórios.

       O primeiro fluxo migratório acentuado no México foi durante a década de 1970 a
1980, quando o México abriu as suas portas aos imigrantes provenientes de quase toda a
América Latina e de outros continentes, devido a perseguições e refugiados políticos, de
países como Argentina; Chile; Cuba; Espanha; Peru; Brasil; Colômbia; e Venezuela.

       A segunda onda de imigrantes contou essencialmente com um grande número de
imigrantes vindos de países da região devido a dificuldades económicas.

       Relativamente a emigração, os mexicanos desde sempre que tem como referencia
principal os EUA, e como tal a região da fronteira do México com os EUA é considerada
uma das mais violentas fronteiras. Esta preferência pelos mexicanos deve-se a atração pela
riqueza de uma das maiores potências do mundo, a busca de uma vida melhor, e
da utopia, pois não lhes é contado o verdadeiro conceito de viver nos Estados Unidos,
como imigrante ilegal ou não.

       Estes fluxos migratórios apresentaram consequências positivas e negativas para
com o México, ou seja, como consequências positivas houve um aumento significativo da
Taxa de Crescimento da População; e um reforço na população activa, (quando nos
referimos a imigração), como consequências negativas aceleração do processo de
envelhecimentos da população; escassez de mão-de-obra, (quando nos referimos a
emigração).

       Embora os valores, relativamente, a população serem positivos, a Taxa de
Crescimento regista outros dados, ou seja, desde 2000 até 2011 o Taxa de Crescimento
continua a descer, como se comprava no gráfico seguinte.
Fonte: CIA World Factbook

       Para além dos valores das Taxas de natalidade e Mortalidade, a Taxa de
Crescimento está em queda devido ao crescimento urbano e consequentemente o elevado
custo que este crescimento proporciona; a emancipação feminina, correspondente ao
melhoramento dos níveis educacionais; casamentos tardios e a difusão dos contraceptivos.

       A Taxa de Natalidade assume valores positivos, no entanto, com um declive a
tender para valores mais baixos, enquanto, que a Taxa de Mortalidade assume valores
positivos e com um declive positivo, isto é a tender para valores cada vez mais altos como
se pode verificar no gráfico seguinte.
Fontes: CIA World Factbook

       Através da análise dos gráficos relativamente a Taxa de Natalidade e Taxa de
Mortalidade, podemos concluir que o México encontra-se na fase 3 da transição
demográfica, apesar de a taxa de mortalidade estar a aumentar, visto que, verifica-se uma
diminuição dos níveis de natalidade e um crescimento populacional continuo, isto é a
população está a aumentar, mas de uma maneira reduzida.

       Para finalizar a questão demográfica relativamente ao México é necessário ainda
esclarecer como está distribuída a população do México, ou seja, como é a estruturada
etariamente a população deste país latino-americano.

       A estrutura etária mais recente é de 2010 e é organizada da seguinte forma.




       Fonte: Instituto Nacional de Estatística e Geografia
Através da análise da pirâmide etária representativa do México em 2010, podemos
concluir que o México possui uma base larga o que mostra que este país tem elevadas taxas
de natalidade e como tal uma predominância de população jovem; e possui um topo
estreito que corresponde a uma percentagem de idosos baixa. Podemos afirmar que este
país e um país em desenvolvimento.

       Como a população no México é predominantemente jovem, esta implica algumas
complicações socioeconómicas, nomeadamente a nível: do mercado de trabalho; elevada
pressão sobre o ambiente; das infra-estruturas sociais e das politicas de controlo de
natalidade.

       Numa segunda análise mais pormenorizada, é possível verificar que a esperança
média de vida nas mulheres é maior, mesmo sendo considerada baixa e verifica-se um
maior numero de mulheres do que homens.

       Para finalizar, este estudo intensivo sobre vários aspectos que caracterizam o
México, quero apenas referir duas curiosidades acerca do mesmo. A primeira curiosidade
está relacionada com a capital deste país que representa 20.137.152 milhões de habitantes
em 2011.

       A segunda curiosidade está relacionada com a localização do México enquanto
um dos países mais populosos do mundo em três aspectos, ou seja, o México é assim
localizado como o mais populoso país de língua espanhola, o 2º mais populoso país da
América Latina, depois do Brasil e o 11º mais populoso do mundo.
Suíça

       A Suíça está situada na Europa Central.
Apresenta uma superfície de 41.293 km2
(1520 Km2 são cobertos por água) e uma
população   de   7.318.000    habitantes.   Tem
fronteiras com a França, Alemanha, Itália,
Áustria e Liechtenstein. A sua capital é Berna e
as línguas oficiais são alemão (63,7%), francês
(20,4%), italiano (6,5%) e romanche (0,5%). Apesar de estas            Fig.10- Mapa da Suíça

serem as línguas oficiais, com a imigração de grandes grupos
estrangeiros (sobretudo portugueses, espanhóis, italianos, sérvios e albaneses) permitiram a
penetração de várias línguas estrangeiras como o português, espanhol, o sérvio e,
recentemente o turco, entre outras.

       Este país é, atualmente composto por 26 estados, chamados cantões. As cidades
suíças são pequenas, nunca excedendo o meio milhão de habitantes (exceto zonas
metropolitanas), sendo as principais cidades: Zurique, Genebra, Basileia, Berna e
Lausanne.

       A geografia da Suíça é dominada pelas montanhas, pois 60% do território inclui as
cadeias montanhosas dos Alpes a sul e do Jura a norte e entre as duas fica um planalto com
bastantes elevações.

       Esta apresenta um clima temperado, com verões amenos e invernos rigorosos. Em
termos climáticos pode-se dividir a Suíça em quatro regiões: extremo Sul, os Alpes, o
maciço central e o Jura.

       A Suíça é uma importante potência industrial. As indústrias têxteis e alimentícias, a
relojoaria e o artesanato de madeira são tradicionais no país. Mas, graças à energia
hidroelétrica, favorecida pelo relevo, ao capital e a uma mão-de-obra hábil, os ramos mais
modernos da indústria puderam desenvolver-se (metalurgia de transformação e química).

       Primitivamente, a Suíça era habitada pelos helvécios, de raça céltica, passando
sucessivamente pelo domínio dos romanos, que se assenhoraram das rotas transalpinas, e
dos burgúndios. Constituiu-se uma Suíça alemã que foi englobada em 843 pelo Reino da
Germânia. A Suíça latinizada fazia parte na mesma época do Reino de Borgonha. Em 962,
a Suíça alemã e mais tarde o Reino de Borgonha (1032) foram incorporados no Sacro
Império Romano Germânico.

       A eleição de Rodolfo de Habsburgo ao trono do Império, em 1273, ameaçava as
tradicionais liberdades suíças de tal modo que em 1291 se assinou um Pacto Perpétuo entre
os cantões de Uri, de Unterwald e de Schwyz, pato este que marcou o nascimento da
Confederação Suíça.

       Em 1309, o imperador Henrique VII outorgou uma carta de confirmação dos
direitos dos cantões que contudo, continuaram a desenvolver uma violenta política
contrária aos Habsburgos. A vitória de Morgarten (1315) foi seguida pela renovação do
Pacto Perpétuo.

       A Suíça tornou-se palco da guerra entre os franceses e os austro-russos, que foram
derrotados em Zurique, em 1799. Em 1815, a Suíça
contava 22 cantões, cujo desenvolvimento era mais ou
menos paralisado por governos conservadores.

       Durante as duas guerras mundiais, a Suíça,
neutra, desenvolveu esforços no sentido de aliviar os
sofrimentos dos beligerantes: ela é a sede da Cruz               Fig.11- Bandeira da Suíça


Vermelha Internacional e foi da Sociedade das Nações. A prosperidade económica do país,
favorecida por sua tradicional neutralidade e pela abertura dos túneis de São Gotardo
(1882) e de Simplon (1905), não cessou de se afirmar neste século. O poder executivo é
exercido na Suíça por um Conselho Federal, cujo presidente é ao mesmo tempo presidente
da Confederação. O poder legislativo é representado por uma Assembleia Federal,
composta de um Conselho Nacional e de um Conselho dos Estados. Cada cantão tem, além
disso, seu governo particular para os assuntos que não são de interesse federal.

       Em 1986, os suíços vetaram a entrada do país na ONU. Em 1991, a Suíça celebrou
700 anos da sua fundação. De seguida em 1992, foi aprovada a entrada da Suíça no FMI e
no Banco Mundial e em 1994,esta recusou-se a aderir à União Europeia.
O país é membro da Associação Europeia de Livre Comércio, mas não faz parte da
União Europeia, apesar de todos países à sua volta serem integrantes do bloco europeu,
excetuando-se o Liechtenstein.

       A Suíça negociou a integração no Espaço Económico Europeu (EEE) e a 20 de
Maio de 1992, assinou o acordo para a adesão do país à União Europeia. No entanto, um
referendo nacional, realizado a 6 de Dezembro do mesmo ano, rejeitou a integração do país
ao EEE por apenas 50,3% dos votos. Como consequência, as negociações com a União
Europeia (na altura - Comunidade Económica Europeia) foram congeladas. A sua adesão
permanece em aberto e é vontade do Governo Federal a integração total da Suíça na UE.

                                                Ao longo da década de 1990, vários
                                        tratados foram assinados entre a UE e a Suíça
                                        sendo que vários acordos bilaterais estão em
                                        prática entre o bloco europeu e o país, referentes à
                                        livre circulação de pessoas, tráfego aéreo e
                                        terrestre,      agricultura,   ciência,   segurança,
                                        cooperação em casos de fraudes, entre outros.
                                        Porém, os acordos da Suíça com a UE estão
      Fig.12- Rua da Suíça
                             sujeito à chamada cláusula da guilhotina em que, se num
referendo um tratado for rejeitado, os acordos bilaterais I de 1999 são automaticamente
anulados.

       A 5 de Junho de 2005, um referendo aprovou por maioria a integração do país no
Espaço Schengen para a livre circulação de pessoas, o que foi confirmado por outro
referendo, a 12 de Dezembro de 2008.

       A mentalidade dos suíços é sobretudo pro-europeia. Mesmo não estando integrada
na União Europeia, os suíços (sobretudos os da zona francófona) têm ideias europeias
(sobretudo ocidentais): liberdade, tolerância e pluralismo. A população da Suíça tem vindo
a sofrer um aumento, tal como se pode verificar no gráfico que se segue. Desde 2004/2005
pode-se verificar que esta teve um aumento mais significativo e isso deve-se também aos
acordos assinados para a livre circulação de pessoas.
Fonte: CIA World Factbook

     Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a
aumentar lentamente desde 2004, a Taxa de Natalidade apresenta valores superiores aos
valores da Taxa de Mortalidade, e como tal a população continua a aumentar. No decorrer
do ano 2003 temos um aumento elevado da população suíça, devido ao facto de nesse
mesmo ano ter existido uma maior Taxa de Natalidade.

     A evolução populacional é distinta nos vários cantões pertencentes à Suíça, o estudo
“Tendencia” refere que a população residente na Suíça do ano 2011 até 2040 vai aumentar
relativamente 2%. No ano de 2026 haverá cerca de 7.556.000 pessoas a viver na
Confederação Helvética (Suíça), sendo que a partir daí e até 2040 vai-se verificar uma
diminuição da população com 7.431.000 pessoas.




Fonte: CIA World Factbook

     Apesar do aumento da população suíça ser constante ao longo dos anos, através deste
gráfico podemos verificar que a Taxa de Crescimento não apresenta valores muito
satisfatórios. Em 2003 temos um aumento significativo, isto porque neste ano houve um
aumento do número de nascimentos mas, a partir de 2004 esta teve um decréscimo
continuo.




Fontes: CIA World Factbook

      Através da análise destes gráficos verificámos, tal como já foi referido que a Taxa de
Natalidade apresenta valores superiores que a Taxa de Mortalidade. Inicialmente, em 2000,
os valores de ambas as Taxas apresentavam valores mais distintos entre elas, o que
recentemente já não se verifica, visto que apesar de a Taxa de Natalidade ser sempre
superior à Taxa de Mortalidade os seus valores estão cada vez mais próximos devido ao
aumento da Taxa de Mortalidade e à diminuição da Natalidade.

       Através da análise dos gráficos, relativamente, à Taxa de Natalidade e Taxa de
Mortalidade, é possível concluir que a Suíça se encontra na fase 4 da transição
demográfica, visto que, este apresenta um crescimento populacional pequena e ambas as
taxas estão atingir valores muito parecidos.
O aumento abrupto que se verifica na passagem do ano 2003 para 2004 no estudo
da demografia da Suíça é muito devido à migração deste.




Fonte: CIA World Factbook

       Nesse ano, a Taxa de migração passou de 1,37 para 4,05, o que determinou uma
maior Taxa de Nascimentos, que consequentemente levou ao aumento da população.

       Para terminar o estudo demográfico da Suíça é necessário ainda esclarecer como
está distribuída a sua população, ou seja, como é esta estruturada etariamente.




       Através da análise da pirâmide etária de 2009, podemos concluir que possui uma
base larga e um topo estreito o que mostra que tem elevadas taxas de natalidade e como tal
uma predominância de população jovem e a uma percentagem de idosos baixa. Além disso
apresenta valores maiores no centro da pirâmide o que mostra que existe um número
elevado de pessoas adultas.
Esta pirâmide mostra ainda que existe muita mão-de-obra, o que leva ao aumento
de pessoas trabalhadoras e que faz com que exista um aumento do desemprego. Isto
preocupa a população suíça, pois o estado da Suíça agrava-se muito devido às elevadas
taxas de migração. Podemos afirmar que este é um país desenvolvido.

       Mas, apesar disso, segundo o Departamento Federal de Estatística, o futuro
demográfico na Suíça vai trazer para os próximos anos um escasso crescimento
populacional, mudanças nos grupos de idade e a manutenção de uma elevada percentagem
de estrangeiros.

Notícia:


02. Julho 2010 - 11:26

Estudo revela como será Suíça em 2060




Haverá energia suficiente para suprir uma população de11 milhões de habitantes em
2060? (Keystone)
SOBRE O MESMO ASSUNTO


Especialistas do governo suíço calcularam como o país deve mudar nas próximas
décadas. Em alguns cenários, o país poderá ter 11,3 milhões de habitantes até 2060.
Um desenvolvimento quase certo é o do envelhecimento geral da população: a proporção
de pessoas com mais de 65 anos de idade irá passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço
da população.
Segundo os cálculos dos especialistas do Departamento Federal de Estatísticas (BFS, na
sigla em alemão), a população da Suíça deve passar de 7,8 milhões, na atualidade, para 9
milhões em 2060.


Esses e outros possíveis dados futuros foram registrados em um estudo intitulado
"Cenários para o desenvolvimento populacional na Suíça entre 2010 e 2060", lançado hoje
pelo BFS.


Concretamente, o crescimento populacional deve ocorrer até 2055 graças a um nível de
imigração na mesma base da média das últimas cinco décadas, uma taxa de nascimentos
estabilizada (de 1,5 filhos por mulher) e uma elevação da esperança de vida em seis anos.


Caso os parâmetros sejam absolutamente "positivos", ou seja, uma imigração ainda maior,
as mulheres tendo mais filhos do que na atualidade e um forte aumento da expectativa de
vida, os estatísticos chegaram a imaginar uma Suíça com 11,3 milhões de habitantes.


Envelhecimento da sociedade
O crescimento populacional não irá ocorrer até 2060 de uma maneira equilibrada. O
cenário criado pelo estudo prevê um aumento leve da faixa de habitantes entre 0 e 19 anos
e de 20 a 64 anos. Nessa ordem, a Suíça poderá ter, em 2060, entre 1,6 e 1,7 milhões de
jovens com idades até 19 anos e entre 4,8 e 5,1 milhões de pessoas entre os 20 e 64 anos.


Porém o grupo de idosos é que crescerá mais. A proporção de pessoas com mais de 65
anos de idade deve passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço da população. Isso, pois a
chamada geração dos "babyboomer" (originária dos anos de forte crescimento
populacional entre 1950 e 1960) irá se aposentar continuamente entre 2010 e 2035.


Graças ao aumento da expectativa de vida, o número de idosos será maior. Na perspectiva
de maior crescimento, a Suíça em 2060 poderá ter até 3,1 milhões de pessoas com mais de
65 anos de idade. No cenário "mais fraco", este número seria de dois milhões. No final de
2009, 1,3 milhões de habitantes da Suíça estavam nessa faixa etária.
Força de trabalho
No estudo também está a previsão de que a força de trabalho do país passe de 4,5 milhões
(final de 2009) para 4,7 milhões de pessoas em 2021. No final de 2060, esse número cresce
até 4,6 milhões.


A taxa de ocupação também aumentará até 2060: para o grupo de homens na faixa etária
de 15 a 64 anos, ela cresce em 1,2%, passando a ser de 83,9%; já para as mulheres o
aumento é maior ainda (2,7%), passando para 80,2%.


Em 2021 haverá a maior taxa de ocupação da Suíça: 4,7 milhões de pessoas, o que
corresponde a 4,2% a mais do que na atualidade. Depois dessa fase de crescimento deve
ocorrer uma pequena baixa.


Ao mesmo tempo, o nível educacional da população pode aumentar consideravelmente. Se
hoje 35% das pessoas com idades entre 25 e 64 anos têm uma formação universitária ou de
nível superior, em 2045 essa proporção passará para 60%.


Alexander Thoele, swissinfo.ch com agências
Timor


História:

      De acordo com alguns antropólogos, um pequeno grupo de caçadores e agricultores
já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C. O nome Timor provem do nome
dado pelos Malaios à Ilha. O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos
portugueses quando estes lá chegaram em 1512. Durante quatro séculos, os portugueses
apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos
naturais da ilha.

      Em 1960 Timor-Leste foi considerado pelas
Nações Unidas como um território não autónomo sob
administração portuguesa. Após a Revolução de 25 de
abril de 1974 em Portugal, as colónias portuguesas
ficaram independentes, e o mesmo se pensaria
acontecer com Timor Oriental. Em 28 de Novembro
                                                                    Fig.13- Bandeira de Timor
de 1975 a administração portuguesa abandonou Timor.

      A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de
setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e
encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da infra-estrutura de
Timor-Leste havia sido destruída e o país estava quase totalmente devastado.

      Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo
líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense
e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.




Politica:

      O Chefe de Estado de Timor-Leste é o Presidente do mesmo, que é eleito pelo voto
popular para um mandato de cinco anos. Como chefe do governo, o primeiro-ministro
preside o Conselho de Estado ou de governo.
O parlamento de câmara única é o Parlamento Nacional, cujos membros são eleitos
pelo voto popular para um mandato de cinco anos. A Constituição timorense foi decalcada
da de Portugal. O país ainda está no processo de construção da sua administração e
instituições governamentais.

     O Presidente da República, Xanana Gusmão, além de suas atividades internas, tem
representado seu país no exterior, para promover as relações de Timor-Leste com a
comunidade internacional.

Clima:

     Timor-Leste possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais
determinadas pelo regime de monções. A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o
território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional.




Geografia:

     Timor-Leste possui um território de 18
mil km², ocupando a parte oriental da ilha,
fazendo parte do continente asiático. O país é
muito montanhoso e tem um clima tropical.
A montanha mais alta de Timor é o
Tatamailau, com 2.963 metros de altitude. O
país possui 800 mil habitantes. Este país tem
uma densidade de 51,3 hab./Km.                                      Fig.14- Mapa Timor
Fonte: CIA World Factbook

     Em Timor houve um aumento da população a partir de 2002, pois apesar da taxa de
natalidade e da taxa de mortalidade ambas terem diminuído, a taxa de natalidade consegue
ser maior que a taxa de mortalidade, daí o aumento da população timorense.




Fonte: CIA World Factbook

     Deste modo, este país encontra-se na fase 2, pois a sua taxa de natalidade é maior
que a taxa de mortalidade.




Fonte: CIA World Factbook
Deste modo, podemos dizer que com o passar dos anos, a população timorense irá
continuar a aumentar, uma vez que tal já vem a acontecer desde há alguns anos.




Economia:

     O investimento secular de Portugal na sua colónia não foi suficiente para a
desenvolver adequadamente o país e a sua economia.

     Foram, no entanto, construídas algumas infra-estruturas de saúde, ensino e
transportes depois da Segunda Guerra Mundial. O comércio de sândalo (madeira
aromática) é uma das principais mercadorias do território e ao perder a importância tornou
a sua única fonte de rendimento a produção de café.

     A contribuição dada pela Indonésia na construção de infra-estruturas foi superior ao
de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte
mais rápido das tropas ou da absorção sociocultural indonésia e descaracterização da
cultura própria timorense.

     Timor é o país mais pobre da Ásia em termos de desenvolvimento financeiro e
humano.
Moeda                                    Dólar americano
Força de trabalho                        341,9 Mil
Exportações                              46 Milhões de dólares
Importações                              82 Milhões de dólares
Parceiros comerciais                     Indonésia
Ajuda       pública       para       o 219,8 Milhões
desenvolvimento
Principais exportações                   Café
Principais importações                   Combustíveis minerais, borracha, cereais,
                                         tabaco e vinagres




Fonte: CIA World Factbook

     O crescimento económico em Timor sofreu uma diminuição durante o ano de 2002,
mas a partir de 2003 até agora, o crescimento manteve-se igual. No entanto, o Produto
Interno Bruto desta ex-colónia portuguesa foi aumentando gradualmente a partir de 2004,
descendo um pouco entre 2007 e 2008 e a partir daí foi aumento aos poucos até agora.
Fonte: CIA World Factbook

Cultura:

      A cultura de Timor-Leste reflete inúmeras influências, incluindo de Portugal, da
tradição Católica Romana. A cultura timorense é fortemente influenciada pelas lendas
austronésicas, embora a influência católica também seja forte.

      O analfabetismo ainda é generalizado, mas há uma forte tradição de poesia. No que
diz respeito à arquitectura, alguns edifícios de estilo português podem ser encontrados,
junto com os tradicionais totens em casas da região oriental

Língua:

      De acordo com a Constituição de Timor-Leste, o tétum e o português têm o estatuto
de línguas oficiais.

      O inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de trabalho nas provisões
transicionais da Constituição.

Religião:

      As religiões praticadas no país são catolicismo (90%), islamismo (4%),
protestantismo (3%), hinduísmo (0,5%) e o budismo (2,5%).
Apesar de maioritariamente católicos, os timorenses não se podem considerar
inteiramente convertidos, a avaliar pela rica tradição oral composta por lendas e mitologias
que remontam a tempos pré-coloniais.

Pirâmide etária:

     A pirâmide etária de Timor mostra-nos os homens representados do lado esquerdo e
as mulheres do lado direito o que nos dá a entender que existe um número de homens um
pouco maior que o número de mulheres. Além disso, mostra-nos uma base larga e um topo
estreito, logo uma pirâmide típica de países em desenvolvimento. Também nos informa
que há predominância de população jovem, sendo a esperança média de vida baixa e a
percentagem de idosos igualmente baixa.




Fluxos migratórios:

     Como Timor é um país ainda em desenvolvimento a sua taxa de imigração é
praticamente nula. Porém alguns portugueses nos últimos anos imigraram para lá para se
tornarem professores. No entanto a sua taxa de emigração é um pouco mais elevada, pois
os timorenses partem para países como Inglaterra, Irlanda, Portugal e Indonésia á procura
de melhores condições de vida.

Curiosidades:

Capital: Díli (cidade mais populosa)

Hora local: mais 11h que Portugal

Nome Oficial: República Democrática de Timor-Leste
Nacionalidade: timorense (maubere)

Sistema Político: República Parlamentarista

Governo República parlamentarista: - Presidente: José Ramos-Horta

                                     - Primeiro-ministro: Xanana Gusmão

IDH                                  0,513
População com menos de 15 anos       42,5%
População com mais de 65 anos        2,2%
Taxa de Natalidade                   27,46 Nascimentos por cada 1000 habitantes
Taxa de Mortalidade                  6,36 Óbitos por cada 1000 habitantes
Taxa de Mortalidade infantil         87 Por 1000 nados vivos
Esperança média de vida              55,5 anos para as mulheres e 54,5 anos para os
                                     homens
Fecundidade                          3,85 Filhos por mulher
PIB per capita                       389 USD



      Com este pequeno estudo deste país que só agora “acordou” para o mundo,
conseguimos perceber um pouco melhor como tudo funciona. Mostra-nos um país com
uma cultura muito próxima da nossa, logicamente por ter sido uma colónia portuguesa
durante muitos anos. Além disso podemos entender um pouco mais da sua demografia e
descobrir alguns pontos que até agora desconhecíamos, como o facto de a sua moeda ser o
dólar americano e por ser um país com uma taxa de migração nula desde 2003.

      Para terminar, é importante referir que Timor apesar de tudo está aos poucos a
desenvolver-se e muito por mérito deles que sozinhos estão a tentar tornar-se num país
como aqueles que até agora o exploraram!
Conclusão:

      Com este trabalho nós achamos que conseguimos atingir os objetivos que nos foram
propostos no início da elaboração do mesmo. Mas ainda assim, um dos nossos últimos
objetivos para finalizar o trabalho deste período, é a sua apresentação. E através dela
pretendemos que os nossos colegas fiquem esclarecidos sobre os países que escolhemos,
visto que todos eles são países diferentes e muito distintos uns dos outros. Se isso ocorrer o
nosso último objetivo é atingido.

      Além disso, desde o país desenvolvido até ao país em desenvolvimento, vimos que
todos eles se encontram em fases de Warren Thompson diferentes como já referimos
anteriormente, Timor tem uma taxa de natalidade superior á sua taxa de mortalidade mas,
no entanto ainda se encontra na fase 2. A Suíça tem uma taxa de natalidade inferior á taxa
de mortalidade estando ambas as taxas com valores muito próximos, estando assim na fase
4. Por último o México, que tem uma taxa de natalidade superior á taxa de mortalidade, daí
o facto de estar na fase3.

      Face a isto, podemos dizer que a questão demográfica destes três países é bastante
diferente uns dos outros.

      Para terminar, é importante referir que este dossier não termina por aqui, visto que o
seguinte trabalho a realizar no próximo período irá dar prolongamento a este mesmo
dossier temático.
Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a

http://www.swissinfo.ch/por/Capa/Archive/A_Suica_e_um_pais_de_imigracao.html?cid=330025
0

http://tanarede01.blogspot.com/2009/06/piramides-etarias-do-brasil-e-o-mundo.html

http://www.sncweb.ch/portugues/reportagens/evolucao-populacional-2040.htm

http://www.swissinfo.ch/por/economia/Estudo_revela_como_sera_Suica_em_2060.html?ci
d=15336398

http://www.swissinfo.ch/por/especiais/a_suica_e_a_uniao_europeia/Suica_cogita_frear_imigrac
ao_da_Uniao_Europeia.html?cid=856230

http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=demografia&rlz=1R2ADSA_pt-
PTPT365&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=626&wrapid=tlif133210641019011&um
=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=qlRmT6-9MorM0QWNsNySCA

http://pt.worldstat.info/Europe/Switzerland

http://www.indexmundi.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico

http://dethaflamexico.blogspot.pt/2009/05/cultura-do-mexico.html
Mapa de Conceitos

Taxa de natalidade: é o número de crianças que nascem anualmente por cada mil
habitantes, numa determinada área num dado intervalo de tempo.

Taxa de mortalidade: é um dado demográfico do número de óbitos registados, em média
por mil habitantes, numa dada região num período de tempo.

Taxa de mortalidade infantil: frequência com que ocorrem os óbitos infantis, ou seja
crianças com menos de um ano numa população, em relação ao número de nascidos vivos
num dado ano.

Taxa de fecundidade: número de filhos que uma mulher tem até ao final da sua idade
reprodutiva.

Esperança média de vida: é o número médio de anos que um grupo de indivíduos
nascidos no mesmo ano pode esperar viver, desde o seu nascimento até á sua morte.

Estrutura etária: composição da população por idades e por sexo. É representada por uma
pirâmide etária.

Taxa de crescimento económico: para se medir o crescimento económico de um país é
preciso medir o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB).

Taxa de alfabetização: é uma avaliação pelos estados ou por instituições de pessoas com
capacidade de ler e escrever na população de um país

Taxa de desemprego: permite definir o peso da população desempregada sobre o total da
população activa.

IDH: o Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa usada para
classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países
desenvolvidos e os países em desenvolvimento. A estatística é composta a partir de dados
de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita.
PIB per capita: é um indicador económico que permite avaliar a evolução da riqueza
produzida e não o modo como essa riqueza é utilizada para melhorar as condições de vida
da população.

Pirâmide etária: é uma ilustração gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos
etários de uma população. É constituída por dois conjuntos de barras que representam o
sexo e a idade de um determinado grupo populacional.

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Desenvolvimento e demografia no México, Suíça e Timor

  • 1. Escola Cooperativa de Vale S. Cosme DESENVOLVIMENTO E A QUESTÃO DEMOGRÁFICA México, Suíça e Timor Trabalho da disciplina de: ECONOMIA Fig.1- Fases da Transição Fig.2- Globo e demografia Fig.3- Pirâmide Etária Demográfica Realizado por: Ana Silva Fátima Sousa Tânia Orientador: Professor Francisco Carvalho VALE S. COSME Março 2012
  • 2. Índice: Introdução ………………………………………………………………………… 1 México. ……………………………………………………………. ………………2 Suíça ………………………………………………………... ……………………..10 Timor…………………………………………………………….............................19 Conclusão ………………………………………………………………. …………27 Bibliografia……………………………………………………………………….....28
  • 3. Introdução No âmbito da disciplina de Economia, o professor Francisco Carvalho, desafiou- nos para elaborar um trabalho sobre o “Desenvolvimento e a Questão Demográfica”. Dentro deste tema, foi nos proposto estudar alguns países como exemplos do tema principal, na qual a nossa opção recaiu sob o México, a Suíça e Timor. Com este trabalho não pretendemos focar-nos no conceito de demografia e dos seus subtemas pormenorizadamente, mas explicar esses mesmos conceitos de forma simples e prática através dos exemplos que iremos abordar. Como tal ao longo do trabalho iremos focar-nos nos pontos essenciais de cada país, como a sua história, a sua evolução e algumas características relevantes e como foco principal iremos expor a questão demográfica, (causas e consequências), e a evolução/previsão da população. Contudo, é necessário, primeiramente fazer uma breve abordagem de quando se iniciou a Questão Demográfica, para contextualizar todo o trabalho produzido. Assim, a Questão Demográfica iniciou-se, principalmente, em meados do século XIX e meados do século XX. Com o fim da segunda Guerra Mundial, as questões demográficas passam a ter um outro tratamento, pois muitos passaram a compreender que o crescimento da população tinha uma importância que transcendia as questões económicas e sociais. Surgindo considerações sobre a estreita relação entre a evolução demográfica e a transformação dos modos de vida, das escolhas da sociedade e da dinâmica das relações entre os povos. Para finalizar, através dos nossos países pretendemos verificar que a questão demográfica não está só ligada a questões económicas e sociais visto que os três países apresentam situações diferentes, ou seja, expõem características diferentes entre si, tal como, a religião o modo de vida, os seus ideias e interesses. Fig.4 e 5 – Imagens alusivas à variação demográfica
  • 4. México México ou Estados Unidos Mexicanos é uma república constitucional federal localizada na América Central. Este país é dividido por trinta e um estados e um Distrito Federal, a cidade capital - Cidade do México. O México é considerado o 5º maior país das Américas por área total de 1.972.547 km2, e o 14º maior país do Fig.6- Mapa do México mundo. O país em estudo tem como língua, predominante, o espanhol e como principal língua regional o náhuatl, visto que, apenas 5,4% da população fala uma língua indígena e 1,2% não fala espanhol. Segundo os censos realizados em 2010, pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia, o México regista como religião predominante o catolicismo romano, com 82,7% da população. A história deste país, iniciou-se há aproximadamente 20.000 anos, tendo atravessado grandes progressos e desenvolvimentos. Esses progressos foram proporcionados pelos habitantes nativos até ao primeiro contacto com a civilização europeia. Nesta época as estimativas da população Fig.7- Bandeira do México apontavam para 6 a 25 milhões de habitantes na região do, (actual), México. A 1519, dá-se a primeira invasão ao território por parte dos espanhóis, comandada por Hernán Cortez. Esta invasão foi marcada pela destruição da cultura da população daquele território, desde monumentos a crenças e ideais de vida dos nativos; pelas, milhares de, mortes e pela implantação da fé Cristã. Para além das mortes provocadas
  • 5. pela invasão, após um ano, em 1520, a população foi infestada pela varíola que devastou parte da população do território. O território apenas foi declarado independente dos espanhóis e constituído como uma república a 1824. Anos mais tarde de 1876 a 1910, o México passava pelo regime de Porfirio Díaz que foi responsável pelo desenvolvimento da indústria, do comércio e das ferrovias (período de grande progresso económico), no entanto, existiam graves desigualdades sociais, que provocou um movimento social, interrompendo assim, as estruturas sociais, políticas e económicas do México, na época. Fig.8- Porfirio Díaz A 1910 dá-se a revolução liderada por Zapata e Villas, que custou a vida a 10%, (aproximadamente 2 milhões), de habitantes da população daquela época. Após uma história de sofrimento e inquietações para com os povos de origem do México, actualmente este é estudado como um país em evolução e forte crescimento económico e grande estabilidade populacional. A economia deste país latino-americano apenas começou ser visível para o mundo com a entrada deste para a: “Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico”, (OCDE), em 1994, com o intuito de ultrapassar de vez o fim da crise que passava na época. Relativamente ao crescimento económico, este é caracterizado pelo desenvolvimento das principais actividades do México, isto é, indústria, petróleo (maior fonte de renda externa), agricultura, serviços e turismo, sendo a sua economia orientada para a exportação. Mais de 90% do comércio mexicano é através de acordos de livre comércio com mais de 40 países.
  • 6. Presentemente o México é considerado um dos países mais industrializados e como tal é uma potência emergente no mundo, bem como o segundo país mais desenvolvido da América Latina, (atrás Brasil), e a quarta maior do continente Americano por PIB nominal (depois dos EUA, Brasil e Canadá). Para além de ser considerada a 14.ª maior potência emergente, é a 11.ª maior economia do mundo, medida em produto interno bruto (PIB) em Poder de Compra. Segundo as últimas informações disponíveis a partir do Fundo Monetário Internacional. A Cidade do México ocupa o 8.º lugar das cidades mais ricas do mundo ao possuir um PIB de 315 Fig.9- Rua do México bilhões de dólares que deve se duplicar até 2020, colocando-a em 7.º lugar e em 4.º lugar no continente. O México é o primeiro e único país latino-americano a ser incluído no World Government Bond Index ou WGBI, que lista as economias globais mais importantes que circulam títulos da dívida pública. Este país possui uma renda média-alta consolidada. Relativamente a demografia no México esta apresenta aumentos e diminuições ao longo da sua história. É possível verificar, segundo alguns dados antigos, que a taxa de crescimento aumentou drasticamente entre 1930 a 1980, registando-se índices de crescimento maiores de 3% entre os períodos de 1950 a 1980. Este forte crescimento, em apenas trinta anos, foi fundamental para uma previsão do que seria a população em 2000. Esta apresentava-se como drástica, ou seja, esperava-se em 2000, 120 milhões de mexicanos. Diante destes números, o governo federal criou o Conselho Nacional de População (CONAPO), com a missão de estabelecer políticas de controlo de natalidade e realizar investigações sobre a população do país.
  • 7. As políticas de controlo de natalidade tinham como principal objectivo a redução da taxa de natalidade na época. Estas medidas eram sobretudo na implantação de informações sobre métodos contracetivos; planeamento familiar; e campanhas educativas, no seio da sociedade. As medidas foram eficazes, visto que, a taxa de crescimento desceu até 1,6 no período de 1995 a 2000. Além disso a expectativa de vida a nascença, passou de 71 anos em 2000, para 76 anos em 2011, segundo dados da CIA World Factbook Quanto aos dados mais recentes acerca da população do México, estes são assinalados pelos 113,7 milhões de habitantes (2011), como se comprova no gráfico a baixo. Fonte: CIA World Factbook Neste gráfico é possível visualizar o aumento da população desde 2000 até 2011. Este aumento deve-se ao forte desenvolvimento do país, bem como a sua economia. Estes agentes proporcionam a população melhores condições de vida, isto é, desenvolvimento na medicina; nas condições de vida e higiene, na melhoria da alimentação e da educação. Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a aumentar lentamente desde 2005, a Taxa de Natalidade permanece superior, aos valores da Taxa de Mortalidade, (como iremos verificar mais a frente), e como tal a população continua a aumentar de forma natural.
  • 8. Entre 2003 e 2004, não se registou qualquer aumento da população, devido aos valores de natalidade e mortalidade serem bastante similares. Uma outra causa relacionada com o aumento ou diminuição da população tem a ver com os movimentos migratórios. O primeiro fluxo migratório acentuado no México foi durante a década de 1970 a 1980, quando o México abriu as suas portas aos imigrantes provenientes de quase toda a América Latina e de outros continentes, devido a perseguições e refugiados políticos, de países como Argentina; Chile; Cuba; Espanha; Peru; Brasil; Colômbia; e Venezuela. A segunda onda de imigrantes contou essencialmente com um grande número de imigrantes vindos de países da região devido a dificuldades económicas. Relativamente a emigração, os mexicanos desde sempre que tem como referencia principal os EUA, e como tal a região da fronteira do México com os EUA é considerada uma das mais violentas fronteiras. Esta preferência pelos mexicanos deve-se a atração pela riqueza de uma das maiores potências do mundo, a busca de uma vida melhor, e da utopia, pois não lhes é contado o verdadeiro conceito de viver nos Estados Unidos, como imigrante ilegal ou não. Estes fluxos migratórios apresentaram consequências positivas e negativas para com o México, ou seja, como consequências positivas houve um aumento significativo da Taxa de Crescimento da População; e um reforço na população activa, (quando nos referimos a imigração), como consequências negativas aceleração do processo de envelhecimentos da população; escassez de mão-de-obra, (quando nos referimos a emigração). Embora os valores, relativamente, a população serem positivos, a Taxa de Crescimento regista outros dados, ou seja, desde 2000 até 2011 o Taxa de Crescimento continua a descer, como se comprava no gráfico seguinte.
  • 9. Fonte: CIA World Factbook Para além dos valores das Taxas de natalidade e Mortalidade, a Taxa de Crescimento está em queda devido ao crescimento urbano e consequentemente o elevado custo que este crescimento proporciona; a emancipação feminina, correspondente ao melhoramento dos níveis educacionais; casamentos tardios e a difusão dos contraceptivos. A Taxa de Natalidade assume valores positivos, no entanto, com um declive a tender para valores mais baixos, enquanto, que a Taxa de Mortalidade assume valores positivos e com um declive positivo, isto é a tender para valores cada vez mais altos como se pode verificar no gráfico seguinte.
  • 10. Fontes: CIA World Factbook Através da análise dos gráficos relativamente a Taxa de Natalidade e Taxa de Mortalidade, podemos concluir que o México encontra-se na fase 3 da transição demográfica, apesar de a taxa de mortalidade estar a aumentar, visto que, verifica-se uma diminuição dos níveis de natalidade e um crescimento populacional continuo, isto é a população está a aumentar, mas de uma maneira reduzida. Para finalizar a questão demográfica relativamente ao México é necessário ainda esclarecer como está distribuída a população do México, ou seja, como é a estruturada etariamente a população deste país latino-americano. A estrutura etária mais recente é de 2010 e é organizada da seguinte forma. Fonte: Instituto Nacional de Estatística e Geografia
  • 11. Através da análise da pirâmide etária representativa do México em 2010, podemos concluir que o México possui uma base larga o que mostra que este país tem elevadas taxas de natalidade e como tal uma predominância de população jovem; e possui um topo estreito que corresponde a uma percentagem de idosos baixa. Podemos afirmar que este país e um país em desenvolvimento. Como a população no México é predominantemente jovem, esta implica algumas complicações socioeconómicas, nomeadamente a nível: do mercado de trabalho; elevada pressão sobre o ambiente; das infra-estruturas sociais e das politicas de controlo de natalidade. Numa segunda análise mais pormenorizada, é possível verificar que a esperança média de vida nas mulheres é maior, mesmo sendo considerada baixa e verifica-se um maior numero de mulheres do que homens. Para finalizar, este estudo intensivo sobre vários aspectos que caracterizam o México, quero apenas referir duas curiosidades acerca do mesmo. A primeira curiosidade está relacionada com a capital deste país que representa 20.137.152 milhões de habitantes em 2011. A segunda curiosidade está relacionada com a localização do México enquanto um dos países mais populosos do mundo em três aspectos, ou seja, o México é assim localizado como o mais populoso país de língua espanhola, o 2º mais populoso país da América Latina, depois do Brasil e o 11º mais populoso do mundo.
  • 12. Suíça A Suíça está situada na Europa Central. Apresenta uma superfície de 41.293 km2 (1520 Km2 são cobertos por água) e uma população de 7.318.000 habitantes. Tem fronteiras com a França, Alemanha, Itália, Áustria e Liechtenstein. A sua capital é Berna e as línguas oficiais são alemão (63,7%), francês (20,4%), italiano (6,5%) e romanche (0,5%). Apesar de estas Fig.10- Mapa da Suíça serem as línguas oficiais, com a imigração de grandes grupos estrangeiros (sobretudo portugueses, espanhóis, italianos, sérvios e albaneses) permitiram a penetração de várias línguas estrangeiras como o português, espanhol, o sérvio e, recentemente o turco, entre outras. Este país é, atualmente composto por 26 estados, chamados cantões. As cidades suíças são pequenas, nunca excedendo o meio milhão de habitantes (exceto zonas metropolitanas), sendo as principais cidades: Zurique, Genebra, Basileia, Berna e Lausanne. A geografia da Suíça é dominada pelas montanhas, pois 60% do território inclui as cadeias montanhosas dos Alpes a sul e do Jura a norte e entre as duas fica um planalto com bastantes elevações. Esta apresenta um clima temperado, com verões amenos e invernos rigorosos. Em termos climáticos pode-se dividir a Suíça em quatro regiões: extremo Sul, os Alpes, o maciço central e o Jura. A Suíça é uma importante potência industrial. As indústrias têxteis e alimentícias, a relojoaria e o artesanato de madeira são tradicionais no país. Mas, graças à energia hidroelétrica, favorecida pelo relevo, ao capital e a uma mão-de-obra hábil, os ramos mais modernos da indústria puderam desenvolver-se (metalurgia de transformação e química). Primitivamente, a Suíça era habitada pelos helvécios, de raça céltica, passando sucessivamente pelo domínio dos romanos, que se assenhoraram das rotas transalpinas, e dos burgúndios. Constituiu-se uma Suíça alemã que foi englobada em 843 pelo Reino da
  • 13. Germânia. A Suíça latinizada fazia parte na mesma época do Reino de Borgonha. Em 962, a Suíça alemã e mais tarde o Reino de Borgonha (1032) foram incorporados no Sacro Império Romano Germânico. A eleição de Rodolfo de Habsburgo ao trono do Império, em 1273, ameaçava as tradicionais liberdades suíças de tal modo que em 1291 se assinou um Pacto Perpétuo entre os cantões de Uri, de Unterwald e de Schwyz, pato este que marcou o nascimento da Confederação Suíça. Em 1309, o imperador Henrique VII outorgou uma carta de confirmação dos direitos dos cantões que contudo, continuaram a desenvolver uma violenta política contrária aos Habsburgos. A vitória de Morgarten (1315) foi seguida pela renovação do Pacto Perpétuo. A Suíça tornou-se palco da guerra entre os franceses e os austro-russos, que foram derrotados em Zurique, em 1799. Em 1815, a Suíça contava 22 cantões, cujo desenvolvimento era mais ou menos paralisado por governos conservadores. Durante as duas guerras mundiais, a Suíça, neutra, desenvolveu esforços no sentido de aliviar os sofrimentos dos beligerantes: ela é a sede da Cruz Fig.11- Bandeira da Suíça Vermelha Internacional e foi da Sociedade das Nações. A prosperidade económica do país, favorecida por sua tradicional neutralidade e pela abertura dos túneis de São Gotardo (1882) e de Simplon (1905), não cessou de se afirmar neste século. O poder executivo é exercido na Suíça por um Conselho Federal, cujo presidente é ao mesmo tempo presidente da Confederação. O poder legislativo é representado por uma Assembleia Federal, composta de um Conselho Nacional e de um Conselho dos Estados. Cada cantão tem, além disso, seu governo particular para os assuntos que não são de interesse federal. Em 1986, os suíços vetaram a entrada do país na ONU. Em 1991, a Suíça celebrou 700 anos da sua fundação. De seguida em 1992, foi aprovada a entrada da Suíça no FMI e no Banco Mundial e em 1994,esta recusou-se a aderir à União Europeia.
  • 14. O país é membro da Associação Europeia de Livre Comércio, mas não faz parte da União Europeia, apesar de todos países à sua volta serem integrantes do bloco europeu, excetuando-se o Liechtenstein. A Suíça negociou a integração no Espaço Económico Europeu (EEE) e a 20 de Maio de 1992, assinou o acordo para a adesão do país à União Europeia. No entanto, um referendo nacional, realizado a 6 de Dezembro do mesmo ano, rejeitou a integração do país ao EEE por apenas 50,3% dos votos. Como consequência, as negociações com a União Europeia (na altura - Comunidade Económica Europeia) foram congeladas. A sua adesão permanece em aberto e é vontade do Governo Federal a integração total da Suíça na UE. Ao longo da década de 1990, vários tratados foram assinados entre a UE e a Suíça sendo que vários acordos bilaterais estão em prática entre o bloco europeu e o país, referentes à livre circulação de pessoas, tráfego aéreo e terrestre, agricultura, ciência, segurança, cooperação em casos de fraudes, entre outros. Porém, os acordos da Suíça com a UE estão Fig.12- Rua da Suíça sujeito à chamada cláusula da guilhotina em que, se num referendo um tratado for rejeitado, os acordos bilaterais I de 1999 são automaticamente anulados. A 5 de Junho de 2005, um referendo aprovou por maioria a integração do país no Espaço Schengen para a livre circulação de pessoas, o que foi confirmado por outro referendo, a 12 de Dezembro de 2008. A mentalidade dos suíços é sobretudo pro-europeia. Mesmo não estando integrada na União Europeia, os suíços (sobretudos os da zona francófona) têm ideias europeias (sobretudo ocidentais): liberdade, tolerância e pluralismo. A população da Suíça tem vindo a sofrer um aumento, tal como se pode verificar no gráfico que se segue. Desde 2004/2005 pode-se verificar que esta teve um aumento mais significativo e isso deve-se também aos acordos assinados para a livre circulação de pessoas.
  • 15. Fonte: CIA World Factbook Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a aumentar lentamente desde 2004, a Taxa de Natalidade apresenta valores superiores aos valores da Taxa de Mortalidade, e como tal a população continua a aumentar. No decorrer do ano 2003 temos um aumento elevado da população suíça, devido ao facto de nesse mesmo ano ter existido uma maior Taxa de Natalidade. A evolução populacional é distinta nos vários cantões pertencentes à Suíça, o estudo “Tendencia” refere que a população residente na Suíça do ano 2011 até 2040 vai aumentar relativamente 2%. No ano de 2026 haverá cerca de 7.556.000 pessoas a viver na Confederação Helvética (Suíça), sendo que a partir daí e até 2040 vai-se verificar uma diminuição da população com 7.431.000 pessoas. Fonte: CIA World Factbook Apesar do aumento da população suíça ser constante ao longo dos anos, através deste gráfico podemos verificar que a Taxa de Crescimento não apresenta valores muito satisfatórios. Em 2003 temos um aumento significativo, isto porque neste ano houve um
  • 16. aumento do número de nascimentos mas, a partir de 2004 esta teve um decréscimo continuo. Fontes: CIA World Factbook Através da análise destes gráficos verificámos, tal como já foi referido que a Taxa de Natalidade apresenta valores superiores que a Taxa de Mortalidade. Inicialmente, em 2000, os valores de ambas as Taxas apresentavam valores mais distintos entre elas, o que recentemente já não se verifica, visto que apesar de a Taxa de Natalidade ser sempre superior à Taxa de Mortalidade os seus valores estão cada vez mais próximos devido ao aumento da Taxa de Mortalidade e à diminuição da Natalidade. Através da análise dos gráficos, relativamente, à Taxa de Natalidade e Taxa de Mortalidade, é possível concluir que a Suíça se encontra na fase 4 da transição demográfica, visto que, este apresenta um crescimento populacional pequena e ambas as taxas estão atingir valores muito parecidos.
  • 17. O aumento abrupto que se verifica na passagem do ano 2003 para 2004 no estudo da demografia da Suíça é muito devido à migração deste. Fonte: CIA World Factbook Nesse ano, a Taxa de migração passou de 1,37 para 4,05, o que determinou uma maior Taxa de Nascimentos, que consequentemente levou ao aumento da população. Para terminar o estudo demográfico da Suíça é necessário ainda esclarecer como está distribuída a sua população, ou seja, como é esta estruturada etariamente. Através da análise da pirâmide etária de 2009, podemos concluir que possui uma base larga e um topo estreito o que mostra que tem elevadas taxas de natalidade e como tal uma predominância de população jovem e a uma percentagem de idosos baixa. Além disso apresenta valores maiores no centro da pirâmide o que mostra que existe um número elevado de pessoas adultas.
  • 18. Esta pirâmide mostra ainda que existe muita mão-de-obra, o que leva ao aumento de pessoas trabalhadoras e que faz com que exista um aumento do desemprego. Isto preocupa a população suíça, pois o estado da Suíça agrava-se muito devido às elevadas taxas de migração. Podemos afirmar que este é um país desenvolvido. Mas, apesar disso, segundo o Departamento Federal de Estatística, o futuro demográfico na Suíça vai trazer para os próximos anos um escasso crescimento populacional, mudanças nos grupos de idade e a manutenção de uma elevada percentagem de estrangeiros. Notícia: 02. Julho 2010 - 11:26 Estudo revela como será Suíça em 2060 Haverá energia suficiente para suprir uma população de11 milhões de habitantes em 2060? (Keystone) SOBRE O MESMO ASSUNTO Especialistas do governo suíço calcularam como o país deve mudar nas próximas décadas. Em alguns cenários, o país poderá ter 11,3 milhões de habitantes até 2060. Um desenvolvimento quase certo é o do envelhecimento geral da população: a proporção de pessoas com mais de 65 anos de idade irá passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço da população.
  • 19. Segundo os cálculos dos especialistas do Departamento Federal de Estatísticas (BFS, na sigla em alemão), a população da Suíça deve passar de 7,8 milhões, na atualidade, para 9 milhões em 2060. Esses e outros possíveis dados futuros foram registrados em um estudo intitulado "Cenários para o desenvolvimento populacional na Suíça entre 2010 e 2060", lançado hoje pelo BFS. Concretamente, o crescimento populacional deve ocorrer até 2055 graças a um nível de imigração na mesma base da média das últimas cinco décadas, uma taxa de nascimentos estabilizada (de 1,5 filhos por mulher) e uma elevação da esperança de vida em seis anos. Caso os parâmetros sejam absolutamente "positivos", ou seja, uma imigração ainda maior, as mulheres tendo mais filhos do que na atualidade e um forte aumento da expectativa de vida, os estatísticos chegaram a imaginar uma Suíça com 11,3 milhões de habitantes. Envelhecimento da sociedade O crescimento populacional não irá ocorrer até 2060 de uma maneira equilibrada. O cenário criado pelo estudo prevê um aumento leve da faixa de habitantes entre 0 e 19 anos e de 20 a 64 anos. Nessa ordem, a Suíça poderá ter, em 2060, entre 1,6 e 1,7 milhões de jovens com idades até 19 anos e entre 4,8 e 5,1 milhões de pessoas entre os 20 e 64 anos. Porém o grupo de idosos é que crescerá mais. A proporção de pessoas com mais de 65 anos de idade deve passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço da população. Isso, pois a chamada geração dos "babyboomer" (originária dos anos de forte crescimento populacional entre 1950 e 1960) irá se aposentar continuamente entre 2010 e 2035. Graças ao aumento da expectativa de vida, o número de idosos será maior. Na perspectiva de maior crescimento, a Suíça em 2060 poderá ter até 3,1 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade. No cenário "mais fraco", este número seria de dois milhões. No final de 2009, 1,3 milhões de habitantes da Suíça estavam nessa faixa etária. Força de trabalho
  • 20. No estudo também está a previsão de que a força de trabalho do país passe de 4,5 milhões (final de 2009) para 4,7 milhões de pessoas em 2021. No final de 2060, esse número cresce até 4,6 milhões. A taxa de ocupação também aumentará até 2060: para o grupo de homens na faixa etária de 15 a 64 anos, ela cresce em 1,2%, passando a ser de 83,9%; já para as mulheres o aumento é maior ainda (2,7%), passando para 80,2%. Em 2021 haverá a maior taxa de ocupação da Suíça: 4,7 milhões de pessoas, o que corresponde a 4,2% a mais do que na atualidade. Depois dessa fase de crescimento deve ocorrer uma pequena baixa. Ao mesmo tempo, o nível educacional da população pode aumentar consideravelmente. Se hoje 35% das pessoas com idades entre 25 e 64 anos têm uma formação universitária ou de nível superior, em 2045 essa proporção passará para 60%. Alexander Thoele, swissinfo.ch com agências
  • 21. Timor História: De acordo com alguns antropólogos, um pequeno grupo de caçadores e agricultores já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C. O nome Timor provem do nome dado pelos Malaios à Ilha. O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes lá chegaram em 1512. Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Em 1960 Timor-Leste foi considerado pelas Nações Unidas como um território não autónomo sob administração portuguesa. Após a Revolução de 25 de abril de 1974 em Portugal, as colónias portuguesas ficaram independentes, e o mesmo se pensaria acontecer com Timor Oriental. Em 28 de Novembro Fig.13- Bandeira de Timor de 1975 a administração portuguesa abandonou Timor. A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da infra-estrutura de Timor-Leste havia sido destruída e o país estava quase totalmente devastado. Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente. Politica: O Chefe de Estado de Timor-Leste é o Presidente do mesmo, que é eleito pelo voto popular para um mandato de cinco anos. Como chefe do governo, o primeiro-ministro preside o Conselho de Estado ou de governo.
  • 22. O parlamento de câmara única é o Parlamento Nacional, cujos membros são eleitos pelo voto popular para um mandato de cinco anos. A Constituição timorense foi decalcada da de Portugal. O país ainda está no processo de construção da sua administração e instituições governamentais. O Presidente da República, Xanana Gusmão, além de suas atividades internas, tem representado seu país no exterior, para promover as relações de Timor-Leste com a comunidade internacional. Clima: Timor-Leste possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais determinadas pelo regime de monções. A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional. Geografia: Timor-Leste possui um território de 18 mil km², ocupando a parte oriental da ilha, fazendo parte do continente asiático. O país é muito montanhoso e tem um clima tropical. A montanha mais alta de Timor é o Tatamailau, com 2.963 metros de altitude. O país possui 800 mil habitantes. Este país tem uma densidade de 51,3 hab./Km. Fig.14- Mapa Timor
  • 23. Fonte: CIA World Factbook Em Timor houve um aumento da população a partir de 2002, pois apesar da taxa de natalidade e da taxa de mortalidade ambas terem diminuído, a taxa de natalidade consegue ser maior que a taxa de mortalidade, daí o aumento da população timorense. Fonte: CIA World Factbook Deste modo, este país encontra-se na fase 2, pois a sua taxa de natalidade é maior que a taxa de mortalidade. Fonte: CIA World Factbook
  • 24. Deste modo, podemos dizer que com o passar dos anos, a população timorense irá continuar a aumentar, uma vez que tal já vem a acontecer desde há alguns anos. Economia: O investimento secular de Portugal na sua colónia não foi suficiente para a desenvolver adequadamente o país e a sua economia. Foram, no entanto, construídas algumas infra-estruturas de saúde, ensino e transportes depois da Segunda Guerra Mundial. O comércio de sândalo (madeira aromática) é uma das principais mercadorias do território e ao perder a importância tornou a sua única fonte de rendimento a produção de café. A contribuição dada pela Indonésia na construção de infra-estruturas foi superior ao de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte mais rápido das tropas ou da absorção sociocultural indonésia e descaracterização da cultura própria timorense. Timor é o país mais pobre da Ásia em termos de desenvolvimento financeiro e humano.
  • 25. Moeda Dólar americano Força de trabalho 341,9 Mil Exportações 46 Milhões de dólares Importações 82 Milhões de dólares Parceiros comerciais Indonésia Ajuda pública para o 219,8 Milhões desenvolvimento Principais exportações Café Principais importações Combustíveis minerais, borracha, cereais, tabaco e vinagres Fonte: CIA World Factbook O crescimento económico em Timor sofreu uma diminuição durante o ano de 2002, mas a partir de 2003 até agora, o crescimento manteve-se igual. No entanto, o Produto Interno Bruto desta ex-colónia portuguesa foi aumentando gradualmente a partir de 2004, descendo um pouco entre 2007 e 2008 e a partir daí foi aumento aos poucos até agora.
  • 26. Fonte: CIA World Factbook Cultura: A cultura de Timor-Leste reflete inúmeras influências, incluindo de Portugal, da tradição Católica Romana. A cultura timorense é fortemente influenciada pelas lendas austronésicas, embora a influência católica também seja forte. O analfabetismo ainda é generalizado, mas há uma forte tradição de poesia. No que diz respeito à arquitectura, alguns edifícios de estilo português podem ser encontrados, junto com os tradicionais totens em casas da região oriental Língua: De acordo com a Constituição de Timor-Leste, o tétum e o português têm o estatuto de línguas oficiais. O inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de trabalho nas provisões transicionais da Constituição. Religião: As religiões praticadas no país são catolicismo (90%), islamismo (4%), protestantismo (3%), hinduísmo (0,5%) e o budismo (2,5%).
  • 27. Apesar de maioritariamente católicos, os timorenses não se podem considerar inteiramente convertidos, a avaliar pela rica tradição oral composta por lendas e mitologias que remontam a tempos pré-coloniais. Pirâmide etária: A pirâmide etária de Timor mostra-nos os homens representados do lado esquerdo e as mulheres do lado direito o que nos dá a entender que existe um número de homens um pouco maior que o número de mulheres. Além disso, mostra-nos uma base larga e um topo estreito, logo uma pirâmide típica de países em desenvolvimento. Também nos informa que há predominância de população jovem, sendo a esperança média de vida baixa e a percentagem de idosos igualmente baixa. Fluxos migratórios: Como Timor é um país ainda em desenvolvimento a sua taxa de imigração é praticamente nula. Porém alguns portugueses nos últimos anos imigraram para lá para se tornarem professores. No entanto a sua taxa de emigração é um pouco mais elevada, pois os timorenses partem para países como Inglaterra, Irlanda, Portugal e Indonésia á procura de melhores condições de vida. Curiosidades: Capital: Díli (cidade mais populosa) Hora local: mais 11h que Portugal Nome Oficial: República Democrática de Timor-Leste
  • 28. Nacionalidade: timorense (maubere) Sistema Político: República Parlamentarista Governo República parlamentarista: - Presidente: José Ramos-Horta - Primeiro-ministro: Xanana Gusmão IDH 0,513 População com menos de 15 anos 42,5% População com mais de 65 anos 2,2% Taxa de Natalidade 27,46 Nascimentos por cada 1000 habitantes Taxa de Mortalidade 6,36 Óbitos por cada 1000 habitantes Taxa de Mortalidade infantil 87 Por 1000 nados vivos Esperança média de vida 55,5 anos para as mulheres e 54,5 anos para os homens Fecundidade 3,85 Filhos por mulher PIB per capita 389 USD Com este pequeno estudo deste país que só agora “acordou” para o mundo, conseguimos perceber um pouco melhor como tudo funciona. Mostra-nos um país com uma cultura muito próxima da nossa, logicamente por ter sido uma colónia portuguesa durante muitos anos. Além disso podemos entender um pouco mais da sua demografia e descobrir alguns pontos que até agora desconhecíamos, como o facto de a sua moeda ser o dólar americano e por ser um país com uma taxa de migração nula desde 2003. Para terminar, é importante referir que Timor apesar de tudo está aos poucos a desenvolver-se e muito por mérito deles que sozinhos estão a tentar tornar-se num país como aqueles que até agora o exploraram!
  • 29. Conclusão: Com este trabalho nós achamos que conseguimos atingir os objetivos que nos foram propostos no início da elaboração do mesmo. Mas ainda assim, um dos nossos últimos objetivos para finalizar o trabalho deste período, é a sua apresentação. E através dela pretendemos que os nossos colegas fiquem esclarecidos sobre os países que escolhemos, visto que todos eles são países diferentes e muito distintos uns dos outros. Se isso ocorrer o nosso último objetivo é atingido. Além disso, desde o país desenvolvido até ao país em desenvolvimento, vimos que todos eles se encontram em fases de Warren Thompson diferentes como já referimos anteriormente, Timor tem uma taxa de natalidade superior á sua taxa de mortalidade mas, no entanto ainda se encontra na fase 2. A Suíça tem uma taxa de natalidade inferior á taxa de mortalidade estando ambas as taxas com valores muito próximos, estando assim na fase 4. Por último o México, que tem uma taxa de natalidade superior á taxa de mortalidade, daí o facto de estar na fase3. Face a isto, podemos dizer que a questão demográfica destes três países é bastante diferente uns dos outros. Para terminar, é importante referir que este dossier não termina por aqui, visto que o seguinte trabalho a realizar no próximo período irá dar prolongamento a este mesmo dossier temático.
  • 30. Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a http://www.swissinfo.ch/por/Capa/Archive/A_Suica_e_um_pais_de_imigracao.html?cid=330025 0 http://tanarede01.blogspot.com/2009/06/piramides-etarias-do-brasil-e-o-mundo.html http://www.sncweb.ch/portugues/reportagens/evolucao-populacional-2040.htm http://www.swissinfo.ch/por/economia/Estudo_revela_como_sera_Suica_em_2060.html?ci d=15336398 http://www.swissinfo.ch/por/especiais/a_suica_e_a_uniao_europeia/Suica_cogita_frear_imigrac ao_da_Uniao_Europeia.html?cid=856230 http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=demografia&rlz=1R2ADSA_pt- PTPT365&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=626&wrapid=tlif133210641019011&um =1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=qlRmT6-9MorM0QWNsNySCA http://pt.worldstat.info/Europe/Switzerland http://www.indexmundi.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico http://dethaflamexico.blogspot.pt/2009/05/cultura-do-mexico.html
  • 31. Mapa de Conceitos Taxa de natalidade: é o número de crianças que nascem anualmente por cada mil habitantes, numa determinada área num dado intervalo de tempo. Taxa de mortalidade: é um dado demográfico do número de óbitos registados, em média por mil habitantes, numa dada região num período de tempo. Taxa de mortalidade infantil: frequência com que ocorrem os óbitos infantis, ou seja crianças com menos de um ano numa população, em relação ao número de nascidos vivos num dado ano. Taxa de fecundidade: número de filhos que uma mulher tem até ao final da sua idade reprodutiva. Esperança média de vida: é o número médio de anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano pode esperar viver, desde o seu nascimento até á sua morte. Estrutura etária: composição da população por idades e por sexo. É representada por uma pirâmide etária. Taxa de crescimento económico: para se medir o crescimento económico de um país é preciso medir o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB). Taxa de alfabetização: é uma avaliação pelos estados ou por instituições de pessoas com capacidade de ler e escrever na população de um país Taxa de desemprego: permite definir o peso da população desempregada sobre o total da população activa. IDH: o Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento. A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita.
  • 32. PIB per capita: é um indicador económico que permite avaliar a evolução da riqueza produzida e não o modo como essa riqueza é utilizada para melhorar as condições de vida da população. Pirâmide etária: é uma ilustração gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos etários de uma população. É constituída por dois conjuntos de barras que representam o sexo e a idade de um determinado grupo populacional.