SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 86
NOÇÕES DE
MACROECONOMIA
NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS


Definição: “Economia é uma ciência social que estuda a
     administração dos recursos escassos entre usos
   alternativos e fins competitivos” (Paul Samuelson).
POLÍTICA ECONÔMICA

Definição: “...é a intervenção do governo na economia
 com o objetivo de manter elevados níveis de emprego e
 elevadas taxas de crescimento econômico com
 estabilidade de preços” (Amauri Patrick Gremaud).
FUNÇÕES DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS

 Função Alocativa;
 Função Distributiva;
 Função Estabilizadora.
FORMAS DE POLÍTICAS ECONÔMICAS


 Política Monetária;
 Política Fiscal;
 Política Cambial;
POLÍTICA MONETÁRIA
“Pode ser definida como o controle da oferta de moeda e
  das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos
  os objetivos da política econômica global do governo.
  Alternativamente, pode também ser definida como a
  atuação das autoridades monetárias, por meio de
  instrumentos de efeito direto ou induzido, com o
  propósito de controlar a liquidez do sistema
  econômico” (Lopes & Rossetti)
O BANCO CENTRAL E A POLÍTICA
            MONETÁRIA

O BACEN é o órgão que controla a oferta monetária no
 país e os assuntos a ela relacionados.
A EMISSÃO MONETÁRIA

 É uma das alternativas de financiar o déficit do
  setor público.
FUNÇÕES DO BACEN

 Controlar a oferta monetária. Possui o monopólio da
  emissão da moeda nacional;
 Zelar pelo valor da moeda nacional;
 Regular e fiscalizar o sistema financeiro
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MONETÁRIA

- Controle das taxas de juros (Taxa Selic);
- Fixação da Taxa de Reservas (Reservas Compulsórias);
- Redesconto ou Empréstimos de Liquidez;
- As Operações de Mercado Aberto (Open Market);
- Persuasão Moral.
POLÍTICA FISCAL

“É a política de receitas e despesas do governo. Envolve a
  definição e a aplicação da carga tributária exercita
  sobre os agentes econômicos, bem como a definição
  dos gastos do governo, que tem como base os tributos
  captados” (Eduardo Fortuna).
OBJETIVOS DA POLÍTICA FISCAL
 Função distributiva - Corresponde à função do
 governo em arrecadar impostos (reduzir a renda) de
determinadas classes sociais ou regiões para transferi-
                    los a outras.
OBJETIVOS DA POLÍTICA FISCAL
 Função estabilizadora – aumentar o nível de emprego e
 obter crescimento econômico com estabilidade de preços.
OBJETIVOS DA POLÍTICA FISCAL
    Função alocativa – tem-se a ação do governo
complementando a ação do mercado no que diz respeito à
         alocação de recursos na economia.
POLÍTICA EXTERNA

Representam o conjunto de medidas que
 tem por objetivo manter o equilíbrio de
  balanço de pagamento a outros países,
 protegendo setores em desenvolvimento
    e desenvolver relações comerciais
             internacionais.
DIVISÃO DA POLÍTICA EXTERNA
                    Política Cambial
 Baseada na administração da taxa de câmbio e no controle
    das Operações cambiais e devem ser cuidadosamente
  administrada no que tange ao seu impacto sobre a política
           monetária (exportações e importações).
   Atualmente no Brasil é utilizado o sistema de cambio
        flutuante (desde de 1999 início Plano Real).
DIVISÃO DA POLÍTICA EXTERNA
                 Política Comercial
 É o conjunto de medidas que afetam o comércio do
Brasil com os outros países, através de adoção de cotas,
    abertura de linhas de crédito para importação e
                      exportação.

   Cotas – limites quantitativos para importação.
POLÍTICA DE RENDAS


    Conjunto de medidas em que o Governo exerce
                 controle direto sobre os
preços-chaves da economia como: salários, depreciação,
   lucros, dividendos, produtos intermediários e finais.
EXEMPLOS DE POLÍTICA DE RENDAS DO BRASIL




 A política de preços mínimos – utilizada na área
  rural que garante um preço mínimo aos produtos
                    agropecuários
          Política de controle de preços;
                 Política Salarial;
           Programa de renda mínima.
SINERGIA DAS POLÍTICAS


As medidas adotadas no âmbito de cada uma
 dessas políticas – monetária, fiscal, externa
   e de renda – acabam influenciando as
 demais e gerando reflexo na área de atuação
             de cada uma delas.
Veja um exemplo dessa inter-relação:

   Quando ocorre uma queda na taxa de juros
      (política monetária), essa queda pode
      influir na cotação do câmbio (política
     externa), pois o país ficará menos atrativo
      ao capitais estrangeiros. Por outro lado, o
     recuo das taxas de juros poderá aquecer a
     economia (política de expansão), mas
    também incentivará o consumo, levando as
         pressões inflacionárias (política
                     monetária)
EXERCÍCIOS
 1. Política econômica é o conjunto de medidas tomadas
 pelo governo de um país com os objetivos de promover o
 desenvolvimento econômico, o pleno emprego, o
 equilíbrio do volume financeiro das transações econômicas
 com o exterior dentre outros. Ela pode ser chamada de
 estabilização conjuntural quando a intenção do governo é:

  a) combater a escassez de produtos;
  b) modificar a estrutura econômica do país;
  c) acelerar o desenvolvimento econômico;
  d) extinguir ou criar empresas públicas;
  e) alterar a distribuição de rendas.
2. Correlacione a primeira coluna com a segunda.




I- Política fiscal         ( ) Políticas cambial e comercial


II- Política externa       ( ) Controle da liquidez


III- Política de rendas    ( ) Gastos e arrecadação do governo


IV-Política monetária      ( ) Garantia de renda mínima
a) garantir a expansão econômica e o pleno emprego;
b) ajustar a distribuição de renda de forma justa;
c) minimizar a inflação;
d) equilibrar a balança de pagamentos.
4. Correlacione a primeira coluna com a segunda:



I - Política
                 ( ) Queda generalizada e contínua dos preços
monetária
II - Meta de
                 ( ) Indicador de variação dos preços
inflação
III – Inflação   ( ) Controle da liquidez da economia
IV - Índice de
                 ( ) Alta generalizada e contínua dos preços
Inflação
                 ( ) Nível máximo de inflação que o país
V – Deflação
                 espera alcançar
VI - Base        ( ) Indicador que expressa a oferta de moeda
monetária        na economia
5. São objetivos da política fiscal, exceto:




a) função alocativa;

b) função fiscalizadora;

c) função distributiva;

d) função estabilizadora.
6. São considerados princípios da política fiscal, exceto:




a) eqüidade;

b) abrangência;

c) progressividade;

d) neutralidade;

e) simplicidade.
7. Assinale a alternativa correta:
 a) política externa é aquela que afeta a garantia de
   renda mínima das famílias;
 b) a política fiscal tem como objetivo o controle da
   liquidez da economia;
 c) o Programa de Garantia de Preços Mínimos é um
   exemplo de política comercial;
 d) o controle da inflação é uma das metas da política
   fiscal;
 e) o controle da quantidade de dinheiro que circula
   na economia é uma das características da
   economia monetária.
8. São objetivos da política externa, exceto:




a) manter o equilíbrio da balança de pagamentos;
b) proteger setores em desenvolvimento;
c) promover a liquidez dos mercados externos;
d) desenvolver relações comerciais com outros países.
9. Com relação ao sistema cambial do Brasil, pode-se dizer que:

a) de um sistema de câmbio livre, visando a manter a taxa de
  câmbio, passou-se para um sistema de bandas cambiais, logo
  substituído por um sistema de câmbio fixo;
 b) se passou, de uma política de câmbio fixo, com a moeda
  nacional subvalorizada, para um sistema cambial administrado,
  sem a adoção de qualquer outro regime entre eles;
c) de um sistema de intervenção no mercado cambial, passou-se a
  um sistema de câmbio flutuante;
d) em nenhum momento adotou-se uma política de banda
  cambial;
e) se passou, abruptamente, de uma taxa de câmbio variável, com
  a moeda nacional sobrevalorizada, para um sistema de câmbio
  fixo.
10. São exemplos da política de rendas, exceto:



a) Bolsa Família;

b) Política Salarial;

c) Programas de Renda Mínima;

d) Programa Brasil Sorridente;

e) Política de Preços Mínimos.
Questões discursivas

1. O que é e qual a finalidade do depósito compulsório?
2. Qual é a base monetária que o Banco Central usa para
   controlar a oferta total de moedas no país? Justifique.
 3. O que é poupança interna? Como ela afeta o
   crescimento do país?
4. Qual a diferença entre o Resultado Fiscal Primário e o
   Resultado Fiscal Nominal?
5. Qual a diferença entre a Política Cambial e a Política
   Comercial?
INDICADORES ECONÔMICOS
   Os reflexos da política econômica de um país são
expressos por indicadores econômicos, que formam
um conjunto de dados que dão uma idéia da situação
   econômica em determinado período de tempo.
    Também são conhecidos como indicadores de
    conjuntura e podem ser utilizados nas análises
 econômicas isoladamente ou de forma combinada.
INDICADORES ECONÔMICOS
Os principais indicadores econômicos são:

 Produto Interno Bruto (PIB);
 Produto Nacional Bruto (PNB);
 Índice de inflação;
 Taxa de Câmbio, e
 Taxa Selic.
Produto Interno Bruto (PIB)

 O PIB corresponde à soma de tudo o que é produzido
   dentro de um espaço geográfico, em determinado
   período de tempo, independentemente de quem o
     produziu, seja agente econômico nacional ou
                      estrangeiro.
 Geralmente, o período de tempo utilizado na
 apuração do PIB é de um ano, mas pode ser trimestrais
 e semestrais.
 O PIB pode ser calculado pela ótica da produção, da
               renda ou do dispêndio.
Cálculo do PIB pela ÓTICA DA PRODUÇÃO


 Na produção de um automóvel são utilizadas várias
  peças e componentes, como pneus, amortecedores,
      rodas, motor, etc. Para o cálculo do PIB ou se
 consideram os valores desses componentes, OU do
  automóvel pronto. Não podem ser consideradas as
 duas escolhas ao mesmo tempo, sob pena de PIB ficar
                artificialmente inchado.
Cálculo do PIB pela ÓTICA DA PRODUÇÃO


  Quando for considerado o valor do bem pronto para o
   consumo, dizemos que o PIB é um valor agregado
  dos bens e serviços finais produzidos dentro de um
                   espaço geográfico.
Cálculo do PIB pela ÓTICA DA RENDA


 Pela ótica da renda, o que ocorre é que todo o valor
adicionado acaba nas mãos de alguém, seja de um
trabalhador (salário), de um empresário (lucro) ou
do governo (impostos), logo, é calculado a partir das
remunerações pagas sob a forma de salários, aluguéis,
  juros (é uma função indireta dos investimentos) e
lucros, levando-se em conta, também, a depreciação
    do capital. Depois dessa soma subtraem-se os
                       subsídios.
Cálculo do PIB pela ÓTICA DO DISPÊNDIO
   Diz respeito à maneira com que toda a riqueza gerada
   em uma economia é gasta, esse indicador econômico é
       apurado a partir dos gastos das famílias e dos
     governos, somados às variações dos estoques, da
    formação bruta de capital fixo e das exportações,
   menos importações de mercadorias e serviços. O PIB
      assim obtido é também conhecido por Despesa
                      Interna Bruta.
Uma equação muito conhecido nas salas de aula de
 economia, é a seguinte:

 Y = C + G + I + (X – M)


 onde Y = PIB,
     C = Consumo das famílias,
     G = Consumo do governo,
     I = Investimento,
    X = Exportações,
     M = Importações.
Na produção de um pão. Como calcularíamos o PIB gerado
  pela produção de um pãozinho?
 Em um sistema de produção simples, primeiro colhe-se o
  trigo, que é vendido ao moageiro por 400 unidades de
  dinheiro. (u.d)
Após moer o trigo, o moageiro vende a farinha para o padeiro
  por 700 u.d.,
que produz e vende os pães por 1500 u.d.
tendo ainda que pagar um imposto incidente sobre a venda de
  pães de 10% sobre o valor
Vejamos agora, o resultado do PIB pelas óticas da
produção e da renda   :
Origem dos fatores de produçãode
 No cálculo do PIB, ignora-se a origem dos fatores
  produção, levando-se em conta apenas o seu local de
  estabelecimento fixo, ou seja, tudo o que as empresas
  estrangeiras produzem aqui no Brasil entra no
  cálculo do PIB.
 Enquanto, que o dinheiro que os brasileiros ganham
  no exterior não faz parte do PIB. Para esse caso,
  existe um outro conceito, o de Produto Nacional
  Bruto, como veremos a seguir.
Produto Nacional Bruto (PNB)
 Se o PIB considera o que foi feito dentro de um país, o
  PNB considera, para seu cálculo, o que foi produzido
  pelos agentes econômicos nacionais, fora do país, em
                qualquer parte do mundo.
Por exemplo, se uma empresa brasileira
  constrói uma estrada na Inglaterra, o
faturamento relativo a essa estrada entra
   no PNB (produto de uma empresa
brasileira, em qualquer parte do mundo),
 mas não entra no PIB (não foi feito no
                 Brasil).
 Por outro lado, se a grife italiana Gucci
 vende uma bolsa no Brasil, o valor da
venda entra no PIB brasileiro, mas não
        no PNB de nosso país.

  Em geral, os países desenvolvidos
 possuem um PNB maior que o PIB, ao
 contrário que acontece com países em
          desenvolvimento.
A fórmula para o cálculo do PNB a partir
           do PIB é a seguinte:

             PNB = PIB + RLRE− RLEE

 onde:
 PNB = Produto Nacional Bruto
 PIB = Produto Interno Bruto
 RLRE = Renda Líquida Recebida do Exterior
 RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior
 O comportamento do PIB é um dos
indicativos da saúde econômica de um
 país, além de influenciar, dentre outras
 coisas, a determinação do risco país e a
      cotação de papéis no mercado
              internacional.
Risco-país
É a possibilidade de perdas em razão da situação
 econômica e política do país onde se realizou o
                   investimento.
EXERCÍCIOS

 EXERCÍCIO 1 – PIB

 EXERCÍCIO 2 – PND


 EXERCÍCIO 3 – PND
Índices de inflação

 Os índices de inflação correspondem à média das
variações dos preços dos produtos consumidos pelas
  famílias, das várias faixas de renda, em diversas
                  regiões brasileiras.
 exemplo: uma família onde cada pessoa tem
  hábitos de consumo diferentes, onde,O pai
  compra os seus ternos, a mãe, os vestidos, a
  filha, a maquiagem, todos esses produtos
  variam de preços. Com isso, cada pessoa "gera"
  a sua própria inflação.
 Da mesma forma, as cidades e regiões do país
  consomem artigos diferentes ou
  quantidades diferentes dos mesmos
  artigos. E, para se apurar a inflação, os
  órgãos responsáveis fazem médias de
  consumo das famílias, e, por extensão, das
  cidades, regiões etc.

 No Brasil, são vários os índices de inflação, cada um
  mostrando a variação dos preços em determinada
  região ou segmento. Quando o índice é positivo,
  dizemos que houve inflação, e quando é negativo,
  chamamos de deflação.
 Sobre deflação, vale observar que pode parecer ótimo
  que haja deflação. Afinal, quem não quer que os preços
  caiam? Mas a persistência de uma deflação pode
  representar estagnação ou retração da economia.

 No Brasil, existem vários índices que registram a
inflação. Isto acontece porque o nosso país, além de
     possuir dimensões continentais e grande
diversidade de riquezas e atividades, durante anos
   foi obrigado a conviver com uma inflação muito
 elevada, e, para acompanhá-la, vários índices foram
                       criados.
Os índices de inflação podem ser divididos em
             dois grandes grupos

 Índices de preços ao consumidor (IPC)
 Índices Gerais de Preços (IGP)
Índices de preços ao consumidor
 Possuem cobertura nacional, sendo apurados pelo Instituto
  Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e dividem-se
                 em duas categorias, a saber:

 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

     Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

 É o índice oficial adotado no Brasil, por ser considerado um
  indicador relevante do ponto de vista da política monetária.
É mais abrangente, mais amplo, verifica a variação dos preços
   dos produtos consumidos pelas famílias que possuem renda
  entre 1 e 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas
      de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto
  Alegre,Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, município
                         de Goiânia e DF
Por essa razão, o IPCA foi escolhido pelo Conselho
 Monetário Nacional como referência para o sistema
 de metas de inflação, que começou a valer a partir de
                     junho de 1999.

Meta de Inflação é o nível máximo de inflação que o
  país pode ter ou, em outras palavras, é o que o país
       persegue em termos de inflação máxima.
Índice Nacional de Preços ao
        Consumidor (INPC).
Já o INPC é muito utilizado nos dissídios salariais, por
      representar a variação de preços das famílias que
      ganham até 6 salários mínimos, cujo chefe de
    família é assalariado em sua ocupação principal e
    residente nas áreas urbanas, faixa onde se situa a
          maioria dos trabalhadores brasileiros.
Índices Gerais de Preços
 Os Índices Gerais de Preços são apurados pela Fundação
   Getulio Vargas (FGV), e também se dividem em duas
                        categorias:

 Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M),


Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna
  (IGP-DI).
 A "família IGP" é muito utilizada no mercado
 financeiro, foi concebida para balizar as correções
  de alguns títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e
 Depósitos Bancários com renda pós-fixada acima de
                        um ano.

 Posteriormente passou a ser o índice utilizado para a
 correção de contratos de aluguel e como indexador
       de algumas tarifas, como energia elétrica.
 O IGP-DI é o mais antigo dos índices de preços
    brasileiros em nível nacional, ele data de 1944,
       abrangendo 12 regiões metropolitanas.
  O IGP-M analisa as mesmas variações de preços
  consideradas no IGP-DI, ou seja o Índice de Preços
 por Atacado (IPA), que tem peso de 60% do índice, o
Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso
   de 30%, e o Índice Nacional Custo de Construção
        (LNCC), representando 10% do IGP-M.
 O que difere o IGP-M e o IGP-DI é que as variações de
  preços consideradas pelo IGP-M referem ao período
    do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês em
 referência, e o IGP-DI refere-se a período do dia 1º ao
             dia 30 do mês em referência.
Taxa de Câmbio
 Taxa de câmbio é o valor que a moeda de um país
        possui em relação a outra moeda.

 Além de conhecer o conceito da taxa de câmbio, é
importante conhecer também o conceito de Mercado
  de Câmbio e relembrar o de Política Cambial.
Mercado de câmbio
 É o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre
      os agentes autorizados pelo BACEN e seus clientes.

 agentes autorizados: bancos, corretoras, distribuidoras,
  agências de turismo, etc.
 O ambiente pode ser físico ou virtual, pois as trocas de
  moeda podem ser feitas também por meio eletrônico, sem a
  presença física dos participantes
Política cambial
 É o conjunto de medidas e ações do governo que influem
    no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de
                           câmbio.
 A taxa de câmbio, apesar do nome, não é uma taxa (um
  percentual), é um valor.
 Existe a taxa de compra e a taxa de venda. É importante
  notar que a compra e a venda de moeda ocorrem sob a ótica
  dos agentes autorizados, não sob a ótica da pessoa física ou
  jurídica que compra ou vende.
 Quando falamos em "dólar de compra", por
  exemplo, estamos nos referindo ao valor pelo qual um
  agente financeiro (banco, casa de câmbio etc.) compra
  a moeda.
 E quando se fala em "dólar de venda", estamos
  falando do valor pelo qual o agente financeiro vende a
  moeda.
 Existem ainda três expressões bastante difundidas
  quando se fala de câmbio: câmbio comercial, do
  câmbio turismo e do câmbio paralelo.
Câmbio comercial
 o câmbio comercial é também chamado de câmbio
 livre. Nesse mercado, são realizadas as operações:

 Decorrentes de comércio exterior, ou seja, de
 exportação e importação;

 Relacionadas às atividades dos governos, nas esferas
 federal, estadual e municipal.
 Relativas aos investimentos estrangeiros no país e aos
 empréstimos a residentes sujeitos a registro no Banco
 Central;

 Referentes aos pagamentos e recebimentos de serviços.
Câmbio turismo
Também chamado de câmbio flutuante. Apesar de
   consagrado, o termo turismo é utilizado de forma
  inadequada, pois, além das operações relativas a
 compra e venda de moeda estrangeira para o turismo
 internacional, nesse mercado, podem ser realizadas
   transferências não relacionadas ao turismo, tais
     como doações, heranças, aposentadorias e
 pensões, tratamento de saúde, contribuições etc.
Câmbio paralelo

É também chamado de câmbio negro, sendo o mercado
            ilegal de divisas estrangeiras.
Regime cambial ou Sistema cambial
 Se referem ao grau de intervenção da autoridade
      monetária do país no mercado de câmbio.

            São três os regimes cambiais:
               flutuante, fixo e misto.

 No Brasil vigora o regime de câmbio flutuante, ou
 seja, a cotação da moeda estrangeira flutua, conforme
            o comportamento do mercado.
 No regime de câmbio fixo, como o próprio nome indica, a
  cotação é permanente, foi o que ocorreu na Argentina.
          Durante muitos anos 1 peso valia 1 dólar.

  Já nos regimes mistos, como o de bandas cambiais, as
    cotações podem flutuar dentro de determinado
intervalo. No foi adotado no Brasil quando da implantação
   do Plano Real, em 1994, e vigorou até o início de 1999,
   quando passou a adotar o regime de câmbio flutuante.
Taxa Selic
    É a taxa média ponderada e ajustada das operações de
    financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos
                            federais.
 Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
 Representa o serviço coordenado pelo BACEN, destinado à
   custódia de títulos públicos federais e de títulos públicos
     estaduais e municipais emitidos até 1992, bem como ao
     registro e à liquidação de operações com os referidos
                             títulos
 Selic Meta, ou Taxa Básica de Juros, é o objetivo que as
 autoridades perseguirão para a taxa Selic, num determinado
 período de tempo.

 Ela é definida mensalmente pelo Comitê de Política
 Monetária do Banco Central (Copom).

 É a partir dessa taxa é que o governo vai oferecer ao mercado
 os seus títulos. Caberá ao mercado aceitá-la, ou não.
Viés
 significa tendência, direção. Indica o que pode acontecer
 entre uma reunião e outra do Copom

 Na prática o viés dá poderes ao presidente do BACEN para
 fixar, antes da próxima reunião do Copom, um novo valor
 para a taxa Selic no sentido do viés.
Tipos de viés
• De baixa: o presidente do BACEN pode mover a taxa para
  baixo.

• De alta: o presidente do BACEN pode mover a taxa para cima
  a qualquer momento.

• Neutro ou sem viés: a taxa permanece a mesma até a
  próxima reunião.
Fatores externos e internos que influenciam o
                        Copom
 No âmbito internacional, leva-se em conta o nível de
  instabilidade/estabilidade, principalmente das economias
  emergentes (Argentina, Chile, China, Índia, países do
  Sudeste Asiático, entre outras), e da economia dos Estados
  Unidos.
 Como o Brasil depende de capitais externos para financiar
  sua dívida, nossa taxa de juros terá que ser sempre maior do
  que a americana para atrair esses capitais para o nosso país.
 No âmbito interno, são avaliados os indicadores de preço,
 que mostram o comportamento da inflação no passado. Mas
 o Copom, tem como principal preocupação o
 comportamento futuro da inflação. Por isso, os
 integrantes do comitê também avaliam o comportamento de
 itens que podem impactar a trajetória da inflação no futuro,
 como, por exemplo, o preço do barril do petróleo, tarifas
 públicas, períodos de safra-entressafra, entre outros.
 O Copom também pode levar em conta na hora de baixar a
   taxa Selic o nível de consumo da sociedade. Em outras
  palavras, se as pessoas estiverem indo muito às compras, o
   BACEN pode elevar a taxa básica de juros para conter o
 consumo e estimular a poupança com taxas de juros mais
  altas, os crediários também ficam mais pesados na hora de
   pagar. E, ao mesmo tempo, a remuneração das aplicações
                  financeiras fica mais atraente.
Slide unid 1-_nocoes_fin_e_econ_-__merc_capitais (1)

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Crimes ambientais
Crimes ambientaisCrimes ambientais
Crimes ambientais
 
PACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDEPACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDE
 
Politicas e programas de saude
Politicas e programas de saudePoliticas e programas de saude
Politicas e programas de saude
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saude Vigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
A questão agrária no brasil
A questão agrária no brasilA questão agrária no brasil
A questão agrária no brasil
 
Aula de sus 01
Aula de sus 01Aula de sus 01
Aula de sus 01
 
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
 
Orientação Técnica Educação Fiscal
Orientação Técnica Educação FiscalOrientação Técnica Educação Fiscal
Orientação Técnica Educação Fiscal
 
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
 
Conselhos e Conferências de Saúde
Conselhos e Conferências de SaúdeConselhos e Conferências de Saúde
Conselhos e Conferências de Saúde
 
ALGUNS INDICADORES SOCIAIS
ALGUNS INDICADORES SOCIAISALGUNS INDICADORES SOCIAIS
ALGUNS INDICADORES SOCIAIS
 
Resumo Lei 8080 para Concursos
Resumo Lei 8080 para ConcursosResumo Lei 8080 para Concursos
Resumo Lei 8080 para Concursos
 
Urbanização Mundial e Brasileira
Urbanização Mundial e BrasileiraUrbanização Mundial e Brasileira
Urbanização Mundial e Brasileira
 
Introdução à Economia
Introdução à EconomiaIntrodução à Economia
Introdução à Economia
 
Aula de sus
Aula de susAula de sus
Aula de sus
 
Historico sus
Historico susHistorico sus
Historico sus
 
4 revolucao industrial
4 revolucao industrial4 revolucao industrial
4 revolucao industrial
 
Exercicios lei 8080/90
Exercicios lei 8080/90Exercicios lei 8080/90
Exercicios lei 8080/90
 
Saneamento Básico e Saúde Pública
Saneamento Básico e Saúde PúblicaSaneamento Básico e Saúde Pública
Saneamento Básico e Saúde Pública
 
Geografia da População
Geografia da PopulaçãoGeografia da População
Geografia da População
 

Andere mochten auch

Resultado primário e resultado nominal
Resultado primário e resultado nominalResultado primário e resultado nominal
Resultado primário e resultado nominalCharlieteMesquita
 
Política Monetária
Política MonetáriaPolítica Monetária
Política MonetáriaDiego Lopes
 
Mercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespaMercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespaJoão Guthemberg
 
Sistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacionalSistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacionalPaula Querino
 
Apresentação politica monetária
Apresentação politica monetáriaApresentação politica monetária
Apresentação politica monetáriaIvanildo Moreira
 

Andere mochten auch (6)

Resultado primário e resultado nominal
Resultado primário e resultado nominalResultado primário e resultado nominal
Resultado primário e resultado nominal
 
Política Monetária
Política MonetáriaPolítica Monetária
Política Monetária
 
Mercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespaMercado de capitais bovespa
Mercado de capitais bovespa
 
Introdução ao Mercado de Capitais
Introdução ao Mercado de CapitaisIntrodução ao Mercado de Capitais
Introdução ao Mercado de Capitais
 
Sistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacionalSistema financeiro nacional
Sistema financeiro nacional
 
Apresentação politica monetária
Apresentação politica monetáriaApresentação politica monetária
Apresentação politica monetária
 

Ähnlich wie Slide unid 1-_nocoes_fin_e_econ_-__merc_capitais (1)

Macroeconomia -aula 1
Macroeconomia -aula  1Macroeconomia -aula  1
Macroeconomia -aula 1Na Silva
 
Políticas Econômicas x Crises Econômicas
Políticas Econômicas x Crises EconômicasPolíticas Econômicas x Crises Econômicas
Políticas Econômicas x Crises EconômicasDeysiane Cunha
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAmanda Pontar
 
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.pptAula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.pptEduardoGyn
 
Administração financeira e orçamentária
Administração financeira e orçamentáriaAdministração financeira e orçamentária
Administração financeira e orçamentáriaLindomar Pereira
 
Administração financeira e orçamentária pg176
Administração financeira e orçamentária pg176Administração financeira e orçamentária pg176
Administração financeira e orçamentária pg176kisb1337
 
Política fiscal e monetária
Política fiscal e monetáriaPolítica fiscal e monetária
Política fiscal e monetáriaUsuarioManeiro
 
Fundamentos da teor. macr aula 1
Fundamentos da teor. macr aula 1Fundamentos da teor. macr aula 1
Fundamentos da teor. macr aula 1Joao Paulo
 
INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptx
INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptxINTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptx
INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptxThaynaSoares7
 
Segundo exercício para engenharia
Segundo exercício para engenhariaSegundo exercício para engenharia
Segundo exercício para engenhariaJacob Ackles
 
Transparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.ppt
Transparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.pptTransparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.ppt
Transparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.pptSibeleLeandraPennaSi
 
ECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.ppt
ECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.pptECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.ppt
ECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.pptMairaLuizaSpanholi
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxEricAraujo24
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxEricAraujo24
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxEricAraujo24
 

Ähnlich wie Slide unid 1-_nocoes_fin_e_econ_-__merc_capitais (1) (20)

Macroeconomia -aula 1
Macroeconomia -aula  1Macroeconomia -aula  1
Macroeconomia -aula 1
 
Políticas Econômicas x Crises Econômicas
Políticas Econômicas x Crises EconômicasPolíticas Econômicas x Crises Econômicas
Políticas Econômicas x Crises Econômicas
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomia
 
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.pptAula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
 
Aula 04.pptx
Aula 04.pptxAula 04.pptx
Aula 04.pptx
 
Introdução às Análises Macroeconômicas
Introdução às Análises MacroeconômicasIntrodução às Análises Macroeconômicas
Introdução às Análises Macroeconômicas
 
Macro, politicas inflacionarias.
Macro, politicas inflacionarias.Macro, politicas inflacionarias.
Macro, politicas inflacionarias.
 
Administração financeira e orçamentária
Administração financeira e orçamentáriaAdministração financeira e orçamentária
Administração financeira e orçamentária
 
Política fiscal e monetária
Política fiscal e monetáriaPolítica fiscal e monetária
Política fiscal e monetária
 
Administração financeira e orçamentária pg176
Administração financeira e orçamentária pg176Administração financeira e orçamentária pg176
Administração financeira e orçamentária pg176
 
Política fiscal e monetária
Política fiscal e monetáriaPolítica fiscal e monetária
Política fiscal e monetária
 
Fundamentos da teor. macr aula 1
Fundamentos da teor. macr aula 1Fundamentos da teor. macr aula 1
Fundamentos da teor. macr aula 1
 
Aula 03.pptx
Aula 03.pptxAula 03.pptx
Aula 03.pptx
 
INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptx
INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptxINTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptx
INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 2.pptx
 
Segundo exercício para engenharia
Segundo exercício para engenhariaSegundo exercício para engenharia
Segundo exercício para engenharia
 
Transparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.ppt
Transparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.pptTransparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.ppt
Transparências - ECONOMIA Micro e Macro - Parte II.ppt
 
ECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.ppt
ECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.pptECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.ppt
ECONOMIA MICROeconomia E MACROeconomia.ppt
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
 

Mehr von José Mota

A introducao e
A   introducao eA   introducao e
A introducao eJosé Mota
 
Calculos e massas
Calculos e massasCalculos e massas
Calculos e massasJosé Mota
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoJosé Mota
 
Economia política do bem público
Economia política do bem públicoEconomia política do bem público
Economia política do bem públicoJosé Mota
 
Introducaoanalise
IntroducaoanaliseIntroducaoanalise
IntroducaoanaliseJosé Mota
 
Matrix glitcher tutorial
Matrix glitcher tutorialMatrix glitcher tutorial
Matrix glitcher tutorialJosé Mota
 

Mehr von José Mota (9)

A introducao e
A   introducao eA   introducao e
A introducao e
 
Ligacoes
LigacoesLigacoes
Ligacoes
 
Calculos e massas
Calculos e massasCalculos e massas
Calculos e massas
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Economia política do bem público
Economia política do bem públicoEconomia política do bem público
Economia política do bem público
 
Lista enc
Lista encLista enc
Lista enc
 
Introducaoanalise
IntroducaoanaliseIntroducaoanalise
Introducaoanalise
 
Tutorial
TutorialTutorial
Tutorial
 
Matrix glitcher tutorial
Matrix glitcher tutorialMatrix glitcher tutorial
Matrix glitcher tutorial
 

Kürzlich hochgeladen

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 

Slide unid 1-_nocoes_fin_e_econ_-__merc_capitais (1)

  • 1.
  • 3. NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS Definição: “Economia é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos” (Paul Samuelson).
  • 4. POLÍTICA ECONÔMICA Definição: “...é a intervenção do governo na economia com o objetivo de manter elevados níveis de emprego e elevadas taxas de crescimento econômico com estabilidade de preços” (Amauri Patrick Gremaud).
  • 5. FUNÇÕES DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS  Função Alocativa;  Função Distributiva;  Função Estabilizadora.
  • 6. FORMAS DE POLÍTICAS ECONÔMICAS  Política Monetária;  Política Fiscal;  Política Cambial;
  • 7. POLÍTICA MONETÁRIA “Pode ser definida como o controle da oferta de moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Alternativamente, pode também ser definida como a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de controlar a liquidez do sistema econômico” (Lopes & Rossetti)
  • 8. O BANCO CENTRAL E A POLÍTICA MONETÁRIA O BACEN é o órgão que controla a oferta monetária no país e os assuntos a ela relacionados.
  • 9. A EMISSÃO MONETÁRIA  É uma das alternativas de financiar o déficit do setor público.
  • 10. FUNÇÕES DO BACEN  Controlar a oferta monetária. Possui o monopólio da emissão da moeda nacional;  Zelar pelo valor da moeda nacional;  Regular e fiscalizar o sistema financeiro
  • 11. INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MONETÁRIA - Controle das taxas de juros (Taxa Selic); - Fixação da Taxa de Reservas (Reservas Compulsórias); - Redesconto ou Empréstimos de Liquidez; - As Operações de Mercado Aberto (Open Market); - Persuasão Moral.
  • 12. POLÍTICA FISCAL “É a política de receitas e despesas do governo. Envolve a definição e a aplicação da carga tributária exercita sobre os agentes econômicos, bem como a definição dos gastos do governo, que tem como base os tributos captados” (Eduardo Fortuna).
  • 13. OBJETIVOS DA POLÍTICA FISCAL  Função distributiva - Corresponde à função do governo em arrecadar impostos (reduzir a renda) de determinadas classes sociais ou regiões para transferi- los a outras.
  • 14. OBJETIVOS DA POLÍTICA FISCAL  Função estabilizadora – aumentar o nível de emprego e obter crescimento econômico com estabilidade de preços.
  • 15. OBJETIVOS DA POLÍTICA FISCAL  Função alocativa – tem-se a ação do governo complementando a ação do mercado no que diz respeito à alocação de recursos na economia.
  • 16. POLÍTICA EXTERNA Representam o conjunto de medidas que tem por objetivo manter o equilíbrio de balanço de pagamento a outros países, protegendo setores em desenvolvimento e desenvolver relações comerciais internacionais.
  • 17. DIVISÃO DA POLÍTICA EXTERNA Política Cambial  Baseada na administração da taxa de câmbio e no controle das Operações cambiais e devem ser cuidadosamente administrada no que tange ao seu impacto sobre a política monetária (exportações e importações).  Atualmente no Brasil é utilizado o sistema de cambio flutuante (desde de 1999 início Plano Real).
  • 18. DIVISÃO DA POLÍTICA EXTERNA Política Comercial  É o conjunto de medidas que afetam o comércio do Brasil com os outros países, através de adoção de cotas, abertura de linhas de crédito para importação e exportação.  Cotas – limites quantitativos para importação.
  • 19. POLÍTICA DE RENDAS  Conjunto de medidas em que o Governo exerce controle direto sobre os preços-chaves da economia como: salários, depreciação, lucros, dividendos, produtos intermediários e finais.
  • 20. EXEMPLOS DE POLÍTICA DE RENDAS DO BRASIL  A política de preços mínimos – utilizada na área rural que garante um preço mínimo aos produtos agropecuários  Política de controle de preços;  Política Salarial;  Programa de renda mínima.
  • 21. SINERGIA DAS POLÍTICAS As medidas adotadas no âmbito de cada uma dessas políticas – monetária, fiscal, externa e de renda – acabam influenciando as demais e gerando reflexo na área de atuação de cada uma delas.
  • 22. Veja um exemplo dessa inter-relação:  Quando ocorre uma queda na taxa de juros (política monetária), essa queda pode influir na cotação do câmbio (política externa), pois o país ficará menos atrativo ao capitais estrangeiros. Por outro lado, o recuo das taxas de juros poderá aquecer a economia (política de expansão), mas também incentivará o consumo, levando as pressões inflacionárias (política monetária)
  • 23. EXERCÍCIOS  1. Política econômica é o conjunto de medidas tomadas pelo governo de um país com os objetivos de promover o desenvolvimento econômico, o pleno emprego, o equilíbrio do volume financeiro das transações econômicas com o exterior dentre outros. Ela pode ser chamada de estabilização conjuntural quando a intenção do governo é: a) combater a escassez de produtos; b) modificar a estrutura econômica do país; c) acelerar o desenvolvimento econômico; d) extinguir ou criar empresas públicas; e) alterar a distribuição de rendas.
  • 24. 2. Correlacione a primeira coluna com a segunda. I- Política fiscal ( ) Políticas cambial e comercial II- Política externa ( ) Controle da liquidez III- Política de rendas ( ) Gastos e arrecadação do governo IV-Política monetária ( ) Garantia de renda mínima
  • 25. a) garantir a expansão econômica e o pleno emprego; b) ajustar a distribuição de renda de forma justa; c) minimizar a inflação; d) equilibrar a balança de pagamentos.
  • 26. 4. Correlacione a primeira coluna com a segunda: I - Política ( ) Queda generalizada e contínua dos preços monetária II - Meta de ( ) Indicador de variação dos preços inflação III – Inflação ( ) Controle da liquidez da economia IV - Índice de ( ) Alta generalizada e contínua dos preços Inflação ( ) Nível máximo de inflação que o país V – Deflação espera alcançar VI - Base ( ) Indicador que expressa a oferta de moeda monetária na economia
  • 27. 5. São objetivos da política fiscal, exceto: a) função alocativa; b) função fiscalizadora; c) função distributiva; d) função estabilizadora.
  • 28. 6. São considerados princípios da política fiscal, exceto: a) eqüidade; b) abrangência; c) progressividade; d) neutralidade; e) simplicidade.
  • 29. 7. Assinale a alternativa correta: a) política externa é aquela que afeta a garantia de renda mínima das famílias; b) a política fiscal tem como objetivo o controle da liquidez da economia; c) o Programa de Garantia de Preços Mínimos é um exemplo de política comercial; d) o controle da inflação é uma das metas da política fiscal; e) o controle da quantidade de dinheiro que circula na economia é uma das características da economia monetária.
  • 30. 8. São objetivos da política externa, exceto: a) manter o equilíbrio da balança de pagamentos; b) proteger setores em desenvolvimento; c) promover a liquidez dos mercados externos; d) desenvolver relações comerciais com outros países.
  • 31. 9. Com relação ao sistema cambial do Brasil, pode-se dizer que: a) de um sistema de câmbio livre, visando a manter a taxa de câmbio, passou-se para um sistema de bandas cambiais, logo substituído por um sistema de câmbio fixo; b) se passou, de uma política de câmbio fixo, com a moeda nacional subvalorizada, para um sistema cambial administrado, sem a adoção de qualquer outro regime entre eles; c) de um sistema de intervenção no mercado cambial, passou-se a um sistema de câmbio flutuante; d) em nenhum momento adotou-se uma política de banda cambial; e) se passou, abruptamente, de uma taxa de câmbio variável, com a moeda nacional sobrevalorizada, para um sistema de câmbio fixo.
  • 32.
  • 33. 10. São exemplos da política de rendas, exceto: a) Bolsa Família; b) Política Salarial; c) Programas de Renda Mínima; d) Programa Brasil Sorridente; e) Política de Preços Mínimos.
  • 34. Questões discursivas 1. O que é e qual a finalidade do depósito compulsório? 2. Qual é a base monetária que o Banco Central usa para controlar a oferta total de moedas no país? Justifique. 3. O que é poupança interna? Como ela afeta o crescimento do país? 4. Qual a diferença entre o Resultado Fiscal Primário e o Resultado Fiscal Nominal? 5. Qual a diferença entre a Política Cambial e a Política Comercial?
  • 35. INDICADORES ECONÔMICOS Os reflexos da política econômica de um país são expressos por indicadores econômicos, que formam um conjunto de dados que dão uma idéia da situação econômica em determinado período de tempo. Também são conhecidos como indicadores de conjuntura e podem ser utilizados nas análises econômicas isoladamente ou de forma combinada.
  • 36. INDICADORES ECONÔMICOS Os principais indicadores econômicos são:  Produto Interno Bruto (PIB);  Produto Nacional Bruto (PNB);  Índice de inflação;  Taxa de Câmbio, e  Taxa Selic.
  • 37. Produto Interno Bruto (PIB)  O PIB corresponde à soma de tudo o que é produzido dentro de um espaço geográfico, em determinado período de tempo, independentemente de quem o produziu, seja agente econômico nacional ou estrangeiro.  Geralmente, o período de tempo utilizado na apuração do PIB é de um ano, mas pode ser trimestrais e semestrais.  O PIB pode ser calculado pela ótica da produção, da renda ou do dispêndio.
  • 38. Cálculo do PIB pela ÓTICA DA PRODUÇÃO Na produção de um automóvel são utilizadas várias peças e componentes, como pneus, amortecedores, rodas, motor, etc. Para o cálculo do PIB ou se consideram os valores desses componentes, OU do automóvel pronto. Não podem ser consideradas as duas escolhas ao mesmo tempo, sob pena de PIB ficar artificialmente inchado.
  • 39. Cálculo do PIB pela ÓTICA DA PRODUÇÃO Quando for considerado o valor do bem pronto para o consumo, dizemos que o PIB é um valor agregado dos bens e serviços finais produzidos dentro de um espaço geográfico.
  • 40. Cálculo do PIB pela ÓTICA DA RENDA Pela ótica da renda, o que ocorre é que todo o valor adicionado acaba nas mãos de alguém, seja de um trabalhador (salário), de um empresário (lucro) ou do governo (impostos), logo, é calculado a partir das remunerações pagas sob a forma de salários, aluguéis, juros (é uma função indireta dos investimentos) e lucros, levando-se em conta, também, a depreciação do capital. Depois dessa soma subtraem-se os subsídios.
  • 41. Cálculo do PIB pela ÓTICA DO DISPÊNDIO Diz respeito à maneira com que toda a riqueza gerada em uma economia é gasta, esse indicador econômico é apurado a partir dos gastos das famílias e dos governos, somados às variações dos estoques, da formação bruta de capital fixo e das exportações, menos importações de mercadorias e serviços. O PIB assim obtido é também conhecido por Despesa Interna Bruta.
  • 42. Uma equação muito conhecido nas salas de aula de economia, é a seguinte:  Y = C + G + I + (X – M) onde Y = PIB, C = Consumo das famílias, G = Consumo do governo, I = Investimento, X = Exportações, M = Importações.
  • 43. Na produção de um pão. Como calcularíamos o PIB gerado pela produção de um pãozinho? Em um sistema de produção simples, primeiro colhe-se o trigo, que é vendido ao moageiro por 400 unidades de dinheiro. (u.d) Após moer o trigo, o moageiro vende a farinha para o padeiro por 700 u.d., que produz e vende os pães por 1500 u.d. tendo ainda que pagar um imposto incidente sobre a venda de pães de 10% sobre o valor
  • 44. Vejamos agora, o resultado do PIB pelas óticas da produção e da renda :
  • 45. Origem dos fatores de produçãode  No cálculo do PIB, ignora-se a origem dos fatores produção, levando-se em conta apenas o seu local de estabelecimento fixo, ou seja, tudo o que as empresas estrangeiras produzem aqui no Brasil entra no cálculo do PIB.  Enquanto, que o dinheiro que os brasileiros ganham no exterior não faz parte do PIB. Para esse caso, existe um outro conceito, o de Produto Nacional Bruto, como veremos a seguir.
  • 46. Produto Nacional Bruto (PNB) Se o PIB considera o que foi feito dentro de um país, o PNB considera, para seu cálculo, o que foi produzido pelos agentes econômicos nacionais, fora do país, em qualquer parte do mundo.
  • 47. Por exemplo, se uma empresa brasileira constrói uma estrada na Inglaterra, o faturamento relativo a essa estrada entra no PNB (produto de uma empresa brasileira, em qualquer parte do mundo), mas não entra no PIB (não foi feito no Brasil).
  • 48.  Por outro lado, se a grife italiana Gucci vende uma bolsa no Brasil, o valor da venda entra no PIB brasileiro, mas não no PNB de nosso país.  Em geral, os países desenvolvidos possuem um PNB maior que o PIB, ao contrário que acontece com países em desenvolvimento.
  • 49. A fórmula para o cálculo do PNB a partir do PIB é a seguinte: PNB = PIB + RLRE− RLEE  onde:  PNB = Produto Nacional Bruto  PIB = Produto Interno Bruto  RLRE = Renda Líquida Recebida do Exterior  RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior
  • 50.  O comportamento do PIB é um dos indicativos da saúde econômica de um país, além de influenciar, dentre outras coisas, a determinação do risco país e a cotação de papéis no mercado internacional.
  • 51. Risco-país É a possibilidade de perdas em razão da situação econômica e política do país onde se realizou o investimento.
  • 52.
  • 53. EXERCÍCIOS  EXERCÍCIO 1 – PIB  EXERCÍCIO 2 – PND  EXERCÍCIO 3 – PND
  • 54. Índices de inflação Os índices de inflação correspondem à média das variações dos preços dos produtos consumidos pelas famílias, das várias faixas de renda, em diversas regiões brasileiras.
  • 55.  exemplo: uma família onde cada pessoa tem hábitos de consumo diferentes, onde,O pai compra os seus ternos, a mãe, os vestidos, a filha, a maquiagem, todos esses produtos variam de preços. Com isso, cada pessoa "gera" a sua própria inflação.  Da mesma forma, as cidades e regiões do país consomem artigos diferentes ou quantidades diferentes dos mesmos artigos. E, para se apurar a inflação, os órgãos responsáveis fazem médias de consumo das famílias, e, por extensão, das cidades, regiões etc. 
  • 56.  No Brasil, são vários os índices de inflação, cada um mostrando a variação dos preços em determinada região ou segmento. Quando o índice é positivo, dizemos que houve inflação, e quando é negativo, chamamos de deflação.  Sobre deflação, vale observar que pode parecer ótimo que haja deflação. Afinal, quem não quer que os preços caiam? Mas a persistência de uma deflação pode representar estagnação ou retração da economia. 
  • 57.  No Brasil, existem vários índices que registram a inflação. Isto acontece porque o nosso país, além de possuir dimensões continentais e grande diversidade de riquezas e atividades, durante anos foi obrigado a conviver com uma inflação muito elevada, e, para acompanhá-la, vários índices foram criados.
  • 58. Os índices de inflação podem ser divididos em dois grandes grupos  Índices de preços ao consumidor (IPC)  Índices Gerais de Preços (IGP)
  • 59. Índices de preços ao consumidor  Possuem cobertura nacional, sendo apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e dividem-se em duas categorias, a saber: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
  • 60. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) É o índice oficial adotado no Brasil, por ser considerado um indicador relevante do ponto de vista da política monetária. É mais abrangente, mais amplo, verifica a variação dos preços dos produtos consumidos pelas famílias que possuem renda entre 1 e 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre,Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, município de Goiânia e DF
  • 61. Por essa razão, o IPCA foi escolhido pelo Conselho Monetário Nacional como referência para o sistema de metas de inflação, que começou a valer a partir de junho de 1999. Meta de Inflação é o nível máximo de inflação que o país pode ter ou, em outras palavras, é o que o país persegue em termos de inflação máxima.
  • 62. Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Já o INPC é muito utilizado nos dissídios salariais, por representar a variação de preços das famílias que ganham até 6 salários mínimos, cujo chefe de família é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas, faixa onde se situa a maioria dos trabalhadores brasileiros.
  • 63. Índices Gerais de Preços Os Índices Gerais de Preços são apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e também se dividem em duas categorias:  Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI).
  • 64.  A "família IGP" é muito utilizada no mercado financeiro, foi concebida para balizar as correções de alguns títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e Depósitos Bancários com renda pós-fixada acima de um ano.  Posteriormente passou a ser o índice utilizado para a correção de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas, como energia elétrica.
  • 65.  O IGP-DI é o mais antigo dos índices de preços brasileiros em nível nacional, ele data de 1944, abrangendo 12 regiões metropolitanas.  O IGP-M analisa as mesmas variações de preços consideradas no IGP-DI, ou seja o Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem peso de 60% do índice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30%, e o Índice Nacional Custo de Construção (LNCC), representando 10% do IGP-M.
  • 66.  O que difere o IGP-M e o IGP-DI é que as variações de preços consideradas pelo IGP-M referem ao período do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês em referência, e o IGP-DI refere-se a período do dia 1º ao dia 30 do mês em referência.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Taxa de Câmbio  Taxa de câmbio é o valor que a moeda de um país possui em relação a outra moeda.  Além de conhecer o conceito da taxa de câmbio, é importante conhecer também o conceito de Mercado de Câmbio e relembrar o de Política Cambial.
  • 70. Mercado de câmbio  É o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo BACEN e seus clientes.  agentes autorizados: bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo, etc.  O ambiente pode ser físico ou virtual, pois as trocas de moeda podem ser feitas também por meio eletrônico, sem a presença física dos participantes
  • 71. Política cambial  É o conjunto de medidas e ações do governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio.  A taxa de câmbio, apesar do nome, não é uma taxa (um percentual), é um valor.  Existe a taxa de compra e a taxa de venda. É importante notar que a compra e a venda de moeda ocorrem sob a ótica dos agentes autorizados, não sob a ótica da pessoa física ou jurídica que compra ou vende.
  • 72.  Quando falamos em "dólar de compra", por exemplo, estamos nos referindo ao valor pelo qual um agente financeiro (banco, casa de câmbio etc.) compra a moeda.  E quando se fala em "dólar de venda", estamos falando do valor pelo qual o agente financeiro vende a moeda.  Existem ainda três expressões bastante difundidas quando se fala de câmbio: câmbio comercial, do câmbio turismo e do câmbio paralelo.
  • 73. Câmbio comercial  o câmbio comercial é também chamado de câmbio livre. Nesse mercado, são realizadas as operações:  Decorrentes de comércio exterior, ou seja, de exportação e importação;  Relacionadas às atividades dos governos, nas esferas federal, estadual e municipal.
  • 74.  Relativas aos investimentos estrangeiros no país e aos empréstimos a residentes sujeitos a registro no Banco Central;  Referentes aos pagamentos e recebimentos de serviços.
  • 75. Câmbio turismo Também chamado de câmbio flutuante. Apesar de consagrado, o termo turismo é utilizado de forma inadequada, pois, além das operações relativas a compra e venda de moeda estrangeira para o turismo internacional, nesse mercado, podem ser realizadas transferências não relacionadas ao turismo, tais como doações, heranças, aposentadorias e pensões, tratamento de saúde, contribuições etc.
  • 76. Câmbio paralelo É também chamado de câmbio negro, sendo o mercado ilegal de divisas estrangeiras.
  • 77. Regime cambial ou Sistema cambial  Se referem ao grau de intervenção da autoridade monetária do país no mercado de câmbio.  São três os regimes cambiais: flutuante, fixo e misto.  No Brasil vigora o regime de câmbio flutuante, ou seja, a cotação da moeda estrangeira flutua, conforme o comportamento do mercado.
  • 78.  No regime de câmbio fixo, como o próprio nome indica, a cotação é permanente, foi o que ocorreu na Argentina. Durante muitos anos 1 peso valia 1 dólar.  Já nos regimes mistos, como o de bandas cambiais, as cotações podem flutuar dentro de determinado intervalo. No foi adotado no Brasil quando da implantação do Plano Real, em 1994, e vigorou até o início de 1999, quando passou a adotar o regime de câmbio flutuante.
  • 79. Taxa Selic  É a taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais.  Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia.  Representa o serviço coordenado pelo BACEN, destinado à custódia de títulos públicos federais e de títulos públicos estaduais e municipais emitidos até 1992, bem como ao registro e à liquidação de operações com os referidos títulos
  • 80.  Selic Meta, ou Taxa Básica de Juros, é o objetivo que as autoridades perseguirão para a taxa Selic, num determinado período de tempo.  Ela é definida mensalmente pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).  É a partir dessa taxa é que o governo vai oferecer ao mercado os seus títulos. Caberá ao mercado aceitá-la, ou não.
  • 81. Viés  significa tendência, direção. Indica o que pode acontecer entre uma reunião e outra do Copom  Na prática o viés dá poderes ao presidente do BACEN para fixar, antes da próxima reunião do Copom, um novo valor para a taxa Selic no sentido do viés.
  • 82. Tipos de viés • De baixa: o presidente do BACEN pode mover a taxa para baixo. • De alta: o presidente do BACEN pode mover a taxa para cima a qualquer momento. • Neutro ou sem viés: a taxa permanece a mesma até a próxima reunião.
  • 83. Fatores externos e internos que influenciam o Copom  No âmbito internacional, leva-se em conta o nível de instabilidade/estabilidade, principalmente das economias emergentes (Argentina, Chile, China, Índia, países do Sudeste Asiático, entre outras), e da economia dos Estados Unidos.  Como o Brasil depende de capitais externos para financiar sua dívida, nossa taxa de juros terá que ser sempre maior do que a americana para atrair esses capitais para o nosso país.
  • 84.  No âmbito interno, são avaliados os indicadores de preço, que mostram o comportamento da inflação no passado. Mas o Copom, tem como principal preocupação o comportamento futuro da inflação. Por isso, os integrantes do comitê também avaliam o comportamento de itens que podem impactar a trajetória da inflação no futuro, como, por exemplo, o preço do barril do petróleo, tarifas públicas, períodos de safra-entressafra, entre outros.
  • 85.  O Copom também pode levar em conta na hora de baixar a taxa Selic o nível de consumo da sociedade. Em outras palavras, se as pessoas estiverem indo muito às compras, o BACEN pode elevar a taxa básica de juros para conter o consumo e estimular a poupança com taxas de juros mais altas, os crediários também ficam mais pesados na hora de pagar. E, ao mesmo tempo, a remuneração das aplicações financeiras fica mais atraente.