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PERÍODO COMPOSTO COORDENAÇÃOE SUBORDINAÇÃO
As orações coordenadas são independentes, em termos de estrutura sintática,
enquanto que as orações subordinadas não.
Ela chegou e apresentou as novas ações a serem executadas.
As duas orações não mantêm entre si nenhuma relação de dependência para
que se tornem decifráveis, completas. Isso significa dizer que se classificam
como orações coordenadas.
Assim que ela chegou, apresentou as novas ações a serem executadas.
Em se tratando dos elementos sintáticos, não podemos afirmar que tais
orações se assemelham às coordenadas, haja vista que a primeira oração
(assim que ela chegou) apresenta uma relação de dependência para com a
segunda – o que significa afirmar que se classificam como orações
subordinadas.
1 -ORAÇÕES COORDENADAS
O período composto por coordenação é formado por orações que não
estabelecem nenhuma dependência sintática entre si.
“Deram o braço e desceram a rua”.
Elas podem aparecer sem a presença de um conectivo (conjunção), neste caso o
“e” que não perdem o sentido
Deram o braço / Desceram a rua.
COORDENADAS ASSINDÉTICAS = NÃO TEM NENHUM CONECTIVO
DE LIGAÇÃO
COORDENADAS SINDÉTICAS = LIGADAS POR CONJUNÇÃO
COORDENATIVA.
SE CLASSIFICAM EM:
1 -ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS
As orações coordenadas aditivas, como bem nos retrata o conceito, estão
relacionadas à ideia de soma, adição. Assim sendo, são representadas pelas
conjunções “e”, “nem”, “mas também”:
Ela nem estuda nem trabalha.
O garoto é educado e inteligente.
Não só é inteligente, mas também educado.
2 -COORDENADAS ADVERSATIVAS
Elas, por sua vez, revelam fatos ou conceitos que se antepõem ao que se declara
na coordenada anterior, estabelecendo, assim, uma ideia de oposição, contraste.
Geralmente são introduzidas pelas conjunções “mas”, “porém”, “todavia”,
“entretanto”, “contudo”, “no entanto”:
Ele se esforçou bastante, contudo não obteve bom resultado.
Ela se mostra uma pessoa gentil, todavia não demonstra ser confiável.
Tratava-se de um local muito aconchegante, no entanto não fomos bem
recebidos.
3 -COORDENADAS ALTERNATIVAS
O termo “alternativas” se relaciona à ideia de alternância. Portanto, afirmamos
que as coordenadas alternativas exprimem fatos ou conceitos que se alternam ou
que se excluem mutuamente. As conjunções que as representam são demarcadas
por “ou... ou”, “ora... ora”, “já... já”... “quer... quer”:
Ou você trabalha, ou procure outro lugar para se hospedar.
Quer você queira, quer não, iremos visitá-lo.
Ora se mostrava calmo, ora agitado.
4 -COORDENADAS EXPLICATIVAS
As orações coordenadas explicativas conferem à justificativa a explicação
referente a uma ordem, sugestão ou suposição. Geralmente são introduzidas pelas
conjunções “que”, “porque”, “porquanto”, “pois”:
Respeite-o, pois se trata de uma pessoa mais velha.
Não pude comparecer à reunião porque tinha um compromisso inadiável.
“Não fujas, que eu te sigo...” (Menotti Del Picchia)
5 -COORDENADAS CONCLUSIVAS
De forma literal, as conclusivas estão relacionadas à ideia de conclusão. Dessa
forma, afirmamos que elas exprimem uma conclusão lógica obtida em relação
aos fatos expressos na coordenada anterior. São introduzidas pelas conjunções
“logo”, “portanto”, “por conseguinte”, “por isso”, “pois”:
Obteve bom desempenho no teste, logo demonstrou ser capacitado.
Hoje está bastante quente, portanto iremos ao clube.
Não valorizava a companhia de sua amada, por isso hoje está sozinho.
2 - ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Quanto ao termo “adjetivas”, o mesmo decorre pelo fato de as orações
desempenharem a função de adjetivos (ESTADO DE SER/ESTAR). Perceba:
O menino que estava alegre ganhou um brinquedo.
Notamos que “alegre” é uma característica referente ao substantivo menino.
De acordo com a classificação, as subordinadas adjetivas subdividem-se em:
Restritivas e Explicativas.
Uma análise mais detalhada facilitará bastante a compreensão. Por isso, atente-se
para as orações a seguir:
Os cães que são peludos necessitam de um cuidado maior
Oração subordinada adjetiva restritiva.
Inicialmente, devemos entender que “cães” fazem parte de um conjunto
complexo que é representado por animais quadrúpedes, mamíferos, carnívoros,
entre outros.
Porém, o adjetivo peludo representa somente uma subclasse desses animais, pois
existem raças que não são peludas. Daí o conceito de restritivas, uma vez que
restringe somente a uma determinada raça.
São Paulo, que é a maior metrópole brasileira, apresenta vários problemas
sociais.
Notamos que o termo disposto entre vírgulas representa uma verdade universal.
Daí a denominação de explicativas.
Analisemos outro exemplo:
Santos Dumont, que foi o inventor do 14 Bis, tornou-se um marco na nossa
história.
Fato semelhante ocorre nesta oração, uma vez a expressão grafada entre vírgulas
caracteriza a subordinada explicativa.
3 - ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais. Esse tipo de oração age
na frase como um advérbio (MODIFICA O VERBO/ADJETIVO), modificando
o sentido de outras orações e ocupando a função de um adjunto adverbial.
As orações adverbiais são sempre iniciadas por uma conjunção subordinativa.
São elas:
Causal: designam a causa, o motivo.
Exemplo:
- Ela cantou porque ouviu sua banda favorita.
Comparativa: estabelece uma comparação com a oração principal.
Exemplo:
- Ela andava leve como uma borboleta.
Concessiva: se opõe às ideias expressas pela oração principal.
Exemplo:
- Embora a prova estivesse fácil, demorei bastante para terminar.
Condicional: expressa uma condição para que aconteça aquilo que a oração
principal diz.
Exemplo:
- Caso você não estude, ficará muito ansioso para a prova.
Conformativa: expressam conformidade ou algum tipo de acordo com a oração
principal.
Exemplo:
- Como eu havia te falado, a prova não estava fácil.
Consecutiva: é a consequência da oração principal.
Exemplo:
- Comecei o dia tão mal que não consegui me concentrar no trabalho.
Final: indica finalidade, propósito para que acontece a oração principal
Exemplo:
- Não vou fechar os portões da biblioteca, para que você possa fazer sua
pesquisa.
Proporcional: indica proporção.
Exemplo:
- Quanto mais você fumar, mais grave ficará sua doença.
Temporal: localiza a oração principal em um determinado tempo.
Exemplo:
- Quando você voltar nós conversaremos com calma.
4 - ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS:
PORTANTO PODEMOS TER ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
DE 6 TIPOS:
1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito.
Exemplos:
- É preciso que o grupo melhore.
Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva
- É necessário que você compareça à reunião.
VL + predicat. O. S. S. Subjetiva
- Consta que esses homens foram presos anteriormente.
VI + O. S. S. Subjetiva
- Foi confirmado que o exame deu positivo.
Voz passiva O. S. S. Subjetiva
Declarou-se que a tarefa não ia ser feita.
Classificando, temos que:
Oração principal - declarou-se
Oração subordinada substantiva subjetiva – que a tarefa não ia ser feita.
Transformando essa oração para a voz passiva analítica, temos:
Foi declarado que a tarefa não ia ser feita.
Quando analisamos, percebemos que a oração principal é dada por “foi
declarado”.
Acerca, portanto, dessas elucidações, equivale afirmar que se trata de uma
oração subordinada subjetiva, haja vista que o sujeito não se encontra nela
contido.
- Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto)
Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = Objeto direto;
2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito. (PREDICADO = tudo
o que se fala do sujeito da oração, pode ser uma ação de estar, ex: cansado,
atrasado, conversavam)
Exemplos:
- A dúvida é se você virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
- A verdade é que você não virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um
Verbo Transitivo Direto.
Exemplos:
- Nós queremos que você fique.
Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta
- Os alunos pediram que a prova fosse adiada.
Sujeito + VTD + O. S. S. Objetiva Direta
Alguns alunos declararam que não haviam feito a tarefa.
Quando nos atemos à classificação que poderia ser atribuída a tal enunciado,
conhecimentos sinalizam que:
Alguns alunos declararam – oração principal
Que não haviam feito a tarefa – oração subordinada substantiva objetiva
direta.
Inferimos que a conjunção integrante “que” é o principal elemento que nos
conduz a essa classificação. Em seguida, se formos analisar melhor, constatamos
que a oração principal se constitui de um sujeito declarado, explícito, ora
demarcado por “alguns alunos”, em que “alunos” representa o centro da
significação maior, o núcleo.
Nesse sentido, apoiados na ideia de que o sujeito se encontra explicitado,
podemos afirmar que se trata de uma oração subordinada substantiva
objetiva direta.
- A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta
4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto.
Exemplos:
- As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo.
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta
- A mulher precisa de que alguém a ajude.
Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta
5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal.
Exemplos:
- Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.
Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal
- Toda criança tem necessidade de que alguém a ame.
Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom.
6. Apositiva: ocupa a função de um aposto.
APOSTO: é um termo que se junta a outro para explicá-lo ou especificá-lo
melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou
travessão.
Exemplos:
- Toda a família tem a mesma expectativa: que eu passe no vestibular.
Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva
Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.
Dona Aida servia o patrão, pai de Marina, menina levada.
Analisando a oração, temos:
pai de Marina = aposto do objeto direto patrão.
menina levada = aposto de Marina.

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  • 1. PERÍODO COMPOSTO COORDENAÇÃOE SUBORDINAÇÃO As orações coordenadas são independentes, em termos de estrutura sintática, enquanto que as orações subordinadas não. Ela chegou e apresentou as novas ações a serem executadas. As duas orações não mantêm entre si nenhuma relação de dependência para que se tornem decifráveis, completas. Isso significa dizer que se classificam como orações coordenadas. Assim que ela chegou, apresentou as novas ações a serem executadas. Em se tratando dos elementos sintáticos, não podemos afirmar que tais orações se assemelham às coordenadas, haja vista que a primeira oração (assim que ela chegou) apresenta uma relação de dependência para com a segunda – o que significa afirmar que se classificam como orações subordinadas. 1 -ORAÇÕES COORDENADAS O período composto por coordenação é formado por orações que não estabelecem nenhuma dependência sintática entre si. “Deram o braço e desceram a rua”. Elas podem aparecer sem a presença de um conectivo (conjunção), neste caso o “e” que não perdem o sentido Deram o braço / Desceram a rua. COORDENADAS ASSINDÉTICAS = NÃO TEM NENHUM CONECTIVO DE LIGAÇÃO COORDENADAS SINDÉTICAS = LIGADAS POR CONJUNÇÃO COORDENATIVA.
  • 2. SE CLASSIFICAM EM: 1 -ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS As orações coordenadas aditivas, como bem nos retrata o conceito, estão relacionadas à ideia de soma, adição. Assim sendo, são representadas pelas conjunções “e”, “nem”, “mas também”: Ela nem estuda nem trabalha. O garoto é educado e inteligente. Não só é inteligente, mas também educado. 2 -COORDENADAS ADVERSATIVAS Elas, por sua vez, revelam fatos ou conceitos que se antepõem ao que se declara na coordenada anterior, estabelecendo, assim, uma ideia de oposição, contraste. Geralmente são introduzidas pelas conjunções “mas”, “porém”, “todavia”, “entretanto”, “contudo”, “no entanto”: Ele se esforçou bastante, contudo não obteve bom resultado. Ela se mostra uma pessoa gentil, todavia não demonstra ser confiável. Tratava-se de um local muito aconchegante, no entanto não fomos bem recebidos. 3 -COORDENADAS ALTERNATIVAS O termo “alternativas” se relaciona à ideia de alternância. Portanto, afirmamos que as coordenadas alternativas exprimem fatos ou conceitos que se alternam ou que se excluem mutuamente. As conjunções que as representam são demarcadas por “ou... ou”, “ora... ora”, “já... já”... “quer... quer”: Ou você trabalha, ou procure outro lugar para se hospedar. Quer você queira, quer não, iremos visitá-lo. Ora se mostrava calmo, ora agitado. 4 -COORDENADAS EXPLICATIVAS
  • 3. As orações coordenadas explicativas conferem à justificativa a explicação referente a uma ordem, sugestão ou suposição. Geralmente são introduzidas pelas conjunções “que”, “porque”, “porquanto”, “pois”: Respeite-o, pois se trata de uma pessoa mais velha. Não pude comparecer à reunião porque tinha um compromisso inadiável. “Não fujas, que eu te sigo...” (Menotti Del Picchia) 5 -COORDENADAS CONCLUSIVAS De forma literal, as conclusivas estão relacionadas à ideia de conclusão. Dessa forma, afirmamos que elas exprimem uma conclusão lógica obtida em relação aos fatos expressos na coordenada anterior. São introduzidas pelas conjunções “logo”, “portanto”, “por conseguinte”, “por isso”, “pois”: Obteve bom desempenho no teste, logo demonstrou ser capacitado. Hoje está bastante quente, portanto iremos ao clube. Não valorizava a companhia de sua amada, por isso hoje está sozinho. 2 - ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Quanto ao termo “adjetivas”, o mesmo decorre pelo fato de as orações desempenharem a função de adjetivos (ESTADO DE SER/ESTAR). Perceba: O menino que estava alegre ganhou um brinquedo. Notamos que “alegre” é uma característica referente ao substantivo menino. De acordo com a classificação, as subordinadas adjetivas subdividem-se em: Restritivas e Explicativas. Uma análise mais detalhada facilitará bastante a compreensão. Por isso, atente-se para as orações a seguir:
  • 4. Os cães que são peludos necessitam de um cuidado maior Oração subordinada adjetiva restritiva. Inicialmente, devemos entender que “cães” fazem parte de um conjunto complexo que é representado por animais quadrúpedes, mamíferos, carnívoros, entre outros. Porém, o adjetivo peludo representa somente uma subclasse desses animais, pois existem raças que não são peludas. Daí o conceito de restritivas, uma vez que restringe somente a uma determinada raça. São Paulo, que é a maior metrópole brasileira, apresenta vários problemas sociais. Notamos que o termo disposto entre vírgulas representa uma verdade universal. Daí a denominação de explicativas. Analisemos outro exemplo: Santos Dumont, que foi o inventor do 14 Bis, tornou-se um marco na nossa história. Fato semelhante ocorre nesta oração, uma vez a expressão grafada entre vírgulas caracteriza a subordinada explicativa. 3 - ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais. Esse tipo de oração age na frase como um advérbio (MODIFICA O VERBO/ADJETIVO), modificando o sentido de outras orações e ocupando a função de um adjunto adverbial. As orações adverbiais são sempre iniciadas por uma conjunção subordinativa.
  • 5. São elas: Causal: designam a causa, o motivo. Exemplo: - Ela cantou porque ouviu sua banda favorita. Comparativa: estabelece uma comparação com a oração principal. Exemplo: - Ela andava leve como uma borboleta. Concessiva: se opõe às ideias expressas pela oração principal. Exemplo: - Embora a prova estivesse fácil, demorei bastante para terminar. Condicional: expressa uma condição para que aconteça aquilo que a oração principal diz. Exemplo: - Caso você não estude, ficará muito ansioso para a prova. Conformativa: expressam conformidade ou algum tipo de acordo com a oração principal. Exemplo: - Como eu havia te falado, a prova não estava fácil. Consecutiva: é a consequência da oração principal. Exemplo: - Comecei o dia tão mal que não consegui me concentrar no trabalho. Final: indica finalidade, propósito para que acontece a oração principal Exemplo: - Não vou fechar os portões da biblioteca, para que você possa fazer sua pesquisa.
  • 6. Proporcional: indica proporção. Exemplo: - Quanto mais você fumar, mais grave ficará sua doença. Temporal: localiza a oração principal em um determinado tempo. Exemplo: - Quando você voltar nós conversaremos com calma. 4 - ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: PORTANTO PODEMOS TER ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA DE 6 TIPOS: 1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito. Exemplos: - É preciso que o grupo melhore. Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva - É necessário que você compareça à reunião. VL + predicat. O. S. S. Subjetiva - Consta que esses homens foram presos anteriormente. VI + O. S. S. Subjetiva - Foi confirmado que o exame deu positivo. Voz passiva O. S. S. Subjetiva Declarou-se que a tarefa não ia ser feita. Classificando, temos que: Oração principal - declarou-se Oração subordinada substantiva subjetiva – que a tarefa não ia ser feita.
  • 7. Transformando essa oração para a voz passiva analítica, temos: Foi declarado que a tarefa não ia ser feita. Quando analisamos, percebemos que a oração principal é dada por “foi declarado”. Acerca, portanto, dessas elucidações, equivale afirmar que se trata de uma oração subordinada subjetiva, haja vista que o sujeito não se encontra nela contido. - Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto) Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva; Quis = verbo transitivo direto; Um sorvete = Objeto direto; 2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito. (PREDICADO = tudo o que se fala do sujeito da oração, pode ser uma ação de estar, ex: cansado, atrasado, conversavam) Exemplos: - A dúvida é se você virá. Suj. + VL + O. S. S. Predicativa - A verdade é que você não virá. Suj. + VL + O. S. S. Predicativa 3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto. Exemplos: - Nós queremos que você fique. Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta - Os alunos pediram que a prova fosse adiada. Sujeito + VTD + O. S. S. Objetiva Direta
  • 8. Alguns alunos declararam que não haviam feito a tarefa. Quando nos atemos à classificação que poderia ser atribuída a tal enunciado, conhecimentos sinalizam que: Alguns alunos declararam – oração principal Que não haviam feito a tarefa – oração subordinada substantiva objetiva direta. Inferimos que a conjunção integrante “que” é o principal elemento que nos conduz a essa classificação. Em seguida, se formos analisar melhor, constatamos que a oração principal se constitui de um sujeito declarado, explícito, ora demarcado por “alguns alunos”, em que “alunos” representa o centro da significação maior, o núcleo. Nesse sentido, apoiados na ideia de que o sujeito se encontra explicitado, podemos afirmar que se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva direta. - A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto) A menina = sujeito; Quis = verbo transitivo direto; Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta 4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto. Exemplos: - As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo. Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta - A mulher precisa de que alguém a ajude. Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta 5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal. Exemplos: - Tenho vontade de que aconteça algo inesperado. Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal
  • 9. - Toda criança tem necessidade de que alguém a ame. Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom. 6. Apositiva: ocupa a função de um aposto. APOSTO: é um termo que se junta a outro para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão. Exemplos: - Toda a família tem a mesma expectativa: que eu passe no vestibular. Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça. Dona Aida servia o patrão, pai de Marina, menina levada. Analisando a oração, temos: pai de Marina = aposto do objeto direto patrão. menina levada = aposto de Marina.