O documento discute a inserção da mulher no mercado de trabalho ao longo da história, desde os primórdios da divisão social do trabalho até a atualidade. Aponta que originalmente o trabalho feminino era restrito à esfera doméstica, mas com a Revolução Industrial e o advento do capitalismo, as mulheres passaram a trabalhar também fora de casa, principalmente na indústria. No entanto, elas enfrentavam proteção menor e desigualdades salariais em relação aos homens.
A Feminização no mundo do trabalho: entre a emacipação e a precarização
1. Centro de Humanidades Osmar de Aquino
Departamento de Educação
Curso de Pedagogia
Componente Curricular: Educação e Trabalho
Professor: Marcelo Saturnino
Alunas: Jonessa Maíra
Kaline Xavier
Laiz Gonçalves
2.
3. Nos primórdios da divisão social do
trabalho, tanto a mulher livre quanto a
mulher escrava tinham o seu espaço de
trabalho pertencente á esfera doméstica,
pois eram responsáveis pela manutenção,
subsistência e reprodução.
4. Com o advento da Revolução Industrial a
presença feminina ampliou-se
intensamente, em destaque na maquinaria.
5. A inserção da mulher na grande indústria,
ou seja a divisão do valor da força de
trabalho, rebaixa o valor masculino.
6. Foi com o advento do capitalismo e da
grande indústria, segundo Engels que o
caminho da produção social abriu-se
novamente para o contingente proletário.
Mas o fez de modo excludente, uma vez
que a mulher restrita aos seus deveres
familiares ficava excluída do trabalho social
e da condição de assalariamento.
7. Portanto com o surgimento da Revolução
Industrial e o advento do capitalismo,
pode-se dizer que o capital utilizou-se da
mulher no mundo do trabalho, o que
acarretou significados distintos.
8. A intensificação da precarização no
trabalho é também uma dimensão
relevante, visto que as trabalhadoras “são
menos” protegidas tanto pela legislação
do trabalho quanto pelas organizações
sindicais.
9. Desde a década de 1960,do Norte ao Sul
da Europa assistimos a um crescimento
espetacular da atividade feminina.
10. Durante os anos de 1960 as mulheres
representavam 30% da população
ativa europeia em 1996, essa cifra
elevou-se para 42,5% entre 1983 e 1996
e a parcela feminina aumentou em
quase todos os países.
11. Variação do Assalariado entre 1983 e
1998 (em milhares)
539
241 267
-26
2,119
1,115
931
184
2,658
1,356
1,198
158
EMPREGO TOTAL EMPREGO DOS SALÁRIOS
BAIXOS
SALÁRIOS BAIXISSÍMOS SALÁRIOS BAIXOS
Variação do Assalariado
Homens Mulheres Juntos
12. A América Latina e o processo de
feminização do trabalho;
A participação da força de trabalho
feminina, e a crise no mundo do trabalho;
13. O trabalho feminino nos países ;
A tendência da feminização do trabalho
no Brasil;
14. Homens e mulheres nos mesmos setores de
atividades concentram-se em faixas
distintas de salários;
As desigualdades de
salário, compreendidas em trabalho igual;
Podemos observar o quadro a seguir:
15. Grupos de horas
semanais trabalhadas
no trabalho principal
Total
(milhões)
%
Homens 41.863.309 100
Até 14 1.001.056 100
15 a 39 6.546.326 100
40 a 44 14.882.407 100
45 a 48 8.774.228 100
49 ou mais 10.645.768 100
Mulheres 27.765.299 100
Até 14 3.414.902 100
15 a 39 9.620.116 100
40 a 44 7.760.331 100
45 a 48 3.273.359 100
49 ou mais 3.689.793 100
Rendimentos dos ocupados e ocupadas, por horas semanais trabalhadas
(Brasil-1995)
16. Pode-se verificar, por exemplo que a
tendência do trabalho em tempo parcial
está reservada mais para a mulher
trabalhadora
Á medida que a mulher torna-se
assalariada, ela tem a possibilidade de
lutar.