SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 10
Downloaden Sie, um offline zu lesen
CINTED-UFRGS                            Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

  Avaliação do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle sob diferentes visões:
                             aspectos a considerar

    Patricia Mariotto Mozzaquatro - PPGI/ UFSM - patriciamozzaquatro@gmail.com
         Roseclea Duarte Medina - PPGI/ UFSM - roseclea.medina@gmail.com

Resumo
Esse artigo tem como principal objetivo apresentar diferentes visões do Ambiente
Virtual de Aprendizagem Moodle utilizado pelas Instituições de Ensino Superior:
UFSM e UFPel, definindo funcionalidades oferecidas e comparando-as, como também,
destaca a importância de avaliar AVAs, mediante o crescimento explosivo nos últimos
anos dos Cursos na modalidade de educação a distância. Utilizou-se a Análise de
Questionários e Observação, com o objetivo de proporcionar a utilização de um mesmo
ambiente por universidades distintas, a fim de ampliar as experiências com AVAs e
desenvolver condições para realizar avaliações críticas. Os resultados também foram
submetidos aos gestores de EAD e a equipe de TI para tomarem conhecimento das
sugestões de melhorias nos ambientes utilizados nas Instituições (UFSM e UFPel).
Palavras – Chaves: educação à distância, moodle, ambientes virtuais de aprendizagem,
avaliação.

   Evaluation of Virtual Learning Environment Moodle under different visions:
                               aspects to consider

Abstract
This article has the main objective of presenting different visions of the Virtual
Learning Environment Moodle used by Higher Education Institutions: UFSM and
UFPel, defining features offered and comparing them, but also highlights the
importance of assessing AVAS by growth explosive in recent years of courses in the
distance mode of education. Using the analysis of questionnaires and observation,
aiming to provide for the use of the same environment for different universities in order
to extend the experiment with AVAs and developing conditions for carrying out
criticism. The results were also submitted to the managers of EAD and the IT team to
take note of the suggestions for improvements in environments used in institutions
(UFSM and UFPel).
Keywords: distance education, moodle, virtual environments for learning, evaluation.


1. Introdução

        Nas últimas décadas, a educação a distância (EAD) tomou um novo impulso que
favoreceu a disseminação e a democratização do acesso à educação em diferentes níveis
e formas de interação e aprendizagens. Os processos estão, cada vez mais, se
articulando através dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs). No contexto
acadêmico, esta realidade cria novas oportunidades para os educadores compartilharem
com os alunos o acesso à informações. Nesse sentido, o advento das tecnologias de
informação e comunicação (TICs) trouxe novas perspectivas para a EAD, levando as
Instituições de Ensino, empresariais e os profissionais de instruction design a se
dedicarem ao desenvolvimento de cursos a distância com suporte em AVAs. Conforme
Primo (2008),


V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                                Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

                       Apesar das novas tecnologias oferecerem cada vez mais recursos para a
                       aprendizagem, a desorganização no planejamento na apresentação de um
                       material multimídia, e a utilização inadequada de ferramentas disponíveis
                       num AVA, podem causar desorientação do usuário e/ou até mesmo
                       desmotivá-lo a se engajar na atividade proposta.
        Quando se decide pela utilização de um AVA é preciso estabelecer critérios
coerentes que sejam mais adequados ao processo educacional. Como analisar pontos
positivos e negativos? O que deve ser relevante? Que parâmetros devem nortear esta
escolha?
        É nesse contexto de variáveis que se procura melhor avaliar um ambiente,
podendo assim, possibilitar e promover situações de aprendizagem que mobilizem os
estudantes a gerar significados e, por conseguinte, melhorar a construção de
conhecimentos de forma autônoma.
        A necessidade de aprofundamento no tema avaliação de AVAs na EAD, definiu
os objetivos deste artigo, que foi avaliar, comparar e analisar as customizações
realizadas em dois ambientes de estudo - Modular Object-Oriented Dynamic Learning
Environment (Moodle), utilizado pelas Instituições de Ensino Superior Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a partir da
análise de questionários e da observação do comportamento dos alunos com relação a
utilização do ambiente, aspectos como funcionalidades, ergonomia, usabilidade e
ferramentas integrantes dos AVAs Moodle, favorecendo com isso, melhorias
consideráveis nas habilidades e competências necessárias para a realização de
avaliações críticas/técnicas de AVAs.


2. Ambientes Virtuais de Aprendizagem

       No atual cenário é fundamental que a Educação integre-se à sociedade do
conhecimento. Uma das formas de realizar essa tarefa é desenvolver estratégias de
aprendizagem, mediadas por tecnologia da informação (TI), um exemplo são os AVAs.
Estes ambientes encontram-se em grande expansão, nas mais diversas instituições:
acadêmicas, empresariais e tecnológicas, com objetivo de ser uma ferramenta de E-
learning, possibilitando a capacitação de profissionais e estudantes.
       A expressão Ambiente Virtual de Aprendizagem, de acordo com Almeida
(2004), “relaciona-se à sistemas computacionais, destinados ao suporte de atividades
mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação”. Permitem integrar
múltiplas mídias e recursos, apresentam informações de maneira organizada,
proporcionam interações entre pessoas e objetos de conhecimento, visando atingir
determinados objetivos.
       Os AVAs podem ser empregados como suporte para sistemas de EAD, bem
como servir de apoio às atividades presenciais de sala de aula e/ou diferentes ambientes
por meio da internet ou intranet.
       No contexto desta pesquisa foi considerado o AVA Moodle, apresentado na
seção a seguir.

2.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle

       Conforme os autores Ribeiro e Mendonça (2007),
                       O AVA Modular Object Oriented Distance Learning (Moodle) é uma
                       plataforma, Open Source, ou seja, pode ser instalado, utilizado, modificado e
                       mesmo distribuído. Seu desenvolvimento objetiva o gerenciamento de
                       aprendizado e de trabalho colaborativo em ambiente virtual, permitindo a


V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                                 Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

                       criação e administração de cursos on-line, grupos de trabalho e comunidades
                       de aprendizagem.
        Está disponível em mais de setenta idiomas e possui uma variedade de módulos
com diferentes níveis de estabilidade. Apresenta uma interface adaptada a browsers.
        Este AVA segundo Garcia e Lacleta, “apresenta estrutura modular, ampla
comunidade de desenvolvedores, grande quantidade de documentação, disponibilidade,
escalabilidade, facilidade de uso, interoperabilidade, estabilidade e segurança”. Por ser
um ambiente que oferece diversas ferramentas e alto grau de customização vem sendo
utilizado por várias instituições de Ensino.


3. Avaliação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem

         A avaliação de AVAs pode tomar como base para sua investigação, as condições
em que a aprendizagem se realiza (estrutura), os modos pelos quais os estudantes são
capazes de interagir sendo apoiados nas suas atividades (processos) e o alcance dos
objetivos e das metas propostas (resultados).
         Os instrumentos de avaliação em AVAs são componentes fundamentais e
permitem dar feedback ao desenvolvedor e ao formador sobre os aspectos de
usabilidade, ergonomia, confiabilidade, acessibilidade e interação e aspectos
pedagógicos. A interface destes sistemas deve ser amigável e intuitiva, bem como,
facilitar o seu uso e diminuir o processo exaustivo da busca de acesso a informação pelo
usuário. Avaliar AVAs é uma tarefa complexa, pois além de estarem em constantes
estudos e evolução, contemplam variáveis de tecnologia e de aprendizagem.
         Para a autora Oliveira (2001),
                       A acessibilidade, o intuito e a facilidade de uso em um sistema podem ser
                       considerados como os fatores determinantes para a utilização ou não de um
                       serviço de informação, requerendo constante feedback para que esses
                       serviços possam ser planejados e atendam as necessidades presentes dos seus
                       usuários.

3.1 Métodos de avaliação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem

       Benigno e Trentin (2000), afirmam que:
                       Na avaliação de AVAs, é necessário dispor de dados sobre características
                       individuais dos participantes (observação do comportamento), do ambiente
                       de aprendizagem, participação, comunicação, materiais e da tecnologia
                       utilizada.
       Foram utilizados os seguintes métodos de avaliação: observação e questionários,
apresentados a seguir.
       Para o autor Dixon (2001),
                       A aplicação de questionários pode ser realizada de forma presencial ou on-
                       line, apresentando as seguintes vantagens: rapidez na coleta dos dados, uso de
                       grandes amostras, menor custo de administração e processamento e taxas de
                       retorno mais altas.
        A observação dos usuários pode ser de duas formas, direta ou indireta. Na forma
direta o avaliador observa o comportamento do usuário, como seqüência de ações. O
usuário pode modificar o comportamento pelo fato de estarem sendo observado. Na
observação indireta são coletadas informações de forma automática, não interferindo no
comportamento do usuário.

3.2 Critérios ergonômicos para avaliação de interfaces de AVAs



V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                                Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

       De acordo com o autor Wisner (1995),
                       A ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos necessários à
                       concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados
                       com conforto, segurança e eficácia. A abordagem ergonômica baseia - se no
                       princípio básico de que o trabalho deve se adaptar ao homem. A transferência
                       deste princípio para a informática gerou um enunciado mais específico:
                       adaptar o computador ao usuário, e não o contrário.
       Os Critérios Ergonômicos constituem um conjunto de qualidades ergonômicas
que as interfaces humano-computador (IHC) deveriam apresentar, foram desenvolvidos
por dois pesquisadores de língua francesa, Dominique Scapin e Christian Bastien,
ligados ao Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique da França
(INRIA) em 1993. Segundo Bastien e Scapin (2003),
                       são apresentados os seguintes critérios ergonômicos: Condução, Carga de
                       trabalho, Controle Explícito, Adaptabilidade, Gestão de Erros,
                       Homogeneidade /Coerência/ Consistência, Significado dos códigos e
                       denominações e Compatibilidade.



4. Metodologia

        Para este trabalho de pesquisa foram selecionados sessenta usuários, acadêmicos
do Curso de Licenciatura em Matemática da UFPel (vinte e sete), acadêmicos dos
Cursos de Letras Português – Literaturas (catorze) e Curso de Pedagogia da UFSM
(dezenove), de duas Instituições de Ensino Superior pertencentes ao Sistema UAB, que
ministram curso de EaD no Pólo Educacional Superior de Restinga Sêca.
        O experimento consistiu na criação e aplicação do instrumento de avaliação e na
observação dos alunos durante a interação com o AVA Moodle nas duas Instituições. O
instrumento desenvolvido consistiu de questões objetivas sobre o ambiente em que as
respostas poderiam ser “muito bom”, “bom”, “regular”, “ruim” e “péssimo”, bem como
questões abertas de livre resposta.
        Foi analisada a página do Laboratório de Usabilidade (LabIUtil), para escolha
das possíveis questões referentes à usabilidade e elaborado o questionário avaliativo a
partir da análise de três modelos de avaliação: Modelo de Eliane Schlemmer “et al”.
(2007), Checklist apresentado por Gildásio Guedes (2005) e Andréa Filatro (2004), de
acordo com os seguintes critérios: interface com o usuário (apresentação geral,
estrutura, desempenho), funcionalidade do ambiente, usabilidade, mecanismos de
comunicação, mecanismos de cooperação, ferramentas de interação (síncrona e
assíncrona), aspecto indutivo no uso e layout da tela.
        O trabalho consistiu na avaliação da Plataforma Moodle utilizada pelas duas
Instituições, onde foi aplicado o instrumento de pesquisa desenvolvido.
        O processo foi desenvolvido nas seguintes etapas: interação dos acadêmicos com
os dois Ambientes Virtuais de Aprendizagem; observação dos usuários nos ambientes
citados e discussões; elaboração do questionário de avaliação; aplicação do questionário
avaliativo; análise quantitativa dos resultados; apresentação dos resultados obtidos e
elaboração das conclusões.


5. Resultados e Discussão

       Foram avaliadas as características funcionais e não funcionais dos ambientes
avaliados. Observou–se que as formas de avaliação utilizadas (observação e
questionário) mostraram–se eficazes para o objetivo proposto.


V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                                                                Novas Tecnologias na Educação

        _________________________________________________________________

        Os resultados (em números) decorreram da compilação do formulário aplicado
conforme demonstrados a seguir:
        Primeiramente é necessário observar que os alunos da pesquisa encontram-se na
faixa etária de dezoito a vinte e cinco anos, e mais de 75% são do sexo feminino.
        A Figura 1 apresenta formas de interação no ambiente. Os alunos das duas
Instituições de Ensino consideram a forma de interação no ambiente boa.
                         Como você classifica a forma de interação no ambiente?
                                                                    24
                    25



                    20
                                                           17



                    15           13
                                                                                                                   Forma de Interação - UFSM
                                                                                                                   Forma de Interação - UFPel
                    10


                                           4
                    5                                                                3
                                                                                               1


                    0
                              Muito Bom                    Bom                   Regular


                                                Figura 1 - Formas de interação
        Outros aspectos destacados foram em relação aos componentes da plataforma
Moodle que mais contribuíram para a aprendizagem. Constatou-se que a ferramenta de
interação assíncrona mais usada foi fórum, seguida de livros (alunos da UFSM) e
Questionários (alunos da UFPel), expostos na Figura 2.

                                       Componentes da Plataforma MOODLE que contribuíram mais para a
                                                               aprendizagem


                               25
                                           23


                               20


                                      15
                               15
                                                                                                                                  UFPel
                                                                                                              11                  UFSM
                               10
                                                                                           8
                                                                                                   6
                                                                                 5
                                5
                                                                                                                        3
                                                   2   2          2
                                                                                                          1
                                0
                                      Fórum         Wiki         Glossário    Chat         Livros      Questionário    Outros



              Figura 2 - Componentes que mais contribuíram para a aprendizagem

           Universidade Federal de Santa Maria Avaliação - Interface com o usuário
                          Estrutura e Funcionalidade do ambiente         Download com arquivos

                                                                                                              envio e disponibilidade das tarefas

   25                                                                                                         visualização de avisos, calendário e
                                                                                                              tarefas agendadas
                                                                                                              cores dispostas na tela
   20                                                                                                         interface do programa

                                                                                                              Tamanho e tipo de fontes utilizadas
   15
                                                                                                              Apresentação dos menus

                                                                                                              Forma de despertar interesse no aluno
   10
                                                                                                              A execução dos procedimentos feita
                                                                                                              com o uso do ambiente
                                                                                                              Navegação pelo sistema
    5
                                                                                                              Disponibilização dos elementos no
                                                                                                              sistema
                                                                                                              Forma de exploração do ambiente
    0
        Muito Bom        Bom          Regular              Ruim              Péssimo


     Figura 3 - Avaliação da interface com o usuário, estrutura e funcionalidade do ambiente




V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                                         Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

                   Universidade Federal de Pelotas Avaliação - Interface com o usuário
                                Estrutura e Funcionalidade do ambiente

                                                                                Download com arquivos
        25
                                                                                Envio e disponibilidade das tarefas

                                                                                Visualização de avisos, calendário e
        20                                                                      tarefas agendadas
                                                                                Cores dispostas na tela

                                                                                Interface do programa
        15                                                                      Tamanho e tipo de fontes utilizadas

                                                                                Apresentação dos menus

        10                                                                      Forma de despertar interesse no aluno

                                                                                A execução dos procedimentos

         5                                                                      Navegação pelo sistema

                                                                                Disponibilização dos elementos no
                                                                                sistema
                                                                                Forma de exploração do ambiente
         0
             Muito Bom          Bom          Regular        Ruim


     Figura 4 - Avaliação da interface com o usuário, estrutura e funcionalidade do ambiente
        Em relação a interface com o usuário, estrutura e funcionalidades do ambiente,
apresentadas nas Figuras 3 e 4, constatou-se que, quanto às cores apresentadas e sua
disposição na tela pelos dois ambientes encontram-se muito boas, a apresentação inicial
do ambiente, ou seja, a interface do ambiente é boa. Quanto ao tipo de fonte utilizada,
também foi considerada boa. O download de arquivos, apresentação de menus de forma
clara, navegação pelo sistema e envio de tarefas enquadram-se na categoria bom pelas
duas Instituições de Ensino. Os alunos da UFSM sugeriram, como melhoria, o aumento
no upload para envio de arquivos.

                                  Universidade Federal de Santa Maria
                         Usabilidade - Mecanismo de Comunicação e Cooperação
                                              do MOODLE
             25                                                            Navegação pelo ambiente

                                                                           Localização dos menus e atalhos
             20                                                            Forma de navegação

                                                                           Estilo da tela
             15
                                                                           Design da interface

                                                                           Tamanho das letras e imagens
             10
                                                                           Performance do ambiente
                                                                           (velocidade)
              5                                                            Forma de que é disposto o conteúdo

                                                                           Formato dos materiais escritos

              0                                                            Formatos materiais gráficos
                   Muito Bom    Bom     Regular     Ruim   Péssimo
                                                                           Formato materiais audiovisuais

       Figura 5 - Usabilidade, mecanismo de comunicação e cooperação do Moodle- UFPel
                                       Universidade Federal de Pelotas
                         Usabilidade - Mecanismo de Comunicação e Cooperação do
                                                  MOODLE
                                                                             Navegação pelo ambiente

              25                                                             Localização dos menus e atalhos

                                                                             Forma de navegação
              20
                                                                             Estilo da tela

              15                                                             Design da interface

                                                                             Tamanho das letras e imagens
              10                                                             Performance do ambiente
                                                                             (velocidade)
                                                                             Forma de que é disposto o
               5                                                             conteúdo
                                                                             Formato dos materiais escritos

               0                                                             Formatos materiais gráficos
                    Muito Bom     Bom         Regular      Ruim
                                                                             Formato materiais audiovisuais


       Figura 6 - Usabilidade, mecanismo de comunicação e cooperação do Moodle- UFSM
       As Figuras 5 e 6 nos mostram que nos aspectos relacionados a navegação, a
maioria considera boa, pois as telas proporcionam uma navegação de forma rápida e
agradável. O design da interface forma um todo, todavia, foi considerado bom. O
aspecto relacionado ao desempenho do ambiente (velocidade) a maioria dos
entrevistados da UFPel considera bom, já os da UFSM consideram regular. Em relação

V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                            Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

ao formato dos materiais, tanto audiovisuais, quanto os gráficos ou desenhos, foram
considerados bons, pelos alunos das duas Instituições de Ensino.
        Para melhor embasar a pesquisa foram feitos questionamentos aos acadêmicos.
Ratificando ao que colocamos anteriormente, a ferramenta fórum foi considerada a que
mais contribui para o processo de aprendizagem. Segundo as suas opiniões: “Sim, pois
cada um tem uma forma de pensar, socializar diferente dos outros, expor sua opinião,
abre caminhos para novas idéias”. (Aluno UFPel); “Sim, pois com o uso do fórum
percebemos as várias formas e ponto de vista sobre um mesmo conteúdo.” (Aluno
UFSM). Outro aspecto abordado foi sobre a avaliação do curso a distancia através do
ambiente Moodle em relação à aprendizagem. Os alunos expõem o seguinte: O
ambiente Moodle é uma ferramenta que pode ou não contribuir para a aprendizagem,
depende do conhecimento que o indivíduo possui sobre seu funcionamento.” (Aluno
UFPel); “Muito bom, pois com o curso a distância temos que ter autonomia e ir em
busca do conhecimento.” (Aluno UFSM).
        Embora reconhecendo que o AVA Moodle, é um importante e valioso
instrumento para a EAD permitindo uma postura cooperativa de interação, constatou-se
que nas duas Instituições existem ainda, possibilidades de melhorias. No que se refere a
formação integral do aluno podemos evidenciar a necessidade de ser incluído no
ambiente virtual da UFSM o recurso geração de relatórios, o qual possibilita ao aluno o
acompanhamento da realização das atividades (fórum, Chats, Trabalhos, Leitura de
arquivos), bem como seu rendimento (notas em provas e trabalhos). Outro aspecto
citado como melhoria, refere-se a um aumento no upload para envio de arquivos,
principalmente com extensões do tipo ppt, pdf, html, dentre outras.


6. Considerações Finais

        O instrumento de pesquisa que serviu como ferramenta de avaliação mostrou-se
válido e viável, pois através do mesmo, foi realizada a análise e avaliação da estrutura e
organização do AVA Moodle, utilizado em duas Instituições de Ensino Superior. Foi
possível compreender as necessidades dos alunos envolvidos, vislumbrando possíveis
melhorias amparadas nas opiniões colocadas.
        As formas de interação no ambiente foram consideradas boas e a ferramenta de
interação que mais contribuiu foi o fórum, seguido da ferramenta de livros (alunos da
UFSM) e Questionários (alunos da UFPel).
        Em relação a interface e funcionalidades do ambiente, constatou-se que, quanto
a apresentação inicial do ambiente, ou seja, a interface do ambiente é boa. O envio e
disponibilidade das tarefas, forma de despertar interesse no aluno, disponibilidade dos
elementos e forma de exploração no ambiente, enquadraram-se na categoria bom pelas
duas Instituições de Ensino. Quanto ao download de arquivos, também foi considerado
bom nos dois ambientes.
        Os aspectos relacionados a navegação, a maioria considerou boa, pois as telas
proporcionaram uma navegação de forma rápida e agradável. O design da interface
forma um todo, todavia, foi considerado bom. O aspecto relacionado ao desempenho do
ambiente (velocidade) a maioria dos entrevistados da UFPel considerou bom, já os da
UFSM consideraram regular – isso influenciou na substituição do hardware do servidor
por um mais robusto. Em relação ao formato dos materiais, tanto audiovisuais, quanto
os gráficos ou desenhos, foram considerados bons, pelos alunos das duas Instituições de
Ensino.



V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                            Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

        Embora reconhecendo que o AVA Moodle, é um importante e valioso
instrumento para a educação a distância permitindo uma postura cooperativa de
interação, constatou-se que nas duas Instituições existem ainda, possibilidades de
melhorias. No que se refere a formação integral do aluno podemos evidenciar a
necessidade de ser incluído no AVA da UFSM o recurso de geração de relatórios, o
qual possibilita ao aluno o acompanhamento da realização das atividades (fórum, Chats,
Trabalhos, Leitura de arquivos), bem como seu rendimento (notas em provas e
trabalhos). Outro aspecto citado como melhoria, refere-se a um aumento no upload para
envio de arquivos, principalmente com extensões do tipo ppt, pdf, html, dentre outras.
        Este trabalho almeja contribuir com novos olhares sobre AVAs, seja como
elemento auxiliar no complexo processo de escolha de um ambiente, bem como, no
suporte para as necessidades de customização dos ambientes, resultando em AVAs mais
apropriados as necessidades dos alunos. Diante disso, não se tem a pretensão de
apresentar resultados conclusivos sobre o AVA Moodle avaliado nas duas Instituições,
mas servir para orientar os trabalhos iniciais no contexto de avaliação de AVAs. Como
continuidade do trabalho, a partir dos resultados alcançados, será realizada uma nova
rodada de avaliações considerando alterações que se mostraram necessárias, percebidas
durante o trabalho, como por exemplo, expansão do instrumento de avaliação e
disponibilização de mais tempo para interação e utilização dos AVAs em processo de
avaliação principalmente com o perfil de Administrador.


7. Referências
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. (2004). Tecnologia e educação a
distância: abordagens e contribuições dos ambientes digitais e interativos de
aprendizagem. Disponível em:< http://www.anped.org.br/reunioes/26/trabalhos /ma
riaeliza bethalmeida.rtf>. Acesso em: 10 set. 2008.
BASTIEN, Christian; SCAPIN, Dominique. (2003). Critérios Ergonômicos
para Avaliação de Interfaces Homem–Computador. Disponível em: <
http://www.labiutil.inf.ufsc.br/CriteriosErgonomicos/LabIUtil2003Crit/100conduc.html
>. Acesso em: 20 set. 2008.
BENIGNO, V.; TRENTIN, G. The evaluation of online courses. Journal of
Computer Assisted Learning, v. 16, p. 56-70, 2000.
BOAS, Vitor Villas. Ambientes Virtuais de Aprendizagem - Moodle x Plataformas
Pagas.      Disponível      em:     <http://imasters.uol.com.br/artigo/4600/elearning
/ambientes_virtuais_de_aprendizagem_-_moodle_x_plataformas_pagas/>. Acesso em
26 ago. 2008.
CORREIA, Secundino. Comparação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem
estratégias de avaliação. Disponível em: <http://conteudo.thegraal.net/DL
CW06_papers/DLCWPDF/ secundinoartigo_v2.pdf>. Acesso em 20 ago. 2008.
Computer Assisted Learning, v.16, p. 59-70, 2000.
DIXON, J. Evaluation tools for flexible delivery (workshop version). Melbourne:
TAFE frontiers, 2001.
FERNANDES, Gildásio Guedes. Avaliação da usabilidade da Interface Humano
Computador do Ambiente Colaborativo de Aprendizagem a Distância (Eproinfo).


V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                            Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

Disponível         em:        <http://www.ufpi.br/mesteduc/eventos/ivencontro/GT17
avaliacao_usabilidade.pdf>. Acesso em 10 ago. 2008.
FILATRO, Andréa. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. São
Paulo: Editora SENAC, 2004
GARCIA, Pablo López; LACLETA, María Luisa Sein-Echaluce. A revolução
pedagógica: o meio Moodle. Disponível em: <http://contenidos.universia
.es/html_trad/traducirEspecial/params/especial/bc/seccion/6/titulo/REVOLUCION-
PEDAGOGICA-ENTORNO-MOODLE.html>. Acesso em: 25 ago. 2008.
GONZALES, Mathias. Fundamentos da Tutoria em Educação a Distância.
Avercamp, São Paulo, 2005.
GUEDES, Gildásio. Um checklist para avaliar uma plataforma virtual de
aprendizagem. In: ALBUQUERQUE, L. B. (Org). Currículos Contemporâneos:
formação, diversidade e identidade em transição. Fortaleza: Editora UFC, 2005.
Laboratório de Usabilidade: Critérios Ergonômicos.                     Disponível     em:<
http://www.labiutil.inf.ufsc.br/>. Acesso em 03 set. 2008.
MATIAS, Márcio. (1995). Avaliação ergonômica de interfaces. Disponível
em:<http://www.eps.ufsc.br/disserta/matias/capit_3/cap3_mat.htm>. Acesso em: 15 out.
2008.
MATIAS, Márcio. Checklist: Uma ferramenta de suporte à avaliação ergonômica
de interfaces. Florianópolis, 1995 (dissertação de mestrado).
MOODLE. Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível
em:< http://moodle.org >. Acesso em 10 jul. 2008.
MOODLE. “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível
em: < http://cead.ufsm.br/MOODLE/login/index.php>. Acesso em:18 jul. 2008.
MOODLE. “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível
em: <http://200.132.97.7/login/index.php>. Acesso em:18 jul. 2008.
OLIVEIRA, Elaine Rosangela de. (2001). Avaliação Ergonômica de Interfaces da
Scielo – Scientific Electronic Library Online. Disponível em: <
http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/4705.pdf>. Acesso em: 10 set. 2008.
Pólo educacional Superior de Restinga Seca. (2007).                      Disponível    em:
<http://www.uabrestingaseca.com.br >. Acesso em: 10 mai. 2008.
PRIMO, Lane. (2008). Auto-Avaliação na Educação a Distância uma alternativa
viável. Disponível em: < http://www.prodepa.gov.br/sbc2008/anais/pdf/arq0132.pdf>.
Acesso em: 15 ago. 2008.
RIBEIRO, Elvia Nunes; MENDONÇA, Gilda Aquino de Araújo e MENDONÇA,
Alzino Furtado. (2007). A importância dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem na
busca     de      novos     domínios      na    EAD.     Disponível    em:    <
http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/4162007104526AM.pdf>. Acesso em: 18 jul.
2008.
ROCHA, Heloísa; BARANAUSKAS, Maria. Design e avaliação de interfaces
humano-computador. São Paulo, IME-USP, 2000 (Escola de Computação, 2000),
242p.

V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
CINTED-UFRGS                            Novas Tecnologias na Educação

     _________________________________________________________________

SCHLEMMER, Eliane; SACCOL, Amarolinda; GARRIDO, Susane. (2007). Um
Modelo Sistêmico de Avaliação de Softwares para Educação a Distância como
apoio à Gestão de EAD. Disponível em: < http://www.ead.fea.usp.br/cad-
pesq/arquivos/493.pdf.>. Acesso em: 08 out. 2008.
Universidade Aberta do Brasil. Disponível em: < http://uab.capes.gov.br/index.php >.
Acesso em:15 abr. 2008.
WISNER, Alain. (1995). As transformações do trabalho e os desafios teóricos-
metodológicos da ergonomia: Desafios teóricos metodológicos da ergonomia.
Disponível em: <http://www.unb .br/ip/labergo/sitenovo /Julia/Artigos/paraosite /DTM
E.PDF>. Acesso em: 25 set. 2008.




V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalMarília Gomes
 
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Wiki para textos colaborativos
Wiki para textos colaborativosWiki para textos colaborativos
Wiki para textos colaborativosSamira Mantilla
 
Introdução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptIntrodução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptAlexandre Maximiano
 
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisEdir Leite Freire
 
Lista de exercícios cinética química
Lista de exercícios   cinética químicaLista de exercícios   cinética química
Lista de exercícios cinética químicaDaiane Gris
 
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3GernciadeProduodeMat
 
Plano de monitoramento da qualidade da água satélite íris i
Plano de monitoramento da qualidade da água   satélite íris iPlano de monitoramento da qualidade da água   satélite íris i
Plano de monitoramento da qualidade da água satélite íris iLaura Magalhães
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidosAna Paula Romio
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoGraziela Leal
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentesarceariane87
 
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
Aula 8   dimensionamento de lodos ativadosAula 8   dimensionamento de lodos ativados
Aula 8 dimensionamento de lodos ativadosGiovanna Ortiz
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Exercícios de infravermelho com tabela de correlação
Exercícios de infravermelho com tabela de correlaçãoExercícios de infravermelho com tabela de correlação
Exercícios de infravermelho com tabela de correlaçãoLuis Henrique Bembo Filho
 

Was ist angesagt? (20)

Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambiental
 
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
Aula 05 - Considerações projeto eta - tecnica tratamento 25.08
 
Wiki para textos colaborativos
Wiki para textos colaborativosWiki para textos colaborativos
Wiki para textos colaborativos
 
Sustentabilidade
SustentabilidadeSustentabilidade
Sustentabilidade
 
Portaria MS Nº 2914 de 12/12/11
Portaria MS Nº 2914 de 12/12/11Portaria MS Nº 2914 de 12/12/11
Portaria MS Nº 2914 de 12/12/11
 
Analise de agua
Analise de aguaAnalise de agua
Analise de agua
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Introdução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptIntrodução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.ppt
 
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
 
Lista de exercícios cinética química
Lista de exercícios   cinética químicaLista de exercícios   cinética química
Lista de exercícios cinética química
 
Analise instrumental
Analise instrumentalAnalise instrumental
Analise instrumental
 
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
 
Plano de monitoramento da qualidade da água satélite íris i
Plano de monitoramento da qualidade da água   satélite íris iPlano de monitoramento da qualidade da água   satélite íris i
Plano de monitoramento da qualidade da água satélite íris i
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidos
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirredução
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentes
 
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
Aula 8   dimensionamento de lodos ativadosAula 8   dimensionamento de lodos ativados
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Exercicios e respostas
Exercicios e respostasExercicios e respostas
Exercicios e respostas
 
Exercícios de infravermelho com tabela de correlação
Exercícios de infravermelho com tabela de correlaçãoExercícios de infravermelho com tabela de correlação
Exercícios de infravermelho com tabela de correlação
 

Ähnlich wie Avaliação de ambientes virtuais de aprendizagem Moodle

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEMAMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEMRJS8230
 
São João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva Fernandes
São João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva FernandesSão João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva Fernandes
São João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva FernandesCursoTICs
 
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocx
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocxUm mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocx
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocxEstela Sales
 
Congresso ABED 2009 - Usabilidade Pedagógica
Congresso ABED 2009 - Usabilidade PedagógicaCongresso ABED 2009 - Usabilidade Pedagógica
Congresso ABED 2009 - Usabilidade PedagógicaLuiz Agner
 
Moodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos Web
Moodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos WebMoodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos Web
Moodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos WebRoseane Martins
 
Restinga Sêca - Patric da Silva Ribeiro
Restinga Sêca - Patric da Silva RibeiroRestinga Sêca - Patric da Silva Ribeiro
Restinga Sêca - Patric da Silva RibeiroCursoTICs
 
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...Thiago Reis da Silva
 
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemO uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemThiago Reis da Silva
 
UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...
UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...
UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...TelEduc
 
Teachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training Model
Teachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training ModelTeachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training Model
Teachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training ModelIdalina Lourido Santos
 
Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuário
Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuárioDesign de ambientes para EaD: (re)significações do usuário
Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuárioTelEduc
 
O uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem
O uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de AprendizagemO uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem
O uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de AprendizagemThiago Reis da Silva
 
Modelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagem
Modelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagemModelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagem
Modelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagemjoao jose saraiva da fonseca
 
Grelha observacao tic
Grelha observacao ticGrelha observacao tic
Grelha observacao ticCélia Eiras
 
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de Elearning
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de ElearningAvaliação pedagógica Digital em Contextos de Elearning
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de ElearningElizabeth Batista
 
A caminho de um modelo de apoio à avaliação contínua
A caminho de um modelo de apoio à avaliação contínuaA caminho de um modelo de apoio à avaliação contínua
A caminho de um modelo de apoio à avaliação contínuaTelEduc
 
Tutorial moodle trt rs
Tutorial moodle trt rsTutorial moodle trt rs
Tutorial moodle trt rsleonardo2710
 

Ähnlich wie Avaliação de ambientes virtuais de aprendizagem Moodle (20)

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEMAMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
 
São João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva Fernandes
São João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva FernandesSão João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva Fernandes
São João do Polêsine - Marcelo Nunes da Silva Fernandes
 
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocx
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocxUm mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocx
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocx
 
Congresso ABED 2009 - Usabilidade Pedagógica
Congresso ABED 2009 - Usabilidade PedagógicaCongresso ABED 2009 - Usabilidade Pedagógica
Congresso ABED 2009 - Usabilidade Pedagógica
 
Moodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos Web
Moodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos WebMoodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos Web
Moodle: Avaliação de Usabilidade da criação de cursos Web
 
Restinga Sêca - Patric da Silva Ribeiro
Restinga Sêca - Patric da Silva RibeiroRestinga Sêca - Patric da Silva Ribeiro
Restinga Sêca - Patric da Silva Ribeiro
 
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
Ferramentas avaliativas disponíveis em um ambiente virtual de aprendizagem us...
 
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemO uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagem
 
UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...
UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...
UM MODELO DE SUPORTE À AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA AMBIENTES DE EDUCAÇÃO A DISTÂ...
 
Teachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training Model
Teachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training ModelTeachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training Model
Teachers’ training course in blended-learning: A Two-Stage Training Model
 
Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuário
Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuárioDesign de ambientes para EaD: (re)significações do usuário
Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuário
 
O uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem
O uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de AprendizagemO uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem
O uso de Ferramentas Pedagógicas no desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem
 
Ambientes Virtuais
Ambientes VirtuaisAmbientes Virtuais
Ambientes Virtuais
 
Modelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagem
Modelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagemModelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagem
Modelos de avaliacao de ambientes virtuais de aprendizagem
 
Grelha observacao tic
Grelha observacao ticGrelha observacao tic
Grelha observacao tic
 
Resumo Expandido Osvaldo Novais Jr
Resumo Expandido Osvaldo Novais JrResumo Expandido Osvaldo Novais Jr
Resumo Expandido Osvaldo Novais Jr
 
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de Elearning
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de ElearningAvaliação pedagógica Digital em Contextos de Elearning
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de Elearning
 
Metodologia spider
Metodologia spiderMetodologia spider
Metodologia spider
 
A caminho de um modelo de apoio à avaliação contínua
A caminho de um modelo de apoio à avaliação contínuaA caminho de um modelo de apoio à avaliação contínua
A caminho de um modelo de apoio à avaliação contínua
 
Tutorial moodle trt rs
Tutorial moodle trt rsTutorial moodle trt rs
Tutorial moodle trt rs
 

Mehr von joao jose saraiva da fonseca

A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.
A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.
A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.joao jose saraiva da fonseca
 
Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...
Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...
Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...joao jose saraiva da fonseca
 
EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...
EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...
EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...joao jose saraiva da fonseca
 
Desenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da Fonseca
Desenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da FonsecaDesenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da Fonseca
Desenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da Fonsecajoao jose saraiva da fonseca
 

Mehr von joao jose saraiva da fonseca (20)

apresentacao domingo.pptx
apresentacao domingo.pptxapresentacao domingo.pptx
apresentacao domingo.pptx
 
Elaboracao de questoes de multpla escolha
Elaboracao de questoes de multpla escolhaElaboracao de questoes de multpla escolha
Elaboracao de questoes de multpla escolha
 
Seminario
SeminarioSeminario
Seminario
 
Teoriadainteractividade
TeoriadainteractividadeTeoriadainteractividade
Teoriadainteractividade
 
Avaliacao
AvaliacaoAvaliacao
Avaliacao
 
A seqüência fedathi
A seqüência fedathiA seqüência fedathi
A seqüência fedathi
 
Conferencia
ConferenciaConferencia
Conferencia
 
Aluno virtual
Aluno virtualAluno virtual
Aluno virtual
 
Conhecimento
ConhecimentoConhecimento
Conhecimento
 
A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.
A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.
A Avaliação da Aprendizagem em Educação à Distância.
 
avaliacao
avaliacaoavaliacao
avaliacao
 
DomíNio Afetivo Da Taxonomia De Bloom
DomíNio Afetivo Da Taxonomia De BloomDomíNio Afetivo Da Taxonomia De Bloom
DomíNio Afetivo Da Taxonomia De Bloom
 
Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...
Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...
Rumo à diferenciação dos conteúdos escolares: o ensino e aprendizagem de conc...
 
EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...
EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...
EL ENFOQUE SOCIOCULTURAL EN EL DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN DE UNA COMUNIDAD DE APRE...
 
Educação a distância: o contexto
Educação a distância: o contextoEducação a distância: o contexto
Educação a distância: o contexto
 
Professor Digital
Professor DigitalProfessor Digital
Professor Digital
 
Toys To Tools
Toys To ToolsToys To Tools
Toys To Tools
 
Livreto Univesp
Livreto UnivespLivreto Univesp
Livreto Univesp
 
Desenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da Fonseca
Desenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da FonsecaDesenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da Fonseca
Desenho De Interfaces Joao Jose Saraiva Da Fonseca
 
Perfil do profissional para educacao a distancia
Perfil do profissional para educacao a distanciaPerfil do profissional para educacao a distancia
Perfil do profissional para educacao a distancia
 

Kürzlich hochgeladen

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Kürzlich hochgeladen (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Avaliação de ambientes virtuais de aprendizagem Moodle

  • 1. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ Avaliação do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle sob diferentes visões: aspectos a considerar Patricia Mariotto Mozzaquatro - PPGI/ UFSM - patriciamozzaquatro@gmail.com Roseclea Duarte Medina - PPGI/ UFSM - roseclea.medina@gmail.com Resumo Esse artigo tem como principal objetivo apresentar diferentes visões do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle utilizado pelas Instituições de Ensino Superior: UFSM e UFPel, definindo funcionalidades oferecidas e comparando-as, como também, destaca a importância de avaliar AVAs, mediante o crescimento explosivo nos últimos anos dos Cursos na modalidade de educação a distância. Utilizou-se a Análise de Questionários e Observação, com o objetivo de proporcionar a utilização de um mesmo ambiente por universidades distintas, a fim de ampliar as experiências com AVAs e desenvolver condições para realizar avaliações críticas. Os resultados também foram submetidos aos gestores de EAD e a equipe de TI para tomarem conhecimento das sugestões de melhorias nos ambientes utilizados nas Instituições (UFSM e UFPel). Palavras – Chaves: educação à distância, moodle, ambientes virtuais de aprendizagem, avaliação. Evaluation of Virtual Learning Environment Moodle under different visions: aspects to consider Abstract This article has the main objective of presenting different visions of the Virtual Learning Environment Moodle used by Higher Education Institutions: UFSM and UFPel, defining features offered and comparing them, but also highlights the importance of assessing AVAS by growth explosive in recent years of courses in the distance mode of education. Using the analysis of questionnaires and observation, aiming to provide for the use of the same environment for different universities in order to extend the experiment with AVAs and developing conditions for carrying out criticism. The results were also submitted to the managers of EAD and the IT team to take note of the suggestions for improvements in environments used in institutions (UFSM and UFPel). Keywords: distance education, moodle, virtual environments for learning, evaluation. 1. Introdução Nas últimas décadas, a educação a distância (EAD) tomou um novo impulso que favoreceu a disseminação e a democratização do acesso à educação em diferentes níveis e formas de interação e aprendizagens. Os processos estão, cada vez mais, se articulando através dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs). No contexto acadêmico, esta realidade cria novas oportunidades para os educadores compartilharem com os alunos o acesso à informações. Nesse sentido, o advento das tecnologias de informação e comunicação (TICs) trouxe novas perspectivas para a EAD, levando as Instituições de Ensino, empresariais e os profissionais de instruction design a se dedicarem ao desenvolvimento de cursos a distância com suporte em AVAs. Conforme Primo (2008), V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 2. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ Apesar das novas tecnologias oferecerem cada vez mais recursos para a aprendizagem, a desorganização no planejamento na apresentação de um material multimídia, e a utilização inadequada de ferramentas disponíveis num AVA, podem causar desorientação do usuário e/ou até mesmo desmotivá-lo a se engajar na atividade proposta. Quando se decide pela utilização de um AVA é preciso estabelecer critérios coerentes que sejam mais adequados ao processo educacional. Como analisar pontos positivos e negativos? O que deve ser relevante? Que parâmetros devem nortear esta escolha? É nesse contexto de variáveis que se procura melhor avaliar um ambiente, podendo assim, possibilitar e promover situações de aprendizagem que mobilizem os estudantes a gerar significados e, por conseguinte, melhorar a construção de conhecimentos de forma autônoma. A necessidade de aprofundamento no tema avaliação de AVAs na EAD, definiu os objetivos deste artigo, que foi avaliar, comparar e analisar as customizações realizadas em dois ambientes de estudo - Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (Moodle), utilizado pelas Instituições de Ensino Superior Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a partir da análise de questionários e da observação do comportamento dos alunos com relação a utilização do ambiente, aspectos como funcionalidades, ergonomia, usabilidade e ferramentas integrantes dos AVAs Moodle, favorecendo com isso, melhorias consideráveis nas habilidades e competências necessárias para a realização de avaliações críticas/técnicas de AVAs. 2. Ambientes Virtuais de Aprendizagem No atual cenário é fundamental que a Educação integre-se à sociedade do conhecimento. Uma das formas de realizar essa tarefa é desenvolver estratégias de aprendizagem, mediadas por tecnologia da informação (TI), um exemplo são os AVAs. Estes ambientes encontram-se em grande expansão, nas mais diversas instituições: acadêmicas, empresariais e tecnológicas, com objetivo de ser uma ferramenta de E- learning, possibilitando a capacitação de profissionais e estudantes. A expressão Ambiente Virtual de Aprendizagem, de acordo com Almeida (2004), “relaciona-se à sistemas computacionais, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação”. Permitem integrar múltiplas mídias e recursos, apresentam informações de maneira organizada, proporcionam interações entre pessoas e objetos de conhecimento, visando atingir determinados objetivos. Os AVAs podem ser empregados como suporte para sistemas de EAD, bem como servir de apoio às atividades presenciais de sala de aula e/ou diferentes ambientes por meio da internet ou intranet. No contexto desta pesquisa foi considerado o AVA Moodle, apresentado na seção a seguir. 2.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle Conforme os autores Ribeiro e Mendonça (2007), O AVA Modular Object Oriented Distance Learning (Moodle) é uma plataforma, Open Source, ou seja, pode ser instalado, utilizado, modificado e mesmo distribuído. Seu desenvolvimento objetiva o gerenciamento de aprendizado e de trabalho colaborativo em ambiente virtual, permitindo a V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 3. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ criação e administração de cursos on-line, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem. Está disponível em mais de setenta idiomas e possui uma variedade de módulos com diferentes níveis de estabilidade. Apresenta uma interface adaptada a browsers. Este AVA segundo Garcia e Lacleta, “apresenta estrutura modular, ampla comunidade de desenvolvedores, grande quantidade de documentação, disponibilidade, escalabilidade, facilidade de uso, interoperabilidade, estabilidade e segurança”. Por ser um ambiente que oferece diversas ferramentas e alto grau de customização vem sendo utilizado por várias instituições de Ensino. 3. Avaliação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem A avaliação de AVAs pode tomar como base para sua investigação, as condições em que a aprendizagem se realiza (estrutura), os modos pelos quais os estudantes são capazes de interagir sendo apoiados nas suas atividades (processos) e o alcance dos objetivos e das metas propostas (resultados). Os instrumentos de avaliação em AVAs são componentes fundamentais e permitem dar feedback ao desenvolvedor e ao formador sobre os aspectos de usabilidade, ergonomia, confiabilidade, acessibilidade e interação e aspectos pedagógicos. A interface destes sistemas deve ser amigável e intuitiva, bem como, facilitar o seu uso e diminuir o processo exaustivo da busca de acesso a informação pelo usuário. Avaliar AVAs é uma tarefa complexa, pois além de estarem em constantes estudos e evolução, contemplam variáveis de tecnologia e de aprendizagem. Para a autora Oliveira (2001), A acessibilidade, o intuito e a facilidade de uso em um sistema podem ser considerados como os fatores determinantes para a utilização ou não de um serviço de informação, requerendo constante feedback para que esses serviços possam ser planejados e atendam as necessidades presentes dos seus usuários. 3.1 Métodos de avaliação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem Benigno e Trentin (2000), afirmam que: Na avaliação de AVAs, é necessário dispor de dados sobre características individuais dos participantes (observação do comportamento), do ambiente de aprendizagem, participação, comunicação, materiais e da tecnologia utilizada. Foram utilizados os seguintes métodos de avaliação: observação e questionários, apresentados a seguir. Para o autor Dixon (2001), A aplicação de questionários pode ser realizada de forma presencial ou on- line, apresentando as seguintes vantagens: rapidez na coleta dos dados, uso de grandes amostras, menor custo de administração e processamento e taxas de retorno mais altas. A observação dos usuários pode ser de duas formas, direta ou indireta. Na forma direta o avaliador observa o comportamento do usuário, como seqüência de ações. O usuário pode modificar o comportamento pelo fato de estarem sendo observado. Na observação indireta são coletadas informações de forma automática, não interferindo no comportamento do usuário. 3.2 Critérios ergonômicos para avaliação de interfaces de AVAs V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 4. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ De acordo com o autor Wisner (1995), A ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos necessários à concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com conforto, segurança e eficácia. A abordagem ergonômica baseia - se no princípio básico de que o trabalho deve se adaptar ao homem. A transferência deste princípio para a informática gerou um enunciado mais específico: adaptar o computador ao usuário, e não o contrário. Os Critérios Ergonômicos constituem um conjunto de qualidades ergonômicas que as interfaces humano-computador (IHC) deveriam apresentar, foram desenvolvidos por dois pesquisadores de língua francesa, Dominique Scapin e Christian Bastien, ligados ao Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique da França (INRIA) em 1993. Segundo Bastien e Scapin (2003), são apresentados os seguintes critérios ergonômicos: Condução, Carga de trabalho, Controle Explícito, Adaptabilidade, Gestão de Erros, Homogeneidade /Coerência/ Consistência, Significado dos códigos e denominações e Compatibilidade. 4. Metodologia Para este trabalho de pesquisa foram selecionados sessenta usuários, acadêmicos do Curso de Licenciatura em Matemática da UFPel (vinte e sete), acadêmicos dos Cursos de Letras Português – Literaturas (catorze) e Curso de Pedagogia da UFSM (dezenove), de duas Instituições de Ensino Superior pertencentes ao Sistema UAB, que ministram curso de EaD no Pólo Educacional Superior de Restinga Sêca. O experimento consistiu na criação e aplicação do instrumento de avaliação e na observação dos alunos durante a interação com o AVA Moodle nas duas Instituições. O instrumento desenvolvido consistiu de questões objetivas sobre o ambiente em que as respostas poderiam ser “muito bom”, “bom”, “regular”, “ruim” e “péssimo”, bem como questões abertas de livre resposta. Foi analisada a página do Laboratório de Usabilidade (LabIUtil), para escolha das possíveis questões referentes à usabilidade e elaborado o questionário avaliativo a partir da análise de três modelos de avaliação: Modelo de Eliane Schlemmer “et al”. (2007), Checklist apresentado por Gildásio Guedes (2005) e Andréa Filatro (2004), de acordo com os seguintes critérios: interface com o usuário (apresentação geral, estrutura, desempenho), funcionalidade do ambiente, usabilidade, mecanismos de comunicação, mecanismos de cooperação, ferramentas de interação (síncrona e assíncrona), aspecto indutivo no uso e layout da tela. O trabalho consistiu na avaliação da Plataforma Moodle utilizada pelas duas Instituições, onde foi aplicado o instrumento de pesquisa desenvolvido. O processo foi desenvolvido nas seguintes etapas: interação dos acadêmicos com os dois Ambientes Virtuais de Aprendizagem; observação dos usuários nos ambientes citados e discussões; elaboração do questionário de avaliação; aplicação do questionário avaliativo; análise quantitativa dos resultados; apresentação dos resultados obtidos e elaboração das conclusões. 5. Resultados e Discussão Foram avaliadas as características funcionais e não funcionais dos ambientes avaliados. Observou–se que as formas de avaliação utilizadas (observação e questionário) mostraram–se eficazes para o objetivo proposto. V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 5. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ Os resultados (em números) decorreram da compilação do formulário aplicado conforme demonstrados a seguir: Primeiramente é necessário observar que os alunos da pesquisa encontram-se na faixa etária de dezoito a vinte e cinco anos, e mais de 75% são do sexo feminino. A Figura 1 apresenta formas de interação no ambiente. Os alunos das duas Instituições de Ensino consideram a forma de interação no ambiente boa. Como você classifica a forma de interação no ambiente? 24 25 20 17 15 13 Forma de Interação - UFSM Forma de Interação - UFPel 10 4 5 3 1 0 Muito Bom Bom Regular Figura 1 - Formas de interação Outros aspectos destacados foram em relação aos componentes da plataforma Moodle que mais contribuíram para a aprendizagem. Constatou-se que a ferramenta de interação assíncrona mais usada foi fórum, seguida de livros (alunos da UFSM) e Questionários (alunos da UFPel), expostos na Figura 2. Componentes da Plataforma MOODLE que contribuíram mais para a aprendizagem 25 23 20 15 15 UFPel 11 UFSM 10 8 6 5 5 3 2 2 2 1 0 Fórum Wiki Glossário Chat Livros Questionário Outros Figura 2 - Componentes que mais contribuíram para a aprendizagem Universidade Federal de Santa Maria Avaliação - Interface com o usuário Estrutura e Funcionalidade do ambiente Download com arquivos envio e disponibilidade das tarefas 25 visualização de avisos, calendário e tarefas agendadas cores dispostas na tela 20 interface do programa Tamanho e tipo de fontes utilizadas 15 Apresentação dos menus Forma de despertar interesse no aluno 10 A execução dos procedimentos feita com o uso do ambiente Navegação pelo sistema 5 Disponibilização dos elementos no sistema Forma de exploração do ambiente 0 Muito Bom Bom Regular Ruim Péssimo Figura 3 - Avaliação da interface com o usuário, estrutura e funcionalidade do ambiente V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 6. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ Universidade Federal de Pelotas Avaliação - Interface com o usuário Estrutura e Funcionalidade do ambiente Download com arquivos 25 Envio e disponibilidade das tarefas Visualização de avisos, calendário e 20 tarefas agendadas Cores dispostas na tela Interface do programa 15 Tamanho e tipo de fontes utilizadas Apresentação dos menus 10 Forma de despertar interesse no aluno A execução dos procedimentos 5 Navegação pelo sistema Disponibilização dos elementos no sistema Forma de exploração do ambiente 0 Muito Bom Bom Regular Ruim Figura 4 - Avaliação da interface com o usuário, estrutura e funcionalidade do ambiente Em relação a interface com o usuário, estrutura e funcionalidades do ambiente, apresentadas nas Figuras 3 e 4, constatou-se que, quanto às cores apresentadas e sua disposição na tela pelos dois ambientes encontram-se muito boas, a apresentação inicial do ambiente, ou seja, a interface do ambiente é boa. Quanto ao tipo de fonte utilizada, também foi considerada boa. O download de arquivos, apresentação de menus de forma clara, navegação pelo sistema e envio de tarefas enquadram-se na categoria bom pelas duas Instituições de Ensino. Os alunos da UFSM sugeriram, como melhoria, o aumento no upload para envio de arquivos. Universidade Federal de Santa Maria Usabilidade - Mecanismo de Comunicação e Cooperação do MOODLE 25 Navegação pelo ambiente Localização dos menus e atalhos 20 Forma de navegação Estilo da tela 15 Design da interface Tamanho das letras e imagens 10 Performance do ambiente (velocidade) 5 Forma de que é disposto o conteúdo Formato dos materiais escritos 0 Formatos materiais gráficos Muito Bom Bom Regular Ruim Péssimo Formato materiais audiovisuais Figura 5 - Usabilidade, mecanismo de comunicação e cooperação do Moodle- UFPel Universidade Federal de Pelotas Usabilidade - Mecanismo de Comunicação e Cooperação do MOODLE Navegação pelo ambiente 25 Localização dos menus e atalhos Forma de navegação 20 Estilo da tela 15 Design da interface Tamanho das letras e imagens 10 Performance do ambiente (velocidade) Forma de que é disposto o 5 conteúdo Formato dos materiais escritos 0 Formatos materiais gráficos Muito Bom Bom Regular Ruim Formato materiais audiovisuais Figura 6 - Usabilidade, mecanismo de comunicação e cooperação do Moodle- UFSM As Figuras 5 e 6 nos mostram que nos aspectos relacionados a navegação, a maioria considera boa, pois as telas proporcionam uma navegação de forma rápida e agradável. O design da interface forma um todo, todavia, foi considerado bom. O aspecto relacionado ao desempenho do ambiente (velocidade) a maioria dos entrevistados da UFPel considera bom, já os da UFSM consideram regular. Em relação V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 7. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ ao formato dos materiais, tanto audiovisuais, quanto os gráficos ou desenhos, foram considerados bons, pelos alunos das duas Instituições de Ensino. Para melhor embasar a pesquisa foram feitos questionamentos aos acadêmicos. Ratificando ao que colocamos anteriormente, a ferramenta fórum foi considerada a que mais contribui para o processo de aprendizagem. Segundo as suas opiniões: “Sim, pois cada um tem uma forma de pensar, socializar diferente dos outros, expor sua opinião, abre caminhos para novas idéias”. (Aluno UFPel); “Sim, pois com o uso do fórum percebemos as várias formas e ponto de vista sobre um mesmo conteúdo.” (Aluno UFSM). Outro aspecto abordado foi sobre a avaliação do curso a distancia através do ambiente Moodle em relação à aprendizagem. Os alunos expõem o seguinte: O ambiente Moodle é uma ferramenta que pode ou não contribuir para a aprendizagem, depende do conhecimento que o indivíduo possui sobre seu funcionamento.” (Aluno UFPel); “Muito bom, pois com o curso a distância temos que ter autonomia e ir em busca do conhecimento.” (Aluno UFSM). Embora reconhecendo que o AVA Moodle, é um importante e valioso instrumento para a EAD permitindo uma postura cooperativa de interação, constatou-se que nas duas Instituições existem ainda, possibilidades de melhorias. No que se refere a formação integral do aluno podemos evidenciar a necessidade de ser incluído no ambiente virtual da UFSM o recurso geração de relatórios, o qual possibilita ao aluno o acompanhamento da realização das atividades (fórum, Chats, Trabalhos, Leitura de arquivos), bem como seu rendimento (notas em provas e trabalhos). Outro aspecto citado como melhoria, refere-se a um aumento no upload para envio de arquivos, principalmente com extensões do tipo ppt, pdf, html, dentre outras. 6. Considerações Finais O instrumento de pesquisa que serviu como ferramenta de avaliação mostrou-se válido e viável, pois através do mesmo, foi realizada a análise e avaliação da estrutura e organização do AVA Moodle, utilizado em duas Instituições de Ensino Superior. Foi possível compreender as necessidades dos alunos envolvidos, vislumbrando possíveis melhorias amparadas nas opiniões colocadas. As formas de interação no ambiente foram consideradas boas e a ferramenta de interação que mais contribuiu foi o fórum, seguido da ferramenta de livros (alunos da UFSM) e Questionários (alunos da UFPel). Em relação a interface e funcionalidades do ambiente, constatou-se que, quanto a apresentação inicial do ambiente, ou seja, a interface do ambiente é boa. O envio e disponibilidade das tarefas, forma de despertar interesse no aluno, disponibilidade dos elementos e forma de exploração no ambiente, enquadraram-se na categoria bom pelas duas Instituições de Ensino. Quanto ao download de arquivos, também foi considerado bom nos dois ambientes. Os aspectos relacionados a navegação, a maioria considerou boa, pois as telas proporcionaram uma navegação de forma rápida e agradável. O design da interface forma um todo, todavia, foi considerado bom. O aspecto relacionado ao desempenho do ambiente (velocidade) a maioria dos entrevistados da UFPel considerou bom, já os da UFSM consideraram regular – isso influenciou na substituição do hardware do servidor por um mais robusto. Em relação ao formato dos materiais, tanto audiovisuais, quanto os gráficos ou desenhos, foram considerados bons, pelos alunos das duas Instituições de Ensino. V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 8. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ Embora reconhecendo que o AVA Moodle, é um importante e valioso instrumento para a educação a distância permitindo uma postura cooperativa de interação, constatou-se que nas duas Instituições existem ainda, possibilidades de melhorias. No que se refere a formação integral do aluno podemos evidenciar a necessidade de ser incluído no AVA da UFSM o recurso de geração de relatórios, o qual possibilita ao aluno o acompanhamento da realização das atividades (fórum, Chats, Trabalhos, Leitura de arquivos), bem como seu rendimento (notas em provas e trabalhos). Outro aspecto citado como melhoria, refere-se a um aumento no upload para envio de arquivos, principalmente com extensões do tipo ppt, pdf, html, dentre outras. Este trabalho almeja contribuir com novos olhares sobre AVAs, seja como elemento auxiliar no complexo processo de escolha de um ambiente, bem como, no suporte para as necessidades de customização dos ambientes, resultando em AVAs mais apropriados as necessidades dos alunos. Diante disso, não se tem a pretensão de apresentar resultados conclusivos sobre o AVA Moodle avaliado nas duas Instituições, mas servir para orientar os trabalhos iniciais no contexto de avaliação de AVAs. Como continuidade do trabalho, a partir dos resultados alcançados, será realizada uma nova rodada de avaliações considerando alterações que se mostraram necessárias, percebidas durante o trabalho, como por exemplo, expansão do instrumento de avaliação e disponibilização de mais tempo para interação e utilização dos AVAs em processo de avaliação principalmente com o perfil de Administrador. 7. Referências ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. (2004). Tecnologia e educação a distância: abordagens e contribuições dos ambientes digitais e interativos de aprendizagem. Disponível em:< http://www.anped.org.br/reunioes/26/trabalhos /ma riaeliza bethalmeida.rtf>. Acesso em: 10 set. 2008. BASTIEN, Christian; SCAPIN, Dominique. (2003). Critérios Ergonômicos para Avaliação de Interfaces Homem–Computador. Disponível em: < http://www.labiutil.inf.ufsc.br/CriteriosErgonomicos/LabIUtil2003Crit/100conduc.html >. Acesso em: 20 set. 2008. BENIGNO, V.; TRENTIN, G. The evaluation of online courses. Journal of Computer Assisted Learning, v. 16, p. 56-70, 2000. BOAS, Vitor Villas. Ambientes Virtuais de Aprendizagem - Moodle x Plataformas Pagas. Disponível em: <http://imasters.uol.com.br/artigo/4600/elearning /ambientes_virtuais_de_aprendizagem_-_moodle_x_plataformas_pagas/>. Acesso em 26 ago. 2008. CORREIA, Secundino. Comparação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem estratégias de avaliação. Disponível em: <http://conteudo.thegraal.net/DL CW06_papers/DLCWPDF/ secundinoartigo_v2.pdf>. Acesso em 20 ago. 2008. Computer Assisted Learning, v.16, p. 59-70, 2000. DIXON, J. Evaluation tools for flexible delivery (workshop version). Melbourne: TAFE frontiers, 2001. FERNANDES, Gildásio Guedes. Avaliação da usabilidade da Interface Humano Computador do Ambiente Colaborativo de Aprendizagem a Distância (Eproinfo). V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 9. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ Disponível em: <http://www.ufpi.br/mesteduc/eventos/ivencontro/GT17 avaliacao_usabilidade.pdf>. Acesso em 10 ago. 2008. FILATRO, Andréa. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo: Editora SENAC, 2004 GARCIA, Pablo López; LACLETA, María Luisa Sein-Echaluce. A revolução pedagógica: o meio Moodle. Disponível em: <http://contenidos.universia .es/html_trad/traducirEspecial/params/especial/bc/seccion/6/titulo/REVOLUCION- PEDAGOGICA-ENTORNO-MOODLE.html>. Acesso em: 25 ago. 2008. GONZALES, Mathias. Fundamentos da Tutoria em Educação a Distância. Avercamp, São Paulo, 2005. GUEDES, Gildásio. Um checklist para avaliar uma plataforma virtual de aprendizagem. In: ALBUQUERQUE, L. B. (Org). Currículos Contemporâneos: formação, diversidade e identidade em transição. Fortaleza: Editora UFC, 2005. Laboratório de Usabilidade: Critérios Ergonômicos. Disponível em:< http://www.labiutil.inf.ufsc.br/>. Acesso em 03 set. 2008. MATIAS, Márcio. (1995). Avaliação ergonômica de interfaces. Disponível em:<http://www.eps.ufsc.br/disserta/matias/capit_3/cap3_mat.htm>. Acesso em: 15 out. 2008. MATIAS, Márcio. Checklist: Uma ferramenta de suporte à avaliação ergonômica de interfaces. Florianópolis, 1995 (dissertação de mestrado). MOODLE. Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível em:< http://moodle.org >. Acesso em 10 jul. 2008. MOODLE. “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível em: < http://cead.ufsm.br/MOODLE/login/index.php>. Acesso em:18 jul. 2008. MOODLE. “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível em: <http://200.132.97.7/login/index.php>. Acesso em:18 jul. 2008. OLIVEIRA, Elaine Rosangela de. (2001). Avaliação Ergonômica de Interfaces da Scielo – Scientific Electronic Library Online. Disponível em: < http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/4705.pdf>. Acesso em: 10 set. 2008. Pólo educacional Superior de Restinga Seca. (2007). Disponível em: <http://www.uabrestingaseca.com.br >. Acesso em: 10 mai. 2008. PRIMO, Lane. (2008). Auto-Avaliação na Educação a Distância uma alternativa viável. Disponível em: < http://www.prodepa.gov.br/sbc2008/anais/pdf/arq0132.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2008. RIBEIRO, Elvia Nunes; MENDONÇA, Gilda Aquino de Araújo e MENDONÇA, Alzino Furtado. (2007). A importância dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem na busca de novos domínios na EAD. Disponível em: < http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/4162007104526AM.pdf>. Acesso em: 18 jul. 2008. ROCHA, Heloísa; BARANAUSKAS, Maria. Design e avaliação de interfaces humano-computador. São Paulo, IME-USP, 2000 (Escola de Computação, 2000), 242p. V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________
  • 10. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação _________________________________________________________________ SCHLEMMER, Eliane; SACCOL, Amarolinda; GARRIDO, Susane. (2007). Um Modelo Sistêmico de Avaliação de Softwares para Educação a Distância como apoio à Gestão de EAD. Disponível em: < http://www.ead.fea.usp.br/cad- pesq/arquivos/493.pdf.>. Acesso em: 08 out. 2008. Universidade Aberta do Brasil. Disponível em: < http://uab.capes.gov.br/index.php >. Acesso em:15 abr. 2008. WISNER, Alain. (1995). As transformações do trabalho e os desafios teóricos- metodológicos da ergonomia: Desafios teóricos metodológicos da ergonomia. Disponível em: <http://www.unb .br/ip/labergo/sitenovo /Julia/Artigos/paraosite /DTM E.PDF>. Acesso em: 25 set. 2008. V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008__________________________________________________________