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Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia

  1. Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, onde frequentou, durante apenas alguns meses, o curso de Letras.
  2. Ali conheceu Silva Pinto, grande amigo pelo resto da vida.
  3. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as actividades de comerciante, herdadas do pai.
  4. Em 1877 sentiu os primeiros sinais de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mesmas mortes serviram de inspiração a um de seus principais poemas, Nós de 1884.
  5. A 19 de Julho de 1886 faleceu da doença contra a qual tinha vindo a lutar e, no ano seguinte, Silva Pinto organizou uma compilação da sua poesia, intitulado de O Livro de Cesário Verde , só disponível ao público em 1901.
  6. Oposição cidade/campo - a cidade é conotada como a doença e como a morte; o campo aparece como um espaço de energia e de força vital (mito do Ateu), como fonte de vida e de refúgio;
  7. O poeta interessa-se pelo conflito social do campo e da cidade, procurando documentá-lo e analisá-lo, embora sem interferir.
  8. Anatomia do homem oprimido pela cidade.
  9. Precisão na construção da estrofe e do verso (versos decassilábicos e alexandrinos - dez e doze sílabas métricas);
  10. Tradução plástica da realidade;
  11. Exactidão vocabular;
  12. Coexistência de registos de língua (literário, corrente e familiar);
  13. Dupla e tripla adjectivação;
  14. Utilização estilística do diminutivo;
  15. Recurso à ironia;
  16. Impressionismo (captação do real através de impressões - cor, luz, forma, movimento);
  17. Ao vaguear, ao deambular, o poeta percepciona a cidade e o “eu” é o resultado daquilo que vê.
  18. Cesário não hesita em descrever nos seus poemas ambientes que, segundo a concepção da poesia, não tinham nada de poético.
  19. Cesário não só surpreende os aspectos da realidade como sabe perfeitamente fazer uma reflexão sobre as personagens e certas condições.
  20. turba – multidão
  21. calafates - homens que trabalhavam na calafetagem dos barcos, o que se fazia com alcatrão, daí o eles se apresentarem enfarruscados. Esta técnica continua ainda a ser utilizada artesanalmente na calafetagem, por exemplo, dos barcos moliceiros, na região de Aveiro.
  22. boqueirão - grande boca; rua ou travessa que vai dar ao cais de um rio ou canal.
  23. escaler - pequeno barco para serviço de navio ou de repartição marítima. Os escaleres faziam a ligação entre o navio e a margem, uma vez que os grandes barcos nem sempre ficam atracados ao cais, mas ao largo.
  24. flamejar - (de flama 'chama') - lançar chamar; brilhar, resplandecer.
  25. arengam - dão à língua; falam, conversam
  26. trôpego arlequim - Nesta época já havia publicidade. Um arlequim é uma personagem da antiga comédia italiana, com trajes de várias cores, que a tornavam vistosa e atraíam o olhar. Esta figura andava trôpega, isto é, balançando de um lado para o outro, porque andava sobre umas andas, para chamar mais atenção das pessoas que circulavam na rua.
  27. O poeta vai evocando experiências de repetidas deambulações pela “velha cidade” que o deprime e nauseia.
  28. Poesia do quotidiano;
  29. Captura factos sem referir causa/efeito;
  30. Avé-Marias está referente a que altura do dia?
  31. Qual é o estrato social que o Poeta critica?
  32. Guerra, João Augusto da Fonseca/ Vieira, José Augusto da Silva – Aula Viva, Literatura Portuguesa . 11ºano – Porto Editora;
  33. Ana Catarina Rocha n.2
  34. Ana Sofia Nogueira n.3
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