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Alecrim
Nome científico: Rosmarinus Officinalis
Família: LABIATAE

Originário da Europa, trata-se de um arbusto perene, com até 2m de
altura, facilmente encontrado em solos pedregosos. Suas folhas são
lineares, estreitas e opostas, de coloração verde na parte superior do
limbo e esbranquiçadas na inferior com pêlos bem finos. As flores são
azul-violeta e agrupadas em inflorescências axilares do tipo cacho.

Cultivo
Clima: Desenvolve-se muito bem em qualquer clima, com preferência
para os temperados quentes, e não gosta de clima muito frio nem
ventos fortes.
Luminosidade: Bastante sol ou muita luminosidade.
Solo: Secos e arenosos, mas bem drenados.
Propagação: Por estacas ou sementes. As estacas, de 15cm, devem
ser enterradas em local com bastante luminosidade, mas não com sol
direto.

Indicações Terapêuticas
Bom para os rins e vesícula, bem como para o equilíbrio da pressão arterial, auxiliando a boa
circulação; auxilia nos estados de depressão, dores reumáticas, digestão, facilita menstruação,
combate gota, anti-séptico, sedativo, fortalece a memória. Bochechos de infusão são recomendados
para aliviar aftas, estomatites e gengivites.
Modo de usar
Folhas, por decocção: Balsâmico, regula a secreção biliar, estimulante estomacal, tônico, dispepsia,
debilidade cardíaca, febres tifóides, tosse, gases intestinais, asma, bronquite, coqueluche, pressão
alta, pâncreas, estresse, dores de cabeça. Uso externo por fricção: Caspa e queda de cabelos.




                                          Alfavaca
                                          Nome científico: Ocimum sp
                                          Família: LABIATAE

                                 Planta perene com cerca de 60cm de altura, originária da Ásia e da
                                 África. Galhos muito ramificados, folhas opostas, ovais, de cor verde-
                                 clara. Suas flores são brancas e levemente rosadas, dispostas em
                                 inflorescência tipo espiga. Possue sementes pequenas pretas.

                                 Cultivo
                                 Clima: Prefere clima subtropical, ou seja, quente e úmido. Não
                                 tem resistência a geadas.
                                 Luminosidade: Sol pleno.
                                 Solo: Rico em matéria orgânica. Para isso, use 3,0 Kg/m2 de
                                 composto orgânico.
                                 Propagação: Estaquia na água. Basta retirar os galhos e deixá-los
                                 mergulhados na água até brotar as raízes.

                                Indicações Terapêuticas
                    As folhas são ricas em vitamina A e C. São indicadas para os casos de ardor ao
                   urinar. . Boas para compressas nos bicos doloridos das lactantes. Além disso,
                   auxiliam na boa circulação, pele e dores reumáticas, tosse e resfriados. Ajudam
                   a fazer a digestão e afastam a fadiga. Servem como uma excelente pomada
antibacteriana.
Modo de usar
Gargarejos: Amidalite e aftas. Folhas e sementes, por infusão: Estimulante, carminativo, diurético,
doenças das vias respiratórias, bronquites, gripes e resfriados, antiespasmódico, combate vômitos.
Angina, dispepsia, amidalite, rins, catarros, cãibras do estômago.
Alfazema
Nome científico: Lavandula officinalis.
Família: LABIATAE


Erva européia, de 30 a 60cm de altura, com caule
estirado com flores violetas dispostas em círculos. É
preciso cautela para não confundi-la com o Alecrim.

Cultivo
Clima: Temperado quente.
Luminosidade: Extremamente resistente ao sol pleno.
Solo: Árido e calcário.
Propagação: Por sementes ou estacas.

Indicações Terapêuticas
Dores de cabeça, enxaqueca, gota, flatulência, náuseas,
pressão alta, congestão linfática, problemas digestivos e
menstruais, tosse, problemas respiratórios, depressão,
dores reumáticas e problemas circulatórios.
Modo de usar
Planta toda, por infusão: Laringite, faringite, coqueluche.
Antiespasmódico, combate cólicas, gases e indigestão,
distúrbios gástricos, anúria, amenorréia, apoplexia,
asma, afecções do fígado e do baço, cãibras, dores de
cabeça, enxaqueca, nevralgias, hipocondria, inapetência, icterícia,
nervosismo, reumatismo.




Anador
Nome científico: Justicia pectoralis Jacq
Família: ACANTHACEAE

                                    Originária da América do Sul, rastejante , pode atingir de 40 a
                                    70cm de altura. Possui folhas aromáticas, opostas, de 3 a 11cm
                                    de comprimento. Suas flores são pequenas, róseas ou azuladas
                                    e agrupadas e seu fruto é do tipo cápsula, pequeno e marrom.

                                    Cultivo
                                    Clima: Tropical e subtropical.
                                    Luminosidade: Meia-sombra.
                                    Solo: Úmido, bem drenado e rico em matéria orgânica.
                                    Propagação: sementes.

                                    Indicações Terapêuticas
                                    Principalmente como bronco-dilatador, antiinflamatório e
                                    analgésico. Empregada como xarope para asma, tosse, bronquite
                                    e chiado no peito.
                                                            Modo de usar
                                    As folhas, utilizadas por decocção ou infusão, podem ser
                                    empregadas contra dores de estômago, cólicas, febres e vômitos.
Arnica
Nome científico: Arnica Montana L.
Família: COMPOSTAS

De 20 a 60cm de altura, perene, caule floral ereto com flores
amarelo-alaranjadas em grandes capítulos isolados. Cheiro
aromático, sabor amargo.

Cultivo
Clima: Tropical.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Solos ácidos.
Propagação: Sementes ou divisão de touceiras.

Indicações Terapêuticas
Por ser uma planta venenosa, deve ser preparada com
cuidado. Sua tintura só é usada externamente em casos de
contusões e traumatismos. É aconselhável apenas o uso
externo.
Modo de usar
Folhas, por infusão, para uso externo: Torções, golpes,
antiinflamatório, furúnculo, lumbago, edemas, hematomas.




                                         Arruda
                                         Nome científico: Ruta graveolen L
                                         Família: RUTACEAE

                                         Subarbusto que forma touceiras e atinge até 1,5m de altura.
                                         Possui folhas carnosas de coloração acinzentada, com flores
                                         miúdas de cor amarelo-esverdeada.

                                         Cultivo
                                         Clima: Se adapta bem a qualquer clima.
                                         Luminosidade: Sol pleno.
                                         Solo: Pobre, pedregoso, seco, bem drenado, rico em matéria
                                         orgânica. Responde à adubação nitrogenada em cobertura.
                                         Propagação: Sementes e estaquia de ramos novos.

                                         Indicações Terapêuticas
                                         Repelente de insetos e ratos, a planta não deve ser ingerida,
                                         pois é altamente tóxica. Mulheres grávidas também não
                                         devem usá-la, pois é abortiva e causa confusão mental,
                                         convulsões e dores violentas nos intestinos. Seu uso deve
                                         ser restrito ao externo sob forma de cataplasmas para
                                         pernas varicosas ou alívio de dores de ciática (passando
                                         antes óleo para não irritar a pele).
Modo de usar
Uso externo: Folhas, por infusão (20g para 1 litro de água): Micose, sarna, piolhos. Cataplasma:
Varizes, flebites, abscessos. Embora tenha ação estimulante, antiespasmódica, emenagoga e
estomáquica, a arruda é considerada uma planta potencialmente perigosa e sua ingestão, por infusão
das folhas, deve ser moderada. Não deve ser ingerida após as refeições, por ser emética.
Babosa
Nome científico: Aloe vera (L.)
Família: LILIACEAE

A babosa é uma planta originária da África, lenhosa com folhas grandes e
carnudas. As flores são tubulosas nos tons que vão do vermelho ao amarelo.

Cultivo
Clima: Regiões quentes e semi-áridas. É sensível a geadas.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Não tolera solos encharcados e exige solo fértil e rico em nutrientes.
Propagação: Brotações e estaquia de folhas.

Indicações Terapêuticas
É excelente regeneradora da pele e dos cabelos. Também empregada contra
vermes intestinais, prisão de ventre, problemas menstruais, problemas
estomacais, feridas e queimaduras, psoríase, eczemas e reumatismos.
Modo de usar
Uso externo: Suas folhas e, principalmente, seu suco são emolientes
quando aplicadas topicamente sobre inflamações, curando queimaduras
sem deixar cicatrizes, erisipelas. A planta tem poder regenerativo da pele.
Folhas, por decocção - aplicação ou fricção: Fortificante do couro cabeludo,
cicatrizante, hemorróidas, repelente de mosquitos, amaciante dos cabelos.
Restaura a pigmentação da pele, além de ser anestésico e anti-séptico.




Bálsamo
Nome científico: Cotyledon orbiculata L.
Família: CRASSULACEAE

Originária da África do Sul, trata-se de um arbusto perene, de pequeno porte e carnoso. Possui
ramos lenhosos de onde saem folhas verde brilhantes ou cinzas, suculentas e arredondadas com
diâmetro de 5 a 7cm. Possui flores laranjas ou avermelhadas.

                                                            Cultivo
                                                            Clima: Qualquer ambiente, mas prefere
                                                            clima seco e quente.
                                                            Luminosidade: Meia-sombra e sol pleno.
                                                            Solo: Areno-argiloso, leve e bem drenado.
                                                            Deve colocar composto orgânico a 5Kg/
                                                            m 2.
                                                            Propagação: Por estaquia em local
                                                            definitivo.

                                                             Indicações Terapêuticas
                                                             Analgésica, antiinflamatória, cicatrizante,
                                                             digestiva, vermífuga.
                                                             O chá das folhas é usado no tratamento
                                                            da gota, dores de cabeça e de dente e para
                                                            expulsar vermes intestinais. A planta é
                                                            utilizada ainda como cataplasma no
                                                            tratamento de dores de ouvido.
Modo de usar
Pode-se comer as folhas cruas para gastrite e úlceras no estômago. Outras formas como chá e
cataplasma também são utilizadas.
Boldo Africano
Nome científico: Plectranthus barbatus
Família: LABIATAE


Originário da África, subarbusto que pode atingir
de 1 a 2m de altura, perene, caule sublenhoso e
ramificado, folhas opostas, aveludadas. As flores,
de cor verde-escura, agrupam-se em
inflorescências.

Cultivo
Clima: Temperado, subtropical e tropical.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Ácido e rico em matéria orgânica.
Propagação: Estacas.

Indicações Terapêuticas
Muito usado para os problemas digestivos, especialmente a azia, afecções hepáticas e biliares,
favorecendo a digestão, dispepsia e contra ressaca alcoólica.
Modo de usar
Folhas por infusão: problemas digestivos e estimulantes da vesícula biliar.
Maceração com água deixando descansar por 30 minutos: para dores de estomago.




                                           Calêndula
                                           Nome científico: Calendula officinalis L
                                           Família: ASTERACEAE- (COMPOSITAE)

                                           A planta originária do Egito é anual de caule robusto e
                                           anguloso com folhas denteadas. Atinge de 20 a 50cm de
                                           altura.

                                           Cultivo
                                           Clima: Resiste bem a geadas e secas, mas prefere clima
                                           temperado e ameno.
                                           Luminosidade: Sol pleno.
                                           Solo: Rico em nutrientes e matéria orgânica, bem drenado
                                           e com pH 6,0-7,0.
                                           Propagação: Sementes.

                                           Indicações Terapêuticas
                                           Anti-seborréica, anti-séptica, antialérgica, antiinflamatória,
                                           calmante, Cicatrizante, emoliente, refrescante, tônica.
                                           Utilizada nas inflamações nas mucosas da boca e garganta,
                                           úlceras, gastrite, úlcera duodenal, problemas na produção
                                           da bile, feridas e psoríase.


Modo de usar
Folhas, por infusão: regulariza o ciclo menstrual; úlceras gastroduodenais, varizes e icterícia. Uso
externo, socando-se as flores e folhas até se obter uma pasta: Feridas, queimaduras, frieiras,
contusões, ulcerações da pele e mucosas, cicatrizante, inflamações purulentas, verrugas.
Camomila
                                                 Nome científico: Matricaria chamomilla L
                                                 Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE)

                                                 Originária do norte da África é uma planta anual,
                                                 de searas, acostamentos e terrenos baldios. Ereta
                                                 e muito ramificada chega até 50cm de altura.
                                                 Folhas alternas verde-claras com flores centrais
                                                 de corola tubulosa amarela com pétalas brancas.


Cultivo
Clima: Temperado com temperatura abaixo de 20 graus, não tolera calor e seca por muito tempo.
Resistente a geadas.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Fértil e permeável. Recomenda-se 5,0Kg/m2 de composto orgânico.
Propagação: Sementes.

Indicações Terapêuticas
Re-hidratação oral, cólica uterina, cólica do recém-nascido e conjuntivite.
Modo de usar
Folhas, por infusão: Antiespasmódico, má digestão, cólicas, cistite, dores de estômago, diarréias
infantis, verme, dentição, calmante, náuseas e baixa a febre, dores musculares, tensão menstrual,
insônia. Misturada ao chá de hortelã, combate gripes e resfriados.
Planta inteira, por infusão, em uso externo: queimaduras solares e eczemas.




Cana do brejo
Nome científico: Costus spicatus Swartz
Família: ZINGIBERACEAE

Planta nativa do Brasil, herbácea de hastes
cilíndricas que chega a medir de 80cm a 1,5m.
Suas folhas são verde-escuro e as flores são
amarelas e agrupadas em inflorescências do
tipo espiga.

Cultivo
Clima: Tropical.
Luminosidade: Meia-sobra.
Solo: Rico em matéria orgânica e de preferência bem
úmidos.
Propagação: Divisão de touceira.

Indicações Terapêuticas
O suco das hastes diluído em água é usado contra
doenças venéreas. A haste e o rizoma secos, em pó,
são empregados em cataplasmas adstringentes que
servem para curar hérnias. Em infusão ou decocção,
atua contra dores, cálculo renal, dificuldades para
urinar, leucorréia e febres.

Modo de usar
Planta toda, por decocção: Bexiga, rins e uretra,
cistite com dores e dificuldade de urinar, micção
sanguinolenta, gonorréia, pedras na bexiga.
Cânfora
Nome científico: Cinnamomum
camphora (L.) J. Presl
Família: LAURACEAE

Originária da Ásia pode alcançar até 30m
de altura, com ramos de coloração marrom-
amarelado. As folhas são elípticas, alternas
e têm entre 6 e 10cm de comprimento. As
flores têm coloração amarelo-esbranqui-
çado e os frutos são escuros, quase pretos.

Cultivo
Clima: Quente e úmido sem muitas
variações de temperatura.
Luminosidade: Sombra ou meia-sombra.
Solo: Arenoso e bem drenado.
Propagação: Sementes.

Indicações Terapêuticas
Analgésica, anódina, anti-helmíntica, anti-séptica, antidepressiva, antiespasmódica, diaforética,
estimulante cardíaco, expectorante, sedativa, tranqüilizante.
Modo de usar
Uso externo - tintura das folhas com álcool: para contusões musculares.
Inalação: para problemas respiratórios.




Capim-limão
Nome científico: Cymbopogun citratus (DC.)
Stapf
Família: GRAMINEAE

Planta cespistosa formando touceiras
grandes e densas de até 2m. As folhas
são verde-claras, alongadas, de textura
áspera, finamente estriadas, com bordas
lisas e cortantes.

Cultivo
Clima: Prefere climas quentes com
chuvas bem distribuídas. Não resiste a
geadas, porém rebrota na primavera.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Drenado e fértil.
Propagação: Divisão de touceiras.

Indicações Terapêuticas
Combate à insônia, para melhorar as
dores de músculos doloridos, contra
gases abdominais, cólicas uterinas e
intestinais, afecções nervosas, dores da
gripe, resfriados, tosse, catarro e
disfunções gástricas.
Modo de usar
Folhas, por infusão: Bronquite, resfriado, tosse. Antiespasmódico, gases, digestivo, analgésico e
calmante. Uso externo: Fungicida e antibacteriano.
Capuchinha
Nome científico: Tropaeolum majus L
Família: TROPAEOLACEAE

Originária do Peru é uma planta de porte herbáceo,
prostrada e de ciclo perene. O caule é suculento e
retorcido. Suas folhas são verde-claras de formato
arredondado. Possui flores avermelhadas com
manchas escuras no seu interior.

Cultivo
Clima: Quente.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Aerado rico em matéria orgânica e bem
drenado.
Propagação: Divisão de raízes ou sementes.

Indicações Terapêuticas
Anticaspa, antiescorbútica, digestiva, diurética, expectorante, fungicida,
sedativa, tônica. Usada para falta de apetite, impureza no sangue, escorbuto,
tosse, insônia, retenção de líquidos e problemas digestivos.
Modo de usar
Uso externo - compressa das folhas: na pele para dermatoses e sarna.




                                   Carqueja
                                   Nome científico: Baccharis trimera (Less.) D.C.
                                   Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE)

                                   Nativa do Brasil é um arbusto ereto que atinge entre 80cm e
                                   1,2m de altura. As folhas são substituídas por listras aladas, como
                                   membranas verdes, que acompanham as hastes em toda a sua
                                   extensão vertical. As flores amarelas nascem agrupadas em
                                   capítulos, formando pequenas bolas.

                                   Cultivo
                                   Clima: Se adapta bem a qualquer clima.
                                   Luminosidade: Sol moderado a pleno.
                                   Solo: Adapta-se a uma grande variedade de solos.
                                   Propagação: Sementes ou estacas.

                                   Indicações Terapêuticas
                                   É digestiva, diurética, emoliente, hepatoprotetora, hipoglicêmica,
                                   tônica.
                                   Modo de usar
                                   Folhas, por infusão: Inflamação das vias urinárias, má digestão,
                                   má circulação do sangue, icterícia, diabete, febre, anemia, cálculos
                                   biliares, diarréia, gota, intestino e fígado, reumatismo, afta,
                                   faringite.
                                   Em gargarejos: Afecções da garganta.
Catinga de
Mulata
Nome científico: Tanacetum vulgare L
Família: ASTERAGAE (COMPOSITAE)

Originária da Europa é uma planta perene
de 0,6 a 1,2m de altura, caule ereto,
inflorescência em capítulos florais amarelos.

Cultivo
Clima: Clima temperado. É sensível a seca.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Arenoso, mas bem drenado.
Propagação: Sementes e divisão de raízes.

Indicações Terapêuticas
Parasitas, histeria, problemas nos rins,
afecções nervosas, problemas menstruais, flatulência, gota, epilepsia e dores reumáticas.
Modo de usar
Infusão das folhas: para dores reumáticas.




                           Cavalinha
                           Nome científico: Equisetum arvense L.
                           Família: EQUISETACEAE

                           Originária da Europa, planta perene de 20 a 65cm de altura. Possui dois
                           tipos de caules ocos: um fértil e outro estéril. O caule fértil desenvolve-se
                           principalmente na primavera, é curto, de coloração branco-amarelada na
                           base e vermelha na ponta, constitui-se de uma inflorescência na forma de
                           espiga nas extremidades dos ramos.

                           Cultivo
                           Clima: Se adapta bem a qualquer clima.
                           Luminosidade: Meia-sombra ou sol moderadamente.
                           Solo: Qualquer solo.
                           Propagação: Divisão de touceiras.

                           Indicações Terapêuticas
                           Incontinência noturna em crianças, eliminação de substâncias tóxicas no
                           organismo, edemas, problemas de inflamação e infecção por bactérias no
                           trato urinário, tratamento de feridas de difícil cicatrização, mau
                           funcionamento dos rins e conjuntivite.
                           Modo de usar
                           Folhas e hastes, por infusão: Obesidade, diurético, afecções dos rins e
                           bexiga, hemoptises, epistaxis (sangue pelo nariz). Eficiente nas doenças
                           dos pulmões.
Cebolinha
Nome científico: Allium schoenoprasum L.
Família: LILIACEAE

Planta de porte herbáceo que produz um bulbo tunicado
e arredondado. As folhas que partem do bulbo são
cilíndricas, formando uma haste oca. As flores são
estéreis de coloração esbranquiçada e agrupadas em
globos que partem de uma haste floral.

Cultivo
Clima: Ameno.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Bem drenado e rico em nutrientes.
Propagação: Sementes ou divisão de touceiras.

Indicações Terapêuticas
Problemas digestivos, mau funcionamento dos rins e
hipertensão arterial.
Modo de usar
Infusão das folhas: para gripes e resfriados.




                                                  Citronela
                                                  Nome científico: Cymbopogon nardus (L.)
                                                  Rendle
                                                  Família: POACEAE (GRAMINEAE)

                                                  Originária da Ásia é eficiente contra os insetos.
                                                  Planta herbácea, perene, que atinge cerca de
                                                  1,5m de altura. As folhas são verdes, longas e
                                                  simples.

                                                  Cultivo
                                                  Clima: Quente.
                                                  Luminosidade: Sol pleno.
                                                  Solo: Arenoso ou de textura argilosa.
                                                  Propagação: Divisão de touceiras.

                                                  Indicações Terapêuticas
                                                  Anti-séptica, aromática, desodorante, fungicida,
                                                  repelente.
Coentro
Nome científico: Coriandrum sativum L.
Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE)

Originária da região sul da Europa, é uma planta
de porte herbáceo, ciclo anual e que pode atingir
até 1m de altura. As folhas são alternas, pinadas
e de coloração verde-brilhante. As flores, de
coloração branca ou rósea. O fruto é de coloração
vermelha a marrom.

Cultivo
Clima: Temperado quente.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Leve e rico em matéria orgânica.
Propagação: Sementes.

Indicações Terapêuticas
Acidez e dilatação estomacal, congestão no fígado, fome nervosa, má digestão, espasmos e impurezas
no sangue.
Modo de usar
Frutos secos, por infusão: Males do fígado, antiespasmódico, gases, sudorífico, febre, sedativo,
estomáquico, histeria.




Confrei
Nome científico: Symphytum officinale L.
Família: BORAGINACEAE

                                                Erva vivaz, com caule de 40 a 80cm ereto e ramoso.
                                                As folhas são grandes, de formato agudo, de
                                                superfície ligeiramente ondulada. As flores são de
                                                coloração amarela ou violeta, grandes e tubulosas.

                                                Cultivo
                                                Clima: Temperado a frio, resistente a geadas.
                                                Luminosidade: Sombra.
                                                Solo: Úmido, mas não encharcado.
                                                Propagação: Divisão de touceiras e estaquia de
                                                raízes.

                                                Indicações Terapêuticas
                                                Adstringente,     antiinflamatória,    calmante,
                                                cicatrizante, emoliente, hidratante, higienizante,
                                                regeneradora celular.

                                                Modo de usar
                                                Uso externo, cataplasma das folhas por decocção:
                                                Inflamações, reumatismo, tromboflebites, afecções
                                                da pele, micoses, dermatites, espinhas, hemostático.
Endro
Nome científico: Anethum graveolens L.
Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE)

Originário da Ásia Menor e já era conhecido pelos gladiadores
romanos que antes da luta passavam este óleo essencial. Trata-
se de uma erva e mede de 20cm a 1m de altura. O caule é fino
e as folhas são filiformes e pecioladas. As flores são agrupadas
e têm coloração amarela. Semente de coloração marrom quando
madura. As sementes são muito aromáticas, de cheiro forte,
fresco e picante.

Cultivo
Clima: Temperado.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Prefere os solos áridos e arenosos.
Propagação: Sementes e não plante funcho (erva-doce)
próximo, pois, como são parentes próximos, pode haver
cruzamento das espécies.

Indicações Terapêuticas
Antiespasmódica, antiinflamatória, carminativa, depurativa, digestiva,
diurética, estimulante, estomáquica, supurativo. Estimula o aparelho digestivo
e elimina gases intestinais. É um dos principais remédios naturais contra a
flatulência (gases).
Modo de usar
As sementes em infusão ajudam a combater cólicas, inclusive cólicas em
bebês, acidez estomacal e insônia.




                                  Estragão
                                  Nome científico: Artemisia dracunculus Hook. f.
                                  Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE)

                                  Erva do sudeste da Europa é usada para aromatizar a mostarda,
                                  além de compor os temperos conhecidos como ervas de Provence,
                                  ervas finas e bouquet garni. Planta perene que pode chegar a 1m
                                  de altura, de caule herbáceo, ereto, ramificado e cilíndrico e que
                                  cresce formando touceiras. As folhas, pequenas e estreitas, são
                                  carnosas e de coloração verde-oliva. As flores são pequenas, brancas
                                  ou verde-esbranquiçadas, compostas de pequenas espigas axilares,
                                  com florões amarelados.

                                  Cultivo
                                  Clima: Ameno.
                                  Luminosidade: Sol pleno.
                                  Solo: Fértil, areno-argiloso e bem drenado.
                                  Propagação: Divisão de touceiras.

                                  Indicações Terapêuticas
                                  Aperiente, carminativa, digestiva, estomáquica, vermífuga.
                                  Modo de usar
                                  A infusão das folhas é indicada contra cólicas menstruais.
Funcho
Nome científico: Foeniculum vulgare Mill
Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE)

Originário da Europa meridional é uma herbácea
aromática, de ciclo perene com caule ramoso. Mede
de 80cm a 2m de altura e suas folhas são verde-
azuladas brilhantes. Com flores pequenas amarelas.
O fruto é de coloração cinzenta. É popularmente
conhecida como erva-doce.

Cultivo
Clima: Temperado frio a tropical.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Bem drenado de textura areno-argilosa, rico
em nutrientes, úmido, leve.
Propagação: Sementes.

Indicações Terapêuticas
Desordens gastrintestinais, flatulência, má digestão,
catarro nas vias respiratórias, anemia, abscessos,
asma, baixa produção de leite pelas lactantes,
diarréia, efeitos colaterais da quimio e radioterapia.
Modo de usar
Planta toda, por infusão: Carminativa, balsâmica,
cólica das crianças, diurética, digestiva.




                                                                  Guaco
                                                                  Nome científico: Mikania
                                                                  glomerata
                                                                  Família: ASTERACEAE
                                                                  (COMPOSITAE)


                                                                  Nativa da América do Sul é uma
                                                                  trepadeira perene, com caule
                                                                  volúvel de ramos lenhosos. Atinge
                                                                  até 1,2m de altura. As folhas são
                                                                  opostas e ovais.

Cultivo
Clima: Não se desenvolve em lugares com muita sombra, prefere clima subtropical e temperado.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Rico em matéria orgânica.
Propagação: Sementes ou estacas.

Indicações Terapêuticas
Anti-reumática, anti-séptica, antiinflamatória, antimicrobiana, aromática, broncodilatadora,
cicatrizante, conservante, depurativa, estimulante, estomáquica, expectorante, febrífuga, sedativa,
sudorífera, tônica.
Modo de usar
Folhas, por infusão: Afecções do trato respiratório, tosse, bronquite, expectorante, bronco-dilatador,
artrite, úlceras, malária, rouquidão, asma, nevralgia, artritismo, reumatismo.
Guiné
Nome científico: Petiveria alliacea L.
Família: PHYTOLACCACEAE

Nativa do Brasil, herbácea perene, que atinge de 1
a 4m de altura. Possui folhas pontiagudas dispostas
em ramos de modo alternado, flores pequenas de
cor branca reunidas em formas de espigas. Possui
forte cheiro de alho. Sua ingestão não é
recomendável.

Cultivo
Clima: Tropical.
Luminosidade: Meia-sombra.
Solo: Bem drenado e rico em nutrientes.
Propagação: Sementes.

Indicações Terapêuticas
Por suas propriedades analgésicas, é indicada para
afecções da cabeça e da vista, mas apenas em uso
externo, na forma de compressas. Há indicações de
uso contra falta de memória, reumatismo, paralisia, dor de dente, dor de garganta e estados nervosos,
mas seu uso interno deve ser evitado por ser extremamente tóxica.
Modo de usar
Cataplasma: Reumatismo.




                                                      Hortelã
                                                      Nome científico: Mentha piperita L.
                                                      Família: LABIATAE

                                                      Nativa da Europa e Norte da África tem ciclo
                                                      perene e atinge até 80cm de altura. Suas folhas
                                                      são opostas e de formato oval. Possui bordas
                                                      serrilhados, ponta aguda e base arredondada.
                                                      As flores têm coloração violeta e são agrupadas
                                                      em inflorescências do tipo espiga.

                                                    Cultivo
                                                    Clima: Temperado, não gosta de clima muito
                                                    quente.
                                                    Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Textura argilo-arenosa, rico em nutrientes, bem drenado e com pH não ácido.
Propagação: Estaquia de ramos jovens.

Indicações Terapêuticas
Fadiga geral, má digestão, flatulência, vômitos e enjôos na gestação, intoxicações, asma, bronquite,
sinusite, dores de dente, nevralgia facial, vermes intestinais (giárdia e tênia).
Modo de usar
Folhas, por infusão: Vermífugo, calmante, tônico estomacal, estimula as funções gastrintestinais,
dispepsias e afecções crônicas do fígado, cólicas intestinais e hepáticas, aumenta a produção e
circulação da bílis, afecções das vias urinárias, prisão de ventre, asma, bronquite, tosse, gripe,
resfriados e febres.
Gargarejos: Dor de garganta.
Cataplasma: Picada de insetos, dores de cabeça e nas juntas.
Jurubeba
Nome científico: Solanum paniculatum L.
Família: SOLANACEAE

Originária do Brasil, é um arbusto de até
4m de altura, com espinhos no caule. São
plantas de sexos separados: as plantas
femininas são mais altas, com folhas
maiores e produzem os frutos. As folhas
são verde-escuras na face superior e
verde-claras na inferior. O fruto, em
cachos, é uma baga esférica, de coloração
amarelada.

Cultivo
Clima: Do tropical ao temperado.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: De textura arenosa e leve.
Propagação: Sementes.

Indicações Terapêuticas
Tem função digestiva e é indicada como desopilante do fígado. É boa para falta de apetite.
Modo de usar
Raízes e frutos, por decocção: Febres intermitentes, hepatite, icterícia, doenças do fígado em geral,
inflamação no baço, tumores do útero e do abdome, cólica, diurético, estimulante, tônico.
Suco dos frutos: Estômago e baço.
Cataplasma: Úlceras.




                                                      Losna
                                                      Nome científico: Artemisia absinthium L.
                                                      Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE)

                                                      Nativa da Europa é uma planta arbustiva que
                                                      atinge até 1m de altura, com folhas bem
                                                      recortadas, de cor verde-acinzentadas na face
                                                      superior e esbranquiçadas na face inferior. As
                                                      flores agrupam-se em inflorescências do tipo
                                                      cacho com coloração amarelada.

                                                      Cultivo
                                                      Clima: Temperado.
                                                      Luminosidade: Sol pleno.
                                                      Solo: Textura areno-argilosa.
                                                      Propagação: Touceiras ou estaquia de galhos.




Indicações Terapêuticas
Combate vermes intestinais, como a lombriga e o oxiúro, estimula o apetite e combate anemias,
ajuda a regularizar o funcionamento do estômago, rins, bexiga e fígado.

Modo de usar
Folhas, por infusão: Azia, febre, envenenamentos, vermífugo, diabete, perturbações do estômago e
do fígado, prisão de ventre, obesidade, cólicas, sinusite, coriza, anemia, nervosismo.
Macela
Nome científico: Achyrocline Satureoides (Lam) DC
Família: ASTERACEAE

Originária da América do sul, chega até 1,5m de altura, ramificada com caule coberto de pilosidade
branca. Folhas lineares e finas. Flores amarelo-douradas dispostas em capítulos. Fruto de coloração
parda.

Cultivo
Clima: Adapta-se a climas amenos.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Não é exigente quanto ao solo.
Propagação: Sementes.

Indicações Terapêuticas
Eficaz ação antibacteriana, analgésica, antiinflamatória, sedativa, imuno-estimulante, relaxante
muscular e antiespamódica. Seu chá é utilizado para distúrbios digestivos.
Modo de usar
Flores secas, por infusão: Antiespasmódico, digestivo, antiinflamatório, nervosismo, irritabilidade,
dor de cabeça.




                                                            Malva
                                                            Nome científico: Malva sylvestris L.
                                                            Família: MALVACEAE

                                                            Nativa da Europa, chega até 1m de altura.
                                                            Suas folhas são membranosas e inteiras.
                                                            Suas flores são axilares, isoladas ou
                                                            agrupadas, de coloração róseo-púrpura
                                                            quando novas e azuis quando secas.

                                                            Cultivo
                                                            Clima: Temperado.
                                                            Luminosidade: Sol pleno.
                                                            Solo: Leve e bem drenado.
                                                            Propagação: Semente ou estaquia.


                                                              Indicações Terapêuticas
                                                              Usada para tosses e dor de garganta. Tem
efeito laxativo e por ser excelente cicatrizante é utilizada em gengivites e aftas.
Modo de usar
Planta toda, por decoção: Tosse, obesidade, bexiga, rins, prisão de ventre, catarro, rouquidão, gripe,
resfriados, inflamações.
Gargarejo: Rouquidão, afecções da boca.
Manjericão
Nome científico: Ocimum basilicum L.
Família: LAMIACEAE (LABIATAE)

Originária da Ásia é uma planta herbácea
perene e alcança até 50cm de altura. O
caule é quadrangular e ereto. As folhas são
inteiras e de formato ovalado. As flores são
hermafroditas, de coloração lilás e
agrupadas em inflorescên-cias do tipo
espiga. Sementes de coloração preto-
azulada.

Cultivo
Clima: Tropical ameno, não gosta de clima muito frio.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Bem drenado e rico em matéria orgânica.
Propagação: Sementes e estacas.

Indicações Terapêuticas
É um calmante leve, mas muito usado também para os problemas digestivos, cólicas, infecções
intestinais, dos rins e do estômago.
Modo de usar
Folhas, por infusão: Sedativo, anti-reumático, combate dores de cabeça e gastrite, elimina os gases
do estômago e dos intestinos, aumenta a lactação.
Gargarejo: Aftas.




                                                  Manjerona
                                                  Nome científico: Origanum majorana L.
                                                  Família: LABIATAE

                                                  Originária da Europa meridional é uma planta
                                                  herbácea, perene e atinge até 60cm de altura. O
                                                  caule é mais lenhoso na base e tem formato
                                                  quadrangular. As folhas são pequenas e de
                                                  coloração verde-acinzentada. As flores são muito
                                                  pequenas, de coloração branca e agrupadas em
                                                  inflorescências do tipo espiga. Sementes de
                                                  coloração castanho-escura.

Cultivo
Clima: Temperado com verões quentes, não tolera temperatura abaixo de 10C.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Arenoso ou areno-argiloso.
Propagação: Sementes, divisão de touceira.

Indicações Terapêuticas
É um estimulante intestinal, usado para espasmos e flatulência. Bom para cólicas.
Modo de usar
Folhas, por infusão: Cólicas menstruais, estimulante intestinal, carminativo, afrodisíaco, tônico.
Cataplasma: Manchas da pele, sardas, herpes.
Melissa
Nome científico: Melissa officinalis L.
Família: LABIATAE

Planta de porte herbáceo, ciclo perene e que atinge até 80cm
de altura. A haste é muito ramificada. Suas folhas são grandes
de formato ovalado e com bordas serrilhadas. As flores são
de coloração branca a amarelada. O fruto tem sementes de
coloração parda-escura.

Cultivo
Clima: De temperados para quentes.
Luminosidade: Meia-sombra.
Solo: Rico em matéria orgânica, úmido, mas bem drenado.
Propagação: Estaquia.

Indicações Terapêuticas
Nevralgias faciais, crises nervosas, taquicardia, melancolia, depressão, histerismo, espasmos,
problemas digestivos, flatulência, enjôos, problemas hepáticos e biliares, alívio da dor de picada
de insetos e irregularidades menstruais.
Modo de usar
Folhas, por infusão: Insônia, febre, estimulante biliar, regula a menstruação, enxaquecas
persistentes, tônico do sistema nervoso, histerismo, desmaios, vertigens, insônia, dores de cabeça,
epilepsia, afecções gástricas e nervosas, gases, cãibras intestinais, má circulação do sangue, pressão
alta, palpitações, resfriados, tosse. Elixir contra picadas de insetos e mordidas de animais. O suco
das folhas frescas amassadas, misturado com sal, serve para caxumba.




Orégano
Nome científico: Origanum vulgare L.
Família: LABIATAE

Nativa da Europa é uma planta herbácea, de ciclo perene e que pode atingir até 80cm de altura. O
caule é ereto e de formato quadrangular e ramificado na parte superior. As folhas são de formato
oval, pontiagudas, de coloração verde-escura. As flores possuem coloração variada, indo do rosa até
o branco e estão agrupadas.

                                                         Cultivo
                                                         Clima: Ameno.
                                                         Luminosidade: Sol pleno.
                                                         Solo: Leve e bem drenado.
                                                         Propagação: Sementes, estaquia e divisão
                                                         de touceiras.

                                                         Indicações Terapêuticas
                                                         Recomendado para os distúrbios estomacais,
                                                         má digestão, flatulência, problemas
                                                         menstruais, disfunções dispépticas, reuma-
                                                         tismo e cólicas.
                                                         Modo de usar
                                                         Folhas e flores secas, por infusão: Tônico do
                                                         aparelho digestivo, dos nervos e da
                                                         circulação, estimulante, levemente laxativo.
Poejo
Nome científico: Mentha pulegium
Família: LAMIACEAE (LABIATAE)

Planta perene, rasteira e herbácea, de
30 a 50cm de altura e que desenvolve
intensamente seu ritmo foliar. Possui,
sobre os rizomas alongados, pequenos
caules muito ramificados, de coloração
verde-clara, que atingem até 40cm de
comprimento. As folhas são estreitas e
ovais, de coloração acinzentada. As flores
de coloração rósea ou violeta são reunidas
em inflorescências que surgem a partir
da metade superior dos ramos.

Cultivo
Clima: Temperado.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Tem predileção por solos muito úmidos.
Propagação: Rizomas.

Indicações Terapêuticas
O chá das folhas, flores e talos é empregado contra tosse, rouquidão, asma, coqueluche, doenças
pulmonares, acidez estomacal, diarréia, insônia, problemas menstruais, vermes, insônia e cãibras.
Sua ação no fígado é muito mais forte do que a da hortelã. Usado também contra o mau hálito.
Contra-indicado na gravidez.
Modo de usar
O chá das folhas, flores e talos.




Salsa
Nome científico: Petroselinum sativum
Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE)

Nativa da Europa e oeste da Ásia, de ciclo anual e que atinge até 45cm de altura. As flores têm
coloração amarelo-esbranquiçada e estão agrupadas. As sementes são bem pequenas e pretas.

Cultivo
Clima: Temperado ameno; não resistente a geadas.
                                                         Luminosidade: Sol pleno.
                                                         Solo: Rico e bem drenado.
                                                         Propagação: Sementes.

                                                         Indicações Terapêuticas
                                                         Seu chá tem propriedades diuréticas.
                                                         Modo de usar
                                                         Planta toda, por infusão: Cistite, nefrite,
                                                         inflamação     da    uretra,     icterícia,
                                                         menstruações difíceis, cólicas, hemorragia
                                                         uterina. Contra-indicado para gestantes
                                                         e lactantes.
Sálvia
Nome científico: Salvia officinalis L.
Família: LAMIACEAE (LABIATAE)

Originária da Europa meridional é um subarbusto, de ciclo
perene e que atinge até 70cm de altura. O caule é
quadrangular, ramificado e forma touceiras. As folhas são
opostas, reticuladas, cobertas por pêlos finos, de coloração
verde-esbranquiçada. As flores são de coloração azul-violeta
em grupos de 3 a 6 por vértice.

Cultivo
Clima: Temperado e sensível a ventos frios.
Luminosidade: Meia-sombra a pleno.
Solo: Fértil, bem drenado e rico em matéria orgânica.
Propagação: Sementes ou estaquia de ramos jovens.

Indicações Terapêuticas
Afecções da boca, da garganta e das amídalas, mau hálito,
aftas, dor de picadas de insetos, feridas, úlceras, resfriados,
tosse, bronquite e contusões.
Modo de usar
Folhas e flores, por infusão: Desinfetante da boca, garganta e feridas, esgotamento nervoso, problemas
da menopausa, depressão, vômitos, diabete, afecções do estômago.




                                                   Tomilho
                                                   Nome científico: Thymus vulgaris L.v
                                                   Família: LABIATAE

                                                   Nativa da Europa é uma planta semi-arbustiva,
                                                   de ciclo perene e que atinge até 50cm de altura.
                                                   Desenvolve-se formando touceiras com caules
                                                   lenhosos, rasteiros e tortuosos. As folhas são
                                                   pequenas, de formato linear e com bordas
                                                   enroladas para baixo. As flores são pequenas, de
                                                   coloração rosada ou branca e agrupadas em
                                                   inflorescências do tipo espiga.


Cultivo
Clima: Temperado e subtropical com bastante sol.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Não é exigente quanto ao solo.
Propagação: Sementes e estaquia de ramos jovens.

Indicações Terapêuticas
Efeito expectorante, combate a tosse, bronquite crônica, catarro nas vias respiratórias, infecções
gerais, inflamações da boca e garganta. Ajuda a eliminar gases intestinais. É cicatrizante ajudando
nas picadas de insetos, feridas e queimaduras.
Modo de usar
Sementes, folhas e flores, por infusão: Reumatismo, excitante das funções circulatórias e cerebrais,
antiespasmódico, diurético, sudorífero, desinfetante, antitérmico.

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  • 2.
  • 3. Alecrim Nome científico: Rosmarinus Officinalis Família: LABIATAE Originário da Europa, trata-se de um arbusto perene, com até 2m de altura, facilmente encontrado em solos pedregosos. Suas folhas são lineares, estreitas e opostas, de coloração verde na parte superior do limbo e esbranquiçadas na inferior com pêlos bem finos. As flores são azul-violeta e agrupadas em inflorescências axilares do tipo cacho. Cultivo Clima: Desenvolve-se muito bem em qualquer clima, com preferência para os temperados quentes, e não gosta de clima muito frio nem ventos fortes. Luminosidade: Bastante sol ou muita luminosidade. Solo: Secos e arenosos, mas bem drenados. Propagação: Por estacas ou sementes. As estacas, de 15cm, devem ser enterradas em local com bastante luminosidade, mas não com sol direto. Indicações Terapêuticas Bom para os rins e vesícula, bem como para o equilíbrio da pressão arterial, auxiliando a boa circulação; auxilia nos estados de depressão, dores reumáticas, digestão, facilita menstruação, combate gota, anti-séptico, sedativo, fortalece a memória. Bochechos de infusão são recomendados para aliviar aftas, estomatites e gengivites. Modo de usar Folhas, por decocção: Balsâmico, regula a secreção biliar, estimulante estomacal, tônico, dispepsia, debilidade cardíaca, febres tifóides, tosse, gases intestinais, asma, bronquite, coqueluche, pressão alta, pâncreas, estresse, dores de cabeça. Uso externo por fricção: Caspa e queda de cabelos. Alfavaca Nome científico: Ocimum sp Família: LABIATAE Planta perene com cerca de 60cm de altura, originária da Ásia e da África. Galhos muito ramificados, folhas opostas, ovais, de cor verde- clara. Suas flores são brancas e levemente rosadas, dispostas em inflorescência tipo espiga. Possue sementes pequenas pretas. Cultivo Clima: Prefere clima subtropical, ou seja, quente e úmido. Não tem resistência a geadas. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Rico em matéria orgânica. Para isso, use 3,0 Kg/m2 de composto orgânico. Propagação: Estaquia na água. Basta retirar os galhos e deixá-los mergulhados na água até brotar as raízes. Indicações Terapêuticas As folhas são ricas em vitamina A e C. São indicadas para os casos de ardor ao urinar. . Boas para compressas nos bicos doloridos das lactantes. Além disso, auxiliam na boa circulação, pele e dores reumáticas, tosse e resfriados. Ajudam a fazer a digestão e afastam a fadiga. Servem como uma excelente pomada antibacteriana. Modo de usar Gargarejos: Amidalite e aftas. Folhas e sementes, por infusão: Estimulante, carminativo, diurético, doenças das vias respiratórias, bronquites, gripes e resfriados, antiespasmódico, combate vômitos. Angina, dispepsia, amidalite, rins, catarros, cãibras do estômago.
  • 4. Alfazema Nome científico: Lavandula officinalis. Família: LABIATAE Erva européia, de 30 a 60cm de altura, com caule estirado com flores violetas dispostas em círculos. É preciso cautela para não confundi-la com o Alecrim. Cultivo Clima: Temperado quente. Luminosidade: Extremamente resistente ao sol pleno. Solo: Árido e calcário. Propagação: Por sementes ou estacas. Indicações Terapêuticas Dores de cabeça, enxaqueca, gota, flatulência, náuseas, pressão alta, congestão linfática, problemas digestivos e menstruais, tosse, problemas respiratórios, depressão, dores reumáticas e problemas circulatórios. Modo de usar Planta toda, por infusão: Laringite, faringite, coqueluche. Antiespasmódico, combate cólicas, gases e indigestão, distúrbios gástricos, anúria, amenorréia, apoplexia, asma, afecções do fígado e do baço, cãibras, dores de cabeça, enxaqueca, nevralgias, hipocondria, inapetência, icterícia, nervosismo, reumatismo. Anador Nome científico: Justicia pectoralis Jacq Família: ACANTHACEAE Originária da América do Sul, rastejante , pode atingir de 40 a 70cm de altura. Possui folhas aromáticas, opostas, de 3 a 11cm de comprimento. Suas flores são pequenas, róseas ou azuladas e agrupadas e seu fruto é do tipo cápsula, pequeno e marrom. Cultivo Clima: Tropical e subtropical. Luminosidade: Meia-sombra. Solo: Úmido, bem drenado e rico em matéria orgânica. Propagação: sementes. Indicações Terapêuticas Principalmente como bronco-dilatador, antiinflamatório e analgésico. Empregada como xarope para asma, tosse, bronquite e chiado no peito. Modo de usar As folhas, utilizadas por decocção ou infusão, podem ser empregadas contra dores de estômago, cólicas, febres e vômitos.
  • 5. Arnica Nome científico: Arnica Montana L. Família: COMPOSTAS De 20 a 60cm de altura, perene, caule floral ereto com flores amarelo-alaranjadas em grandes capítulos isolados. Cheiro aromático, sabor amargo. Cultivo Clima: Tropical. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Solos ácidos. Propagação: Sementes ou divisão de touceiras. Indicações Terapêuticas Por ser uma planta venenosa, deve ser preparada com cuidado. Sua tintura só é usada externamente em casos de contusões e traumatismos. É aconselhável apenas o uso externo. Modo de usar Folhas, por infusão, para uso externo: Torções, golpes, antiinflamatório, furúnculo, lumbago, edemas, hematomas. Arruda Nome científico: Ruta graveolen L Família: RUTACEAE Subarbusto que forma touceiras e atinge até 1,5m de altura. Possui folhas carnosas de coloração acinzentada, com flores miúdas de cor amarelo-esverdeada. Cultivo Clima: Se adapta bem a qualquer clima. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Pobre, pedregoso, seco, bem drenado, rico em matéria orgânica. Responde à adubação nitrogenada em cobertura. Propagação: Sementes e estaquia de ramos novos. Indicações Terapêuticas Repelente de insetos e ratos, a planta não deve ser ingerida, pois é altamente tóxica. Mulheres grávidas também não devem usá-la, pois é abortiva e causa confusão mental, convulsões e dores violentas nos intestinos. Seu uso deve ser restrito ao externo sob forma de cataplasmas para pernas varicosas ou alívio de dores de ciática (passando antes óleo para não irritar a pele). Modo de usar Uso externo: Folhas, por infusão (20g para 1 litro de água): Micose, sarna, piolhos. Cataplasma: Varizes, flebites, abscessos. Embora tenha ação estimulante, antiespasmódica, emenagoga e estomáquica, a arruda é considerada uma planta potencialmente perigosa e sua ingestão, por infusão das folhas, deve ser moderada. Não deve ser ingerida após as refeições, por ser emética.
  • 6. Babosa Nome científico: Aloe vera (L.) Família: LILIACEAE A babosa é uma planta originária da África, lenhosa com folhas grandes e carnudas. As flores são tubulosas nos tons que vão do vermelho ao amarelo. Cultivo Clima: Regiões quentes e semi-áridas. É sensível a geadas. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Não tolera solos encharcados e exige solo fértil e rico em nutrientes. Propagação: Brotações e estaquia de folhas. Indicações Terapêuticas É excelente regeneradora da pele e dos cabelos. Também empregada contra vermes intestinais, prisão de ventre, problemas menstruais, problemas estomacais, feridas e queimaduras, psoríase, eczemas e reumatismos. Modo de usar Uso externo: Suas folhas e, principalmente, seu suco são emolientes quando aplicadas topicamente sobre inflamações, curando queimaduras sem deixar cicatrizes, erisipelas. A planta tem poder regenerativo da pele. Folhas, por decocção - aplicação ou fricção: Fortificante do couro cabeludo, cicatrizante, hemorróidas, repelente de mosquitos, amaciante dos cabelos. Restaura a pigmentação da pele, além de ser anestésico e anti-séptico. Bálsamo Nome científico: Cotyledon orbiculata L. Família: CRASSULACEAE Originária da África do Sul, trata-se de um arbusto perene, de pequeno porte e carnoso. Possui ramos lenhosos de onde saem folhas verde brilhantes ou cinzas, suculentas e arredondadas com diâmetro de 5 a 7cm. Possui flores laranjas ou avermelhadas. Cultivo Clima: Qualquer ambiente, mas prefere clima seco e quente. Luminosidade: Meia-sombra e sol pleno. Solo: Areno-argiloso, leve e bem drenado. Deve colocar composto orgânico a 5Kg/ m 2. Propagação: Por estaquia em local definitivo. Indicações Terapêuticas Analgésica, antiinflamatória, cicatrizante, digestiva, vermífuga. O chá das folhas é usado no tratamento da gota, dores de cabeça e de dente e para expulsar vermes intestinais. A planta é utilizada ainda como cataplasma no tratamento de dores de ouvido. Modo de usar Pode-se comer as folhas cruas para gastrite e úlceras no estômago. Outras formas como chá e cataplasma também são utilizadas.
  • 7. Boldo Africano Nome científico: Plectranthus barbatus Família: LABIATAE Originário da África, subarbusto que pode atingir de 1 a 2m de altura, perene, caule sublenhoso e ramificado, folhas opostas, aveludadas. As flores, de cor verde-escura, agrupam-se em inflorescências. Cultivo Clima: Temperado, subtropical e tropical. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Ácido e rico em matéria orgânica. Propagação: Estacas. Indicações Terapêuticas Muito usado para os problemas digestivos, especialmente a azia, afecções hepáticas e biliares, favorecendo a digestão, dispepsia e contra ressaca alcoólica. Modo de usar Folhas por infusão: problemas digestivos e estimulantes da vesícula biliar. Maceração com água deixando descansar por 30 minutos: para dores de estomago. Calêndula Nome científico: Calendula officinalis L Família: ASTERACEAE- (COMPOSITAE) A planta originária do Egito é anual de caule robusto e anguloso com folhas denteadas. Atinge de 20 a 50cm de altura. Cultivo Clima: Resiste bem a geadas e secas, mas prefere clima temperado e ameno. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Rico em nutrientes e matéria orgânica, bem drenado e com pH 6,0-7,0. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Anti-seborréica, anti-séptica, antialérgica, antiinflamatória, calmante, Cicatrizante, emoliente, refrescante, tônica. Utilizada nas inflamações nas mucosas da boca e garganta, úlceras, gastrite, úlcera duodenal, problemas na produção da bile, feridas e psoríase. Modo de usar Folhas, por infusão: regulariza o ciclo menstrual; úlceras gastroduodenais, varizes e icterícia. Uso externo, socando-se as flores e folhas até se obter uma pasta: Feridas, queimaduras, frieiras, contusões, ulcerações da pele e mucosas, cicatrizante, inflamações purulentas, verrugas.
  • 8. Camomila Nome científico: Matricaria chamomilla L Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE) Originária do norte da África é uma planta anual, de searas, acostamentos e terrenos baldios. Ereta e muito ramificada chega até 50cm de altura. Folhas alternas verde-claras com flores centrais de corola tubulosa amarela com pétalas brancas. Cultivo Clima: Temperado com temperatura abaixo de 20 graus, não tolera calor e seca por muito tempo. Resistente a geadas. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Fértil e permeável. Recomenda-se 5,0Kg/m2 de composto orgânico. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Re-hidratação oral, cólica uterina, cólica do recém-nascido e conjuntivite. Modo de usar Folhas, por infusão: Antiespasmódico, má digestão, cólicas, cistite, dores de estômago, diarréias infantis, verme, dentição, calmante, náuseas e baixa a febre, dores musculares, tensão menstrual, insônia. Misturada ao chá de hortelã, combate gripes e resfriados. Planta inteira, por infusão, em uso externo: queimaduras solares e eczemas. Cana do brejo Nome científico: Costus spicatus Swartz Família: ZINGIBERACEAE Planta nativa do Brasil, herbácea de hastes cilíndricas que chega a medir de 80cm a 1,5m. Suas folhas são verde-escuro e as flores são amarelas e agrupadas em inflorescências do tipo espiga. Cultivo Clima: Tropical. Luminosidade: Meia-sobra. Solo: Rico em matéria orgânica e de preferência bem úmidos. Propagação: Divisão de touceira. Indicações Terapêuticas O suco das hastes diluído em água é usado contra doenças venéreas. A haste e o rizoma secos, em pó, são empregados em cataplasmas adstringentes que servem para curar hérnias. Em infusão ou decocção, atua contra dores, cálculo renal, dificuldades para urinar, leucorréia e febres. Modo de usar Planta toda, por decocção: Bexiga, rins e uretra, cistite com dores e dificuldade de urinar, micção sanguinolenta, gonorréia, pedras na bexiga.
  • 9. Cânfora Nome científico: Cinnamomum camphora (L.) J. Presl Família: LAURACEAE Originária da Ásia pode alcançar até 30m de altura, com ramos de coloração marrom- amarelado. As folhas são elípticas, alternas e têm entre 6 e 10cm de comprimento. As flores têm coloração amarelo-esbranqui- çado e os frutos são escuros, quase pretos. Cultivo Clima: Quente e úmido sem muitas variações de temperatura. Luminosidade: Sombra ou meia-sombra. Solo: Arenoso e bem drenado. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Analgésica, anódina, anti-helmíntica, anti-séptica, antidepressiva, antiespasmódica, diaforética, estimulante cardíaco, expectorante, sedativa, tranqüilizante. Modo de usar Uso externo - tintura das folhas com álcool: para contusões musculares. Inalação: para problemas respiratórios. Capim-limão Nome científico: Cymbopogun citratus (DC.) Stapf Família: GRAMINEAE Planta cespistosa formando touceiras grandes e densas de até 2m. As folhas são verde-claras, alongadas, de textura áspera, finamente estriadas, com bordas lisas e cortantes. Cultivo Clima: Prefere climas quentes com chuvas bem distribuídas. Não resiste a geadas, porém rebrota na primavera. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Drenado e fértil. Propagação: Divisão de touceiras. Indicações Terapêuticas Combate à insônia, para melhorar as dores de músculos doloridos, contra gases abdominais, cólicas uterinas e intestinais, afecções nervosas, dores da gripe, resfriados, tosse, catarro e disfunções gástricas. Modo de usar Folhas, por infusão: Bronquite, resfriado, tosse. Antiespasmódico, gases, digestivo, analgésico e calmante. Uso externo: Fungicida e antibacteriano.
  • 10. Capuchinha Nome científico: Tropaeolum majus L Família: TROPAEOLACEAE Originária do Peru é uma planta de porte herbáceo, prostrada e de ciclo perene. O caule é suculento e retorcido. Suas folhas são verde-claras de formato arredondado. Possui flores avermelhadas com manchas escuras no seu interior. Cultivo Clima: Quente. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Aerado rico em matéria orgânica e bem drenado. Propagação: Divisão de raízes ou sementes. Indicações Terapêuticas Anticaspa, antiescorbútica, digestiva, diurética, expectorante, fungicida, sedativa, tônica. Usada para falta de apetite, impureza no sangue, escorbuto, tosse, insônia, retenção de líquidos e problemas digestivos. Modo de usar Uso externo - compressa das folhas: na pele para dermatoses e sarna. Carqueja Nome científico: Baccharis trimera (Less.) D.C. Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE) Nativa do Brasil é um arbusto ereto que atinge entre 80cm e 1,2m de altura. As folhas são substituídas por listras aladas, como membranas verdes, que acompanham as hastes em toda a sua extensão vertical. As flores amarelas nascem agrupadas em capítulos, formando pequenas bolas. Cultivo Clima: Se adapta bem a qualquer clima. Luminosidade: Sol moderado a pleno. Solo: Adapta-se a uma grande variedade de solos. Propagação: Sementes ou estacas. Indicações Terapêuticas É digestiva, diurética, emoliente, hepatoprotetora, hipoglicêmica, tônica. Modo de usar Folhas, por infusão: Inflamação das vias urinárias, má digestão, má circulação do sangue, icterícia, diabete, febre, anemia, cálculos biliares, diarréia, gota, intestino e fígado, reumatismo, afta, faringite. Em gargarejos: Afecções da garganta.
  • 11. Catinga de Mulata Nome científico: Tanacetum vulgare L Família: ASTERAGAE (COMPOSITAE) Originária da Europa é uma planta perene de 0,6 a 1,2m de altura, caule ereto, inflorescência em capítulos florais amarelos. Cultivo Clima: Clima temperado. É sensível a seca. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Arenoso, mas bem drenado. Propagação: Sementes e divisão de raízes. Indicações Terapêuticas Parasitas, histeria, problemas nos rins, afecções nervosas, problemas menstruais, flatulência, gota, epilepsia e dores reumáticas. Modo de usar Infusão das folhas: para dores reumáticas. Cavalinha Nome científico: Equisetum arvense L. Família: EQUISETACEAE Originária da Europa, planta perene de 20 a 65cm de altura. Possui dois tipos de caules ocos: um fértil e outro estéril. O caule fértil desenvolve-se principalmente na primavera, é curto, de coloração branco-amarelada na base e vermelha na ponta, constitui-se de uma inflorescência na forma de espiga nas extremidades dos ramos. Cultivo Clima: Se adapta bem a qualquer clima. Luminosidade: Meia-sombra ou sol moderadamente. Solo: Qualquer solo. Propagação: Divisão de touceiras. Indicações Terapêuticas Incontinência noturna em crianças, eliminação de substâncias tóxicas no organismo, edemas, problemas de inflamação e infecção por bactérias no trato urinário, tratamento de feridas de difícil cicatrização, mau funcionamento dos rins e conjuntivite. Modo de usar Folhas e hastes, por infusão: Obesidade, diurético, afecções dos rins e bexiga, hemoptises, epistaxis (sangue pelo nariz). Eficiente nas doenças dos pulmões.
  • 12. Cebolinha Nome científico: Allium schoenoprasum L. Família: LILIACEAE Planta de porte herbáceo que produz um bulbo tunicado e arredondado. As folhas que partem do bulbo são cilíndricas, formando uma haste oca. As flores são estéreis de coloração esbranquiçada e agrupadas em globos que partem de uma haste floral. Cultivo Clima: Ameno. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Bem drenado e rico em nutrientes. Propagação: Sementes ou divisão de touceiras. Indicações Terapêuticas Problemas digestivos, mau funcionamento dos rins e hipertensão arterial. Modo de usar Infusão das folhas: para gripes e resfriados. Citronela Nome científico: Cymbopogon nardus (L.) Rendle Família: POACEAE (GRAMINEAE) Originária da Ásia é eficiente contra os insetos. Planta herbácea, perene, que atinge cerca de 1,5m de altura. As folhas são verdes, longas e simples. Cultivo Clima: Quente. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Arenoso ou de textura argilosa. Propagação: Divisão de touceiras. Indicações Terapêuticas Anti-séptica, aromática, desodorante, fungicida, repelente.
  • 13. Coentro Nome científico: Coriandrum sativum L. Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE) Originária da região sul da Europa, é uma planta de porte herbáceo, ciclo anual e que pode atingir até 1m de altura. As folhas são alternas, pinadas e de coloração verde-brilhante. As flores, de coloração branca ou rósea. O fruto é de coloração vermelha a marrom. Cultivo Clima: Temperado quente. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Leve e rico em matéria orgânica. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Acidez e dilatação estomacal, congestão no fígado, fome nervosa, má digestão, espasmos e impurezas no sangue. Modo de usar Frutos secos, por infusão: Males do fígado, antiespasmódico, gases, sudorífico, febre, sedativo, estomáquico, histeria. Confrei Nome científico: Symphytum officinale L. Família: BORAGINACEAE Erva vivaz, com caule de 40 a 80cm ereto e ramoso. As folhas são grandes, de formato agudo, de superfície ligeiramente ondulada. As flores são de coloração amarela ou violeta, grandes e tubulosas. Cultivo Clima: Temperado a frio, resistente a geadas. Luminosidade: Sombra. Solo: Úmido, mas não encharcado. Propagação: Divisão de touceiras e estaquia de raízes. Indicações Terapêuticas Adstringente, antiinflamatória, calmante, cicatrizante, emoliente, hidratante, higienizante, regeneradora celular. Modo de usar Uso externo, cataplasma das folhas por decocção: Inflamações, reumatismo, tromboflebites, afecções da pele, micoses, dermatites, espinhas, hemostático.
  • 14. Endro Nome científico: Anethum graveolens L. Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE) Originário da Ásia Menor e já era conhecido pelos gladiadores romanos que antes da luta passavam este óleo essencial. Trata- se de uma erva e mede de 20cm a 1m de altura. O caule é fino e as folhas são filiformes e pecioladas. As flores são agrupadas e têm coloração amarela. Semente de coloração marrom quando madura. As sementes são muito aromáticas, de cheiro forte, fresco e picante. Cultivo Clima: Temperado. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Prefere os solos áridos e arenosos. Propagação: Sementes e não plante funcho (erva-doce) próximo, pois, como são parentes próximos, pode haver cruzamento das espécies. Indicações Terapêuticas Antiespasmódica, antiinflamatória, carminativa, depurativa, digestiva, diurética, estimulante, estomáquica, supurativo. Estimula o aparelho digestivo e elimina gases intestinais. É um dos principais remédios naturais contra a flatulência (gases). Modo de usar As sementes em infusão ajudam a combater cólicas, inclusive cólicas em bebês, acidez estomacal e insônia. Estragão Nome científico: Artemisia dracunculus Hook. f. Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE) Erva do sudeste da Europa é usada para aromatizar a mostarda, além de compor os temperos conhecidos como ervas de Provence, ervas finas e bouquet garni. Planta perene que pode chegar a 1m de altura, de caule herbáceo, ereto, ramificado e cilíndrico e que cresce formando touceiras. As folhas, pequenas e estreitas, são carnosas e de coloração verde-oliva. As flores são pequenas, brancas ou verde-esbranquiçadas, compostas de pequenas espigas axilares, com florões amarelados. Cultivo Clima: Ameno. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Fértil, areno-argiloso e bem drenado. Propagação: Divisão de touceiras. Indicações Terapêuticas Aperiente, carminativa, digestiva, estomáquica, vermífuga. Modo de usar A infusão das folhas é indicada contra cólicas menstruais.
  • 15. Funcho Nome científico: Foeniculum vulgare Mill Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE) Originário da Europa meridional é uma herbácea aromática, de ciclo perene com caule ramoso. Mede de 80cm a 2m de altura e suas folhas são verde- azuladas brilhantes. Com flores pequenas amarelas. O fruto é de coloração cinzenta. É popularmente conhecida como erva-doce. Cultivo Clima: Temperado frio a tropical. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Bem drenado de textura areno-argilosa, rico em nutrientes, úmido, leve. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Desordens gastrintestinais, flatulência, má digestão, catarro nas vias respiratórias, anemia, abscessos, asma, baixa produção de leite pelas lactantes, diarréia, efeitos colaterais da quimio e radioterapia. Modo de usar Planta toda, por infusão: Carminativa, balsâmica, cólica das crianças, diurética, digestiva. Guaco Nome científico: Mikania glomerata Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE) Nativa da América do Sul é uma trepadeira perene, com caule volúvel de ramos lenhosos. Atinge até 1,2m de altura. As folhas são opostas e ovais. Cultivo Clima: Não se desenvolve em lugares com muita sombra, prefere clima subtropical e temperado. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Rico em matéria orgânica. Propagação: Sementes ou estacas. Indicações Terapêuticas Anti-reumática, anti-séptica, antiinflamatória, antimicrobiana, aromática, broncodilatadora, cicatrizante, conservante, depurativa, estimulante, estomáquica, expectorante, febrífuga, sedativa, sudorífera, tônica. Modo de usar Folhas, por infusão: Afecções do trato respiratório, tosse, bronquite, expectorante, bronco-dilatador, artrite, úlceras, malária, rouquidão, asma, nevralgia, artritismo, reumatismo.
  • 16. Guiné Nome científico: Petiveria alliacea L. Família: PHYTOLACCACEAE Nativa do Brasil, herbácea perene, que atinge de 1 a 4m de altura. Possui folhas pontiagudas dispostas em ramos de modo alternado, flores pequenas de cor branca reunidas em formas de espigas. Possui forte cheiro de alho. Sua ingestão não é recomendável. Cultivo Clima: Tropical. Luminosidade: Meia-sombra. Solo: Bem drenado e rico em nutrientes. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Por suas propriedades analgésicas, é indicada para afecções da cabeça e da vista, mas apenas em uso externo, na forma de compressas. Há indicações de uso contra falta de memória, reumatismo, paralisia, dor de dente, dor de garganta e estados nervosos, mas seu uso interno deve ser evitado por ser extremamente tóxica. Modo de usar Cataplasma: Reumatismo. Hortelã Nome científico: Mentha piperita L. Família: LABIATAE Nativa da Europa e Norte da África tem ciclo perene e atinge até 80cm de altura. Suas folhas são opostas e de formato oval. Possui bordas serrilhados, ponta aguda e base arredondada. As flores têm coloração violeta e são agrupadas em inflorescências do tipo espiga. Cultivo Clima: Temperado, não gosta de clima muito quente. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Textura argilo-arenosa, rico em nutrientes, bem drenado e com pH não ácido. Propagação: Estaquia de ramos jovens. Indicações Terapêuticas Fadiga geral, má digestão, flatulência, vômitos e enjôos na gestação, intoxicações, asma, bronquite, sinusite, dores de dente, nevralgia facial, vermes intestinais (giárdia e tênia). Modo de usar Folhas, por infusão: Vermífugo, calmante, tônico estomacal, estimula as funções gastrintestinais, dispepsias e afecções crônicas do fígado, cólicas intestinais e hepáticas, aumenta a produção e circulação da bílis, afecções das vias urinárias, prisão de ventre, asma, bronquite, tosse, gripe, resfriados e febres. Gargarejos: Dor de garganta. Cataplasma: Picada de insetos, dores de cabeça e nas juntas.
  • 17. Jurubeba Nome científico: Solanum paniculatum L. Família: SOLANACEAE Originária do Brasil, é um arbusto de até 4m de altura, com espinhos no caule. São plantas de sexos separados: as plantas femininas são mais altas, com folhas maiores e produzem os frutos. As folhas são verde-escuras na face superior e verde-claras na inferior. O fruto, em cachos, é uma baga esférica, de coloração amarelada. Cultivo Clima: Do tropical ao temperado. Luminosidade: Sol pleno. Solo: De textura arenosa e leve. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Tem função digestiva e é indicada como desopilante do fígado. É boa para falta de apetite. Modo de usar Raízes e frutos, por decocção: Febres intermitentes, hepatite, icterícia, doenças do fígado em geral, inflamação no baço, tumores do útero e do abdome, cólica, diurético, estimulante, tônico. Suco dos frutos: Estômago e baço. Cataplasma: Úlceras. Losna Nome científico: Artemisia absinthium L. Família: ASTERACEAE (COMPOSITAE) Nativa da Europa é uma planta arbustiva que atinge até 1m de altura, com folhas bem recortadas, de cor verde-acinzentadas na face superior e esbranquiçadas na face inferior. As flores agrupam-se em inflorescências do tipo cacho com coloração amarelada. Cultivo Clima: Temperado. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Textura areno-argilosa. Propagação: Touceiras ou estaquia de galhos. Indicações Terapêuticas Combate vermes intestinais, como a lombriga e o oxiúro, estimula o apetite e combate anemias, ajuda a regularizar o funcionamento do estômago, rins, bexiga e fígado. Modo de usar Folhas, por infusão: Azia, febre, envenenamentos, vermífugo, diabete, perturbações do estômago e do fígado, prisão de ventre, obesidade, cólicas, sinusite, coriza, anemia, nervosismo.
  • 18. Macela Nome científico: Achyrocline Satureoides (Lam) DC Família: ASTERACEAE Originária da América do sul, chega até 1,5m de altura, ramificada com caule coberto de pilosidade branca. Folhas lineares e finas. Flores amarelo-douradas dispostas em capítulos. Fruto de coloração parda. Cultivo Clima: Adapta-se a climas amenos. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Não é exigente quanto ao solo. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Eficaz ação antibacteriana, analgésica, antiinflamatória, sedativa, imuno-estimulante, relaxante muscular e antiespamódica. Seu chá é utilizado para distúrbios digestivos. Modo de usar Flores secas, por infusão: Antiespasmódico, digestivo, antiinflamatório, nervosismo, irritabilidade, dor de cabeça. Malva Nome científico: Malva sylvestris L. Família: MALVACEAE Nativa da Europa, chega até 1m de altura. Suas folhas são membranosas e inteiras. Suas flores são axilares, isoladas ou agrupadas, de coloração róseo-púrpura quando novas e azuis quando secas. Cultivo Clima: Temperado. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Leve e bem drenado. Propagação: Semente ou estaquia. Indicações Terapêuticas Usada para tosses e dor de garganta. Tem efeito laxativo e por ser excelente cicatrizante é utilizada em gengivites e aftas. Modo de usar Planta toda, por decoção: Tosse, obesidade, bexiga, rins, prisão de ventre, catarro, rouquidão, gripe, resfriados, inflamações. Gargarejo: Rouquidão, afecções da boca.
  • 19. Manjericão Nome científico: Ocimum basilicum L. Família: LAMIACEAE (LABIATAE) Originária da Ásia é uma planta herbácea perene e alcança até 50cm de altura. O caule é quadrangular e ereto. As folhas são inteiras e de formato ovalado. As flores são hermafroditas, de coloração lilás e agrupadas em inflorescên-cias do tipo espiga. Sementes de coloração preto- azulada. Cultivo Clima: Tropical ameno, não gosta de clima muito frio. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Bem drenado e rico em matéria orgânica. Propagação: Sementes e estacas. Indicações Terapêuticas É um calmante leve, mas muito usado também para os problemas digestivos, cólicas, infecções intestinais, dos rins e do estômago. Modo de usar Folhas, por infusão: Sedativo, anti-reumático, combate dores de cabeça e gastrite, elimina os gases do estômago e dos intestinos, aumenta a lactação. Gargarejo: Aftas. Manjerona Nome científico: Origanum majorana L. Família: LABIATAE Originária da Europa meridional é uma planta herbácea, perene e atinge até 60cm de altura. O caule é mais lenhoso na base e tem formato quadrangular. As folhas são pequenas e de coloração verde-acinzentada. As flores são muito pequenas, de coloração branca e agrupadas em inflorescências do tipo espiga. Sementes de coloração castanho-escura. Cultivo Clima: Temperado com verões quentes, não tolera temperatura abaixo de 10C. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Arenoso ou areno-argiloso. Propagação: Sementes, divisão de touceira. Indicações Terapêuticas É um estimulante intestinal, usado para espasmos e flatulência. Bom para cólicas. Modo de usar Folhas, por infusão: Cólicas menstruais, estimulante intestinal, carminativo, afrodisíaco, tônico. Cataplasma: Manchas da pele, sardas, herpes.
  • 20. Melissa Nome científico: Melissa officinalis L. Família: LABIATAE Planta de porte herbáceo, ciclo perene e que atinge até 80cm de altura. A haste é muito ramificada. Suas folhas são grandes de formato ovalado e com bordas serrilhadas. As flores são de coloração branca a amarelada. O fruto tem sementes de coloração parda-escura. Cultivo Clima: De temperados para quentes. Luminosidade: Meia-sombra. Solo: Rico em matéria orgânica, úmido, mas bem drenado. Propagação: Estaquia. Indicações Terapêuticas Nevralgias faciais, crises nervosas, taquicardia, melancolia, depressão, histerismo, espasmos, problemas digestivos, flatulência, enjôos, problemas hepáticos e biliares, alívio da dor de picada de insetos e irregularidades menstruais. Modo de usar Folhas, por infusão: Insônia, febre, estimulante biliar, regula a menstruação, enxaquecas persistentes, tônico do sistema nervoso, histerismo, desmaios, vertigens, insônia, dores de cabeça, epilepsia, afecções gástricas e nervosas, gases, cãibras intestinais, má circulação do sangue, pressão alta, palpitações, resfriados, tosse. Elixir contra picadas de insetos e mordidas de animais. O suco das folhas frescas amassadas, misturado com sal, serve para caxumba. Orégano Nome científico: Origanum vulgare L. Família: LABIATAE Nativa da Europa é uma planta herbácea, de ciclo perene e que pode atingir até 80cm de altura. O caule é ereto e de formato quadrangular e ramificado na parte superior. As folhas são de formato oval, pontiagudas, de coloração verde-escura. As flores possuem coloração variada, indo do rosa até o branco e estão agrupadas. Cultivo Clima: Ameno. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Leve e bem drenado. Propagação: Sementes, estaquia e divisão de touceiras. Indicações Terapêuticas Recomendado para os distúrbios estomacais, má digestão, flatulência, problemas menstruais, disfunções dispépticas, reuma- tismo e cólicas. Modo de usar Folhas e flores secas, por infusão: Tônico do aparelho digestivo, dos nervos e da circulação, estimulante, levemente laxativo.
  • 21. Poejo Nome científico: Mentha pulegium Família: LAMIACEAE (LABIATAE) Planta perene, rasteira e herbácea, de 30 a 50cm de altura e que desenvolve intensamente seu ritmo foliar. Possui, sobre os rizomas alongados, pequenos caules muito ramificados, de coloração verde-clara, que atingem até 40cm de comprimento. As folhas são estreitas e ovais, de coloração acinzentada. As flores de coloração rósea ou violeta são reunidas em inflorescências que surgem a partir da metade superior dos ramos. Cultivo Clima: Temperado. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Tem predileção por solos muito úmidos. Propagação: Rizomas. Indicações Terapêuticas O chá das folhas, flores e talos é empregado contra tosse, rouquidão, asma, coqueluche, doenças pulmonares, acidez estomacal, diarréia, insônia, problemas menstruais, vermes, insônia e cãibras. Sua ação no fígado é muito mais forte do que a da hortelã. Usado também contra o mau hálito. Contra-indicado na gravidez. Modo de usar O chá das folhas, flores e talos. Salsa Nome científico: Petroselinum sativum Família: APIACEAE (UMBELLIFERAE) Nativa da Europa e oeste da Ásia, de ciclo anual e que atinge até 45cm de altura. As flores têm coloração amarelo-esbranquiçada e estão agrupadas. As sementes são bem pequenas e pretas. Cultivo Clima: Temperado ameno; não resistente a geadas. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Rico e bem drenado. Propagação: Sementes. Indicações Terapêuticas Seu chá tem propriedades diuréticas. Modo de usar Planta toda, por infusão: Cistite, nefrite, inflamação da uretra, icterícia, menstruações difíceis, cólicas, hemorragia uterina. Contra-indicado para gestantes e lactantes.
  • 22. Sálvia Nome científico: Salvia officinalis L. Família: LAMIACEAE (LABIATAE) Originária da Europa meridional é um subarbusto, de ciclo perene e que atinge até 70cm de altura. O caule é quadrangular, ramificado e forma touceiras. As folhas são opostas, reticuladas, cobertas por pêlos finos, de coloração verde-esbranquiçada. As flores são de coloração azul-violeta em grupos de 3 a 6 por vértice. Cultivo Clima: Temperado e sensível a ventos frios. Luminosidade: Meia-sombra a pleno. Solo: Fértil, bem drenado e rico em matéria orgânica. Propagação: Sementes ou estaquia de ramos jovens. Indicações Terapêuticas Afecções da boca, da garganta e das amídalas, mau hálito, aftas, dor de picadas de insetos, feridas, úlceras, resfriados, tosse, bronquite e contusões. Modo de usar Folhas e flores, por infusão: Desinfetante da boca, garganta e feridas, esgotamento nervoso, problemas da menopausa, depressão, vômitos, diabete, afecções do estômago. Tomilho Nome científico: Thymus vulgaris L.v Família: LABIATAE Nativa da Europa é uma planta semi-arbustiva, de ciclo perene e que atinge até 50cm de altura. Desenvolve-se formando touceiras com caules lenhosos, rasteiros e tortuosos. As folhas são pequenas, de formato linear e com bordas enroladas para baixo. As flores são pequenas, de coloração rosada ou branca e agrupadas em inflorescências do tipo espiga. Cultivo Clima: Temperado e subtropical com bastante sol. Luminosidade: Sol pleno. Solo: Não é exigente quanto ao solo. Propagação: Sementes e estaquia de ramos jovens. Indicações Terapêuticas Efeito expectorante, combate a tosse, bronquite crônica, catarro nas vias respiratórias, infecções gerais, inflamações da boca e garganta. Ajuda a eliminar gases intestinais. É cicatrizante ajudando nas picadas de insetos, feridas e queimaduras. Modo de usar Sementes, folhas e flores, por infusão: Reumatismo, excitante das funções circulatórias e cerebrais, antiespasmódico, diurético, sudorífero, desinfetante, antitérmico.