O documento descreve tsunamis, ondas gigantes causadas por terremotos ou erupções vulcânicas no fundo do mar. Tsunamis viajam rápido pelo oceano como ondas pequenas, mas ganham altura e força à medida que se aproximam da costa, podendo chegar a 30m e destruir tudo. Relata exemplos históricos devastadores como o de 2004 na Indonésia que matou 200 mil pessoas.
2. 8. Desporto marinho praticado com uma prancha
Tsunamis
Os movimentos da crosta sob os oceanos podem
deslocar massas de água produzindo ondas
enormes, chamadas tsunamis, que chegam a ter até
30 m de altura.
As ondas gigantes podem ser produzidas por três
tipos de fenômenos:
Erupções vulcânicas
injetam toneladas de
lava no chão oceânico,
gerando ondas
devastadoras.
Terremotos
submarinos deslocam
a crosta oceânica,
empurrando a massa
de água para cima.
Uma bolha de gás
surge no fundo do
oceano, com o
mesmo efeito de uma
explosão grandiosa.
O que é Tsunami:
Tsunami é uma série de ondas gigantes, que se
formam através de abalos sísmicos, e também são
conhecidos como maremotos. Os tsunamis têm
3. um enorme poder destrutivo, pois ganham
forçam somente quando chegam na região
costeira, formando ondas de mais de 30m de
altura.
Tsunami é um termo de origem
japonesa, onde “tsu” significa porto, e
“nami” onda, portanto onda de porto.
Os tsunamis ocorrem quando ocorrem
abalos no fundo do mar ou perto do
oceano, e acabam gerando uma grande
perturbação na água. As ondas do
tsunami viajam ao longo do oceano, e
em alto mar são praticamente
imperceptíveis, porém quando elas se
aproximam da terra, provocam atrito
com o fundo, fazendo com que o
tamanho da onda aumente muito e
destrua tudo que está ao redor. O
tsunami também pode ser causado por
atividades de vulcões, porém
geralmente possuem menos poder que
os do mar.
É muito difícil prever quando os
tsunamis podem ocorrer. Alguns países
com maiores incidências e riscos
possuem um centro de alerta, mas nem
sempre é possível ter certeza. Países
4. que ficam em regiões costeiras, como
Filipinas, Indonésia, Japão, Ilhas Fiji,
Estados Unidos, em especial noHavaí,
possuem um histórico de episódios de
tsunami, e geralmente as ondas não
afetam um só lugar, elas se movem
conforme as correntes marítmas e aí
então todos ficam em alerta. Para
facilitar a previsão, é possível utilizar
sensores submarinos, telemetria por
rádio e por satélite e bóias à superfície,
para tentar medir o comportamento
das ondas e o tamanho.
Normalmente, cerca de dez minutos
antes de um tsunami chegar à costa, o
mar recua, e dependendo se for muito
ou pouco, diz respeito a potência das
ondas que estão por vir. Inicialmente as
ondas são longas e baixas, dificilmente
maior que 0,3 a 0,6 metro, e sua
energia pode diminuir ou até
desaparecer, ao percorrerem milhares
de quilômetros.
Os tsuanmis já fizeram centenas de
vítimas pelo mundo, devastaram
cidades inteiras e mesmo com a
tecnologia, nenhum país está 100%
5. preparado para ajudar a população,
quando o fenômeno ocorre.
Definição
As tsunamis são ondas
gigantes com grande
concentração de
energia, que podem
ocorrer nos oceanos.
Elas são provocadas por
um grande
deslocamento de água
que ocorre após uma
movimentação de
placas tectônicas abaixo
dos oceanos. Estes
terremotos marítimos,
conhecidos como
maremotos, deslocam
uma grande quantidade
de energia formando
uma ou mais ondas
(tsunamis) que podem
atingir as costas dos
oceanos, podendo
provocar catástrofes.
Prevenção
6. Atualmente, vários
países possuem
equipamentos capazes
de identificar a
formação e propagação
de tsunamis. Com dados
destes tipos, os
governos podem adotar
planos para deslocar
populações de áreas de
risco, que possam ser
atingidas por estas
ondas gigantes.
Grandes marés de terremoto: este é o significado
da palavra tsunamis em japonês. "São ondas
enormes, com mais de 30 metros de altura,
causadas por perturbações nas profundezas do mar,
como abalos sísmicos (maremotos), erupções
vulcânicas ou até mesmo deslizamentos no fundo
oceânico", afirma o físico Edmo José Dias Campos,
do Instituto Oceanográfico da USP. Os tremores
provocados por fenômenos geológicos como esses
fazem com que uma série de ondulações se
propague por grandes distâncias na superfície do
oceano. Essas ondas são inicialmente bastante
longas e baixas, não mais que 0,3 a 0,6 metro. A
tripulação de um barco que passar sobre elas é
capaz de nem percebê-las - e sua energia pode
7. diminuir até desaparecer, ao percorrerem milhares
de quilômetros. O problema ocorre quando elas se
aproximam da costa, onde a profundidade diminui
e surge atrito com o fundo do oceano.
O resultado é que passam a ser comprimidas por
um espaço cada vez menor, o que as obriga a subir.
Aí então, as tsunamis formam uma coluna, sugando
o mar da costa a ponto de deixar parte do chão do
oceano descoberto. Esse é o último aviso. Minutos
depois, elas aparecem. Para se ter uma idéia, uma
das piores marés do gênero, ocorrida em 1703, na
ilha japonesa de Awa, matou mais de 100 000
pessoas. Tsunamis são séries de ondas que viajam a
mais de 800 km por hora, causadas por
movimentações no fundo dos mares como
erupções vulcânicas, terremotos submarinos e
deslizamentos no fundo do oceano. Esses tremores
provocam ondulações propagadas na superfície do
oceano.
As erupções vulcânicas no fundo do mar liberam
toneladas de lavas responsáveis pela formação de
ondas. Os terremotos submarinos movimentam a
crosta oceânica e empurra essas ondas para cima.
Na fase inicial, as ondas são pequenas, mas quando
se aproximam da costa, onde a profundidade é
menor, sobem mais rapidamente e chegam a deixar
o fundo do oceano descoberto. Logo depois, as
8. ondas gigantes ganham força e destroem grandes
áreas próximas ao mar.
Em 2004, um tremor atingiu o Oceano Índico, na
Indonésia, causando um tsunami que matou mais
de 200 mil pessoas e deixou cerca de 1,5 milhão de
desabrigados na Indonésia, Tailândia e Índia.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica
dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) diz
que desde 1850, os tsunamis mataram mais de 420
mil pessoas em todo o mundo. A maioria dessas
mortes foi causada por tsunamis locais que ocorrem
em média uma vez por ano em algum lugar do
mundo.
Estes são os principais tsunamis registrados desde o
maremoto que aconteceu em dezembro de 2004 na
Ásia, considerada uma das piores catástrofes
naturais.
- 26 de dezembro de 2004: Sudeste Asiático - Um
tremor submarino de magnitude 9,3 - o mais
poderoso do últimos 40 anos - frente à ilha indonésia
de Sumatra provoca um tsunami que chega às costas
de uma dezena de paises do Sudeste Asiático,
causando a morte de 220 mil pessoas.
9. Efeitos do tsunami de 2004 que devastou a costa de
Sumatra (Foto: AFP)
Na província indonésia de Aceh, onde o nível da água
chegou a crescer mais de 30 metros, morreram 168
mil pessoas. O maremoto se propaga a centenas de
quilômetros, até as Maldivas e Somália.
- 17 de julho de 2006: Indonésia - Um tremor
submarino de magnitude 7,7 provoca um tsunami na
costa sul da ilha de Java (654 mortos).
- 2 de abril de 2007: Ilhas Salomão - 52 pessoas
morrem em um tsunami que afeta o oeste das Ilhas
Salomão (sul do Pacífico). O maremoto, causado por
10. um tremor de magnitude 8, destroi 13 povoados
costeiros.
- 29 de setembro de 2009: Samoa - Mais e 190
pessoas morrem nas ilhas Samoa e Tonga, assim
como nas Samoa americanas, depois de terremoto de
magnitude 8 que origina um tsunami.
Objetos abandonados em praias atingidas pelo
tsunami no Chile (Foto: Giovana Sanchez/G1)
- 27 de fevereiro de 2010: Chile - Um tremor e um
tsunami consecutivo afetam o centro-sul do Chile,
deixando 555 mortos e desaparecidos, a maioria
deles na região de Maule.
- 25 de outubro de 2010: Indonésia - Mais de 400
pessoas morrem em um tsunami provocado por um
tremor de magnitude 7,7 no arquipélago de
Mentawai, frente à Sumatra.
11. - 11 de março de 2011: Japão - Um tsunami de 10
metros de altura arrasa as costas de Sendai, nordeste
do Japão, depois de um violento tremor de 8,9 de
magnitude registrado frente às costas do
arquipélago. São emitidos alertas praticamente em
todas as costas do Pacífico, incluindo Austrália,
América Central e do Sul.
Ondas do tsunami atingem casas em Natori durante
a madrugada desta sexta-feira (Foto: AP)