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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Contato (Foco & Ação)
Bloco 3-IrMário Jorge Neves – O Rito de Perfeição
Bloco 4-IrValter Cardoso Júnior – Aprender a desaprender para aprender de novo
Bloco 5-IrWalter Celso de Lima – Devo ser chamado de Maçom?
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrCaros A. Frare – (Franca – SP)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 19 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 2/30
19 de dezembro
 324 — Licínio abdica sua posição como Imperador Romano.
 1154 — Henrique II de Inglaterra é coroado na Abadia de Westminster.
 1187 — Paolo Scolari é eleito Papa Clemente III.
 1490 — Ana, Duquesa da Bretanha casa-se com Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico.
 1756 — Criação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Pau dos Ferros, Brasil.
 1793
 Fundação do Condado de Bryan (Geórgia), EUA.
 Tabela cronológica da Revolução Francesa: os ingleses evacuam Toulon.
 1823 — Fundação do Condado de Montgomery (Geórgia), nos EUA.
 1843 — É publicado o livro "A Christmas Carol", de Charles Dickens.
 1853 — Emancipação política do estado do Paraná, cujo território deixaria de estar vinculado ao estado de São
Paulo.
 1857 — Fundação do Condado de Glascock (Geórgia), EUA.
 1865 — Araxá (Minas Gerais, Brasil) é elevada à categoria de cidade.
 1912 — Fundação da Universidade Federal do Paraná.
 1920 — Rei Constantino I da Grécia é restaurado rei dos Gregos após a morte de seu filho, o rei Alexandre I da
Grécia.
 1927 — Stalin condena Trotsky a deportação.
 1940 — Risto Ryti é eleito o 5° presidente da Finlândia.
 1941 — Hitler se torna o supremo comandante chefe do Exército Alemão.
 1943 — Segunda Guerra Mundial: missão de vanguarda de oficiais brasileiros chega a Nápoles, na Itália.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 354 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 12 dias para terminar este ano bissexto
Dia que se relembra a emancipação política do Paraná,
deixando de pertencer ao Estado de São Paulo
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 3/30
 1946 — Inicia a Primeira Guerra da Indochina.
 1953 — Centenário da Emancipação política do estado do Paraná.
 1955 — Fundação do município de Autazes no estado do Amazonas, Brasil.
 1960 — Projeto Mercury: primeiro voo da nave Mercury com o foguete Redstone.
 1961
 Fundação da cidade de Arara no estado da Paraíba, Brasil.
 India anexa Damão e Diu, parte do Estado Português da Índia.
 1963 — Cronologia da descolonização de África: independência do Zanzibar.
 1971 — O Clube Atlético Mineiro conquista o 1° Campeonato Brasileiro de Futebol.
 1972 — Retorno da missão Apollo 17.
 1975 — Uma bomba explode no centro de Dundalk, Irlanda, matando duas pessoas.
 1983 — A Taça Jules Rimet é roubada da sede da CBF, no Rio de Janeiro.
 1989 — Esporte Clube Pinheiros e Colorado Esporte Clube se fundem fundando o Paraná
Clube (Curitiba, Paraná, Brasil).
 1994 — A união civil entre homossexuais é tornada legal na Suécia.
 1995 — O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) obtém registro definitivo.
 2001 — A fumaça do World Trade Center, resultante dos ataques de 11 de Setembro de 2001, finalmente se
extingue.
 2012 — Park Geun-hye torna-se a primeira mulher eleita para a presidência da Coreia do Sul.
 2014 — Gabriel Medina é o primeiro brasileiro a ganhar o título no campeonato mundial de surf.
1824 Alvará desta data criou a paróquia de Porto Belo.
1880 Tem início a construção da Estrada de Ferro D. Tereza Cristina.
1897 Nasce, em Lages, Celso Ramos. Empresário e político, foi Presidente da Federação das Indústrias de
Santa Catarina, Governador do Estado e Senador da República.
1960 Decreto, desta data, criou a Universidade Federal de Santa Catarina.
1961 Lei Nr. 787 criou os municípios catarinenses de Palma Sola e Guarujá do Sul, ambos desmembrados de
Dionísio Cerqueira.
1852 fundação da Loja Firmeza Nº 0308 - GOB / SP
1867 Fundação da Loja Restauração Pernambucana Nº 0179 - GOB / PE
1889 Deodoro da Fonseca, chefe do Governo provisório, é eleito Grão-Mestre do Grande Oriente do
Brasil. Todos os titulares dos ministérios eram Maçons.
1907 Fundação da Loja Fraternidade Acreana nr. 0863
1914 Fundação da Loja Labor, Força e Virtude no. 950 – Oriente de MURIAÉ MG
1950 O Irmão Dwight Eisenhoower foi nomeado comandante supremo da Organização do Tratado do
Atlântico Norte. Foi iniciado em 1953.
2003 Fundação da Loja Imperador Galvez nr. 20, de Rio Branco, no dia 18 de dezembro (GLEAC)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
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Boas Festas! Ho, Ho, Ho, Ho...
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Contato
Para aqueles que praticam o Rito Escocês Antigo e Aceito, toda semana, na abertura do
Livro da Lei recitam o salmo 133. Há uma parte neste salmo que ressalta: “Vede: como
é bom, como é agradável ver habitar todos juntos, como Irmãos”.
E é isto que a Maçonaria deseja que pratiquemos a Fraternidade, sendo o objetivo
principal dela. E nesta relação entre Irmãos é que deve haver o contato, a ligação e a
proximidade constante para uma convivência familiar maçônica.
São esses tipos de contato que estamos sempre requerendo. Precisamos diminuir cada
vez mais o egocentrismo, isto é, considerar que o nosso próprio “eu” é o centro de tudo.
É necessário sairmos um pouco da nossa “casca” egoísta porque, por mais que nos
consideremos autossuficientes, carecemos de nossos semelhantes para sobreviver.
A própria Maçonaria bate neste ponto quase que diariamente, quando diz que ela tem
como “objetivo tornar feliz a humanidade”. E para tornar feliz a humanidade demanda
partir para o contato com as pessoas.
Uma socióloga conhecida sempre dizia que “é por meio da socialização que a espécie
humana se integra entre si ao grupo em que nasceu, absorvendo o conjunto de hábitos,
costumes e regras característicos de seu grupo”. E à proporção que vamos conhecendo-
nos, mais vamos amando-nos (tendo o perigo de ocorrer o contrário) e, neste caso
sempre nos amando.
“Em qualquer trabalho, o sucesso vem através dos nossos bons sentimentos, de uma
mente positiva e uma abordagem otimista diante das pessoas e eventos. Honestidade,
integridade e coragem também determinam o progresso no trabalho sob a ótica da
espiritualidade. Deveríamos sempre trabalhar juntos, em grupos. Nenhum de nós faz
nada individualmente. Assim como as contas de um rosário, deveríamos ser cooperativos
e trabalhar harmonicamente dentro da equipe”, nos adianta Dadi Janki.
E é neste contato constante que faremos uns com os outros que praticaremos a
Fraternidade pregada pela Maçonaria.
Não se pratica fraternidade sem nossos semelhantes.
A importância do outro em nossa vida é que nos fará sentir: “como é bom, como é
agradável habitar todos juntos, como Irmãos”.
Autor
Juarez de Oliveira Castro
Mestre Maçom (Instalado)
Membro efetivo da Loja Alferes Tiradentes Nº 20
Florianópolis – Santa Catarina.
2 – Contato - (Foco & Ação)
Juarez de Oliveira Castro
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Irmão Mário Jorge Neves
Médico, escritor, pesquisador e palestrante.
Membro da R L Salvador Allende do Grande Oriente Lusitano (GOL),
Lisboa.
O Rito de Perfeição
Alguns autores suscitaram, em diversos momentos, dúvidas quanto à existência deste rito e outros
pretenderam fazer crer que os chamados graus escoceses tinham uma origem inglesa. No entanto,
a existência do Rito da Perfeição, enquanto rito organizado com os seus rituais e instâncias
dirigentes, está largamente provado e assenta em factos historicamente documentados.
Este rito desenvolveu-se sobretudo no chamado “Novo Mundo” e, segundo alguns autores, não
atingiu a Europa antes de evoluir para o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Na origem deste rito estão 2 homens que consagraram as suas vidas inteiramente à Maçonaria e
que foram quase ignorados ao longo dos séculos XIX e XX: Etienne Morin e Henry Andrew
Francken.
Um dos méritos que lhes é reconhecido foi de terem ordenado um conjunto confuso de graus e de,
a partir daí, terem constituído um rito, ou seja, uma sequência coerente de rituais colocados em
prática no seio de um conjunto hierarquizado de oficinas, dotado de regulamentos, permitindo o
seu funcionamento harmonioso e dirigido por deputados-inspectores.
Deste trabalho sistematizado resultou, em termos decisivos, aquilo que é o Rito Escocês Antigo e
Aceito.
3 – O Rito de Perfeição
Mário Jorge Neves
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Etiénne Morin
Não existe nenhum documento conclusivo que permita atestar a data e o local do seu nascimento,
embora surjam indícios de que tenha nascido por volta de 1717, em S. Domingos, e com “algum
sangue negro nas suas veias”.
Segundo Paul Naudon, terá nascido em Nova Iorque oriundo de emigrantes franceses, mas
existem outros autores que consideram ter nascido em S. Domingos ou na Martinica.
Frederic William Seal-Coon considera existirem todos os dados para o considerar como um
mestiço crioulo francês.
Crê-se que era negociante de vinhos e porcelanas.
Foi um dos fundadores dos Eleitos Perfeitos de Bordéus, considerada a primeira potência escocesa
que existiu a partir dos primeiros meses de 1745.
Ainda antes de 1750, Morin participou na criação da Loja Escocesa de S. João de Jerusalém, a
oriente de Cap-Français (S. Domingos).
A partir de 1750, Morin iniciou um processo de afastamento dos Eleitos Perfeitos para se
aproximar da Loja de S. João de Jerusalém, em França, que era a loja do Conde de Clermont,
tendo também participado na constituição da Loja Perfeita Harmonia, a Oriente de Abbeville,
assinando como “Grande Mestre Escocês”.
A ruptura com os Eleitos Perfeitos consumou-se no final de 1752, quando estes decidiram nomear
Lamolére de Feuillard como seu único mandatário em S. Domingos e recusaram aos irmãos de
Port-de-Paix as constituições escocesas pedidas com o apoio de Morin.
Em 1760, Morin voltou a França devido aos seus negócios, mas também para obter da Loja de S.
João de Jerusalém e do Grande Conselho dos Graus Eminentes, dirigido por Chaillon de Jonville,
a legitimidade maçónica que Bordéus lhe tinha recusado.
A 27 de Agosto de 1761 estas 2 entidades entregaram a Morin a Patente solicitada.
Antes de ter recebido a sua célebre Patente, Morin estava na posse dos Antigos Mestrados de
Bordéus e Paris, assim como de um conjunto de graus exteriores como, por exemplo, o Cavaleiro
do Sol e o Cavaleiro do Oriente, como prova a carta que enviou a 24 de Junho de 1757 aos Eleitos
Perfeitos de Bordéus.
Quando em 1762 Morin regressava a S. Domingos o barco onde viajava foi capturado pelos
ingleses e ele esteve preso vários meses em Inglaterra, tendo sido posteriormente deportado para a
Jamaica (Kingston), onde conheceu Francken.
Em Janeiro de 1763 conseguiu chegar a S. Domingos, mas teve de refugiar-se, em 1765, na
Jamaica devido aos sangrentos conflitos raciais entretanto surgidos.
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Numa situação de miséria, viveu até à morte da ajuda dos irmãos maçons.
Foi enterrado a 17 de Novembro de 1771 no cemitério de Saint Thomas, em Kingston.
Henry Francken
Nasceu, cerca de 1720, na Holanda e foi o verdadeiro organizador do Rito da Perfeição, enquanto
potência maçónica.
Chegou a Kingston em Fevereiro de 1757 e naturalizou-se britânico em 1758, ocupando cargos
judiciais, de pequena relevância, dado que era jurista.
A sua situação financeira foi sempre difícil e em 1785 estava na miséria, tendo suplicado ajuda
aos irmãos maçons. Não se sabe quando e onde Francken foi iniciado.
De acordo com os registos históricos, as primeiras lojas holandesas surgiram cerca de 1730 e a
Grande Loja das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos foi criada em 1756 ao mesmo tempo
que a Grande Loja Provincial da Grande Loja dos Modernos Ingleses, e que esta última se opunha
à prática dos graus escoceses, considerados por Manningham, Deputado Grão-Mestre, como
“tentativas feitas para tornar a maçonaria incompreensível e inútil”.
Francken foi enterrado em 24 de Maio de 1795, também no quadrado maçónico do cemitério de
Saint Thomas.
O Antigo Mestrado
O Antigo Mestrado nasceu simultaneamente em Bordéus e em Paris onde, no início de 1745,
foram criados, respectivamente, os Eleitos Perfeitos e a Loja de S. João de
Jerusalém.
O Antigo Mestrado de Bordéus era formado pelos seguintes graus:
- Aprendiz.
- Companheiro.
- Mestre.
- Mestre Secreto.
- Mestre Perfeito.
- Secretário ou Mestre por Curiosidade.
- Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês.
- Intendente dos Edifícios ou Mestre Inglês.
- Mestre Eleito.
- Mestre Eleito Perfeito ou Grande Escocês.
O Antigo Mestrado de Paris era formado pelos seguintes graus:
- Aprendiz.
- Companheiro.
- Mestre.
- Mestre Secreto.
- Mestre Perfeito.
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- Mestre Perfeito por Curiosidade ou Secretário Intimo.
- Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês.
- Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel
ou ainda Mestre Escocês dos Três I.I.I.
- Mestre Eleito dos Nove.
- Mestre Eleito dos Quinze.
- Sublime Cavaleiro Eleito.
- Grande Mestre Arquitecto.
- Cavaleiro do Real Arco.
- Grande Eleito ou Perfeição.
A entrega da Patente a Morin, em 1761, em Paris, foi efectuada pelo Conde de Clermont, Louis de
Bourbon, num acto que decorreu no Grande Conselho dos Grandes Cavaleiros Kadosh, que era o
círculo dirigente da Grande Loja dos Mestres de Paris.
Este acto realizou-se num período de grande agitação no seio da maçonaria francesa que veio a
culminar em 1766 numa grave cisão na Grande Loja de França e que levou, inclusive, à interdição
das suas assembleias e à sua redução aos limites da actividade da Grande Loja dos Mestres de
Paris, devido aos grandes confrontos de disputa de poder entre 2 facções principais dirigidas por
Jacques-Antoine Lacorne e Augustin Jean François Chaillon de Jonville.
Esta grave situação teve como ponto de partida mais visível a oposição radicalizada entre os
maçons da pequena burguesia e os da aristocracia devido aos privilégios do veneralato em vida.
Importa referir que em Inglaterra os Modernos se opuseram aos Altos Graus, enquanto os
Antigos os organizaram em torno do Arco Real.
A Maçonaria Renovada e o Rito da Perfeição
Quando Morin se refugiou, em 1765, em Kingston, iniciou com a ajuda de Francken e de outros
irmãos aquilo que designou como Maçonaria Renovada, constituindo, a 30 de Abril de 1770, um
Grande Capítulo.
Morin dinamizou um pequeno grupo que incluía Francken, William Winter, Gabriel Jones, John
Pendergast, Edward Bower e Martin Mathias.
É neste grupo que é concebido o projecto de dar sequência organizada ao Antigo Mestrado e é de
entre os seus elementos que são nomeados os primeiros deputados-inspectores do rito, definindo
como grau director o Príncipe do Real Segredo.
O desenvolvimento do novo rito, dotado por Morin de constituições, regulamentos e rituais, é
concluído em 1770.
Entretanto, quando Morin deixou a França em 1762, o Antigo Mestrado tinha 15 graus e já em S.
Domingos este grupo criou um 16º grau designado Príncipe de Jerusalém, antes de estruturar uma
nova Ordem dos Sublimes Príncipes do Real Segredo dotada de 25 graus.
Morin começou por designar o novo rito como Rito dos Altos Segredos, mas Francken, mais
tarde, consolidará a designação de Rito da Perfeição.
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Francken desenvolveu a sua Loja da Perfeição e reuniu nela aqueles que foram posteriormente os
membros do primeiro Grande Capítulo do Real Segredo.
William Winter, que já era o grão-mestre provincial dos modernos na Jamaica, foi o primeiro
Grande Comendador.
Os sete irmãos fundadores receberam, então, a cópia das Constituições de 1762 detida por Morin.
Estas constituições derivavam dos Regulamentos de Paris.
Morin e Francken deixaram de exercer cargos de relevância e continuaram a trabalhar
empenhadamente na prosperidade do novo rito.
Fiel à regra que instituiu, Francken dotou os novos deputados-inspectores de uma recolha de
textos escritos por si. É aquilo que hoje é conhecido por Manuscritos de Francken.
Existem 3 manuscritos: o 1º de 1771, o 2º de 1783 e o 3º de 1786.
O mais antigo está actualmente na posse do Supremo Conselho de Inglaterra e País de Gales.
Em 1766, Francken deslocou-se a Nova Iorque e em 20 de Dezembro de 1767 constituiu a Loja
Inefável de Albany e criou, a seguir, o Conselho dos Príncipes de Jerusalém que, por sua vez,
criou a Loja da Perfeição de Saratoga.
Tratou-se de uma iniciativa decisiva para a expansão do rito no território norte-americano.
Nas nomeações dos vários deputados-inspectores efectuadas por Francken a que adquire maior
importância é a de Moses Hayes, nascido em Lisboa a 1739 e de origem e confissão judaica.
Em 1788 foi Grão-Mestre da Grande Loja de Massachussets, em Boston, e em 1792 contribuiu
decisivamente para a fusão entre os Antigos e os Modernos neste território.
Entretanto, foram nomeados 2 deputados-inspectores, o lugar-tenente J.P. Rochat e o major
Charles Shireff do 60º Regimento, com a missão específica de proceder à implantação do novo
rito, respectivamente na Escócia e na Inglaterra.
Estas nomeações foram efectuadas pelo coronel do 60º Regimento Augustin Prévost, iniciado a 3
de Janeiro de 1768 na Loja Inefável de Albany.
Organização e funcionamento do Rito
A acta da constituição do Grande Capítulo dos Príncipes do Real Segredo era explícita quanto ao
novo rito:
“A Arte Real ou Sociedade dos Maçons Livres e Aceitos divide-se em 25 graus conhecidos e
provados. Todos estes graus se repartem em 7 classes pelas quais se deve passar sem qualquer
dispensa, observando muito exactamente o prazo de tempo entre cada um dos graus e estes são
indicados por números misteriosos”.
A existência de “leis e regulamentos para o governo de uma Loja da Perfeição” e o papel
desempenhado pelos deputados-inspectores mostram que o rito possuía todas as características de
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 11/30
uma potência maçónica.
O rito estava organizado administrativamente da seguinte forma:
- Apoiava-se na autoridade dos deputados-inspectores, todos iguais entre si, sob o controlo do
Grande Capítulo ou do Grande Conselho dos Príncipes do Real Segredo.
- A cada um deles era atribuído um domínio territorial com a missão de difundir o rito.
- Todos os poderes estavam concentrados, na fase inicial, nas mãos de Morin, em virtude da
Patente, e de Francken, seu Deputado-Inspector Geral.
- Uma Loja da Perfeição devia integrar 9 grandes oficiais eleitos anualmente, a 21 de Fevereiro, e
o Grande Mestre devia ser, pelo menos, Príncipe de Jerusalém.
As modalidades de eleição foram várias vezes modificadas.
Posteriormente, passou a eleição a efectuar-se no “3º dia do 6º mês”, e para ser eleito era
necessário possuir, pelo menos, o grau de Cavaleiro do Sol.
- Uma Loja da Perfeição só podia contar com 27 membros, incluindo o Mestre da Loja. Esta
limitação já se encontrava nos estatutos redigidos pelos Eleitos Perfeitos de Bordéus.
- Era necessário “que o candidato seja ligado à sua religião e à sua pátria, um homem de
verdade, de probidade e de discrição, e que tenha dado a prova, nos primeiros graus, do seu zelo,
do seu fervor e da constância ao serviço do ofício como dos seus irmãos.
- Ser ou ter sido oficial de uma loja regularmente constituída para ser candidato.
- O escrutínio era feito exclusivamente por bolas brancas e negras, bastando uma bola negra para
o candidato ser liminarmente rejeitado.
- O candidato, uma vez admitido, recebia o 4º grau e a loja fornecia-lhe, contra o pagamento
posterior, todos os elementos decorativos de que necessitava.
- Até ao 12º grau um irmão não podia ser iniciado no grau superior se não tivesse assistido, pelo
menos, a 2 sessões ordinárias.Deste grau até ao Cavaleiro do Real Arco eram 3 sessões e 4 sessões
para atingir a Perfeição.
No total tinha de assistir a 23 sessões para adquirir o Antigo Mestrado, o que representava, em
média, 2 anos.
- O candidato era objecto, em cada grau, a um intenso interrogatório sobre os graus que já possuía
e se era insuficiente o conhecimento voltava aos seus estudos, salvo decisão contrária do Três
Vezes Poderoso Mestre. Se protestava contra a decisão de não passar de grau podia ser expulso.
- As leis e os regulamentos previam que o Três Vezes Poderoso Mestre podia conferir vários graus
“se a necessidade a isso obriga e se o zelo mostrado pelo irmão o autoriza”.
- A disciplina na loja era rigorosa. Os artigos dos regulamentos definiam como era tomada a
palavra, proibiam os excessos verbais e a indisciplina, bem como a embriaguez. O problema do
pagamento das capitações e de outras despesas ocupava um largo espaço nas leis e regulamentos,
estando redigido com muito cuidado.
- Um outro elemento importante parece ter sido a organização de procissões. Uma das disposições
estabelecia o seguinte:
“Se uma procissão é decidida, todos os membros da loja em condições de caminhar deverão
decorar-se segundo a decisão do Mestre, em função dos seus graus e segundo aquilo que autoriza
a decência”.
- Cada loja devia estar dotada de um Cobridor ou Telhador. Chamava-se assim a um irmão ao qual
eram conferidos gratuitamente os graus e que recebia uma remuneração por cada sessão. O seu
papel era entregar as convocatórias, colocar o templo em condições e zelar pela segurança dos
trabalhos.
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 12/30
Um aspecto curioso relaciona-se com a admissão de judeus, embora o próprio Francken fosse
judeu. As oficinas da Perfeição estavam claramente abertas aos judeus e vários deles ocuparam
funções de deputados-inspectores.
No entanto, existia, para eles, uma obrigação especial que impunha um juramento particular diante
de um rabino.
Receando que o conteúdo de certos graus como o Cavaleiro Rosa-Cruz ou Cavaleiro do Sol
fossem sentidos como sacrilégio por irmãos judeus piedosos, esse juramento
começava por dizer:
“Juro pelo Grande Adonai, o Deus dos meus ancestrais Abraão, Isaac e Jacob, e entre as mãos do
meu Soberano, que permanecerei inviolavelmente fiel à minha religião e que observarei, tanto
quanto seja possível, as leis do Estado”.
Importa ter presente que em França a obrigação do juramento particular dos judeus só foi abolida
em 1946.
Graus e Classes do Rito da Perfeição
- 1.ª classe - Aprendiz, Companheiro e Mestre.
- 2.ª classe - Mestre Secreto, Mestre Perfeito, Secretário Intimo, Preboste e Juiz, Intendente dos
Edifícios.
- 3.ª classe - Eleito dos Nove, Eleito dos Quinze, Sublime Cavaleiro Eleito (Cavaleiro das Doze
Tribos).
- 4.ª classe - Grande Mestre Arquitecto, Real Arco, Perfeição.
- 5.ª classe - Cavaleiro do Oriente ou da Espada, Príncipe de Jerusalém, Cavaleiro do Oriente e
do Ocidente, Cavaleiro Rosa-Cruz ( Cavaleiro da Águia Branca, Cavaleiro do Pelicano ou
Perfeito Maçon), Sublime Maçon Escocês ou Grande Pontífice.
- 6.ª classe - Soberano Príncipe Maçon ou Grande Mestre ad vitam, Cavaleiro Prussiano ou
Noaquita, Cavaleiro do Real Machado (Grande Patriarca ou Príncipe do Líbano).
- 7.ª classe - Cavaleiro do Sol ou Cavaleiro da Águia, Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro da Águia
Branca e Negra, Príncipe do Real Segredo ou Cavaleiro de Sto André.
Comentários finais:
Estando devidamente comprovada a existência do Rito da Perfeição através da abundante
documentação respectiva, importa ter em conta alguns aspectos de enquadramento histórico que
possibilitem situar melhor as suas origens concretas.
Desde logo, o ponto de partida do Rito da Perfeição é em torno dos Antigos Mestrados de
Bordéus e de Paris, em particular este último.
É de fundamental importância lembrar que a Patente é entregue a Morin pelo Grande Conselho
dos Grandes Cavaleiros Kadosh, que era o círculo dirigente da Grande Loja dos Mestres de Paris.
Por outro lado, Morin possuía já graus mais elevados dos aqueles que estavam inseridos nos
Antigos Mestrados de Bordéus e Paris, como o Cavaleiro do Sol e Cavaleiro do Oriente, o que
significa que eles já existiam e que eram atribuídos a alguns maçons.
Simultaneamente, já existia um Grande Conselho dos Graus Iminentes em França e também
existiam outros graus como o Cavaleiro Rosa-Cruz e o Cavaleiro Kadosh, aliás estes dois
envolvidos em polémicas quanto ao seu conteúdo iniciático e fundamento religioso.
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A criação dos graus escoceses iniciais e a criação dos principais graus superiores integrados no
Rito da Perfeição são efectuados em França.
Principalmente Morin, que possuía a Patente e seria já detentor de alguns graus superiores,
conforme tudo indica, desenvolveu o trabalho de estruturação e de sistematização de diversos
graus inserindo-os num rito com uma sequência coerente e harmoniosa de rituais.
Mas na sua essência e conteúdo efectivo pouco foi objecto de criação própria dos 2 maçons
fundamentais nesse trabalho de elaboração do novo rito.
Aliás, o Antigo Mestrado do Rito da Perfeição retoma todos os graus do Antigo Mestrado de
Paris, diferindo só no último grau que foi designado de “Perfeição ou Último Grau da Maçonaria
Simbólica”.
Este trabalho não pôde ser efectuado anteriormente em França devido aos graves conflitos
internos que atingiam a generalidade da maçonaria francesa e que não só levou à cisão da então
grande potência maçónica que era a Grande Loja de França como determinou a quase total
paralisia da actividade maçónica.
No âmago desta grave crise estiveram as grandes disputas e choques conflituais entre a
componente aristocrática e a componente de uma burguesia em forte ascensão política e
económica na sociedade francesa, determinados, em grande medida, pela recusa radicalizada desta
última componente do chamado veneralato em vida que implicava que os elementos da
aristocracia fossem veneráveis perpétuos das lojas, sem que fosse possível intervir por via de
eleições.
Morin e Francken, ainda que vivendo em sociedades coloniais atravessadas por graves convulsões
sociais e políticas, dispuseram de tranquilidade maçónica para se poderem dedicar a uma reflexão
conjunta com os diversos Irmãos que foram gradualmente agregando, que possibilitou a
estruturação de um novo rito e a sua posterior expansão prioritária para um país de grandes
dimensões, os futuros Estados Unidos da América, e que iniciava um caminho de grande potência
mundial.
É este rito, com os seus 25 graus, que mais tarde vai evoluir para o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Mário Jorge Neves
(Bibliografia
GUÉRILLOT, Claude, Le rite de Perfection, Guy Trédaniel Éditeur.
GUÉRILLOT, Claude, La Genèse du Rite Écossais Ancien et Accepté, Guy Trédaniel Éditeur.
CHASSAGNARD, Guy, Aux Sources du Rite Écossais Ancien et Accepté, Edit. Alphée. )
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 14/30
Ir∴ Valter Cardoso Junior
M∴M∴ da Loja Delta do Norte
Florianópolis – GOB/SC
APRENDER A DESAPRENDER
PARA APRENDER O NOVO
“LOS ANALFABETOS DEL SIGLO XXI NO SERÁN AQUELLOS QUE NO
SEPAN LEER Y ESCRIBIR, SINO AQUELLOS QUE NO SEPAN APRENDER,
DESAPRENDER Y REAPRENDER”.
Alvin To Toffler
Manos bem antes de ingressar em meu primeiro Curso universitário, eu tinha
uma certeza, que precisava manter constantemente espaço em minha mente,
objetivando receber as novas informações, que os estudos me proporcionavam.
Sempre fui muito consciente, de que quanto mais aprendia, mais responsabilidade
passava ter na busca de novas verdades, na realidade sempre entendi que o caminho que me
propunha a realizar na busca da verdade tornava-se o grande néctar do conhecimento, pois
encontrar a verdade não era o objetivo maior e sim manter-me constantemente nesta busca.
4 – Aprender a desaprender para aprender de novo
Valter Cardoso Júnior
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 15/30
Nunca deixe de exercitar seu cérebro.
Nunca tive dúvidas de que a mente humana tem que se manter aberta sempre, em
qualquer momento de nossa existência terrena, para que os novos conhecimentos e conceitos
penetrem conscientemente permitindo-nos defendê-las sem medos.
Há muito venho utilizando esta frase que me deu idéia para o tema que hoje resolvi
escrever hoje, “Aprender a Desaprender para Aprender o Novo”, todavia não consigo
lembrar realmente desde quando ou de quem poderia ter me apropriado desta frase
maravilhosa.
Como sou um leitor diário seja em jornais, livros ou textos, posso até ter me
aproximado em alguma leitura, de um destes grandes Mestres que conseguem fazer
colocações que gostaríamos de ser realmente seus autores, como fez o grande Mestre Rubem
Alves de quem me tornei fã e li muitos de seus livros, ele em certo momento deixou dito:
“Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que
me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.
Verdade é que deixarmos espaço aberto em nossas mentes, objetivando aprender
coisas novas, torna-se a grande e essencial necessidade para desaprender as coisas velhas,
que na maioria das vezes nos faz sofrer tanto e, adquirirmos a capacidade e a coragem de
quebrar tabus, lembrando que sempre de forma muito consciente.
Para a grande escritora Martha Medeiros por exemplos, esta idéia do aprender a
desaprender para aprender o novo, veio neste fragmento inspiradíssimo:
“Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve
tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo,
mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta
desaprender o receio de mudar”.
Sempre fui muito de me trancar num espaço mais tranqüilo de minha residência e
refletir sobre tudo (ainda continuo fazendo isso), permitindo-me passar a limpo todas as
minhas ações e atitudes dos últimos dias ou meses e, desta forma desaprender erros
possivelmente cometidos e redirecionar minha vida, na busca de novas energias e atitudes
mais salutares.
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 16/30
Confesso que fazer isto é muito bom, é uma experiência gratificante e com resultados
altamente positivos, nossa mente é formada de várias caixinhas onde estão armazenados
tudo aquilo que aprendemos ao longo da existência, precisamos fazer uma seleção
constantemente do que efetivamente é importante, afinal ela não é mais como a mente de
uma criança, com espaço que permite aprendizados mil principalmente neste século em que
vivemos.
Nossos filhos e netos na realidade não aceitam mais tão facilmente como aconteceu
com todos nós há mais tempo jovens, tantas fantasias que nos foram colocadas, claro
importantes naqueles momentos e naquela época, todavia esse mundo globalizado, estas
ferramentas virtuais moderníssimas, facilita o acesso rápido às informações e com isso
nossas crianças do século XXI conseguem filtrar com mais facilidade o que deve ser
armazenado em suas cabecinhas.
Assim, como aprender a desaprender significa principalmente permitir evolução,
descartarmos de forma rápida o que não tem sustentação para seguimento de nossas vidas e,
vamo-nos tornando mais seletivos na busca de novas verdades, mesmo sabendo que não é
nada fácil, pois esta enraizada em nossas mentes e somos muito medrosos para deixar
acontecer às mudanças tão necessárias.
Vamos lembrar também que desaprender não é simplesmente esquecer, é saber
manter a base sólida e dar espaço que as novidades possam adentrar em nossas mentes,
melhorando a qualidade de nossas vidas.
É tão gratificante aprender a desaprender para aprender o novo, que passamos a ter
alegrias novas no prazer de viver, passamos a ter uma visão mais ampla das realidades que
experimentamos no dia a dia, passamos a entender melhor e respeitar as diferenças,
aprendemos a ser mais tolerantes e ver nas coisas mais simples a verdadeira felicidade.
Ao me aposentar consegui enxergar novas lições do porque é tão importante aprender
a desaprender para aprender o novo, realinhando minha vida para outras realidades, vendo
que o que nos faz felizes e, que muitas vezes nos são tolhidos por não nos permitirmos abrir
espaços em nossas mentes para o novo.
Em nossa Instituição “Maçonaria”, efetivamente esta idéia de aprender a desaprender
para aprender o novo, não foi diferente, ao sermos iniciados em agosto de 2013, já
percebíamos naquele feliz dia 07.08., que algo estava acontecendo e, que nos abria os olhos
para uma certeza, de que o grande néctar da vida era exatamente, estudar, estudar sempre,
buscando aprimorar nossos conhecimentos e dar sustentação para alavancagem de melhores
momentos para nossa existência.
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 17/30
Momento impar para um Maçom.
Neste momento primeiro, deixamos o mundo profano e recebemos a luz e, somos
orientados a seguir a luta de busca pela verdade, ou seja, aprender a desaprender o que lá
fora aprendemos e buscarmos em nossas ações no mundo sagrado novas verdades, abrindo a
mente para o novo.
Afinal como deixou dito nosso grande Albert Einstein – “Nossa mente que se abre a
uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original”
Desde aquele primeiro momento, o aprendiz de maçom liberta-se da cegueira que
carrega do mundo profano e abre os olhos para a verdadeira luz, é como se tivesse recebido
um processo de purificação intelectual e, assume o compromisso de ser a partir dali um
pensador, pois sabe que esta entrando no maior curso de sua vida, onde não existe limite de
tempo para dar continuidade na busca da verdade.
Dentro de nossa Instituição temos muitos princípios, mas enfatizo aqui o que nos faz
seguir sempre na busca do aperfeiçoamento intelectual, somos homens livres e de bons
costumes, não fazemos distinção de raça, religião, ideário político, ou posição social, mas
precisamos estar em constante abertura mental para seguir aprendendo coisas novas,
eliminando certas verdades trazidas do mundo profano e que não nos levam a nada.
Nosso Compasso individual é a representatividade de nosso conhecimento e, sua
abertura vai indicando ao longo do tempo a amplitude de nosso intelecto.
Assim, então, desde nossa iniciação, aprendemos da necessidade de desbastarmos
constantemente nossa pedra bruta, nos educando e nos instruindo, para evolução de nossa
própria personalidade, ou seja, mantermos os estudos constantes na busca do conhecimento
real.
Portanto se a Maçonaria trabalha desde cedo à questão do constante aprender,
também esta a nos dizer que existe sim a necessidade de aprender sempre, desaprender o
que não faz sentido e, abrir espaço para o novo, hoje, amanhã e sempre.
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 18/30
Irmão Walter Celso de Lima
Loja Alvorada da Sabedoria (GOB/SC)
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Florianópolis
EU DEVO SER CHAMADO DE MAÇOM?
Hoje de manhã ao preparar-me para sair de casa, lembrei-me que
deveria vestir camisa branca e calça preta. Também não poderia esquecer da
pasta onde guardo os rituais, o avental e o balandrau.
Afinal, hoje é dia da sessão da nossa loja. Enquanto tomava as providências de saída, fiquei
refletindo sobre as razões de cumprir tal agenda, especialmente num evento que invariavelmente
participo bastante cansado, depois de um dia intenso de trabalho.
Mas, respondi para mim mesmo: devo ir, pois sou um maçom e tenho que cumprir com
minhas obrigações assumidas perante os irmãos e minha consciência.
Também, devo dizer: adoto a disciplina de procurar sempre cumprir com os compromissos
assumidos. Afinal, sou ou não um maçom? perguntei para mim mesmo.
Ao pensar sobre o questionamento lembrei-me do texto contido no nosso ritual de aprendiz
que diz: “um maçom para ser completo, deve ser educado, ativo, estudioso, verdadeiro e firme, e
possuir espírito público”.
Refleti sobre aqueles valores e comportamentos e concluí de relance que eu estou longe de
ser um maçom. Afinal de contas, para que seja um maçom preciso ser um cidadão completo em
termos de valores filosóficos e materiais.
Mas vamos por parte na análise de tal conceito: para ser maçom devo ser educado. bem,
constantemente, isto não é tão fácil ser. o conceito de educado tomado no sentido de bom
comportamento e de cortesia nem sempre pratico.
Não raras vezes sou explosivo com os outros, muito especialmente, quando sou
contrariado. Para preencher este requisito penso que teria que ser mais tolerante, bom ouvinte e
humilde. Conclusão: não sou educado, pelo menos como deveria ser.
Ativo: bom, ativo para algumas coisas eu sou. Mas, na idade que estou, sou mais seletivo
nas escolhas. Não raramente sou ativo com aquilo que dá mais prazer.
Conclusão: não devo ser chamado de um inativo completo, porém, não sou bom exemplo
neste quesito. Com a palavra a tela de televisão, que me tem por horas a contemplá-la.
5 – Eu devo sewr chamado de Maçom?
Walter Celso de Lima
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 19/30
Apesar de não assistir qualquer coisa, é bom que se diga. Para melhorar neste item, deveria
assistir menos esta tela invasora dos nossos lares.
Estudioso: bom, agora mesmo que a autocrítica fica mais pesada.
Quanto livro tem lido ultimamente? Nenhum. Começo e não termino. A idade me fez
diminuir a paciência com textos longos. Mas, também tenho qualidades neste tópico: leio jornais e
revistas. Isto também é uma forma de estudo. Mas é pouco, devo reconhecer.
Verdadeiro e firme: eta valores difíceis de serem praticados. Verdadeiro significa ser
sincero, agir com ética, compromissado com a verdade. do mesmo modo, firme não é fácil de ser,
ao menos constantemente.
Não raras vezes prefiro vergar a coluna a afrontar opiniões ou comportamentos contrários,
mesmo sabendo serem eles errados, com a explicação de “pagar para não se incomodar”.
Possuir espírito público: neste quesito a minha consciência diz que sempre mereci mais
consideração do que tive do ponto de vista do reconhecimento de terceiros. aqui o espelho da
consciência me diz que, se não andei sempre nos trilhos, o trem da corrupção e das facilidades não
me atropelou.
Feitas estas considerações, vem o questionamento das razões de eu estar aqui. me
autoqualificar de maçom.
Mudar a assinatura para incorporar os três pontinhos. chamar os iguais de irmãos. praticar
rituais com os quais não estava acostumado. usar trajes que no início me pareceram estranhos.
usar terminologias e gestos estranhos ao meu vocabulário habitual e outras ritualísticas.
O espelho mirado nesta manhã, simbolizado pela minha consciência, me disse algumas
coisas interessantes, que gostaria de enumerá-las:
1 – estou longe de ser um maçom. sou apenas um aprendiz e talvez algum dia um candidato
a ser.
2 – se algum dia alcançar a condição de maçom tem de ser muito melhor do que sou hoje e
se quiser alcançar o objetivo, não será possível sem esforço pessoal e isto ninguém fará por mim.
3 – preciso ser mais educado no trato como os irmãos (de todas as lojas e orientes), mais
ativo, mais estudioso, mais verdadeiro e firme, pensar mais no interesse público e ser menos
egoísta.
Refletindo sobre tudo isso e observando o comportamento alheio, diga-se de passagem,
fazer isso parece que dá mais prazer. mesmo porque fico mais fácil para justificar as nossas
carências e falhas.
Com um fio de prazer concluo que não sou tão desigual. na minha ótica, não estou sozinho
neste mar de imperfeições. Volto a pensar melhor e concluo que isso não justifica. Afinal,
carências alheias não suprem as minhas.
Assim, não tem jeito. Tenho que cuidar mais de mim. Assumir compromissos de melhora e
fazer a própria reforma íntima. Caso contrário, é bem provável que até a condição de aprendiz um
dia venha perder, pois a caravana anda e tenho de estar sempre nela, polindo a pedra.
E você, meu irmão, já olhou no espelho hoje para ver e ouvir a voz da sua consciência?
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 20/30
Este Bloco está sendo produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Ritualística para o mestre de cerimônias
Em 12/05/2016 o Respeitável Irmão Carlos A. Frare, Venerável Mestre da Loja 22 de Fevereiro de
Franca, 2.922, REAA, GOSP - GOB, Oriente de Franca, Estado de São Paulo, solicita o seguinte
esclarecimento:
c_a_frare@hotmail.com
Pelo presente, ouso incomodar para tirar algumas dúvidas acerca de procedimentos
de ritualística.
Caso seja possível desde já agradeço.
Quanto ao Mestre de Cerimônias, há necessidade de saudação quando da entrada e saída do
Oriente em todas as vezes que assim ocorrer e não esteja portando o bastão ou tem
prerrogativa para somente assim proceder na primeira vez que adentra e sai do Oriente?
Também referente ao Mestre de Cerimônias sempre deve portar o bastão na condução de
pessoas? Ainda que seja Magna de Palestra, por exemplo, na entrada de convidados profanos?
Por fim, quanto ao uso da palavra, é autorizada a mudança de Coluna ou até mesmo dirigir-se ao
Oriente, caso tenha passado a Palavra, e, em trabalho, o Mestre de Cerimônia tenha perdido a
oportunidade de usá-la?
Se o Ir puder elencar os dispositivos legais, pois ouço questionamentos e nos sites não
localizei respostas.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 21/30
Considerações:
Na questão da saudação ao Venerável Mestre, o Ritual de Aprendiz em vigência é
claro quando diz que ingressando e saindo do Oriente em Loja aberta, o Obreiro saúda o
Venerável Mestre pelo Sinal. Estando ele portado (empunhando) um objeto de trabalho, faz uma
parada rápida e formal, sem maneios com o corpo ou com a cabeça – ver item que aborda da
circulação e saudação em Loja no Ritual.
Assim, nada está escrito em relação à primeira vez que ingressar, portanto o Mestre
de Cerimônias saúda, ou faz a parada formal, conforme o caso, sempre que ingressar ou sair do
Oriente.
Quanto a portar o Bastão, este é o instrumento de trabalho do Mestre de Cerimônias,
portanto quando ele estiver conduzindo alguém em Loja, não importa a Sessão, o mesmo estará
munido do bastão, salvo em situações que o ritual determine o contrário.
A propósito, não existe Sessão Magna de Palestra, senão Sessão Magna com a
presença de não maçons. Mesmo nessa situação o Oficial porta o bastão.
É consuetudinário, o Obreiro usando a palavra, fala da sua Coluna. É erro crasso em
ritualística essa “estória” do Mestre de Cerimônias se deslocar ao Oriente por ter perdido a
oportunidade de usar a palavra. Mestre de Cerimônias fala do Sul.
Caso ele tenha perdido a oportunidade de falar (não sei como), ele (como qualquer
outro Obreiro) pode pedir ao Vigilante para retornar a Palavra. Este por sua vez solicita ao
Venerável que pode ou não autorizar. Caso autorize, em qualquer situação e, por quem quer que
seja a palavra faz o giro completo (recomeça sempre a partir do Sul).
Salvo o que é consuetudinário, ou é objeto da tradição, uso e costume da Maçonaria (não
precisa estar escrito), como é o caso da sua última questão, as demais soluções são
encontradas em dispositivos emanados do Ritual de Aprendiz, REAA, edição 2009, em
vigência
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
Jul2016.
Exegese Simbólica
para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda
Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação
simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da
Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema
Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear.
Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia).
Extenso roteiro bibliográfico.
https://www.trolha.com.br/loja/
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 22/30
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
Data Nome da Loja Oriente
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Muller São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Dezembro
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 23/30
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste
02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis
04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó
05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó
08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão
11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville
11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville
12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis
13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis
13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco
16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque
17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó
17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis
20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador
28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras
28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
Feliz Natal !
Boas Festas!
São os votos da equipe JB News
Através de sua editoria, colunistas e correspondentes
aos seus leitores e amigos
Ho, Ho, Ho, Ho...
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 24/30
Cumprimentos:
Na qualidade de Grão Mestre e de Grão Mestre Adjunto do GOSP Grande Oriente de São
Paulo, queremos cumprimentar a Mesa Diretora e o Augusto Plenário da PAEL Poderosa
Assembleia Estadual Legislativa pela APROVAÇÃO das seguintes peças legislativas:
A) LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias
B) Peça Orçamentária do exercício 2.017
C) projeto de lei do superavit orçamentário
Parabéns Veneráveis Mestres Deputados, exemplos de dedicação e comprometimento à
Maçonaria do GOSP- Grande Oriente de São Paulo.
Nosso TFA
Benedito Marques Ballouk Filho Kamel Aref Saab
Grão Mestre Grão Mestre Adjunto
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 25/30
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 26/30
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 19 de dezembro:
Sefirot
Sefirot é plural de sefira, palavra hebraica significando "número", de onde deriva
saphar, significando "numerar".
Na cabala tem o significado de "Esplendor".
Os Sefirot são os números de 1 a 10 da Cabala; são os dez atributos de Deus.
Os dez são representados pela Árvore da Vida.
Cada número tem um nome, a saber: Kether, Coroa; Chokmah, Sabedoria; Binah,
Inteligência; Chesed, Bondade; Geburah, Rigor; Tiphareth, Beleza; Netzach, Glória;
Hod, Vitória; Yesod, Fundamento; Malkuth, Reino.
A numerologia está estreitamente ligada à Maçonaria; portanto, a Cabala, com sua
Árvore da Vida, tem relacionamento íntimo com a Arte Real.
A Cabala, livro que é atribuído a Enoch, é de difícil interpretação, pois é necessário
ser hebreu para absorver o seu esoterismo.
O nome das pessoas, pelo valor das letras que o compõem, analisado
numerologicamente, revela à luz da Cabala o destino do maçom.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 372.
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 27/30
Templo Maçônico em Torres (RS)
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 28/30
(pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos)
1 –
Veja os gatos que
desenvolveram uma
habilidade fora do com..
2 –
Veja o passo a passo para
limpar o seu computador!
3 – Carmen et la crise:
C'est la cata, on ne s'en sort pas !
4 – Para planejar sua vida maçônica:
www.artedaleitura.com
5 - Estreito de Gibraltar:
Estreito-de-Gibraltar.pps
6 – Galerias Romanas na Rua da Prata em Lisboa: Magníficas.
http://vimeo.com/106590102
7 – Irmão José Renato dos Santos Programa Você com a Palavra - Super 8 TV - José
Renato dos Santos entrevista Márcio Blum Barros-
ASSISTA UMA MAGNA AULA E ENTENDA ALGUMAS RAZÕES PELAS QUAIS ,VOCÊ
FREQUENTA AS ATIVIDADES DA MAÇONARIA; E PORQUE OS EGÓLATRAS , SEMPRE TERÃO
VIDA EFÊMERA NO SEIO DA ORDEM
;https://www.youtube.com/watch?v=fFz6WSJnBnU
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 29/30
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
esporadicamente em dias alternados
adilsonzotovici@gmail.com
Tempo de Fraternidade
Um sentimento divino
Sente-se pairado no ar
E o tilintar d’algum sino
Querendo ao mundo anunciar !
Tempo de fraternidade
Do verbo amar se conjugar
E através da caridade
A paz de espírito encontrar
Melhor presente em verdade
Que alguém, feliz, possa dar
Uma sincera amizade !
Pois é tempo Natalino
Em que vamos comemorar
A vinda do DEUS MENINO !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 30/30

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrJuarez de Oliveira Castro – Contato (Foco & Ação) Bloco 3-IrMário Jorge Neves – O Rito de Perfeição Bloco 4-IrValter Cardoso Júnior – Aprender a desaprender para aprender de novo Bloco 5-IrWalter Celso de Lima – Devo ser chamado de Maçom? Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrCaros A. Frare – (Franca – SP) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 19 de dezembro e versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 2/30 19 de dezembro  324 — Licínio abdica sua posição como Imperador Romano.  1154 — Henrique II de Inglaterra é coroado na Abadia de Westminster.  1187 — Paolo Scolari é eleito Papa Clemente III.  1490 — Ana, Duquesa da Bretanha casa-se com Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico.  1756 — Criação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Pau dos Ferros, Brasil.  1793  Fundação do Condado de Bryan (Geórgia), EUA.  Tabela cronológica da Revolução Francesa: os ingleses evacuam Toulon.  1823 — Fundação do Condado de Montgomery (Geórgia), nos EUA.  1843 — É publicado o livro "A Christmas Carol", de Charles Dickens.  1853 — Emancipação política do estado do Paraná, cujo território deixaria de estar vinculado ao estado de São Paulo.  1857 — Fundação do Condado de Glascock (Geórgia), EUA.  1865 — Araxá (Minas Gerais, Brasil) é elevada à categoria de cidade.  1912 — Fundação da Universidade Federal do Paraná.  1920 — Rei Constantino I da Grécia é restaurado rei dos Gregos após a morte de seu filho, o rei Alexandre I da Grécia.  1927 — Stalin condena Trotsky a deportação.  1940 — Risto Ryti é eleito o 5° presidente da Finlândia.  1941 — Hitler se torna o supremo comandante chefe do Exército Alemão.  1943 — Segunda Guerra Mundial: missão de vanguarda de oficiais brasileiros chega a Nápoles, na Itália. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 354 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 12 dias para terminar este ano bissexto Dia que se relembra a emancipação política do Paraná, deixando de pertencer ao Estado de São Paulo Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 3/30  1946 — Inicia a Primeira Guerra da Indochina.  1953 — Centenário da Emancipação política do estado do Paraná.  1955 — Fundação do município de Autazes no estado do Amazonas, Brasil.  1960 — Projeto Mercury: primeiro voo da nave Mercury com o foguete Redstone.  1961  Fundação da cidade de Arara no estado da Paraíba, Brasil.  India anexa Damão e Diu, parte do Estado Português da Índia.  1963 — Cronologia da descolonização de África: independência do Zanzibar.  1971 — O Clube Atlético Mineiro conquista o 1° Campeonato Brasileiro de Futebol.  1972 — Retorno da missão Apollo 17.  1975 — Uma bomba explode no centro de Dundalk, Irlanda, matando duas pessoas.  1983 — A Taça Jules Rimet é roubada da sede da CBF, no Rio de Janeiro.  1989 — Esporte Clube Pinheiros e Colorado Esporte Clube se fundem fundando o Paraná Clube (Curitiba, Paraná, Brasil).  1994 — A união civil entre homossexuais é tornada legal na Suécia.  1995 — O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) obtém registro definitivo.  2001 — A fumaça do World Trade Center, resultante dos ataques de 11 de Setembro de 2001, finalmente se extingue.  2012 — Park Geun-hye torna-se a primeira mulher eleita para a presidência da Coreia do Sul.  2014 — Gabriel Medina é o primeiro brasileiro a ganhar o título no campeonato mundial de surf. 1824 Alvará desta data criou a paróquia de Porto Belo. 1880 Tem início a construção da Estrada de Ferro D. Tereza Cristina. 1897 Nasce, em Lages, Celso Ramos. Empresário e político, foi Presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Governador do Estado e Senador da República. 1960 Decreto, desta data, criou a Universidade Federal de Santa Catarina. 1961 Lei Nr. 787 criou os municípios catarinenses de Palma Sola e Guarujá do Sul, ambos desmembrados de Dionísio Cerqueira. 1852 fundação da Loja Firmeza Nº 0308 - GOB / SP 1867 Fundação da Loja Restauração Pernambucana Nº 0179 - GOB / PE 1889 Deodoro da Fonseca, chefe do Governo provisório, é eleito Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. Todos os titulares dos ministérios eram Maçons. 1907 Fundação da Loja Fraternidade Acreana nr. 0863 1914 Fundação da Loja Labor, Força e Virtude no. 950 – Oriente de MURIAÉ MG 1950 O Irmão Dwight Eisenhoower foi nomeado comandante supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Foi iniciado em 1953. 2003 Fundação da Loja Imperador Galvez nr. 20, de Rio Branco, no dia 18 de dezembro (GLEAC) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 4/30 Boas Festas! Ho, Ho, Ho, Ho...
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 5/30 Contato Para aqueles que praticam o Rito Escocês Antigo e Aceito, toda semana, na abertura do Livro da Lei recitam o salmo 133. Há uma parte neste salmo que ressalta: “Vede: como é bom, como é agradável ver habitar todos juntos, como Irmãos”. E é isto que a Maçonaria deseja que pratiquemos a Fraternidade, sendo o objetivo principal dela. E nesta relação entre Irmãos é que deve haver o contato, a ligação e a proximidade constante para uma convivência familiar maçônica. São esses tipos de contato que estamos sempre requerendo. Precisamos diminuir cada vez mais o egocentrismo, isto é, considerar que o nosso próprio “eu” é o centro de tudo. É necessário sairmos um pouco da nossa “casca” egoísta porque, por mais que nos consideremos autossuficientes, carecemos de nossos semelhantes para sobreviver. A própria Maçonaria bate neste ponto quase que diariamente, quando diz que ela tem como “objetivo tornar feliz a humanidade”. E para tornar feliz a humanidade demanda partir para o contato com as pessoas. Uma socióloga conhecida sempre dizia que “é por meio da socialização que a espécie humana se integra entre si ao grupo em que nasceu, absorvendo o conjunto de hábitos, costumes e regras característicos de seu grupo”. E à proporção que vamos conhecendo- nos, mais vamos amando-nos (tendo o perigo de ocorrer o contrário) e, neste caso sempre nos amando. “Em qualquer trabalho, o sucesso vem através dos nossos bons sentimentos, de uma mente positiva e uma abordagem otimista diante das pessoas e eventos. Honestidade, integridade e coragem também determinam o progresso no trabalho sob a ótica da espiritualidade. Deveríamos sempre trabalhar juntos, em grupos. Nenhum de nós faz nada individualmente. Assim como as contas de um rosário, deveríamos ser cooperativos e trabalhar harmonicamente dentro da equipe”, nos adianta Dadi Janki. E é neste contato constante que faremos uns com os outros que praticaremos a Fraternidade pregada pela Maçonaria. Não se pratica fraternidade sem nossos semelhantes. A importância do outro em nossa vida é que nos fará sentir: “como é bom, como é agradável habitar todos juntos, como Irmãos”. Autor Juarez de Oliveira Castro Mestre Maçom (Instalado) Membro efetivo da Loja Alferes Tiradentes Nº 20 Florianópolis – Santa Catarina. 2 – Contato - (Foco & Ação) Juarez de Oliveira Castro
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 6/30 Irmão Mário Jorge Neves Médico, escritor, pesquisador e palestrante. Membro da R L Salvador Allende do Grande Oriente Lusitano (GOL), Lisboa. O Rito de Perfeição Alguns autores suscitaram, em diversos momentos, dúvidas quanto à existência deste rito e outros pretenderam fazer crer que os chamados graus escoceses tinham uma origem inglesa. No entanto, a existência do Rito da Perfeição, enquanto rito organizado com os seus rituais e instâncias dirigentes, está largamente provado e assenta em factos historicamente documentados. Este rito desenvolveu-se sobretudo no chamado “Novo Mundo” e, segundo alguns autores, não atingiu a Europa antes de evoluir para o Rito Escocês Antigo e Aceito. Na origem deste rito estão 2 homens que consagraram as suas vidas inteiramente à Maçonaria e que foram quase ignorados ao longo dos séculos XIX e XX: Etienne Morin e Henry Andrew Francken. Um dos méritos que lhes é reconhecido foi de terem ordenado um conjunto confuso de graus e de, a partir daí, terem constituído um rito, ou seja, uma sequência coerente de rituais colocados em prática no seio de um conjunto hierarquizado de oficinas, dotado de regulamentos, permitindo o seu funcionamento harmonioso e dirigido por deputados-inspectores. Deste trabalho sistematizado resultou, em termos decisivos, aquilo que é o Rito Escocês Antigo e Aceito. 3 – O Rito de Perfeição Mário Jorge Neves
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 7/30 Etiénne Morin Não existe nenhum documento conclusivo que permita atestar a data e o local do seu nascimento, embora surjam indícios de que tenha nascido por volta de 1717, em S. Domingos, e com “algum sangue negro nas suas veias”. Segundo Paul Naudon, terá nascido em Nova Iorque oriundo de emigrantes franceses, mas existem outros autores que consideram ter nascido em S. Domingos ou na Martinica. Frederic William Seal-Coon considera existirem todos os dados para o considerar como um mestiço crioulo francês. Crê-se que era negociante de vinhos e porcelanas. Foi um dos fundadores dos Eleitos Perfeitos de Bordéus, considerada a primeira potência escocesa que existiu a partir dos primeiros meses de 1745. Ainda antes de 1750, Morin participou na criação da Loja Escocesa de S. João de Jerusalém, a oriente de Cap-Français (S. Domingos). A partir de 1750, Morin iniciou um processo de afastamento dos Eleitos Perfeitos para se aproximar da Loja de S. João de Jerusalém, em França, que era a loja do Conde de Clermont, tendo também participado na constituição da Loja Perfeita Harmonia, a Oriente de Abbeville, assinando como “Grande Mestre Escocês”. A ruptura com os Eleitos Perfeitos consumou-se no final de 1752, quando estes decidiram nomear Lamolére de Feuillard como seu único mandatário em S. Domingos e recusaram aos irmãos de Port-de-Paix as constituições escocesas pedidas com o apoio de Morin. Em 1760, Morin voltou a França devido aos seus negócios, mas também para obter da Loja de S. João de Jerusalém e do Grande Conselho dos Graus Eminentes, dirigido por Chaillon de Jonville, a legitimidade maçónica que Bordéus lhe tinha recusado. A 27 de Agosto de 1761 estas 2 entidades entregaram a Morin a Patente solicitada. Antes de ter recebido a sua célebre Patente, Morin estava na posse dos Antigos Mestrados de Bordéus e Paris, assim como de um conjunto de graus exteriores como, por exemplo, o Cavaleiro do Sol e o Cavaleiro do Oriente, como prova a carta que enviou a 24 de Junho de 1757 aos Eleitos Perfeitos de Bordéus. Quando em 1762 Morin regressava a S. Domingos o barco onde viajava foi capturado pelos ingleses e ele esteve preso vários meses em Inglaterra, tendo sido posteriormente deportado para a Jamaica (Kingston), onde conheceu Francken. Em Janeiro de 1763 conseguiu chegar a S. Domingos, mas teve de refugiar-se, em 1765, na Jamaica devido aos sangrentos conflitos raciais entretanto surgidos.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 8/30 Numa situação de miséria, viveu até à morte da ajuda dos irmãos maçons. Foi enterrado a 17 de Novembro de 1771 no cemitério de Saint Thomas, em Kingston. Henry Francken Nasceu, cerca de 1720, na Holanda e foi o verdadeiro organizador do Rito da Perfeição, enquanto potência maçónica. Chegou a Kingston em Fevereiro de 1757 e naturalizou-se britânico em 1758, ocupando cargos judiciais, de pequena relevância, dado que era jurista. A sua situação financeira foi sempre difícil e em 1785 estava na miséria, tendo suplicado ajuda aos irmãos maçons. Não se sabe quando e onde Francken foi iniciado. De acordo com os registos históricos, as primeiras lojas holandesas surgiram cerca de 1730 e a Grande Loja das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos foi criada em 1756 ao mesmo tempo que a Grande Loja Provincial da Grande Loja dos Modernos Ingleses, e que esta última se opunha à prática dos graus escoceses, considerados por Manningham, Deputado Grão-Mestre, como “tentativas feitas para tornar a maçonaria incompreensível e inútil”. Francken foi enterrado em 24 de Maio de 1795, também no quadrado maçónico do cemitério de Saint Thomas. O Antigo Mestrado O Antigo Mestrado nasceu simultaneamente em Bordéus e em Paris onde, no início de 1745, foram criados, respectivamente, os Eleitos Perfeitos e a Loja de S. João de Jerusalém. O Antigo Mestrado de Bordéus era formado pelos seguintes graus: - Aprendiz. - Companheiro. - Mestre. - Mestre Secreto. - Mestre Perfeito. - Secretário ou Mestre por Curiosidade. - Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês. - Intendente dos Edifícios ou Mestre Inglês. - Mestre Eleito. - Mestre Eleito Perfeito ou Grande Escocês. O Antigo Mestrado de Paris era formado pelos seguintes graus: - Aprendiz. - Companheiro. - Mestre. - Mestre Secreto. - Mestre Perfeito.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 9/30 - Mestre Perfeito por Curiosidade ou Secretário Intimo. - Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês. - Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel ou ainda Mestre Escocês dos Três I.I.I. - Mestre Eleito dos Nove. - Mestre Eleito dos Quinze. - Sublime Cavaleiro Eleito. - Grande Mestre Arquitecto. - Cavaleiro do Real Arco. - Grande Eleito ou Perfeição. A entrega da Patente a Morin, em 1761, em Paris, foi efectuada pelo Conde de Clermont, Louis de Bourbon, num acto que decorreu no Grande Conselho dos Grandes Cavaleiros Kadosh, que era o círculo dirigente da Grande Loja dos Mestres de Paris. Este acto realizou-se num período de grande agitação no seio da maçonaria francesa que veio a culminar em 1766 numa grave cisão na Grande Loja de França e que levou, inclusive, à interdição das suas assembleias e à sua redução aos limites da actividade da Grande Loja dos Mestres de Paris, devido aos grandes confrontos de disputa de poder entre 2 facções principais dirigidas por Jacques-Antoine Lacorne e Augustin Jean François Chaillon de Jonville. Esta grave situação teve como ponto de partida mais visível a oposição radicalizada entre os maçons da pequena burguesia e os da aristocracia devido aos privilégios do veneralato em vida. Importa referir que em Inglaterra os Modernos se opuseram aos Altos Graus, enquanto os Antigos os organizaram em torno do Arco Real. A Maçonaria Renovada e o Rito da Perfeição Quando Morin se refugiou, em 1765, em Kingston, iniciou com a ajuda de Francken e de outros irmãos aquilo que designou como Maçonaria Renovada, constituindo, a 30 de Abril de 1770, um Grande Capítulo. Morin dinamizou um pequeno grupo que incluía Francken, William Winter, Gabriel Jones, John Pendergast, Edward Bower e Martin Mathias. É neste grupo que é concebido o projecto de dar sequência organizada ao Antigo Mestrado e é de entre os seus elementos que são nomeados os primeiros deputados-inspectores do rito, definindo como grau director o Príncipe do Real Segredo. O desenvolvimento do novo rito, dotado por Morin de constituições, regulamentos e rituais, é concluído em 1770. Entretanto, quando Morin deixou a França em 1762, o Antigo Mestrado tinha 15 graus e já em S. Domingos este grupo criou um 16º grau designado Príncipe de Jerusalém, antes de estruturar uma nova Ordem dos Sublimes Príncipes do Real Segredo dotada de 25 graus. Morin começou por designar o novo rito como Rito dos Altos Segredos, mas Francken, mais tarde, consolidará a designação de Rito da Perfeição.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 10/30 Francken desenvolveu a sua Loja da Perfeição e reuniu nela aqueles que foram posteriormente os membros do primeiro Grande Capítulo do Real Segredo. William Winter, que já era o grão-mestre provincial dos modernos na Jamaica, foi o primeiro Grande Comendador. Os sete irmãos fundadores receberam, então, a cópia das Constituições de 1762 detida por Morin. Estas constituições derivavam dos Regulamentos de Paris. Morin e Francken deixaram de exercer cargos de relevância e continuaram a trabalhar empenhadamente na prosperidade do novo rito. Fiel à regra que instituiu, Francken dotou os novos deputados-inspectores de uma recolha de textos escritos por si. É aquilo que hoje é conhecido por Manuscritos de Francken. Existem 3 manuscritos: o 1º de 1771, o 2º de 1783 e o 3º de 1786. O mais antigo está actualmente na posse do Supremo Conselho de Inglaterra e País de Gales. Em 1766, Francken deslocou-se a Nova Iorque e em 20 de Dezembro de 1767 constituiu a Loja Inefável de Albany e criou, a seguir, o Conselho dos Príncipes de Jerusalém que, por sua vez, criou a Loja da Perfeição de Saratoga. Tratou-se de uma iniciativa decisiva para a expansão do rito no território norte-americano. Nas nomeações dos vários deputados-inspectores efectuadas por Francken a que adquire maior importância é a de Moses Hayes, nascido em Lisboa a 1739 e de origem e confissão judaica. Em 1788 foi Grão-Mestre da Grande Loja de Massachussets, em Boston, e em 1792 contribuiu decisivamente para a fusão entre os Antigos e os Modernos neste território. Entretanto, foram nomeados 2 deputados-inspectores, o lugar-tenente J.P. Rochat e o major Charles Shireff do 60º Regimento, com a missão específica de proceder à implantação do novo rito, respectivamente na Escócia e na Inglaterra. Estas nomeações foram efectuadas pelo coronel do 60º Regimento Augustin Prévost, iniciado a 3 de Janeiro de 1768 na Loja Inefável de Albany. Organização e funcionamento do Rito A acta da constituição do Grande Capítulo dos Príncipes do Real Segredo era explícita quanto ao novo rito: “A Arte Real ou Sociedade dos Maçons Livres e Aceitos divide-se em 25 graus conhecidos e provados. Todos estes graus se repartem em 7 classes pelas quais se deve passar sem qualquer dispensa, observando muito exactamente o prazo de tempo entre cada um dos graus e estes são indicados por números misteriosos”. A existência de “leis e regulamentos para o governo de uma Loja da Perfeição” e o papel desempenhado pelos deputados-inspectores mostram que o rito possuía todas as características de
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 11/30 uma potência maçónica. O rito estava organizado administrativamente da seguinte forma: - Apoiava-se na autoridade dos deputados-inspectores, todos iguais entre si, sob o controlo do Grande Capítulo ou do Grande Conselho dos Príncipes do Real Segredo. - A cada um deles era atribuído um domínio territorial com a missão de difundir o rito. - Todos os poderes estavam concentrados, na fase inicial, nas mãos de Morin, em virtude da Patente, e de Francken, seu Deputado-Inspector Geral. - Uma Loja da Perfeição devia integrar 9 grandes oficiais eleitos anualmente, a 21 de Fevereiro, e o Grande Mestre devia ser, pelo menos, Príncipe de Jerusalém. As modalidades de eleição foram várias vezes modificadas. Posteriormente, passou a eleição a efectuar-se no “3º dia do 6º mês”, e para ser eleito era necessário possuir, pelo menos, o grau de Cavaleiro do Sol. - Uma Loja da Perfeição só podia contar com 27 membros, incluindo o Mestre da Loja. Esta limitação já se encontrava nos estatutos redigidos pelos Eleitos Perfeitos de Bordéus. - Era necessário “que o candidato seja ligado à sua religião e à sua pátria, um homem de verdade, de probidade e de discrição, e que tenha dado a prova, nos primeiros graus, do seu zelo, do seu fervor e da constância ao serviço do ofício como dos seus irmãos. - Ser ou ter sido oficial de uma loja regularmente constituída para ser candidato. - O escrutínio era feito exclusivamente por bolas brancas e negras, bastando uma bola negra para o candidato ser liminarmente rejeitado. - O candidato, uma vez admitido, recebia o 4º grau e a loja fornecia-lhe, contra o pagamento posterior, todos os elementos decorativos de que necessitava. - Até ao 12º grau um irmão não podia ser iniciado no grau superior se não tivesse assistido, pelo menos, a 2 sessões ordinárias.Deste grau até ao Cavaleiro do Real Arco eram 3 sessões e 4 sessões para atingir a Perfeição. No total tinha de assistir a 23 sessões para adquirir o Antigo Mestrado, o que representava, em média, 2 anos. - O candidato era objecto, em cada grau, a um intenso interrogatório sobre os graus que já possuía e se era insuficiente o conhecimento voltava aos seus estudos, salvo decisão contrária do Três Vezes Poderoso Mestre. Se protestava contra a decisão de não passar de grau podia ser expulso. - As leis e os regulamentos previam que o Três Vezes Poderoso Mestre podia conferir vários graus “se a necessidade a isso obriga e se o zelo mostrado pelo irmão o autoriza”. - A disciplina na loja era rigorosa. Os artigos dos regulamentos definiam como era tomada a palavra, proibiam os excessos verbais e a indisciplina, bem como a embriaguez. O problema do pagamento das capitações e de outras despesas ocupava um largo espaço nas leis e regulamentos, estando redigido com muito cuidado. - Um outro elemento importante parece ter sido a organização de procissões. Uma das disposições estabelecia o seguinte: “Se uma procissão é decidida, todos os membros da loja em condições de caminhar deverão decorar-se segundo a decisão do Mestre, em função dos seus graus e segundo aquilo que autoriza a decência”. - Cada loja devia estar dotada de um Cobridor ou Telhador. Chamava-se assim a um irmão ao qual eram conferidos gratuitamente os graus e que recebia uma remuneração por cada sessão. O seu papel era entregar as convocatórias, colocar o templo em condições e zelar pela segurança dos trabalhos.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 12/30 Um aspecto curioso relaciona-se com a admissão de judeus, embora o próprio Francken fosse judeu. As oficinas da Perfeição estavam claramente abertas aos judeus e vários deles ocuparam funções de deputados-inspectores. No entanto, existia, para eles, uma obrigação especial que impunha um juramento particular diante de um rabino. Receando que o conteúdo de certos graus como o Cavaleiro Rosa-Cruz ou Cavaleiro do Sol fossem sentidos como sacrilégio por irmãos judeus piedosos, esse juramento começava por dizer: “Juro pelo Grande Adonai, o Deus dos meus ancestrais Abraão, Isaac e Jacob, e entre as mãos do meu Soberano, que permanecerei inviolavelmente fiel à minha religião e que observarei, tanto quanto seja possível, as leis do Estado”. Importa ter presente que em França a obrigação do juramento particular dos judeus só foi abolida em 1946. Graus e Classes do Rito da Perfeição - 1.ª classe - Aprendiz, Companheiro e Mestre. - 2.ª classe - Mestre Secreto, Mestre Perfeito, Secretário Intimo, Preboste e Juiz, Intendente dos Edifícios. - 3.ª classe - Eleito dos Nove, Eleito dos Quinze, Sublime Cavaleiro Eleito (Cavaleiro das Doze Tribos). - 4.ª classe - Grande Mestre Arquitecto, Real Arco, Perfeição. - 5.ª classe - Cavaleiro do Oriente ou da Espada, Príncipe de Jerusalém, Cavaleiro do Oriente e do Ocidente, Cavaleiro Rosa-Cruz ( Cavaleiro da Águia Branca, Cavaleiro do Pelicano ou Perfeito Maçon), Sublime Maçon Escocês ou Grande Pontífice. - 6.ª classe - Soberano Príncipe Maçon ou Grande Mestre ad vitam, Cavaleiro Prussiano ou Noaquita, Cavaleiro do Real Machado (Grande Patriarca ou Príncipe do Líbano). - 7.ª classe - Cavaleiro do Sol ou Cavaleiro da Águia, Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro da Águia Branca e Negra, Príncipe do Real Segredo ou Cavaleiro de Sto André. Comentários finais: Estando devidamente comprovada a existência do Rito da Perfeição através da abundante documentação respectiva, importa ter em conta alguns aspectos de enquadramento histórico que possibilitem situar melhor as suas origens concretas. Desde logo, o ponto de partida do Rito da Perfeição é em torno dos Antigos Mestrados de Bordéus e de Paris, em particular este último. É de fundamental importância lembrar que a Patente é entregue a Morin pelo Grande Conselho dos Grandes Cavaleiros Kadosh, que era o círculo dirigente da Grande Loja dos Mestres de Paris. Por outro lado, Morin possuía já graus mais elevados dos aqueles que estavam inseridos nos Antigos Mestrados de Bordéus e Paris, como o Cavaleiro do Sol e Cavaleiro do Oriente, o que significa que eles já existiam e que eram atribuídos a alguns maçons. Simultaneamente, já existia um Grande Conselho dos Graus Iminentes em França e também existiam outros graus como o Cavaleiro Rosa-Cruz e o Cavaleiro Kadosh, aliás estes dois envolvidos em polémicas quanto ao seu conteúdo iniciático e fundamento religioso.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 13/30 A criação dos graus escoceses iniciais e a criação dos principais graus superiores integrados no Rito da Perfeição são efectuados em França. Principalmente Morin, que possuía a Patente e seria já detentor de alguns graus superiores, conforme tudo indica, desenvolveu o trabalho de estruturação e de sistematização de diversos graus inserindo-os num rito com uma sequência coerente e harmoniosa de rituais. Mas na sua essência e conteúdo efectivo pouco foi objecto de criação própria dos 2 maçons fundamentais nesse trabalho de elaboração do novo rito. Aliás, o Antigo Mestrado do Rito da Perfeição retoma todos os graus do Antigo Mestrado de Paris, diferindo só no último grau que foi designado de “Perfeição ou Último Grau da Maçonaria Simbólica”. Este trabalho não pôde ser efectuado anteriormente em França devido aos graves conflitos internos que atingiam a generalidade da maçonaria francesa e que não só levou à cisão da então grande potência maçónica que era a Grande Loja de França como determinou a quase total paralisia da actividade maçónica. No âmago desta grave crise estiveram as grandes disputas e choques conflituais entre a componente aristocrática e a componente de uma burguesia em forte ascensão política e económica na sociedade francesa, determinados, em grande medida, pela recusa radicalizada desta última componente do chamado veneralato em vida que implicava que os elementos da aristocracia fossem veneráveis perpétuos das lojas, sem que fosse possível intervir por via de eleições. Morin e Francken, ainda que vivendo em sociedades coloniais atravessadas por graves convulsões sociais e políticas, dispuseram de tranquilidade maçónica para se poderem dedicar a uma reflexão conjunta com os diversos Irmãos que foram gradualmente agregando, que possibilitou a estruturação de um novo rito e a sua posterior expansão prioritária para um país de grandes dimensões, os futuros Estados Unidos da América, e que iniciava um caminho de grande potência mundial. É este rito, com os seus 25 graus, que mais tarde vai evoluir para o Rito Escocês Antigo e Aceito. Mário Jorge Neves (Bibliografia GUÉRILLOT, Claude, Le rite de Perfection, Guy Trédaniel Éditeur. GUÉRILLOT, Claude, La Genèse du Rite Écossais Ancien et Accepté, Guy Trédaniel Éditeur. CHASSAGNARD, Guy, Aux Sources du Rite Écossais Ancien et Accepté, Edit. Alphée. )
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 14/30 Ir∴ Valter Cardoso Junior M∴M∴ da Loja Delta do Norte Florianópolis – GOB/SC APRENDER A DESAPRENDER PARA APRENDER O NOVO “LOS ANALFABETOS DEL SIGLO XXI NO SERÁN AQUELLOS QUE NO SEPAN LEER Y ESCRIBIR, SINO AQUELLOS QUE NO SEPAN APRENDER, DESAPRENDER Y REAPRENDER”. Alvin To Toffler Manos bem antes de ingressar em meu primeiro Curso universitário, eu tinha uma certeza, que precisava manter constantemente espaço em minha mente, objetivando receber as novas informações, que os estudos me proporcionavam. Sempre fui muito consciente, de que quanto mais aprendia, mais responsabilidade passava ter na busca de novas verdades, na realidade sempre entendi que o caminho que me propunha a realizar na busca da verdade tornava-se o grande néctar do conhecimento, pois encontrar a verdade não era o objetivo maior e sim manter-me constantemente nesta busca. 4 – Aprender a desaprender para aprender de novo Valter Cardoso Júnior
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 15/30 Nunca deixe de exercitar seu cérebro. Nunca tive dúvidas de que a mente humana tem que se manter aberta sempre, em qualquer momento de nossa existência terrena, para que os novos conhecimentos e conceitos penetrem conscientemente permitindo-nos defendê-las sem medos. Há muito venho utilizando esta frase que me deu idéia para o tema que hoje resolvi escrever hoje, “Aprender a Desaprender para Aprender o Novo”, todavia não consigo lembrar realmente desde quando ou de quem poderia ter me apropriado desta frase maravilhosa. Como sou um leitor diário seja em jornais, livros ou textos, posso até ter me aproximado em alguma leitura, de um destes grandes Mestres que conseguem fazer colocações que gostaríamos de ser realmente seus autores, como fez o grande Mestre Rubem Alves de quem me tornei fã e li muitos de seus livros, ele em certo momento deixou dito: “Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos. Verdade é que deixarmos espaço aberto em nossas mentes, objetivando aprender coisas novas, torna-se a grande e essencial necessidade para desaprender as coisas velhas, que na maioria das vezes nos faz sofrer tanto e, adquirirmos a capacidade e a coragem de quebrar tabus, lembrando que sempre de forma muito consciente. Para a grande escritora Martha Medeiros por exemplos, esta idéia do aprender a desaprender para aprender o novo, veio neste fragmento inspiradíssimo: “Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar”. Sempre fui muito de me trancar num espaço mais tranqüilo de minha residência e refletir sobre tudo (ainda continuo fazendo isso), permitindo-me passar a limpo todas as minhas ações e atitudes dos últimos dias ou meses e, desta forma desaprender erros possivelmente cometidos e redirecionar minha vida, na busca de novas energias e atitudes mais salutares.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 16/30 Confesso que fazer isto é muito bom, é uma experiência gratificante e com resultados altamente positivos, nossa mente é formada de várias caixinhas onde estão armazenados tudo aquilo que aprendemos ao longo da existência, precisamos fazer uma seleção constantemente do que efetivamente é importante, afinal ela não é mais como a mente de uma criança, com espaço que permite aprendizados mil principalmente neste século em que vivemos. Nossos filhos e netos na realidade não aceitam mais tão facilmente como aconteceu com todos nós há mais tempo jovens, tantas fantasias que nos foram colocadas, claro importantes naqueles momentos e naquela época, todavia esse mundo globalizado, estas ferramentas virtuais moderníssimas, facilita o acesso rápido às informações e com isso nossas crianças do século XXI conseguem filtrar com mais facilidade o que deve ser armazenado em suas cabecinhas. Assim, como aprender a desaprender significa principalmente permitir evolução, descartarmos de forma rápida o que não tem sustentação para seguimento de nossas vidas e, vamo-nos tornando mais seletivos na busca de novas verdades, mesmo sabendo que não é nada fácil, pois esta enraizada em nossas mentes e somos muito medrosos para deixar acontecer às mudanças tão necessárias. Vamos lembrar também que desaprender não é simplesmente esquecer, é saber manter a base sólida e dar espaço que as novidades possam adentrar em nossas mentes, melhorando a qualidade de nossas vidas. É tão gratificante aprender a desaprender para aprender o novo, que passamos a ter alegrias novas no prazer de viver, passamos a ter uma visão mais ampla das realidades que experimentamos no dia a dia, passamos a entender melhor e respeitar as diferenças, aprendemos a ser mais tolerantes e ver nas coisas mais simples a verdadeira felicidade. Ao me aposentar consegui enxergar novas lições do porque é tão importante aprender a desaprender para aprender o novo, realinhando minha vida para outras realidades, vendo que o que nos faz felizes e, que muitas vezes nos são tolhidos por não nos permitirmos abrir espaços em nossas mentes para o novo. Em nossa Instituição “Maçonaria”, efetivamente esta idéia de aprender a desaprender para aprender o novo, não foi diferente, ao sermos iniciados em agosto de 2013, já percebíamos naquele feliz dia 07.08., que algo estava acontecendo e, que nos abria os olhos para uma certeza, de que o grande néctar da vida era exatamente, estudar, estudar sempre, buscando aprimorar nossos conhecimentos e dar sustentação para alavancagem de melhores momentos para nossa existência.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 17/30 Momento impar para um Maçom. Neste momento primeiro, deixamos o mundo profano e recebemos a luz e, somos orientados a seguir a luta de busca pela verdade, ou seja, aprender a desaprender o que lá fora aprendemos e buscarmos em nossas ações no mundo sagrado novas verdades, abrindo a mente para o novo. Afinal como deixou dito nosso grande Albert Einstein – “Nossa mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original” Desde aquele primeiro momento, o aprendiz de maçom liberta-se da cegueira que carrega do mundo profano e abre os olhos para a verdadeira luz, é como se tivesse recebido um processo de purificação intelectual e, assume o compromisso de ser a partir dali um pensador, pois sabe que esta entrando no maior curso de sua vida, onde não existe limite de tempo para dar continuidade na busca da verdade. Dentro de nossa Instituição temos muitos princípios, mas enfatizo aqui o que nos faz seguir sempre na busca do aperfeiçoamento intelectual, somos homens livres e de bons costumes, não fazemos distinção de raça, religião, ideário político, ou posição social, mas precisamos estar em constante abertura mental para seguir aprendendo coisas novas, eliminando certas verdades trazidas do mundo profano e que não nos levam a nada. Nosso Compasso individual é a representatividade de nosso conhecimento e, sua abertura vai indicando ao longo do tempo a amplitude de nosso intelecto. Assim, então, desde nossa iniciação, aprendemos da necessidade de desbastarmos constantemente nossa pedra bruta, nos educando e nos instruindo, para evolução de nossa própria personalidade, ou seja, mantermos os estudos constantes na busca do conhecimento real. Portanto se a Maçonaria trabalha desde cedo à questão do constante aprender, também esta a nos dizer que existe sim a necessidade de aprender sempre, desaprender o que não faz sentido e, abrir espaço para o novo, hoje, amanhã e sempre.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 18/30 Irmão Walter Celso de Lima Loja Alvorada da Sabedoria (GOB/SC) Academia Catarinense Maçônica de Letras Florianópolis EU DEVO SER CHAMADO DE MAÇOM? Hoje de manhã ao preparar-me para sair de casa, lembrei-me que deveria vestir camisa branca e calça preta. Também não poderia esquecer da pasta onde guardo os rituais, o avental e o balandrau. Afinal, hoje é dia da sessão da nossa loja. Enquanto tomava as providências de saída, fiquei refletindo sobre as razões de cumprir tal agenda, especialmente num evento que invariavelmente participo bastante cansado, depois de um dia intenso de trabalho. Mas, respondi para mim mesmo: devo ir, pois sou um maçom e tenho que cumprir com minhas obrigações assumidas perante os irmãos e minha consciência. Também, devo dizer: adoto a disciplina de procurar sempre cumprir com os compromissos assumidos. Afinal, sou ou não um maçom? perguntei para mim mesmo. Ao pensar sobre o questionamento lembrei-me do texto contido no nosso ritual de aprendiz que diz: “um maçom para ser completo, deve ser educado, ativo, estudioso, verdadeiro e firme, e possuir espírito público”. Refleti sobre aqueles valores e comportamentos e concluí de relance que eu estou longe de ser um maçom. Afinal de contas, para que seja um maçom preciso ser um cidadão completo em termos de valores filosóficos e materiais. Mas vamos por parte na análise de tal conceito: para ser maçom devo ser educado. bem, constantemente, isto não é tão fácil ser. o conceito de educado tomado no sentido de bom comportamento e de cortesia nem sempre pratico. Não raras vezes sou explosivo com os outros, muito especialmente, quando sou contrariado. Para preencher este requisito penso que teria que ser mais tolerante, bom ouvinte e humilde. Conclusão: não sou educado, pelo menos como deveria ser. Ativo: bom, ativo para algumas coisas eu sou. Mas, na idade que estou, sou mais seletivo nas escolhas. Não raramente sou ativo com aquilo que dá mais prazer. Conclusão: não devo ser chamado de um inativo completo, porém, não sou bom exemplo neste quesito. Com a palavra a tela de televisão, que me tem por horas a contemplá-la. 5 – Eu devo sewr chamado de Maçom? Walter Celso de Lima
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 19/30 Apesar de não assistir qualquer coisa, é bom que se diga. Para melhorar neste item, deveria assistir menos esta tela invasora dos nossos lares. Estudioso: bom, agora mesmo que a autocrítica fica mais pesada. Quanto livro tem lido ultimamente? Nenhum. Começo e não termino. A idade me fez diminuir a paciência com textos longos. Mas, também tenho qualidades neste tópico: leio jornais e revistas. Isto também é uma forma de estudo. Mas é pouco, devo reconhecer. Verdadeiro e firme: eta valores difíceis de serem praticados. Verdadeiro significa ser sincero, agir com ética, compromissado com a verdade. do mesmo modo, firme não é fácil de ser, ao menos constantemente. Não raras vezes prefiro vergar a coluna a afrontar opiniões ou comportamentos contrários, mesmo sabendo serem eles errados, com a explicação de “pagar para não se incomodar”. Possuir espírito público: neste quesito a minha consciência diz que sempre mereci mais consideração do que tive do ponto de vista do reconhecimento de terceiros. aqui o espelho da consciência me diz que, se não andei sempre nos trilhos, o trem da corrupção e das facilidades não me atropelou. Feitas estas considerações, vem o questionamento das razões de eu estar aqui. me autoqualificar de maçom. Mudar a assinatura para incorporar os três pontinhos. chamar os iguais de irmãos. praticar rituais com os quais não estava acostumado. usar trajes que no início me pareceram estranhos. usar terminologias e gestos estranhos ao meu vocabulário habitual e outras ritualísticas. O espelho mirado nesta manhã, simbolizado pela minha consciência, me disse algumas coisas interessantes, que gostaria de enumerá-las: 1 – estou longe de ser um maçom. sou apenas um aprendiz e talvez algum dia um candidato a ser. 2 – se algum dia alcançar a condição de maçom tem de ser muito melhor do que sou hoje e se quiser alcançar o objetivo, não será possível sem esforço pessoal e isto ninguém fará por mim. 3 – preciso ser mais educado no trato como os irmãos (de todas as lojas e orientes), mais ativo, mais estudioso, mais verdadeiro e firme, pensar mais no interesse público e ser menos egoísta. Refletindo sobre tudo isso e observando o comportamento alheio, diga-se de passagem, fazer isso parece que dá mais prazer. mesmo porque fico mais fácil para justificar as nossas carências e falhas. Com um fio de prazer concluo que não sou tão desigual. na minha ótica, não estou sozinho neste mar de imperfeições. Volto a pensar melhor e concluo que isso não justifica. Afinal, carências alheias não suprem as minhas. Assim, não tem jeito. Tenho que cuidar mais de mim. Assumir compromissos de melhora e fazer a própria reforma íntima. Caso contrário, é bem provável que até a condição de aprendiz um dia venha perder, pois a caravana anda e tenho de estar sempre nela, polindo a pedra. E você, meu irmão, já olhou no espelho hoje para ver e ouvir a voz da sua consciência?
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 20/30 Este Bloco está sendo produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Ritualística para o mestre de cerimônias Em 12/05/2016 o Respeitável Irmão Carlos A. Frare, Venerável Mestre da Loja 22 de Fevereiro de Franca, 2.922, REAA, GOSP - GOB, Oriente de Franca, Estado de São Paulo, solicita o seguinte esclarecimento: c_a_frare@hotmail.com Pelo presente, ouso incomodar para tirar algumas dúvidas acerca de procedimentos de ritualística. Caso seja possível desde já agradeço. Quanto ao Mestre de Cerimônias, há necessidade de saudação quando da entrada e saída do Oriente em todas as vezes que assim ocorrer e não esteja portando o bastão ou tem prerrogativa para somente assim proceder na primeira vez que adentra e sai do Oriente? Também referente ao Mestre de Cerimônias sempre deve portar o bastão na condução de pessoas? Ainda que seja Magna de Palestra, por exemplo, na entrada de convidados profanos? Por fim, quanto ao uso da palavra, é autorizada a mudança de Coluna ou até mesmo dirigir-se ao Oriente, caso tenha passado a Palavra, e, em trabalho, o Mestre de Cerimônia tenha perdido a oportunidade de usá-la? Se o Ir puder elencar os dispositivos legais, pois ouço questionamentos e nos sites não localizei respostas. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 21/30 Considerações: Na questão da saudação ao Venerável Mestre, o Ritual de Aprendiz em vigência é claro quando diz que ingressando e saindo do Oriente em Loja aberta, o Obreiro saúda o Venerável Mestre pelo Sinal. Estando ele portado (empunhando) um objeto de trabalho, faz uma parada rápida e formal, sem maneios com o corpo ou com a cabeça – ver item que aborda da circulação e saudação em Loja no Ritual. Assim, nada está escrito em relação à primeira vez que ingressar, portanto o Mestre de Cerimônias saúda, ou faz a parada formal, conforme o caso, sempre que ingressar ou sair do Oriente. Quanto a portar o Bastão, este é o instrumento de trabalho do Mestre de Cerimônias, portanto quando ele estiver conduzindo alguém em Loja, não importa a Sessão, o mesmo estará munido do bastão, salvo em situações que o ritual determine o contrário. A propósito, não existe Sessão Magna de Palestra, senão Sessão Magna com a presença de não maçons. Mesmo nessa situação o Oficial porta o bastão. É consuetudinário, o Obreiro usando a palavra, fala da sua Coluna. É erro crasso em ritualística essa “estória” do Mestre de Cerimônias se deslocar ao Oriente por ter perdido a oportunidade de usar a palavra. Mestre de Cerimônias fala do Sul. Caso ele tenha perdido a oportunidade de falar (não sei como), ele (como qualquer outro Obreiro) pode pedir ao Vigilante para retornar a Palavra. Este por sua vez solicita ao Venerável que pode ou não autorizar. Caso autorize, em qualquer situação e, por quem quer que seja a palavra faz o giro completo (recomeça sempre a partir do Sul). Salvo o que é consuetudinário, ou é objeto da tradição, uso e costume da Maçonaria (não precisa estar escrito), como é o caso da sua última questão, as demais soluções são encontradas em dispositivos emanados do Ritual de Aprendiz, REAA, edição 2009, em vigência T.F.A. Pedro Juk jukirm@hotmail.com Jul2016. Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. https://www.trolha.com.br/loja/
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 22/30 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis 01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis 21/12/1999 Silvio Ávila Içara Data Nome da Loja Oriente 02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau 02/12 Lauro Muller São José 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense 11/12 Xaver Arp Joinville 13/12 Padre Roma II São José 14/12 Montes de Sião Chapecó 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Dezembro
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 23/30 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste 02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis 04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó 05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó 08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão 11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville 11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara 11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville 12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis 13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis 13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça 16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco 16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque 17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó 17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis 20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador 28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras 28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes Feliz Natal ! Boas Festas! São os votos da equipe JB News Através de sua editoria, colunistas e correspondentes aos seus leitores e amigos Ho, Ho, Ho, Ho...
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 24/30 Cumprimentos: Na qualidade de Grão Mestre e de Grão Mestre Adjunto do GOSP Grande Oriente de São Paulo, queremos cumprimentar a Mesa Diretora e o Augusto Plenário da PAEL Poderosa Assembleia Estadual Legislativa pela APROVAÇÃO das seguintes peças legislativas: A) LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias B) Peça Orçamentária do exercício 2.017 C) projeto de lei do superavit orçamentário Parabéns Veneráveis Mestres Deputados, exemplos de dedicação e comprometimento à Maçonaria do GOSP- Grande Oriente de São Paulo. Nosso TFA Benedito Marques Ballouk Filho Kamel Aref Saab Grão Mestre Grão Mestre Adjunto
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 25/30
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 26/30 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 19 de dezembro: Sefirot Sefirot é plural de sefira, palavra hebraica significando "número", de onde deriva saphar, significando "numerar". Na cabala tem o significado de "Esplendor". Os Sefirot são os números de 1 a 10 da Cabala; são os dez atributos de Deus. Os dez são representados pela Árvore da Vida. Cada número tem um nome, a saber: Kether, Coroa; Chokmah, Sabedoria; Binah, Inteligência; Chesed, Bondade; Geburah, Rigor; Tiphareth, Beleza; Netzach, Glória; Hod, Vitória; Yesod, Fundamento; Malkuth, Reino. A numerologia está estreitamente ligada à Maçonaria; portanto, a Cabala, com sua Árvore da Vida, tem relacionamento íntimo com a Arte Real. A Cabala, livro que é atribuído a Enoch, é de difícil interpretação, pois é necessário ser hebreu para absorver o seu esoterismo. O nome das pessoas, pelo valor das letras que o compõem, analisado numerologicamente, revela à luz da Cabala o destino do maçom. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 372.
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 27/30 Templo Maçônico em Torres (RS)
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 28/30 (pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos) 1 – Veja os gatos que desenvolveram uma habilidade fora do com.. 2 – Veja o passo a passo para limpar o seu computador! 3 – Carmen et la crise: C'est la cata, on ne s'en sort pas ! 4 – Para planejar sua vida maçônica: www.artedaleitura.com 5 - Estreito de Gibraltar: Estreito-de-Gibraltar.pps 6 – Galerias Romanas na Rua da Prata em Lisboa: Magníficas. http://vimeo.com/106590102 7 – Irmão José Renato dos Santos Programa Você com a Palavra - Super 8 TV - José Renato dos Santos entrevista Márcio Blum Barros- ASSISTA UMA MAGNA AULA E ENTENDA ALGUMAS RAZÕES PELAS QUAIS ,VOCÊ FREQUENTA AS ATIVIDADES DA MAÇONARIA; E PORQUE OS EGÓLATRAS , SEMPRE TERÃO VIDA EFÊMERA NO SEIO DA ORDEM ;https://www.youtube.com/watch?v=fFz6WSJnBnU
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 29/30 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados e esporadicamente em dias alternados adilsonzotovici@gmail.com Tempo de Fraternidade Um sentimento divino Sente-se pairado no ar E o tilintar d’algum sino Querendo ao mundo anunciar ! Tempo de fraternidade Do verbo amar se conjugar E através da caridade A paz de espírito encontrar Melhor presente em verdade Que alguém, feliz, possa dar Uma sincera amizade ! Pois é tempo Natalino Em que vamos comemorar A vinda do DEUS MENINO ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.272 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 Pág. 30/30