1. O documento discute a busca pela verdade, como ela é um valor fundamental e motivo para a filosofia. A ignorância gera incerteza e desejo de conhecimento.
2. Exemplos como a infância mostram como as decepções levam ao questionamento e à desconfiança, despertando o desejo de ir além do que é dito para encontrar a verdade.
3. Filósofos como Sócrates e Descartes exemplificam a dificuldade na busca da verdade, que gera perplexidade e insegurança, mas também admiração pelo novo
3. Ignorância e Verdade
A verdade como um valor;
Ignorância, incerteza e insegurança;
Desejo da verdade;
Dificuldades para a busca da verdade;
Exemplos da busca filosófica da verdade.
Sócrates;
Descartes.
4. O que é a verdade?
Verdade é tudo o que passa pelos meusVerdade é tudo o que passa pelos meus
sentidos? O que escuto e sinto?sentidos? O que escuto e sinto?
Verdade é a versão vigente de algoVerdade é a versão vigente de algo
existente? Acredito no que me dizem?existente? Acredito no que me dizem?
Verdade é algo sobrenatural? Um domVerdade é algo sobrenatural? Um dom
divino? Uma dádiva dos deuses?divino? Uma dádiva dos deuses?
5.
6.
7.
8. DITOS
Conhecereis a verdade e a verdade vosConhecereis a verdade e a verdade vos
libertará;libertará;
A verdade e a mentira são parecidas, aA verdade e a mentira são parecidas, a
segunda começa muito fácil e terminasegunda começa muito fácil e termina
muito difícil, a primeira começa muitomuito difícil, a primeira começa muito
difícil e termina muito fácil.difícil e termina muito fácil.
9. 1. A verdade como um valor
““Não se aprende filosofia, mas a filosofar”;Não se aprende filosofia, mas a filosofar”;
A filosofia não se aprendeA filosofia não se aprende
automaticamente;automaticamente;
É uma decisão ou deliberação orientadaÉ uma decisão ou deliberação orientada
por um valor: a VERDADE;por um valor: a VERDADE;
A filosofia é movida pelo desejo do que éA filosofia é movida pelo desejo do que é
verdadeiro.verdadeiro.
10. 1.1. Verdade = Valor
Pensando Bem...Pensando Bem...
Afirmar que a verdade é um valor significaAfirmar que a verdade é um valor significa
dizer que o verdadeiro confere às coisasdizer que o verdadeiro confere às coisas
um sentido que elas não teriam se fossemum sentido que elas não teriam se fossem
consideradas indiferentes à verdade e àconsideradas indiferentes à verdade e à
falsidade.falsidade.
11. 2. Ignorância, incerteza e
insegurança.
Ignorar é não saber alguma coisa;Ignorar é não saber alguma coisa;
A ignorância se mantém na utilidade dasA ignorância se mantém na utilidade das
crenças e opiniões, não temos motivoscrenças e opiniões, não temos motivos
para duvidar delas;para duvidar delas;
Na incerteza descobrimos que somosNa incerteza descobrimos que somos
ignorantes, não sabemos o que pensar eignorantes, não sabemos o que pensar e
dizer, temos dúvidas e somos tomadosdizer, temos dúvidas e somos tomados
pela insegurança.pela insegurança.
12. 2.1. Busca da verdade
Confiança e segurança – espanto eConfiança e segurança – espanto e
admiração;admiração;
Não sabemos o que fazer com aNão sabemos o que fazer com a
novidade;novidade;
O espanto e a admiração nos fazemO espanto e a admiração nos fazem
queres sair do estado de insegurança,queres sair do estado de insegurança,
nos fazem perceber nossa ignorância enos fazem perceber nossa ignorância e
criam o desejo de superar a incerteza.criam o desejo de superar a incerteza.
13. 3. Desejo da verdade
Desejo de confiar nas coisas e pessoas;Desejo de confiar nas coisas e pessoas;
Vida cotidiana = decepções;Vida cotidiana = decepções;
Ex: Criança: Diferença entre brincar, jogar,Ex: Criança: Diferença entre brincar, jogar,
fingir e faltar à confiança;fingir e faltar à confiança;
Diferença entre imaginação e percepção;Diferença entre imaginação e percepção;
Decepções infantis:Decepções infantis:
As coisas maravilhosas não existem;As coisas maravilhosas não existem;
Os adultos podem nos dizer falsidades e nosOs adultos podem nos dizer falsidades e nos
enganar.enganar.
14. 3.1. Consequências das decepções
A criança se recusa a sair do mundoA criança se recusa a sair do mundo
imaginário e sofre com a realidade comoimaginário e sofre com a realidade como
alguma coisa ruim e hostil a ela;alguma coisa ruim e hostil a ela;
De forma dolorosa aceita a distinção, seDe forma dolorosa aceita a distinção, se
torna atenta e desconfiada diante datorna atenta e desconfiada diante da
palavra dos adultos. (busca da verdade)palavra dos adultos. (busca da verdade)
15. 3.2. Desejos de criança.
Busca de um mundo melhor e mais belo:Busca de um mundo melhor e mais belo:
mundo das artes;mundo das artes;
Por que o mundo é do jeito que é? PodePor que o mundo é do jeito que é? Pode
ser melhor? O que poderia ser feito paraser melhor? O que poderia ser feito para
mudá-lo?:mudá-lo?:
desejo de conhecimento intelectual e da açãodesejo de conhecimento intelectual e da ação
transformadora.transformadora.
16. 3.3. Decepções...
Criança: obrigada a aceitar “de verdade” oCriança: obrigada a aceitar “de verdade” o
que é “de mentira”, quando descobre aque é “de mentira”, quando descobre a
mentira;mentira;
Jovem: quando o que foi ensinadoJovem: quando o que foi ensinado
encobre a verdade, reprime sua liberdade;encobre a verdade, reprime sua liberdade;
Adulto: quando o saber adquirido, asAdulto: quando o saber adquirido, as
crenças e as opiniões não são suficientescrenças e as opiniões não são suficientes
para os problemas enfrentados.para os problemas enfrentados.
17. 3.4. Conclusão
A busca da verdade está sempre ligada aA busca da verdade está sempre ligada a
uma decepção, a uma desilusão, a umauma decepção, a uma desilusão, a uma
dúvida, a uma perplexidade, a umadúvida, a uma perplexidade, a uma
insegurança, ou , então, a um espanto einsegurança, ou , então, a um espanto e
uma admiração perante algo novo euma admiração perante algo novo e
insólito.insólito.