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O CURRÍCULO ESCOLAR, OS
OBJETIVOS DO ENSINO, A
APRENDIZAGEM E A AVALIAÇÃO NA
ESCOLA INCLUSIVA
Prof. Selene Penaforte
Currículo Escolar
Compreende desde aspectos básicos, fundamentos
filosóficos e sócio políticos da educação até marcos
teóricos e referenciais técnicos que concretizam a
sala de aula. Princípios e operacionalização, teoria e
prática, planejamento e ação.
- é construído a partir do projeto pedagógico da
escola
Projeto Pedagógico da Escola
Deve orientar a operacionalização do currículo
considerando aspectos como:
- diversificar e flexibilizar o processo ensino aprendizagem para
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- currículos abertos e propostas diversificadas;
- flexibilidade na organização e funcionamento da escola;
- flexibilizar a prática educacional para atender a todos.
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o potencial e as necessidades do aluno
Algumas características curriculares facilitam o
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educacionais dos alunos:
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principalmente dos professores;
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flexibilidade, a não obrigatoriedade de que todos os
alunos atinjam o mesmo grau de abstração ou de
conhecimento, num tempo determinado;
Objetivos e finalidades de ensino de acordo com
o potencial e as necessidades do aluno
•
acomodação, ao planejar atividades para uma turma
deve-se levar em conta a presença de alunos com
necessidades especiais e contemplá-los na
programação;
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trabalho simultâneo, cooperativo e participativo
entendido como a participação de todos os alunos da
turma;
•
interação entre as necessidades do educando e as
propostas educacionais a serem propiciadas.
Ensino de atenção às
diferenças e aprendizagem
cooperativa
n A forma de ensino tradicional há de ser
substituída por uma pedagogia de
atenção à diversidade que propõe a
criação de diferentes formas de
organização da classe, dos tempos, dos
espaços didáticos e das estratégias
pedagógicas buscando recuperar um
novo sentido para as atividades
escolares.
n DIVERSIFICAR é organizar as interações e as
atividades, de modo que cada aluno seja
confrontado constantemente, ou ao menos
com bastante frequência, com as situações
didáticas mais fecundas para ele
n Acesso a uma cultura de base comum através
de estratégias diversificadas no interior de
situações didáticas abertas e variadas levando
cada aluno a se confrontar com aquilo que é
do seu interesse ou que é obstáculo na
construção do conhecimento.
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características individuais dos alunos.
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ao mesmo tempo na sala de aula, o que
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da classe bem como na possibilidade de
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professores no planejamento.
Ensino diversificado e
aprendizagem cooperativa
n Redefinição da escola como espaço de
socialização e vivências, entendendo
que o significado da prática considere o
âmbito plural em que os alunos estão
inseridos, além do contexto social e das
experiências que cada aluno tem e traz
para a vida escolar respeitando suas
mais diversas formas de expressões.
Educação interativa
n Pressupõe a troca e a comparação das idéias
de modo que os alunos possam ver o mundo
a partir do ponto de vista do outro e que,
assim, eles fiquem motivados para agir e
interagir. Nessa perspectiva, o
desenvolvimento intelectual, social e afetivo é
possível apenas na interação cooperativa e na
reflexão comum entre pessoas diferentes
quanto à idade, aos interesses, às
competências e ao contexto cultural.
Objetivos e finalidades de ensino de
acordo com o potencial e necessidades do
aluno
ALTERAÇÕES DE GRANDE PORTE - requerem decisão
de toda a equipe escolar bem como decisões de níveis
hierárquicos superiores. São situações mais graves e
persistentes que requerem uso de recursos diferenciados
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ALTERAÇÕES DE PEQUENO PORTE - pequenos
ajustes, situações leves e transitórias que podem se
resolver no curso do trabalho pedagógico.
Alterações de pequeno porte
Alterações relativas:
•
Priorização de atividades que contemplem conteúdos
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Retomada de determinados conteúdos;
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Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e
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adaptabilidade;
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Seleção de diversas estratégias e instrumentos para
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Introdução de atividades complementares que requeiram
habilidades diferentes;
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Introdução de atividades prévias que preparam o aluno
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•
Introdução de atividades alternativas às previstas;
•
Alteração do nível de complexidade e abstração de uma
atividade, oferecendo outros recursos, ou facilitando ,
oferecendo apoio à realização da atividades;
•
Alteração na seleção e adaptação de materiais;
Alterações de pequeno porte
Alterações na temporalidade
•
Alteração no tempo previsto para a realização das
atividades.
Importante observar que as adequações focalizam as
capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento
proximal (Vigotsky) e não se centralizam nas deficiências
e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.
Alterações de grande porte
→ Alterações relativas aos objetivos
•
Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as
condições do aluno;
•
Introdução de objetivos específicos alternativos ou
complementares – previstos para os alunos com
dificuldades acentuadas ou deficiência;
Alterações de grande porte
Alterações relativas aos conteúdos
•
Introdução de novos conteúdos específicos,
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•
A escola assume responsabilidade na avaliação
diagnóstica dos alunos com deficiência;
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A escola elabora documentos mais informativos e
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diversidade dos alunos;
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relações sociais e a aprendizagem;
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•
O trabalho dos professores e outros profissionais é
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•
Os recursos são utilizados de modo que favoreça a
aprendizagem;
•
A organização do tempo respeita o ritmo próprio do
aluno;
•
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•
O trabalho dos professores e outros profissionais é
realizado de forma cooperativa;
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Os recursos são utilizados de modo que favoreça a
aprendizagem;
•
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aluno;
•
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•
O trabalho dos professores e outros profissionais é
realizado de forma cooperativa;
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Os recursos são utilizados de modo que favoreça a
aprendizagem;
•
A organização do tempo respeita o ritmo próprio do
aluno;
•
A avaliação é flexível e leva em conta as condições
individuais dos alunos;
Avaliação
Necessidade – Reflexão – Ação
⇒
Reorientar o processo ensino aprendizagem;
⇒
Garantir a formação continuada;
⇒
Encaminhamentos necessários;
⇒Prover recursos;
⇒Criar as condições necessárias a inclusão;
⇒Mudança de atitudes frente à diferença;
⇒
Avaliar a avaliação;
⇒
Perceber quais os aspectos que se quer conhecer;
Proposta de avaliação
1- Contexto Educacional:
1.1 A instituição escolar:
-Filosófico – valores e crenças;
-
Estrutura organizacional;
-
Funcionamento organizacional;
Proposta de Avaliação
1.2 - Ação Pedagógica:
-Professor;
-
Sala de aula;
-
Recursos de ensino e aprendizagem;
-
Estratégias metodológicas;
-
Estratégias avaliativas.
Proposta de Avaliação
2. – Aluno:
2.1 – Nível de desenvolvimento:
-Características funcionais;
-Competências curriculares;
2.2 – Condições pessoais:
- Natureza da dificuldade ou da deficiência;
Proposta de Avaliação
3. Família
3.1 – Características do ambiente familiar:
-
Condições físicas da moradia;
-
Cultura valores e atitudes;
-
Expectativas de futuro;
Proposta de Avaliação
3.2 – Convívio Familiar:
-
Pessoas que convivem com o aluno;
-
Relações afetivas;
-
Qualidade nas comunicações;
-
Oportunidades de desenvolvimento e de conquista da
autonomia.
Avaliação e Promoção
Relacionada as necessidades do aluno deve focalizar:
-
os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual,
motor, emocional, social, comunicação e linguagem);
-
o nível de competência curricular (capacidade do aluno
em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a
serem desenvolvidos);
-
o estilo de aprendizagem ( motivação, capacidade de
atenção, interesses, ritmo próprio de aprendizagem,
condições físico ambientais mais favoráveis, tipos
preferenciais de agrupamentos).
Avaliação e Promoção
Quando direcionado ao contexto educacional:
-
o contexto da aula (metodologias, organização,
procedimentos didáticos, atuação do professor, relações
interpessoais, individualização do ensino, flexibilidade
curricular, condições físico-ambientais...);
-
o contexto escolar ( projeto pedagógico, funcionamento
da equipe docente e técnica, currículo, clima
organizacional, gestão...).
Avaliação e Promoção
Quando direcionado ao contexto familiar:
-
as atitudes e expectativas com relação ao aluno;
-
A participação na escola;
-
O apoio propiciado ao aluno e à sua família;
-
as condições sócio-econômicas;
-
A dinâmica familiar.
Avaliação e Promoção
Quanto a promoção dos alunos que apresentam
deficiências ou dificuldades acentuadas, o processo
avaliativo deve procurar seguir os critérios adotados para
todos os demais ou adotar adequações quando necessário.
-Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar
a promoção ou retenção do aluno na série:
-
a possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares
regulares e com menor necessidade de apoio especial;
Avaliação e Promoção
-
a valorização de sua permanência com os colegas e grupos
que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação,
autonomia e aprendizagem;
-
a competência curricular, no que se refere à possibilidade
de atingir os objetivos e atender aos critérios de avaliação
previstos no currículo adaptado;
-
O efeito emocional da promoção ou retenção para o aluno e
sua família;
-
a decisão sobre a promoção deve envolver o mesmo grupo
responsável pela elaboração das adequações curriculares.
Recursos de acesso ao
currículo
Alunos com deficiência visual
Possíveis sinais de DV:
-
irritação/olhos - cabeça inclinada
-
Aproximação do papel - estrabismo
-
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-
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Materiais e equipamentos adaptados:
-
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trabalhar dinâmicas para eliminar sentimentos de
inferioridade;
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possibilitar respostas em gravação;
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-
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-
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-
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-
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-
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-
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-
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-
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-
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-
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-
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-
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observando e avaliando caso a caso.
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avaliar de forma multidisciplinar;
-
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-
exercitar o desenvolvimento de suas competências e
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-
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-
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situar o aluno em grupos adequados;
-propiciar apoio físico, visual e verbal ao aluno impedido;
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-trabalhar com reforço positivo, partir das capacidades,
não dos déficits;
-buscar a participação da família e de e de pessoas
chave;
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fracasso e frustração.
Avaliação e Promoção
O processo avaliativo é de suma importância em todos
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decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo
papel essencial no acesso ao curriculares.
Avaliação e Promoção
A avaliação é um processo compartilhado, contínuo e
permanente.
Finalidade:
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conhecer para intervir de modo preventivo e/ou
remediativo;
-
identificar potencialidades e necessidades educacionais
dos alunos e das condições da escola e da família;
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Avaliação
Avaliação – Dicionário - “determinar o valor de”.
Avaliação Escolar – diz respeito a aprendizagem do aluno
e a técnicas usadas .
valor  medir o rendimento escolar
Revendo Conceitos
Luckesi (1996) – Substitui juízo de valor por Juízo de
qualidade, direciona o objeto numa trilha dinâmica de
ação.
Escola = verificação  avaliação da aprendizagem
Hoffmannn(2001) – avaliação mediadora, a serviço da
melhoria da situação avaliada.
Gadotti (1987) - avaliação é também uma questão política
- pode se constituir num exercício autoritário do poder de
julgar.
Revendo Conceitos
Perrenoud (1999) – duas lógicas – uma a serviço da
seleção e a outra a serviço das aprendizagens.
“Avaliação não deve ser vista como uma caça aos
incompetentes, mas como busca de excelência pela
organização escolar como um todo.” (Castro, 1992)
A função da avaliação e que a torna uma das mais
importantes práticas para a elaboração do PPP de
qualquer escola é a de transformação.
Revendo Conceitos
Por que e para que avaliar?
Quem avalia?
A quem avalia?
O que avalia?
Como?
Com que?
Quando?
Avaliação
A avaliação, enquanto processo, tem como finalidade uma
tomada de posição que direcione as providências para a
remoção de barreiras identificadas, seja as que dizem
respeito a aprendizagem e/ou à participação dos
educandos, sejam as que dizem respeito a outras
variáveis extrínsecas a eles e que possam estar
interferindo no seu desenvolvimento global.
Para não concluir
“As pessoas são diferentes, como são diferentes as suas culturas. As
pessoas vivem de modos diferentes e as civilizações também
diferem. As pessoas falam em várias línguas. As pessoas são guiadas
por diferentes religiões. As pessoas nascem com cores diferentes e
muitas tradições influenciam suas vidas, com cores e sombras
variadas. As pessoas vestem-se de modo diferente e adaptam-se ao
seu ambiente de forma diferente. As pessoas exprimem-se de formas
diferentes. A música, a literatura e a arte refletem estilos diferentes.
Mas, apesar dessas diferenças, todas as pessoas têm em comum um
atributo simples: são seres humanos, nada mais nada menos.
Shirin Ebadi, Prêmio Nobel da Paz em 2003.

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Currículo Escolar, Objetivos, Aprendizagem e Avaliação na Escola Inclusiva

  • 1. O CURRÍCULO ESCOLAR, OS OBJETIVOS DO ENSINO, A APRENDIZAGEM E A AVALIAÇÃO NA ESCOLA INCLUSIVA Prof. Selene Penaforte
  • 2. Currículo Escolar Compreende desde aspectos básicos, fundamentos filosóficos e sócio políticos da educação até marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam a sala de aula. Princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. - é construído a partir do projeto pedagógico da escola
  • 3. Projeto Pedagógico da Escola Deve orientar a operacionalização do currículo considerando aspectos como: - diversificar e flexibilizar o processo ensino aprendizagem para atender as diferenças individuais dos alunos; - identificação das necessidades dos alunos; - currículos abertos e propostas diversificadas; - flexibilidade na organização e funcionamento da escola; - flexibilizar a prática educacional para atender a todos.
  • 4. Objetivos e finalidades de ensino de acordo com o potencial e as necessidades do aluno Constituem possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades e necessidades diferenciadas dos alunos: • O que o aluno deve aprender; • Como e quando aprender; • Que formas de organização são mais eficientes para o processo de aprendizagem; • Como e quando avaliar o aluno;
  • 5. Objetivos e finalidades de ensino de acordo com o potencial e as necessidades do aluno Algumas características curriculares facilitam o atendimento às dificuldades e necessidades educacionais dos alunos: • a preparação e dedicação da equipe escolar, principalmente dos professores; • flexibilidade, a não obrigatoriedade de que todos os alunos atinjam o mesmo grau de abstração ou de conhecimento, num tempo determinado;
  • 6. Objetivos e finalidades de ensino de acordo com o potencial e as necessidades do aluno • acomodação, ao planejar atividades para uma turma deve-se levar em conta a presença de alunos com necessidades especiais e contemplá-los na programação; • trabalho simultâneo, cooperativo e participativo entendido como a participação de todos os alunos da turma; • interação entre as necessidades do educando e as propostas educacionais a serem propiciadas.
  • 7. Ensino de atenção às diferenças e aprendizagem cooperativa n A forma de ensino tradicional há de ser substituída por uma pedagogia de atenção à diversidade que propõe a criação de diferentes formas de organização da classe, dos tempos, dos espaços didáticos e das estratégias pedagógicas buscando recuperar um novo sentido para as atividades escolares.
  • 8. n DIVERSIFICAR é organizar as interações e as atividades, de modo que cada aluno seja confrontado constantemente, ou ao menos com bastante frequência, com as situações didáticas mais fecundas para ele n Acesso a uma cultura de base comum através de estratégias diversificadas no interior de situações didáticas abertas e variadas levando cada aluno a se confrontar com aquilo que é do seu interesse ou que é obstáculo na construção do conhecimento.
  • 9. n O ensino diversificado implica a utilização de diversas estratégias didáticas, de forma que sejam respeitadas e atendidas as características individuais dos alunos. n Diferentes atividades se desenvolvem ao mesmo tempo na sala de aula, o que implica numa organização apropriada da classe bem como na possibilidade de cooperação estreita entre os professores no planejamento.
  • 10. Ensino diversificado e aprendizagem cooperativa n Redefinição da escola como espaço de socialização e vivências, entendendo que o significado da prática considere o âmbito plural em que os alunos estão inseridos, além do contexto social e das experiências que cada aluno tem e traz para a vida escolar respeitando suas mais diversas formas de expressões.
  • 11. Educação interativa n Pressupõe a troca e a comparação das idéias de modo que os alunos possam ver o mundo a partir do ponto de vista do outro e que, assim, eles fiquem motivados para agir e interagir. Nessa perspectiva, o desenvolvimento intelectual, social e afetivo é possível apenas na interação cooperativa e na reflexão comum entre pessoas diferentes quanto à idade, aos interesses, às competências e ao contexto cultural.
  • 12. Objetivos e finalidades de ensino de acordo com o potencial e necessidades do aluno ALTERAÇÕES DE GRANDE PORTE - requerem decisão de toda a equipe escolar bem como decisões de níveis hierárquicos superiores. São situações mais graves e persistentes que requerem uso de recursos diferenciados para sua solução. ALTERAÇÕES DE PEQUENO PORTE - pequenos ajustes, situações leves e transitórias que podem se resolver no curso do trabalho pedagógico.
  • 13. Alterações de pequeno porte Alterações relativas: • Priorização de atividades que contemplem conteúdos essenciais para a aprendizagem; • Retomada de determinados conteúdos;
  • 14. Alterações de pequeno porte • Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade; • Seguir uma seqüência de conteúdos através de processos gradativos, do mais simples para o mais complexo;
  • 15. Alterações de pequeno porte Alterações avaliativas • Seleção de diversas estratégias e instrumentos para avaliar o aluno;  Alterações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem • Alteração nos métodos de ensino, que sejam mais acessível; • Introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes;
  • 16. Alterações de pequeno porte • Introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens; • Introdução de atividades alternativas às previstas; • Alteração do nível de complexidade e abstração de uma atividade, oferecendo outros recursos, ou facilitando , oferecendo apoio à realização da atividades; • Alteração na seleção e adaptação de materiais;
  • 17. Alterações de pequeno porte Alterações na temporalidade • Alteração no tempo previsto para a realização das atividades. Importante observar que as adequações focalizam as capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento proximal (Vigotsky) e não se centralizam nas deficiências e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.
  • 18. Alterações de grande porte → Alterações relativas aos objetivos • Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as condições do aluno; • Introdução de objetivos específicos alternativos ou complementares – previstos para os alunos com dificuldades acentuadas ou deficiência;
  • 19. Alterações de grande porte Alterações relativas aos conteúdos • Introdução de novos conteúdos específicos, complementares ou alternativos
  • 20. Níveis de estratégias de acesso ao currículo • A escola assume responsabilidade na avaliação diagnóstica dos alunos com deficiência; • A escola elabora documentos mais informativos e completos; • A escola define objetivos gerais levando em conta a diversidade dos alunos; • A relação entre colegas é marcada por atitudes positivas; • Os alunos são agrupados de modo que favoreça as relações sociais e a aprendizagem;
  • 21. Estratégias de acesso ao currículo • O trabalho dos professores e outros profissionais é realizado de forma cooperativa; • Os recursos são utilizados de modo que favoreça a aprendizagem; • A organização do tempo respeita o ritmo próprio do aluno; • As decisões curriculares envolvem a equipe da escola; • A avaliação é flexível e leva em conta as condições individuais dos alunos;
  • 22. Estratégias de acesso ao currículo • A comunicação utilizada favorece e estimula a expressão; • O planejamento contempla atividades com diferentes níveis de dificuldades e realização; • Os objetivos são acrescentados, eliminados ou adequados para atender as peculiaridades individuais e grupais da sala; • As adequações da sala visam tornar possível a real participação do aluno e a sua aprendizagem.
  • 23. Níveis de alterações de acesso ao currículo • O trabalho dos professores e outros profissionais é realizado de forma cooperativa; • Os recursos são utilizados de modo que favoreça a aprendizagem; • A organização do tempo respeita o ritmo próprio do aluno; • A avaliação é flexível e leva em conta as condições individuais dos alunos;
  • 24. Níveis de alterações de acesso ao currículo • O trabalho dos professores e outros profissionais é realizado de forma cooperativa; • Os recursos são utilizados de modo que favoreça a aprendizagem; • A organização do tempo respeita o ritmo próprio do aluno; • A avaliação é flexível e leva em conta as condições individuais dos alunos;
  • 25.
  • 26. Avaliação Necessidade – Reflexão – Ação ⇒ Reorientar o processo ensino aprendizagem; ⇒ Garantir a formação continuada; ⇒ Encaminhamentos necessários; ⇒Prover recursos; ⇒Criar as condições necessárias a inclusão; ⇒Mudança de atitudes frente à diferença; ⇒ Avaliar a avaliação; ⇒ Perceber quais os aspectos que se quer conhecer;
  • 27. Proposta de avaliação 1- Contexto Educacional: 1.1 A instituição escolar: -Filosófico – valores e crenças; - Estrutura organizacional; - Funcionamento organizacional;
  • 28. Proposta de Avaliação 1.2 - Ação Pedagógica: -Professor; - Sala de aula; - Recursos de ensino e aprendizagem; - Estratégias metodológicas; - Estratégias avaliativas.
  • 29. Proposta de Avaliação 2. – Aluno: 2.1 – Nível de desenvolvimento: -Características funcionais; -Competências curriculares; 2.2 – Condições pessoais: - Natureza da dificuldade ou da deficiência;
  • 30. Proposta de Avaliação 3. Família 3.1 – Características do ambiente familiar: - Condições físicas da moradia; - Cultura valores e atitudes; - Expectativas de futuro;
  • 31. Proposta de Avaliação 3.2 – Convívio Familiar: - Pessoas que convivem com o aluno; - Relações afetivas; - Qualidade nas comunicações; - Oportunidades de desenvolvimento e de conquista da autonomia.
  • 32. Avaliação e Promoção Relacionada as necessidades do aluno deve focalizar: - os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional, social, comunicação e linguagem); - o nível de competência curricular (capacidade do aluno em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a serem desenvolvidos); - o estilo de aprendizagem ( motivação, capacidade de atenção, interesses, ritmo próprio de aprendizagem, condições físico ambientais mais favoráveis, tipos preferenciais de agrupamentos).
  • 33. Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto educacional: - o contexto da aula (metodologias, organização, procedimentos didáticos, atuação do professor, relações interpessoais, individualização do ensino, flexibilidade curricular, condições físico-ambientais...); - o contexto escolar ( projeto pedagógico, funcionamento da equipe docente e técnica, currículo, clima organizacional, gestão...).
  • 34. Avaliação e Promoção Quando direcionado ao contexto familiar: - as atitudes e expectativas com relação ao aluno; - A participação na escola; - O apoio propiciado ao aluno e à sua família; - as condições sócio-econômicas; - A dinâmica familiar.
  • 35. Avaliação e Promoção Quanto a promoção dos alunos que apresentam deficiências ou dificuldades acentuadas, o processo avaliativo deve procurar seguir os critérios adotados para todos os demais ou adotar adequações quando necessário. -Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar a promoção ou retenção do aluno na série: - a possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares regulares e com menor necessidade de apoio especial;
  • 36. Avaliação e Promoção - a valorização de sua permanência com os colegas e grupos que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação, autonomia e aprendizagem; - a competência curricular, no que se refere à possibilidade de atingir os objetivos e atender aos critérios de avaliação previstos no currículo adaptado; - O efeito emocional da promoção ou retenção para o aluno e sua família; - a decisão sobre a promoção deve envolver o mesmo grupo responsável pela elaboração das adequações curriculares.
  • 37. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência visual Possíveis sinais de DV: - irritação/olhos - cabeça inclinada - Aproximação do papel - estrabismo - Dificuldade em copiar - casquinhas - Olhos franzidos - Nistagmo
  • 38. Deficiência visual Materiais e equipamentos adaptados: - Desportivos - Objetos em relevo - Máquina braile - Texturas diversas - Reglete - Filmes - Punção - Tamanho de letras - Mapa tátil - Atrill + lupa+ luz + presilhas - Lentes de aumento - Softwares educativos específicos - Soroban - Bengalas
  • 39. Deficiência Visual Estratégias e sugestões: - posicionamento do aluno na sala; - propiciar ambientes adequados (luminosidade, sonoridade e movimentação; - Ensino em equipe;
  • 40. Deficiência Visual - trabalhar dinâmicas para eliminar sentimentos de inferioridade; - explicações verbais de todo o material apresentado em aula; - possibilitar respostas em gravação; - comportamentos natural.
  • 41. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência auditiva Possíveis sinais de DA: - demora para falar e troca fonemas também na escrita; - Não responde a voz normal; - Não atende de costas; - Fala muito alta ou muito baixa; - Vira a cabeça para ouvir - Olha para os lábios e não para os olhos;
  • 42. Deficiência Auditiva Materiais e equipamentos adaptados: - sistema alternativo de comunicação - • leitura orofacial; • linguagem gestual (libras); • material de apoio visual; • softwares educativos específicos.
  • 43. Deficiência Auditiva Estratégias e sugestões: - sentar na frente dos demais alunos; - se necessário, recurso auditivo; - falar de frente, pausadamente; - fornecer cópias dos textos com antecedência; - pequeno toque no braço; - Utilização de gestos indicativos;
  • 44. Deficiência Auditiva - contato visual expressivo; - se for oralizada, você não entendeu peça para repetir; - se necessário, comunique através de bilhete; - Escreva no quadro datas ou informações importantes;
  • 45. Recursos de acesso ao currículo Alunos com Deficiência Física Possíveis sinais de deficiência física motora: -movimentação sem coordenação -deformidade corporal (pés tortos, pernas em tesoura) -desequilíbrio/ quedas constantes - dores ósseas, articulares, musculares - dificuldade no movimento de pinça
  • 46. Deficiência Física Materiais e Equipamentos Adaptados: - adaptação de elementos físicos (cadeiras adaptadas com tampão; - presilhas de braço, lápis, tesouras adaptadas; - fixação do papel A4; - atrill; - Linhas grandes (vai diminuindo);
  • 47. Deficiência Física - Pulseiras de chumbo (atetóides, atáxicos); - Tabuleiros de comunicação; -letras leves/pesadas; -AVD e AVP (materiais com velcro); -softwares educativos específicos (teclados, ponteiras);
  • 48. Deficiência Física Estratégias e sugestões: -apresente com textos prontos; -fale com calma, sem gritos; -trabalhe aprendizagem cooperativa; -materiais na sala mais baixos; -posicionamento do aluno;
  • 49. Deficiência Física - se apresentar expressões no rosto, dificuldade para falar, baba, não se intimide; - se você não compreender, peça que repita ou mostre; - Sempre virar o carrinho, a cadeira de rodas; - Muletas – acompanhar o passo;
  • 50. Recursos de acesso ao currículo Alunos com deficiência Mental Possíveis sinais de DM; - Dificuldades acentuadas na aprendizagem; - Dificuldade na compreensão de novas ordens; - Comportamento atípico;
  • 51. Deficiência Intelectual É preciso vários sinais para que se suspeite de DM. Estes sinais também podem ser indicadores de problemas de outra ordem. MUITO CUIDADO. Diagnóstico fecha com uma equipe multiprofissional.
  • 52. Deficiência intelectual Materiais diversificados: - se for possível, trabalhe com materiais concretos, observando e avaliando caso a caso.
  • 53. Deficiência Intelectual Estratégias e sugestões: - avaliar de forma multidisciplinar; - encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social; - exercitar o desenvolvimento de suas competências e habilidades; - utilizar instruções e sinais claros para as atividades realizadas; - Estabelecer comunicações alternativas;
  • 54. Deficiência Intelectual situar o aluno em grupos adequados; -propiciar apoio físico, visual e verbal ao aluno impedido; -eliminar atividades que restrinja a participação ativa; -substituir objetivos inacessíveis e priorizar objetivos significativos e básicos;
  • 55. Deficiência Intelectual -trabalhar com reforço positivo, partir das capacidades, não dos déficits; -buscar a participação da família e de e de pessoas chave; - tomar cuidado para não criar situações permanentes de fracasso e frustração.
  • 56. Avaliação e Promoção O processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo papel essencial no acesso ao curriculares.
  • 57. Avaliação e Promoção A avaliação é um processo compartilhado, contínuo e permanente. Finalidade: - conhecer para intervir de modo preventivo e/ou remediativo; - identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e das condições da escola e da família; - ênfase no desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
  • 58. Avaliação Avaliação – Dicionário - “determinar o valor de”. Avaliação Escolar – diz respeito a aprendizagem do aluno e a técnicas usadas . valor  medir o rendimento escolar
  • 59. Revendo Conceitos Luckesi (1996) – Substitui juízo de valor por Juízo de qualidade, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação. Escola = verificação  avaliação da aprendizagem Hoffmannn(2001) – avaliação mediadora, a serviço da melhoria da situação avaliada. Gadotti (1987) - avaliação é também uma questão política - pode se constituir num exercício autoritário do poder de julgar.
  • 60. Revendo Conceitos Perrenoud (1999) – duas lógicas – uma a serviço da seleção e a outra a serviço das aprendizagens. “Avaliação não deve ser vista como uma caça aos incompetentes, mas como busca de excelência pela organização escolar como um todo.” (Castro, 1992) A função da avaliação e que a torna uma das mais importantes práticas para a elaboração do PPP de qualquer escola é a de transformação.
  • 61. Revendo Conceitos Por que e para que avaliar? Quem avalia? A quem avalia? O que avalia? Como? Com que? Quando?
  • 62. Avaliação A avaliação, enquanto processo, tem como finalidade uma tomada de posição que direcione as providências para a remoção de barreiras identificadas, seja as que dizem respeito a aprendizagem e/ou à participação dos educandos, sejam as que dizem respeito a outras variáveis extrínsecas a eles e que possam estar interferindo no seu desenvolvimento global.
  • 63. Para não concluir “As pessoas são diferentes, como são diferentes as suas culturas. As pessoas vivem de modos diferentes e as civilizações também diferem. As pessoas falam em várias línguas. As pessoas são guiadas por diferentes religiões. As pessoas nascem com cores diferentes e muitas tradições influenciam suas vidas, com cores e sombras variadas. As pessoas vestem-se de modo diferente e adaptam-se ao seu ambiente de forma diferente. As pessoas exprimem-se de formas diferentes. A música, a literatura e a arte refletem estilos diferentes. Mas, apesar dessas diferenças, todas as pessoas têm em comum um atributo simples: são seres humanos, nada mais nada menos. Shirin Ebadi, Prêmio Nobel da Paz em 2003.