O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com deficiência ou dificuldades de aprendizagem na escola. Ele aborda a flexibilização do currículo escolar e dos objetivos de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos, bem como estratégias de ensino diversificado, aprendizagem cooperativa e avaliação flexível. Além disso, fornece exemplos de recursos e adaptações para alunos com deficiência visual e auditiva.
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
Currículo Escolar, Objetivos, Aprendizagem e Avaliação na Escola Inclusiva
1. O CURRÍCULO ESCOLAR, OS
OBJETIVOS DO ENSINO, A
APRENDIZAGEM E A AVALIAÇÃO NA
ESCOLA INCLUSIVA
Prof. Selene Penaforte
2. Currículo Escolar
Compreende desde aspectos básicos, fundamentos
filosóficos e sócio políticos da educação até marcos
teóricos e referenciais técnicos que concretizam a
sala de aula. Princípios e operacionalização, teoria e
prática, planejamento e ação.
- é construído a partir do projeto pedagógico da
escola
3. Projeto Pedagógico da Escola
Deve orientar a operacionalização do currículo
considerando aspectos como:
- diversificar e flexibilizar o processo ensino aprendizagem para
atender as diferenças individuais dos alunos;
- identificação das necessidades dos alunos;
- currículos abertos e propostas diversificadas;
- flexibilidade na organização e funcionamento da escola;
- flexibilizar a prática educacional para atender a todos.
4. Objetivos e finalidades de ensino de acordo com
o potencial e as necessidades do aluno
Constituem possibilidades educacionais de atuar frente
às dificuldades e necessidades diferenciadas dos alunos:
•
O que o aluno deve aprender;
•
Como e quando aprender;
•
Que formas de organização são mais eficientes para o
processo de aprendizagem;
•
Como e quando avaliar o aluno;
5. Objetivos e finalidades de ensino de acordo com
o potencial e as necessidades do aluno
Algumas características curriculares facilitam o
atendimento às dificuldades e necessidades
educacionais dos alunos:
•
a preparação e dedicação da equipe escolar,
principalmente dos professores;
•
flexibilidade, a não obrigatoriedade de que todos os
alunos atinjam o mesmo grau de abstração ou de
conhecimento, num tempo determinado;
6. Objetivos e finalidades de ensino de acordo com
o potencial e as necessidades do aluno
•
acomodação, ao planejar atividades para uma turma
deve-se levar em conta a presença de alunos com
necessidades especiais e contemplá-los na
programação;
•
trabalho simultâneo, cooperativo e participativo
entendido como a participação de todos os alunos da
turma;
•
interação entre as necessidades do educando e as
propostas educacionais a serem propiciadas.
7. Ensino de atenção às
diferenças e aprendizagem
cooperativa
n A forma de ensino tradicional há de ser
substituída por uma pedagogia de
atenção à diversidade que propõe a
criação de diferentes formas de
organização da classe, dos tempos, dos
espaços didáticos e das estratégias
pedagógicas buscando recuperar um
novo sentido para as atividades
escolares.
8. n DIVERSIFICAR é organizar as interações e as
atividades, de modo que cada aluno seja
confrontado constantemente, ou ao menos
com bastante frequência, com as situações
didáticas mais fecundas para ele
n Acesso a uma cultura de base comum através
de estratégias diversificadas no interior de
situações didáticas abertas e variadas levando
cada aluno a se confrontar com aquilo que é
do seu interesse ou que é obstáculo na
construção do conhecimento.
9. n O ensino diversificado implica a
utilização de diversas estratégias
didáticas, de forma que sejam
respeitadas e atendidas as
características individuais dos alunos.
n Diferentes atividades se desenvolvem
ao mesmo tempo na sala de aula, o que
implica numa organização apropriada
da classe bem como na possibilidade de
cooperação estreita entre os
professores no planejamento.
10. Ensino diversificado e
aprendizagem cooperativa
n Redefinição da escola como espaço de
socialização e vivências, entendendo
que o significado da prática considere o
âmbito plural em que os alunos estão
inseridos, além do contexto social e das
experiências que cada aluno tem e traz
para a vida escolar respeitando suas
mais diversas formas de expressões.
11. Educação interativa
n Pressupõe a troca e a comparação das idéias
de modo que os alunos possam ver o mundo
a partir do ponto de vista do outro e que,
assim, eles fiquem motivados para agir e
interagir. Nessa perspectiva, o
desenvolvimento intelectual, social e afetivo é
possível apenas na interação cooperativa e na
reflexão comum entre pessoas diferentes
quanto à idade, aos interesses, às
competências e ao contexto cultural.
12. Objetivos e finalidades de ensino de
acordo com o potencial e necessidades do
aluno
ALTERAÇÕES DE GRANDE PORTE - requerem decisão
de toda a equipe escolar bem como decisões de níveis
hierárquicos superiores. São situações mais graves e
persistentes que requerem uso de recursos diferenciados
para sua solução.
ALTERAÇÕES DE PEQUENO PORTE - pequenos
ajustes, situações leves e transitórias que podem se
resolver no curso do trabalho pedagógico.
13. Alterações de pequeno porte
Alterações relativas:
•
Priorização de atividades que contemplem conteúdos
essenciais para a aprendizagem;
•
Retomada de determinados conteúdos;
14. Alterações de pequeno porte
•
Priorização de objetivos que enfatizam capacidades e
habilidades básicas de atenção, participação e
adaptabilidade;
•
Seguir uma seqüência de conteúdos através de
processos gradativos, do mais simples para o mais
complexo;
15. Alterações de pequeno porte
Alterações avaliativas
•
Seleção de diversas estratégias e instrumentos para
avaliar o aluno;
Alterações nos procedimentos didáticos e nas atividades
de ensino aprendizagem
•
Alteração nos métodos de ensino, que sejam mais
acessível;
•
Introdução de atividades complementares que requeiram
habilidades diferentes;
16. Alterações de pequeno porte
•
Introdução de atividades prévias que preparam o aluno
para novas aprendizagens;
•
Introdução de atividades alternativas às previstas;
•
Alteração do nível de complexidade e abstração de uma
atividade, oferecendo outros recursos, ou facilitando ,
oferecendo apoio à realização da atividades;
•
Alteração na seleção e adaptação de materiais;
17. Alterações de pequeno porte
Alterações na temporalidade
•
Alteração no tempo previsto para a realização das
atividades.
Importante observar que as adequações focalizam as
capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento
proximal (Vigotsky) e não se centralizam nas deficiências
e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.
18. Alterações de grande porte
→ Alterações relativas aos objetivos
•
Eliminação de objetivos básicos quando extrapolam as
condições do aluno;
•
Introdução de objetivos específicos alternativos ou
complementares – previstos para os alunos com
dificuldades acentuadas ou deficiência;
19. Alterações de grande porte
Alterações relativas aos conteúdos
•
Introdução de novos conteúdos específicos,
complementares ou alternativos
20. Níveis de estratégias de
acesso ao currículo
•
A escola assume responsabilidade na avaliação
diagnóstica dos alunos com deficiência;
•
A escola elabora documentos mais informativos e
completos;
•
A escola define objetivos gerais levando em conta a
diversidade dos alunos;
•
A relação entre colegas é marcada por atitudes positivas;
•
Os alunos são agrupados de modo que favoreça as
relações sociais e a aprendizagem;
21. Estratégias de acesso ao
currículo
•
O trabalho dos professores e outros profissionais é
realizado de forma cooperativa;
•
Os recursos são utilizados de modo que favoreça a
aprendizagem;
•
A organização do tempo respeita o ritmo próprio do
aluno;
•
As decisões curriculares envolvem a equipe da escola;
•
A avaliação é flexível e leva em conta as condições
individuais dos alunos;
22. Estratégias de acesso ao
currículo
•
A comunicação utilizada favorece e estimula a
expressão;
•
O planejamento contempla atividades com diferentes
níveis de dificuldades e realização;
•
Os objetivos são acrescentados, eliminados ou
adequados para atender as peculiaridades individuais e
grupais da sala;
•
As adequações da sala visam tornar possível a real
participação do aluno e a sua aprendizagem.
23. Níveis de alterações de acesso
ao currículo
•
O trabalho dos professores e outros profissionais é
realizado de forma cooperativa;
•
Os recursos são utilizados de modo que favoreça a
aprendizagem;
•
A organização do tempo respeita o ritmo próprio do
aluno;
•
A avaliação é flexível e leva em conta as condições
individuais dos alunos;
24. Níveis de alterações de acesso
ao currículo
•
O trabalho dos professores e outros profissionais é
realizado de forma cooperativa;
•
Os recursos são utilizados de modo que favoreça a
aprendizagem;
•
A organização do tempo respeita o ritmo próprio do
aluno;
•
A avaliação é flexível e leva em conta as condições
individuais dos alunos;
25.
26. Avaliação
Necessidade – Reflexão – Ação
⇒
Reorientar o processo ensino aprendizagem;
⇒
Garantir a formação continuada;
⇒
Encaminhamentos necessários;
⇒Prover recursos;
⇒Criar as condições necessárias a inclusão;
⇒Mudança de atitudes frente à diferença;
⇒
Avaliar a avaliação;
⇒
Perceber quais os aspectos que se quer conhecer;
27. Proposta de avaliação
1- Contexto Educacional:
1.1 A instituição escolar:
-Filosófico – valores e crenças;
-
Estrutura organizacional;
-
Funcionamento organizacional;
28. Proposta de Avaliação
1.2 - Ação Pedagógica:
-Professor;
-
Sala de aula;
-
Recursos de ensino e aprendizagem;
-
Estratégias metodológicas;
-
Estratégias avaliativas.
29. Proposta de Avaliação
2. – Aluno:
2.1 – Nível de desenvolvimento:
-Características funcionais;
-Competências curriculares;
2.2 – Condições pessoais:
- Natureza da dificuldade ou da deficiência;
30. Proposta de Avaliação
3. Família
3.1 – Características do ambiente familiar:
-
Condições físicas da moradia;
-
Cultura valores e atitudes;
-
Expectativas de futuro;
31. Proposta de Avaliação
3.2 – Convívio Familiar:
-
Pessoas que convivem com o aluno;
-
Relações afetivas;
-
Qualidade nas comunicações;
-
Oportunidades de desenvolvimento e de conquista da
autonomia.
32. Avaliação e Promoção
Relacionada as necessidades do aluno deve focalizar:
-
os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual,
motor, emocional, social, comunicação e linguagem);
-
o nível de competência curricular (capacidade do aluno
em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a
serem desenvolvidos);
-
o estilo de aprendizagem ( motivação, capacidade de
atenção, interesses, ritmo próprio de aprendizagem,
condições físico ambientais mais favoráveis, tipos
preferenciais de agrupamentos).
33. Avaliação e Promoção
Quando direcionado ao contexto educacional:
-
o contexto da aula (metodologias, organização,
procedimentos didáticos, atuação do professor, relações
interpessoais, individualização do ensino, flexibilidade
curricular, condições físico-ambientais...);
-
o contexto escolar ( projeto pedagógico, funcionamento
da equipe docente e técnica, currículo, clima
organizacional, gestão...).
34. Avaliação e Promoção
Quando direcionado ao contexto familiar:
-
as atitudes e expectativas com relação ao aluno;
-
A participação na escola;
-
O apoio propiciado ao aluno e à sua família;
-
as condições sócio-econômicas;
-
A dinâmica familiar.
35. Avaliação e Promoção
Quanto a promoção dos alunos que apresentam
deficiências ou dificuldades acentuadas, o processo
avaliativo deve procurar seguir os critérios adotados para
todos os demais ou adotar adequações quando necessário.
-Alguns aspectos precisam ser considerados para orientar
a promoção ou retenção do aluno na série:
-
a possibilidade do aluno ter acesso às situações escolares
regulares e com menor necessidade de apoio especial;
36. Avaliação e Promoção
-
a valorização de sua permanência com os colegas e grupos
que favoreçam o seu desenvolvimento, comunicação,
autonomia e aprendizagem;
-
a competência curricular, no que se refere à possibilidade
de atingir os objetivos e atender aos critérios de avaliação
previstos no currículo adaptado;
-
O efeito emocional da promoção ou retenção para o aluno e
sua família;
-
a decisão sobre a promoção deve envolver o mesmo grupo
responsável pela elaboração das adequações curriculares.
37. Recursos de acesso ao
currículo
Alunos com deficiência visual
Possíveis sinais de DV:
-
irritação/olhos - cabeça inclinada
-
Aproximação do papel - estrabismo
-
Dificuldade em copiar - casquinhas
-
Olhos franzidos - Nistagmo
38. Deficiência visual
Materiais e equipamentos adaptados:
-
Desportivos - Objetos em relevo
-
Máquina braile - Texturas diversas
-
Reglete - Filmes
-
Punção - Tamanho de letras
-
Mapa tátil - Atrill + lupa+ luz + presilhas
-
Lentes de aumento - Softwares educativos específicos
-
Soroban - Bengalas
39. Deficiência Visual
Estratégias e sugestões:
-
posicionamento do aluno na sala;
-
propiciar ambientes adequados (luminosidade, sonoridade
e movimentação;
-
Ensino em equipe;
40. Deficiência Visual
-
trabalhar dinâmicas para eliminar sentimentos de
inferioridade;
-
explicações verbais de todo o material apresentado em
aula;
-
possibilitar respostas em gravação;
-
comportamentos natural.
41. Recursos de acesso ao
currículo
Alunos com deficiência auditiva
Possíveis sinais de DA:
-
demora para falar e troca fonemas também na escrita;
-
Não responde a voz normal;
-
Não atende de costas;
-
Fala muito alta ou muito baixa;
-
Vira a cabeça para ouvir
-
Olha para os lábios e não para os olhos;
42. Deficiência Auditiva
Materiais e equipamentos adaptados:
-
sistema alternativo de comunicação -
• leitura orofacial;
• linguagem gestual (libras);
• material de apoio visual;
• softwares educativos específicos.
43. Deficiência Auditiva
Estratégias e sugestões:
-
sentar na frente dos demais alunos;
-
se necessário, recurso auditivo;
-
falar de frente, pausadamente;
-
fornecer cópias dos textos com antecedência;
-
pequeno toque no braço;
-
Utilização de gestos indicativos;
44. Deficiência Auditiva
-
contato visual expressivo;
-
se for oralizada, você não entendeu peça para repetir;
-
se necessário, comunique através de bilhete;
-
Escreva no quadro datas ou informações importantes;
45. Recursos de acesso ao
currículo
Alunos com Deficiência Física
Possíveis sinais de deficiência física motora:
-movimentação sem coordenação
-deformidade corporal (pés tortos, pernas em tesoura)
-desequilíbrio/ quedas constantes
-
dores ósseas, articulares, musculares
-
dificuldade no movimento de pinça
46. Deficiência Física
Materiais e Equipamentos Adaptados:
-
adaptação de elementos físicos (cadeiras adaptadas
com tampão;
-
presilhas de braço, lápis, tesouras adaptadas;
-
fixação do papel A4;
-
atrill;
-
Linhas grandes (vai diminuindo);
47. Deficiência Física
-
Pulseiras de chumbo (atetóides, atáxicos);
-
Tabuleiros de comunicação;
-letras leves/pesadas;
-AVD e AVP (materiais com velcro);
-softwares educativos específicos (teclados, ponteiras);
48. Deficiência Física
Estratégias e sugestões:
-apresente com textos prontos;
-fale com calma, sem gritos;
-trabalhe aprendizagem cooperativa;
-materiais na sala mais baixos;
-posicionamento do aluno;
49. Deficiência Física
-
se apresentar expressões no rosto, dificuldade para falar,
baba, não se intimide;
-
se você não compreender, peça que repita ou mostre;
-
Sempre virar o carrinho, a cadeira de rodas;
-
Muletas – acompanhar o passo;
50. Recursos de acesso ao
currículo
Alunos com deficiência Mental
Possíveis sinais de DM;
-
Dificuldades acentuadas na aprendizagem;
-
Dificuldade na compreensão de novas ordens;
-
Comportamento atípico;
51. Deficiência Intelectual
É preciso vários sinais para que se suspeite de DM.
Estes sinais também podem ser indicadores de
problemas de outra ordem. MUITO CUIDADO.
Diagnóstico fecha com uma equipe multiprofissional.
53. Deficiência Intelectual
Estratégias e sugestões:
-
avaliar de forma multidisciplinar;
-
encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente
físico e social;
-
exercitar o desenvolvimento de suas competências e
habilidades;
-
utilizar instruções e sinais claros para as atividades
realizadas;
-
Estabelecer comunicações alternativas;
54. Deficiência Intelectual
situar o aluno em grupos adequados;
-propiciar apoio físico, visual e verbal ao aluno impedido;
-eliminar atividades que restrinja a participação ativa;
-substituir objetivos inacessíveis e priorizar objetivos
significativos e básicos;
55. Deficiência Intelectual
-trabalhar com reforço positivo, partir das capacidades,
não dos déficits;
-buscar a participação da família e de e de pessoas
chave;
- tomar cuidado para não criar situações permanentes de
fracasso e frustração.
56. Avaliação e Promoção
O processo avaliativo é de suma importância em todos
os âmbitos do processo educacional para nortear as
decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo
papel essencial no acesso ao curriculares.
57. Avaliação e Promoção
A avaliação é um processo compartilhado, contínuo e
permanente.
Finalidade:
-
conhecer para intervir de modo preventivo e/ou
remediativo;
-
identificar potencialidades e necessidades educacionais
dos alunos e das condições da escola e da família;
-
ênfase no desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
58. Avaliação
Avaliação – Dicionário - “determinar o valor de”.
Avaliação Escolar – diz respeito a aprendizagem do aluno
e a técnicas usadas .
valor medir o rendimento escolar
59. Revendo Conceitos
Luckesi (1996) – Substitui juízo de valor por Juízo de
qualidade, direciona o objeto numa trilha dinâmica de
ação.
Escola = verificação avaliação da aprendizagem
Hoffmannn(2001) – avaliação mediadora, a serviço da
melhoria da situação avaliada.
Gadotti (1987) - avaliação é também uma questão política
- pode se constituir num exercício autoritário do poder de
julgar.
60. Revendo Conceitos
Perrenoud (1999) – duas lógicas – uma a serviço da
seleção e a outra a serviço das aprendizagens.
“Avaliação não deve ser vista como uma caça aos
incompetentes, mas como busca de excelência pela
organização escolar como um todo.” (Castro, 1992)
A função da avaliação e que a torna uma das mais
importantes práticas para a elaboração do PPP de
qualquer escola é a de transformação.
61. Revendo Conceitos
Por que e para que avaliar?
Quem avalia?
A quem avalia?
O que avalia?
Como?
Com que?
Quando?
62. Avaliação
A avaliação, enquanto processo, tem como finalidade uma
tomada de posição que direcione as providências para a
remoção de barreiras identificadas, seja as que dizem
respeito a aprendizagem e/ou à participação dos
educandos, sejam as que dizem respeito a outras
variáveis extrínsecas a eles e que possam estar
interferindo no seu desenvolvimento global.
63. Para não concluir
“As pessoas são diferentes, como são diferentes as suas culturas. As
pessoas vivem de modos diferentes e as civilizações também
diferem. As pessoas falam em várias línguas. As pessoas são guiadas
por diferentes religiões. As pessoas nascem com cores diferentes e
muitas tradições influenciam suas vidas, com cores e sombras
variadas. As pessoas vestem-se de modo diferente e adaptam-se ao
seu ambiente de forma diferente. As pessoas exprimem-se de formas
diferentes. A música, a literatura e a arte refletem estilos diferentes.
Mas, apesar dessas diferenças, todas as pessoas têm em comum um
atributo simples: são seres humanos, nada mais nada menos.
Shirin Ebadi, Prêmio Nobel da Paz em 2003.