2. Nessa fase, a literatura veio mais amadurecida, sem os excessos que
marcaram a Semana de Arte Moderna.
A arte era engajada e buscava refletir a realidade brasileira. A
linguagem manteve-se próxima da popular e as obras apresentaram-
se em prosa e poesia.
Esta privilegia o sentimento humano, enquanto aquela, a crítica
social.
Principais representantes: Os principais nomes da prosa são:
Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos,
José Lins do Rego e Érico Verissimo.
3. Esta fase buscava refletir a realidade social e econômica
brasileira.
O regionalismo teve grande importância nesta fase, destacando
a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural e a
miséria.
Dentre as temáticas trabalhadas, entraram também os
romances urbanos e psicológicos. Se comparado à era
naturalista, o modernismo, em sua segunda fase, afastou-se do
apego ao cientificismo.
4. A segunda Geração Modernista Brasileira começou em
1930 e durou até 1945, exatamente o Período da Era
Vargas.
Após enfrentar a drástica Crise de 1929, que quebrou
milhares de indústrias e deixou milhões de
desempregados por todo o mundo, o modernismo
enfrentou os conflitos da política do café-com-leite.
A Revolução de 1930 para a entrada foi o começo da
segunda Geração.
5. Amadurecimento e solidificação da poesia modernista.
Mistura do verso livre com formas tradicionais de compor
poemas.
Mistura da temática cotidiana com temática histórico-social.
Revalorização da poesia simbolista.
6. Primeira Fase Segunda Fase
Revolucionária
Liberdade Formal
Nacionalista
Amadurecimento
Romântica
Dramática
8. A prosa regionalista inspirou-se no regionalismo nordestino,
mostrando problemas sociais decorrentes da crise, além da atividade
açucareira e das correntes migratórias, enfatizando o descaso dos
políticos.
Os representantes românticos desta fase, cultuavam a prosa urbana.
Esta mostrava os conflitos sociais e a relação entre o homem e o meio,
e o homem e a sociedade.
Já a prosa intimista representava uma inovação do período. Baseada
em teorias freudianas, esta prosa mostrava mais os conflitos íntimos
dos personagens, além de seu mundo interior.
9. Rachel de Queiroz
(1910-2003)
Falou do Ceará; da seca; do povo que lá vive; da Terra.
O Quinze, de 1930: tem como tema a grande seca de 1915.
Romances:
- O Quinze (1930)
- João Miguel (1932)
- Caminho de Pedras (1937)
- As Três Marias (1939)
- Dôra, Doralina (1975)
- O Galo de Ouro (1985) - folhetim na revista " O Cruzeiro", (1950)
- Obra Reunida (1989)
- Memorial de Maria Moura (1992)
Escreveu também: Peças de Teatro, Literatura Infantil, Crônicas,
além de inúmeras traduções de obras da literatura universal.
10. Estilo conciso, linguagem despojada e seca;
Regionalismo universal;
O homem e a sociedade em constante desequilíbrio;
Análise social e psicológica das personagens;
Animalização do homem versus a humanização dos animais
(Vidas Secas);
Fidelidade ao real.
12. Infância e Memórias do Cárcere: o autor problematiza a si mesmo com
temática humana.
Palavras chave : Sensações de Liberdade
Outras Obras: São Bernardo , Angústia, Vidas Secas.
13. Jorge Amado (1912- 2001)
Regionalismo baiano, zonas rurais do cacau e
zona urbana de Salvador;
Tipos marginalizados;
Análise da sociedade;
Utilização em suas obras da “fala do povo”;
Valorização da figura feminina.
14. Romances Proletários: mostram a vida em Salvador
com um retrato social - Suor, O País do Carnaval e
Capitães da Areia.
Ciclo do Cacau: a vida nas fazendas nas regiões de
Ilhéus e Itabuna - Cacau, Terras do Sem-Fim, São Jorge
dos Ilhéus.
Crônicas de Costumes e depoimentos líricos: novelas,
romances com temáticas amorosas. -Mar Morto,
Gabriela Cravo e Canela, A Morte e a Morte de
Quincas Berro D’água.
15. José Lins do Rego (1901- 1957)
Decadência dos engenhos de cana-de-açúcar;
Ciclo da cana-de-açúcar: sua vivência no engenho;
O narrador de Menino de Engenho, Carlinhos, é o
reflexo do próprio autor em alguns momentos;
Fogo Morto (1943) sintetiza o ciclo e conta a história de
um engenho chamado Santa Fé.
16. Érico Veríssimo (1905-1975)
oBRAS:
1) Romances urbanos: Clarissa, Caminhos cruzados, Um
lugar ao sol, Olhai os lírios do campo, Saga e o Resto é
silêncio.
2) Romances históricos: O tempo e o vento. A trilogia de
Érico Veríssimo procura abranger duzentos anos da
história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945.
3) Romances políticos: denunciam os males do
autoritarismo e as violações dos direitos humanos - O
senhor embaixador, O prisioneiro e Incidente em
Antares.
17. “Em geral quando termino um livro encontro-
me numa confusão de sentimentos, um
misto de alegria, alívio e vaga tristeza.
Relendo a obra
mais tarde, quase sempre penso ‘Não era
bem isto o que queria dizer’.”
(O escritor diante do espelho)