Aula da professora Jack Póvoas: compreensão dos elementos da Idade Média através de imagens. Atendendo a pedidos, permiti downloads, peço apenas que coloquem os créditos.
2. A CRISE DO IMPÉRIO ROMANO
A obra de restauração do Império esteve
ligada a dois grandes imperadores do
período: Diocleciano e Constantino. Mas o
Império restaurado já não era o mesmo do
tempo de Augusto. Desde Domício Aureliano
(270 - 275) o imperador deixara de ser o
princeps, ou seja, o primeiro cidadão, e
passara a ser dominus et deus (“senhor e
deus”). Com ele o Império passou de
principado a dominato.
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3. Coube a Diocleciano e Constantino dar a
forma final ao dominato.
Um dos traços característicos do novo regime
foi a introdução do direito divino dos
imperadores.
Ao mesmo tempo, o poder do Senado
declinou, até transformar-se numa instituição
meramente decorativa.
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4. Em 235, com a morte do imperador Alexandre Severo,
começou um novo período de “anarquia militar” que
perdurou até a ascensão de Diocleciano, em 284.
Esse novo imperador dividiu o Império em duas
metades, a ocidental (Roma) e a oriental (Nicomédia),
e instituiu a tetrarquia (dois impera dores com os
respectivos vices para cada parte).
O Império foi reunificado por Constantino (306 - 337),
que fundou no Oriente a cidade de Constantinopla no
lugar da antiga cidade grega de Bizâncio.
Com Teodósio ( 379 - 395), o Império foi de novo
dividido, dessa vez definitivamente, entre seus filhos
Honório e Ambrósio.
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9. Os ataques bárbaros, as lutas
internas e todo o processo de
desintegração da ordem antiga e sua
transformação numa sociedade
predominantemente agrária levaram
a uma grave depressão econômica,
com contínua depreciação da
moeda.
A esse processo os historiadores
atribuem a ruralização da economia.
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13. Entende-se por feudalismo o sistema
social, econômico e político que se
desenvolveu no território europeu, e teve
o seu auge entre os séculos IX e XII.
Como termo genérico, o conceito de
feudalismo se aplica a todas as sociedades
nas quais o poder central é reduzido e cuja
economia se baseia no trabalho de
camponeses submetidos a um regime de
servidão.
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14. As exigências, pelo estado, de recursos para
enfrentar enormes despesas resultaram
num excesso de impostos. As isenções
concedidas aos grandes proprietários e à
igreja, após Constantino, aumentaram o
peso sobre a massa contribuinte. Um dos
resultados dessa situação foi a tendência à
fuga dos impostos e muitas pessoas
abandonavam o trabalho em busca de outro
tipo de vida.
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15. Para impedir isso, o estado interferiu na ordem
socioeconômica, prendendo coercitiva e
hereditariamente as pessoas à profissão, por meio
dos collegia e, no caso dos camponeses, do
colonato. Visando aliviar sua situação, indivíduos ou
grupos começaram a recorrer ao patrocinium
potentiorum, isto é, à proteção dos poderosos,
noção familiar ao mundo romano, dada a antiga
instituição da clientela. Os camponeses entregavam
suas pequenas propriedades a um grande
proprietário, em troca de proteção, conhecida como
recomendação, e dele recebiam de volta a terra, sob
a forma de um precarium; deveriam trabalhá-la para
o protetor, ficando presos a ela.
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17. Às vezes o feudo - palavra que no século X passou a
substituir a palavra benefício - se originava da
concessão feita por um rei a um nobre ou de um
nobre a outro, mediante o cumprimento de certas
obrigações; o que concedia a terra era o suserano,
o que a recebia com obrigações, o vassalo.
Em outras ocasiões, administradores da coroa, os
condes, apropriavam-se das atribuições reais e
acabavam convertendo-se em donos do território
que antes apenas administravam.
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19. A partir do século X combinavam-se, no sistema feudal, a
propriedade da terra, a recomendação, o serviço militar e a
fidelidade.
Com o passar do tempo a Europa foi coberta por uma
verdadeira rede de feudos, pois cada suserano tornava-se
vassalo de um outro mais forte, sendo então o rei o
"suserano dos suseranos".
O vassalo podia transferir parte de seu feudo para outrem,
desde que obtivesse permissão de seu suserano, e dessa
forma tornava-se ele também suserano.
O ato pelo qual um homem se colocava sob a proteção de
outro era solene e recebia o nome de homenagem (de
homem); nele o vassalo se ajoelhava ante o senhor e
prestava juramento de fidelidade; e o senhor o investia
como vassalo ao entregar-lhe um objeto simbólico, por
exemplo uma espada.
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21. No feudalismo o vínculo era pessoal, já que unia o
suserano e seu vassalo; e de direito real, pois
vinculava as terras de um e de outro.
A sociedade feudal possuía uma estrutura
piramidal. No ápice estavam o rei ou imperador e o
papa; mais abaixo os ocupantes das antigas
circunscrições administrativas, os duques, condes
ou viscondes; depois vinham os barões, ou
"senhores castelões"; abaixo na hierarquia
apareciam outros nobres, cavaleiros e o clero,
isentos do pagamento de taxas; na base, as classes
inferiores, compostas por camponeses livres e
servos, sobre os quais recaíam todos os impostos.
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22. SOCIEDADE
FEUDAL
•REGULAR (vive entre o povo)
CLERO •SECULAR (vive nos mosteiros)
•SUSERANOS (doam a terra)
•VASSALOS (recebem a terra)
NOBREZA
•SERVOS (presos à terra)
•VILÕES (eram livres, embora
CAMPONESES não possuíssem bens)
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23. A posse do feudo era limitada à nobreza,
excetuando-se entretanto os sacerdotes, as
mulheres e crianças.
Houve uma diminuição do poder real, pois,
muitas vezes, o vassalo obedecia a seu suserano
antes de obedecer ao rei.
A realeza era o centro, em torno do qual se
agrupavam os feudos.
Além dos senhores laicos havia os eclesiásticos;
arcebispos, bispos e abades eram não apenas
clérigos mas senhores feudais, participantes da
vida característica da nobreza. A própria igreja era
grandemente feudalizada. Professora Jackeline Póvoas 23
27. A partir do século XII, entretanto, o feudalismo se
viu sob o ataque de novas forças sociais.
Entre as causas de sua gradual modificação, até o
desaparecimento por volta do fim do século XIV,
estão:
•as cruzadas, uma vez que muitos senhores
tiveram de criar exércitos permanentes, o que os
levou a se encherem de dívidas;
•o fortalecimento do poder real;
•e a centralização administrativa, decorrente dos
outros dois fatores.
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28. Aos nobres foi dada a função de defender
No entanto, a defesa do reino não se resume
apenas ao tempo de guerra. Também em
tempo de paz, o reino tem que estar vigiado e
protegido dos seus inimigos. Contudo, nos
momentos de paz era possível desenvolver a
condição física e intelectual dos nobres, através
da prática de diversos desportos, que os
preparavam para a guerra. Um deles era a caça.
Era um “desporto” fundamental pela emoção
de, tal como na guerra, adotar a estratégia certa
para encontrar e capturar o adversário.
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31. Outro dos “desportos” que preparavam o nobre
para a guerra era o torneio. Por ser muito
competitivo, preparação que antecedia a
realização de um torneio obrigava o uso de
pesadas e pouco confortáveis armaduras. Além
disso, preparação militar começava deste tenra
idade, quando os filhos dos nobres brincavam
entre si, simulando um confronto, onde usavam
espadas e escudos de madeira.
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33. O ócio
Desde a Antiguidade, a elite está desobrigada de
se ocupar da sua própria subsistência e tal
estrutura não desapareceria na Idade Média. O
ócio, a disponibilidade de gozar de tempo livre,
não por acaso, em grego significa scholé (escola),
ou seja, é no ócio que se tem tempo livre para
contemplar as idéias, na medida em que a
atividade teórica é considerada a mais digna, por
representar a essência fundamental de todo ser
racional. O trabalho, em contrapartida, significa a
ausência de lazer (negotium) e é ele que se
distingue do ócio, prerrogativa dos privilegiados.
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36. Por que o nobre não trabalha?
Em geral, o pensamento medieval considerava a
ars mechanica (arte mecânica) uma atividade
inferior. Numa sociedade dividida em estamentos,
o clero rezava, os cavaleiros guerreavam e os
servos trabalhavam. A servidão era justificada pela
ordem divina. Trabalhar, na Idade Média
significava negar o ócio, o tempo livre e o lazer.
Somente a partir da ética protestante, o ócio
passou a ser concebido como sinônimo de
negação de Deus: a fé deveria ser demonstrada
pelo trabalho, mas até então, o ócio era justificado
pela ideologia vigente.
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38. Cabia ao nobre ocupar o seu tempo livre de
atividades que dignificassem a sua função na
Terra: a caça, a guerra, os jogos, tudo que
envolvesse estratégias. Muitas vezes, os
cavaleiros exorbitavam das suas funções,
atacando e procurando a guerra apenas pelo
prazer do combate. Toda a atividade da nobreza,
em tempo de paz, devia consistir no exercício das
armas e na conservação da robustez do corpo.
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41. Para os mais ricos em propriedades, era
permitido o estudo do trívio (gramática, retórica
e dialética) e do quatrívio (aritmética, geometria,
astronomia e música), ensinados nas escolas
externas dos mosteiros, patrocinadas pelas
doações feitas pela nobreza ao clero, detentor do
saber na era medieval.
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43. PODER IDEOLÓGICO: ASSUNTOS ESPIRITUAIS
O clero formava o primeiro Estado, detinha o poder e dever
de cuidar do espírito, da alma e pregar e efetivar a palavra
divina como sendo a única existente de verdade.
PODER TEMPORAL: ASSUNTOS TERRENOS
A igreja era a grande proprietária de terras, por isso sempre
interferia nas relações servis. Pregava que a existência de
“senhores” e “servos” era normal em uma sociedade cristã.
Pregava também que a infidelidade e a rebeldia eram
pecados mortais.
A igreja assumiu o papel das instituições públicas: eram os
padres que educavam, que arbitravam as questões legais,
que informavam e que orientavam a economia. Também
tentavam converter todos ao catolicismo, por bem ou por
mal. Professora Jackeline Póvoas 43
45. Os saraus também eram atividades constantes praticadas
entre os integrantes da nobreza feudal. Nestas festas,
destacava-se a figura do trovador, que era em regra um
nobre que compunha o poema e, às vezes, a música para
ele, que jograis e soldadeiras tocavam e cantavam.
Dentro de casa, nos serões de Inverno ou quando fora
chovia e trovejava, o rei, o senhor, vassalos e famílias
precisavam de entreter o tempo de qualquer forma.
Chamamos hoje «jograis» a todos esses músicos, ou
saltimbancos, ou poetas populares, ou atores, porque eram
de tudo um pouco, andavam de terra em terra, como os
circos ambulantes, ficando onde havia público para os
aplaudir e remunerar, preferindo naturalmente as
residências dos grandes senhores ou os conventos
abastados. Professora Jackeline Póvoas 45
47. Aliás, as transformações sociais, do século XI ao
século XV, foram no sentido de uma preferência
cada vez maior pelas distrações «pacíficas»,
pouco belicosas, onde a mulher podia participar
e onde a aproximação entre os dois sexos se
acentuava. Deve-se salientar o salão nobre como
a divisão mais importante na casa de um nobre,
uma vez que era aí que se realizavam
importantes reuniões, como os banquetes.
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49. Também havia ocasiões onde todos do feudo
participavam, era caso das romarias, das
procissões, das aclamações e de certos
banquetes oferecidos pelo rei em momentos
de grande alegria. Contratavam-se vilãos que
cantavam e bailavam suas modinhas
tradicionais defronte do rei, de grandes
senhores ou de convidados ilustres. A descrição
das múltiplas festas de raiz popular não
acabaria mais. Festejavam-se, não somente as
ostentações do catolicismo, como também do
paganismo com cor de cerimônia cristã e até
usos pagãos puros.
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50. Ao camponês, cabe servir
Apesar do povo trabalhar nas diferentes atividades
econômicas, era a agricultura que desempenhava um
papel de destaque, uma vez que era da terra que se
produzia um dos bens essenciais na Idade Média – o
cereal – do qual se fazia o pão, a base da dieta feudal.
Todos os estamentos dependiam uns dos outros, uma
vez de cada um tinha uma função distinta na
sociedade. O que seria de um nobre se os
camponeses não cultivassem as suas terras? O que
seria do povo e da nobreza se o clero não executasse
o culto religioso? O que seria dos camponeses se não
fosse a garantia de proteção dada pelos nobres?
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52. No século XI, há uma relativa melhora das técnicas
agrícolas, como exemplo: emprego de moinho de vento e
água, atrelagem do animal pelo colo. O uso do arado e da
enxada de ferro, claro que estas inovações foram limitadas,
já que não havia tantos incentivos. O aumento da produção
agrícola se deu ,por cultivar áreas que antes estavam
desocupadas (desmatando bosques e drenando pântanos),
depois, desenvolvendo o emprego do afolhamento, isto é ,
dividir a terra em três partes, sendo que em duas eram
cultivadas duas culturas diferentes e na terceira parte a
terra ficava em descanso, ou melhor, no pousio. Esta parte
ficavam recebendo todo o cuidado para recuperar a
fertilidade. Então depois de três anos,havia a rotação de
culturas.
Com o aperfeiçoamento da metalurgia houve a criação de
arados de ferro, que aumentaram a produtividade e
diminuíram o esforço.
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56. Com isso começa a surgir as feiras medievais, estas eram os
locais onde os comerciantes faziam seus negócios.algumas
destas feiras ser tornaram tão importante que deram
origem acidades.Nas cidades viviam a maioria dos artesãos
e comerciantes. A cidade e o campo foram aprimorando
suas atividades econômicas.ficando da seguinte forma :o
campo aprimorando sua agricultura e criação de animais, já
as cidades se concentrando no artesanato e no comércio. E
os nobres ficaram com a parte que era a força motriz da
época: consumir, principalmente as mercadorias vendidas
pelos comerciantes e artesãos.
Com isso as cidades foram crescendo, e como muitas delas
eram dentro das terras do nobres, elas também pagavam
tributo feudais.mas depois do século XIV, muitas cidades já
tinham se tornado ricas o suficiente para se livrarem do
domínio do senhor feudal e assim obter autonomia.
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57. O aperfeiçoamento do artesanato de roupas e objetos
pessoais, armas e armaduras asseguravam maior conforto e
capacidade militar.
Com tudo isso , muitos feudos começaram a produzir mais
que o necessário: com estes excedentes, era possível voltar
a fazer trocas por produtos e posteriormente com moedas,
por outras coisas que vinham de regiões diferentes.
Ao processo de decadência da vida rural na qual se baseia o
feudalismo e o consequente ressurgimento da vida urbana,
damos o nome de Renascimento Comercial, Cultural e
Urbano.
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58. AS CRUZADAS
Expedições militares-religiosas organizadas
pela Igreja Católica com o objetivo de
retomar Jerusalém (Terra Santa) das mãos
dos muçulmanos.
Além do poder terreno e temporal, na Idade
Média a Igreja tinha um domínio quase
completo sobre a vida espiritual da
população. Seus representantes
asseguravam que somente ela poderia
absolver os pecados, garantindo a salvação
na vida eterna.
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59. Segundo a doutrina da Igreja, o patriarca de
Roma, instalado no Palácio de Latrão, no atual
Vaticano, era sucessor direto de São Pedro,
apóstolo a quem Cristo teria confiado a missão de
edificar sua Igreja na Terra.
ALTO CLERO = STATUS DE NOBREZA
SURGIMENTO DE MOSTEIROS → REFORMA MORAL E
RELIGIOSA DA IGREJA EM 910, COM A ORDEM DOS
BENEDITINOS, QUE ENFATIZAVAM O PODER DA ORAÇÃO.
Dá-se início, então, à ampliação do poder da
Igreja.
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60. 1054 – Cisma do Oriente: separação definitiva entre o
Ocidente e o Oriente, favorecendo o surgimento da Igreja
Cristã Ortodoxa Grega em oposição à Igreja Católica
Apostólica Romana
1059 – Concílio de Latrão, confirmou o celibato, proibiu a
esolha de membros eclesiásticos por reis e imperadores →
Papa Nicolau II
1075 – Bula papal, que derrubava o poder dos
imperadores e proclamava a infalibilidade da Santa Sé →
Papa Gregório VII: QUESTÃO DAS INVESTIDURAS
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61. 1095 – CRUZADAS → Papa Urbano II convoca os cristãos
a arrancar a Terra Santa das mãos da raça malvada,
prometendo a salvação da alma a todos que
participassem dessa luta. MOTIVAÇÕES ECONÔMICAS E
IDEOLÓGICAS
1200 – Criação do Tribunal do Santo Ofício, destinado a
reprimir e julgar as heresias → Papa Inocêncio III
Com a crescente corrupção do alto clero, no século XVI,
houve um movimento de reação contra a autoridade
exacerbada da Igreja Católica sobre a vida do povo: a
Reforma Protestante.
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