1. Modelo de Auto-avaliação
da Biblioteca Escolar
Agrupamento de Escolas Michel Giacometti, Quinta do Conde
Os Professores Bibliotecários
Artur Guerra e Isabel Reis
2. Compreender a pertinência da existência de um Modelo de
auto-avaliação para as bibliotecas escolares;
Reflectir sobre a importância da aplicação deste modelo;
Perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção
do modelo;
Reforçar o papel do docente na integração e aplicação à
realidade da escola deste modelo;
Identificar oportunidades e constrangimentos;
Promover a gestão participada das mudanças que a sua
aplicação impõe.
3. “Pretende-se avaliar a qualidade e eficácia da BE (…), devendo a
auto-avaliação ser encarada como um processo pedagógico e
regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da
BE. Neste sentido, a escola deverá encarar este processo como uma
necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do exterior,
pois de facto todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas.
Espera-se que o processo de auto-avaliação mobilize toda a escola,
melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas
pela BE”.
Esta análise permite:
◦ contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE;
◦ determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos
para a BE estão ou não a ser alcançados;
◦ identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar;
◦ identificar pontos fracos que importa melhorar.
Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar, MNE
4. Conceitos implicados
Valor da BE como motor e propiciador de práticas pedagógicas
inovadoras;
Auto-avaliação como conceito pedagógico e regulador da
validade e eficácia da BE;
Recolha de evidências de forma sistemática;
Intervenção no desenvolvimento curricular em colaboração com
todos os professores;
Cooperação com todas as estruturas pedagógicas.
5. Intervenientes
Direcção;
Professores bibliotecários e equipa;
Estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica;
Estruturas pedagógicas de apoio;
Docentes;
Alunos;
Encarregados de Educação.
6. Estrutura do Modelo de Auto-avaliação
Domínio A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular
◦ A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica e com os docentes
◦ A. 2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
Domínio B - Leitura e Literacia
7. Domínio C - Projectos, parcerias e actividades livres e de
abertura à comunidade
◦ C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular
◦ C.2. Projectos e parcerias
Domínio D - Gestão da biblioteca escolar
◦ D.1. Articulação da BE com a escola. Acesso e serviços prestados pela BE
◦ D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
◦ D.3. Gestão da colecção/da informação
8. D.1.1. Integração da BE na escola;
D.1.2. Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e
gestão;
D.1.3. Resposta da BE às necessidades da escola;
D.1.4. Avaliação da BE.
9. D.2.1. Liderança do professor bibliotecário;
D.2.2. Adequação dos recursos humanos às necessidades de
funcionamento da BE;
D.2.3. Adequação da BE em termos de espaço às necessidades da escola;
D.2.4. Adequação dos computadores e equipamentos tecnológicos ao
trabalho da BE e dos utilizadores da escola.
10. A Biblioteca Escolar deve:
1. Apoiar o desenvolvimento curricular;
2. Promover a leitura e as literacias;
3. Trabalhar colaborativamente com os professores;
4. Apoiar as actividades extra-curriculares;
5. Desenvolver a colecção em diferentes formatos e suportes de acordo
com as necessidades dos utilizadores;
6. Fazer recolha sistemática de evidências;
7. Interagir com toda a comunidade educativa: professores, alunos,
pessoal auxiliar e encarregados de educação.
11. R.B.E. (2010). Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar.
Lisboa: M.E.
R.B.E. (2010). Para uma gestão integrada da biblioteca escolar do
agrupamento: orientações. Lisboa: M.E.
Todd, Ross (2002). Professores Bibliotecários Escolares: resultados
da aprendizagem e prática baseada em evidências.