O documento discute o crescimento e importância das redes sociais no Brasil. Ele explica que as redes sociais como Facebook e Twitter estão crescendo rapidamente em número de usuários e se tornando cada vez mais importantes para empresas e profissionais. Também discute como as redes sociais deram poder às pessoas para se expressarem e se conectarem, e como é importante para empresas monitorarem o que é dito sobre elas nas redes sociais.
3. #Índice:
3- Redes Sociais – a conexão
# 3.1- O Panorama das Redes Sociais no Brasil
# 3.2- O Crescimento – não pára
# 3.3- Investimentos em publicidade – aumento constante
# 3.4 -Preciso entrar nas Redes Sociais?
# 3.5 -Qual a importância de se ouvir as Redes Sociais?
# 3.6 -As redes sociais dando poder às pessoas
# 3.7-Relações Públicas – construindo a imagem
# 3.8- Quer saber o que é dito sobre você no mundo virtual? Digite
seu nome no Google e veja o resultado.
# 3.9 -As redes sociais na busca por um emprego
4. #3- Redes Sociais – a conexão
As redes sociais representam, cada vez mais, uma ferramenta importante para
profissionais e empresas. O uso desses canais pode ser justificado facilmente pelo
seu crescimento - para se ter uma ideia, o Orkut, a rede mais popular do país, tem
32,4 milhões de usuários, logo atrás vem o Facebook, que cresce rapidamente e já
ultrapassou os 17,9 milhões de usuários no Brasil. O microblog Twitter apresenta
9,8 milhões de usuários. Nos últimos doze meses, o alcance cresceu de 17,5% a
21,8%.
Confira o perfil de quem navega na rede no infográfico abaixo:
Fonte:http://ojornalista.com/blog/2010/12/a-
Infográfico Sugerido: internet-no-brasil-em-2010/
3.1-IMG1
#3.1-O Panorama das Redes Sociais
no Brasil
! “Não subestimem as redes sociais” (Charlene Li, 2010)
Infográfico Sugerido:
3.2-IMG1
Hoje, sabemos que o facebook acaba de ultrapassar o Orkut em números de
tráfego de usuários – aqui no Brasil. O Alexa Internet, que mantém um ranking dos
500 sites mais acessados em diferentes países, mostra que o Facebook (facebook.
com) figura em quarto lugar na lista de ‘tops sites’, deixando para trás o Orkut
(orkut.com.br), que se mantém no sexto lugar.
Infográfico Sugerido:
4.2-IMG2
5. A Google continua líder de acessos locais com o seu motor de buscas (google.
com.br), seguido do endereço internacional (google.com), em segundo lugar. Em
terceiro está o YouTube, na frente da rede social de Mark Zuckerberg (facebook).
O grupo deixa para trás sites como Windows Live, Blogger e Yahoo. Em 11º o
Orkut reaparece no ranking, mas com seu endereço global (orkut.com). A divisão
segmenta o cálculo do tráfego de usuários, que podem fazer login por meio das
duas versões: a brasileira e a internacional da rede social. O Twitter segue longe,
em 14º lugar no ranking.
Analisar os números e colocações deve ser um trabalho contínuo e atendo, pois
ao exemplo do Twitter, mesmo com a colocação no ranking, hoje acolhe cerca 200
milhões de usuários (mundo) – dado passado pelo no início de abril pelo Twitter
Inc., empresa por trás do microblog. Os números da rede ainda são disponíveis por
região/país.
#3.2-O Crescimento – não pára
Uma pesquisa realizada, recentemente, pela Nielsen revelou que 86% dos
brasileiros que usam internet navegam em blogs e redes sociais. O crescimento é
ascendente – a tendência é sempre superar os números anteriores.
O desafio maior é saber em qual (is) delas o público de interesse está presente e
trabalhar a melhor estratégia.
Veja a pesquisa sobre Redes Sociais (2010/11) que MBI publicou:
Leia:
4.3-PDF1
#3.3-Investimentos em publici-
dade – aumento constante
Os números apontam: em 2015, redes sociais receberão US$ 8,3 bilhões em
publicidade, esse montante é quatro vezes maior que o investimento atual e maior
parte desse dinheiro será destinado ao Facebook. Segundo o estudo da consultoria
BIA/Kelsey, os displays - anúncios comuns exibidos nos sites – vão continuar sendo
a maior parte do investimento, respondendo por US$ 7,7 bilhões.
Em 2010, o gasto com publicidade em redes sociais foi de US$ 2 bilhões. Para este
ano, estima-se que sejam investidos US$ 3 bilhões e, em 2012, US$ 3,93 bilhões.
Em comparação, só no passado, o Facebook faturou US$ 1,68 bilhões em aporte
publicitário.
6. De acordo com o link do Estadão, os bilhões apontados pelo levantamento não
levam em conta bens virtuais, recompensas, e-commerce e games sociais. Esses
números mostram o quão importante tornou-se o segmento de marketing digital
dentro da área de marketing nas empresas. O cenário de investimentos e o mercado
nunca tiveram tão aquecidos como agora. A internet entrou na briga pela disputa Quer saber mais ?
de verba junto com os tradicionais veículos, radio, jornal, televisão, cinema, dentre Veja o vídeo:
outros. 3.3-VID1
Leitura sugerida:
3.3-PDF5
#3.4-Preciso entrar nas Redes
Sociais?
! “Pessoas comuns conseguem espalhar boas e más informações sobre
marcas mais rapidamente que as pessoas de marketing.”Ray Johnson
Não há regras, porque estar nas redes pode ser uma escolha ou às vezes não. O
fundamental é saber se você já não está lá.
Muitas empresas já “transitam” nas redes mesmo sem saber – por não terem essa
preocupação ou mesmo ciência. Mais de 80% dos blogs hoje, falam de marcas,
serviços e produtos. O indicado é traçar uma estratégia que estude sua presença na
web 2.0 e estabeleça um objetivo. Os internautas estão expressando sua opinião, e
cabe as empresas se posicionarem para escutá-los, entendê-los e proporcioná-los
um canal de comunicação.
Imagem Sugerida:
3.3-IMG1
Fonte: Revista Época – 25 de abril de 2011
7. #3.5-Qual a importância de se ou-
vir as Redes Sociais?
! “Seus mais insatisfeitos clientes são sua maior fonte de aprendizado.”
(Bill Gates)
De uma coisa podemos ter certeza: a vida e os negócios ganharam um ritmo muito
mais acelerado. Mas até que ponto isso influência a relação empresa x cliente?
A tecnologia avançou novamente, a vida se tornou mais corrida e agora os
consumidores não aceitam mais ter que ouvir a espera telefônica com as famosas
“musiquinhas”, enquanto espera para ser atendido.
Agora o atendimento mais eficiente é SAC 2.0. É atender clientes pelas diversas
redes sociais – por conta da agilidade, rapidez da resposta.
Uma empresa para entrar nesse universo, deve agir rápido – serviço deve ter
verdadeiro sentido para o usuário. Se antes as pessoas esperavam dias ou
semanas para terem uma resposta, hoje o processo é absolutamente o contrário
e irreversível. Esperar um retorno via Twitter pode significar uma eternidade para
quem está do outro lado.
É importante as empresas se atentarem para as possíveis consequências – quanto
a lentidão no atendimento online. Quantos clientes podem ficar insatisfeitos pela
lentidão do entendimento? Quantos novos negócios deixaram de ser efetivados por
não conseguirem agir a tempo? Quantos clientes perdidos pela falta de resposta
por parte da empresa? As hipóteses são inúmeras.
Mas, o lado positivo também existe - pensar ao contrário é ter a certeza de um efetivo
ganho no relacionamento com o cliente, o que pode refletir num ambiente favorável
para troca de informações e ganhos no oferecimento de serviços e produtos. O
fato é: atender a necessidade em tempo hábil é garantia de um bom negócio para
ambos os lados.
Você não precisa esperar que alguém reclame de sua empresa para saber que
tem algo errado. As Redes te possibilitam um feedback contínuo e em tempo real,
onde com facilidade é possível diagnosticar crises que estão por vir ou serviços e
produtos com problemas de aceitação, etc. O contrário também é válido, elogios e
sugestões também podem ser usados para nortear futuras estratégias.
Infográfico Sugerido:
10 razões para adotar redes sociais nas empresas
Imagem Sugerida:
3.3-IMG1
8. #3.6-As redes sociais dando
poder às pessoas
! “A Web 2.0 está revolucionando as relações humanas e mudando o
cenário da atividade de Relações Públicas. Agora o poder não está mais
apenas nas mãos da imprensa tradicional e dos CEOs das empresas. A
Internet possibilitou que as vozes dos consumidores fossem ouvidas
em todos os lugares e em outras milhares de comunidades de relaciona-
mento” (Ronald Mincheff, 2007)
Hoje, as pessoas se movimentam e se relacionam, a fim de partilharem de uma
mesma causa – seja ideológica ou funcional. Com isso, as redes sociais deram
um poder as pessoas de se expressarem, defenderem seus interesses, atuarem
em causas, fazerem amigos e também se realocarem ou conseguirem o primeiro
emprego. Temos uma grande transformação no relacionamento entre empresa e
consumidor.
Como explicar a proporção que alguns assuntos tomam nas redes sociais? Vejam
como exemplo o churrasco em homenagem ao casamento do príncipe Willian, criado
via Facebook onde 350.000 pessoas confirmaram presença para um evento fictício.
O que falar dos presidentes depostos da Líbia e do Egito, onde as manifestações
tomaram corpo em discussões via Twitter e Facebook. Trazendo para os dias atuais
tivemos uma nova manifestação, trata-se do churrascão da gente diferenciada, que
surgiu devido o cancelamento da estação de metrô na avenida Angélica, com mais
de 56 mil pessoas confirmadas para o evento.
Para compreender esse poder leiam:
http://www.natanaeloliveira.com.br/o-poder-das-redes-sociais-caso-arezzo/
9. #3.7-Relações Públicas –
construindo a imagem
! “Você leva anos para ter credibilidade no ambiente online e segundos
para perdê-la.”Andre Telles
Agora, nós não somos apenas consumidores de imagens e textos, somos produtores
de conteúdos. Para as empresas seus produtos e serviços podem ser avaliados em
fóruns e blogs especializados a todo o momento; os RHs de muitas empresas hoje
buscam currículos nas redes – e como justificativa para a escolha: a reputação.
Com isso, as empresas têm a chance de se mostrarem de maneira mais pessoal,
clara e antever necessidades de seus consumidores – o que eles estão falando?
Quais são as suas dúvidas? Se antecipar a futuros problemas e até montar
estratégias baseadas no feedback recebido pode ser uma grande e assertiva
estratégia para o marketing digital.
Leitura sugerida:
5.1-PDF1
É inevitável que o comportamento do consumidor 2.0 não faça referências a marcas
e serviços nas redes. Hoje, as pessoas se movimentam e se relacionam, a fim de
partilharem de uma mesma causa – seja ideológica ou funcional. Os fóruns, por
exemplo, que em sua maioria, são canais onde consultamos sobre a qualidade e
idoneidade de empresas, pessoas – ajudam na escolha certa ou em partilharem de
experiências (seja para alertar ou induzir a compra de algo).
Neste ambiente é possível agregar evangelizadores (consumidores defensores de
marcas, produtos, serviços) e até “perseguidores”, consumidores que vão expor a
empresa ou pessoa, de maneira negativa.
O mais importante é firmar um relacionamento transparente, empático, proativo e
construir a reputação da marca em conjunto – afinal, a reputação deve ser real, as
redes é só o reflexo disso.
10. #3.8-Quer saber o que é dito sobre
você no mundo virtual? Digite seu
nome no Google e veja o resultado.
! “Dar sentido a um texto é o mesmo que ligá-lo, conectá-lo a outros
textos, e portanto, é o mesmo que construir um hipertexto.Quanto mais
conexões o item a ser lembrado possuir com os outros nós da rede, maior
será o numero de caminhos associativos possíveis para a propagação da
ativação no momento em que a lembrança for procurada.”Pierre Lévy
Hoje, com apenas uma busca no Google consegue-se traçar a reputação online de
uma pessoa. Se vierem imagens comprometedoras ou inadequadas, prepare-se
pois sua reputação está baixa, ou traduzindo, “seu filme está queimado”.
Um dos principais fatores é que no mundo virtual podemos criar diversas identidades
e se esconder atrás de pseudônimos.
Para recuperar uma reputação uma das iniciativas é começar a publicar boas
informações sobre você e dessa forma estar nas primeiras páginas dos resultados
de buscas. Uma outra boa iniciativa é preencher o currículo online com informações
que os empregadores gostam, como praticar eventos saudáveis, praticar trabalhos
colaborativos, participar de cursos e campeonatos. Todas essas medidas ajudam a
criar referencias cruzadas de links, com isso os resultados na busca das ferramentas
de buscas (Google, Bing, Yahoo) subam nas primeiras posições. Uma outra dica é
torna-se “proprietário” do seu nome. Tenha um site ou blog, uma conta no twitter,
um perfil no linked in, no facebook, enfim torne seu nome forte e marcante na web.
11. #3.9 -As redes sociais na busca
por um emprego
As redes sociais representam, cada vez mais, uma ferramenta importante para
profissionais que estão em busca de trabalho e para empregadores na caça de
mão de obra qualificada.
Prova de que ter um perfil no Twitter, Facebook ou LinkedIn deixou de ser coisa de
momento e conquistou um novo público. Hoje, jornalistas, empresários, políticos,
formadores de opinião, candidatos e as próprias empresas usam essas ferramentas
como meio de ver e ser visto, é o famoso Networking.
O networking nada mais é do que conhecer pessoas com interesses em comum
e estabelecer uma rede de relacionamento, onde é possível manter contato, por
exemplo, com profissionais da mesma área que a sua e até mesmo com o RH de
uma empresa em que você deseja trabalhar.
Estatísticas recentes comprovam que, em média, 70% dos profissionais encontraram
seu último emprego, trabalhando sua rede de contatos online. O LinkedIn, rede
social voltada especificamente para relacionamento profissional, é uma das
principais opções para os candidatos.
Se interessou? Confira o link e veja dicas elaboradas pela consultora do LinkedIn,
Danielle Restivo, para o seu currículo estar presente na rede: