O documento discute as tendências e oportunidades no mercado de negócios ambientais no Espírito Santo. Ele apresenta um plano de negócios ambientais para gerar novos empreendimentos que solucionem problemas ambientais no estado, identificando demanda, oferta e gargalos do mercado, e propondo ações estratégicas para seu desenvolvimento.

1. Promoção de Negócios
Ambientais
Vitória, 20 de outubro de 2011

2. Tendências
Por que investir em Negócios Ambientais?

3. Tendências

4. Tendências

5. Inter-relações
•Política Nacional de Resíduos Sólidos
•Política Nacional de Saneamento
•Plano Nacional de Produção e Consumo
Sustentável
•PDP – Plano de Desenvolvimento Produtivo
•Produção Mais Limpa
•Eco-eficiência
•Plano Nacional de Mudanças Climáticas

6. O que nos motivou
Percepção das
Oportunidades
Fragilidade do
setor de bens e Lacunas de
serviços Mercado
ambientais
Tendências de
Inexistência de
crescimento da
soluções
economia verde

7. Parcerias para o desenvolvimento
dos trabalho no ES
Governo Federal –
MMA e MDIC
Governo Estadual –
SEDES/ADERES,
CEPAL SEAMA/IEMA, SEGEP,
SEAG, SECT, BANDES e
IJSN
SEBRAE-ES

8. Visão de futuro para o mercado de BSA
Cenário Desejável: mercado BSA
consolidado – conceito de ecologia
industrial
Requisitos para alcançar o sucesso: Políticas
públicas de promoção de BSA e marco
regulatório
Transição: conhecimento do mercado de oferta e de
demanda.
Cenário Atual: mercado incipiente; pouco qualificado, sem
incentivos e organização.

9. Plano de Negócios Ambientais
Amigáveis com o Clima
O Plano é um instrumento que vai possibilitar o
alcance do Cenário Desejável!

10. Objetivos
Objetivo Geral
Gerar novos negócios (bens e serviços) e novos postos de
trabalho, visando solucionar problemas ambientais no estado.
Objetivos Específicos
•Enquadrar, promover e qualificar as atividades existentes no ES;
•Identificar a DEMANDA e OFERTA por bens e serviços ambientais no ES;
•Identificar GARGALOS e OPORTUNIDADES de negócios ambientais
principalmente os “amigáveis com o clima”;
•Criar um mercado diferenciado, gerando vantagens competitivas;

11. 1ª PARTE – CONCEITUAÇÃO INICIAL DE BENS E SERVIÇOS AMBIENTAIS
RELATÓRIO SOBRE A CONTEXTUALIZAÇÃO DO MERCADO AMBIENTAL
2ª PARTE – ESTUDO DO MERCADO AMBIENTAL NO ES
(Panorama Atual e Prospecções)
MÓDULO 2 MÓDULO 3
MÓDULO 1
DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA E DIAGNÓSTICO DO MERCADO
REDE DE ATORES
ORÇAMENTO AMBIENTAL
3ª PARTE – DEFINIR O PLANO ESTRATÉGICO
(Ações e Estratégias)
MÓDULO 4
MÓDULO 5
FOMENTAR NOVOS NEGÓCIOS, MAIOR
DELINEMANETO DE MARCO RECULATÓRIO
COMPETIVIDADE E POSTOS DE TRABALHO

12. Pesquisa Primária de DEMANDA de Bens e
Serviços Ambientais no ES  Definição dos
setores econômicos, tamanho da amostra e
aplicação do Questionário;
Pesquisa Primária de OFERTA de Bens e Plano de
Serviços Ambientais no ES  Definição:Toda Negócios
empresa e/ou Instituição que seja sediada (ou Ambientais
tenha filial) no ES e atue no mercado.
Pesquisa do Marco Regulatório  Análise da
legislação que afeta o mercado de bens e
serviços ambientais;

13. BSA
Classificação de Serviços Ambientais (OCDE) – Base para o Cadastro das Empresas
Ofertantes
A. Manejo da Poluição C. Grupo de Manejo dos Recursos
1 Controle da Poluição Atmosférica 1 Controle de Pol. atmosférica indoors
2 Gestão de Águas Residuais 2 Abastecimento de Água Potável
3 Gestão de Resíduos Sólidos 3 Materiais Recicláveis
4 Remediação e Limpeza 4 Plantas de Energias Renováveis
5 Abatimento de Ruído e Vibração 5 Gestão de Efic. Energética e Calor
6 Monitoramento, Análise e Avaliação 6 Agricultura e Pesca Sustentável
Ambiental 7 Silvicultura Sustentável
B. Tecnologias e Produtos Limpos 8 Manejo de Riscos Naturais
1 Processos e Tecnologias Eficientes 9 Ecoturismo
2 Produtos mais Eficientes 10 Outros
13

14. Conquistas até o momento
EM ANDAMENTO
Pesquisa de Demanda
por Bens e Serviços
Ambientais na cadeia
produtiva de Rochas
Ornamentais
Pesquisa do Marco
Regulatório

15. Resultados em 2010
Fonte: Environmental Business International Inc. (2010), Banco Mundial (2010) e IJSN (2010).

16. Resultado 2010
Figura 16: Peso Relativo do Perfil das empresas ofertantes de BSA por atuação no mercado, volume gerado
(faturamento) e geração de emprego.

17. Principais Destaques
•Participação das Micro e Pequenas empresas no setor de BSA é
significativo  número de empresas;
•Participação das Média e Grandes empresas no setor de BSA é
significativo  faturamento e emprego;
•Atuação principal: SERVIÇOS AMBIENTAIS
•Setor mais representativo em no empresas  RESÍDUOS SÓLIDOS
• Mais de 10 anos de atuação no mercado de BSA no ES;
•BSA relacionados com o clima  não identificados no estudo (são
serviços realizados por empresas fora do ES ou estrangeiras
17

18. Proposições
•Necessidade de Organização do Setor de BSA e de
Enquadramento dos BSA;
•Falta divulgação de Linhas de Financiamento;
•Falta incentivo fiscal;
•Marco regulatório específico para BSA – estadual e
federal;
•Falta uma certificação (melhorar a qualificação) deste setor de
BSA;
18

19. Organização do setor no ES
A mobilização das empresas ofertantes vem
possibilitanto a criação da Associação das empresas
e instituições do Mercado Ambiental no ES.
•Criação da AEIMA/ES com 22 empresas associadas

20. Pesquisa Primária de DEMANDA de Bens e
Serviços Ambientais no ES  Definição dos
setores econômicos, tamanho da amostra e
aplicação do Questionário;
Pesquisa Primária de OFERTA de Bens e Plano de
Serviços Ambientais no ES  Definição:Toda Negócios
empresa e/ou Instituição que seja sediada (ou Ambientais
tenha filial) no ES e atue no mercado.
Pesquisa do Marco Regulatório  Análise da
legislação que afeta o mercado de bens e
serviços ambientais;

21. Resultados Quantitativos e Qualitativas da
Pesquisa de demanda de bens e serviços
ambientais no setor de rochas ornamentais
no Espírito Santo
Os resultados estão em fase de análise e avaliação
para construção do PLANO DE AÇÃO

22. RECURSOS NATURAIS: MÁRMORE E GRANITO OUTROS INSUMOS
ENTRADAS
Extração Desdobramento Polimento Marmorarias
Transporte
SAIDAS
Blocos Chapas Produtos acabados:
PRODUTOS: piso, bancadas etc.
Res. Sólidos:
Efl. líquidos:
Cacos, Água residual Poluentes atm.: Degradação
SUBPRODUTOS: restos de pedra, Óleo queimado
IMPACTOS:
Poeira ambiental
lama seca

23. Metodologia
Porcentagem do número de empresas pesquisadas no setor de rochas ornamentais por segmento: extração,
serraria, polimento e marmoraria. N = 600.

24. Porcentagem do número de empresas pesquisadas no setor de rochas ornamentais por região administrativa: Pólo
Cachoeiro, Região Metropolitana, Noroeste 1, Pólo Colatina, Noroeste 2 e Litoral Norte. N = 600.

25. Novas oportunidades de negócios
ambientais – fomentando a Ecologia
Industrial

26. Área Requerida DNPM: 576
hectares - Volume de
Reserva: 944.000 m³
EXTRAÇÃO
Uso mais citado:
aterros,
Volume extraído: Produção de blocos: recapeamento de
95.550 m3 74.230 m3 estradas e
calçamento.;
Consumo de Água: Construção civil
19.920 m3 por mês (pedra de saibro,
brita), no
Consumo de Diesel: TECNOLOGIA: reflorestamento (com
484.800 L por mês Resíduos Sólidos:
Cacos, casqueiros, restos a adição de terra).
Consumo de Gás: Valor pago : R$ 30,00
Gerador: de blocos:
4800 m3 por mês a 280,00 a tonelada.
40 unidades 21.320 m3 por mês
Conibites:
603 Unidades por mês Compressor:
Ferro velho e sucata:
Haste cônica: 118 unidades Valor por Kg: R$ 0,25 a
Resíduos Metálicos:
1.680 Unidades por mês 0,36.
Martelo: 210 ton por mês
Cordel:
11.088 Unidades por mês 912 unidades
Estopim: 8.640 / Anfo: Lama Abrasiva Descartada O tratamento mais
Trator:
3.497 / Esponeta: 5.568 (humidade 20%): mencionado foi o
140 unidades
Unidades por mês 711 m³ por mês processo de
Mangueira de ar decantação (piscinas
Fio diamantado: ou caixas secas).
comprimido:
141 unidades
8.385 Unidades por mês

27. DESDOBRAMENTO DE BLOCOS
Produção de chapas: Uso mais citado:
Blocos: 25.482 m3 aterros, recapeamento
792.675 m2 de estradas e
calçamento.;
Consumo de Água: Construção civil (pedra
42.282 m3 por mês de saibro, brita), no
reflorestamento (com a
Consumo de Diesel: Resíduos Sólidos: adição de terra).
58.993 L por mês Cacos, casqueiros, restos Valor pago : R$ 30,00 a
Consumo de Gás:
TECNOLOGIA: de blocos: 280,00 a tonelada.
16.514 m3 por mês 9.628 m3 por mês
Lâminas: Tear G1:
Resíduos Metálicos Ferro velho e sucata:
81.6 ton por mês 44 unidades Valor por Kg: R$ 0,25 a
Granalha: (lâminas descartadas):
0,36.
746 ton por mês 130 ton por mês
Tear G2:
Cal: 279 unidades
509 por mês
Bentonita: Tear G3: Lama Abrasiva O tratamento mais
75 ton por mês 94 unidades Descartada: mencionado foi o
27.474 m³ por mês processo de
Gesso: decantação e filtro-
8 ton por mês Fio diamantado: prensa.
30 unidades
Lubrificante:
7 ton por mês

28. POLIMENTO
Consumo de Água:
50.573 m3 por mês Produção de chapas
Consumo de Diesel: polidas:
37.050 L por mês 1.095.972 m2
Consumo de Gás:
29.671 m3 por mês
Abrasivos (Unid./mês ):
Diamantado: 3.780
Resinóide: 8.865
TECNOLOGIA:
Magnesiano: 6.510
Lustro: 4.515
Semi-automática:
154 unidades
Resinas (Unid./mês):
Epóxi: 40.500
Poliéster: 1.755 Automática:
90 unidades
Endurente : O tratamento mais
18.500 Unidades por mês Lama: des
Satélite/ máquina: mencionado foi o
2.876 m³ por mês
Intensificador: 1440 unidades processo de
1.275 Unidades por mês decantação e filtro-
prensa.
Lubrificante:
4.9 ton por mês

29. MARMORARIA
Produção mensal:
260.720 m2
Consumo de Água:
33.455 m³ por mês
Disco corte diamantado:
686 Unidades por mês
TECNOLOGIA: Resíduos Sólidos:
Disco corte makita Cacos, restos de chapas:
1537,5 Unidades por mês Serra-corte: 714 m3 por mês
257 unidades
Abrasivos (Unid./mês):
Diamante: 883 Serra-ponte:
Cerâmico: 2.035 40 unidades
Resinas/massa plástica: Serra-mármore:
6.560 Unid. por mês 468 unidades
Lama: desc O tratamento mais
Endurente /catalisador: Lixadeiras: 4.962 m³ por mês mencionado foi o
3. 220 Unidades por mês 882 unidades processo de
decantação e filtro-
Lubrificante: Furadeiras: prensa.
1,7 ton por mês 242 unidades

30. Como transformar problemas em soluções ambientais
Subprodutos da cadeia do Possibilidades de reaproveitamento:
mármore e granito:
Res. Sólidos: Soluções no mercado Prospecção de tecnologias
Cacos, restos de pedra, lama seca e soluções
Efluentes líquidos:
Soluções no mercado Prospecção de tecnologias
Água residual, óleo queimado e soluções

31. No mercado:
Possibilidades de reaproveitamento:
Tipo de resíduo Reaproveitamento utilizado
1. Lama de mármore e Massas argilosas
granito Tijolos
Bloquetes
Argamassa
2. Lama de granito Concreto asfáltico
Fonte: Moraes, I. Dossiê Técnico: Mármore e Granito: Lavra, Beneficiamento e Tratamento de Resíduos. SBRT-
REDETEC, Rio de Janeiro, 2006.

32. No mercado:
Possibilidades de reaproveitamento:
Tipo de Equipamento Principal objetivo
1. Hidrociclone Separação de suspensões sólido-líquido, bem como separar partículas
conforme as densidades das espécies minerais ou por tamanho de
partícula.
2. Filtro-prensa i. Quando é requerido um conteúdo muito baixo de umidade, para a
secagem térmica da torta ou incineração;
ii. Quando é requerida alta claridade do filtrado, para aplicações de
polimento;
3. Filtro de Tambor rotativo i. Polpas com sólidos que não tendem a sedimentar rapidamente e
permanecerão em suspensão uniforme sob agitação delicada;
4. Filtro de Discos i. Quando for requirido várias exigencias
Fonte: Moraes, I. Dossiê Técnico: Mármore e Granito: Lavra, Beneficiamento e Tratamento de Resíduos. SBRT- REDETEC, Rio de
Janeiro, 2006.

33. Exemplo de Prospecção:
Figura 20: Frequência dos tipos de reaproveitamento de resíduos da cadeia do mármore e granito analisados nos 50
documentos de patente recuperados na base EPO.

34. Exemplo de Prospecção:
Figura 21: Frequência dos tipos de resíduos da cadeia do mármore e granito utilizados nos reaproveitamento e analisados
nos 50 documentos de patente recuperados na base EPO.

35. Exemplo de Prospecção:
Figura 22: Esquema mostrando uma possibilidade de produzir lã de vidro e lã de rocha a partir do resíduo de
corte de granito, ambas com mesmas características físicas (resitencia por exemplo). Fonte: PI0816343-0.

36. Ecologia Industrial
Figura 8: Esquema mostrado a elevada integração do parque industrial de Kalundborg, Dinamarca. Fonte: Biagio et al, 2007.

37. Ecologia Industrial
A Proposição de um Modelo de Ecologia Industrial para a cadeia do mármore e
granito deve ser construida em conjunto com os atores  PLANO DE AÇÃO
Reconstituição de
EXTRAÇÃO
áreas degradadas
Britadeira
DESDOBRAMENTO Comunitária -
Móvel
Novos usos
POLIMENTO Construção civil
MARMORARIAS

38. Conclusões
 Necessidade urgente de melhorar as técnicas de produção em todos os
elos da cadeia, visando redução dos impactos e maior sustentabilidade
ambiental e social;
 Mercado de bens e serviços ambientais com grandes oportunidades de
negócios e possibilidades de ampliação, devido as inter-relações com
políticas e programas nacionais e estaduais;
 Necessidade de integração entre as empresas do mármore e granito e
empresas de reaproveitamento de seus subprodutos;
 Incentivos fiscais e do marco regulatório para promover a produção mais
limpa, gerando menos impactos ambientais.

39. www.institutoideias.com.br/negociosambientais
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40. Contatos
Cecilia Häsner
cecilia@institutoideias.com.br
Tereza Cristina Romero
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