SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 227
Downloaden Sie, um offline zu lesen
CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO
 TRABALHADOR REGIONAL DE GOIÂNIA


    SAÚDE DO TRABALHADOR
       NO SUS - CEREST


                          Diretora: Hebe Macedo

           Enfermeira do Trabalho, Nutricionista,
                      Sanitarista e Toxicologista
TRIPALIUM
                                         ou
                                     TREPALIUM




Um instrumento romano de tortura:
espécie de tripé formado por três estacas cravadas
no chão, onde eram supliciados os escravos.
José Carlos do Carmo (Kal)
Gênesis 3

   17 E ao homem disse: ...
       maldita é a terra
      por tua causa; em
        fadiga comerás
         dela todos os
       dias da tua vida.
Gênesis 3

               16 E à mulher disse:
               multiplicarei grande-
                mente a dor da tua
                conceição; em dor
TRABALHO       darás à luz filhos ...
    DE
  PARTO
Salmos 128:02
• Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz
  serás, e tudo te irá bem.
Doenças dos Trabalhadores

• Idade Média: Pouco se
   conhece sobre a relações
   entre trabalho X saúde
• Século XVI: Extrativismo
   Mineral
- Agrícola (1494-1555)
  Asma dos Mineiros
  (Poeiras Corrosivas)
Doenças dos Trabalhadores
 1556:Mulheres chegavam a se casar
  sete vezes.
  Morte Prematura

  Ocupação
   Conclusão:
  Alta mortalidade no Trabalho e mortes
     precoces

   1700: Bernardino Ranazzini: Descreve
    doenças que ocorrem em Trabalhadores
    em mais de 50 ocupações.Acrescenta na
    Anamnese? Qual é a sua Ocupação?
Trabalho escravo no Brasil
            Séculos XVII e XVIII
• Antes dos estudos etnográficos
  mais profundos (fins do século XIX e,
  principalmente, século XX), pensava-se
  que          os        índios      eram
  simplesmente             "inaptos"    ao
  trabalho.
• Os escravos foram utilizados
  principalmente em atividades
  relacionadas à agricultura –
  com destaque para a atividade
  açucareira – e na mineração,
  sendo assim essenciais para a
  manutenção da economia.
Trabalho escravo no Brasil
          Séculos XVII e XVIII




Trabalho forçado
Trabalho não remunerado A Lei Áurea sancionada
                             em 13 de maio de 1888
Controle rígido (feitores)
Castigo
Tortura
Século XVIII: Revolução Industrial

  Começa a se formar a classe operária, desorganizada
  e sem direitos que a protegesse;
 O trabalhador vira parte de uma engrenagem do
  trabalho;

      Surge a medicina do Trabalho, restrita a uma
    abordagem clínica, limitada ao trabalhador e seu
    adoecimento.
METAS
                               REPETITIVIDADE


                                                 BAIXOS
   PRESSÃO                                      SALÁRIOS
     POR
 PRODUTIVIDADE
                                                PRESSÃO
                                                  DAS
                                                CHEFIAS
                  POUCA
               FLEXIBILIDADE


                                CONDIÇÕES PRECÁRIAS
José Carlos do Carmo (Kal)
Velhos Males: Doenças
                Ocupacionais
 Saturnismo
-Intoxicação causada pelo chumbo.
 Silicose
-Provocada pela poeira da sílica.
 Benzenismo
-Mielotóxico, leucemogênico e cancerígeno.
 Asbestose
-Exposição ao amianto.
 Dermatoses
Cimento, Borracha, Derivados de Petróleo, Níquel, Cobalto,etc.
Novos Males: Doenças
                   relacionadas ao Trabalho
   Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR)
   Morte dos cortadores de cana por exaustão
   Lesões por Esforços Repetitivos ( LER )
   Transtornos Mentais relacionados ao Trabalho
   Distúrbios de Voz




    José Carlos do Carmo (Kal)
Novos Males: Doenças
                   relacionadas ao Trabalho
   Acidente com exposição a material biológico
   Intoxicações Exógenas
   Assédio Moral no trabalho
   Stress relacionado ao trabalho
   Síndrome de Burnout
   Entre outras




    José Carlos do Carmo (Kal)
Século XX: Brasil

 1943: CLT
 Normas Regulamentadoras: PORTARIA nº 3214/78
 SESMT
 PPRA
 PCMSO
 Limite de Tolerância, etc.

   Fiscalização dos ambientes de trabalho
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
        FEDERATIVA DO BRASIL 1988

  Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao
  sistema único de saúde.

Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido
  mediante políticas sociais econômicas...”
Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as
  ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar
  na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
  trabalho...”
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE
        SETEMBRO/ 1990

 Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos
  constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte
                           forma:

“ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um
  conjunto de atividades que se destina, através das ações de
Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e
        agravos advindos das condições de trabalho...”
Política Nacional de Saúde do
              Trabalhador

 RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde
  do Trabalhador;

   CEREST – Centro de Referência em Saúde
 do Trabalhador.
Ministério do Trabalho e Emprego
                 (MTE)

 Realiza a inspeção das condições      e
  ambientes de Trabalho.

 Apóia-se fundamentalmente no capítulo V
  da CLT, que trata das condições de
  Segurança e Medicina do Trabalho.

 Capítulo regulamentado pela portaria4/78
  que criou as NRs.
Ministério da Previdência Social
              INSS

Realizar ações de reabilitação profissional

Avaliar a incapacidade laborativa para fins de
 concessão de benefícios previdenciários

CAT ( Comunicado de Acidente de Trabalho)
 Deverá ser emitido pelo empresa até o 1º dia útil
 seguinte ao do acidente. Em caso de morte a CAT
 deverá ser feita imediatamente. Em caso de
 doença considera-se o dia do diagnóstico.
Resultado das notificações pelos
comunicados de acidente de trabalho (CAT),média
               do sec.XXI - INSS


                             3 mortes a cada
  3 mil óbitos
                                2 horas de
    por ano
                                 trabalho


                               3 acidentes
345 mil acidentes
                              a cada minuto
 típicos por ano
                               de trabalho
Política Nacional de Segurança e
            Saúde no Trabalho



                                    TRABALHO
           SAÚDE


                      PREVIDÊNCIA



Decreto nº 7.602 de 07 de novembro de 2011
Trabalhar sim, adoecer não!




José Carlos do Carmo (Kal)
Política Nacional de Saúde do
              Trabalhador

 RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde
  do Trabalhador;

   CEREST – Centro de Referência em Saúde
 do Trabalhador.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
        FEDERATIVA DO BRASIL 1988

  Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao
  sistema único de saúde.

Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido
  mediante políticas sociais econômicas...”
Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as
  ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar
  na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
  trabalho...”
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE
        SETEMBRO/ 1990

 Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos
  constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte
                           forma:

“ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um
  conjunto de atividades que se destina, através das ações de
Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e
        agravos advindos das condições de trabalho...”
CEREST

  É um serviço especializado no atendimento à Saúde do
Trabalhador e tem como principal objetivo a implantação da
    Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no SUS.



Habilitado pela Portaria nº 109 SAS/MS de 09 de maio de
                          2003.        CEREST GOIÂNIA
HABILITADO PELA PORTARIA Nº 109
 SAS/MS DE 09 DE MAIO DE 2003.
LOCALIZAÇÃO

Avenida Contorno nº 2151
 Setor Norte Ferroviário
      Goiânia/GO
     (62)3524.8702
     (62)3524.8743
CEREST´s POR ÁREA DE ABRANGÊNCIA
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
 Médicos do trabalho,
  otorrinolaringologista, toxicologista;
 Enfermeiros do trabalho;
 Assistentes Sociais;
 Fonoaudiólogos;
 Psicólogo;
 Sociólogo;
 Fisioterapeutas;
 Auxiliar de Enfermagem;
 Técnico de Enfermagem;
 Equipe Administrativa.
QUEM É ATENDIDO NO CEREST?

 Todos os trabalhadores independente do vínculo
empregatício encaminhado pelas Unidades de Saúde
                   via regulação.
ATRIBUIÇÕES DO CEREST

 Dar subsidio técnico para o SUS nas ações de promoção,
  prevenção, vigilância, diagnóstico, tratamento e reabilitação em
  saúde dos trabalhadores urbanos e rurais;
ATRIBUIÇÕES DO CEREST
 Assistência especializada aos trabalhadores acometidos por
  doenças e acidentes relacionados ao trabalho

 Coleta sistemática da história ocupacional para            o
  estabelecimento da relação do adoecimento com o trabalho

 diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao
  trabalho, de modo          articulado com outros programas
  (mulheres, crianças, idosos, portadores de necessidades
  especiais, diabetes, hipertensos)
MEDICINA DO TRABALHO
OTORRINOLARINGOLOGIA
ENFERMAGEM DO
   TRABALHO
SERVIÇO SOCIAL
FONOAUDIOLOGIA
PSICOLOGIA
SOCIOLOGIA
FISIOTERAPIA
ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Fomentar ambientes e processos de
 trabalho saudáveis;


Fortalecer    a     vigilância    de
 ambientes,processos      e   agravos
 relacionados ao trabalho.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
ATRIBUIÇÕES DO CEREST


    PARCERIAS COM MINÍSTERIO PÚBLICO
 ABERTURA DE TAC PARA CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES E
 DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMOS DE SAÚDE DO TRABALHADOR

•   CEMITÉRIOS;
•   COMURG;
•   CEASA ( CENTRAL DE ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS);
•   JUNTA MÉDICA MUNICIPAL;

ACESSIBILIDADE A BANCA PERMANENTE DE CONCILIAÇÃO DA UCG
NAS ÁREAS CIVIL, PENAL E TRABALHISTA PARA GARANTIR A
ASSISNTÊNCIA JURÍDICA AOS TRABALHADORES ATENDIDOS PELO
CEREST
ATRIBUIÇÕES DO CEREST



Implementar sistema de notificação
dos agravos relacionados ao trabalho
(portaria 104 de janeiro de 2011)
ATIVIDADES EDUCATIVAS
CAMPANHAS EDUCATIVAS:


Voz;
Audição;
Prevenção de Acidente de
Trabalho;
LER/DORT;
Alerta contra o Trabalho
Infantil.
ATIVIDADES EDUCATIVAS
 Realizar capacitação técnica e
  supervisão das ações de saúde
  do trabalhador na Rede de
  Serviços;

 Orientar trabalhadores em nível
  individual e coletivo;

 Elaboração     de      material
  educativo.
PALESTRA CENTROALCOOL- INHUMAS/GO
ATIVIDADES EDUCATIVAS

 Propor e assessorar a realização de convênios de cooperação
  técnica com órgãos de ensino, pesquisa e instituições públicas
  com responsabilidade na área de saúde do trabalhador

 Exemplo: UFG e Fiocruz
ATIVIDADES EDUCATIVAS
 Promover educação permanente dos Trabalhadores

 Higiene e Segurança do Trabalho;
 Riscos Ocupacionais;
 Acidente com Exposição à Material Biológico;
 LER/DORT;
 Intoxicações Exógenas;
 Dermatoses ;
 Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho;
 Câncer Relacionado ao Trabalho;
 Dermatoses;
 Pneumoconioses;
CAMPANHAS EDUCATIVAS

Voz
Audição
Prevenção de Acidente de
trabalho
LER/DORT
Alerta contra o trabalho
 infantil
MATERIAIS EDUCATIVOS
Educação Permanente

Facilitar o desenvolvimento de estágios, trabalho e pesquisa,
com universidades , escolas e sindicatos, entre outros



 Realizar convênios de cooperação técnica
com órgãos de ensino, instituições públicas
com responsabilidade na área de saúde do
trabalhador

Exemplo: UFG e Fiocruz.
 ASSESSORAR O PODER LEGISLATIVO EM
    QUESTÕES DE INTERESSE PÚBLICO
ATRIBUIÇÕES DO CEREST


 ARTICULAÇÕES INTRA E INTERINSTITUCIONAIS

     Ministério Público
     Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
     Universidades
     Vigilância Sanitária
     Vigilância Epidemiológica
     PSF
     Secretaria de Assistência Social
     Junta Médica Municipal
ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Promover a participação da comunidade na gestão
      das ações em Saúde do Trabalhador
O CEREST NÃO FAZ!!
 Atendimento de emergência e urgência

 Não pode assumir as funções dos Serviços Especializados
  de Segurança e Medicina do Trabalho –SESMT

 Exames periódicos

 Exame de mudança de função
SÃO AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
       COMPULSÓRIA

Portaria nº 104/MS de janeiro 2011
ACIDENTE DE TRABALHO FATAL
ACIDENTE DE
TRABALHO COM
  MUTILAÇÕES
ACIDENTE DE TRABALHO COM
 CRIANÇAS E ADOLESCENTES
ACIDENTE COM
MATERIAL BIOLÓGICO
DERMATOSE
OCUPACIONAL
INTOXICAÇÕES
  EXÓGENAS
LER/ DORT
PNEUMOCONIOSES
PAIR
(PERDA AUDITIVA
 INDUZIDA PELO
     RUÍDO)
TRANSTORNO MENTAL
  RELACIONADO AO
     TRABALHO
CÂNCER
RELACIONADO AO
   TRABALHO
CÂNCER
RELACIONADO AO
   TRABALHO
DOENÇAS RELACIONADAS
    AO TRABALHO
SILICOSE
É uma Pneumoconiose, causada pela
 inalação de partículas de sílica livre
 (quartzo, sílica cristalina, SiO2)
 Risco de adoecimento depende:
Concentração da poeira respirável;
Composição da poeira (% de silica livre);
Tamanho das partículas ( < 10µm atingem os
  alvéolos )
Tempo de exposição.
Atividades/ silicose
 Jateamento de areia;
 Pedreiras;
 Produção de cerâmica branca ou porcelana
  (mistura a seco);
 Extração de minérios ( subterrâneos);
 Fundições de metais usando-se moldes de
  areia;
 Corte e lixamento a seco de pedras e tijolos
  refratários.
Atividade/Silicose
•
Atividades / Silicose
O Popular
Quadro Clínico / Silicose AGUDA

 Forma rara,associada a exposição maciça de
  sílica livre,em jateamento de areia ou moagem
  de quartzo puro,levando à proteinose alveolar
  pulmonar associada a infiltrado intersticial
  inflamatório.
 Normalmente aparece dentro dos cinco
  primeiros anos de exposição, com sobrevida em
  torno de um ano
Quadro clínico / Silicose Subaguda

Alterações radiológicas precoces,de
 evolução rápida, apresentando-se
 inicialmente como nódulos que,associado
 ao processo inflamatório evoluem para
 conglomeração e grandes opacidades.
Sintomas respiratórios precoces e
 limitantes.
Cavadores de poços.
Quadro clínico / silicose crônica
Latência longa,cerca de 10 anos após o
 inicio da exposição;
Presença de nódulos,grandes opacidades.
Sintomas / Silicose
Assintomática no inicio
Dispnéia aos esforços
Astenia
Insuficiência respiratória
Tosse
 Podem aparecer outras doenças respiratórias
  concomitantes ( Bronquite,tuberculose)
Tratamento da Silicose
Não há tratamento específico
Deve ser afastado imediatamente da
 exposição
Suspensão do tabagismo
Transplante pulmonar em casos
 selecionados
Quimioprofilaxia com tuberculostáticos
Prevenção da Silicose
Vigilância dos ambientes e dos processos de
 trabalho
Substituição de perfuração a seco por
 processos úmidos
Ventilação adequada durante em trabalhos em
 áreas confinadas
Turno de trabalho reduzido para perfuradores
Controle da poeira em níveis abaixo dos
 permitidos (monitoramento sistemático)
Prevenção da Silicose
 Rotatividade das atividades
 Fornecimento de EPIs adequados
Máscaras com filtros, vestuario, òculos,
  capacete,etc
Higienização ,manutenção e guarda dos EPIs
Treinamento dos trabalhadores
 Medidas de proteção coletiva (filtros mecânicos
  em áreas contaminadas)
 Exames médicos periódicos (RX , Espirometria)
 Controle do tabagismo
Prevenção/ Silicose
ASBESTOSE
Pneumoconiose causada pela inalação
 de fibras de asbesto ou amianto;
Doença profissional dose-dependente
 dos níveis de concentração de fibras de
 asbesto no ar;
Desenvolve lentamente,após tempos de
 exposição veriáveis;
Carcinogênico humano.
Amianto
Os minerais asbestiformes, são classificados
                  em dois grupos:
                                   Composicão
       Grupo   Nome do mineral                       Nome-comum        Observações
                                      química
                                 (Mg,Fe,Ni)3Si2O5(                  Esse é o tipo mais
Serpentina     Crisótilo                           Asbesto branco
                                 OH)4                               usado na indústria
                                                                    Amosite é um
                                                                    termo comercial,
               Amosite           Fe7Si8O22(OH)2    Asbesto marrom
                                                                    sinônimo de
                                                                    grunerite.
                                 Na2Fe2+3Fe3+2Si8O2
               Crocidolite                          Asbesto azul
                                 2 (OH)2
Anfíbola
                                 Ca2Mg5Si8O22(OH)
               Tremolite
                                 2
                                 Ca2(Mg,
               Actinolite
                                 Fe)5Si8O22(OH)2
                                 (Mg,
               Antofilite
                                 Fe)7Si8O22(OH)2
ASBESTOSE /Exposição
• Extração do mineral na natureza;
• Fábricas de artigos que utilizam amianto:
  telhas,caixas d’água,tecidos a prova de
  fogo e fibro-cinento.
Amianto/ Minaçú-Go
ASBESTOSE/Quadro Clínico
Dispnéia de esforço,crepitações nas
 bases;
Espessamento pleural;
Câncer de pulmão é uma complicação
 frequente na evolução da asbestose
 (mesotelioma de pleura e peritônio).
Asbestose/Quadro Clínico
ASBESTOSE/Diagnóstico
É feito com base nas alterações
 radiológicas e história ocupacional;
Tempo de latência é longo,geralmente
 superior a 10 anos;
Recomenda-se RX na admissão e
 anualmente;
Espirometria ,bienalmente.
ASBESTOSE/Prevenção
Reduzir os níveis de exposição;
Informar os trabalhadores sobre os riscos
 e medidas de prevenção;
Enclausuramento de processos e
 isolamento de setores de trabalho;
Umidificação dos processos onde haja
 produção de poeira;
Sistema de exaustão e ventilação
 adequados e eficientes.
ASBESTOSE/Prevenção
Monitoramento sistemático das
 concentrações de fibras no ar ambiente
 ( anexo nº 12 da NR 15,desde 1991,proibe o
 uso de fibras de anfibólios (crocidolita, amosita,
 antofilita, tremolita). Para fibras respiráveis de
 crisolita,o LT de 2.0 fibras/ cm³)
Fornecimento de EPIs (máscaras com filtros
 específicos e substituído segundo
 recomendações)
Transtornos mentais
    relacionados ao trabalho
Segundo a OMS os transtornos
 mentais menores acometem 30% dos
 trabalhadores ocupados e os
 transtornos mentais graves cerca de 5
 a 10%.
Principais causas
Exposição a agentes tóxicos;
Organização e processos de trabalho;
Modelo de gerenciamento;
Enxugamento do quadro de funcionários;
Competição,produtividade e metas;
Comunicação dentro do ambiente de
 trabalho;
Assédio moral, entre outros.
Percepção de riscos/exemplo
 A categoria docente é uma das mais expostas a ambientes
  conflituosos e de alta exigência de trabalho

 Assim estressores psicossociais estão constantemente
  presentes e atuando sobre a saúde do professor
                                    (Reis et. al, 2005)
Tais condições colocam em risco a saúde
emocional do educador, ocasionando seu
             adoecimento

                  Depressão
                  Ansiedade
                   Estresse
             Síndrome de Burnout
Percepção do risco
Estudos constatam grande número de docentes,
 irritados,desmotivados, com baixa resiliência,
  sem significado pessoal no seu trabalho,
  sentindo-se desvalorizados profissionalmente.
    (Moura, 1997; Codo, 2002; Carlotto,   2002)
TRABALHO X SAÚDE
“O trabalho é elemento fundamental para a
 saúde, sendo a organização do trabalho o
aspecto de maior impacto no funcionamento
         psíquico.’’    “DEJOURS”
TRABALHADOR




LATENTE                      MANIFESTO
                             (por fora)
(por dentro)
PRINCIPAL FATOR PSICOSSOCIAL
    DE RISCO NO TRABALHO

          ESTRESSE




        SAÚDE EMOCIONAL
ESTRESSE
Combinação de reações fisiológicas e
comportamentais   que    as      pessoas
apresentam em resposta aos eventos que
as ameaçam ou desafiam.
                           (Selye, 1959)




Resposta de "luta - ou - fuga"
Estresse Ocupacional
“O Estresse no Trabalho ocorre quando
 as exigências do trabalho não se
 igualam às capacidades, aos recursos
 ou às necessidades do trabalhador ”.
                    (NIOSH, 1999)
CAUSAS DO ESTRESSE
Longa jornada de trabalho
Remuneração injusta
Recursos materiais insuficientes
Inexistência de crescimento profissional
Relacionamento com a administração e
 outros colegas
Ameaças verbais e físicas feitas pelos
 estudantes
Tarefas extra-classe
Reuniões e atividades adicionais
“O estresse ocupacional ocorre
quando o indivíduo percebe as
   tarefas no trabalho como
 excessivas para a capacidade
   que possui em enfrentar ”
                ( Straub, 2005)
PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE

           Desequilíbrio entre a vida pessoal e a
            profissional

           O dia de trabalho parece não ser suficiente
            para realizar todas as tarefas

           Sensação de incompetência

           Vontade de fugir de tudo

           Angústia e ansiedade

           Apatia e desânimo
PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE


           Desequilíbrio na vida pessoal

           Pensar e falar constantemente em um só
            assunto

           Dificuldade para tomar decisões

           Irritabilidade sem causa aparente

           Fadiga ou sono, mesmo tendo dormido o
            suficiente
PRINCIPAIS SINTOMAS DO ESTRESSE

 Mudança extrema de apetite
   Diminuição da libido
   Tontura/ sensação de estar flutuando
   Formigamento das extremidades
   Palpitações e respiração ofegante
   Tiques nervosos
   Cefaléia e dor muscular
   Dificuldade de concentração e de foco
   Prejuízo na atenção e na memória
   Autoestima prejudicada
C          CONTROLE E PREVENÇÃO DO
               ESTRESSE
 Otimismo aprendido

 Despertar os órgãos dos sentidos

 Gerenciamento do tempo

 Atividades de lazer

 Atividade física

 Reeducação alimentar

 Desabafo: libera os traumas internalizados e as tensões
  emocionais

 Ajuda profissional: fornece informações, apoio emocional e
  orientação terapêutica

                              
Síndrome de Burnout
 Reação à tensão emocional crônica gerada a
  partir do contato direto e excessivo com
  outros seres humanos, particularmente
  quando estes estão preocupados ou com
  problemas
 Conceito multidimensional que envolve três
  fatores:
 Exaustão Emocional
 Despersonalização
 Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho
                           (Maslach & Jackson, 1981)
Fatores de Burnout
Exaustão Emocional
 Esgotamento de energia e dos recursos emocionais
 Relacionado aos aspectos individuais
 Principais antecedentes: sobrecarga de trabalho e conflito
   interpessoal
Despersonalização
 Sentimentos e atitudes negativas e cinismo, “coisificação” da relação
 Refere-se ao contexto interpessoal
 Desenvolve-se como mecanismo de proteção
Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho
 Sensação de incompetência, falta de realização e de produtividade
 Sensação é diminuída pela auto-eficácia e exacerbada pela falta de
   apoio social, de oportunidades para o desenvolvimento profissional e
   de recursos no trabalho
 Baixos salários
 Violência e falta de segurança
QUADRO CLÍNICO
 Esgotamento emocional, perda da
  sensibilidade afetiva

 Perda fácil do senso de humor, perda de
  memória, cansaço permanente, dificuldade
  para levantar-se pela manhã

 Despersonalização, que resulta em atitudes
  negativas que a pessoa faz da sua própria
  imagem, relação de cinismo, e ironia para
  com as pessoas na organização
QUADRO CLÍNICO

 Manifestações emocionais: esgotamento
 profissional, sentimento de frustração,
 baixa auto – estima, desmotivação para
 com o trabalho


 Reações físicas: fadiga, problemas de
  hipertensão arterial, ataques cardíacos,
  perda de peso, dores de cabeça, dores nas
  costas
QUADRO CLÍNICO

Reações comportamentais: consumo
 acelerado de cigarros, álcool, café e
 drogas ilícitas
Distanciamento afetivo dos clientes e
 dos colegas de trabalho
Constantes conflitos interpessoais
 tanto no trabalho como no próprio
 ambiente familiar
“O que eu TENHO FEITO
   com o que fizeram de
          mim?”
Saúde Vocal
A VOZ
   A voz é fundamental para que o ser humano possa
     se comunicar, transmitindo seus pensamentos e
                         idéias.
A VOZ

 Variade acordo com o sexo, a idade, a profissão, a
   personalidade e o estado emocional do falante.
VOZ PROFISSIONAL

m
    Forma de comunicação oral utilizada por
      indivíduos que dela dependem para
       exercer sua atividade ocupacional
DISTÚDISTÚRBIO DE VOZ
RELACIONADO AO TRABALHO (DVRT)



 “Qualquer alteração vocal diretamente
  relacionada ao uso da voz durante a
          atividade profissional.
PROFISSIONAIS

    PROFESSORES

                         ATORES           LOCUTORES


      PASTORES
                        DUBLADORES     VENDEDORES

CANTORES                TELEFONISTAS   REPÓRTERES


     ADVOGADOS           LEILOEIROS     POLÍTICOS

     OPERADORES DE
     TELEMARKETING
                         CAMELÔS             PADRES
Disfonia

Representa qualquer
dificuldade na emissão
vocal que impeça a
produção natural da voz
SINTOMAS

   ROUQUIDÃO
   CANSAÇO VOCAL
   ARDOR/DOR NA REGIÃO DA GARGANTA
   PIGARRO CONSTANTE
   TOSSE CRÔNICA
   ESFORÇO AO FALAR
   SENSAÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA
    GARGANTA
TRATAMENTO E REABILITAÇÃO


DIAGNÓSTICO PRECOCE   TRATAMENTO IMEDIATO




           MELHOR PROGNÓSTICO
RISCOS

 Fumo
 Álcool
 Drogas
 Hábitos vocais
  inadequados:
  pigarro e tosse
 Ar condicionado
Cuidados com a voz
   Articular bem as palavras
   Falar pausadamente

   Descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal)
    Fazer hidratação, gargarejos com água morna
   Cuidar da saúde geral
       sono
       alimentação
       atividades anti-stress
O que você não deve fazer
   Não praticar exercícios físicos falando
    Não falar em demasia ,em ambientes de fumantes,barulhentos
    ou abertos
   Tossir ou pigarrear excessivamente
   Utilizar álcool em excesso
   Gritar
   Dar gargalhadas
   Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises
    alérgicas
   Outros
LER/DORT

           .
LER-DORT
LER – Lesões por Esforços Repetitivos
DORT – Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho

 Caracterizam-se pela ocorrência de vários
  sintomas concomitantes ou não, de
  aparecimento insidioso, com dor crônica,
  que se manifesta principalmente no
  pescoço, cintura escapular e/ou membros
  superiores em decorrência do trabalho.
Incidência de LER/DORT




 Categorias produtivas consideradas femininas como:
  alimentação, confecção, tecelagem e calçados.
FATORES DE RISCO BIOMÊCANICOS

  Alta repetitividade
  Força excessiva
   Posturas incorretas
   Invariabilidade das tarefas
  Trabalho Muscular Estático
FATORES DE RISCO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Aumento da carga de trabalho

Aumento da jornada e ritmo de
trabalho

Ausência de Pausas

Ausência de comunicação interna

Hiperaceleração
FATORES DE RISCO ERGONÔMICOS
 Qualidade do material

 Falta de manutenção dos equipamentos

Força exigida pelos equipamentos ou
objetos resistentes

Mobiliário improvisado, incomodo,
velho,etc...
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA
               PROFESSORES

Esforço físico:trabalho em pé, escrita no
 quadro negro,subir e descer escadas e
 a exposição ao pó do giz

Ritmo acelerado de trabalho
                               (Silvany Neto et al, 1998)
Estágio da Ler/Dort : Grau I

Sensação de peso e desconforto no membro afetado

Dor espontânea no local, às vezes com pontadas ocasionais durante
a jornada de trabalho, que não interferem na produtividade

Não há uma irradiação nítida
Estágio da Ler/Dort :Grau II
Dor persistente e intensa. Aparece durante a jornada de
trabalho de forma intermitente

 Localizada (pode irradiar) podendo vir acompanhada de
formigamento e calor, além de leves distúrbios de
sensibilidade
Prognóstico Favorável
Estágio da Ler/Dort :Grau III
 Dor mais persistente, mais forte e tem irradiação mais
definida

Força muscular diminuída e parestesia

 Edema e sudorese freqüente , alteração da sensibilidade,
palidez e hiperemia

Prognóstico Reservado
Estágio da Ler/Dort: Grau IV
Dor forte, contínua, por vezes insuportável,
levando a intenso sofrimento.
A perda de força e controle dos movimentos são constantes.
As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns em função
do desuso.
As AVDs são muito prejudicadas. Alterações psicológicas.
Prognóstico Sombrio.
QUADRO CLÍNICO
Desconforto
 Mãos frias, dormência ou
formigamento
 Redução da habilidade , falta de
firmeza nas mãos
 Dificuldade de exercer as atividades
laborais e domestica
Perda de força
 Dificuldade de coordenação nas
mãos
Choque
Dor
Tratamento




O afastamento do trabalho é a medida mais
importante
Sempre deve ser realizado por equipe
multidisciplinar.
Prevenção é o melhor remédio
Identificar os riscos,minimizá-los
 e /ou eliminá-los
Pausas durante a jornada de trabalho
Revezamento
Ginástica Laboral
Ergonomia
TRABALHAR SIM , ADOECER NÃO!!!!!!!!!!!
ACIDENTE COM
MATERIAL BIOLÓGICO
PRIMEIRO ATENDIMENTO
 FEITO NO LOCAL DE TRABALHO




    SEGUNDO ATENDIMENTO
FEITO NA UNIDADE DE REFERÊNCIA




      ACOMPANHAMENTO
        FEITO NO CRDT
PACIENTE FONTE
FONTE   VÍTIMA
FONTE   VÍTIMA
VÍTIMA
VÍTIMA
VÍTIMA
Indicar a mesma medicação que a fonte utiliza
DESCONHECIDO
???
??
3524 8720
14 12 2 0 07
                 GOIÂNIA

             PSF GUANABARA                         1 4 1 2 2 0 07
        VERA LUCIA BRIGIDO                          18 07 1 9 77
                       F                       5               1
  30
                                                                   6


                           MARIA JOSÉ SILVA

                GOIÂNIA                              NORTE
     GUANABARA
               RUA 1                                          23
                               CAMPO FUTEBOL
                                  1
6 23 5 2 2 3 4 7 7                            BRASIL
TÉCNICO DE ENFERMAGEM




                                          4




                         CAIS GUANABARA

NORTE
                        GOIÂNIA
OBRIGADA!!!!




     E-mail :st@sms.goiania.go.gov.br




“O sonho é trabalhar sem necessariamente adoecer
      ou morrer em decorrência do trabalho”

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Doença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDoença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDay Vasconcellos
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeJosé Carlos Nascimento
 
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde TrabalhadorAula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde TrabalhadorGhiordanno Bruno
 
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basicaSaude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basicaMidiam Quirino Lopes
 
Aula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de TrabalhoAula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de TrabalhoGhiordanno Bruno
 
Introdução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhadorIntrodução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhadorrafasillva
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Ergonomia apresentacao trabalho
Ergonomia apresentacao trabalho Ergonomia apresentacao trabalho
Ergonomia apresentacao trabalho Ailton Silva
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisTiago Malta
 
Aula 2 - Normas Regulamentadoras
Aula 2 - Normas RegulamentadorasAula 2 - Normas Regulamentadoras
Aula 2 - Normas RegulamentadorasGhiordanno Bruno
 
Ações do Núcleo de Assistência a Saúde do Trabalhador
Ações do Núcleo de Assistência a Saúde do TrabalhadorAções do Núcleo de Assistência a Saúde do Trabalhador
Ações do Núcleo de Assistência a Saúde do TrabalhadorProfessor Robson
 
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
Apresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceepsApresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceeps
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceepsJose Maciel Dos Anjos
 
História da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundoHistória da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundoEdison Augusto
 
Aula saude do trabalhador 15 agosto_11
Aula saude do trabalhador 15 agosto_11Aula saude do trabalhador 15 agosto_11
Aula saude do trabalhador 15 agosto_11Peter Cera
 
Enfermagem o papel e a importância
Enfermagem   o papel e a importânciaEnfermagem   o papel e a importância
Enfermagem o papel e a importânciaCélia Costa
 

Was ist angesagt? (20)

Doença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDoença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do Trabalho
 
Palestra+biosegurança
Palestra+biosegurançaPalestra+biosegurança
Palestra+biosegurança
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde TrabalhadorAula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basicaSaude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
 
Aula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de TrabalhoAula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de Trabalho
 
Introdução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhadorIntrodução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhador
 
Segurança do trabalho
Segurança do trabalhoSegurança do trabalho
Segurança do trabalho
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Ergonomia apresentacao trabalho
Ergonomia apresentacao trabalho Ergonomia apresentacao trabalho
Ergonomia apresentacao trabalho
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
Livreto nr32 Coren
Livreto nr32 CorenLivreto nr32 Coren
Livreto nr32 Coren
 
Aula 2 - Normas Regulamentadoras
Aula 2 - Normas RegulamentadorasAula 2 - Normas Regulamentadoras
Aula 2 - Normas Regulamentadoras
 
Ações do Núcleo de Assistência a Saúde do Trabalhador
Ações do Núcleo de Assistência a Saúde do TrabalhadorAções do Núcleo de Assistência a Saúde do Trabalhador
Ações do Núcleo de Assistência a Saúde do Trabalhador
 
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
Apresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceepsApresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceeps
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
 
História da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundoHistória da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundo
 
Aula saude do trabalhador 15 agosto_11
Aula saude do trabalhador 15 agosto_11Aula saude do trabalhador 15 agosto_11
Aula saude do trabalhador 15 agosto_11
 
Enfermagem o papel e a importância
Enfermagem   o papel e a importânciaEnfermagem   o papel e a importância
Enfermagem o papel e a importância
 

Ähnlich wie Saúde do Trabalhador no SUS

Aula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.ppt
Aula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.pptAula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.ppt
Aula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.pptGiselleCristina26
 
01 130818192745-phpapp02
01 130818192745-phpapp0201 130818192745-phpapp02
01 130818192745-phpapp02Carlos Moreira
 
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfaula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfENFERMAGEMELAINNE
 
01. Saúde e Segurança no Trabalho:Introdução
01. Saúde e Segurança no Trabalho:Introdução01. Saúde e Segurança no Trabalho:Introdução
01. Saúde e Segurança no Trabalho:IntroduçãoDebora Miceli
 
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEMSAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEMEmergnciaHGVC
 
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptxtiagooliveira301445
 
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normasPoliticas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normaspamcolbano
 
Aula 1 - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdf
Aula 1  - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdfAula 1  - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdf
Aula 1 - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdfLuciaGuiomarBasto
 
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdfapresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdfEnfaVivianeCampos
 
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)Keila Guedes
 
AULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptx
AULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptxAULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptx
AULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptxEnfaVivianeCampos
 
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalhoManual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalhoMacknei Satelles
 
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02Luiz Armando P. Lima
 
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalhoManual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalhoPaulo H Bueno
 
Os agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalho
Os agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalhoOs agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalho
Os agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalhoJupira Silva
 
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalhodehpimenta20
 

Ähnlich wie Saúde do Trabalhador no SUS (20)

Aula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.ppt
Aula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.pptAula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.ppt
Aula 1 Aspectos históricos das relações entre saúde e trabalho.ppt
 
01 130818192745-phpapp02
01 130818192745-phpapp0201 130818192745-phpapp02
01 130818192745-phpapp02
 
Material.ppt
Material.pptMaterial.ppt
Material.ppt
 
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfaula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
 
01. Saúde e Segurança no Trabalho:Introdução
01. Saúde e Segurança no Trabalho:Introdução01. Saúde e Segurança no Trabalho:Introdução
01. Saúde e Segurança no Trabalho:Introdução
 
Renasts
RenastsRenasts
Renasts
 
5555555555555
55555555555555555555555555
5555555555555
 
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEMSAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
SAÚDE DO TRABALHADOR AULA DE MATEUS SIQUEIRA PARA TURMA DE ENFERMAGEM
 
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx
 
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normasPoliticas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
 
Aula 1 - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdf
Aula 1  - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdfAula 1  - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdf
Aula 1 - INTRODUCAO A SEGURANCA DO TRABALHO - CONCEITOS E DEFINICOES x (1).pdf
 
02. legisla+º+úo
02. legisla+º+úo02. legisla+º+úo
02. legisla+º+úo
 
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdfapresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
 
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
 
AULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptx
AULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptxAULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptx
AULA 2 A HISTÓRIA DA SST, PORTARIA 1689, INTRODUÇÃO DAS DOENÇAS.pptx
 
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalhoManual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalho
 
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
 
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalhoManual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalho
 
Os agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalho
Os agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalhoOs agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalho
Os agentes qumicos_nos_aambientes_de_trabalho
 
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
 

Mehr von Instituto Consciência GO

O processo de Avaliação no Ensino Superior
O processo de Avaliação no Ensino SuperiorO processo de Avaliação no Ensino Superior
O processo de Avaliação no Ensino SuperiorInstituto Consciência GO
 
Currículo e educação infantil - teóricos atuais
Currículo e educação infantil - teóricos atuaisCurrículo e educação infantil - teóricos atuais
Currículo e educação infantil - teóricos atuaisInstituto Consciência GO
 
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...Instituto Consciência GO
 
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira Tôrres
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira TôrresPalestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira Tôrres
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira TôrresInstituto Consciência GO
 
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencialSaúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencialInstituto Consciência GO
 
Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da família
Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da famíliaUm modelo de educação em saúde para o programa saúde da família
Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da famíliaInstituto Consciência GO
 
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011Instituto Consciência GO
 

Mehr von Instituto Consciência GO (20)

Princípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação InvasivaPrincípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação Invasiva
 
O processo de Avaliação no Ensino Superior
O processo de Avaliação no Ensino SuperiorO processo de Avaliação no Ensino Superior
O processo de Avaliação no Ensino Superior
 
Saúde e Educação
Saúde e EducaçãoSaúde e Educação
Saúde e Educação
 
Modelo de Artigo Científico
Modelo de Artigo CientíficoModelo de Artigo Científico
Modelo de Artigo Científico
 
Informe Psicopedagógico
Informe PsicopedagógicoInforme Psicopedagógico
Informe Psicopedagógico
 
Normatização para Trabalhos Acadêmicos
Normatização para Trabalhos AcadêmicosNormatização para Trabalhos Acadêmicos
Normatização para Trabalhos Acadêmicos
 
TDAH
TDAHTDAH
TDAH
 
Atenção
AtençãoAtenção
Atenção
 
Parametro de QLDD
Parametro de QLDDParametro de QLDD
Parametro de QLDD
 
Direitos da Criança na Ed. Infantil
Direitos da Criança na Ed. InfantilDireitos da Criança na Ed. Infantil
Direitos da Criança na Ed. Infantil
 
DCNEIs
DCNEIsDCNEIs
DCNEIs
 
Currículo nos anos inicias
Currículo nos anos iniciasCurrículo nos anos inicias
Currículo nos anos inicias
 
Currículo e educação infantil - teóricos atuais
Currículo e educação infantil - teóricos atuaisCurrículo e educação infantil - teóricos atuais
Currículo e educação infantil - teóricos atuais
 
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Dra. Meire Incarnacão Ribeiro...
 
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira Tôrres
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira TôrresPalestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira Tôrres
Palestra IV Seminário Multidisciplinar do ICG - Ms. Lisa Valéria Vieira Tôrres
 
A familia brasileira - Saude Publica
A familia brasileira - Saude PublicaA familia brasileira - Saude Publica
A familia brasileira - Saude Publica
 
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencialSaúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
Saúde da Família: Uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial
 
Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da família
Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da famíliaUm modelo de educação em saúde para o programa saúde da família
Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da família
 
SIAD
SIADSIAD
SIAD
 
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011
Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011
 

Kürzlich hochgeladen

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoMarianaAnglicaMirand
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptAlberto205764
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptAlberto205764
 

Kürzlich hochgeladen (9)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
 

Saúde do Trabalhador no SUS

  • 1. CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR REGIONAL DE GOIÂNIA SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS - CEREST Diretora: Hebe Macedo Enfermeira do Trabalho, Nutricionista, Sanitarista e Toxicologista
  • 2. TRIPALIUM ou TREPALIUM Um instrumento romano de tortura: espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão, onde eram supliciados os escravos. José Carlos do Carmo (Kal)
  • 3. Gênesis 3 17 E ao homem disse: ... maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.
  • 4. Gênesis 3 16 E à mulher disse: multiplicarei grande- mente a dor da tua conceição; em dor TRABALHO darás à luz filhos ... DE PARTO
  • 5. Salmos 128:02 • Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem.
  • 6. Doenças dos Trabalhadores • Idade Média: Pouco se conhece sobre a relações entre trabalho X saúde • Século XVI: Extrativismo Mineral - Agrícola (1494-1555) Asma dos Mineiros (Poeiras Corrosivas)
  • 7. Doenças dos Trabalhadores  1556:Mulheres chegavam a se casar sete vezes. Morte Prematura Ocupação  Conclusão: Alta mortalidade no Trabalho e mortes precoces  1700: Bernardino Ranazzini: Descreve doenças que ocorrem em Trabalhadores em mais de 50 ocupações.Acrescenta na Anamnese? Qual é a sua Ocupação?
  • 8. Trabalho escravo no Brasil Séculos XVII e XVIII • Antes dos estudos etnográficos mais profundos (fins do século XIX e, principalmente, século XX), pensava-se que os índios eram simplesmente "inaptos" ao trabalho. • Os escravos foram utilizados principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia.
  • 9. Trabalho escravo no Brasil Séculos XVII e XVIII Trabalho forçado Trabalho não remunerado A Lei Áurea sancionada em 13 de maio de 1888 Controle rígido (feitores) Castigo Tortura
  • 10. Século XVIII: Revolução Industrial  Começa a se formar a classe operária, desorganizada e sem direitos que a protegesse;  O trabalhador vira parte de uma engrenagem do trabalho; Surge a medicina do Trabalho, restrita a uma abordagem clínica, limitada ao trabalhador e seu adoecimento.
  • 11. METAS REPETITIVIDADE BAIXOS PRESSÃO SALÁRIOS POR PRODUTIVIDADE PRESSÃO DAS CHEFIAS POUCA FLEXIBILIDADE CONDIÇÕES PRECÁRIAS José Carlos do Carmo (Kal)
  • 12. Velhos Males: Doenças Ocupacionais  Saturnismo -Intoxicação causada pelo chumbo.  Silicose -Provocada pela poeira da sílica.  Benzenismo -Mielotóxico, leucemogênico e cancerígeno.  Asbestose -Exposição ao amianto.  Dermatoses Cimento, Borracha, Derivados de Petróleo, Níquel, Cobalto,etc.
  • 13. Novos Males: Doenças relacionadas ao Trabalho  Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR)  Morte dos cortadores de cana por exaustão  Lesões por Esforços Repetitivos ( LER )  Transtornos Mentais relacionados ao Trabalho  Distúrbios de Voz José Carlos do Carmo (Kal)
  • 14. Novos Males: Doenças relacionadas ao Trabalho  Acidente com exposição a material biológico  Intoxicações Exógenas  Assédio Moral no trabalho  Stress relacionado ao trabalho  Síndrome de Burnout  Entre outras José Carlos do Carmo (Kal)
  • 15. Século XX: Brasil  1943: CLT  Normas Regulamentadoras: PORTARIA nº 3214/78  SESMT  PPRA  PCMSO  Limite de Tolerância, etc. Fiscalização dos ambientes de trabalho
  • 16. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao sistema único de saúde. Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais econômicas...” Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho...”
  • 17. LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE SETEMBRO/ 1990 Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte forma: “ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho...”
  • 18. Política Nacional de Saúde do Trabalhador  RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador; CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador.
  • 19. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)  Realiza a inspeção das condições e ambientes de Trabalho.  Apóia-se fundamentalmente no capítulo V da CLT, que trata das condições de Segurança e Medicina do Trabalho.  Capítulo regulamentado pela portaria4/78 que criou as NRs.
  • 20. Ministério da Previdência Social INSS Realizar ações de reabilitação profissional Avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários CAT ( Comunicado de Acidente de Trabalho) Deverá ser emitido pelo empresa até o 1º dia útil seguinte ao do acidente. Em caso de morte a CAT deverá ser feita imediatamente. Em caso de doença considera-se o dia do diagnóstico.
  • 21. Resultado das notificações pelos comunicados de acidente de trabalho (CAT),média do sec.XXI - INSS 3 mortes a cada 3 mil óbitos 2 horas de por ano trabalho 3 acidentes 345 mil acidentes a cada minuto típicos por ano de trabalho
  • 22. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho TRABALHO SAÚDE PREVIDÊNCIA Decreto nº 7.602 de 07 de novembro de 2011
  • 23. Trabalhar sim, adoecer não! José Carlos do Carmo (Kal)
  • 24. Política Nacional de Saúde do Trabalhador  RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador; CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador.
  • 25. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao sistema único de saúde. Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais econômicas...” Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho...”
  • 26. LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE SETEMBRO/ 1990 Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte forma: “ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho...”
  • 27. CEREST É um serviço especializado no atendimento à Saúde do Trabalhador e tem como principal objetivo a implantação da Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no SUS. Habilitado pela Portaria nº 109 SAS/MS de 09 de maio de 2003. CEREST GOIÂNIA
  • 28. HABILITADO PELA PORTARIA Nº 109 SAS/MS DE 09 DE MAIO DE 2003.
  • 29. LOCALIZAÇÃO Avenida Contorno nº 2151 Setor Norte Ferroviário Goiânia/GO (62)3524.8702 (62)3524.8743
  • 30. CEREST´s POR ÁREA DE ABRANGÊNCIA
  • 31. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL  Médicos do trabalho, otorrinolaringologista, toxicologista;  Enfermeiros do trabalho;  Assistentes Sociais;  Fonoaudiólogos;  Psicólogo;  Sociólogo;  Fisioterapeutas;  Auxiliar de Enfermagem;  Técnico de Enfermagem;  Equipe Administrativa.
  • 32. QUEM É ATENDIDO NO CEREST?  Todos os trabalhadores independente do vínculo empregatício encaminhado pelas Unidades de Saúde via regulação.
  • 33. ATRIBUIÇÕES DO CEREST  Dar subsidio técnico para o SUS nas ações de promoção, prevenção, vigilância, diagnóstico, tratamento e reabilitação em saúde dos trabalhadores urbanos e rurais;
  • 34. ATRIBUIÇÕES DO CEREST  Assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e acidentes relacionados ao trabalho  Coleta sistemática da história ocupacional para o estabelecimento da relação do adoecimento com o trabalho  diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao trabalho, de modo articulado com outros programas (mulheres, crianças, idosos, portadores de necessidades especiais, diabetes, hipertensos)
  • 37. ENFERMAGEM DO TRABALHO
  • 43. ATRIBUIÇÕES DO CEREST Fomentar ambientes e processos de trabalho saudáveis; Fortalecer a vigilância de ambientes,processos e agravos relacionados ao trabalho.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 50.
  • 51. ATRIBUIÇÕES DO CEREST PARCERIAS COM MINÍSTERIO PÚBLICO ABERTURA DE TAC PARA CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES E DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMOS DE SAÚDE DO TRABALHADOR • CEMITÉRIOS; • COMURG; • CEASA ( CENTRAL DE ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS); • JUNTA MÉDICA MUNICIPAL; ACESSIBILIDADE A BANCA PERMANENTE DE CONCILIAÇÃO DA UCG NAS ÁREAS CIVIL, PENAL E TRABALHISTA PARA GARANTIR A ASSISNTÊNCIA JURÍDICA AOS TRABALHADORES ATENDIDOS PELO CEREST
  • 52. ATRIBUIÇÕES DO CEREST Implementar sistema de notificação dos agravos relacionados ao trabalho (portaria 104 de janeiro de 2011)
  • 53. ATIVIDADES EDUCATIVAS CAMPANHAS EDUCATIVAS: Voz; Audição; Prevenção de Acidente de Trabalho; LER/DORT; Alerta contra o Trabalho Infantil.
  • 54. ATIVIDADES EDUCATIVAS  Realizar capacitação técnica e supervisão das ações de saúde do trabalhador na Rede de Serviços;  Orientar trabalhadores em nível individual e coletivo;  Elaboração de material educativo.
  • 56.
  • 57.
  • 58. ATIVIDADES EDUCATIVAS  Propor e assessorar a realização de convênios de cooperação técnica com órgãos de ensino, pesquisa e instituições públicas com responsabilidade na área de saúde do trabalhador  Exemplo: UFG e Fiocruz
  • 59. ATIVIDADES EDUCATIVAS  Promover educação permanente dos Trabalhadores  Higiene e Segurança do Trabalho;  Riscos Ocupacionais;  Acidente com Exposição à Material Biológico;  LER/DORT;  Intoxicações Exógenas;  Dermatoses ;  Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho;  Câncer Relacionado ao Trabalho;  Dermatoses;  Pneumoconioses;
  • 60. CAMPANHAS EDUCATIVAS Voz Audição Prevenção de Acidente de trabalho LER/DORT Alerta contra o trabalho infantil
  • 62.
  • 63. Educação Permanente Facilitar o desenvolvimento de estágios, trabalho e pesquisa, com universidades , escolas e sindicatos, entre outros  Realizar convênios de cooperação técnica com órgãos de ensino, instituições públicas com responsabilidade na área de saúde do trabalhador Exemplo: UFG e Fiocruz.
  • 64.  ASSESSORAR O PODER LEGISLATIVO EM QUESTÕES DE INTERESSE PÚBLICO
  • 65. ATRIBUIÇÕES DO CEREST  ARTICULAÇÕES INTRA E INTERINSTITUCIONAIS  Ministério Público  Superintendência Regional do Trabalho e Emprego  Universidades  Vigilância Sanitária  Vigilância Epidemiológica  PSF  Secretaria de Assistência Social  Junta Médica Municipal
  • 66. ATRIBUIÇÕES DO CEREST Promover a participação da comunidade na gestão das ações em Saúde do Trabalhador
  • 67. O CEREST NÃO FAZ!!  Atendimento de emergência e urgência  Não pode assumir as funções dos Serviços Especializados de Segurança e Medicina do Trabalho –SESMT  Exames periódicos  Exame de mudança de função
  • 68. SÃO AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Portaria nº 104/MS de janeiro 2011
  • 70. ACIDENTE DE TRABALHO COM MUTILAÇÕES
  • 71. ACIDENTE DE TRABALHO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
  • 78. TRANSTORNO MENTAL RELACIONADO AO TRABALHO
  • 81. DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
  • 82. SILICOSE É uma Pneumoconiose, causada pela inalação de partículas de sílica livre (quartzo, sílica cristalina, SiO2)  Risco de adoecimento depende: Concentração da poeira respirável; Composição da poeira (% de silica livre); Tamanho das partículas ( < 10µm atingem os alvéolos ) Tempo de exposição.
  • 83. Atividades/ silicose  Jateamento de areia;  Pedreiras;  Produção de cerâmica branca ou porcelana (mistura a seco);  Extração de minérios ( subterrâneos);  Fundições de metais usando-se moldes de areia;  Corte e lixamento a seco de pedras e tijolos refratários.
  • 87. Quadro Clínico / Silicose AGUDA  Forma rara,associada a exposição maciça de sílica livre,em jateamento de areia ou moagem de quartzo puro,levando à proteinose alveolar pulmonar associada a infiltrado intersticial inflamatório.  Normalmente aparece dentro dos cinco primeiros anos de exposição, com sobrevida em torno de um ano
  • 88. Quadro clínico / Silicose Subaguda Alterações radiológicas precoces,de evolução rápida, apresentando-se inicialmente como nódulos que,associado ao processo inflamatório evoluem para conglomeração e grandes opacidades. Sintomas respiratórios precoces e limitantes. Cavadores de poços.
  • 89. Quadro clínico / silicose crônica Latência longa,cerca de 10 anos após o inicio da exposição; Presença de nódulos,grandes opacidades.
  • 90. Sintomas / Silicose Assintomática no inicio Dispnéia aos esforços Astenia Insuficiência respiratória Tosse  Podem aparecer outras doenças respiratórias concomitantes ( Bronquite,tuberculose)
  • 91. Tratamento da Silicose Não há tratamento específico Deve ser afastado imediatamente da exposição Suspensão do tabagismo Transplante pulmonar em casos selecionados Quimioprofilaxia com tuberculostáticos
  • 92. Prevenção da Silicose Vigilância dos ambientes e dos processos de trabalho Substituição de perfuração a seco por processos úmidos Ventilação adequada durante em trabalhos em áreas confinadas Turno de trabalho reduzido para perfuradores Controle da poeira em níveis abaixo dos permitidos (monitoramento sistemático)
  • 93. Prevenção da Silicose  Rotatividade das atividades  Fornecimento de EPIs adequados Máscaras com filtros, vestuario, òculos, capacete,etc Higienização ,manutenção e guarda dos EPIs Treinamento dos trabalhadores  Medidas de proteção coletiva (filtros mecânicos em áreas contaminadas)  Exames médicos periódicos (RX , Espirometria)  Controle do tabagismo
  • 95. ASBESTOSE Pneumoconiose causada pela inalação de fibras de asbesto ou amianto; Doença profissional dose-dependente dos níveis de concentração de fibras de asbesto no ar; Desenvolve lentamente,após tempos de exposição veriáveis; Carcinogênico humano.
  • 97. Os minerais asbestiformes, são classificados em dois grupos: Composicão Grupo Nome do mineral Nome-comum Observações química (Mg,Fe,Ni)3Si2O5( Esse é o tipo mais Serpentina Crisótilo Asbesto branco OH)4 usado na indústria Amosite é um termo comercial, Amosite Fe7Si8O22(OH)2 Asbesto marrom sinônimo de grunerite. Na2Fe2+3Fe3+2Si8O2 Crocidolite Asbesto azul 2 (OH)2 Anfíbola Ca2Mg5Si8O22(OH) Tremolite 2 Ca2(Mg, Actinolite Fe)5Si8O22(OH)2 (Mg, Antofilite Fe)7Si8O22(OH)2
  • 98. ASBESTOSE /Exposição • Extração do mineral na natureza; • Fábricas de artigos que utilizam amianto: telhas,caixas d’água,tecidos a prova de fogo e fibro-cinento.
  • 100. ASBESTOSE/Quadro Clínico Dispnéia de esforço,crepitações nas bases; Espessamento pleural; Câncer de pulmão é uma complicação frequente na evolução da asbestose (mesotelioma de pleura e peritônio).
  • 102. ASBESTOSE/Diagnóstico É feito com base nas alterações radiológicas e história ocupacional; Tempo de latência é longo,geralmente superior a 10 anos; Recomenda-se RX na admissão e anualmente; Espirometria ,bienalmente.
  • 103. ASBESTOSE/Prevenção Reduzir os níveis de exposição; Informar os trabalhadores sobre os riscos e medidas de prevenção; Enclausuramento de processos e isolamento de setores de trabalho; Umidificação dos processos onde haja produção de poeira; Sistema de exaustão e ventilação adequados e eficientes.
  • 104. ASBESTOSE/Prevenção Monitoramento sistemático das concentrações de fibras no ar ambiente ( anexo nº 12 da NR 15,desde 1991,proibe o uso de fibras de anfibólios (crocidolita, amosita, antofilita, tremolita). Para fibras respiráveis de crisolita,o LT de 2.0 fibras/ cm³) Fornecimento de EPIs (máscaras com filtros específicos e substituído segundo recomendações)
  • 105. Transtornos mentais relacionados ao trabalho Segundo a OMS os transtornos mentais menores acometem 30% dos trabalhadores ocupados e os transtornos mentais graves cerca de 5 a 10%.
  • 106. Principais causas Exposição a agentes tóxicos; Organização e processos de trabalho; Modelo de gerenciamento; Enxugamento do quadro de funcionários; Competição,produtividade e metas; Comunicação dentro do ambiente de trabalho; Assédio moral, entre outros.
  • 107.
  • 108. Percepção de riscos/exemplo  A categoria docente é uma das mais expostas a ambientes conflituosos e de alta exigência de trabalho  Assim estressores psicossociais estão constantemente presentes e atuando sobre a saúde do professor  (Reis et. al, 2005)
  • 109. Tais condições colocam em risco a saúde emocional do educador, ocasionando seu adoecimento Depressão Ansiedade Estresse Síndrome de Burnout
  • 110. Percepção do risco Estudos constatam grande número de docentes, irritados,desmotivados, com baixa resiliência, sem significado pessoal no seu trabalho, sentindo-se desvalorizados profissionalmente. (Moura, 1997; Codo, 2002; Carlotto, 2002)
  • 111. TRABALHO X SAÚDE “O trabalho é elemento fundamental para a saúde, sendo a organização do trabalho o aspecto de maior impacto no funcionamento psíquico.’’ “DEJOURS”
  • 112. TRABALHADOR LATENTE MANIFESTO (por fora) (por dentro)
  • 113. PRINCIPAL FATOR PSICOSSOCIAL DE RISCO NO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE EMOCIONAL
  • 114. ESTRESSE Combinação de reações fisiológicas e comportamentais que as pessoas apresentam em resposta aos eventos que as ameaçam ou desafiam. (Selye, 1959) Resposta de "luta - ou - fuga"
  • 115. Estresse Ocupacional “O Estresse no Trabalho ocorre quando as exigências do trabalho não se igualam às capacidades, aos recursos ou às necessidades do trabalhador ”. (NIOSH, 1999)
  • 116. CAUSAS DO ESTRESSE Longa jornada de trabalho Remuneração injusta Recursos materiais insuficientes Inexistência de crescimento profissional Relacionamento com a administração e outros colegas Ameaças verbais e físicas feitas pelos estudantes Tarefas extra-classe Reuniões e atividades adicionais
  • 117. “O estresse ocupacional ocorre quando o indivíduo percebe as tarefas no trabalho como excessivas para a capacidade que possui em enfrentar ” ( Straub, 2005)
  • 118. PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE  Desequilíbrio entre a vida pessoal e a profissional  O dia de trabalho parece não ser suficiente para realizar todas as tarefas  Sensação de incompetência  Vontade de fugir de tudo  Angústia e ansiedade  Apatia e desânimo
  • 119. PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE  Desequilíbrio na vida pessoal  Pensar e falar constantemente em um só assunto  Dificuldade para tomar decisões  Irritabilidade sem causa aparente  Fadiga ou sono, mesmo tendo dormido o suficiente
  • 120. PRINCIPAIS SINTOMAS DO ESTRESSE  Mudança extrema de apetite  Diminuição da libido  Tontura/ sensação de estar flutuando  Formigamento das extremidades  Palpitações e respiração ofegante  Tiques nervosos  Cefaléia e dor muscular  Dificuldade de concentração e de foco  Prejuízo na atenção e na memória  Autoestima prejudicada
  • 121.
  • 122. C CONTROLE E PREVENÇÃO DO ESTRESSE  Otimismo aprendido  Despertar os órgãos dos sentidos   Gerenciamento do tempo  Atividades de lazer  Atividade física  Reeducação alimentar  Desabafo: libera os traumas internalizados e as tensões emocionais  Ajuda profissional: fornece informações, apoio emocional e orientação terapêutica 
  • 123. Síndrome de Burnout  Reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto e excessivo com outros seres humanos, particularmente quando estes estão preocupados ou com problemas  Conceito multidimensional que envolve três fatores:  Exaustão Emocional  Despersonalização  Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho (Maslach & Jackson, 1981)
  • 124. Fatores de Burnout Exaustão Emocional  Esgotamento de energia e dos recursos emocionais  Relacionado aos aspectos individuais  Principais antecedentes: sobrecarga de trabalho e conflito interpessoal Despersonalização  Sentimentos e atitudes negativas e cinismo, “coisificação” da relação  Refere-se ao contexto interpessoal  Desenvolve-se como mecanismo de proteção Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho  Sensação de incompetência, falta de realização e de produtividade  Sensação é diminuída pela auto-eficácia e exacerbada pela falta de apoio social, de oportunidades para o desenvolvimento profissional e de recursos no trabalho  Baixos salários  Violência e falta de segurança
  • 125. QUADRO CLÍNICO  Esgotamento emocional, perda da sensibilidade afetiva  Perda fácil do senso de humor, perda de memória, cansaço permanente, dificuldade para levantar-se pela manhã  Despersonalização, que resulta em atitudes negativas que a pessoa faz da sua própria imagem, relação de cinismo, e ironia para com as pessoas na organização
  • 126. QUADRO CLÍNICO  Manifestações emocionais: esgotamento profissional, sentimento de frustração, baixa auto – estima, desmotivação para com o trabalho  Reações físicas: fadiga, problemas de hipertensão arterial, ataques cardíacos, perda de peso, dores de cabeça, dores nas costas
  • 127. QUADRO CLÍNICO Reações comportamentais: consumo acelerado de cigarros, álcool, café e drogas ilícitas Distanciamento afetivo dos clientes e dos colegas de trabalho Constantes conflitos interpessoais tanto no trabalho como no próprio ambiente familiar
  • 128. “O que eu TENHO FEITO com o que fizeram de mim?”
  • 130. A VOZ  A voz é fundamental para que o ser humano possa se comunicar, transmitindo seus pensamentos e idéias.
  • 131. A VOZ  Variade acordo com o sexo, a idade, a profissão, a personalidade e o estado emocional do falante.
  • 132. VOZ PROFISSIONAL m Forma de comunicação oral utilizada por indivíduos que dela dependem para exercer sua atividade ocupacional
  • 133. DISTÚDISTÚRBIO DE VOZ RELACIONADO AO TRABALHO (DVRT) “Qualquer alteração vocal diretamente relacionada ao uso da voz durante a atividade profissional.
  • 134. PROFISSIONAIS PROFESSORES ATORES LOCUTORES PASTORES DUBLADORES VENDEDORES CANTORES TELEFONISTAS REPÓRTERES ADVOGADOS LEILOEIROS POLÍTICOS OPERADORES DE TELEMARKETING CAMELÔS PADRES
  • 135. Disfonia Representa qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz
  • 136. SINTOMAS  ROUQUIDÃO  CANSAÇO VOCAL  ARDOR/DOR NA REGIÃO DA GARGANTA  PIGARRO CONSTANTE  TOSSE CRÔNICA  ESFORÇO AO FALAR  SENSAÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA GARGANTA
  • 137. TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DIAGNÓSTICO PRECOCE TRATAMENTO IMEDIATO MELHOR PROGNÓSTICO
  • 138. RISCOS  Fumo  Álcool  Drogas  Hábitos vocais inadequados: pigarro e tosse  Ar condicionado
  • 139. Cuidados com a voz  Articular bem as palavras  Falar pausadamente  Descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal) Fazer hidratação, gargarejos com água morna  Cuidar da saúde geral  sono  alimentação  atividades anti-stress
  • 140. O que você não deve fazer  Não praticar exercícios físicos falando  Não falar em demasia ,em ambientes de fumantes,barulhentos ou abertos  Tossir ou pigarrear excessivamente  Utilizar álcool em excesso  Gritar  Dar gargalhadas  Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas  Outros
  • 141. LER/DORT .
  • 142. LER-DORT LER – Lesões por Esforços Repetitivos DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho  Caracterizam-se pela ocorrência de vários sintomas concomitantes ou não, de aparecimento insidioso, com dor crônica, que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho.
  • 143. Incidência de LER/DORT  Categorias produtivas consideradas femininas como: alimentação, confecção, tecelagem e calçados.
  • 144. FATORES DE RISCO BIOMÊCANICOS Alta repetitividade Força excessiva  Posturas incorretas  Invariabilidade das tarefas Trabalho Muscular Estático
  • 145. FATORES DE RISCO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Aumento da carga de trabalho Aumento da jornada e ritmo de trabalho Ausência de Pausas Ausência de comunicação interna Hiperaceleração
  • 146. FATORES DE RISCO ERGONÔMICOS  Qualidade do material  Falta de manutenção dos equipamentos Força exigida pelos equipamentos ou objetos resistentes Mobiliário improvisado, incomodo, velho,etc...
  • 147. PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA PROFESSORES Esforço físico:trabalho em pé, escrita no quadro negro,subir e descer escadas e a exposição ao pó do giz Ritmo acelerado de trabalho (Silvany Neto et al, 1998)
  • 148. Estágio da Ler/Dort : Grau I Sensação de peso e desconforto no membro afetado Dor espontânea no local, às vezes com pontadas ocasionais durante a jornada de trabalho, que não interferem na produtividade Não há uma irradiação nítida
  • 149. Estágio da Ler/Dort :Grau II Dor persistente e intensa. Aparece durante a jornada de trabalho de forma intermitente  Localizada (pode irradiar) podendo vir acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade Prognóstico Favorável
  • 150. Estágio da Ler/Dort :Grau III  Dor mais persistente, mais forte e tem irradiação mais definida Força muscular diminuída e parestesia  Edema e sudorese freqüente , alteração da sensibilidade, palidez e hiperemia  Prognóstico Reservado
  • 151. Estágio da Ler/Dort: Grau IV Dor forte, contínua, por vezes insuportável, levando a intenso sofrimento. A perda de força e controle dos movimentos são constantes. As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns em função do desuso. As AVDs são muito prejudicadas. Alterações psicológicas. Prognóstico Sombrio.
  • 152. QUADRO CLÍNICO Desconforto  Mãos frias, dormência ou formigamento  Redução da habilidade , falta de firmeza nas mãos  Dificuldade de exercer as atividades laborais e domestica Perda de força  Dificuldade de coordenação nas mãos Choque Dor
  • 153. Tratamento O afastamento do trabalho é a medida mais importante Sempre deve ser realizado por equipe multidisciplinar.
  • 154. Prevenção é o melhor remédio Identificar os riscos,minimizá-los e /ou eliminá-los Pausas durante a jornada de trabalho Revezamento Ginástica Laboral Ergonomia
  • 155. TRABALHAR SIM , ADOECER NÃO!!!!!!!!!!!
  • 157.
  • 158.
  • 159.
  • 160.
  • 161.
  • 162. PRIMEIRO ATENDIMENTO FEITO NO LOCAL DE TRABALHO SEGUNDO ATENDIMENTO FEITO NA UNIDADE DE REFERÊNCIA ACOMPANHAMENTO FEITO NO CRDT
  • 163.
  • 164.
  • 165.
  • 166.
  • 168.
  • 169.
  • 170. FONTE VÍTIMA
  • 171. FONTE VÍTIMA
  • 175.
  • 176.
  • 177.
  • 178.
  • 179.
  • 180.
  • 181.
  • 182.
  • 183.
  • 184.
  • 185.
  • 186.
  • 187.
  • 188.
  • 189.
  • 190.
  • 191.
  • 192.
  • 193.
  • 194.
  • 195.
  • 196. Indicar a mesma medicação que a fonte utiliza
  • 198.
  • 199. ??? ??
  • 200.
  • 201.
  • 202.
  • 203.
  • 204.
  • 205.
  • 206.
  • 207.
  • 208.
  • 209.
  • 210.
  • 211.
  • 212.
  • 213.
  • 215.
  • 216.
  • 217. 14 12 2 0 07 GOIÂNIA PSF GUANABARA 1 4 1 2 2 0 07 VERA LUCIA BRIGIDO 18 07 1 9 77 F 5 1 30 6 MARIA JOSÉ SILVA GOIÂNIA NORTE GUANABARA RUA 1 23 CAMPO FUTEBOL 1 6 23 5 2 2 3 4 7 7 BRASIL
  • 218. TÉCNICO DE ENFERMAGEM 4 CAIS GUANABARA NORTE GOIÂNIA
  • 219.
  • 220.
  • 221.
  • 222.
  • 223.
  • 224.
  • 225.
  • 226.
  • 227. OBRIGADA!!!! E-mail :st@sms.goiania.go.gov.br “O sonho é trabalhar sem necessariamente adoecer ou morrer em decorrência do trabalho”