O documento descreve as atividades e funções do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Regional de Goiânia (CEREST). O CEREST fornece atendimento especializado em saúde do trabalhador no SUS, realizando ações de promoção, prevenção, vigilância, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao trabalho. O CEREST também desenvolve atividades educativas junto aos trabalhadores e parceiros.
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Saúde do Trabalhador no SUS
1. CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO
TRABALHADOR REGIONAL DE GOIÂNIA
SAÚDE DO TRABALHADOR
NO SUS - CEREST
Diretora: Hebe Macedo
Enfermeira do Trabalho, Nutricionista,
Sanitarista e Toxicologista
2. TRIPALIUM
ou
TREPALIUM
Um instrumento romano de tortura:
espécie de tripé formado por três estacas cravadas
no chão, onde eram supliciados os escravos.
José Carlos do Carmo (Kal)
3. Gênesis 3
17 E ao homem disse: ...
maldita é a terra
por tua causa; em
fadiga comerás
dela todos os
dias da tua vida.
4. Gênesis 3
16 E à mulher disse:
multiplicarei grande-
mente a dor da tua
conceição; em dor
TRABALHO darás à luz filhos ...
DE
PARTO
5. Salmos 128:02
• Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz
serás, e tudo te irá bem.
6. Doenças dos Trabalhadores
• Idade Média: Pouco se
conhece sobre a relações
entre trabalho X saúde
• Século XVI: Extrativismo
Mineral
- Agrícola (1494-1555)
Asma dos Mineiros
(Poeiras Corrosivas)
7. Doenças dos Trabalhadores
1556:Mulheres chegavam a se casar
sete vezes.
Morte Prematura
Ocupação
Conclusão:
Alta mortalidade no Trabalho e mortes
precoces
1700: Bernardino Ranazzini: Descreve
doenças que ocorrem em Trabalhadores
em mais de 50 ocupações.Acrescenta na
Anamnese? Qual é a sua Ocupação?
8. Trabalho escravo no Brasil
Séculos XVII e XVIII
• Antes dos estudos etnográficos
mais profundos (fins do século XIX e,
principalmente, século XX), pensava-se
que os índios eram
simplesmente "inaptos" ao
trabalho.
• Os escravos foram utilizados
principalmente em atividades
relacionadas à agricultura –
com destaque para a atividade
açucareira – e na mineração,
sendo assim essenciais para a
manutenção da economia.
9. Trabalho escravo no Brasil
Séculos XVII e XVIII
Trabalho forçado
Trabalho não remunerado A Lei Áurea sancionada
em 13 de maio de 1888
Controle rígido (feitores)
Castigo
Tortura
10. Século XVIII: Revolução Industrial
Começa a se formar a classe operária, desorganizada
e sem direitos que a protegesse;
O trabalhador vira parte de uma engrenagem do
trabalho;
Surge a medicina do Trabalho, restrita a uma
abordagem clínica, limitada ao trabalhador e seu
adoecimento.
11. METAS
REPETITIVIDADE
BAIXOS
PRESSÃO SALÁRIOS
POR
PRODUTIVIDADE
PRESSÃO
DAS
CHEFIAS
POUCA
FLEXIBILIDADE
CONDIÇÕES PRECÁRIAS
José Carlos do Carmo (Kal)
12. Velhos Males: Doenças
Ocupacionais
Saturnismo
-Intoxicação causada pelo chumbo.
Silicose
-Provocada pela poeira da sílica.
Benzenismo
-Mielotóxico, leucemogênico e cancerígeno.
Asbestose
-Exposição ao amianto.
Dermatoses
Cimento, Borracha, Derivados de Petróleo, Níquel, Cobalto,etc.
13. Novos Males: Doenças
relacionadas ao Trabalho
Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR)
Morte dos cortadores de cana por exaustão
Lesões por Esforços Repetitivos ( LER )
Transtornos Mentais relacionados ao Trabalho
Distúrbios de Voz
José Carlos do Carmo (Kal)
14. Novos Males: Doenças
relacionadas ao Trabalho
Acidente com exposição a material biológico
Intoxicações Exógenas
Assédio Moral no trabalho
Stress relacionado ao trabalho
Síndrome de Burnout
Entre outras
José Carlos do Carmo (Kal)
15. Século XX: Brasil
1943: CLT
Normas Regulamentadoras: PORTARIA nº 3214/78
SESMT
PPRA
PCMSO
Limite de Tolerância, etc.
Fiscalização dos ambientes de trabalho
16. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL 1988
Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao
sistema único de saúde.
Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais econômicas...”
Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as
ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar
na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho...”
17. LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE
SETEMBRO/ 1990
Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos
constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte
forma:
“ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um
conjunto de atividades que se destina, através das ações de
Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de trabalho...”
18. Política Nacional de Saúde do
Trabalhador
RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde
do Trabalhador;
CEREST – Centro de Referência em Saúde
do Trabalhador.
19. Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE)
Realiza a inspeção das condições e
ambientes de Trabalho.
Apóia-se fundamentalmente no capítulo V
da CLT, que trata das condições de
Segurança e Medicina do Trabalho.
Capítulo regulamentado pela portaria4/78
que criou as NRs.
20. Ministério da Previdência Social
INSS
Realizar ações de reabilitação profissional
Avaliar a incapacidade laborativa para fins de
concessão de benefícios previdenciários
CAT ( Comunicado de Acidente de Trabalho)
Deverá ser emitido pelo empresa até o 1º dia útil
seguinte ao do acidente. Em caso de morte a CAT
deverá ser feita imediatamente. Em caso de
doença considera-se o dia do diagnóstico.
21. Resultado das notificações pelos
comunicados de acidente de trabalho (CAT),média
do sec.XXI - INSS
3 mortes a cada
3 mil óbitos
2 horas de
por ano
trabalho
3 acidentes
345 mil acidentes
a cada minuto
típicos por ano
de trabalho
22. Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho
TRABALHO
SAÚDE
PREVIDÊNCIA
Decreto nº 7.602 de 07 de novembro de 2011
24. Política Nacional de Saúde do
Trabalhador
RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde
do Trabalhador;
CEREST – Centro de Referência em Saúde
do Trabalhador.
25. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL 1988
Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao
sistema único de saúde.
Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais econômicas...”
Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as
ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar
na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho...”
26. LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE
SETEMBRO/ 1990
Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos
constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte
forma:
“ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um
conjunto de atividades que se destina, através das ações de
Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de trabalho...”
27. CEREST
É um serviço especializado no atendimento à Saúde do
Trabalhador e tem como principal objetivo a implantação da
Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no SUS.
Habilitado pela Portaria nº 109 SAS/MS de 09 de maio de
2003. CEREST GOIÂNIA
31. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Médicos do trabalho,
otorrinolaringologista, toxicologista;
Enfermeiros do trabalho;
Assistentes Sociais;
Fonoaudiólogos;
Psicólogo;
Sociólogo;
Fisioterapeutas;
Auxiliar de Enfermagem;
Técnico de Enfermagem;
Equipe Administrativa.
32. QUEM É ATENDIDO NO CEREST?
Todos os trabalhadores independente do vínculo
empregatício encaminhado pelas Unidades de Saúde
via regulação.
33. ATRIBUIÇÕES DO CEREST
Dar subsidio técnico para o SUS nas ações de promoção,
prevenção, vigilância, diagnóstico, tratamento e reabilitação em
saúde dos trabalhadores urbanos e rurais;
34. ATRIBUIÇÕES DO CEREST
Assistência especializada aos trabalhadores acometidos por
doenças e acidentes relacionados ao trabalho
Coleta sistemática da história ocupacional para o
estabelecimento da relação do adoecimento com o trabalho
diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao
trabalho, de modo articulado com outros programas
(mulheres, crianças, idosos, portadores de necessidades
especiais, diabetes, hipertensos)
43. ATRIBUIÇÕES DO CEREST
Fomentar ambientes e processos de
trabalho saudáveis;
Fortalecer a vigilância de
ambientes,processos e agravos
relacionados ao trabalho.
51. ATRIBUIÇÕES DO CEREST
PARCERIAS COM MINÍSTERIO PÚBLICO
ABERTURA DE TAC PARA CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES E
DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMOS DE SAÚDE DO TRABALHADOR
• CEMITÉRIOS;
• COMURG;
• CEASA ( CENTRAL DE ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS);
• JUNTA MÉDICA MUNICIPAL;
ACESSIBILIDADE A BANCA PERMANENTE DE CONCILIAÇÃO DA UCG
NAS ÁREAS CIVIL, PENAL E TRABALHISTA PARA GARANTIR A
ASSISNTÊNCIA JURÍDICA AOS TRABALHADORES ATENDIDOS PELO
CEREST
54. ATIVIDADES EDUCATIVAS
Realizar capacitação técnica e
supervisão das ações de saúde
do trabalhador na Rede de
Serviços;
Orientar trabalhadores em nível
individual e coletivo;
Elaboração de material
educativo.
58. ATIVIDADES EDUCATIVAS
Propor e assessorar a realização de convênios de cooperação
técnica com órgãos de ensino, pesquisa e instituições públicas
com responsabilidade na área de saúde do trabalhador
Exemplo: UFG e Fiocruz
59. ATIVIDADES EDUCATIVAS
Promover educação permanente dos Trabalhadores
Higiene e Segurança do Trabalho;
Riscos Ocupacionais;
Acidente com Exposição à Material Biológico;
LER/DORT;
Intoxicações Exógenas;
Dermatoses ;
Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho;
Câncer Relacionado ao Trabalho;
Dermatoses;
Pneumoconioses;
63. Educação Permanente
Facilitar o desenvolvimento de estágios, trabalho e pesquisa,
com universidades , escolas e sindicatos, entre outros
Realizar convênios de cooperação técnica
com órgãos de ensino, instituições públicas
com responsabilidade na área de saúde do
trabalhador
Exemplo: UFG e Fiocruz.
64. ASSESSORAR O PODER LEGISLATIVO EM
QUESTÕES DE INTERESSE PÚBLICO
65. ATRIBUIÇÕES DO CEREST
ARTICULAÇÕES INTRA E INTERINSTITUCIONAIS
Ministério Público
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
Universidades
Vigilância Sanitária
Vigilância Epidemiológica
PSF
Secretaria de Assistência Social
Junta Médica Municipal
67. O CEREST NÃO FAZ!!
Atendimento de emergência e urgência
Não pode assumir as funções dos Serviços Especializados
de Segurança e Medicina do Trabalho –SESMT
Exames periódicos
Exame de mudança de função
68. SÃO AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
Portaria nº 104/MS de janeiro 2011
82. SILICOSE
É uma Pneumoconiose, causada pela
inalação de partículas de sílica livre
(quartzo, sílica cristalina, SiO2)
Risco de adoecimento depende:
Concentração da poeira respirável;
Composição da poeira (% de silica livre);
Tamanho das partículas ( < 10µm atingem os
alvéolos )
Tempo de exposição.
83. Atividades/ silicose
Jateamento de areia;
Pedreiras;
Produção de cerâmica branca ou porcelana
(mistura a seco);
Extração de minérios ( subterrâneos);
Fundições de metais usando-se moldes de
areia;
Corte e lixamento a seco de pedras e tijolos
refratários.
87. Quadro Clínico / Silicose AGUDA
Forma rara,associada a exposição maciça de
sílica livre,em jateamento de areia ou moagem
de quartzo puro,levando à proteinose alveolar
pulmonar associada a infiltrado intersticial
inflamatório.
Normalmente aparece dentro dos cinco
primeiros anos de exposição, com sobrevida em
torno de um ano
88. Quadro clínico / Silicose Subaguda
Alterações radiológicas precoces,de
evolução rápida, apresentando-se
inicialmente como nódulos que,associado
ao processo inflamatório evoluem para
conglomeração e grandes opacidades.
Sintomas respiratórios precoces e
limitantes.
Cavadores de poços.
89. Quadro clínico / silicose crônica
Latência longa,cerca de 10 anos após o
inicio da exposição;
Presença de nódulos,grandes opacidades.
90. Sintomas / Silicose
Assintomática no inicio
Dispnéia aos esforços
Astenia
Insuficiência respiratória
Tosse
Podem aparecer outras doenças respiratórias
concomitantes ( Bronquite,tuberculose)
91. Tratamento da Silicose
Não há tratamento específico
Deve ser afastado imediatamente da
exposição
Suspensão do tabagismo
Transplante pulmonar em casos
selecionados
Quimioprofilaxia com tuberculostáticos
92. Prevenção da Silicose
Vigilância dos ambientes e dos processos de
trabalho
Substituição de perfuração a seco por
processos úmidos
Ventilação adequada durante em trabalhos em
áreas confinadas
Turno de trabalho reduzido para perfuradores
Controle da poeira em níveis abaixo dos
permitidos (monitoramento sistemático)
93. Prevenção da Silicose
Rotatividade das atividades
Fornecimento de EPIs adequados
Máscaras com filtros, vestuario, òculos,
capacete,etc
Higienização ,manutenção e guarda dos EPIs
Treinamento dos trabalhadores
Medidas de proteção coletiva (filtros mecânicos
em áreas contaminadas)
Exames médicos periódicos (RX , Espirometria)
Controle do tabagismo
95. ASBESTOSE
Pneumoconiose causada pela inalação
de fibras de asbesto ou amianto;
Doença profissional dose-dependente
dos níveis de concentração de fibras de
asbesto no ar;
Desenvolve lentamente,após tempos de
exposição veriáveis;
Carcinogênico humano.
97. Os minerais asbestiformes, são classificados
em dois grupos:
Composicão
Grupo Nome do mineral Nome-comum Observações
química
(Mg,Fe,Ni)3Si2O5( Esse é o tipo mais
Serpentina Crisótilo Asbesto branco
OH)4 usado na indústria
Amosite é um
termo comercial,
Amosite Fe7Si8O22(OH)2 Asbesto marrom
sinônimo de
grunerite.
Na2Fe2+3Fe3+2Si8O2
Crocidolite Asbesto azul
2 (OH)2
Anfíbola
Ca2Mg5Si8O22(OH)
Tremolite
2
Ca2(Mg,
Actinolite
Fe)5Si8O22(OH)2
(Mg,
Antofilite
Fe)7Si8O22(OH)2
98. ASBESTOSE /Exposição
• Extração do mineral na natureza;
• Fábricas de artigos que utilizam amianto:
telhas,caixas d’água,tecidos a prova de
fogo e fibro-cinento.
100. ASBESTOSE/Quadro Clínico
Dispnéia de esforço,crepitações nas
bases;
Espessamento pleural;
Câncer de pulmão é uma complicação
frequente na evolução da asbestose
(mesotelioma de pleura e peritônio).
102. ASBESTOSE/Diagnóstico
É feito com base nas alterações
radiológicas e história ocupacional;
Tempo de latência é longo,geralmente
superior a 10 anos;
Recomenda-se RX na admissão e
anualmente;
Espirometria ,bienalmente.
103. ASBESTOSE/Prevenção
Reduzir os níveis de exposição;
Informar os trabalhadores sobre os riscos
e medidas de prevenção;
Enclausuramento de processos e
isolamento de setores de trabalho;
Umidificação dos processos onde haja
produção de poeira;
Sistema de exaustão e ventilação
adequados e eficientes.
104. ASBESTOSE/Prevenção
Monitoramento sistemático das
concentrações de fibras no ar ambiente
( anexo nº 12 da NR 15,desde 1991,proibe o
uso de fibras de anfibólios (crocidolita, amosita,
antofilita, tremolita). Para fibras respiráveis de
crisolita,o LT de 2.0 fibras/ cm³)
Fornecimento de EPIs (máscaras com filtros
específicos e substituído segundo
recomendações)
105. Transtornos mentais
relacionados ao trabalho
Segundo a OMS os transtornos
mentais menores acometem 30% dos
trabalhadores ocupados e os
transtornos mentais graves cerca de 5
a 10%.
106. Principais causas
Exposição a agentes tóxicos;
Organização e processos de trabalho;
Modelo de gerenciamento;
Enxugamento do quadro de funcionários;
Competição,produtividade e metas;
Comunicação dentro do ambiente de
trabalho;
Assédio moral, entre outros.
107.
108. Percepção de riscos/exemplo
A categoria docente é uma das mais expostas a ambientes
conflituosos e de alta exigência de trabalho
Assim estressores psicossociais estão constantemente
presentes e atuando sobre a saúde do professor
(Reis et. al, 2005)
109. Tais condições colocam em risco a saúde
emocional do educador, ocasionando seu
adoecimento
Depressão
Ansiedade
Estresse
Síndrome de Burnout
110. Percepção do risco
Estudos constatam grande número de docentes,
irritados,desmotivados, com baixa resiliência,
sem significado pessoal no seu trabalho,
sentindo-se desvalorizados profissionalmente.
(Moura, 1997; Codo, 2002; Carlotto, 2002)
111. TRABALHO X SAÚDE
“O trabalho é elemento fundamental para a
saúde, sendo a organização do trabalho o
aspecto de maior impacto no funcionamento
psíquico.’’ “DEJOURS”
114. ESTRESSE
Combinação de reações fisiológicas e
comportamentais que as pessoas
apresentam em resposta aos eventos que
as ameaçam ou desafiam.
(Selye, 1959)
Resposta de "luta - ou - fuga"
115. Estresse Ocupacional
“O Estresse no Trabalho ocorre quando
as exigências do trabalho não se
igualam às capacidades, aos recursos
ou às necessidades do trabalhador ”.
(NIOSH, 1999)
116. CAUSAS DO ESTRESSE
Longa jornada de trabalho
Remuneração injusta
Recursos materiais insuficientes
Inexistência de crescimento profissional
Relacionamento com a administração e
outros colegas
Ameaças verbais e físicas feitas pelos
estudantes
Tarefas extra-classe
Reuniões e atividades adicionais
117. “O estresse ocupacional ocorre
quando o indivíduo percebe as
tarefas no trabalho como
excessivas para a capacidade
que possui em enfrentar ”
( Straub, 2005)
118. PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE
Desequilíbrio entre a vida pessoal e a
profissional
O dia de trabalho parece não ser suficiente
para realizar todas as tarefas
Sensação de incompetência
Vontade de fugir de tudo
Angústia e ansiedade
Apatia e desânimo
119. PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE
Desequilíbrio na vida pessoal
Pensar e falar constantemente em um só
assunto
Dificuldade para tomar decisões
Irritabilidade sem causa aparente
Fadiga ou sono, mesmo tendo dormido o
suficiente
120. PRINCIPAIS SINTOMAS DO ESTRESSE
Mudança extrema de apetite
Diminuição da libido
Tontura/ sensação de estar flutuando
Formigamento das extremidades
Palpitações e respiração ofegante
Tiques nervosos
Cefaléia e dor muscular
Dificuldade de concentração e de foco
Prejuízo na atenção e na memória
Autoestima prejudicada
121.
122. C CONTROLE E PREVENÇÃO DO
ESTRESSE
Otimismo aprendido
Despertar os órgãos dos sentidos
Gerenciamento do tempo
Atividades de lazer
Atividade física
Reeducação alimentar
Desabafo: libera os traumas internalizados e as tensões
emocionais
Ajuda profissional: fornece informações, apoio emocional e
orientação terapêutica
123. Síndrome de Burnout
Reação à tensão emocional crônica gerada a
partir do contato direto e excessivo com
outros seres humanos, particularmente
quando estes estão preocupados ou com
problemas
Conceito multidimensional que envolve três
fatores:
Exaustão Emocional
Despersonalização
Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho
(Maslach & Jackson, 1981)
124. Fatores de Burnout
Exaustão Emocional
Esgotamento de energia e dos recursos emocionais
Relacionado aos aspectos individuais
Principais antecedentes: sobrecarga de trabalho e conflito
interpessoal
Despersonalização
Sentimentos e atitudes negativas e cinismo, “coisificação” da relação
Refere-se ao contexto interpessoal
Desenvolve-se como mecanismo de proteção
Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho
Sensação de incompetência, falta de realização e de produtividade
Sensação é diminuída pela auto-eficácia e exacerbada pela falta de
apoio social, de oportunidades para o desenvolvimento profissional e
de recursos no trabalho
Baixos salários
Violência e falta de segurança
125. QUADRO CLÍNICO
Esgotamento emocional, perda da
sensibilidade afetiva
Perda fácil do senso de humor, perda de
memória, cansaço permanente, dificuldade
para levantar-se pela manhã
Despersonalização, que resulta em atitudes
negativas que a pessoa faz da sua própria
imagem, relação de cinismo, e ironia para
com as pessoas na organização
126. QUADRO CLÍNICO
Manifestações emocionais: esgotamento
profissional, sentimento de frustração,
baixa auto – estima, desmotivação para
com o trabalho
Reações físicas: fadiga, problemas de
hipertensão arterial, ataques cardíacos,
perda de peso, dores de cabeça, dores nas
costas
127. QUADRO CLÍNICO
Reações comportamentais: consumo
acelerado de cigarros, álcool, café e
drogas ilícitas
Distanciamento afetivo dos clientes e
dos colegas de trabalho
Constantes conflitos interpessoais
tanto no trabalho como no próprio
ambiente familiar
128. “O que eu TENHO FEITO
com o que fizeram de
mim?”
130. A VOZ
A voz é fundamental para que o ser humano possa
se comunicar, transmitindo seus pensamentos e
idéias.
131. A VOZ
Variade acordo com o sexo, a idade, a profissão, a
personalidade e o estado emocional do falante.
132. VOZ PROFISSIONAL
m
Forma de comunicação oral utilizada por
indivíduos que dela dependem para
exercer sua atividade ocupacional
133. DISTÚDISTÚRBIO DE VOZ
RELACIONADO AO TRABALHO (DVRT)
“Qualquer alteração vocal diretamente
relacionada ao uso da voz durante a
atividade profissional.
136. SINTOMAS
ROUQUIDÃO
CANSAÇO VOCAL
ARDOR/DOR NA REGIÃO DA GARGANTA
PIGARRO CONSTANTE
TOSSE CRÔNICA
ESFORÇO AO FALAR
SENSAÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA
GARGANTA
138. RISCOS
Fumo
Álcool
Drogas
Hábitos vocais
inadequados:
pigarro e tosse
Ar condicionado
139. Cuidados com a voz
Articular bem as palavras
Falar pausadamente
Descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal)
Fazer hidratação, gargarejos com água morna
Cuidar da saúde geral
sono
alimentação
atividades anti-stress
140. O que você não deve fazer
Não praticar exercícios físicos falando
Não falar em demasia ,em ambientes de fumantes,barulhentos
ou abertos
Tossir ou pigarrear excessivamente
Utilizar álcool em excesso
Gritar
Dar gargalhadas
Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises
alérgicas
Outros
142. LER-DORT
LER – Lesões por Esforços Repetitivos
DORT – Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho
Caracterizam-se pela ocorrência de vários
sintomas concomitantes ou não, de
aparecimento insidioso, com dor crônica,
que se manifesta principalmente no
pescoço, cintura escapular e/ou membros
superiores em decorrência do trabalho.
143. Incidência de LER/DORT
Categorias produtivas consideradas femininas como:
alimentação, confecção, tecelagem e calçados.
144. FATORES DE RISCO BIOMÊCANICOS
Alta repetitividade
Força excessiva
Posturas incorretas
Invariabilidade das tarefas
Trabalho Muscular Estático
145. FATORES DE RISCO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Aumento da carga de trabalho
Aumento da jornada e ritmo de
trabalho
Ausência de Pausas
Ausência de comunicação interna
Hiperaceleração
146. FATORES DE RISCO ERGONÔMICOS
Qualidade do material
Falta de manutenção dos equipamentos
Força exigida pelos equipamentos ou
objetos resistentes
Mobiliário improvisado, incomodo,
velho,etc...
147. PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA
PROFESSORES
Esforço físico:trabalho em pé, escrita no
quadro negro,subir e descer escadas e
a exposição ao pó do giz
Ritmo acelerado de trabalho
(Silvany Neto et al, 1998)
148. Estágio da Ler/Dort : Grau I
Sensação de peso e desconforto no membro afetado
Dor espontânea no local, às vezes com pontadas ocasionais durante
a jornada de trabalho, que não interferem na produtividade
Não há uma irradiação nítida
149. Estágio da Ler/Dort :Grau II
Dor persistente e intensa. Aparece durante a jornada de
trabalho de forma intermitente
Localizada (pode irradiar) podendo vir acompanhada de
formigamento e calor, além de leves distúrbios de
sensibilidade
Prognóstico Favorável
150. Estágio da Ler/Dort :Grau III
Dor mais persistente, mais forte e tem irradiação mais
definida
Força muscular diminuída e parestesia
Edema e sudorese freqüente , alteração da sensibilidade,
palidez e hiperemia
Prognóstico Reservado
151. Estágio da Ler/Dort: Grau IV
Dor forte, contínua, por vezes insuportável,
levando a intenso sofrimento.
A perda de força e controle dos movimentos são constantes.
As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns em função
do desuso.
As AVDs são muito prejudicadas. Alterações psicológicas.
Prognóstico Sombrio.
152. QUADRO CLÍNICO
Desconforto
Mãos frias, dormência ou
formigamento
Redução da habilidade , falta de
firmeza nas mãos
Dificuldade de exercer as atividades
laborais e domestica
Perda de força
Dificuldade de coordenação nas
mãos
Choque
Dor
153. Tratamento
O afastamento do trabalho é a medida mais
importante
Sempre deve ser realizado por equipe
multidisciplinar.
154. Prevenção é o melhor remédio
Identificar os riscos,minimizá-los
e /ou eliminá-los
Pausas durante a jornada de trabalho
Revezamento
Ginástica Laboral
Ergonomia