2. “O homem deve saber que de nenhum outro lugar, mas
apenas do encéfalo vem a alegria, o prazer, o riso e a
diversão, o pesar, o luto, o desalento e a lamentação. E
por isso, de uma maneira especial, nós adquirimos
sabedoria e conhecimento e enxergamos e ouvimos e
sabemos o que é justo e injusto, o que é bom e o que é
ruim, o que é doce e o que é insípido... E pelo mesmo
órgão nos tornamos loucos e delirantes, e medos e
temores nos assombram... Todas essas coisas nós temos
que suportar do encéfalo quando não está sadio... Nesse
sentido, opino que é o encéfalo quem exerce o maior
poder sobre o homem.”
- Hipócrates, Sobre a Doença Sagrada (séc. IV a.C) -
3.
4. NEUROCIÊNCIAS
• A palavra data de 1970, mas o estudo é tão
antigo quanto a própria ciência
• Objetivo: compreender como o sistema nervoso
funciona
• Nível de análise: tentar entender o cérebro, para
tanto ele foi desmembrado em pequenas partes
passíveis de uma análise experimental
sistemática.
5. Neurociências
Níveis de Análise –
• Molecular
• Celular
• De Sistemas
• Comportamentais – estudam como os sistemas neurais trabalham juntos
produzindo comportamentos integrados.
Existem diferentes formas de memória executadas por diferentes
sistemas?
Onde agem as drogas que alteram a mente?
Qual a contribuição desses sistemas para a regulação do humor e do
comportamento?
De onde vêm os sonhos?
Qual sistema neural é responsável pelos comportamentos de cada
gênero?
• Cognitivas - compreender os mecanismo neurais responsáveis pelas
atividades mentais superiores do homem:a consciência, a imaginação e a
linguagem
A pesquisa neste nível investiga como a atividade do encéfalo cria
A MENTE.
6. Bases Estruturais do SN
• Neurônio
• Sinapse
• Transmissão do Impulso Nervoso
• Mecanismos Celulares da Aprendizagem -
processos que controlam a comunicação sináptica são vitais
na aprendizagem e memória
• Neuroplasticidade
• Organização do SN
8. EVOLUÇÃO DO CÉREBRO HUMANO
Ao longo de sua evolução, o cérebro humano adquiriu três componentes
que foram surgindo e se superpondo:
1. A parte inferior, a mais primitiva, correspondendo ao cérebro dos
répteis, é onde se encontram algumas estruturas como as do tronco
cerebral, responsáveis pela ações involuntárias e o controle de certas
funções viscerais (cardíaca, pulmonar, intestinal, etc), indispensáveis à
preservação da vida.
2. A porção intermediária corresponde ao cérebro dos mamíferos antigos,
formada pelas estruturas que regem as nossas emoções, as estruturas do
sistema límbico.
3. A porção mais externa do cérebro, conhecida como cérebro superior ou
racional, compreendendo a maior parte dos hemisférios cerebrais
(formado por um tipo de córtex mais recente – o neocórtex).
12. NEURÔNIOS
• Células do Sistema Nervoso
O SN contém cerca de 100 bilhões de
neurônios
O número de sinapses por neurônio é de,
aproximadamente 1000
Boa parte das sinapses de um determinado
neurônio se faz dentro de uma área de 1-2 mm,
ou seja, são predominantemente locais
15. SINAPSE
Como os fios do sistema elétrico de uma casa, as células nervosas
se comunicam entre si em circuitos chamados vias neurais.
Ao contrário dos fios de sua casa, as células nervosas não se tocam,
mas ficam próximas em sinapses.
Na sinapse, as duas células nervosas estão separadas por um
pequeno espaço, ou fenda sináptica.
O neurônio transmissor se chama célula pré-sináptica, ao passo
que o receptor se chama célula pós-sináptica.
As células nervosas enviam mensagens químicas com os
neurotransmissores em uma única direção pela sinapse a partir da
célula pré-sináptica para a pós-sináptica.
16. NEUROTRANSMISSORES
• São mensageiros químicos que permitem a
comunicação no cérebro e no corpo. Estas moléculas
fluem de uma célula nervosa para outra.
• A transmissão de informação através do neurônio é
um processo elétrico.
• A passagem do impulso nervoso começa numa
extremidade do neurônio, percorrendo toda a célula,
até atingir a extremidade oposta, que se encontra
junto a uma segunda célula nervosa.
dopamina norepinefrina serotonina
17. Plasticidade do sistema nervoso
• Na tentativa de explicar a recuperação de funções
após uma injúria cerebral, neurologistas levantam
conceitos de reorganização funcional ou substituição
funcional do sistema nervoso central (Ramirez, 1996;
Sabel , 1997).
• Vários estudos têm descrito que neurônios
sobreviventes a um insulto no SNC passam por um
processo de brotamento de sistemas axonais,
formando contatos funcionais com regiões
deprivadas de suas aferências originais.
• Dada a natureza universal dessa resposta de
brotamento, existe a possibilidade de que a formação
desses novos contatos seja o substrato neural
responsável pela reorganização funcional.
18. PLASTICIDADE DO SITEMA NERVOSO CENTRAL
• A plasticidade neural contribui para o aprendizado e
memória e participa do processo de restauração
funcional que se segue a um insulto cerebral
• Plasticidade pode ser definida como qualquer
mudança duradoura nas propriedades morfológicas
ou funcionais do córtex cerebral em resposta a
mudanças ambientais ou lesões
19. PLASTICIDADE DO SISTEMA NERVOSO
• Admitia-se que era uma capacidade do cérebro
em desenvolvimento mas hoje sabemos que
ocorre também no adulto
• As alterações plásticas ocorrem ao nível das
sinapses
• O córtex cerebral com sua extensa rede de
sinapses reúne as condições para a ocorrência
dos processos plásticos
20. APRENDIZAGEM
• Definições
- Aprendizagem é a aquisição de conhecimento ou especialização;
faz-nos ignorar todo processo oculto existente no ato de aprender;
- Mudança permanente de comportamento, resultado de exposição
a condições do meio ambiente;
- Um processo evolutivo e constante, que implica uma seqüência de
modificações observáveis e reais no comportamento do indivíduo,
de forma global (físico e biológico), e do meio que o rodeia, onde
esse processo se traduz pelo aparecimento de formas realmente
novas compromissadas com o comportamento.
21. APRENDIZAGEM
Na visão neurológica e em diversas correntes psicológicas, a
aprendizagem, apresenta pontos comuns e com significados
intrínsecos - convergem para o fato de que tudo aquilo que se
sabe, o homem deve aprendê-lo.
É na escola que há um vínculo integrativo da sociedade, cuja
principal forma de ação é sobre o indivíduo em seu
desenvolvimento global, direta e abrangentemente, visando à
maior possibilidade de renovação e liberdade.
Prestar atenção, compreender, aceitar, reter, transferir e agir
são alguns dos componentes principais da aprendizagem. Se
isso não ocorrer, com o aprendiz, implica que há um Distúrbio
de Aprendizagem.
23. Um DISTÚRBIO ou um TRANSTORNO é uma
alteração na aquisição e/ou no
desenvolvimento das habilidades necessárias
para execução de atividades.
24. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
• Há potencial normal de aprendizagem,
caracterizado por discrepância entre as
capacidades e o nível de realização.
• Verifica-se integridade global sensorial,
motora, uma inteligência média (ou alta), mas
com desempenho, rendimento escolar abaixo
do esperado para o estágio de
desenvolvimento.
25. DISTÚRBIO OU DIFICULDADE?
• Conforme (Fonseca: 1995) distúrbio de
aprendizagem está relacionado a um grupo de
dificuldades específicas e pontuais,
caracterizadas pela presença de uma
disfunção neurológica. Já a dificuldade de
aprendizagem é um termo mais global e
abrangente com causas relacionadas ao
sujeito que aprende, aos conteúdos
pedagógicos, ao professor, aos métodos de
ensino, ao ambiente físico e social da escola.
26. DISTÚRBIO OU DIFICULDADE?
• Já em (Ciasca e Rossini: 2000) as autoras
defendem que a dificuldade de aprendizagem
é um déficit específico da atividade
acadêmica, enquanto o distúrbio de
aprendizagem é uma disfunção intrínseca da
criança relacionada aos fatores neurológicos.
27. DISTÚRBIO OU DIFICULDADE?
• Os fatores neurológicos citados significa que essas
dificuldades estão relacionadas na aquisição e no uso
da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou
habilidades matemáticas que se referem as
disfunções no sistema nervoso central.
• As dificuldades de aprendizagem podem ocorrer
concomitantemente com outras situações
desfavoráveis, como: alteração sensorial, retardo
mental, distúrbio emocional, ou social, ou mesmo
influências ambientais de qualquer natureza.
28. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
As causas mais freqüentes:
1- Escola - inadequação de currículos, de programas, de
sistemas de avaliação, de métodos de ensino, e
relacionamento professor – aluno.
2- Fatores intelectuais ou cognitivos.
3- Déficits físicos e ou sensoriais.
4- Desenvolvimento da linguagem.
5- Fatores afetivos-emocionais.
6- Fatores ambientais (nutrição e saúde).
7- Diferenças culturais e ou sociais.
8- Dislexia.
9- Deficiência não verbais.
29. DISTÚRBIO
No Brasil, foi ( Lefèvre:1975) que introduziu o
termo distúrbio de aprendizagem como sendo:
“síndrome que se refere à criança de inteligência
próxima à média, média ou superior à média,
com problemas de aprendizagem e/ou certos
distúrbios do comportamento de grau leve a
severo, associados a discretos desvios de
funcionamento do Sistema Nervoso Central
(SNC), que podem ser caracterizados por várias
combinações de déficit na percepção,
conceituação, linguagem, memória, atenção e na
função motora”.
30. MAS O QUE É…
• Distúrbio de Aprendizagem?
Crianças que apresentam dificuldades de aquisição de matéria
teórica, embora apresentem inteligência normal, e não
demonstrem desfavorecimento físico, emocional ou social.
Segundo essa definição, as crianças portadoras de distúrbio de
aprendizagem não são incapazes de aprender, pois os distúrbios
não é uma deficiência irreversível, mas uma forma de imaturidade
que requer atenção e métodos de ensino apropriados.
Os distúrbios de aprendizagem não devem ser confundidos com
deficiência mental.
31. DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM
Considera-se que uma criança tenha distúrbio de
aprendizagem quando:
a) Não apresenta um desempenho compatível
com sua idade quando lhe são fornecidas
experiências de aprendizagem apropriadas;
b) Apresenta discrepância entre seu desempenho
e sua habilidade intelectual em uma ou mais das
seguintes áreas; expressão oral e escrita,
compreensão de ordens orais, habilidades de
leitura e compreensão e cálculo e raciocínio
matemático.
32. CRITÉRIOS NO DIAGNÓSTICO DE
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
Para que a criança possa ser incluída neste grupo, ela
deverá:
a) Apresentar problemas de aprendizagem em uma ou
mais áreas;
b) Apresentar uma discrepância significativa entre seu
potencial e seu desempenho real;
c) Apresentar um desempenho irregular, isto é, a
criança tem desempenho satisfatório e insatisfatório
alternadamente, no mesmo tipo de tarefa;
d) O problema de aprendizagem não é devido a
deficiências visuais, auditivas, nem a carências
ambientais ou culturais, nem problemas emocionais.
33. DIAGNÓSTICO DOS DISTÚRBIOS DE
APRENDIZAGEM
O processo de diagnosticar é como levantar hipóteses.
Uma boa hipótese ou teoria explica uma grande
quantidade de dados observáveis que são originados
de diferentes níveis de análise.
Para diagnosticar deve haver:
• Sintomas apresentados
• O histórico inicial do desenvolvimento
• Histórico escolar
• O comportamento durante os testes
• Os resultados dos testes.
34. DIAGNÓSTICO DOS DISTÚRBIOS
DE APRENDIZAGEM
• Crianças com distúrbios de aprendizagem têm
freqüentemente um segundo diagnóstico psiquiátricos co-
morbido, que pode ou não estar separado dos distúrbios
de aprendizagem.
• Duas dimensões são observadas:
1. distúrbios de aprendizagem
2. distúrbios psiquiátricos.
• A finalidade do diagnóstico é encontrar o ponto neste
espaço bidimensional que melhor se ajuste ao
funcionamento cognitivo e emocional presente do
paciente.
35. DIAGNÓSTICO DOS DISTÚRBIOS
DE APRENDIZAGEM
• Não se supõe que os dois eixos tenham diferentes
implicações , com os distúrbios de aprendizagem
sendo mais orgânico e os distúrbios emocionais mais
“ambientais”. Ao contrário, todos os diagnósticos em
cada eixo são conceitualizados como resultado do
funcionamento alterado do sistema nervoso central
(SNC).
• As alterações são causadas por certa mistura de
influências genéticas e ambientais, em que
influências ambientais se referem a fatores de riscos
tanto neuro-evolutivos, como ferimento na cabeça,
quanto à história de aprendizagem social da criança.
36. CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DE
APRENDIZAGEM e
ajustamento escolar
• Físicas – perturbações somáticas transitórias ou permanentes.
São provenientes de qualquer perturbação do estado físico geral da
criança/ como por exemplo: febre, dor de cabeça, dor de ouvido,
colicas intestinais, anemia, asma, verminoses e todos os males que
atinjam o físico de uma pessoa, levando-a a um estado anormal de
saúde.
• Sensoriais – atingem os órgãos dos sentidos responsáveis pela
percepção que o indivíduo tem do meio exterior. Problemas que
afetam os órgãos responsáveis pela visão, audição, gustação,
olfato, tato, equilíbrio, reflexo postural, ou os respectivos sistemas
de condução entre esses órgãos e o sistema nervoso, causarão
problemas no modo de captar as mensagens do mundo exterior e,
dificultando a compreensão do que se passa nele.
37. CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DE
APRENDIZAGEM
• Neurológicas – são as perturbações do sistema nervoso, tanto do cérebro,
como do cerebelo, da medula e dos nervos. O sistema nervoso, comanda
todas as ações físicas e mentais do ser humano. Qualquer distúrbio em
uma dessas partes se constituirá em um problema de maior ou menor
grau, de acordo com a área lesada.
• Emocionais – são distúrbios psicológicos, ligados às emoções e aos
sentimentos dos indivíduos e à sua personalidade. Esses problemas
geralmente não aparecem sozinhos, eles estão associados a problemas de
outras áreas, como por exemplo da área motora, sensorial etc.
• Intelectuais ou Cognitivas – são aquelas que dizem respeito à inteligência
do indivíduo, isto é, à sua capacidade de conhecer e compreender o
mundo em que vive, de raciocinar sobre os seres animados ou inanimados
que o cercam e de estabelecer relações entre eles.
38. CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DE
APRENDIZAGEM
• Educacionais – o tipo de educação que a pessoa recebe na
infância irá condicionar distúrbios de origem educacional,
que a prejudicarão na adolescência e na idade adulta, tanto
no estudo quanto no trabalho. Portanto, as falhas de seu
processo educativo terão repercussões futuras.
• Sócio-econômicas – não são distúrbios que se revelam no
aluno. São problemas que se originam no meio social e
econômico do indivíduo. O meio físico e social exerce
influência sobre o indivíduo, podendo ser favorável ou
desfavorável à sua subsistência e também às suas
aprendizagens.
39. CLASSIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS
(Lerner, 1989)
Distúrbios da atenção e concentração que retrata os comportamentos
das crianças com e sem hiperatividade e impulsividade;
• Problemas receptivos e de processamento da informação diz
respeito à competência lingüística, como as atividades de escrita,
distinção de sons e de estímulos visuais, aquisição de léxico,
compreensão e expressão verbal;
• Dificuldades de leitura manifestada pela aquisição das
competências básicas relacionadas a fase de decodificação, como
sendo a compreensão e interpretação de textos, as dificuldades de
escrita e presença de erros ortográficos em gera.
• Dificuldades na matemática, que se revelam na aquisição da noção
de números, no lidar com quantidades e relações espaços-
temporais e problemas de aquisição e utilização de estratégias para
aprender, manifestados na falta de organização e utilização de
funções metacognitivas, comprometendo o sucesso na
aprendizagem.
40. DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM
E DA FALA
• Podemos dizer que há um problema de
linguagem em uma criança quando sua
maneira de falar interfere na comunicação
(distraindo a atenção do ouvinte sobre o que
ela diz para enfocá-la no como ela diz) ou
quando a própria criança se sente
excessivamente tímida e/ou apreensiva com
seu modo de falar. Porém, é preciso muito
cuidado ao classificar a linguagem, pois a
fala normal tolera muitas “anomalias”.
41. DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM
E DA FALA
• Afasia – se caracteriza, mais especificamente, por
falhas na compreensão e na expressão verbal,
relacionadas à insuficiência de vocabulário, má
retenção verbal, gramática deficiente e anormal,
escolha equivocada de palavras. A afasia pode ser
observada em criança que: ouve a palavra mas não a
interioriza com significado; demora para compreender
o que é dito; apresenta gestos deficientes e
inadequados; confunde a palavra ou frase com outras
similares; tem dificuldade de evocação, exteriorizada
por ausências de respostas ou tentativas incompletas
para achar a expressão ou emissões que a substituem.
42. DISTÚRBIO DA LINGUAGEM
E DA FALA
• Mudez – esta incapacidade de articular palavras,
geralmente é decorrente de transtornos do
sistema nervoso central. Em boa parte dos casos,
é decorrência de problemas na audição.
• Atraso na linguagem - as principais
características da criança que tem atraso na
linguagem, são: deficiência no vocabulário;
deficiência na capacidade de formular idéias e
desenvolvimento retardado da estruturação de
sentenças.
43. DISTÚRBIO DA LINGUAGEM E DA
FALA
• Problemas de articulação – crianças com mais de 7 anos que não
conseguem pronunciar corretamente todas as consoantes e suas
combinações
1. dislalia - omissão, distorção, substituição ou acréscimo de sons na
palavra falada;
2. disartria – dificuldade para realizar alguns ou muitos dos movimentos
necessários à emissão verbal;
3. linguagem tatibite – conserva voluntariamente a linguagem infantil;
4. rinolalia – ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da
fala, que pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação
adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.
44. TRANSTORNOS ESPECÍFICOS DAS
HABILIDADES ESCOLARES
• Os Transtornos de Aprendizagem compreendem uma inabilidade
específica, como leitura, escrita ou matemática, em indivíduos que
apresentam resultados significativamente abaixo do esperado para o seu
nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual.
• Um conjunto de sinais sintomatológicos que provocam uma série de
perturbações no aprender da criança, interferindo no processo de
aquisição e manutenção de informações de uma forma acentuada. 1
• Nunca foram obtidas evidências conclusivas de danos ou lesões cerebrais
significativas
• O que tem sido sugerido é que o cérebro de indivíduos afetados
apresentam desvios dos padrões habituais de assimetria observados
naquelas regiões cerebrais envolvidas com as funções da linguagem e
funções correlatas
45. - Transtorno da Leitura – DISLEXIA
(Características gerais – DSM-IV – TR 2002)
Contração do prefixo dis = difícil, prejudicada e lexis = palavra
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender;
reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até
genial, mas que aprende de maneira diferente...
Dislexia é uma dificuldade específica de aprendizado da Linguagem: em
Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em
Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social.
Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de
vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como
causa primária.
46.
47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEAR, M.,CONNORS, B.,PARADISO, M. Neurociências – desvendando o
sistema nervoso. São Paulo: Artmed, 2008.
SCHARTZMAN, S. Neurologia da Infância e da adolescência.
www.schartzman.com.br/ novo/jss.html