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InFértilidade e Fé - Seu Sonho Ao Seu Alcance
Introdução 
Define-se por reprodução o conjunto de processos pelos quais os 
seres vivos originam outros indivíduos idênticos a si próprios, permitindo a 
continuidade da sua espécie ao longo do tempo. 
Apesar de ser uma função comum a todos os seres vivos, torna-se 
por vezes, biologicamente impossível, nomeadamente no ser humano. 
Este problema tem persistido ao longo dos anos, designando-se 
por infertilidade: a incapacidade de um casal conceber um filho após um 
ano de relações sexuais sem contraceptivos. 
Assim, a partir da segunda metade do século XX, a ciência e a 
tecnologia permitiram um conhecimento mais aprofundado acerca da 
infertilidade e do seu tratamento, como ainda o desenvolvimento de 
métodos e técnicas que permitissem aos casais inférteis a produção de 
descendência.!
Causas da Infertilidade 
Infertilidade masculina 
Origem Causas 
• Ausência de espermatozóides/ 
quantidade reduzida de 
espermatozóides 
• Disfunções hormonais; 
•Temperatura elevada durante a 
espermatogénese; 
• Doenças e infecções; 
•Drogas e radiações; 
•Causas genéticas. 
Imobilidade dos espermatozóides • Anormalidade morfológica; 
•Presença de leucócitos no 
esperma.
Acção/exposição Consequências 
Diminuição 
do número 
Formas 
anormais 
Modificações 
no transnporte 
Modificação 
hormonal/ 
desempenho sexual 
Condução 
prolongada 
Contacto com 
solventes orgânicos 
Trabalho em 
fundições 
metalúrgicas 
(elevadas T) 
Exposição a vapores 
de mercúrio 
Exposição a 
radiações (ex.: 
radares militares) 
Radioactividade 
Calor (sauna, banhos 
quentes, roupa justa)
Espermatozóide normal Espermatozóide anormais 
Uma das causas da infertilidade masculina é a morfologia 
anormal dos espermatozóides
Métodos de diagnóstico das causas da infertilidade masculina 
•Análises Hormonais: quantificação de gonadotrofinas e testosterona. 
•Exames médicos: rastreio às principais causas orgânicas. 
•Espermograma: avalia a quantidade e qualidade dos 
espermatozóides no sémen. 
•Testes genéticos: despistagem de doenças associadas à produção 
de espermatozóides. 
•Biopsia testicular: inferir acerca do funcionamento e estrutura 
testiculares. 
•Análise à urina: permite averiguar a presença de microorganismos no 
tracto urinário (DST’s), principalmente dos sectores comuns ao sistema 
reprodutor. 
•Averiguação dos antecedentes e elaboração de um quadro histórico 
da vida social e cultural do indivíduo.
Tratamentos para combater a infertilidade masculina 
• Tratamentos hormonais: regulação da produção de espermatozóides 
nos testículos. 
• Tratamento de torções testiculares e determinadas doenças do 
aparelho genital; 
• Inibição da produção de anticorpos contra os espermatozóides, para 
aumento da sua concentração no esperma; 
• Desbloqueio das vias genitais; 
• Resolução de patologias do foro psicológico ou associadas ao 
sistema nervoso, que podem provocar distúrbios associados à erecção e 
consequente desempenho sexual.
Caso estes métodos se mostrem ineficaz na resolução do problema, podem ser 
implementadas técnicas de reprodução medicamente assistidas exclusivas 
do homem, e que visam a recolha de espermatozóides directamente dos 
testículos: 
• Biopsia testicular – extracção e análise de pequenos fragmentos de 
testículo, para verificação da existência de espermatozóides e, em caso 
positivo, serem extraídos e utilizados em procedimentos de reprodução 
assistida. 
• Aspiração Testicular – uma fina agulha de biopsia retira pequeníssimos 
fragmentos de tecido que podem conter espermatozóides. 
• Aspiração Percutânea de esperma – inserção de uma agulha muito fina 
nos epidídimos, para obtenção de um volume considerável de 
espermatozóides.
Causas da Infertilidade 
Infertilidade feminina 
Origem Causas 
• Falta de ovulação • Disfunções hormonais; 
• Ovários anormais; 
• Endometriose. 
• Bloqueio das trompas • Infecções; 
• Malformação congénita; 
• Endometriose. 
• Secreções vaginais/ cérvix hostis para 
os espermatozóides 
• Secreções vaginais agressivas; 
•Secreção de muco anormal pelo cérvix 
• Interrupção da nidação • Tumores uterinos; 
•Degeneração prematura do corpo 
lúteo; 
• Endometriose. 
• Idade •Aumento da probabilidade de formação 
de oócitos com n.º anormal de 
cromossomas
Métodos de diagnóstico das causas da infertilidade feminino 
• Exames médicos: rastreio às principais causas orgânicas; 
• Caracterização hormonal; 
• Estudo das trompas de Falópio, de forma a verificar se há alguma 
obstrução e, portanto, proceder à sua eliminação; 
• Ecografia abdominal, para verificar o estado do útero, ovários e controlar 
o ciclo ovárico; 
• Análise ao muco cervical, com o objectivo de se avaliar a mobilidade dos 
espermatozóides no colo do útero; 
• Despistagem de DST’s; 
• Testes Genéticos; 
• Ultra-som vaginal; 
• Biopsia Endometrial; 
• Laparoscopia – pode detectar e corrigir problemas no sistema reprodutor 
feminino, nomeadamente bloqueios que impedem o transporte dos 
espermatozóides e dos oócitos.
Laparoscopia 
• Técnica utilizada para detectar e 
corrigir problemas do sistema 
reprodutor feminino como, por 
exemplo, bloqueios que impedem o 
transporte de oócitos ou de 
espermatozóides. 
• Consiste na abertura de pequenos 
orifícios que permitem a entrada de 
instrumentos no abdómen que é 
previamente inoculado com gás
Um pouco de história… 
• 1332 a primeira realizada em cavalos por árabes; 
• 1779 – primeira inseminação científica realizada em cães por 
Lázaro Spalanzani; 
• 1791 - primeira gravidez por inseminação artificial; 
• 25 de Julho de 1978 – nasce Louise Brown, a primeira bebé no 
mundo concebida por fertilização in Vitro. 
Louise Brown, o primeiro 
bebé-proveta
Estimulação Ovárica 
• Realiza-se com hormônios que estimulam os ovários, para 
assegurar a obtenção de um bom número de oócitos maduros 
para o procedimento. 
• Entre o 3º e o 5º dia do ciclo sexual utiliza-se um hormônio 
idêntico ao FSH que promove a maturação dos folículos. 
• A partir do 10º dia utiliza-se um hormônio idêntico ao LH que 
provoca a ovulação.
Injeções para indução 
da ovulação 
Injeções para provocar a 
ovulação 
Suplemento de progesterona 
para manter o corpo lúteo 
Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 
Análise 
sanguínea para 
quantificação 
dos estrogénios 
Ultra-sons regulares 
para acompanhar o 
desenvolvimento 
folicular 
Ultra-som vaginal 
para detectar o 
desenvolvimento 
folicular 
Transferência dos 
embriões para útero 
Recolha de oócitos 
do útero por 
aspiração folicular 
Análise ao sangue 
para detectar uma 
possível gravidez
IA – Inseminação artificial 
Em que consiste? 
• Introdução de esperma lavado na vagina ou no cérvix, ocorrendo a 
fecundação normalmente nas trompas de Falópio. 
• Existem dois tipos de inseminação artificial: Intra-Cervical e Intra-Uterina. 
Quando se utiliza? 
• Em casais cujo homem apresenta oligoespermia. Pode ser inseminado 
artificialmente esperma de várias ejaculações, concentrado em laboratório. 
• É utilizado esperma de um dador quando o elemento masculino do casal é 
infértil ou possui uma doença genética transmissível. 
• É utilizado por mulheres sem companheiro que desejam ser mães.
Intra-Cervical 
• Permite reproduzir as condições fisiológicas da relação sexual, 
não apresentando nenhum elemento de superioridade em relação 
ao acto sexual. 
• É utilizada em casos de impossibilidade de uma relação sexual 
normal ou de uma ejaculação intra-vaginal (malformação sexual; 
distúrbios sexuais; distúrbios na ejaculação )
Intra-Uterina 
• Consiste na deposição de espermatozóides móveis 
capacitados (aptos a fertilizar após o seu tratamento em 
laboratório) no fundo da cavidade uterina após a indução da 
ovulação. 
• O mínimo exigido são 5 milhões de espermatozóides 
selecionados na preparação do esperma no laboratório.
Vantagens 
• Não há a necessidade da presença de muco cervical. 
• Permite aumentar o número de espermatozóides móveis que 
penetram a cavidade uterina e atingem a trompa de Falópio, o local 
da fecundação. 
• Esta técnica é utilizada em casos de oligoespermia, incapacidade 
do marido/parceiro ejacular no interior da vagina da sua parceira, 
distúrbios de ovulação, alterações no muco cervical, determinadas 
alterações na qualidade e/ou quantidade do esperma, alterações nos 
oviductos, endometriose. 
• A taxa de sucesso desta técnica varia entre 22-26% em cada 
procedimento.
Imagem esquemática da Inseminação Artificial Intra-Uterina (IU)
Fecundação in Vitro 
Em que consiste? 
• Conjunto de técnicas em que a união entre o ovócito e o espermatozóide é 
feita em laboratório 
•Existem várias modalidades consoante os requisitos médicos. 
• FIVTE convencional 
•Transferência de gâmetas nas trompas 
•Transferências de zigotos nas trompas 
•Transferência de embriões nas trompas 
•Injeção intracitoplasmática de espermatozóides 
•Injeção intracitoplasmática de espermatídeos 
•Co-culturas
Quando se utiliza? 
• Em casais cujo mulher tem um bloqueio nas trompas de Falópio mas útero 
e ovários funcionais. 
• Quando um dos membros do casal tem uma doença sexualmente 
transmissível que é incurável, podendo o parceiro ser contaminado por 
relações sexuais sem preservativo
FIVTE convencional 
Em que consiste? 
Estimulação dos ovários Recuperação dos folículos hiper-estimulados 
(laparoscopia ou ecografia transvaginal) 
Isolam-se os ovócitos e colocam-se em 
contacto com uma amostra de 
espermatozóides 
Embrião transferido para a cavidade uterina
GIFT – Transferência de gâmetas nas trompas 
Em que consiste? 
• Introdução de um par de ovócitos e pelo menos 40 mil espermatozóides. 
• É pouco usada já que requer anestesia geral 
TIZ – Transferência de zigotos nas trompas 
Em que consiste? 
• Após a FIV, os zigotos formados são transferidos para a trompa de falópio 
através de uma laparoscopia 
• Esta técnica já não é utilizada
TET – Transferência de embriões nas trompas 
Em que consiste? 
• Os embriões formados através da FIV e que se encontram em divisão 
celular são depositados no aparelho reprodutor feminino 
Co-culturas 
Em que consiste? 
• Os embriões obtidos através da FIV são cultivados até atingirem o estado 
de blastocisto sobre uma camada de células do endométrio retiradas do 
aparelho reprodutor feminino.
ICSI – Injecção intracitoplasmática de espermatozóides 
Em que consiste? 
• Introdução de um espermatozóide retirado ou da ejaculação ou 
directamente do testículo no oócito 
• Introdução é complementada com um equipamento de micro-injecção à luz 
de um potente microscópio; 
• Transferência do embrião resultante nas 48/72 horas seguintes. 
Quando se utiliza? 
• Quando os espermatozóides possuem anomalias que os tornam inaptos 
para a fecundação
Imobilização do espermatozóide 
Colocação do espermatozóide na micropipeta pela cauda 
Inicio da injecção do espermatozóide no óvulo 
Micropipeta com espermatozóide totalmente 
dentro do óvulo 
Injecção do espermatozóide e retirada da 
micropipeta
• É obrigatório o estudo genético do casal antes da aplicação desta 
técnica 
• É aconselhado o diagnóstico pré-natal (técnica usada em situações de 
infertilidade grave 
• Esta técnica quando tem indicação clínica, tem sido escolhida como 
boa técnica de tratamento da infertilidade atingindo 41% de êxito em 
mulheres com menos de 35 anos, embora seja a mais onerosa. Por esse 
motivo, as vezes tem substituido a fertilização in vitro nas clínicas de 
reprodução assistida, já que os seus resultados são um pouco 
melhores.
ROSNI/ROSSI – Injecção intracitoplasmática de espermatídeos redondos 
Em que consiste? 
• Em tudo semelhante à ICSI: injecta-se um espermatídeo (célula percursora 
do espermatozóide que se extrai do tecido testicular 
Quando se utiliza? 
• Quando os espermatozóides possuem anomalias que os tornam inaptos 
para a fecundação
Biópsia ao primeiro glóbulo polar 
Em que consiste? 
• Extrai-se o primeiro glóbulo polar com uma micropipeta para a pesquisa 
de certos genes. 
• Este primeiro glóbulo partilha com o oócito o património genético da 
mulher (verificou-se entre eles a segregação aleatória dos alelos 
Quando se utiliza? 
• Quando existem doenças genéticas na família da mulher. Caso se 
encontre um alelo de uma doença genética no glóbulo polar, é possível 
inferir que esse está ausente no oócito
Implantação de embriões após diagnóstico genético pré-implantação 
Em que consiste? 
• Remove-se uma célula a um blastómero (biópsia) para serem pesquisadas 
anomalias nos cromossomas ou genes, na sua ausência, o embrião é 
implantado no útero onde termina o seu desenvolvimento 
Quando se utiliza? 
• Em mulheres acima de 40 anos, que já tiveram vários abortos 
espontâneos, sendo maior a probabilidade de existirem oócitos com um 
número anormal de cromossomas. 
• Para prevenir o nascimento de crianças com doenças hereditárias 
presentes em irmãos.
Crioconservação de gâmetas e embriões 
• Os gametas que se destinam a técnicas de reprodução assistida e os 
embriões que resultam do processo podem se congelados em 
Nitrogênio líquido (impede a formação de cristais de gelo que podem 
danificar as células). 
Esperma • Esperma de dadores é armazenado em bancos de 
esperma onde pode ser acompanhado de características 
do dador. 
• Usado em homens que vão ser sujeitos a quimioterapia 
ou radioterapia 
Oócitos • Processo mais complexo (células estão em metafase II 
e o fuso acromático é uma estrutura sensível). 
• Usado em mulheres que querem adiar a maternidade, 
vão ser sujeitas a quimioterapia ou que trabalham com 
substâncias tóxicas ou teratogénicas.
Embriões • Foram utilizados com sucesso embriões com 13 anos. 
• Os casais envolvidos podem optar por: 
– implantação futura; 
– doação a outros canais com problemas de 
infertilidade; 
– destruição, após o tempo recomendado para 
implantação. 
• Condicionada pela legislação dos países. 
• A sua utilização em investigação levanta problemas 
éticos.
Doação temporária de útero 
Em que consiste? 
• É realizada uma fertilização in Vitro com oócitos e espermatozóides do 
casal ou do doador e em vez de o embrião ser colocado no útero da mãe é 
colocado no útero de outra pessoa, a barriga de aluguel. 
• Custa cerca de 67 mil euros, estando incluído o pagamento da mãe de 
substituição (Não permitido no Brasil), as taxas legais, taxas da clínica, 
medicação, fertilização in vitro e despesas da viagem ( Valores de realização 
na Europa) 
Quando se utiliza? 
• Quando as mulheres não têm útero mas têm ovários. Caso não tenham 
também ovários, recorre-se a uma dadora de oócitos.
•F I M

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  • 1. InFértilidade e Fé - Seu Sonho Ao Seu Alcance
  • 2. Introdução Define-se por reprodução o conjunto de processos pelos quais os seres vivos originam outros indivíduos idênticos a si próprios, permitindo a continuidade da sua espécie ao longo do tempo. Apesar de ser uma função comum a todos os seres vivos, torna-se por vezes, biologicamente impossível, nomeadamente no ser humano. Este problema tem persistido ao longo dos anos, designando-se por infertilidade: a incapacidade de um casal conceber um filho após um ano de relações sexuais sem contraceptivos. Assim, a partir da segunda metade do século XX, a ciência e a tecnologia permitiram um conhecimento mais aprofundado acerca da infertilidade e do seu tratamento, como ainda o desenvolvimento de métodos e técnicas que permitissem aos casais inférteis a produção de descendência.!
  • 3. Causas da Infertilidade Infertilidade masculina Origem Causas • Ausência de espermatozóides/ quantidade reduzida de espermatozóides • Disfunções hormonais; •Temperatura elevada durante a espermatogénese; • Doenças e infecções; •Drogas e radiações; •Causas genéticas. Imobilidade dos espermatozóides • Anormalidade morfológica; •Presença de leucócitos no esperma.
  • 4. Acção/exposição Consequências Diminuição do número Formas anormais Modificações no transnporte Modificação hormonal/ desempenho sexual Condução prolongada Contacto com solventes orgânicos Trabalho em fundições metalúrgicas (elevadas T) Exposição a vapores de mercúrio Exposição a radiações (ex.: radares militares) Radioactividade Calor (sauna, banhos quentes, roupa justa)
  • 5. Espermatozóide normal Espermatozóide anormais Uma das causas da infertilidade masculina é a morfologia anormal dos espermatozóides
  • 6. Métodos de diagnóstico das causas da infertilidade masculina •Análises Hormonais: quantificação de gonadotrofinas e testosterona. •Exames médicos: rastreio às principais causas orgânicas. •Espermograma: avalia a quantidade e qualidade dos espermatozóides no sémen. •Testes genéticos: despistagem de doenças associadas à produção de espermatozóides. •Biopsia testicular: inferir acerca do funcionamento e estrutura testiculares. •Análise à urina: permite averiguar a presença de microorganismos no tracto urinário (DST’s), principalmente dos sectores comuns ao sistema reprodutor. •Averiguação dos antecedentes e elaboração de um quadro histórico da vida social e cultural do indivíduo.
  • 7. Tratamentos para combater a infertilidade masculina • Tratamentos hormonais: regulação da produção de espermatozóides nos testículos. • Tratamento de torções testiculares e determinadas doenças do aparelho genital; • Inibição da produção de anticorpos contra os espermatozóides, para aumento da sua concentração no esperma; • Desbloqueio das vias genitais; • Resolução de patologias do foro psicológico ou associadas ao sistema nervoso, que podem provocar distúrbios associados à erecção e consequente desempenho sexual.
  • 8. Caso estes métodos se mostrem ineficaz na resolução do problema, podem ser implementadas técnicas de reprodução medicamente assistidas exclusivas do homem, e que visam a recolha de espermatozóides directamente dos testículos: • Biopsia testicular – extracção e análise de pequenos fragmentos de testículo, para verificação da existência de espermatozóides e, em caso positivo, serem extraídos e utilizados em procedimentos de reprodução assistida. • Aspiração Testicular – uma fina agulha de biopsia retira pequeníssimos fragmentos de tecido que podem conter espermatozóides. • Aspiração Percutânea de esperma – inserção de uma agulha muito fina nos epidídimos, para obtenção de um volume considerável de espermatozóides.
  • 9. Causas da Infertilidade Infertilidade feminina Origem Causas • Falta de ovulação • Disfunções hormonais; • Ovários anormais; • Endometriose. • Bloqueio das trompas • Infecções; • Malformação congénita; • Endometriose. • Secreções vaginais/ cérvix hostis para os espermatozóides • Secreções vaginais agressivas; •Secreção de muco anormal pelo cérvix • Interrupção da nidação • Tumores uterinos; •Degeneração prematura do corpo lúteo; • Endometriose. • Idade •Aumento da probabilidade de formação de oócitos com n.º anormal de cromossomas
  • 10. Métodos de diagnóstico das causas da infertilidade feminino • Exames médicos: rastreio às principais causas orgânicas; • Caracterização hormonal; • Estudo das trompas de Falópio, de forma a verificar se há alguma obstrução e, portanto, proceder à sua eliminação; • Ecografia abdominal, para verificar o estado do útero, ovários e controlar o ciclo ovárico; • Análise ao muco cervical, com o objectivo de se avaliar a mobilidade dos espermatozóides no colo do útero; • Despistagem de DST’s; • Testes Genéticos; • Ultra-som vaginal; • Biopsia Endometrial; • Laparoscopia – pode detectar e corrigir problemas no sistema reprodutor feminino, nomeadamente bloqueios que impedem o transporte dos espermatozóides e dos oócitos.
  • 11. Laparoscopia • Técnica utilizada para detectar e corrigir problemas do sistema reprodutor feminino como, por exemplo, bloqueios que impedem o transporte de oócitos ou de espermatozóides. • Consiste na abertura de pequenos orifícios que permitem a entrada de instrumentos no abdómen que é previamente inoculado com gás
  • 12. Um pouco de história… • 1332 a primeira realizada em cavalos por árabes; • 1779 – primeira inseminação científica realizada em cães por Lázaro Spalanzani; • 1791 - primeira gravidez por inseminação artificial; • 25 de Julho de 1978 – nasce Louise Brown, a primeira bebé no mundo concebida por fertilização in Vitro. Louise Brown, o primeiro bebé-proveta
  • 13. Estimulação Ovárica • Realiza-se com hormônios que estimulam os ovários, para assegurar a obtenção de um bom número de oócitos maduros para o procedimento. • Entre o 3º e o 5º dia do ciclo sexual utiliza-se um hormônio idêntico ao FSH que promove a maturação dos folículos. • A partir do 10º dia utiliza-se um hormônio idêntico ao LH que provoca a ovulação.
  • 14. Injeções para indução da ovulação Injeções para provocar a ovulação Suplemento de progesterona para manter o corpo lúteo Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S Análise sanguínea para quantificação dos estrogénios Ultra-sons regulares para acompanhar o desenvolvimento folicular Ultra-som vaginal para detectar o desenvolvimento folicular Transferência dos embriões para útero Recolha de oócitos do útero por aspiração folicular Análise ao sangue para detectar uma possível gravidez
  • 15. IA – Inseminação artificial Em que consiste? • Introdução de esperma lavado na vagina ou no cérvix, ocorrendo a fecundação normalmente nas trompas de Falópio. • Existem dois tipos de inseminação artificial: Intra-Cervical e Intra-Uterina. Quando se utiliza? • Em casais cujo homem apresenta oligoespermia. Pode ser inseminado artificialmente esperma de várias ejaculações, concentrado em laboratório. • É utilizado esperma de um dador quando o elemento masculino do casal é infértil ou possui uma doença genética transmissível. • É utilizado por mulheres sem companheiro que desejam ser mães.
  • 16. Intra-Cervical • Permite reproduzir as condições fisiológicas da relação sexual, não apresentando nenhum elemento de superioridade em relação ao acto sexual. • É utilizada em casos de impossibilidade de uma relação sexual normal ou de uma ejaculação intra-vaginal (malformação sexual; distúrbios sexuais; distúrbios na ejaculação )
  • 17. Intra-Uterina • Consiste na deposição de espermatozóides móveis capacitados (aptos a fertilizar após o seu tratamento em laboratório) no fundo da cavidade uterina após a indução da ovulação. • O mínimo exigido são 5 milhões de espermatozóides selecionados na preparação do esperma no laboratório.
  • 18. Vantagens • Não há a necessidade da presença de muco cervical. • Permite aumentar o número de espermatozóides móveis que penetram a cavidade uterina e atingem a trompa de Falópio, o local da fecundação. • Esta técnica é utilizada em casos de oligoespermia, incapacidade do marido/parceiro ejacular no interior da vagina da sua parceira, distúrbios de ovulação, alterações no muco cervical, determinadas alterações na qualidade e/ou quantidade do esperma, alterações nos oviductos, endometriose. • A taxa de sucesso desta técnica varia entre 22-26% em cada procedimento.
  • 19. Imagem esquemática da Inseminação Artificial Intra-Uterina (IU)
  • 20. Fecundação in Vitro Em que consiste? • Conjunto de técnicas em que a união entre o ovócito e o espermatozóide é feita em laboratório •Existem várias modalidades consoante os requisitos médicos. • FIVTE convencional •Transferência de gâmetas nas trompas •Transferências de zigotos nas trompas •Transferência de embriões nas trompas •Injeção intracitoplasmática de espermatozóides •Injeção intracitoplasmática de espermatídeos •Co-culturas
  • 21. Quando se utiliza? • Em casais cujo mulher tem um bloqueio nas trompas de Falópio mas útero e ovários funcionais. • Quando um dos membros do casal tem uma doença sexualmente transmissível que é incurável, podendo o parceiro ser contaminado por relações sexuais sem preservativo
  • 22.
  • 23. FIVTE convencional Em que consiste? Estimulação dos ovários Recuperação dos folículos hiper-estimulados (laparoscopia ou ecografia transvaginal) Isolam-se os ovócitos e colocam-se em contacto com uma amostra de espermatozóides Embrião transferido para a cavidade uterina
  • 24. GIFT – Transferência de gâmetas nas trompas Em que consiste? • Introdução de um par de ovócitos e pelo menos 40 mil espermatozóides. • É pouco usada já que requer anestesia geral TIZ – Transferência de zigotos nas trompas Em que consiste? • Após a FIV, os zigotos formados são transferidos para a trompa de falópio através de uma laparoscopia • Esta técnica já não é utilizada
  • 25. TET – Transferência de embriões nas trompas Em que consiste? • Os embriões formados através da FIV e que se encontram em divisão celular são depositados no aparelho reprodutor feminino Co-culturas Em que consiste? • Os embriões obtidos através da FIV são cultivados até atingirem o estado de blastocisto sobre uma camada de células do endométrio retiradas do aparelho reprodutor feminino.
  • 26. ICSI – Injecção intracitoplasmática de espermatozóides Em que consiste? • Introdução de um espermatozóide retirado ou da ejaculação ou directamente do testículo no oócito • Introdução é complementada com um equipamento de micro-injecção à luz de um potente microscópio; • Transferência do embrião resultante nas 48/72 horas seguintes. Quando se utiliza? • Quando os espermatozóides possuem anomalias que os tornam inaptos para a fecundação
  • 27. Imobilização do espermatozóide Colocação do espermatozóide na micropipeta pela cauda Inicio da injecção do espermatozóide no óvulo Micropipeta com espermatozóide totalmente dentro do óvulo Injecção do espermatozóide e retirada da micropipeta
  • 28.
  • 29. • É obrigatório o estudo genético do casal antes da aplicação desta técnica • É aconselhado o diagnóstico pré-natal (técnica usada em situações de infertilidade grave • Esta técnica quando tem indicação clínica, tem sido escolhida como boa técnica de tratamento da infertilidade atingindo 41% de êxito em mulheres com menos de 35 anos, embora seja a mais onerosa. Por esse motivo, as vezes tem substituido a fertilização in vitro nas clínicas de reprodução assistida, já que os seus resultados são um pouco melhores.
  • 30. ROSNI/ROSSI – Injecção intracitoplasmática de espermatídeos redondos Em que consiste? • Em tudo semelhante à ICSI: injecta-se um espermatídeo (célula percursora do espermatozóide que se extrai do tecido testicular Quando se utiliza? • Quando os espermatozóides possuem anomalias que os tornam inaptos para a fecundação
  • 31. Biópsia ao primeiro glóbulo polar Em que consiste? • Extrai-se o primeiro glóbulo polar com uma micropipeta para a pesquisa de certos genes. • Este primeiro glóbulo partilha com o oócito o património genético da mulher (verificou-se entre eles a segregação aleatória dos alelos Quando se utiliza? • Quando existem doenças genéticas na família da mulher. Caso se encontre um alelo de uma doença genética no glóbulo polar, é possível inferir que esse está ausente no oócito
  • 32. Implantação de embriões após diagnóstico genético pré-implantação Em que consiste? • Remove-se uma célula a um blastómero (biópsia) para serem pesquisadas anomalias nos cromossomas ou genes, na sua ausência, o embrião é implantado no útero onde termina o seu desenvolvimento Quando se utiliza? • Em mulheres acima de 40 anos, que já tiveram vários abortos espontâneos, sendo maior a probabilidade de existirem oócitos com um número anormal de cromossomas. • Para prevenir o nascimento de crianças com doenças hereditárias presentes em irmãos.
  • 33.
  • 34. Crioconservação de gâmetas e embriões • Os gametas que se destinam a técnicas de reprodução assistida e os embriões que resultam do processo podem se congelados em Nitrogênio líquido (impede a formação de cristais de gelo que podem danificar as células). Esperma • Esperma de dadores é armazenado em bancos de esperma onde pode ser acompanhado de características do dador. • Usado em homens que vão ser sujeitos a quimioterapia ou radioterapia Oócitos • Processo mais complexo (células estão em metafase II e o fuso acromático é uma estrutura sensível). • Usado em mulheres que querem adiar a maternidade, vão ser sujeitas a quimioterapia ou que trabalham com substâncias tóxicas ou teratogénicas.
  • 35. Embriões • Foram utilizados com sucesso embriões com 13 anos. • Os casais envolvidos podem optar por: – implantação futura; – doação a outros canais com problemas de infertilidade; – destruição, após o tempo recomendado para implantação. • Condicionada pela legislação dos países. • A sua utilização em investigação levanta problemas éticos.
  • 36. Doação temporária de útero Em que consiste? • É realizada uma fertilização in Vitro com oócitos e espermatozóides do casal ou do doador e em vez de o embrião ser colocado no útero da mãe é colocado no útero de outra pessoa, a barriga de aluguel. • Custa cerca de 67 mil euros, estando incluído o pagamento da mãe de substituição (Não permitido no Brasil), as taxas legais, taxas da clínica, medicação, fertilização in vitro e despesas da viagem ( Valores de realização na Europa) Quando se utiliza? • Quando as mulheres não têm útero mas têm ovários. Caso não tenham também ovários, recorre-se a uma dadora de oócitos.