SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
1.         Revolução Agrícola:
        Refere as transformações agrícolas ocorridas
            em Inglaterra nos século XVII e XVIII
Durante os séculos referidos anteriormente ocorreram grandes transformações
       agrícolas em Inglaterra que revolucionaram a revolução agrícola.
  A nobreza rural britânica alargou as suas propriedades apoderando-se dos
 baldios, que passaram a ser vedados transformando-se em terrenos fechados
                           denominados enclosures.
           Na região de Norfork os gentlemen farmers introduziram:
                     o Novas culturas (batata e beterraba);
                           oDrenagem dos pântanos;
                         oMelhoria dos solos arenosos;
                        oSeleção de sementes e animais;
                  oSistema quadrienal de rotação de culturas.




  Quais foram as vantagens dos Enclosures? E do
               sistema quadrienal?
   Os Enclosures (campos vedados) são propriedades que incluem os
  baldios e terrenos adquiridos a pequenos proprietários arruinados. Os
  Enclosures têm como objetivo proteger as culturas e manter o gado junto.
  O sistema quadrienal permitia dispensar o pousio e reunir o cultivo dos
  cereias com as pastagens artificiais destinadas à criação de gado, tudo isto
  no mesmo terreno.
2. Crescimento demográfico
       Explica as razões para o aumento populacional
                    europeu no século XVII

    Razões que explicam o aumento populacional:
o   Desenvolvimento das redes de transporte (acesso rápido aos novos
    produtos);
o   Melhoria na alimentação;
o   Cuidados de higiene;
o   Medicina (vacinação).
     Todos estes fatores fizeram com que diminuísse significativamente a
    mortalidade (principalmente a mortalidade infantil). Deu-se, então, um
    elevado crescimento demográfico.




      Qual foi a consequência visível da revolução
                       demográfica?
      Uma importante consequência do crescimento demográfico foi o
    crescimento urbano. Muitas cidades foram locais de atração para as
    populações rurais que, com as novas técnicas agrícolas era necessário menos
    mão-de-obra, provocando o êxodo rural.
3. Revolução Industrial
    Porque ocorreu prioritariamente em Inglaterra?
      No século XVIII também ocorreram importantes mudanças no setor da
    Indústria, em Inglaterra – Revolução Industrial.
      Razões que justificam a prioridade de Inglaterra:
      Condições políticas e sociais
o   O parlamentarismo (regime político em que o parlamento protege os
    senhores nobres e burgueses que procuram investir e dinamizar o
    comércio);
o   Burguesia e nobreza com uma mentalidade ativa e trabalhadora;
o   Mão-de-obra numerosa (devido ao êxodo rural)

Para além de condições políticas e sociais, Inglaterra
     reunia um conjunto de condições económicas.
                        Quais?

    Condições económicas
o   Abundância de capitais;
o   Existência de matérias-primas;
o   vasta rede de comunicações;
o   Amplo mercado (interno e externo)


                                                  Richard Arkwright
Que invento está associado a esta revolução?
 Desde o início do século XVIII que era grande a procura de tecidos de
algodão, causando uma grande competição técnica entre a fiação e a
tecelagem. Surgindo numerosos inventos que melhoraram a produção
algodoeira, entre eles destaca-se a máquina a vapor de James Watt, que
arca o verdadeiro arranque da Revolução Industrial.




              Descreve a sua importância
 A nova criação transmitia força não só aos teares e às máquinas de fiação
como a qualquer outra máquina de outro setor industrial. Pela primeira vez,
o homem utilizava uma fonte de energia não natural: a força do vapor,
produzido em caldeiras aquecidas pelo carvão mineral. E, por outro lado,
libertava o homem do enorme esforço físico exigido pelo trabalho manual.
        Quais foram os setores de arranque?
 O arranque da revolução deu-se primeiro no setor têxtil algodoeiro,
permitindo que os Ingleses aumentassem a sua produção de tecidos de
algodão. Deu-se uma evolução parecida (mas mais lenta) na indústria
metalúrgica com o aperfeiçoamento dos altos-fornos e aplicação da força do
vapor a martelos-pilões. O fabrico de todas as máquinas originou uma
grande procura de ferro e, mais tarde, de aço.
Estabelece a comparação entre manufatura e
                   maquinofatura

   Maquinofatura é a produção feita em fábricas (mecanizada) que aliviou o
 homem de alguns dos trabalhos mais violentos. Agora, o principal agente da
 produção era a própria máquina, ao contrário da manufatura em que os
 aparelhos e instrumentos eram simples auxiliares. O trabalhador deixa de se
 chamar artesão e passa a ser o operário que vive exclusivamente do seu
 salário.

Quais foram as alterações ocorridas nesta passagem
          para um processo industrializado?


                    Manufatura  Maquinofatura
                          Artesão  Operário
               Produção limitada  Produção excedente
               Produção exclusiva  Produção em série
4. Independência do EUA
    Que laços comuns existiam entre a
           metrópole e a colónia?

  As treze colónias inglesas tinham os seguintes laços comuns com a metrópole:
oLíngua inglesa;
oReligião protestante.


     Indica os dois motivos que levaram os colonos
         americanos a declararem a independência.
   Os colonos americanos sentiam-se injustiçados pelas medidas mercantilistas
que obrigavam os burgueses a estabelecer comércio exclusivamente com a
metrópole. A situação agravou-se com os impostos sobre o chá, papel selado e
açúcar.

O que foi proclamado nos congressos em Filadélfia?
  Nos congressos de Filadélfia, em 1775, formaram as 13 colónias formaram um
exército comandado por George Washington. Em 1776, foi proclamada a
independência das treze colónias. Declarada a independência, iniciou-se a guerra
com a Inglaterra, em que as colónias contaram com o apoio de França, Espanha
e Holanda. Em 1783, a Inglaterra viu-se obrigada a reconhecer a independência
das treze colónias.
                  Caracteriza a república federal
  Em 1787, as treze colónias aprovaram uma Constituição que instituiu os
Estados Unidos da América sob a forma de uma república federal: cada Estado
federado conservava a sua autonomia, mas havia um governo central ocupado
de questões comuns. A organização do poder central baseou-se no princípio da
divisão de poderes. Este regime era uma república democrática, em que o
Presidente e o Congresso eram eleitos pelo voto dos cidadãos.
Qual foi a influência do iluminismo?
A república federal foi baseada nas ideias iluministas de alguns filósofos.
  Montesquieu: divisão de poderes e Rousseau: soberania popular.


                5. Revolução Francesa
        Caracteriza a França antes da Revolução

 A França tinha ainda todas as características de uma sociedade do Antigo
 Regime: economia baseada na agricultura, predomínio de duas ordens
 privilegiadas (clero e nobreza) e uma monarquia absoluta de direito divino.
 O clero e a nobreza (2 % da população) não pagavam a maioria dos
 impostos, possuíam mais de 40 % das propriedades agrícolas e ocupavam os
 principais lugares públicos. O Terceiro Estado (camponeses, burgueses,
 trabalhadores urbanos) que constituía cerca de 98% da população vivia
 descontente. Os camponeses estavam cheios de impostos e tinham de
 suportar a justiça senhorial. Os pequenos artesãos e assalariados urbanos
 queixavam-se da falta de emprego, baixos salários e da subida dos preços. A
 burguesia apesar de ser o grupo social mais rico e culto não tinha acesso a
 cargos importantes.

Que motivos levaram Luís XVI a convocar os Estados
                      Gerais?
    O descontentamento social era cada vez maior e agravou-se com a crise
  económica (maus anos agrícolas fizeram subir os preços dos cereais) e com
  a crise financeira. Havia grande dificuldade em resolver o grave défice
  financeiro. Uma das soluções propostas foi a de fazer pagar impostos os
  grupos privilegiados, mas estes opunham-se. Para procurar uma solução o
  rei convocou os estados Gerais.
Qual foi o conflito que surgiu nos Estados Gerais?
O Terceiro Estado recusou a forma de votação tradicional (cada ordem, um
voto) e exigiu a votação por cabeça (cada deputado, um voto) que lhe
garantia automaticamente a vitória nas votações, pois dispunha de maior
número de deputados, como podia contar com alguns votos do clero e
nobres liberais.

Após os Estados Gerais surge uma nova assembleia.
             Qual é? Qual a sua função?
 Os deputados do Terceiro Estado declararam-se Assembleia Nacional, isto é,
representantes de toda a nação. O rei foi obrigado a ceder e ordenou aos
deputados das ordens privilegiadas que se reunissem com os do Terceiro
Estado. Mudaram, por isso, o nome para Assembleia Nacional Constituinte,
pois consideraram ser seu objetivo elaborar uma Constituição. É na prática,
o fim da monarquia.

   Que razão teve na destruição da Bastilha?
 A Bastilha foi destruída pois era um dos símbolos de poder absoluto de
França.
Indica as medidas da Assembleia Nacional
                        Constituinte
       A Assembleia Nacional Constituinte decidiu que:
o    Abolição de todos os direitos feudais e extinção da dízima paga ao
     clero;
o    Publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
     onde se defendia a igualdade de todos os cidadãs e o princípio da
     soberania popular;
o    Aprovação da Constituição de 1791, que instaurou uma monarquia
     constitucional, baseada na separação de poderes.
       No entanto, estas medidas não foram suficientes para estabelecer
     igualdade de todos os cidadãos, pois o sistema eleitoral aprovado
     instituía o sufrágio censitário, isto é, só tinha o direito de votar os
     cidadãos com determinado nível de riqueza.

     Caracteriza o designado Período de Terror
       A Assembleia Legislativa foi substituída por uma Convenção
     Nacional escolhida por sufrágio universal. Os políticos mais
     influentes eram republicanos extremistas como Marat, Danton e
     Robespierre. O rei D. Luís XVI foi acusado de traição e condenado à
     morte na guilhotina. A Convenção estabeleceu um governo
     revolucionário, dirigido por Robespierre. O período que se iniciou
     designa-se Terror pois os tribunais revolucionários enviaram para a
     guilhotina milhares de suspeitos de atividades
     contrarrevolucionárias.
    De que forma a revolução francesa se torna uma
    república burguesa?
  Com os excessos revolucionários a burguesia deixa de apoiar o Governo e
começa a conspirar contra ele. Assim, Robespierre foi preso e guilhotinado e
também muitos outros dos seus partidários e inumerosos sans-cullotes. A
Convenção passou a ser dominada pelos elementos mais moderados. Voltou a
instituir-se o sufrágio censitário e só os ricos proprietários poderiam aceder a
lugares altos do Estado.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

História 11ºano ( matéria do 1º período)
 História 11ºano ( matéria do 1º período) História 11ºano ( matéria do 1º período)
História 11ºano ( matéria do 1º período)Andreia Pacheco
 
As áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoAs áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoRita Pontes
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoSusana Simões
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugalcattonia
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasSusana Simões
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regimecattonia
 
A Revolução Americana
A Revolução Americana   A Revolução Americana
A Revolução Americana Susana Simões
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.home
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunosVítor Santos
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasRaffaella Ergün
 
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionáriosVítor Santos
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoFilipaFonseca
 
A revolução americana
A revolução americanaA revolução americana
A revolução americanacattonia
 

Mais procurados (20)

11 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 111 ha m4 u3 1
11 ha m4 u3 1
 
História 11ºano ( matéria do 1º período)
 História 11ºano ( matéria do 1º período) História 11ºano ( matéria do 1º período)
História 11ºano ( matéria do 1º período)
 
As áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoAs áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºano
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugal
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicas
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
A Revolução Americana
A Revolução Americana   A Revolução Americana
A Revolução Americana
 
Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.Portugal no primeiro pós-guerra.
Portugal no primeiro pós-guerra.
 
11 ha m5 u4
11 ha m5 u411 ha m5 u4
11 ha m5 u4
 
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos5 05  a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
5 05 a o legado do liberalismo na primeira metade do seculo xix alunos
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
 
Regioes agrarias
Regioes agrariasRegioes agrarias
Regioes agrarias
 
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
5 03 a geografia dos movimentos revolucionários
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º ano
 
11. revolução francesa
11. revolução francesa11. revolução francesa
11. revolução francesa
 
O Arranque Industrial
O Arranque IndustrialO Arranque Industrial
O Arranque Industrial
 
A revolução americana
A revolução americanaA revolução americana
A revolução americana
 

Destaque

Revolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesaRevolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesaMaria Gomes
 
A prioridade inglesa_na_revolucao_industrial
A prioridade inglesa_na_revolucao_industrialA prioridade inglesa_na_revolucao_industrial
A prioridade inglesa_na_revolucao_industrialHelena Lobo
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
 
Século XIV até século XVI
Século XIV até século XVISéculo XIV até século XVI
Século XIV até século XVICatarina Sequeira
 
revolução agrícola
revolução agrícolarevolução agrícola
revolução agrícolaAna Batista
 
36 revolução agrícola e industrial
36   revolução agrícola e industrial36   revolução agrícola e industrial
36 revolução agrícola e industrialCarla Freitas
 
A hegemonia económica britânica
A hegemonia económica  britânicaA hegemonia económica  britânica
A hegemonia económica britânica13_ines_silva
 
Revolução agrícola
Revolução agrícolaRevolução agrícola
Revolução agrícolaMaria Gomes
 
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaA TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaSílvia Mendonça
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismocattonia
 
Revolução Agrícola
Revolução AgrícolaRevolução Agrícola
Revolução AgrícolaCarlos Vieira
 
Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.barbarafixe
 
Revolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrialRevolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrialmaria40
 
25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundial25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundialCarla Freitas
 
Comércio à escala mundial
Comércio à escala mundialComércio à escala mundial
Comércio à escala mundialMaria Gomes
 

Destaque (17)

Revolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesaRevolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesa
 
A prioridade inglesa_na_revolucao_industrial
A prioridade inglesa_na_revolucao_industrialA prioridade inglesa_na_revolucao_industrial
A prioridade inglesa_na_revolucao_industrial
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
Século XIV até século XVI
Século XIV até século XVISéculo XIV até século XVI
Século XIV até século XVI
 
revolução agrícola
revolução agrícolarevolução agrícola
revolução agrícola
 
36 revolução agrícola e industrial
36   revolução agrícola e industrial36   revolução agrícola e industrial
36 revolução agrícola e industrial
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
A hegemonia económica britânica
A hegemonia económica  britânicaA hegemonia económica  britânica
A hegemonia económica britânica
 
Revolução agrícola
Revolução agrícolaRevolução agrícola
Revolução agrícola
 
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na MaquinofacturaA TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
A TransformaçãO Na Agricultura, Demografia E Na Maquinofactura
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Revolução Agrícola
Revolução AgrícolaRevolução Agrícola
Revolução Agrícola
 
Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.Hegemonia britânica.
Hegemonia britânica.
 
Revolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrialRevolução agricola e revolução industrial
Revolução agricola e revolução industrial
 
25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundial25 - Comércio à escala mundial
25 - Comércio à escala mundial
 
Comércio à escala mundial
Comércio à escala mundialComércio à escala mundial
Comércio à escala mundial
 
História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6
 

Semelhante a Revoluções: Agrícola, Industrial e Liberais

A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixA europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixMaria Nogueira
 
1ª Revolução Industrial
1ª Revolução Industrial1ª Revolução Industrial
1ª Revolução IndustrialLaerciolns12
 
Iluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptx
Iluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptxIluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptx
Iluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptxProfGaby2
 
Apostila 2ª fase - Sagrado
Apostila 2ª fase - SagradoApostila 2ª fase - Sagrado
Apostila 2ª fase - Sagradojorgeccpeixoto
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesagueste79b40
 
Rev francesa 1ª parte
Rev francesa  1ª parteRev francesa  1ª parte
Rev francesa 1ª parteCarla Teixeira
 
HSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptx
HSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptxHSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptx
HSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptxBENILDEDENAZARELAMEI
 
Movimentos operários
Movimentos operáriosMovimentos operários
Movimentos operáriosJornal Ovale
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Das revoluções inglesas à revolução industrial
Das revoluções inglesas à revolução industrialDas revoluções inglesas à revolução industrial
Das revoluções inglesas à revolução industrialMaiquel Laux
 
Live Intensivo SSA 17/04
Live  Intensivo SSA 17/04Live  Intensivo SSA 17/04
Live Intensivo SSA 17/04CarlosNazar1
 

Semelhante a Revoluções: Agrícola, Industrial e Liberais (20)

A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xixA europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
A europa industrial no século xix e portugal na segunda metade do século xix
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Revolução..,
Revolução..,Revolução..,
Revolução..,
 
1ª Revolução Industrial
1ª Revolução Industrial1ª Revolução Industrial
1ª Revolução Industrial
 
Iluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptx
Iluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptxIluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptx
Iluminismo-Revolução Industrial-Revolução Francesa-Napoleao.pptx
 
Apostila 2ª fase - Sagrado
Apostila 2ª fase - SagradoApostila 2ª fase - Sagrado
Apostila 2ª fase - Sagrado
 
Atividades
AtividadesAtividades
Atividades
 
Web aula1
Web aula1Web aula1
Web aula1
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Rev francesa 1ª parte
Rev francesa  1ª parteRev francesa  1ª parte
Rev francesa 1ª parte
 
HSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptx
HSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptxHSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptx
HSC-ILUMINISMO-REVOLUCOES-INDUST-E-BURGUESAS.pptx
 
Movimentos operários
Movimentos operáriosMovimentos operários
Movimentos operários
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis John
 
Historia jakeee
Historia jakeeeHistoria jakeee
Historia jakeee
 
7 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_17 09 revolucao_francesa_1
7 09 revolucao_francesa_1
 
Das revoluções inglesas à revolução industrial
Das revoluções inglesas à revolução industrialDas revoluções inglesas à revolução industrial
Das revoluções inglesas à revolução industrial
 
Live Intensivo SSA 17/04
Live  Intensivo SSA 17/04Live  Intensivo SSA 17/04
Live Intensivo SSA 17/04
 

Mais de inessalgado

Lírica de Camões
Lírica de CamõesLírica de Camões
Lírica de Camõesinessalgado
 
Segurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forças
Segurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forçasSegurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forças
Segurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forçasinessalgado
 
Orações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadasOrações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadasinessalgado
 
Texto poético: características
Texto poético: característicasTexto poético: características
Texto poético: característicasinessalgado
 
Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"
Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"
Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"inessalgado
 
Gestão sustentável dos recursos
Gestão sustentável dos recursosGestão sustentável dos recursos
Gestão sustentável dos recursosinessalgado
 
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...inessalgado
 
"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breyner
"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breyner"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breyner
"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breynerinessalgado
 
Antigo regime e iluminismo
Antigo regime e iluminismo Antigo regime e iluminismo
Antigo regime e iluminismo inessalgado
 
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá" "O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá" inessalgado
 
"Saga", de Sophia de Mello Breyner
"Saga", de Sophia de Mello Breyner "Saga", de Sophia de Mello Breyner
"Saga", de Sophia de Mello Breyner inessalgado
 
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIIIPortugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIIIinessalgado
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasinessalgado
 
Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu
Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu
Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu inessalgado
 
Célula, unidade de vida
Célula, unidade de vidaCélula, unidade de vida
Célula, unidade de vidainessalgado
 
A publicidade, a carta e a notícia
A publicidade, a carta e a notíciaA publicidade, a carta e a notícia
A publicidade, a carta e a notíciainessalgado
 
Español: verbos en presente de indicativo y actividades de ocio
Español: verbos en presente de indicativo y actividades de ocioEspañol: verbos en presente de indicativo y actividades de ocio
Español: verbos en presente de indicativo y actividades de ocioinessalgado
 
Español (repasando contenidos)
Español (repasando contenidos)Español (repasando contenidos)
Español (repasando contenidos)inessalgado
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvialinessalgado
 

Mais de inessalgado (20)

Lírica de Camões
Lírica de CamõesLírica de Camões
Lírica de Camões
 
Segurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forças
Segurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forçasSegurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forças
Segurança e prevenção na estrada; Alguns movimentos e forças
 
Orações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadasOrações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadas
 
Texto poético: características
Texto poético: característicasTexto poético: características
Texto poético: características
 
Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"
Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"
Texto dramático: "Falar Verdade a mentir"
 
Gestão sustentável dos recursos
Gestão sustentável dos recursosGestão sustentável dos recursos
Gestão sustentável dos recursos
 
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...
Evolução das populações: indicadores demográficos; estrutura etária das popul...
 
"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breyner
"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breyner"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breyner
"História da gata borralheira", de Sophia de Mello Breyner
 
Antigo regime e iluminismo
Antigo regime e iluminismo Antigo regime e iluminismo
Antigo regime e iluminismo
 
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá" "O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
 
"Saga", de Sophia de Mello Breyner
"Saga", de Sophia de Mello Breyner "Saga", de Sophia de Mello Breyner
"Saga", de Sophia de Mello Breyner
 
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIIIPortugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemas
 
Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu
Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu
Crises e revolução no século XIV e expansionismo europeu
 
Célula, unidade de vida
Célula, unidade de vidaCélula, unidade de vida
Célula, unidade de vida
 
A publicidade, a carta e a notícia
A publicidade, a carta e a notíciaA publicidade, a carta e a notícia
A publicidade, a carta e a notícia
 
Español: verbos en presente de indicativo y actividades de ocio
Español: verbos en presente de indicativo y actividades de ocioEspañol: verbos en presente de indicativo y actividades de ocio
Español: verbos en presente de indicativo y actividades de ocio
 
Español (repasando contenidos)
Español (repasando contenidos)Español (repasando contenidos)
Español (repasando contenidos)
 
Materiais
MateriaisMateriais
Materiais
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvial
 

Revoluções: Agrícola, Industrial e Liberais

  • 1. 1. Revolução Agrícola: Refere as transformações agrícolas ocorridas em Inglaterra nos século XVII e XVIII Durante os séculos referidos anteriormente ocorreram grandes transformações agrícolas em Inglaterra que revolucionaram a revolução agrícola. A nobreza rural britânica alargou as suas propriedades apoderando-se dos baldios, que passaram a ser vedados transformando-se em terrenos fechados denominados enclosures. Na região de Norfork os gentlemen farmers introduziram: o Novas culturas (batata e beterraba); oDrenagem dos pântanos; oMelhoria dos solos arenosos; oSeleção de sementes e animais; oSistema quadrienal de rotação de culturas. Quais foram as vantagens dos Enclosures? E do sistema quadrienal? Os Enclosures (campos vedados) são propriedades que incluem os baldios e terrenos adquiridos a pequenos proprietários arruinados. Os Enclosures têm como objetivo proteger as culturas e manter o gado junto. O sistema quadrienal permitia dispensar o pousio e reunir o cultivo dos cereias com as pastagens artificiais destinadas à criação de gado, tudo isto no mesmo terreno.
  • 2. 2. Crescimento demográfico Explica as razões para o aumento populacional europeu no século XVII Razões que explicam o aumento populacional: o Desenvolvimento das redes de transporte (acesso rápido aos novos produtos); o Melhoria na alimentação; o Cuidados de higiene; o Medicina (vacinação). Todos estes fatores fizeram com que diminuísse significativamente a mortalidade (principalmente a mortalidade infantil). Deu-se, então, um elevado crescimento demográfico. Qual foi a consequência visível da revolução demográfica? Uma importante consequência do crescimento demográfico foi o crescimento urbano. Muitas cidades foram locais de atração para as populações rurais que, com as novas técnicas agrícolas era necessário menos mão-de-obra, provocando o êxodo rural.
  • 3. 3. Revolução Industrial Porque ocorreu prioritariamente em Inglaterra? No século XVIII também ocorreram importantes mudanças no setor da Indústria, em Inglaterra – Revolução Industrial. Razões que justificam a prioridade de Inglaterra: Condições políticas e sociais o O parlamentarismo (regime político em que o parlamento protege os senhores nobres e burgueses que procuram investir e dinamizar o comércio); o Burguesia e nobreza com uma mentalidade ativa e trabalhadora; o Mão-de-obra numerosa (devido ao êxodo rural) Para além de condições políticas e sociais, Inglaterra reunia um conjunto de condições económicas. Quais? Condições económicas o Abundância de capitais; o Existência de matérias-primas; o vasta rede de comunicações; o Amplo mercado (interno e externo) Richard Arkwright
  • 4. Que invento está associado a esta revolução? Desde o início do século XVIII que era grande a procura de tecidos de algodão, causando uma grande competição técnica entre a fiação e a tecelagem. Surgindo numerosos inventos que melhoraram a produção algodoeira, entre eles destaca-se a máquina a vapor de James Watt, que arca o verdadeiro arranque da Revolução Industrial. Descreve a sua importância A nova criação transmitia força não só aos teares e às máquinas de fiação como a qualquer outra máquina de outro setor industrial. Pela primeira vez, o homem utilizava uma fonte de energia não natural: a força do vapor, produzido em caldeiras aquecidas pelo carvão mineral. E, por outro lado, libertava o homem do enorme esforço físico exigido pelo trabalho manual. Quais foram os setores de arranque? O arranque da revolução deu-se primeiro no setor têxtil algodoeiro, permitindo que os Ingleses aumentassem a sua produção de tecidos de algodão. Deu-se uma evolução parecida (mas mais lenta) na indústria metalúrgica com o aperfeiçoamento dos altos-fornos e aplicação da força do vapor a martelos-pilões. O fabrico de todas as máquinas originou uma grande procura de ferro e, mais tarde, de aço.
  • 5. Estabelece a comparação entre manufatura e maquinofatura Maquinofatura é a produção feita em fábricas (mecanizada) que aliviou o homem de alguns dos trabalhos mais violentos. Agora, o principal agente da produção era a própria máquina, ao contrário da manufatura em que os aparelhos e instrumentos eram simples auxiliares. O trabalhador deixa de se chamar artesão e passa a ser o operário que vive exclusivamente do seu salário. Quais foram as alterações ocorridas nesta passagem para um processo industrializado? Manufatura  Maquinofatura Artesão  Operário Produção limitada  Produção excedente Produção exclusiva  Produção em série
  • 6. 4. Independência do EUA Que laços comuns existiam entre a metrópole e a colónia? As treze colónias inglesas tinham os seguintes laços comuns com a metrópole: oLíngua inglesa; oReligião protestante. Indica os dois motivos que levaram os colonos americanos a declararem a independência. Os colonos americanos sentiam-se injustiçados pelas medidas mercantilistas que obrigavam os burgueses a estabelecer comércio exclusivamente com a metrópole. A situação agravou-se com os impostos sobre o chá, papel selado e açúcar. O que foi proclamado nos congressos em Filadélfia? Nos congressos de Filadélfia, em 1775, formaram as 13 colónias formaram um exército comandado por George Washington. Em 1776, foi proclamada a independência das treze colónias. Declarada a independência, iniciou-se a guerra com a Inglaterra, em que as colónias contaram com o apoio de França, Espanha e Holanda. Em 1783, a Inglaterra viu-se obrigada a reconhecer a independência das treze colónias. Caracteriza a república federal Em 1787, as treze colónias aprovaram uma Constituição que instituiu os Estados Unidos da América sob a forma de uma república federal: cada Estado federado conservava a sua autonomia, mas havia um governo central ocupado de questões comuns. A organização do poder central baseou-se no princípio da divisão de poderes. Este regime era uma república democrática, em que o Presidente e o Congresso eram eleitos pelo voto dos cidadãos.
  • 7. Qual foi a influência do iluminismo? A república federal foi baseada nas ideias iluministas de alguns filósofos. Montesquieu: divisão de poderes e Rousseau: soberania popular. 5. Revolução Francesa Caracteriza a França antes da Revolução A França tinha ainda todas as características de uma sociedade do Antigo Regime: economia baseada na agricultura, predomínio de duas ordens privilegiadas (clero e nobreza) e uma monarquia absoluta de direito divino. O clero e a nobreza (2 % da população) não pagavam a maioria dos impostos, possuíam mais de 40 % das propriedades agrícolas e ocupavam os principais lugares públicos. O Terceiro Estado (camponeses, burgueses, trabalhadores urbanos) que constituía cerca de 98% da população vivia descontente. Os camponeses estavam cheios de impostos e tinham de suportar a justiça senhorial. Os pequenos artesãos e assalariados urbanos queixavam-se da falta de emprego, baixos salários e da subida dos preços. A burguesia apesar de ser o grupo social mais rico e culto não tinha acesso a cargos importantes. Que motivos levaram Luís XVI a convocar os Estados Gerais? O descontentamento social era cada vez maior e agravou-se com a crise económica (maus anos agrícolas fizeram subir os preços dos cereais) e com a crise financeira. Havia grande dificuldade em resolver o grave défice financeiro. Uma das soluções propostas foi a de fazer pagar impostos os grupos privilegiados, mas estes opunham-se. Para procurar uma solução o rei convocou os estados Gerais.
  • 8. Qual foi o conflito que surgiu nos Estados Gerais? O Terceiro Estado recusou a forma de votação tradicional (cada ordem, um voto) e exigiu a votação por cabeça (cada deputado, um voto) que lhe garantia automaticamente a vitória nas votações, pois dispunha de maior número de deputados, como podia contar com alguns votos do clero e nobres liberais. Após os Estados Gerais surge uma nova assembleia. Qual é? Qual a sua função? Os deputados do Terceiro Estado declararam-se Assembleia Nacional, isto é, representantes de toda a nação. O rei foi obrigado a ceder e ordenou aos deputados das ordens privilegiadas que se reunissem com os do Terceiro Estado. Mudaram, por isso, o nome para Assembleia Nacional Constituinte, pois consideraram ser seu objetivo elaborar uma Constituição. É na prática, o fim da monarquia. Que razão teve na destruição da Bastilha? A Bastilha foi destruída pois era um dos símbolos de poder absoluto de França.
  • 9. Indica as medidas da Assembleia Nacional Constituinte A Assembleia Nacional Constituinte decidiu que: o Abolição de todos os direitos feudais e extinção da dízima paga ao clero; o Publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão onde se defendia a igualdade de todos os cidadãs e o princípio da soberania popular; o Aprovação da Constituição de 1791, que instaurou uma monarquia constitucional, baseada na separação de poderes. No entanto, estas medidas não foram suficientes para estabelecer igualdade de todos os cidadãos, pois o sistema eleitoral aprovado instituía o sufrágio censitário, isto é, só tinha o direito de votar os cidadãos com determinado nível de riqueza. Caracteriza o designado Período de Terror A Assembleia Legislativa foi substituída por uma Convenção Nacional escolhida por sufrágio universal. Os políticos mais influentes eram republicanos extremistas como Marat, Danton e Robespierre. O rei D. Luís XVI foi acusado de traição e condenado à morte na guilhotina. A Convenção estabeleceu um governo revolucionário, dirigido por Robespierre. O período que se iniciou designa-se Terror pois os tribunais revolucionários enviaram para a guilhotina milhares de suspeitos de atividades contrarrevolucionárias. De que forma a revolução francesa se torna uma república burguesa? Com os excessos revolucionários a burguesia deixa de apoiar o Governo e começa a conspirar contra ele. Assim, Robespierre foi preso e guilhotinado e também muitos outros dos seus partidários e inumerosos sans-cullotes. A Convenção passou a ser dominada pelos elementos mais moderados. Voltou a instituir-se o sufrágio censitário e só os ricos proprietários poderiam aceder a lugares altos do Estado.