O documento discute a logística de armazenagem e distribuição de combustíveis no Brasil. Apresenta os principais modais de transporte utilizados e gargalos na infraestrutura, como falta de capacidade ferroviária e más condições das rodovias, que oneram os custos. Também analisa o crescimento projetado para a demanda e os desafios para atender a essa demanda de forma eficiente diante dos problemas estruturais.
4. Atracação
Transpetro
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Disponibilidade de atracação, fila;
Calado;
Atracação;
Análise e descarga.
5. DEMURRAGE
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Demurrage é uma multa que o afretador paga ao
fretador se o navio permanece com ele por mais
tempo do que o acordado. Quando ocorre um
afretamento de navio, esta é sempre uma das
cláusulas estabelecidas no Charter Party, sendo
rara a sua exclusão.
6. Navio de Granéis líquidos
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10. Terminal Marítimo
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Tipos de combustível :
Óleo Diesel >>>S-1800 – Interior e S-50 – Metropolitano
Biodiesel >>> 2008 2%, em Jul. 2008 3%, de Jul. a dez 2009 4% e em 2010 5%.
Gasolina C >>> Gasolina A + Álcool anidro
Etanol hidratado
Querosene de aviação >>> QAV
Gasolina de aviação>>> GAV
Óleo combustível
Gás Liquefeito de Petróleo>>>GLP
Querosene Iluminante
11. Vendas Pelas Distribuidoras dos Derivados de
Combustíveis
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Dados Volume em m³
2005 88.807.392
2006 90.672.794
2007 97.785.715
2008 105.972.513
2009 108.802.854
2010 117.951.824
13. Volume Movimentado
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Esse volume representa um crescimento da
ordem de 24,71% em cinco anos
14. Crescimento por Região em 5 anos
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Região Crescimento m³ Crescimento %
Centro Oeste 3.066.595 10,52
Norte 3.492.075 11,98
Sul 3.930.549 13,49
Nordeste 5.599.061 19,21
Sudeste 13.056.154 44,80
15. Crescimento na região NE
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Estado Crescimento m³ Crescimento %
Alagoas 212.803 3,80
Sergipe 246.046 4,39
Rio Grande do Norte 320.893 5,73
Piauí 330.254 5,90
Paraíba 349.499 6,24
Maranhão 735.644 13,14
Ceará 854.949 15,27
Pernambuco 1.009.955 18,04
Bahia 1.539.018 27,49
16. Como vamos atender essa demanda crescente
na nossa cadeia de distribuição?
Como acontece hoje ?
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18. Cadeia de distribuição
Deficiência na estrutura
de distribuição
Gera impactos na
Logística de distribuição
Aumentando de custo
e afetando a economia
do país
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19. Cadeia de distribuição
% frete preço
Bomba
Duto
ferroviário
Rodoviário Diferença
2,8%
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5,4% 2,6%
Origem Destino Distância Modal
Replan Paulínea 80 m Dutoviário
Paulínea S.J. do Rio Preto 419 Km Ferroviário
S.J. do Rio Preto Barretos 165 Km Ferroviário
Paulínea S.J. do Rio Preto 338 Km Rodoviário
20. Cadeia de distribuição
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Todo crescimento de volume irá para o modal
rodoviário. Estudos mostram uma necessidade
de 3.000 veículos a mais por ano.
Que encontrarão péssimas
Condições nas estradas brasileiras
Afetando a cadeia logística
de combustíveis tanto nas
transferências quanto nas entregas
21. Conclusões
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Gargalos na infra-estrutura de logística do País afetam de forma
significativa a Logística dos combustíveis Gasolina, Álcool e
Diesel, onerando os elos da cadeia de suprimento e afetando os preços
para o consumidor final;
Os principais gargalos de infra-estrutura identificados no sistema atual
foram a falta de capacidade das ferrovias em atender à demanda e as
péssimas condições das rodovias. A não concretização de novos traçados
ferroviários e extensões de linha já planejados, também gera ineficiências
no transporte;
22. Conclusões
morosidade nas decisões.
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Grande parte dos investimentos necessários nas ferrovias e
rodovias não serão justificados somente pelos volumes de
combustíveis, mas sim por cargas mais representativas como
minério e as do agronegócio. É importante, portanto, que diversos
setores da economia se mobilizem para que os investimentos
ocorram;
A burocracia, distorção já tão reconhecida e de enorme
abrangência no Brasil, também afeta a eficiência da logística de
combustíveis: seja na documentação de tráfego, nas licenças para
construção de novas bases, nos estudos de novos dutos, ela está
presente em diversos processos, causando atraso em atividades e